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Os efeitos de um programa de exercícios domiciliares em pacientes com Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH)Facchinetti, Lívia Dumont January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução e Objetivos: Os efeitos da prática de exercícios sobre a funcionalidade de indivíduos com Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH) são desconhecidos. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos de um Programa de Exercícios Domiciliares (PED) e a sua taxa de adesão em indivíduos com PET/MAH. Métodos: Vinte e três participantes com o diagnóstico de PET/MAH, marcha preservada e que não praticavam exercícios há pelo menos um mês foram submetidos ao PED de 20 semanas. Os desfechos primários incluíram os escores de força muscular, contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e comprimento muscular dos membros inferiores, dor lombar e nos membros inferiores, EDSS, Escala de Incapacidade do IPEC, Índice de Barthel e SF-36. A taxa de adesão e os eventos adversos também foram mensurados e caracterizados. Resultados: No momento da análise os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o teste Timed Up and Go (TUG) (<20s vs \226520s). O comprimento dos músculos isquiotibiais e plantiflexores, a CIVM dos membros inferiores e o componente \201CAspectos Sociais\201D da SF-36 apresentaram melhora significativa no grupo TUG <20s. Os indivíduos do grupo TUG \226520s melhoraram significativamente o componente \201CCapacidade Funcional\201D da SF-36. A taxa de adesão foi de 90% no total e os eventos adversos, como fadiga, dor muscular e caimbras foram de intensidade leve a moderada
Discussão: Foi observada uma boa adesão ao PED, além de melhora significativa da incapacidade e da qualidade de vida dos indivíduos com PET/MAH. É possível que o grupo TUG \226520s apresente um maior componente neurodegenerativo e, portanto, uma menor probabilidade de incremento da funcionalidade. Conclusões: O PED foi eficaz em melhorar algumas incapacidades e a qualidade de vida dos indivíduos com PET/MAH. Tais resultados reforçam a necessidade de estratégias alternativas ao modelo ambulatorial, que ampliem a participação destas pessoas a programas de reabilitação / Background and Purpose: The effect of exercises on functioning in Tropical Spastic
Paraparesis/HTLV-1 Associated Myelopathy (TSP/HAM) individuals is unknown. This study
aimed to investigate the effects of a home-based exercise program and its adherence in
TSP/HAM individuals.
Methods: Twenty-three TSP/HAM ambulators participants that did not practice any kind of
exercise for at least one month were submitted to a 20-week home-based exercise program.
Primary outcomes included lower limb muscular strength scores, maximum voluntary
isometric contraction (MVIC) and muscle length, low back and lower limb pain, EDSS, IPEC
Disability Scale, Barthel Index and SF-36. Adherence and adverse effects were also measured
and characterized.
Results: At analysis the participants were divided in two groups according to Timed Up and
Go Test (TUG) (<20s vs ≥20s). Muscle length of hamstrings and ankle flexors; hip flexors
and total score of lower limb MVIC and the social functioning domain in SF-36 improved
significantly in TUG <20s group. The individuals in the TUG ≥20s group improved
significantly the physical functioning domain in SF-36. The total adherence to the 20-week
home-based exercise program was 90%. There were mild to moderate adverse events, like
fatigue, muscle soreness and cramp.
Discussion: There was a very good adherence to the home-based exercise program, besides
improvements in disabilities and quality of life in TSP/HAM participants. It is possible that
TUG ≥20s group has a worse neurodegenerative component and then a lower probability to
functioning increments.
Conclusions: The home-based exercise program was effective in improving disabilities and
quality of life in individuals with TSP/HAM. Those results reinforce the need for alternative
strategies to face-to-face model that improve participation of these people to rehabilitation
programs.
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Avaliação do nível de esforço muscular durante diferentes estratégias de levantar-se de uma posição sentadaVanassi, Juliana Collares January 2012 (has links)
A análise do movimento de levantar-se exige o conhecimento de fatores que influenciam na sua realização, sendo que os fatores relacionados à estratégia são aqueles oriundos da execução do movimento. A cinemática básica do movimento de levantar-se indica que antes da retirada dos glúteos do assento o movimento do quadril é predominante ao movimento da coluna lombar, com uma proporção quadril – coluna lombar de 3:1. Considerando o resultado de um modelo matemático, o esforço gerado na coluna lombar foi maior quando a tarefa de levantar-se foi executada com a proporção considerada correta. Dessa forma, o objetivo geral desse estudo foi verificar a relação do nível de esforço avaliado a partir de uma resposta mecânica, estimada por um macromodelo biomecânico tridimensonal, entre o nível de esforço avaliado pela eletromiogrfia dos músculos iliocostal, longuíssimo e multífido da região lombar e a percepção subjetiva de esforço (escala de Borg), durante diferentes estratégias cinemáticas e musculares de realizar a tarefa de levantar-se. Para isso, 20 participantes do sexo feminino executaram a tarefa de levantar-se usando duas diferentes estratégias cinemáticas e duas diferentes estratégias musculares, enquanto que dados cinemáticos, eletromiográficos e de percepção subjetiva de esforço foram coletados. O coeficiente de Correlação de Person foi utilizado para avaliar a correlação entre os diferentes parâmetros de medida. Foi encontrada uma correlação alta e positiva entre a força muscular resultante e a ativação muscular para cada uma das diferentes estratégias cinemáticas e musculares, enquanto que houve uma discordância entre os achados de força muscular resultante e a percepção subjetiva de esforço. / The rising movement demands a basic knowledge of factors influencing its achievement, and the factors related to the strategy are those derived from the execution of the movement. The rising movement’s basic kinematics indicates that before removing the gluteus from the seat hip movement is predominant to lumbar column movement, with hip/lumbar column proportion of 3:1. Considering the results of a mathematical model, the effort generated in the lumbar column was higher when the rising task was executed with the proportion considered correct. Thus, general objective of this study was to verify the relationship of the effort level assessed from a mechanical response, estimated by a tridimensional biomechanical macromodel, between the effort level evaluated by electromyography of the muscles iliocostalis, longissimus and multifidus of the lumbar region and perceived exertion (Borg scale), during different kinematics and muscular strategies for achievement the rising task. Twenty female participants performed the rising task using two different kinematics strategies and two different muscular strategies, while kinematics, electromyographic and perceived exertion data were collected. Pearson correlation coefficient was used for assessing the correlation between different measuring parameters. A high and positive correlation between resultant muscle force and muscle activation was found for each of the different kinematic and muscular strategies, while there was a disagreement between the findings of resultant muscle force and perceived exertion.
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Forças propulsivas durante o movimento de palmateio : contribuições para a natação / Propulsive forces during sculling motion : contributions for swimmingGomes, Lara Elena January 2015 (has links)
Apesar da propulsão na natação não ser ainda completamente compreendida, as forças propulsivas efetivas podem ser verificadas, por exemplo, por meio do modelo de Sanders ou pelo teste de nado atado. Esse modelo vem sendo aplicado, embora sem ter sido avaliado de forma aprofundada. Assim, o objetivo geral do presente trabalho foi comparar as forças propulsivas efetivas calculadas com o modelo de Sanders e medidas ao longo de um teste de nado atado. Os objetivos específicos foram: revisar os efeitos das condições instáveis na propulsão na natação a partir de estudos que compararam as condições estáveis e instáveis; comparar a força propulsiva efetiva obtida usando duas áreas, a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão; e comparar a frequência de ciclos, a velocidade, a aceleração, o ângulo de ataque e a amplitude de movimento de ambas as mãos entre as condições atada e livre. Para cada objetivo, geral e específico, foi desenvolvido um estudo. Desse modo, o primeiro compreendeu a revisão sistemática, em que uma busca em bases de dados foi realizada, e somente aqueles que atingissem todos os critérios de elegibilidade foram incluídos. Seis trabalhos que compararam condições estáveis e instáveis usando experimentos físicos ou simulações numéricas foram selecionados. Estes verificaram os efeitos nas forças propulsivas de um ou mais fatores que caracterizam uma condição como instável. Logo, mais pesquisas são necessárias para entender o efeito de cada fator, assim como os efeitos da combinação dos fatores na propulsão. Para o segundo estudo, 13 nadadores executaram um teste de esforço máximo de 30 segundos realizando palmateio, enquanto atados à parede da piscina. A partir dos dados cinemáticos obtidos pela técnica de videogrametria, a força propulsiva efetiva foi estimada com o modelo de Sanders utilizando duas áreas de referência: a área projetada da mão e a área da superfície da palma da mão. A força estimada usando a área da superfície da palma da mão foi aproximadamente 21% maior do que a força estimada usando a área projetada. Considerando esse resultado, associado à literatura, recomenda-se usar a área da superfície da palma da mão no cálculo das forças. No terceiro estudo, a amostra e o teste foram os mesmos do anterior, porém a força propulsiva efetiva, além de ser calculada com o modelo de Sanders usando a área da superfície da palma da mão, também foi medida utilizando uma célula de carga ao longo do teste. Os resultados indicaram que o modelo de Sanders não é adequado para estimar as forças propulsivas, uma vez que a força medida foi 807,7% maior do que a força calculada. Para o último estudo, a amostra foi composta por oito nadadores que executaram o mesmo teste já descrito e um teste de esforço máximo de 25 metros realizando palmateio. Foi notado que há diferenças importantes na velocidade da mão e na amplitude de movimento da mão na direção lateral entre as condições atada e livre e que a condição atada intensifica as assimetrias cinemáticas. / Despite swimming propulsion is still not completely understood, the effective propulsive forces may be verified, for instance, through Sanders’ model or through tethered swimming. This model has been applied, although without being evaluated deeply. Thus the main purpose of the present work was to compare the effective propulsive force calculated with Sanders’ model with the effective propulsive force measured during tethered swimming. The other purposes were: to review the effects of unsteady conditions on swimming propulsion based on studies that have compared steady and unsteady conditions; to compare the effective propulsive force obtained using two areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand; and compare the cycle rate, speed, acceleration, attack angle and range of motion of both hands between tethered and free conditions. For each purpose was developed one study. Therefore, the first one was a systematic review, in which a multiple database search was performed, and only those studies that met all eligibility criteria were included. Six studies that compared steady and unsteady conditions using physical experiments or numerical simulations were selected. These works verified the effects of one or more factors that characterise a condition as unsteady on the propulsive forces. Thus much research is necessary to understand the effect of each individual factor, as well as the effects of the combination of factors on swimming propulsion. For the second study, 13 swimmers performed one all-out 30-second sculling motion trial while the participant was tethered. Based on the kinematic data obtained through videography technique, the effective propulsive force was estimated with Sanders’ model using two reference areas: the palmar surface area of the hand and the projected area of the hand. The estimated force with the palmar surface area of the hand was approximately 21% higher than that one estimated with the projected area. According to this result and based on the literature, it is recommended to use the palmar surface area of the hand when calculating the forces. In the third study, the sample and the test were the same of the previous study, but the effective propulsive force, besides being calculated with Sanders’ model using the palmar surface area of the hand, was measured with a load cell during the test. The results indicate that Sanders’ model is not suitable for estimating propulsive forces, because the measured force was 807.7% higher than the calculated force. For the last study, the sample consisted of eight swimmers, who performed the same test described previously and one all-out 25-meter sculling motion trial. Important differences were found in hand’s speed and range of motion in the lateral direction between tethered and free conditions and that the tethered condition intensifies kinematic asymmetries.
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Força muscular em adultos e idosos jovensLima, Tiago Rodrigues de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-12-20T03:13:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A força muscular é uma valência física necessária para realização das atividades diárias, sejam elas no âmbito do lazer, labor ou desempenho físico. Baixos níveis de força muscular estão associados a piores resultados clínicos, dependência física e doenças não-transmissíveis. Mensurar os níveis de força muscular dos indivíduos possui grande relevância no campo da saúde pública, pois além do baixo custo e facilidade da coleta das informações, os resultados auxiliam no diagnóstico precoce de agravos em saúde. O objetivo geral do estudo foi analisar a associação entre a força de preensão manual e fatores sociodemográficos e do estilo de vida em adultos e idosos jovens. Para identificar lacunas científicas do objeto de estudo, inicialmente foi realizada revisão sistemática nas bases de dados Pubmed, Ebsco, Scielo, Web of Science, Lilacs e Scopus. Em seguida, realizou-se um estudo analítico de base populacional com 852 participantes (25 a 65 anos) de Florianópolis, SC, Brasil. A força de preensão manual (FPM) foi avaliada por meio de dinamometria manual de maneira contínua e posteriormente distribuída em tercis, classificada como baixa força (primeiro tercil) e força adequada (segundo e terceiro tercil). As variáveis independentes analisadas foram sexo, idade, renda per capita, tabagismo, horas de sono/dia e atividade física. Utilizou-se regressão linear múltipla para identificação das variáveis preditoras da FPM e regressão logística binária para estimar as razões de chances e intervalos de confiança de 95%. Como resultado da revisão sistemática, se identificou que os adultos de idade mais avançada, sexo feminino e não praticantes de atividade física apresentaram menores níveis de força de preensão manual. A pesquisa de campo encontrou que as mulheres, indivíduos de maior faixa etária, e baixos níveis de atividade física no lazer foram os fatores associados a menores valores de força de preensão manual (p<0,05). Além disso, identificou-se que a diferença entre os valores de força de preensão manual de pessoas mais novas em comparação as mais velhas foi mais acentuada nos homens do que nas mulheres (p<0,05). Ainda, se verificou que em comparação aos investigados mais novos, aqueles com faixa etária igual ou superior aos 50 anos tiveram respectivamente 154% (OR: 2,54; IC: 1,13-5,66) e 260% (OR: 3,60; IC: 1,65-7,89) de chances a mais de apresentar baixos níveis de FPM. Esforços para aumentar níveis de força de preensão manual devem ser enfatizados nas mulheres, indivíduos de faixa etária elevada, e não praticantes de atividade física no lazer.<br> / Abstract : Muscle strength is a physical valence required for carrying out daily activities, whether in the leisure, work or physical performance. Low levels of muscle strength are associated with worse clinical outcomes, physical dependence and non-communicable diseases. To measure muscular strength levels of individuals has great relevance in the field of public health, since besides the low cost and ease of data collection, the results help to prevent health problems. The overall objective of the study was to analyze the association between handgrip strength and sociodemographic factors and lifestyle in young adults and the elderly. To identify gaps in scientific object of study was initially conducted systematic review in Pubmed, Ebsco, Scielo, Web of Science, Scopus, and Lilacs. The analytical population-based study was developed with 852 participants (25-65 years) from Florianópolis, SC, Brazil. The handgrip strength (HGS) was assessed by handgrip continuously and subsequently distributed into tertiles, classified as a low force (first tertile) and adequate strength (second and third tertile). The independent variables were gender, age, per capita income, smoking, sleep/day and physical activity in leisure, locomotion, work and domestic activities. It is used multiple linear regression to identify the predictors of HGS and binary logistic regression to estimate the odds ratios and 95% confidence intervals. As a result of the systematic review, it was found that the older adult, female and not physically active had lower handgrip strength levels. The survey of adults and young aged from Florianópolis / SC, found that women, older age individuals, increase the years of life in men and being inactive or insufficiently physically active during leisure time were the factors associated with lower handgrip values. It was found that compared to the investigated young, those aged greater than or equal to 50 had respectively 154% (OR: 2.54; CI: 1.13 to 5.66) and 260% (OR: 3.60 CI: 1.65 to 7.89) more likely to have low levels of FPM. Considering direct association with health diseases, efforts to increase grip strength levels should be emphasized in women, high age of individuals and not physically active.
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Análise do perfil clínico e funcional de pacientes críticos na unidade de terapia intensiva de um hospital público do Distrito Federal : estudo de coorte prospectivo / Analysis of the clinical and functional profile of critical patients in the intensive care unit of public hospital in the Federal District : prospective cohort studyMartins, Gabriela de Sousa 12 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo liberado: Resumo e Abstract. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-13T17:11:03Z
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Previous issue date: 2018-04-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / Objetivo: Observar associações e possíveis relações de causalidade entre medidas clinicas e funcionais de pacientes críticos durante a permanência na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Público de Distrito Federal. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo em uma UTI adulto. Para fins metodológicos o estudo foi divido em duas etapas: a primeira foi destinada a coleta de dados sociodemográficos e clínicos, e a segunda destinada a avaliação funcional por meio das escalas Functional Status Score for the Intensive Care Unit (FSS-ICU), ICU Mobility Scale (IMS) e a Medical Research Council Sum-Score (MRC-SS). As avaliações foram realizadas no despertar, na alta e sete dias após a alta da UTI. Foi realizada uma análise descritiva dos dados para categorização amostral. A análise estatística realizada foi dividida em dois momentos, o primeiro para a comparação das variáveis avaliadas por grupos de pacientes com e sem fraqueza muscular e entre os tempos (despertar, alta e 7 dias após alta) avaliados, além da associação entre as escalas e entre os testes com dados clínicos até o despertar. O segundo momento foi realizado uma descrição da variação da média diária (VMD) e uma proposta de equação de predição dessas medidas nos diferentes perfis clínicos. Resultados: A amostra foi composta por 54 indivíduos, que foram acompanhados no despertar da UTI, desses 48 sobreviveram e receberam alta da UTI e 30 retornaram reavaliação 7 dias após a alta da UTI. A fraqueza muscular foi observada em 32 pacientes. Observamos diferença significativas (p≤0.05) para o FSS-ICU, IMS de pacientes com e sem fraqueza muscular e nas comparações entre admissão vs. alta da UTI e vs. 7 dias após alta da UTI. Identificamos que o FSS-ICU possui uma associação positiva com as medidas de IMS e MRC-SS no despertar e na alta e uma associação negativa com o tempo de uso de sedativo e ventilação mecânica (VM) no despertar A VMD apontou que os pacientes mais críticos foram os que apresentaram maior potencial de crescimento diário nas avaliações do FSS-ICU, IMS e MRC. Foram estabelecidas três equações de predição para estimar a variação do FSS-ICU, IMS e MRC-SS em diferentes condições, após o despertar. Conclusão: A diminuição da capacidade funcional durante a permanência na UTI é comum e tende a aumentar progressivamente até a alta, porém a melhora completa desses parâmetros ainda não é estabelecida uma semana após a alta da UTI. As escalas demonstraram associação entre si e no despertar com o uso de sedativo e VM. Além disso, os pacientes mais graves, apresentam maior potencial aumento diário nas escalas. As equações de predição podem ser de utilidade clínica, pois fornecem parâmetros estimadas em diferentes condições clínicas. / Objective: To observe associations and possible causal relationships between clinical and functional measures of critical patients during the stay in the Intensive Care Unit of a Public Hospital of the Federal District. Methods: This is a prospective cohort study in an adult ICU. For methodological purposes, the study was it divided into two stages: the first one aimed at collecting sociodemographic and clinical data. The second was realized the functional evaluation through the Functional Status Score for the Intensive Care Unit (ICS), the ICU Mobility Scale (IMS) and the Medical Research Council Sum-Score (MRC-SS). The evaluations were it performed on awakening, on discharge and seven days after discharge from the ICU. A descriptive analysis of the data for sample categorization it was realized. The statistical analysis was divided in two moments, the first to compare the variables evaluated by groups of patients with and without muscle weakness and between the times (awakening, discharge and 7 days after discharge) evaluated, and the association between the tests and between the clinical data tests of the awakening, it was realized. The second moment it was made a description of the variation of the mean daily variation (VMD) of the tests and a proposal of a prediction equation of these measurements in the different clinical profiles. Results: The sample consisted of 54 individuals, who were followed up on ICU awakening, of whom 48 survived and were discharged from the ICU and 30 returned for reassessment 7 days after discharge from the ICU. Muscle weakness was observed in 32 patients. The muscle weakness it was observed in 32 patients. A significant difference (p≤0.05) for the FSS-ICU, IMS of patients with and without muscle weakness and in the comparisons between wakening vs. discharge from the ICU and 7 days after discharge from the ICU. We identified that the FSS-ICU has a positive association with the IMS and MRC-SS measurements on awakening and discharge and a negative association with the time of sedative and mechanical ventilation (MV) use in the awakening. The VMD showed that the most critical patients presented greater daily growth potential in the tests of FSS-ICU, IMS and MRC-SS. In addition, three prediction equations were established to estimate the variation of FSS-ICU, IMS and MRC-SS under different clinical conditions after awakening of ICU. Conclusion: The decrease in functional capacity during ICU stay is common and tends to progressively increase until discharge, however the complete improvement of these parameters is not yet established one week after discharge from the ICU. The tests demonstrated association between themselves and in the awakening are associated with the use of sedative and MV. In addition, the more severe patients present greater potential daily increase in the tests.The prediction equations may be of clinical utility, since they provide parameters estimated in different clinical conditions.
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Efeitos da Kinesio Taping na função muscular de mulheres com dor lombar crônica inespecífica : ensaio clínico com aleatorização do tratamentoSouza Júnior, José Roberto de 11 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-16T19:03:38Z
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Previous issue date: 2018-04-25 / Introdução: Dor lombar crônica inespecífica é definida como uma dor na região lombar com duração maior que 12 semanas, que não está relacionada a patologias específicas. Diversos recursos têm sido utilizados para tratar os diferentes aspectos destes pacientes, entre estes as bandagens terapêuticas como a Kinesio Taping (KT). Alguns estudos verificaram resultados positivos da KT em aspectos como dor, incapacidade e mobilidade, todavia há pouca evidência sobre a influência desta nos aspectos musculares. Objetivo: avaliar os efeitos imediatos da Kinesio Taping sobre a função muscular dos eretores da espinha de mulheres com dor lombar crônica inespecífica que apresentam ou não um aspecto psicológico (medos e/ou crenças relacionadas à atividade física). Métodos: Ensaio clínico, com randomização do tratamento, aberto, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de Goiás com parecer de número 1.620.688 e registrado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - RBR5xh3ch. Foi utilizado um dinamômetro isocinético e um eletromiógrafo de superfície para avaliar a função muscular dos eretores da espinha. A Kinesio Taping foi aplicada em “I” para facilitação dos eretores da espinha seguindo as recomendações do método. Os dados foram analisados no SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 23.0 considerando-se p<0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenças significantes na força, fadiga e atividade muscular ao se comparar as avaliações realizadas sem e com a bandagem (p>0,05) nas mulheres com dor lombar que não apresentaram medos e/ou crenças relacionadas à atividade física. Observaram-se diferenças significantes na força muscular ao se comparar as avaliações realizadas sem e com a bandagem (p<0,05) nas mulheres com dor lombar que apresentaram medos e/ou crenças relacionadas à atividade física. Conclusão: Conclui-se que a KT não apresenta efeitos imediatos sobre a função muscular dos eretores da espinha de mulheres com dor lombar crônica inespecífica quando não há medos e/ou crenças relacionadas, entretanto a KT apresenta efeitos positivos sobre a força muscular quando estes estão presentes. Sugere-se que tais melhoras ocorram por efeito placebo visto que não há mudanças na atividade muscular. / Introduction: Nonspecific chronic low back pain is defined as a pain in the lumbar region lasting more than 12 weeks, which is not related to specific pathologies. Several resources have been used to treat the different aspects of these patients, among them the therapeutic taping like Kinesio Taping (KT). Some studies have verified positive results of KT in aspects such as pain, disability and mobility, however there is little evidence about its influence on muscular aspects. Objective: To evaluate the immediate effects of Kinesio Taping on the muscular function of erector spinae of women with nonspecific chronic low back pain who present or not a psychological aspect (fear and/or beliefs related to physical activity). Methods: Clinical trial, with treatment randomization, open, approved by the research ethics committee of the Universidade Federal de Goiás with the number 1,620,688 and registered in the Brazilian Registry of Clinical Trials - RBR-5xh3ch. An isokinetic dynamometer and a surface electromyography were used to evaluate the muscle function of erector spinae. The Kinesio Taping was applied in "I" for the facilitation of erector spinae following the recommendations of the method. The data were analyzed in the SPSS (Statistical Package for Social Sciences) version 23.0 considering p<0,05. Results: No significant differences were found in strength, fatigue and muscle activity when comparing the evaluations performed without and with the taping (p>0,05) in women with low back pain who do not present fear and/or beliefs related to physical activity. Significant differences in muscle strength was observed when comparing the evaluations performed without and with the taping (p<0,05) in women with low back pain who present fear and/or beliefs related to physical activity. Conclusion: It is concluded that KT does not present immediate effects on muscle function of erector spinae of women with nonspecific chronic low back pain who do not present fears and/or beliefs related, however KT has effects positive on muscle strength when these are present. It is suggested that such improvements occur by the placebo effect since there are no changes in muscle activity.
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O efeito do treinamento e destreinamento na força muscular de meninos pré-púberesFontoura, Andrea Silveira da January 2001 (has links)
A treinabilidade de força em crianças tem sido bastante explorada, mas ainda existem alguns questionamentos: O quanto a força decresce quando a criança interrompe o treinamento? O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da força muscular dinâmica isotônica (1-RM), pico de torque isocinético e pico de torque isométrico, na extensão de joelho (EJ) e na flexão de cotovelo (FC) de meninos durante 24 semanas, sendo 12 semanas de treinamento e 12 de destreinamento de força. Um grupo experimental (EX) de 7 meninos (9,4±1,6 anos) pré-púberes treinou de forma dinâmica, três vezes por semana, durante 12 semanas, com intensidade entre 60 e 85% do teste de 1-RM, obtendo um aumento de 78% e 67% na força de 1-RM da EJ e da FC respectivamente. No grupo controle (CO) participaram 7 meninos pré-púberes, pareados ao EX pela idade (9,7±1,7 anos). Eles não alteraram significativamente a força nas primeiras 12 semanas, mas, ao final das 24 semanas, aumentaram a força de 1-RM em 41% e 53% na EJ e FC, respectivamente. Após 12 semanas de destreinamento, a força absoluta de 1-RM da EJ e da FC do grupo EX apresentou uma queda estatisticamente não significativa de 33% e 21%, respectivamente. Quando corrigida pelo peso corporal e massa corporal magra (MCM), a força do grupo EX de 1-RM da EJ diminuiu 41% e 36% (p<0,05) respectivamente. Na FC, a força não apresentou redução significativa Os grupos EX e CO, não apresentaram alterações estatisticamente significativas (p>0,05) durantes as 24 semanas de estudo nos picos de torque isocinético e isométrico, os resultados foram os seguintes: no grupo EX a força isocinética de EJ em 60° e 90° foram 66,0±25,7 Nm para 79,8±26,1 Nm e 62,0±29,2 para 76,8±30,6 Nm respectivamente; e na FC em 60° e 90°, 16,0±8,9 para 13,3±8,2 Nm e 16,1±10,5 para 15,7±6,2 Nm respectivamente. Na força isométrica do grupo EX na EJ em 60° e 45° os resultados foram os seguintes: 96,9±35,6 para 108,3±61,9 Nm e 87,0±41,7 para 96,3±60,3 Nm respectivamente. Na FC em 60° e 90° de 20,3±7,1 para 22,5±8,2 Nm e de 21,7±6,7 para 21,5±9,1 Nm respectivamente. O grupo CO apresentou os seguintes resultados na força isocinética de EJ nos ângulos de 60° e 90°, de 55,1±14,4 para 76,6±15,4 Nm e 56,4±10,2 para 73,1±13,3 respectivamente. Na FC, de 13,1±3,9 para 13,9±3,6 Nm e 11,4±4,4 para 10,9±4,1 Nm em 60° e 90° respectivamente. Na força isométrica de EJ em 60° e 45° os resultados foram: 89,4±13,2 para 101,9±17,4 Nm e 73,7±10,5 para 84,1±10,8 respectivamente; e na FC em 60° e 90° foram de 16,1±4,8 para 17,7±4,7 e de 17,1±3,1 para 20,7±4,5 Nm respectivamente. Os resultados deste estudo mostram que, após 12 semanas de destreinamento, a queda de força de 1-RM, foi significativa quando expressada em valores corrigidos pelo peso corporal e MCM, apenas nos membrosinferiores. O processo de crescimento e maturação pode contribuir para tornar menos evidente a redução da força durante o destreinamento.
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Desenvolvimento de dispositivo para avaliação de força em pacientes não cooperativosLopes, Jeferson Andris Lima 09 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Gama, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-08T19:09:29Z
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Previous issue date: 2018-01-04 / Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal ( FAP-DF ). / Introdução: Pacientes críticos internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) apresentam perda de força muscular logo após a intubação com ventilação mecânica e boa parte, até 50%, pode ser diagnosticado com Fraqueza Adquirida em Unidade de Tratamento Intensivo (FA-UTI). Esse diagnóstico é tradicionalmente realizado testando-se manualmente a força e analisando subjetivamente com a escala da Medical Research Council (MRC). Essa mensuração de força exige a colaboração do paciente, de forma que diagnósticos de debilidade muscular em pacientes não colaborativos é um desafio. Uma solução é provocar a contração com Estímulo Elétrico Neuromuscular (EENM) e avaliar a resposta com um dinamômetro fixo. Metodologia: Para permitir avaliação de força em pacientes não colaborativos projetou-se um aparelho portátil com massa inferior a 8 quilogramas para ser posicionado em um leito e ajustável ao tamanho da perna do paciente, garantindo um posicionamento do joelho em 60o para teste de força muscular dos músculos extensores de joelho. Foi elaborada também um dispositivo eletrônico que permite avaliar a força em tempo real e armazenar o pico de força. O dispositivo foi testado através da análise do músculo reto femoral em dois grupos de pacientes, G1 apenas com procedimentos padrões de fisioterapia e G2 com os procedimentos padrões e EENM, no dia da admissão na UTI, no dia 3, 7 e 14. Os testes com pacientes foram realizados por equipe de fisioterapeutas na UTI trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa - FEPECS/SES-DF sobre o número de parecer 417.180. Resultados: O dinamômetro isométrico desenvolvido foi capaz de medir e acompanhar a força do quadríceps, os dados não apresentaram distribuição normal pelo teste de Shapiro-Wilk e a análise estatística foi realizada com o teste não paramétrico Kruskal-Wallis, indicando que o tratamento com EENM foi mais efetivo que o tratamento sem EENM (p < 0.014). Conclusão: O dispositivo construído apresentou-se como uma forma de medir a força em pacientes não cooperativos, permitindo avaliar a variação de força nos pacientes conforme o tempo de internação e o protocolo de tratamento utilizado. / Introduction: Intensive Care Units (ICUs) experiences loss of muscle strength shortly after an intubation with mechanical ventilation, and a good part, up to 50%, can be diagnosed as Acquired Weakness in Intensive Care Units (AWICU). This diagnosis is traditionally carried out testing manually the strength and subjectively analised with the Medical Research Council scale (MRC). This strength measurement requires patient collaboration, so that diagnoses of muscle weakness in non-collaborative patients can be considered a challenge. One solution is to cause a contraction with Neuromuscular Electrical Stimulus (NMES) and evaluate the response with a fixed dynamometer. Methodology: In order to allow assessment of strength in non-collaborative patients a portable device with mass of less than 8 kilograms was designed to be positioned in a bed and to be adjustable to the size of the patient’s leg, guaranteeing a positioning of the knee at 60o for muscle strength testing of knee extensor muscles. An electronic device was also developed to evaluate in real-time the force and stores the force peak. The device was tested by the analisis of rectus femoris in two groups of patients, G1 with only traditional physiotherapy and G2 with the traditional procedures and NMES, in the day of admission at ICU, on day 3, 7 and 14. The tests with patients was performed by the team of physiotherapists in the ICU trauma of the Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Approved by the Research Ethics Committee - FEPECS / SES-DF on opinion number 417,180. Results: The developed isometric dynamometer was able to measure and monitor the strength of the quadriceps, the data had not normal distribution by the Shapiro-Wilk test and the statistical analysis was performed with the Kruskal-Wallis non-parametric test, indicating that the NMES treatment was more effective than non-NMES treatment (p < 0.014). Conclusion: The developed device presented as a way of force acessment in non-cooperative patients, allowing the evaluation of a force variation in the patients according to the time of hospital stay and the implemented treatment protocol.
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Efeitos do treinamento com Kettlebell no desempenho funcional, estabilidade postural e força isocinética de membros inferiores em indivíduos com doença de ParkinsonMarcelino, Camila Wells Damato 16 October 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-02-27T20:10:29Z
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Previous issue date: 2018-03-12 / A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por distúrbios motores relacionados à diminuição da funcionalidade e independência, sendo a estabilidade postural (EP), a força e a potência muscular componentes influenciadores destes e da execução de atividades da vida diária. As características físicas do kettlebell permitem movimentos com transferências para muitas destas atividades, incluindo componentes de estabilização e força. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de 15 semanas de treinamento com kettlebell no desempenho funcional, força de membros inferiores e EP em indivíduos com DP. Vinte e seis indivíduos com DP foram divididos em Grupo Treinamento (GT, n = 17, 64,94 ± 9,29 anos), direcionado ao treinamento com kettlebell contendo os seguintes exercícios: Bottom-Up, fases inicias do Turkish Get Up, Farmer Walk, Goblet Squat, Dead Lift e Swing; e Grupo Atividades Não Periodizadas (GANP, n = 9, 68,69 ± 7,84 anos), direcionado ao programa de atividades físicas não periodizadas envolvendo exercícios de musculação e alongamentos. Antes e após a intervenção foram avaliadas variáveis de desempenho funcional, utilizando-se os testes Timed Up and Go (TUG), Teste de sentar e levantar (SL), Teste de Flexão de Cotovelo (FCot) e Teste de caminhada de 6 minutos; avaliação de força de membros inferiores por meio do pico de torque (PT) e pico de torque relativo ao peso corporal (PT/BW); avaliação do equilíbrio dinâmico por meio da Escala de equilíbrio de Berg (EEB); e avaliação da EP utilizando-se o deslocamento do centro de pressão (COP). Para tratamento estatístico foi utilizado o teste de ANOVA fatorial 2 [Tempo (pré e pós)] X 2 [GT e GANP)] ou ANOVA de Friedman para dados não paramétricos, e o valor de significância adotado foi p ≤ 0,05. Foram verificadas diferenças significativas para o GT no TUG (p = 0,000), SL (p = 0,000) e FCot (p = 0,000), demonstrando melhora do desempenho funcional. Já no GANP foi verificado decréscimo do desempenho funcional no SL (p = 0,004) e no FCot (p = 0,005). Entre os grupos houve diferença significativa no TUG (p = 0,035), SL (p = 0,000), FCot (p = 0,000) e EEB (p = 0,013). Quanto a força foi verificado aumento com diferença significativa para o GT no PT/BW de flexão da perna direita (p = 0,000) e esquerda (p = 0,034). Na avaliação de EP foram verificadas diferenças significativas no GANP para os deslocamentos médio lateral (p = 0,000) e ântero posterior (p = 0,025) do COP em posição de base aberta e olhos abertos, e entre os grupos no deslocamento médio lateral (p = 0,011) na mesma posição, demonstrando decréscimo da EP no GANP e manutenção da EP no GT. Os resultados demonstram que o treinamento com kettlebell com duração de 15 semanas é eficiente na melhora do desempenho funcional, aumento da força muscular e manutenção da EP em indivíduos com DP. / Parkinson's disease (PD) is characterized by motor disorders related to decreased functionality and independence, with postural stability (PS), strength and muscle power components influencing these as well as the performance of daily life activities. The physical characteristics of the kettlebell allow the execution of movement patterns with transfers to many activities, including stabilization and force components. This study aims to verify the effects in 15 weeks of kettlebell training under functional performance, lower limb strength and PS in individuals with PD. Twenty-six individuals with PD were divided into Training Group (TG, n = 17, 64.94 ± 9.29 years), directed to training with kettlebell containing the following exercises: Bottom-Up, first stages of Turkish Get Up, Farmer Walk, Goblet Squat, Dead Lift and Swing; and Non-Periodic Activities Group (NPAG, n = 9, 68.69 ± 7.84 years), directed to the program of non-periodized physical activities involving bodybuilding and stretching exercises. The data collection from variables of functional performance was done before and after the intervention, using the Timed Up and Go (TUG), Sit and Lift (SL), Elbow Flexion (EFlex) and 6-minute walk tests; assessment of lower limb strength by means of peak torque (PT) and peak torque relative to body weight (PT / BW); evaluation of the dynamic balance through the Berg Balance Scale (BBS); and evaluation of PS using pressure center displacement (COP). For statistical treatment, the factorial ANOVA test [Time (pre and post)] X 2 [Groups (TG and NPAG)] or Friedman's ANOVA for non-parametric data was used, and the significance level adopted was p ≤ 0.05. Significant differences were found for TG in the TUG (p = 0.000), SL (p = 0.000) and EFlex (p = 0.000), demonstrating an improvement in functional performance. On other hand, in the NPAG, functional performance decreased on the SL (p = 0.004) and Eflex (p = 0.005). Among the groups, there was a significant difference in TUG (p = 0.035), SL (p = 0.000), Eflex (p = 0.000) and BBS (p = 0.013). For the strength variables, significant differences were observed for the TG between the pre and post moments of PT in right leg flexion (p = 0.000) and left leg flexion (p = 0.034). In the evaluation of PS, differences were observed in the NPAG for the lateral displacement (p = 0.000) and anteroposterior displacement (p = 0.025) of the COP in open base and eyes open position and between groups in lateral displacement (p= 0.011) in the same position, showing a decline of the PS in the NPAG and maintenance of the PS in the TG. The results demonstrate that 15 weeks of kettlebell training is efficient in improving functional performance, increasing muscle strength and maintaining PS in individuals with PD.
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Efeitos do treinamento resistido em circuito e da terapia manual osteopática na capacidade cardiorrespiratória, desempenho muscular e fluxo sanguíneo de pacientes com insuficiência cardíacaThomaz, Sergio Ricardo 08 November 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências e Tecnologias e Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-05T18:25:57Z
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Por favor corrija o campo orientador.
Atenciosamente on 2018-03-08T20:26:19Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-09T13:14:22Z
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Previous issue date: 2018-03-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) geralmente apresentam baixa qualidade baixa de vida e depressão com limitação na capacidade cardiorespiratória devido a uma redução do fluxo sanguíneo. Os efeitos do Treinamento Resistido em Circuito (TRC) na qualidade de vida e depressão destes pacientes tem sido pouco estudado. A Terapia Manual Osteopática (TMO) tem demonstrado resultados positivos no fluxo sanguíneo em indivíduos. No entanto, seus efeitos em pacientes com IC não foram examinados. Objetivo: Estudo 1 – avaliar o comportamento agudo da função vascular em artérias periféricas frente a TMO em pacientes com IC e Estudo 2 – verificar o efeito do TRC associado ou não a TMO na capacidade cardiorrespiratória, desempenho muscular, qualidade de vida e depressão em pacientes com IC. Métodos: Dois ensaios clínicos controlados sendo: Estudo 1 – transversal randomizado com 22 pacientes divididos em grupo intervenção e controle. O Índice de Resistência (IR) das artérias femoral, braquial e carótida, a frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial (PA) foram mensuradas pré e pós uma sessão de TMO ou após repouso (controle). Estudo 2 – longitudinal prospectivo quasi-experimental com 36 pacientes atribuídos aleatoriamente a TRC (8 exercícios; dois circuitos; 3x/semana por 12 semanas) ou TRC+TMO (TRC e 6 técnicas de TMO; 1x/semana) e 17 ao grupo com tratamento convencional constituído por conveniência. Teste cardiopulmonar (VO2peak (ml/kg/min) VO2/HRpeak), de força muscular (1-RM), Questionários de Qualidade de Vida e de Depressão foram aplicados antes e após a intervenção. Resultados: Estudo 1 – 22 pacientes com IC (11 grupo intervenção e 11 no controle; 50% masculino, idade ±53 anos, intervalo de 32 a 69 anos; fração de ejeção<50%) completaram o estudo. Não encontramos diferenças intra ou intergrupos no IR da carótida (Int:-0.07% vs Controle:11.8%), braquial (Int:0.17% vs Controle:-2.9%), ou artérias femorais (Int:1.65% vs Controle:-0.97%) e nenhuma diferença em FC ou BP (Int:0.6% vs Controle:-3%) (P> 0.05). Estudo 2 – 45 pacientes (14 em cada grupo TRC e 17 no grupo convencional; 61% do masculino, ±54,8 anos, fração de ejeção <50%) completaram o estudo apresentando melhorias significativas (p<0,05) no VO2peak; força muscular (+29% vs +10% e +17,8% vs +16,3%, respectivamente); nos escores de qualidade de vida e Depressão nos grupos TRC e TRC+TMO, sem diferença significativa entre estes grupos. O grupo tratamento convencional não apresentou diferenças significativas nas variáveis avaliadas (p>0,05). Observou-se uma correlação moderada entre a gravidade da IC e a variação percentual de VO2peak (r = 0,5; p <0,02). Conclusão: Estudo 1 – uma sessão de TMO não modificou significativamente o IR, FC ou PA de pacientes com IC. Estudo 2 – O programa TRC melhorou o desempenho cardiorrespiratório e muscular, qualidade de vida e depressão sem benefício adicional de TMO em pacientes com IC. O programa de reabilitação com tratamento convencional não resultou em melhorias significativas nas variáveis avaliadas. / Introduction: Patients with heart failure (HF) generally present low quality of life and depression with a limitation in cardiorespiratory capacity due to a reduction in blood flow. The effects of Resistance Circuit Training (CRT) on the quality of life and depression of these patients have been poorly studied. Osteopathic Manual Therapy (OMT) has been shown to have positive blood flow in individuals. However, its effects on patients with HF were not examined. Objective: Study 1 – to evaluate the acute behavior of vascular function in peripheral arteries against OMT in patients with HF and Study 2 – to verify the effect of a CRT associated or not to OMT sessions on cardiorespiratory capacity, muscular performance, quality of life and depression in patients with HF. Methods: Two controlled clinical trials being: Study 1 – randomized cross-sectional study with 22 patients divided into intervention and control groups. The resistance index (RI) of the femoral, brachial and carotid arteries, heart rate (HR) and blood pressure (BP) were measured before and after a single OMT session or after resting (control). Study 2 – prospective, quasi-experimental longitudinal study with 36 patients randomly assigned to CRT (8 exercises, 2 circuits, 3x/week for 12 weeks) or CRT + OMT (CRT and 6 OMT techniques, 1x/week) and 17 to the group with conventional treatment constituted by convenience. Cardiopulmonary test (VO2peak (ml/kg/min) VO2/HRpeak), muscle strength (1-RM), Quality of Life and Depression Questionnaires were applied before and after the intervention. Results: Study 1 – 22 patients with HF (11 intervention, 11 control; 50% male, age ± 53 years, range from 32 to 69 years, ejection fraction <50%) completed the study. We did not find intra or intergroup differences in the carotid artery (Int: -0.07% vs Control: 11.8%), brachial (Int: 0.17% vs Control: -2.9%), or femoral arteries (Int: 1.65% vs Control: -0.97%) and no difference in HR or BP (Int: 0.6% vs Control: -3%) (P> 0.05). Study 2 – 45 patients (14 in each CRT group and 17 in the conventional group, 61% of the male, ± 54.8 years, ejection fraction <50%) completed the study with significant improvements (p <0.05) in VO2peak; muscle strength (+29% vs +10% and +17.8% vs +16.3%, respectively); in quality of life scores and Depression in the CRT and CRT+OMT groups, with no significant difference between these groups. The conventional treatment group did not present significant differences in the variables evaluated (p> 0.05). A moderate correlation was observed between the severity of HF and the percentage variation of VO2peak (R = 0.5; p <0.02). Conclusion: Study 1 – a OMT session did not significantly modify the RI, HR or PA of patients with HF. Study 2 – The CRT program improved cardiorespiratory and muscular performance, quality of life and depression without additional benefit of OMT in patients with HF. The conventional treatment rehabilitation program did not result in significant improvements in the variables evaluated.
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