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ESTUDO DA DEGLUTIÇÃO EM PACIENTES COM QUEIXA DE REFLUXO GASTROESOFAGEANO E GLÓBUS FARÍNGEO / STUDY OF SWALLOWING IN PATIENTS WITH COMPLAINTS OF GASTROESOPHAGEAL REFLUX AND PHARYNGEAL BOLUS

Neves, Patrícia Maria da Costa 26 August 2012 (has links)
The Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) and the symptoms of the Pharyngeal Bolus can make the subject show complaints of impairments of swallowing. The goal of this study was to analyze the dynamics of swallowing in subjects that showed GERD and/or Pharyngeal Bolus through videofluoroscopy in young adults and old people. The reports of 34 subjects between 18 and 85 years old from both genders from the Radiology and Image Service of the Gastroenterological Institute of São Paulo were analyzed and categorized in groups: G1 - with GERD; G2 - with Pharyngeal Bolus; G3 - with Pharyngeal Bolus and GERD; and in sub-groups GA - elderly and GB - adults, with an average age of 74.9 and 43.8 years respectively, in order to study if the effects of ageing would represent an impact on the swallowing physiology. The analyses of the characteristics of the oral an pharyngeal phases of swallowing were carried out in percentages through the spreadsheets and based on the Ott et al. scales, (1996) to the oropharyngeal swallowing dysphagia, in slight, moderate and severe dysphagia -, and based on the Martin-Harris et al. scale, (2007) to the pharyngeal swallowing. The analysis of the pharyngeal phase was realized on the percentages of the most evident characteristics and also with the examination of the statistics of dependant variables. The chi-square test was used, with the level of significance p < 0,05 among the groups, so as to analyze a possible association among the variables. The results showed delay in the control and transportation of the food bolus and intraoral stasis with higher percentage on G3 and in tongue base on G2. There was a predominance of early pharyngeal swallowing in vallecula and piriform recesses in all groups. The laryngeal penetration occurred in all groups, but the incidence was higher in G1 and 1 subject breathed. The cleaning maneuvers were performed in all of them, with the most evident DS in higher levels to the pudding consistency. The harshness degree ranged from normal swallowing to slight dysphagia for all. The study of the relations among the characteristics of the pharyngeal phase presented significant results (p < 0,05) to the relation of the variables beginning of pharyngeal swallowing with laryngeal penetration and the beginning place of the pharyngeal swallowing with the harshness degree of the oropharyngeal dysphagia in young adults. / A Doença do Refluxo Gastroesofageano (DRGE) e o sintoma do Glóbus Faríngeo podem levar o sujeito a apresentar queixas de distúrbios da deglutição. O objetivo do estudo foi analisar a dinâmica da deglutição em sujeitos que apresentaram DRGE e / ou Glóbus Faríngeo por meio da videofluoroscopia em adultos jovens e idosos. Foram interpretados laudos de 34 sujeitos com idade entre 18 e 85 anos, de ambos os sexos, do Serviço de Radiologia e Imagem do Instituto Gastroenterológico de São Paulo, caracterizados como: G1 - Grupo com DRGE; G2 - Grupo com Glóbus Faríngeo; G3 - Grupo com Glóbus Faríngeo e DRGE; e criados os subgrupos GA adultos idosos e GB - adultos jovens com média de idade de 74,9 e 43,8 anos respectivamente, para estudar se os efeitos da idade apresentariam impacto na fisiologia da deglutição. As análises das características das fases oral e faríngea da deglutição foram realizadas em percentuais através de planilhas e baseadas nas escalas de Ott et al. (1996) para disfagias orofaríngeas em disfagia leve, moderada e grave e na escala de Martin-Harris et al. (2007) para a deglutição faríngea. A análise da fase faríngea foi realizada diante dos percentuais das características de maior evidência e analisada a estatística de variáveis dependentes. Foi utilizado o teste Qui - quadrado, com nível de significância p < 0,05 nos grupos, para avaliar possível associação entre as variáveis. Os resultados mostraram atraso no controle e transporte do bolo alimentar e estase intraoral com maior percentual no G3 e em base de língua para o G2. Houve predomínio de início de deglutição faríngea em valécula e recessos piriformes para todos os grupos. A penetração laríngea ocorreu em todos grupos, mas a maior incidência foi em G1. Nas manobras de limpeza a deglutição seca apresentou maior evidência em níveis mais elevados para a consistência pudim. O grau de severidade variou entre deglutição normal e disfagia leve para todos os grupos estudados. O estudo da relação entre as características da fase faríngea apresentou resultados significativos (p < 0,05) para a relação das variáveis início de deglutição faríngea com penetração laríngea e com grau de severidade das disfagias orofaríngeas para todos os grupos.
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Utilização de pHmetria de múltiplos canais para estudo de refluxo distal em pacientes em pós-operatório de fundoplicatura por esôfago de Barrett / Use of multiple channel pH monitoring for evaluation of distal reflux in patients after fundoplication for treatment of Barrett´s esophagus

Francisco Carlos Bernal da Costa Seguro 31 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Há relatos de ocorrência de displasia e adenocarcinoma esofágico em pacientes com esôfago de Barrett submetidos a tratamento cirúrgico com fundoplicatura bem sucedido, comprovado pela realização de pHmetria esofágica prolongada sem evidência de acidez em esôfago, o que sugere que pode ocorrer refluxo distal ao cateter de pHmetria, não detectado por esse método. Essa hipótese motivou o desenvolvimento de metodologia para avaliar a presença de refluxo 1cm acima da borda superior do esfíncter inferior do esôfago (EIE). OBJETIVO: Comparar a exposição ácida em 3 diferentes níveis: 5cm acima da borda superior EIE, 1cm acima da borda superior do EIE e em região intra-esfincteriana. CASUÍSTICA E MÉTODO: 11 pacientes com esôfago de Barrett, submetidos à fundoplicatura à Nissen para tratamento do refluxo gastroesofágico, sem sintomas de refluxo e com endoscopia e estudo radiográfico contrastado de esôfago sem sinais de recidiva, foram selecionados. Foram submetidos à manometria esofágica para avaliar a localização e a extensão do EIE. Realizou-se então pHmetria esofágica com 4 canais: canal A: 5cm acima da borda superior do EIE; canal B: 1cm acima; canal C: intraesfincteriano, na porção média entre a borda superior e inferior do EIE; canal D: em posição intragástrica. Avaliou-se o escore de DeMeester no canal A, para detectar refluxo patológico. Comparou-se o número de episódios de refluxo ácido, o número de episódios de refluxo prolongado e a fração de tempo com pH < 4,0 nos canais A e B. Comparou-se a fração de tempo de pH < 4,0 nos canais B e C. A fração de tempo com pH < 4,0 no canal D foi usada como parâmetro para não migração proximal do cateter. RESULTADOS: Houve maior número de episódios de refluxo e maior fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal A, com significância estatística, sendo a mediana do tempo de exposição ácida menor que 1,5%. Por outro lado, houve menor fração de tempo com pH < 4,0 no canal B do que no canal C, sugerindo competência do esfíncter em conter o refluxo gastroesofágico. Um paciente apresentou refluxo patológico no canal A, apesar de não ter evidência até então de refluxo. Dois casos de adenocarcinoma esofágico foram diagnosticados nos pacientes do grupo estudado. CONCLUSÕES: A região 1cm acima da borda superior do EIE está mais exposta a acidez do que a região 5cm acima da borda superior do EIE, embora a exposição ácida seja em níveis bem reduzidos. A região 1cm acima da borda superior do EIE está menos exposta a acidez do que a região intraesfincteriana, demonstrando eficácia da fundoplicatura em conter o refluxo nesse nível / INTRODUCTION: There are reports of dysplasia and esophageal adenocarcinoma occurring in patients with Barrett´s esophagus after successful surgical treatment with fundoplication, confirmed with prolonged esophageal pH monitoring showing no acid in esophagus, suggesting that there might be reflux distal to the catheter, not detected by this method. This hypothesis led to the development of methodology to evaluate the occurrence of reflux 1cm above the upper border of the lower esophageal sphincter (LES). OBJECTIVE: Compare the acid exposition in three different levels: 5cm above the upper border of the LES, 1cm above the upper border of the LES and in the intrasphincteric region. CASUISTIC AND METHODS: 11 patients with Barrett´s esophagus, submitted to Nissen fundoplication as treatment for gastroesophageal reflux, with no symptoms of reflux and with endoscopy and contrasted esophageal radiograph, were selected. The patients underwent esophageal manometry to evaluate the location and extension of the LES. After that, they underwent a 4-channel pH monitoring: channel A: 5cm above the upper border of the LES; channel B: 1cm above the upper border of the LES; channel C: intrasphincteric, in the mid-portion between the upper and lower border of the LES; channel D: intragastric. The DeMeester score was assessed in channel A, to detect pathologic reflux. The number of reflux episodes, the number of prolonged episodes and the fraction of time with pH < 4,0 were compared in channels A and B. The fraction of time with pH < 4,0 was compared in channels B and C. The fraction of time with pH < 4,0 in channel D was used as a parameter to ensure no proximal migration of the catheter. RESULTS: There were more episodes of reflux and a higher fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel A, with statistical significance. On the other hand, there was lesser fraction of time with pH < 4,0 in channel B than in channel C, suggesting competence of the sphincter in preventing gastroesophageal reflux. One patient presented pathologic reflux in channel A, besides no other evidence of that. Two cases of esophageal adenocarcinoma were diagnosed in the studied patients. CONCLUSIONS: the region 1cm above the upper border of the LES is more exposed to acid than the region 5cm above the upper border of the LES, although this exposure occurred in reduced levels. The region 1cm above the upper border of the LES is less exposed to acid than the intrasphincteric region
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Manifestações orais, classificação socioeconômica e qualidade de vida de crianças e adolescentes com doença do refluxo gastroesofágico / Oral manifestations, socioeconomic classification and quality of life in children and adolescents with gastroesophageal reflux disease

Késsia Suênia Fidelis de Mesquita Guimarães 26 June 2015 (has links)
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), comumente observada em crianças e adolescentes, é uma das causas intrínsecas mais frequentes do desgaste erosivo. O objetivo dessa pesquisa foi realizar um estudo exploratório e analítico em crianças e adolescentes com idade entre 10 e 15 anos com DRGE e identificar possíveis diferenças entre grupos Casos e Controles quanto à presença de halitose, fluxo salivar, pH, capacidade tampão da saliva, lesões de desgaste erosivo e cárie dentária, classificação socioeconômica e qualidade de vida. Trinta voluntários participaram da pesquisa, sendo 15 do grupo Caso e 15 do grupo Controle. Informações sexo e idade foram coletadas durante a anamnese. A presença de halitose foi verificada por meio de avaliação organoléptica. A avaliação salivar foi realizada pelo fluxo salivar estimulado e o pH e a capacidade tampão (técnica de Ericsson), medidos com um pHmetro digital. Para a classificação econômica, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil 2014 (CCEB/2014). Os voluntários responderam um questionário sobre qualidade de vida, validado no brasil (Child-OIDP) para faixa etária de 11-14 anos de idade. Além disso, foi realizado exame clínico para detecção de desgaste erosivo e cárie dentária de acordo com os índices BEWE e ICDAS, respectivamente. Os dados foram analisados pelo software STATA 9. As variáveis categorizadas sexo, idade, halitose e classificação socioeconômica e as variáveis numéricas fluxo salivar, capacidade tampão e pH não apresentaram diferença estatística entre os grupos (p > 0,05). O grupo Caso apresentou diferença significativa comparado ao grupo Controle para as variáveis BEWE e ICDAS. Apenas o desgaste erosivo e a presença de lesões de cárie foram associados a DRGE. O BEWE e o ICDAS podem ser considerados métodos auxiliares para o diagnóstico de pacientes com refluxo patológico. A relação interdisciplinar entre os profissionais de saúde, em especial, cirurgiões dentistas e médicos gastroenterologistas, é essencial para melhor conduta médica-odontológica de pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico. / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD), commonly observed in children and adolescents is one of the most common intrinsic causes of the erosive wear. The aim of this research was to conduct an exploratory and analytical study in children and adolescents aged between 10 and 15 years with GERD and to identify possible differences between Cases and Controls groups for the presence of halitosis, salivary flow, pH, saliva buffering capacity, erosive wear and dental caries, socioeconomic classification and quality of life. Thirty volunteers participated in this study, but fifteen were in the Case group and fifteen were in the Control group. Information about age and sex were collected during the anamnesis. The presence of halitosis was verified by organoleptic evaluation. The salivary tests were performed by saliva stimulated salivary flow; pH and buffering capacity (by Ericsson technique) were measured with a digital pH meter. Economic classification was evaluated by Economic Classification Criteria Brazil 2014 (CCEB/2014). The volunteers answered a questionnaire about quality of life, validated in Brazil (Child-OIDP) for the age group of 11-14 years. Furthermore, the clinical examination was conducted to erosive wear and caries detection in accordance with BEWE and ICDAS index, respectively. The data were analysed by Stata 9.0 software. Categorical variables sex, age, halitosis and socioeconomic classification and numeric variables salivary flow, buffer capacity and pH had not statistical difference between groups (p > 0.05). The Case group had significant difference compared to the Control group using BEWE and ICDAS variables. Only erosive tooth wear and carious lesions were associated with GERD. The BEWE and ICDAS can complement the methods for the diagnosis of patients with pathological reflux. The interdisciplinary relationship between dentists and gastroenterologists is essential for better medical and dental management of patients with Gastroesophageal Reflux Disease.
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Existe associação entre dismotilidade esofágica e hérnia hiatal em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico? / Importance of hiatal hernia for occurence of ineffective esophageal motility in patients with gastroesophageal reflux disease

Conrado, Leonardo Menegaz January 2010 (has links)
Introdução: A fisiopatologia da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é multifatorial, sendo a motilidade esofágica um dos fatores implicados na sua gênese. Todavia, ainda não há consenso sobre a existência de associação entre dismotilidade e Hérnia Hiatal (HH) em pacientes com DRGE. Esse estudo tem como objetivo estabelecer a prevalência de Dismotilidade Esofágica (DE) em pacientes com HH e avaliar se a herniação é fator relacionado à DE. Métodos: Foram estudados 356 pacientes com diagnóstico clínico de DRGE submetidos à Endoscopia Digestiva Alta e Manometria Esofágica. Hérnia Hiatal foi definida endoscopicamente por uma distância igual ou maior que 2 cm entre o pinçamento diafragmático e a junção escamo-colunar e Dismotilidade Esofágica quando a ME identificou amplitude das ondas peristálticas no esôfago distal < 30 mmHg e/ou menos de 80% de contrações efetivas. Foi feita a divisão dos pacientes para a análise estatística em 2 grupos, com e sem HH. Resultados: Pacientes com DRGE portadores de HH tiveram prevalência de DE igual a 14,8% e os sem HH, prevalência de 7,7% (p = 0,041). O grupo de pacientes com HH apresentou também maior frequência de esofagite erosiva (47,5% contra 24,2%, p <0,001), menor valor de pressão no EEI (10,4 versus 13,10; p < 0,001) e maior frequência de indivíduos com valores de pH-metria anormais (p < 0,001). A razão bruta de prevalências de DE, segundo a presença de HH, foi 1,92 (IC: 1,04 - 3,53; p = 0,037), porém essa associação não persistiu quando controlada por idade, esofagite, pH-metria alterada e EEI alterado (RP ajustada: 1,69; IC: 0,68 – 4,15; p = 0,257). Conclusão: Apesar da prevalência de DE no grupo HH ter sido maior do que no grupo sem HH, a associação entre HH e DE em indivíduos com DRGE desaparece ao se controlar por co-variáveis relevantes, levando a crer que neste tipo de paciente, HH não é fator de risco independente destas variáveis. / Introduction: The pathophysiology of gastroesophageal reflux disease is multifactorial, where esophageal motility is one of the factors implicated in its genesis. However, there is still no consensus on the existence of an association between esophageal dysmotility and hiatal hernia in patients with gastroesophageal reflux disease. The objective of this study was to establish the prevalence of esophageal dysmotility in patients with hiatal herina and to determine if herniation is a factor related to esophageal dysmotility. Methods: The study included 356 patients with a clinical diagnosis of gastroesophageal reflux disease submitted to upper digestive endoscopy and esophageal functional dagnostics. Hiatal Hernia was defined endoscopically by a distance equal to or greater than 2 cm between the diaphragmatic constriction and the squamo-columnar junction and esophageal dysmoyility when the esophageal manometry identified the amplitude of the peristaltic waves in the distal esophagus are < 30 mmHg and/or less than 80% of effective contractions. For statistical analysis, the patients were divided into 2 grups: with and without HH. Results: Gastroesophageal reflux disease patients with hiatal hernia had a prevalence of esophageal dysmotility equal to 14.8% and those without hiatal hernia, a prevalence of 7.7% (p = 0.041). The group of patients with hiatal hernia also showed a greater frequency of erosive esophagitis (47.5% versus 24.2%, p <0.001), lower low esophageal sphincter pressure (10.4 versus 13.10; p < 0.001) and greater frequency of individuals with abnormal pH-metry values (p < 0.001). The crude prevalence ratios for esophageal dysmotility, according to the presence of hiatal hernia, was 1.92 (CI: 1.04 - 3.53; p = 0.037), but this association did not persist when controlled for age, esophagitis, altered pH-metry and altered low esophageal sphincter (adjusted PR: 1.69; CI: 0.68 – 4.15; p = 0.257). Conclusion: Despite the prevalence of esophageal dysmotility in the hiatal hernia group being higher than that in the group without hiatal hernia, the association between hiatal hernia and esophageal dysmotility in individuals with gastroesophageal reflux disease disappeared on controlling for relevant co-variables, leading us to believe that in this type of patient, hiatal hernia is not a risk factor independent of these variables.
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Associação da motilidade esofágica ineficaz com a exposição ácida elevada no esôfago distal / Association of pathological acid exposure in the distal esophagus with inefficient esophageal motility

Gomes Júnior, Paulo Roberto de Miranda January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar a associação entre a dismotilidade esofágica, caracterizada como Motilidade Esofágica Ineficaz (MEI), com a presença de refluxo ácido patológico avaliado pela pH-metria de 24 horas, controlando por Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) estruturalmente defeituoso, Hérnia Hiatal (HH) e Esofagite, em pacientes em investigação de Doença do Refluxo Gastroesofágico. Métodos: Foram estudados 311 pacientes referenciados para investigação de DRGE em laboratório de motilidade esofágica. Os pacientes foram submetidos à Endoscopia Digestiva Alta (EDA), Manometria Esofágica, pHmetria Esofágica de 24 horas e a uma entrevista sobre os sintomas clínicos apresentados. Foram comparados os grupos de pH-metria negativa com o de pH-metria positiva quanto à presença dos fatores de risco – MEI, EEI defeituoso, HH e Esofagite. A associação entre MEI e pH-metria positiva foi primeiramente avaliada através de análise univariada e, posteriormente, através de análise de regressão logística (multivariada). Resultados: Do total de 311 pacientes estudados, 208 preencheram os critérios de inclusão. A idade média foi 47 anos, com 88 pacientes apresentando pH-metria normal e 120 pH-metria positiva. Após a análise univariada, foi observado que a ocorrência de MEI, EEI defeituoso e HH foi significativamente maior no grupo de pH-metria positiva. Após análise de regressão logística, a ocorrência de MEI e EEI defeituoso permaneceram significativamente maior no grupo de pH-metria positiva. Conclusões: MEI está associada à presença de refluxo ácido anormal, avaliado através de pH-metria esofágica de 24 horas, independentemente da presença de EEI defeituoso, HH ou Esofagite. / Objectives: To assess the association between esophageal dysmotility, characterized as inefficient esophageal motility (IEM), and the presence of pathological acid reflux due to a structurally defective lower esophageal sphincter (LES), hiatus hernia (HH), or esophagitis in patients suspected of having gastroesophageal Reflux reflux disease (GERD). Methods: Three hundred and eleven patients referred for GERD diagnostic procedures in a gastroesopahgeal motility laboratory were included in the study. Patients underwent upper endoscopy (UE), esophageal manometry, 24-hour esophageal pH-metry and an interview regarding their clinical symptoms. The following risk factors of patients in the negative pH-metry group were compared to those in the positive pH-metry group: IEM, defective LES, HH, and esophagitis. The association between IEM and positive pH-metry results was first assessed by means of univariate analysis and later determined with logistic regression analysis (multivariate). Results: Of the total 311 patients studied, 208 met the inclusion criteria (mean age 47 years); 88 had normal pH-metry reslults and 120 had positive pH-metry results. Univariate analysis revealed that the occurrence of IEM, defective LES, and HH was significantly greater in the positive pH-metry group. Following logistic regression analysis, the occurrence of IEM remained significantly greater in the positive pH-metry group. Conclusions: IEM is associated with the presence of abnormal acid reflux, as assessed by 24-hour esophageal pH-metry, regardless of the presence of defective LES, HH, or esophagitis.
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Alinhamento de cabeça e tronco de pré-escolares com paralisia cerebral durante o posicionamento para alimentação: associação com dificuldades alimentares

MELO, Juliana Bastos Marinho de 27 July 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-04-26T19:17:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação versão digital.pdf: 1969857 bytes, checksum: d2019e39778015fb2fdd0636c18abe59 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T19:17:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação versão digital.pdf: 1969857 bytes, checksum: d2019e39778015fb2fdd0636c18abe59 (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / Objetivo: Avaliar a associação entre alterações do alinhamento de cabeça e tronco durante o posicionamento para a alimentação e a presença de dificuldade alimentar, vômitos e infecções respiratórias em pré-escolares com paralisia cerebral. Métodos: Foram incluídas 70 crianças com paralisia cerebral de dois a sete anos, com grau de função motora grossa de III a V, acompanhadas em dois serviços de referência para dificuldades alimentares e reabilitação, entre abril de 2015 a fevereiro de 2016. Foi aplicado formulário, registrando características sociodemográficas, a ocorrência de regurgitação durante a dieta, a percepção do cuidador do quanto de dificuldade a criança apresenta para comer, o tempo gasto na alimentação, o estresse do cuidador e da criança durante a refeição, a presença de vômitos e infecção respiratória nos últimos seis meses e o tipo de reabilitação realizada pela criança (fonoterapia, fisioterapia e terapia ocupacional). O alinhamento da cabeça e do tronco foi avaliado por três fisioterapeutas separadamente pela análise de vídeos, captados na vista anterior e lateral da criança durante o momento da refeição. Para essa análise, se observou os planos de movimento frontal e sagital, de modo que a cabeça e o tronco foram considerados alinhados quando o pavilhão auricular e a linha média axilar coincidiram com a linha mediana hipotética que passa pelo centro do corpo. Realizou-se Kappa para cálculo da concordância entre as três avaliações dos vídeos. As variáveis categóricas foram expressas em percentual e suas associações analisadas pelos testes do Qui-quadrado ou Exato de Fisher. Considerou-se p ≤ 0,05 como significante. Resultados: Das 70 crianças, 62 (88,8%) tinham grau de função motora IV e V. Observou-se que o alinhamento da cabeça e do tronco durante a dieta nos planos frontal e sagital esteve associado ao uso de mobiliário adaptado e a realização de fonoterapia no plano frontal (p=0,01) e no sagital (p=0,05), estando esse alinhamento também associado à redução na regurgitação. As crianças com comprometimento motor IV e V apresentaram uma maior frequência de desalinhamento da cabeça e tronco no plano sagital (88%) quando comparadas as de grau III (12%), contudo sem significado estatístico (p=0,63). O desalinhamento da cabeça e do tronco no plano sagital esteve associado ao aumento do tempo de dieta (50%). A hiperextensão da cabeça esteve associada a menor ocorrência de vômitos e de infecção respiratória. Houve tendência a uma maior dificuldade de alimentação referida pelo cuidador (69%) entre as crianças com extensão da cabeça e regurgitação de alimento (52,4%) entre os participantes com extensão da cabeça e do tronco. Conclusão: Em crianças com paralisia cerebral grave, o uso de mobiliário adaptado e o acompanhamento em fonoterapia promovem o alinhamento da cabeça e do tronco durante a alimentação. Contudo, a hiperextensão da cabeça parece ser um mecanismo de proteção contra os vômitos e aspiração de alimentos para vias aéreas superiores. / Objective: To evaluate the association between changes in the head and trunk alignment during positioning for food and the presence of feeding difficulties, vomiting and respiratory infections in preschool children with cerebral palsy (CP). Methods: The study included 70 children with cerebral palsy from two to seven years, with a degree of motor function III to V, followed in two reference centers for food and rehabilitation difficulties, from April 2015 to February 2016. It was applied form, recording sociodemographic characteristics, the occurrence of regurgitation during the diet, the perception of the caregiver how much difficulty the child has to eat, time spent on food, the stress of the caregiver and child during the meal, the presence of vomiting and respiratory infection in the last six months and the kind of rehabilitation carried out by the child (speech therapy, physiotherapy and occupational therapy). The alignment of the head and the trunk was evaluated by three physiotherapists separately by video analysis, obtained in the previous and side view of the child during the time of the meal. For this analysis, there was the frontal and sagittal planes of movement, so that the head and trunk were considered aligned when the ear and axillary midline coincided with the hypothetical median line through the center of the body. Held Kappa to calculate the correlation between the three assessments of the videos. Categorical variables were expressed as percentage and the associations analyzed by chi-square test or Fisher's exact. It was considered p ≤ 0.05 as significant. Results: Of the 70 children, 62 (88,8%) had degree of motor function IV and V. It was observed that the alignment of the head and trunk during the diet in the frontal and sagittal planes was associated with the use of adapted furniture and speech therapy in the frontal plane (p=0,01) and the sagittal plane (p=0,05), this alignment being also associated with a reduction in regurgitation. The children with IV and V motor impairment showed a higher frequency of misalignment of the head and trunk in the sagittal plane (88%) when compared to grade III (12%), but without statistical significance (p=0,63). The misalignment of the head and the trunk in the sagittal plane was associated with increased diet (50%). The hyperextension of the head was associated with lower incidence of vomiting and respiratory infection. There was a trend towards greater feeding difficulties reported by the caregiver (69%) among children with head extension and food regurgitation (52,4%) among participants with head and trunk extension. Conclusion: In children with severe cerebral palsy, the use of adapted furniture and the monitoring in speech therapy promote alignment of the head and trunk during feeding. However, the hyperextension of the head appears to be a protective mechanism against vomiting and aspiration of food to the upper airways.
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Fatores de risco para doença de refluxo gastroesofagico em recem-nascidos com menos de 1500 gramas e displasia broncopulmonar / Risk factors for gastresophageal reflux in very low birthweight infants with bronchopulmonary dysplasia

Mendes, Thaís de Barros 24 February 2006 (has links)
Orientadores: Jose Dirceu Ribeiro, Maria Aparecida Marques dos Santos Mezzacappa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T08:58:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mendes_ThaisdeBarros_M.pdf: 697160 bytes, checksum: 683a02d47dfa9c24c4f1e7ea7b12f590 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A doença pelo refluxo gastroesofágico (DRGE) é a enfermidade esofágica mais comum no período neonatal, e tem sido implicada como um fator contribuinte para as doenças respiratórias. Entretanto, muitos de seus aspectos são controversos e não são adequadamente conhecidos em recém-nascidos prematuros. A displasia broncopulmonar (DBP) é a doença pulmonar crônica mais freqüente em recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP). Em virtude da escassez de informações sobre o diagnóstico de DRGE em pacientes com DBP e dadas às conseqüências sobre a sua morbidade, pareceu-nos importante conhecer os fatores de risco para a associação, podendo colaborar com a melhora da qualidade da assistência prestada. Este estudo teve o objetivo de conhecer os fatores de risco para a DRGE em RNMBP com DBP, investigados por meio da monitorização prolongada do pH esofágico distal. Verificar se o corticóide pré-natal é fator de risco para a DRGE, bem como identificar os fatores de risco demográficos do RN, definir os fatores de risco referentes à evolução pós-natal do RN e determinar se alguns dos procedimentos e os medicamentos administrados ao RN são fatores de risco para a DRGE. Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, de caso-controle. O diagnóstico de DRGE foi estabelecido pelas manifestações clínicas e pelo índice de refluxo = 10%. Foram estudados todos os RN com DBP que receberam diagnóstico de DRGE por meio da monitorização do pH esofágico, em condições padronizadas, no período janeiro de 2001 a outubro de 2005, no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O tamanho da amostra foi de 23 casos e igual número de controles, não emparelhados, que foram comparados quanto à idade gestacional, peso ao nascimento, gênero, uso de corticóide pré-natal, tempo de ventilação assistida, oxigenoterapia, tempo de uso de sonda gástrica, xantinas, idade pós-conceptual e peso à monitorização do pH esofágico. Para a análise estatística foram empregados, inicialmente, os testes de Qui-quadrado e o teste Exato de Fisher, para as variáveis categóricas e para as variáveis numéricas a comparação entre os grupos foi realizada pelo teste U de Mann-Whitney. Em seguida, para analisar a influência dos fatores de risco para a DRGE foi realizada análise por regressão logística univariada e múltipla para estabelecer o odds-ratio (OR) e o seu respectivo intervalo de confiança de 95% (IC). Foram considerados como significativos os valores de p< 0,05. Os dois grupos (com e sem DRGE) não apresentaram diferenças significativas em relação às variáveis demográficas, as de evolução pós-natal, ao uso de corticóide pré e pós-natal, bem como ao tempo de uso de cafeína, ventilação mecânica e oxigenoterapia. Entretanto, as variáveis: intolerância alimentar (OR 6,55; IC 1,05 - 40,8) e tempo de uso de sonda gástrica (OR 1,67; IC 1,11 - 2,51) associaram-se independentemente à DRGE. A maior idade pós-conceptual ao exame (OR 0,02; IC <0,001 - 0,38) foi identificada como fator protetor para a DRGE. O presente estudo permite inferir que o tempo prolongado de uso de sonda gástrica e a ocorrência de intolerância alimentar aumentam a probabilidade para a DRGE, em RNPT menores de 1500 gramas com DBP. Já a maior idade pós-conceptual ao exame diminui a chance para a DRGE. Estes achados merecem atenção e outros estudos, para maximizar a correlação dos fatores de risco para a DRGE em neonatos com DBP / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is the most common illness in neonatal period, and is considered an associated factor for respiratory diseases. However, several aspects of GERD are controversy and not appropriately known in premature. Bronchopulmonary dysplasia (BPD) is the most common chronic lung disease in very low birth weight (VLBW) infants. Due to shortage of information¿s about diagnosis of GERD in patients with BPD and considering the consequences about his morbidity, seems to us important to know the risk factors for the association, be able to collaborate with the improvement of quality of treatment. The objective of this study was to determine the risk factors for GERD in extremely low birth weight infants with BPD. A retrospective case-control study was realized, including 23 patients and 23 control subjects who were diagnosed by clinical manifestations and 24 hours esophageal pH monitoring presenting reflux index = 10%. All newborn with BPD were studied from January 2001 to October 2005 at the Center for Women¿s Integral Health Care. Cases and controls were compared for gestational age, birth weight, gender, antenatal steroid use, assisted ventilation time, oxygen therapy and time of feed tube use, xanthine, post conceptual age and weight on esophageal pH monitoring. For the statistic analysis were utilized, initially, the square¿ test and the Fisher¿s exact test for the numerical variables, and Mann-Whitney¿s test for category variables. Multiple logistic regression was made for to establish odds-ratio (OR) with confidence interval of 95% (CI). Were considered significant p< 0.05. Both groups (with and without GERD) didn¿t show significant differences on variables: demographics, postnatal evolution, prenatal and postnatal steroids use, caffeine utilization, mechanical ventilation and oxygen therapy. The variables feeding intolerance (OR 6.55; CI 1.05; 40.8) and time of gastric tube use (OR 1.67; CI 1.11; 2.51) showed be risk factors for GERD. The major post conceptual age on esophageal Ph monitoring (OR 0.02; CI <0.001; 0.38) showed be protector factor for GERD. The obtained data showed that a prolonged gastric tubes use and the feeding intolerance increase probability for GERD. While the major post conceptual age on esophageal pH monitoring decrease likelihood for GERD in premature neonates with BPD / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Avaliação da qualidade de vida e fatores associados à satisfação dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da Doença do Refluxo Gastroesofágico / Assessment of quality-of-life and factors associated with satisfaction of patients submitted to surgical treatment of Gastroesophageal Reflux Disease

Guilherme Tommasi Kappaz 07 May 2013 (has links)
Introdução: O tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) possui excelente resultado na maioria dos pacientes. Porém, um grupo significante de indivíduos apresenta complicações ou recidiva dos sintomas, com impacto na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o grau de satisfação dos pacientes submetidos à fundoplicatura laparoscópica à Nissen, e comparar os resultados da aplicação do questionário GERD-HRQL de qualidade de vida pessoalmente e por via telefônica. Identificar fatores pré e pós-operatórios associados ao resultado do tratamento cirúrgico. Métodos: Foram selecionados 178 pacientes operados entre 2005 e 2009, no serviço de cirurgia do esôfago do HCFMUSP. Os pacientes foram convocados para consulta ambulatorial. Foram levantados os prontuários médicos para obtenção de dados pré-operatórios. No estudo foi feita a análise de dados epidemiológicos, cirúrgicos, endoscópicos e manométricos. Os pacientes foram divididos em grupos, e foi aplicado o questionário de qualidade de vida GERD- HRQL. Foi avaliada também a nota de melhora dos sintomas de 0 a 10, a intenção de fazer novamente a cirurgia e o uso atual de omeprazol. Os pacientes que não puderam comparecer ao ambulatório foram entrevistados por telefone. Resultados: 90 pacientes foram incluídos no estudo, 45 no grupo A (entrevista ambulatorial) e 45 no grupo B (entrevista telefônica). Houve diferença significante entre a pontuação média no questionário GERD-HRQL dos pacientes do grupo A (6,29) e B (14,09), p=0,002. Esse resultado também foi significante quando separados homens (p=0,018) e mulheres (p=0,049) de ambos os grupos. Porém, a nota de melhora dos sintomas (p=0,642) e a intenção de fazer novamente a cirurgia (p=0,714) foram iguais. Analisando-se somente os pacientes do grupo A, a correlação linear de Pearson não mostrou diferença estatística entre a pontuação no questionário GERD-HRQL e idade (p=0,953), IMC pré-operatório (p=0,607), IMC pós-operatório (p=0,498), pressão do esfíncter inferior do esôfago (PEM, p=0,651; PRM, p>0,999) e amplitude média de contração do esôfago distal (p=0,997). A correlação da pontuação média no questionário GERD-HRQL com número de pontos na hiatoplastia (p=0,857), presença de esofagite erosiva pré-operatória (p=0,867), tamanho da hérnia hiatal (p=0,867) e presença de distúrbio motor do esôfago (p=0,207) também não mostrou significância estatística. A presença de esôfago de Barrett maior que 1cm correlacionou-se com menor pontuação no questionário GERD-HRQL (p=0,035). O uso rotineiro de omeprazol foi marcador de menor satisfação com a cirurgia (p=0,034). Conclusões: A satisfação dos pacientes com o tratamento cirúrgico é de forma geral elevada. A aplicação do questionário GERD-HRQL mostrou pior qualidade-de-vida dos pacientes entrevistados por telefone, em comparação aos pacientes entrevistados pessoalmente no ambulatório. O uso rotineiro de omeprazol após a cirurgia esteve associado à menor satisfação com o tratamento cirúrgico da DRGE Não foram identificados fatores pré-operatórios que possam determinar pior resultado da fundoplicatura laparoscópica à Nissen, porém a presença de esôfago de Barrett no pré-operatório foi um marcador de maior satisfação dos pacientes operados / Introduction: The surgical treatment of gastroesophageal reflux disease (GERD) has excellent results in most patients. However, a significant group develops complications or recurrence of symptoms, with impact on quality-of- life. Objectives: Evaluate the satisfaction of patients submitted to laparoscopic Nissen fundoplication, and compare the results of the GERD-HRQL quality of life questionnaire applied in person and by telephone. Identify pre and postoperative factors associated with the outcome of the surgical treatment.. Methods: 178 patients operated by the esophageal surgery division at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, between 2005 and 2009, were selected. Patients were invited to an ambulatory interview. Charts were reviewed, and preoperative data was obtained. Epidemiological, surgical, endoscopic, and manometric parameters were studied. Patients were divided in groups, and the GERD-HRQL questionnaire was used. We also evaluated the score of symptom improvement between 0 and 10, if the patient would do the surgery again and current use of omeprazole. Patients who could not come to the ambulatory were interviewed by telephone. Results: 90 patients were enrolled in the study, 45 in group A (ambulatory interview) and 45 in group B (telephonic interview). There was significant statistical difference between the average score in the GERD-HRQL questionnaire in groups A (6,29) and B (14,09), p=0,002. This result was also significant among men (0,018) and women (0,049) in both groups. However, the score of symptom improvement (p=0,642) and the intention of doing the surgery again (p=0,714) were equivalent. In group A patients, Pearson\'s linear correlation did not show statistical difference between the GERD-HRQL score and age (p=0,953), preoperative BMI (p=0,607), postoperative BMI (p=0,997), inferior esophageal sphincter pressure (PEM, p=0,651; PRM, p>0,999) and distal esophageal contraction pressure (p=0,997). The correlation between GERD-HRQL score and number of stitches in hiatoplasty (p=0,857), presence of preoperative erosive esophagitis (p=0,867), size of hiatal hernia (p=0,867) and presence of motor esophageal disturbances (p=0,207) did not show statistical significance. The presence of Barrett\'s esophagus larger than 1cm correlated with a lower score on GERD-HRQL questionnaire (p=0,035). The routine use of omeprazole was a marker of lower satisfaction with the surgical treatment (p=0,034). Conclusions: Patient satisfaction with surgical treatment is generally high. The GERD-HRQL questionnaire showed poorer quality-of-life of patients interviewed by telephone, compared to patients interviewed at the ambulatory. The routine use of omeprazole after surgery was associated with lower satisfaction with the surgical treatment. No preoperative factors were identified that could determine worst outcome after laparoscopic Nissen fundoplication, but the presence of Barrett\'s esophagus preoperatively was a marker of increased patient\'s satisfaction
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Proposta de uma escala de gravidade do refluxo gastroesofágico em crianças e adolescentes não neuropatas / Gastroesophageal reflux severity scale for neurologically normal children and adolescents

Pereira, Edward Esteves 17 June 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-01-16T17:10:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese - Edward Esteves Pereira - 2014.pdf: 3062182 bytes, checksum: b2366df8d0af64a6c1f0291e7a1025e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-01-16T17:36:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese - Edward Esteves Pereira - 2014.pdf: 3062182 bytes, checksum: b2366df8d0af64a6c1f0291e7a1025e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-16T17:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese - Edward Esteves Pereira - 2014.pdf: 3062182 bytes, checksum: b2366df8d0af64a6c1f0291e7a1025e8 (MD5) Previous issue date: 2014-06-17 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Background: Children with gastroesophageal reflux disease (GERD) are a heterogeneous group of patients who receive their treatments, usually subjectively and with unexpected outcomes. The preferences for long-term medical or a unique surgical management have caused problems, because not all patients have the same degree of reflux, especially neurologically normal children (NNC). No pediatric classification or GERD severity scale has been reported so far. Objective: To develop a GERD severity scale in NNC and validate it in population of previously treated NNC. Patients and methods: A retrospective cross-sectional cohort study of NNC with GERD, up to the age of 18, admitted from May/1995 to May/2008. The charts data were reviewed for the statistical selection of 10 preoperative parameters related to GERD, to compose the Pediatric Gastroesophageal Reflux Scale (PEGERS). Each parameter received numerical values, proportional to its severity degree, whose sum in a patient resulted in his reflux severity score. After exclusion criteria, 399 patients were avaiable and received 409 treatment regimens (events for scoring). Besides medical treatment for mild cases, the patients had undergone partial anterior fundoplication (PFP, 270º) for estimated moderately severe GERD and total fundoplication (TFP, 360º) for estimated severe cases. To correlate the scores to the long-term results and validate the scale, the outcomes were compared according to GERD severity grades Results: The scores ranged from 3 to 26, forming 3 severity grades: low severity reflux (LS, scores ≤ 12, n=66), moderate (MS, 13-18, n=141) and high (HS, ≥ 19, n=202). Cases treated coincidentally to their optimal severity scores formed the i-PEGERS group (n=345). The others were treated off their ideal score, forming the o-PEGERS group. The i-PEGERS events had statistically more favorable rates than o-PEGERS concerning cure or improvement of GERD, postoperative complications, recurrences and quality of life. The PEGERS could evaluate the severity of all kinds of reflux. Conclusions: It is possible to apply a gastroesophageal reflux severity scale in NNC, which allows appropriate tailored treatments with the best chance for cure of GERD, few recurrences and better QOL than using subjective or unique treatment plans for all cases. / Introdução: As crianças com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) formam um grupo heterogêneo de pacientes que recebem um tratamento usualmente de modo subjetivo e com resultados imprevisíveis. O uso de uma única conduta clínica ou cirúrgica tem provocado problemas, porque nem todos pacientes têm o mesmo grau de refluxo, sobretudo os pacientes não neuropatas (PNN). Não existe nenhuma classificação ou escala dos graus de severidade da DRGE pediátrico. Objetivo: Desenvolver uma nova escala de gravidade de DRGE pediátrico em PNN e validá-la em uma população já tratada em nosso serviço. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte transversal, de PNN com DRGE, idades até 18 anos, atendidos no período de maio/1995 a maio/2008 em serviço de cirurgia pediátrica. Os dados dos prontuários relativos ao refluxo e seu tratamento foram coletados. Entre diversos fatores, foram testados estatisticamente como fatores de riscos e selecionados 10 parâmetros para compor a Escala de Refluxo Gastroesofágico Pediátrico (ERGEP), cada um recebendo valores numéricos proporcionais à gravidade de cada um, cuja soma total resultou em escores de severidade. Critérios de seleção definiram amostra de 399 pacientes, submetidos a 409 tratamentos prévios diferentes (eventos ) para cálculo do escore pré-tratamento. Além do tratamento clínico indicado para casos de DRGE leve, havia sido realizada fundoplicatura parcial (270º) para DRGE considerada de moderada gravidade e a total (360º) para os considerados graves. Foram comparados os resultados daqueles tratamentos, em relação aos graus de gravidade de seus escores agora calculados. Resultados: Os escores variaram de 3 a 26, formando 3 grupos de gravidade: baixa (BG, escores ≤ 12, n=66), média (MG, 13-18, n=141) e alta gravidade (AG, ≥19, n=202). Os casos tratados coincidentemente com seu escore ideal de gravidade formaram o grupo D-ERGEP (n=345). Os outros foram considerados fora da faixa ideal de gravidade (grupo F-ERGEP, n=64). Os casos D-ERGEP apresentaram estatisticamente melhores taxas de cura ou melhora da DRGE, qualidade de vida, menos complicações pósoperatórias e recidivas do que os F-ERGEP. Qualquer tipo de RGE pôde ser avaliado pela ERGEP. Conclusões: É possível aplicar uma escala de RGE em PNN, definir 3 graus progressivos de severidade e definir um tratamento específico a cada grau, com melhores chances de cura, menos recidivas e melhor QV do que o uso subjetivo ou uma conduta única para todos os casos. (375 palavras)
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Nové diagnostické metody v bronchologii / New diagnostic methods in bronchology

Votruba, Jiří January 2016 (has links)
The aim of this work has been the development and optimization of methods for early diagnosis of lung cancer, their utility and integration into daily practice. Firstly, we developed a device for measurement of endobronchial temperature (thermobronchoscopy) and found significant difference in endoluminal temperature above tumors and infiltrated lymph nodes compared to healthy regions. We further designed an appliance for near infrared spectroscopy of the bronchial mucosa and identified spectroscopic features useful for localization of solitary pulmonary nodule. The use of the appliance improved yield of endobronchial biopsy compared to endobronchial ultrasound. In the next part of the study, we describe further techniques for early diagnosis of lung cancer including endobronchial ultrasound, optical coherence tomography, confocal fluorescence microendoscopy, reflectance spectroscopy, autofluorescence bronchoscopy, fluorescence bronchoscopy, and narrow band imaging with concise introduction of our experience gained in several pilot projects. Next, we showed the utility of measurement of acetic acid in exhaled air as a promising biomarker for non-invasive identification of patients with symptomatic acid gastroesophageal reflux. Lastly, we demonstrated significant difference in radiation dose in HRCT...

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