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Por uma justificação constitucional do direito de autor: da hermenêutica aos direitos fundamentaisEsteves, Maurício Brum 09 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-09 / Nenhuma / A partir do eixo temático central, direito de autor, a presente pesquisa propõe uma incursão ético-filosófica em sua tradição epistemológica, e o desvelar da crise de suas razões tradicionais, com vistas a averiguar em que medida a perspectiva hermenêutico-filosófica possuí condições epistemológicas que sirvam de elemento estruturante para a construção de uma justificação constitucional ao direito de autor, afeta à promoção dos direitos fundamentais sociais, à cultura e à educação. Calcada na base metodológica hermenêutica advinda com virada linguística (linguistic turn), além de modo de abordagem teórico diálogo, as técnicas de pesquisa utilizadas são, essencialmente, revisão bibliográfica, inclusive em direito estrangeiro, pesquisa legislativa, e, subsidiariamente, coleta de jurisprudência e análise de conteúdo de argumentos jurisprudenciais. Ao final, conclui-se que as razões (teorias) tradicionais da propriedade intelectual revelam-se insuficientes para justificar a existência do direito de autor, e que o hiato de uma genuína justificação acaba por alimentar a sensação de crise e descompasso advindas com a Sociedade Informacional, notadamente a Internet e sua nova arquitetura comunicacional. Além disso, que a hermenêutica filosófica, de fato, desvela elementos essenciais que permitem a tessitura de argumento crítico à tradição epistemológica do direito de autor, assim como a pavimentação do trajeto rumo à almejada justificação constitucional, a fim de reposicionar o direito de autor como promotor dos direitos fundamentais sociais, à cultura e à educação; para além da função estéril que tem desempenhado na (e para a) sociedade contemporânea. / From the central thematic axis, copyright, it is proposed an ethic-philosophical incursion in its epistemological tradition, and the unveiling of the crisis of its traditional reasons, with a view to ascertain to what extent the hermeneutic-philosophical perspective possesses epistemological conditions to serve as the structuring element for the construction of a constitutional justification for copyright, affected to the promotion of fundamental social rights, mainly culture and education. Based on the hermeneutical methodological bases that comes with the linguistic turn, in addition to a dialogical theoretical approach, the research techniques used are essentially bibliographical review, including foreign law, legislative research, and, also, collection of jurisprudence and analysis of jurisprudential arguments. In the end, it is concluded that the traditional reasons (theories) of intellectual property are insufficient to justify the existence of copyright, and that the gap of a genuine justification ends up feeding the sense of crisis and mismatch within the Information Society, notably the Internet and its new communication architecture. Furthermore, philosophical hermeneutics, in fact, reveals essential elements that allow a critical argument to the epistemological tradition of copyright, as well as the paving of the path towards the desired constitutional justification, in order to reposition copyright as the promoter of fundamental social rights, mainly culture and education; beyond the sterile role it has played in (and for) contemporary society.
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Além do feudo e do burgo: a enfiteuse como instituto mutante, suas possibilidades e limitesFONSECA, Paulo Henriques da 14 April 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-01-16T19:08:21Z
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Previous issue date: 2016-04-14 / Capes / A propriedade da terra e outros jura in re aliena é fato econômico, social e político de complexa tradução para o Direito. A enfiteuse é a modalidade de mais abrangentes poderes de propriedade. O acesso à propriedade e a sua função social a tornam central na efetivação dos direitos humanos, o uso produtivo. A enfiteuse realiza esse fim da propriedade, ela vai além dos modelos feudal e burguês de possuir o solo. A mutação é característica da enfiteuse, instituto de direitos reais milenar de origem grega (“im-plantar, plantar em”) resiste ou é reintroduzida em países como Espanha, França e Holanda. A enfiteuse cinde a propriedade em dois domínios, útil e direto, afetando o caráter exclusivo da propriedade liberal. Tem elementos constitutivos afinados à funcionalização da propriedade, as emponemata (melhoria e aproveitamento) da terra e a longa duração ou perpetuidade que lhe dão forte aspecto social, existencial e econômico. O “domínio eminente” do Estado (Obereigentum) sobre o território dá à enfiteuse uma categoria política e constitucional. Considerando sua característica de mutação e adaptabilidade da enfiteuse ao rural e urbano, ao privado e estatal, ao público e semipúblico, entre propriedade e território, se põe a questão de sua extinção ser conveniente ou não e o modo de proceder. O histórico de caos regulatório da propriedade no Brasil será trabalhada pela análise sistêmica, histórica e circular do direito. A perspectiva de sistêmica de Luhmann permite descrevê-la em termos não tautológicos mas histórico-evolutivo. Teorias de R. Koselleck, H. Berman, T. Merrill, Anna di Robilant, B. Akkermans e R. Aronne e outros em direitos fundamentais de propriedade, moradia, e gestão territorial, ajudarão a entender o aspecto transitivo e mutante do artigo 49 dos ADCT, dos Códigos de 2002 e 1916, e propor eixos de discussão do problema enfitêutico no Brasil. / Land ownership and others jura in re aliena are economic, social and political fact of complex translation into law. The long leasehold (emphyteusis) is the jura in re aliena broader ownership powers. The access to the property and its social function make it central to the realization of human rights, its productive use. The long lease accomplishes that target of the property, it goes beyond the feudal and bourgeois models of owning the land. The mutation is characteristic of the long lease (emphyteusis), ancient institute of Greek origin ("im-planting, planting in") it resists or is reintroduced in countries as Spain, France and Netherland. The emphyteusis splits the property in duplex dominium, utile and directum, affecting the exclusive ownership of Blackstonian concept of property. It has central components to the functionalization of property, emponemata (improvement and use) of land and long perpetuity or that give it a strong social, existential ans economic. By "eminent domain" of the State (Obereigentum) over the territory, give to emphyteusis political and constitutional category. Considering this central feature of change and adaptability of the emphyteusis rural and urban, private and state, the public and semi-public, between property and territory there is a question of its extinction be convenient or not and how to proceed. The regulatory chaos history of property in Brazil it will be worked out by the systemic, historical analysis and circular of the right. Luhmann's systemic perspective allows describe it in terms not tautological but historical evolution. Theories of R. Koselleck, H. Berman, T. Merrill, Anna di Robilant, B. Akkermans e R. Aronne and others auctors in fundamental rights involved in housing, work and land management leads to retake the transitive aspect and changing Article 49 of ADCT, the 2002 and 1916 codes by calling the Constitution, its telos normative discussion to propose axes of the problem of emphyteusis in Brazil.
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Os direitos fundamentais sociais e o controle judicial das políticas públicas / The fundamental social rights and the jurisdictional control of public policiesAlonso, Ricardo Pinha 25 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-25 / The following paper aims at the study of Fundamental Rights, especially of a social
nature which ensure availability to health, education, housing and food. The study of
these constitutionally consecrated rights focuses on the identification of the rights
that can be immediately demanded from the Public Power, even if by means of
judicial intervention and without legislative intermediation. It is recognized, moreover,
that the full and immediate efficacy of fundamental social rights stems from the
normative configuration of each of the rights secured by the Constitution itself, which
permits the conclusion that some rights, although provided in the Constitution,
demand political decision-making to complete the normative framework, necessary to
the enforcement of these rights, even if they are not mere future commitments. On
the other hand, the study analyzes the feasibility of jurisdictional control over public
policies, either in the event of omission from the legislator or another governing body
in charge, or in the event of inadequacy or delay in execution of public policies, which
already shows the political decision, or, lastly, in the event of insufficiency of public
policies carried out by the Public Power, always observing the limits of jurisdictional
intervention, when admitted / O presente trabalho volta-se ao estudo dos Direitos Fundamentais, especialmente
dos direitos sociais de cunho prestacional como saúde, educação, moradia e
alimentação. Busca-se no estudo desses direitos constitucionalmente consagrados a
identificação daqueles que podem ser imediatamente exigidos do Poder Público,
ainda que por meio de intervenção judicial e sem intermediação legislativa.
Reconhece-se, ademais, que a eficácia plena e imediata dos direitos fundamentais
sociais decorre da configuração normativa de cada um dos direitos, fixada pela
própria Constituição, o que permite concluir que alguns direitos, ainda que previstos
no texto constitucional, exigem a tomada de decisões políticas para completar o
arcabouço normativo necessário à concretização desses direitos, ainda que não
sejam meros compromissos futuros. Por outro lado, analisa a viabilidade do controle
jurisdicional sobre políticas públicas, seja na hipótese de omissão do legislador ou
de outro órgão encarregado, seja na hipótese de inadequação ou retardamento da
execução de políticas públicas que já contam com a marca da decisão política, seja,
finalmente, na hipótese de insuficiência das políticas públicas postas em
funcionamento pelo Poder Público, sempre com atenção aos limites da intervenção
jurisdicional, quando admitida
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Direito subjetivo ao mínimo existencial: uma análise comparativa entre Brasil e MéxicoGomes, Natascha Alexandrino de Souza 14 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-10T13:41:47Z
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Previous issue date: 2016-03-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi analisar o que se entende por mínimo existencial/mínimo vital no México, partindo-se do referencial brasileiro, uma vez que, no Brasil, a despeito de ainda algumas imprecisões e divergências, seu conteúdo já é razoavelmente delimitado. As poucas alusões ao direito ao mínimo existencial/vital na jurisprudência da Corte Constitucional mexicana relacionam-se a aspectos tributários e fiscais, muito embora a doutrina daquele país possua avanços na abordagem do tema. Destarte, partindo-se do conceito de mínimo existencial formulado pelo jusfilófoso alemão Robert Alexy – qual seja, conjunto de direitos fundamentais sociais mínimos para a garantia de nível elementar de dignidade humana - o trabalho definiu qual é o conteúdo atual do mínimo existencial no Brasil e realizou um paralelo entre este e a realidade mexicana. O estudo também trata de questões centrais e intrinsecamente relacionadas ao tema, tais como a justiciabilidade dos direitos fundamentais sociais, o princípio da dignidade humana, o argumento da reserva do possível e colisões de princípios que abrigam direitos fundamentais. / The objective of this study was to analyze what is meant by existential minimum in Mexico, starting from the Brazilian reference, since, in Brazil, despite still some inaccuracies and differences, its content is already reasonably delimited. The few references to the right to existential minimum level in the Mexican Constitutional Court's jurisprudence relate to tax and fiscal aspects, although the doctrine of that country have advances in approach to the subject. Thus, starting from the minimum existential concept formulated by jusfilófoso Robert Alexy - namely, minimum set of fundamental social rights for the elementary level of assurance of human dignity - the work has defined what the current contents of the existential minimum in Brazil and We conducted a parallel between this and the Mexican reality. The study also addresses key issues and intrinsically related to the theme, such as the justiciability of social rights, the principle of human dignity and collisions principles.
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Direitos sociais: controle jurisdicional de políticas públicas, limites e possibilidades / Social rights: judicial control of public policies, limits and possibilitiesLuna, Ana Claudia Vergamini 14 December 2012 (has links)
A efetivação dos direitos sociais, inseridos na Constituição Federal de 1988 como direitos fundamentais, em norma de aplicação imediata, é imprescindível para o alcance dos objetivos do Estado brasileiro, declarados no artigo 3º da Carta Constitucional. Ao Estado foi atribuída a tarefa de concretizá-los por meio de políticas públicas. A busca pela efetivação dos direitos sociais, diretamente relacionada ao exercício da cidadania e à atuação dos Poderes Legislativo e Executivo, tem se deslocado para o Poder Judiciário, que tem assumido um importante papel na concretização desses direitos. A própria concepção dos direitos sociais já desafia os aplicadores do direito, porque dependem, para sua concretização, da atuação prestacional do Estado; estão condicionados às restrições orçamentárias e são materializados, por meio de políticas públicas, que se materializam a partir de escolhas políticas. Para o desenvolvimento do controle jurisdicional de políticas públicas de direitos sociais não basta identificar a existência de um direito fundamental social, é necessário que se enfrentem as questões próprias de um direito mutável na sua concretização e execução. É necessário que se conheça a realidade que envolve a adoção de uma determinada política pública e se amplie o campo de cognição além do interesse do autor que reclama a prestação jurisdicional. O presente trabalho traz uma análise sobre o controle jurisdicional de políticas públicas que tratam de direitos sociais, procurando identificar os limites para a atuação jurisdicional e as possibilidades existentes no ordenamento para que esse controle se desenvolva no sentido de contribuir para a efetivação desses direitos de forma coletiva e isonômica, sem que a atuação jurisdicional venha a afrontar o exercício democrático e acabe por invadir a esfera de competência dos demais poderes. / Effective implementation of social rights introduced into the 1988 Federal Constitution as fundamental rights under rules of immediate enforcement, is crucial to ensure attainment of the Brazilian State goals, as stated under article 3 of the Federal Constitution. The State was given the task of turning such rights into actions by means of public policies. Search for effective enforcement of social rights, typically related to the exercise of citizenship and to Legislative and Executive realms of power, has been shifting to the Judiciary, which has been assuming an important role in rendering such rights effective. The very notion of social rights brings challenges to those in charge of applying the Law since enforcement of these rights depend of States actions; they are subject to budget constraints and are turned into actions based on political choices. Development of judicial control on social right-based public policies requires not only identification of a fundamental social right but it also requires addressing of matters of law, the perfecting and enforcement of which are constantly changing. It is necessary to get to know the reality involving selection of a given public policy and to expand such knowledge beyond the specific interests of that plaintiff who seeks relief. This paper brings a review judicial control of public policies addressing social rights and the possibilities available in the existing legal framework to assure that such control develops towards contributing to enforcement of social rights in a collective and equalitarian manner, therefore preventing judicial actions from violating exercise of democracy and ultimately reaching the realm of other powers.
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Do capital ao interesse social: [re]construindo a reforma agrária brasileira / Capital of the social interest: building the brazilian agrarian refomBarbosa, Caroline Vargas 16 June 2014 (has links)
Submitted by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-02-05T20:42:50Z
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Previous issue date: 2014-06-16 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This dissertation aims to build an interpretive approach unique to the Brazilian Agrarian Reform, with Community law in the land as a source of inspiration . The discussion is guided by the problem that the Agrarian Reform to serve the interests of capitalism distances himself founded the collective interest in social justice . The theoretical basis through the deductive method and literature, search the application of the provision of good living as principles framework of Community law to the land, and finally as a guarantee of underlying constitution rights in the country of 1988 . Firstly, we establish the concepts of Agrarian Reform, the construction of the Brazilian normative concept and measures and state forecasts for this purpose. Subsequently, we embrace the interest of capitalism on earth, and their lucrative facets . Therefore we seek to understand at what point Agrarian Reform shall meet the capital. The concept of good living and community land rights become the opposition to capital for construction of a new interpretive Agrarian Reform permeating the environmental principle of ownership. Concluding that the redefinition of Agrarian Reform confused in identifying the man and land in a vital relationship. So, the company shall exercise supervision in the definition of good living , becoming an active subject in the effectiveness of these precepts . Private property must meet a community to individuals, as the main feature of recognition of ownership of the carrier. The interpretation of Community law of the land tied to social and environmental function of land and agrarian reform may serve to meet the fundamental social rights of rural workers with capital. / Esta dissertação almeja construir uma abordagem interpretativa singular à Reforma Agrária Brasileira, apresentando o direito comunitário à terra como fonte inspiradora. A discussão orienta-se pelo problema se a Reforma Agrária ao atender os interesses do capitalismo distancia-se do interesse coletivo fundado em uma justiça social. A fundamentação teórica por meio do método dedutivo e pesquisa bibliográfica, busca a aplicação do preceito de bom viver como arcabouço principiológico do direito comunitário à terra, e por fim como garantia de direitos fundamentais constitucionalizados no país em 1988. Em um primeiro momento, traçamos os conceitos de Reforma Agrária, a construção do conceito normativo brasileiro e as medidas e previsões estatais para esse fim. Posteriormente, abarcamos o interesse do capitalismo na terra, e suas facetas lucrativas. Consequentemente buscamos compreender em que momento a Reforma Agrária passa a atender o capital. O conceito do bom viver e do direito comunitário à terra passam a ser a oposição ao capital, para uma nova construção interpretativa da Reforma Agrária perpassando o princípio socioambiental da propriedade. Concluindo que, a ressignificação da Reforma Agrária confunde-se na identificação do homem com a terra, em um vínculo vital. De modo que, a sociedade passa a exercer a tutela na definição do bom viver, tornando-se sujeito ativo na eficácia destes preceitos. A propriedade privada deverá atender comunitariamente aos indivíduos, como característica principal do reconhecimento da titularidade do portador. A interpretação do direito comunitário da terra vinculado com a função socioambiental da propriedade e a Reforma Agrária, poderá atender ao encontro dos direitos sociais fundamentais dos trabalhadores rurais com o capital.
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Direitos fundamentais sociais, políticas públicas e controle jurisdicional do orçamento.Machado, Clara Cardoso January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-11T19:36:05Z
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Previous issue date: 2010 / O presente trabalho se dedica a analisar a relação existente entre direitos fundamentais sociais, políticas públicas e orçamento no Estado Social Democrático de Direito, com o intuito de delinear limites e possibilidades do controle jurisdicional no orçamento. Sob os influxos da pós-modernidade, do neoconstitucionalismo e da teoria dos princípios, desenvolve-se estudo acerca de alguns aspectos da teoria dos direitos fundamentais, que repercutem diretamente na efetivação dos direitos sociais e do mínimo existencial, e delimita-se a compreensão constitucionalmente adequada dos custos dos direitos sociais, da escassez e da reserva do possível. Sustenta-se a redescoberta do orçamento, enquanto instrumento jurídico dotado de força normativa, a partir da ruptura de paradigmas liberais clássicos que conferiam à lei orçamentária natureza meramente formal. Para tanto, procede-se a uma leitura constitucional da natureza jurídica do orçamento e das políticas públicas. Propõe-se uma classificação das necessidades públicas, a fim de instruir as escolhas dos Poderes Executivo e Legislativo no momento da elaboração e da execução do orçamento, com vistas à garantia dos direitos fundamentais. Com o intuito de criar o alicerce para o controle do orçamento pelo Poder Judiciário, examinam-se temas como judicialização da política, discricionariedade administrativa e aplicação da meta-regra da proporcionalidade. Por fim, apresentam-se os limites e as possibilidades de controle jurisdicional das escolhas orçamentárias, sempre focando as circunstâncias fáticas e jurídicas do caso concreto. / Salvador
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Controle jurisdicional do orçamento: planejamento orçamentário e diálogo constitucional no cumprimento dos direitos fundamentais a prestações fáticas.Anjos, Pedro Germano dos January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-17T14:15:46Z
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Previous issue date: 2010 / A pesquisa tem por objeto o controle jurisdicional da execução orçamentária, no que pretende investigar a sua possibilidade e forma, baseando-se na configuração da norma constitucional orçamentária e na necessidade do diálogo constitucional entre os Poderes Públicos para a efetivação dos direitos constitucionais a prestações fáticas. Trata-se de discutir a responsabilidade cedida ao administrador para a gestão da res publica e sua participação através do Orçamento Público a fim de promover políticas públicas, particularmente no âmbito da discricionariedade administrativa. Igualmente, deve-se ter em conta a busca de uma alternativa jurisdicional e constitucionalmente possível ao controle efetivo do Poder Executivo, além do aspecto da legalidade formal. Para tanto, é caracterizada a norma constitucional orçamentária como norma de caráter duplo (princípio e regra), o que gera efeitos na sua aplicação mediante regras de precedência condicionada a par das razões definitivas institucionalizadas nas Leis de Orçamento Público. Além disso, conseqüências residem na sua aplicação como um processo hermenêutico instrumental da efetivação de necessidades públicas identificadas na Constituição Brasileira de 1988. A solução proposta reside na possibilidade constitucional, teórica e pragmática, de um controle jurisdicional de legalidade orçamentária, subsidiário e relativo às dotações de força constitucional, conceito desenvolvido nesse trabalho. Uma vez instituída uma regra de precedência entre as necessidades públicas e assumida a natureza instrumental do Orçamento Público, o Poder Judiciário não pode se furtar ao diálogo com os demais Poderes, protegendo o Orçamento ou superando-o em casos excepcionais, através da tutela objetiva dos direitos sociais (necessidades básicas) face os deveres públicos estatais. / Salvador
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A pretensão popular de tutela dos direitos fundamentais sociais por intermédio da função jurisdicional do poder público. / The popular pretension of tutelage of the fundamental social rights through the jurisdictional function of the public power.Silva, Adriano Luís de Almeida 29 August 2008 (has links)
The work is developed through a study about historic
origin of the principle of segregation of the powers until its modern
functional concept, aiming at demonstrating that it is not incompatible
with the popular control of the effectiveness of the fundamental social
rights through judicial function. Following, it was tried to give
evidence to which must be the juridical of the state financial limitations
as a main factor to the fundamental social rights, and the way they
have to be faced in the process ambient. Finally, the work was
submitted to the norms of the fundamental social rights with the
approval of the juridical concept of the subjective right in order to give
them the attribute of subjective pretension. / O trabalho se desenvolve a partir do estudo da origem histórica do
princípio da separação dos poderes estatais até a sua moderna concepção
funcional, com o propósito de demonstrar que o mesmo não se incompatibiliza com
o controle popular da efetividade dos direitos fundamentais sociais por meio da
função judicial. Na seqüência, buscou-se evidenciar qual deve ser o conteúdo
jurídico das limitações financeiras estatais como fator condicionante da efetividade
dos direitos fundamentais sociais e a forma como devem ser enfrentadas no
ambiente do processo. Por fim, o trabalho submeteu as normas de direitos
fundamentais sociais ao crivo do conceito jurídico de direito subjetivo com o
fim de conferir-lhes o atributo da pretensão judicial.
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O princ?pio da veda??o ao retrocesso social e o papel dos poderes p?blicos na efetiva??o dos direitos fundamentais sociaisAndrade, J?lio Thalles de Oliveira 10 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-10 / The purpose of this dissertation is to analyze the role of Public Powers in the enforcement of
fundamental social rights, according to the principle of prohibition to social regression. The
Federal Constitution of Brazil, situated in a position normative hierarchical superior,
disciplines the legal and political process of the country, determining how Public Powers
(Legislative, Executive and Judiciary) should act to enforce fundamental rights (social). Thus,
features a cast of fundamental rights that aim to ensure social justice, highlighting the concern
to ensure social values aimed at reducing social inequalities. The will of the state should be
prevented by controlling the constitutionality of measures which restrict fundamental social
rights, assuming the principle of human dignity, pillar of Social and Democratic State of
Right, a dual role in the brazilian legal system, acting as the presupposition of jurisdictional
control of the constitutionality of restrictive acts and as supervisory of omission or
insufficient action of the State in the fulfillment of their fundamental duties. The
constitutional determinations remove from the legislator the option to create or not the law
that prints effectiveness to the social rights, as well as from the Executive the option of to
execute or not rules directed at realization of the constitutional parameters, and Judiciary to
behave or not in accordance with the Constitution, being given to the Powers only the
arbitrariness of "how" to do, so that all functions performed by public actors to use the
Constitution as a repository of the foundational values of the collectivity. Any situation that
does not conform the principle of proportionality in relation to the enforcement of
fundamental rights, especially the social, represents an unacceptable social regression
unconstitutional. The constitutional rules and principles postulated by the realization of the
rights, freedoms and guarantees of the human person, acting the principle of prohibition to
social regression to regulate a concrete situation, whenever it is intended to change, reducing
or deleting, the content of a social right. This paper of limit of state action serves to provide to
the society legal security and protection of trust, ensuring the core of every social right. This
should be effected to be sheltered the existential minimum, as a guarantee of the inviolability
of human life, respecting the constitutional will, not falling into social regression / A proposta da presente disserta??o ? analisar o papel dos Poderes P?blicos na efetiva??o dos
direitos fundamentais sociais, tendo como norte o princ?pio da veda??o ao retrocesso social. A
Constitui??o Federal do Brasil, encontrando-se numa posi??o hier?rquico-normativa superior,
disciplina o processo jur?dico-pol?tico do pa?s, determinando como os Poderes P?blicos
(Legislativo, Executivo e Judici?rio) devem atuar para efetivar os direitos fundamentais
(sociais). Dessa forma, traz um elenco de direitos fundamentais que objetivam garantir justi?a
social, evidenciando a preocupa??o em assegurar os valores sociais dirigidos ? diminui??o das
desigualdades sociais. O arb?trio estatal deve ser impedido por meio do controle de
constitucionalidade das medidas restritivas de direitos fundamentais sociais, assumindo o
princ?pio da dignidade da pessoa humana, pilar do Estado Social e Democr?tico de Direito,
uma dupla fun??o no ordenamento jur?dico brasileiro, atuando como pressuposto do controle
jurisdicional de constitucionalidade dos atos restritivos e como fiscalizador da omiss?o ou
atua??o insuficiente do Estado na efetiva??o de seus deveres fundamentais. As determina??es
constitucionais retiram do legislador a op??o de criar ou n?o a lei que imprime efic?cia aos
direitos sociais, bem como ao Executivo a op??o de executar ou n?o as normas dirigidas ?
efetiva??o dos par?metros constitucionais e do Judici?rio de julgar ou n?o de acordo com a
Constitui??o; sendo conferida aos Poderes apenas a discricionariedade do como fazer, de
forma a que todas as fun??es desempenhadas pelos atores p?blicos utilizem-se da Carta
Magna como reposit?rio dos valores fundantes da coletividade. Qualquer situa??o que n?o
atenda ao princ?pio da proporcionalidade em rela??o ? efetiva??o dos direitos fundamentais,
especialmente dos sociais, representa um inaceit?vel retrocesso social. As regras e princ?pios
constitucionais postulam pela realiza??o dos direitos, liberdades e garantias da pessoa
humana, atuando o princ?pio da veda??o ao retrocesso social para regular uma situa??o
concreta, sempre que se pretenda alterar, reduzindo ou excluindo, o conte?do de um direito
social. Esse papel de limite da atua??o estatal serve para proporcionar ? sociedade seguran?a
jur?dica e prote??o da confian?a, assegurando o n?cleo essencial de cada direito social. Este
deve ser efetivado para que seja resguardado o m?nimo existencial, como forma de garantia da
inviolabilidade da vida humana, respeitando-se a vontade constitucional, n?o recaindo em
retrocessos sociais / 2018-01-02
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