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Padrões de dieta em gestantes: estudo de coorte em município paulista / Dietary patterns in pregnant women: a cohort study in a couenty of São Paulo

Gomes, Caroline de Barros [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by CAROLINE DE BARROS GOMES null (carol.bgomes@yahoo.com.br) on 2016-03-03T19:06:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Caroline Gomes.pdf: 1246184 bytes, checksum: 7b2e1fd7ffd21a1608fdda569ac3ece3 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-03-04T16:52:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 gomes_cb_me_bot.pdf: 1246184 bytes, checksum: 7b2e1fd7ffd21a1608fdda569ac3ece3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-04T16:52:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gomes_cb_me_bot.pdf: 1246184 bytes, checksum: 7b2e1fd7ffd21a1608fdda569ac3ece3 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivos: Identificar padrões alimentares de duas coortes de gestantes e diferenças na adesão a estes padrões segundo trimestres gestacionais e características das gestantes: de escolaridade, idade, nível socioeconômico, trabalhar fora, morar com companheiro, fumar antes da gestação, ingerir bebida alcóolica antes da gestação, paridade, ser da cor branca e estado nutricional pré-gestacional. Métodos: A fonte dos dados foi o estudo “Impacto de intervenção para promoção de caminhada no lazer e alimentação saudável em gestantes atendidas pela Estratégia de Saúde da Família: um estudo de coorte controlado”. Em cada trimestre gestacional foram realizados dois recordatórios alimentares de 24 horas: um por entrevista presencial e outro por telefone, um referente a final de semana/feriado. Os inquéritos foram digitados no software Nutrition Data System for Research. Os alimentos com características semelhantes foram agrupados em 39 grupos, sendo a identificação dos padrões realizada por análise de componentes principais, utilizando a média de consumo de cada grupo nos dois recordatórios de cada trimestre. Foi realizada rotação ortogonal varimax, considerando cargas fatoriais rotacionadas acima de |0,30|. Foram calculados os escores de adesão das gestantes a cada padrão identificado e posteriormente divididos em tercis. As diferenças relativas aos trimestres gestacionais foram testadas pelo teste de diferença de proporções; associação entre os padrões e as características maternas realizada através de regressão logística multivariada, ajustada por coorte. Todos os testes foram realizados considerando p<0,05 como nível de significância. Resultados: Foram identificados três padrões: Brasileiro Tradicional; Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina; Integral, Frutas, Legumes e Leite com baixo teor de gordura e derivados. Houve redução na frequência de gestantes no primeiro tercil e aumento no terceiro tercil do padrão Brasileiro Tradicional com o avançar da gestação e aumento na frequência no tercil de maior adesão do padrão Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina. Um quarto das gestantes apresentaram-se nos mesmos tercis de adesão dos padrões durante os três trimestres. Dentre as variáveis investigadas, trabalhar fora de casa (p=0,041) e ser da cor não branca (p=0,046) aumentaram as chances de estar no tercil de maior adesão do padrão Brasileiro Tradicional. As gestantes mais novas mostraram maior adesão ao padrão Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina (p=0,002). Não morar com companheiro (p=0,003), ingerir bebida alcóolica pré-gestacional (p=0,006) e o avançar dos trimestres gestacionais (p=0,002) também aumentaram as chances de maior adesão a este padrão. Gestantes não brancas e com excesso de peso (versus eutróficas) apresentaram menos chances de estarem no tercil de maior adesão deste padrão (p<0,001; p=0,05). Gestantes com escolaridade intermediária, frente àquelas com 11 ou mais anos de estudo, apresentaram menos chances de estarem no terceiro tercil do padrão Integral, Frutas, Legumes e Leite com baixo teor de gordura e derivados (p=0,007), assim como as das classes C e D/E frente às da classe B (p=0,05). Conclusão: Foram identificados três padrões alimentares dentre as gestantes estudadas, sendo observado um aumento significativo na adesão aos padrões Brasileiro Tradicional e Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina com o avançar da gestação e diferentes características sociodemográficas, comportamentais, obstétricas e nutricionais associadas a adesão de cada padrão. / Objectives: To identify dietary patterns of two cohorts of pregnant women and differences in adherence to these patterns by gestational trimesters and characteristics of pregnant women: years of schooling, age, socioeconomic status, work outside the home, living with a partner, smoking before pregnancy, eat drink alcoholic before pregnancy, parity, be of white color and pre-gestational nutritional status. Methods: The data source was the study "Impact of an intervention to promote walking during leisure time and healthy eating in pregnant women attending the Family Health Strategy: a controlled cohort study”. At each trimester, there were two dietary recalls of 24 hours: one by personal interview and another by telephone, one referring to weekend/holiday. The surveys form entered in the software Nutrition Data System for Research. Foods with similar characteristics were grouped into 39 groups, with the identification of patterns performed by factorial principal component analysis using the average consumption of each food group in both recalls obtained in each trimester. Varimax orthogonal rotation was carried out, considering the significant food groups rotated factor loadings above |0.30|. The adhesion scores were calculated for pregnant women for each dietary pattern identified and subsequently divided into tertiles. The differences related to gestational trimesters were tested by the proportions difference test; association between the patterns and maternal characteristics was performed using multivariate logistic regression, adjusted for cohort. All tests were performed considering p <0.05 as level of significance. Results: Three patterns were identified: Traditional Brazilian; Predominantly Ultra-processed and beef; Integral, fruits, legumes, low fat milk and derivatives. There was a reduction in the frequency of pregnant women in the first tertile and an increase in the third tertile in Traditional Brazilian pattern with the advancing gestation, and an increased on frequency in greater adherence tertile of the Predominantly Ultra-processed and beef pattern. A quarter of the women presented in the same patterns adherence tertiles during the three trimesters. Among the variables investigated, work outside the home (p=0.041) and be nonwhite (p=0.046) increased the odds of being in the highest tertile of adherence Traditional Brazilian pattern. Younger pregnant women showed greater adherence to Predominantly Ultra-processed and beef pattern (p=0.002). Not living with a partner (p=0.002), drink alcoholic beverages before pregnancy (p=0.006) and the advance of gestational trimesters (p=0.002) also increased the chances of greater adherence to this pattern. Nonwhite pregnant women and overweight (versus normal weight) were less likely to be in greater adherence tertile of the same pattern (p<0.001; p=0.05. Pregnant women with intermediate education, compared to those with 11 or more years of study, had fewer chances of being in the third tertile of Integral, fruits, legumes, low fat milk and derivatives pattern (p=0.007), as well those from class C and D / E, compared to class B (p=0,05). Conclusion: Three dietary patterns were identified among pregnant women from Botucatu. A significant increase was observed in adherence to Traditional Brazilian and Ultra-processed patterns with advancing gestation and different socio demographic, behavioral, obstetric and nutritional characteristics associated with adhesion of each pattern. / FAPESP: 2014/06865-6
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Vivências de profissionais de saúde no processo de cuidar de mulheres soropositivas no ciclo gravídico puerperal / Experiences of health professionals in the process of care for hiv positive women during pregnancy and puerperium

Fonseca, Emanuel Nildivan Rodrigues da 28 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1804918 bytes, checksum: 71c4c11e1ccc365247d4117d1bd7ddb3 (MD5) Previous issue date: 2011-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Aids constitutes an important public health problem worldwide, especially in emerging and poor countries. The disease, initially present in the gay category located in major cities, had a change in its configuration with the epidemic pauperization and feminization. Public policies were intensified to decrease the rate of vertical transmission of HIV. Prenatal care quality improving, health professionals training, pregnant women early diagnosis, specialized mother-baby care services creation and the expansion of maternity hospitals involved in the project Nascer are some of the strategies used to control HIV maternal-fetal transmission. The research general goal was to analyze health professionals discourses regarding the experiences in care and the operational and technical aspects provided to contaminated pregnant women of HIV. The specific objectives are: to know the experience of health professionals regarding the care provided to contaminated pregnant women and parturients; to identify the operational and technical conditions provided by health professionals to pregnant women and parturients living with HIV. This is an exploratory study following a qualitative approach. To do the research, we could count on the participation of eighteen health professionals, among them five nurses, five doctors and eight nursing technicians, all of them Lauro Wanderley University Hospital(HULW) employees, working in obstetrical units and SAE-MI, both references in the care of pregnant women and parturient for HIV. The data were collected in December of 2010 by using interview techniques and a recorder. Later, they were transcribed and organized using software Atlas.ti version 6.0 and, afterwards, they were analyzed qualitatively using the technique of discourse analysis (DA) following Orlandi approach. From the discourses, four discursive formations emerged: the professionals‟ experience in the care of HIV contaminated women during pregnancy and puerperium; health professionals‟ perceptions about pregnancy in women with HIV, in a notion of reproductive rights; operational conditions to achieve the care of contaminated pregnant and postpartum women in HULW; health professionals‟ preparation to perform the care of pregnant and postpartum women with HIV. From the analysis units drawn from the discursive formations, we found out that the experience of caring provided by these professionals to pregnant with HIV still reflects feelings of fear, contempt of reproductive rights, lack of operational conditions and technical and humane absence of preparation to exercise what is more sublime in the practice of nursing and medicine: the caring attitude. This study is intended to stimulate reflection on professional practice, provide subsidies for education and enable more research involving the subject of caring regarding pregnant women with HIV / aids. / A AIDS configura um importante problema de saúde pública em todo mundo, sobretudo nos países emergentes e nos países pobres. Doença inicialmente presente na categoria dos homossexuais, localizada nos grandes centros. Sua configuração mudou com a pauperização e conseguinte feminização da epidemia. Foram intensificadas políticas públicas voltadas para diminuir o índice de transmissão vertical do HIV. Melhoria da qualidade pré-natal, capacitação dos profissionais de saúde, diagnóstico precoce das gestantes, criação de serviços de atendimento especializados materno-infantil, e ampliação das maternidades integrantes do Projeto Nascer são estratégias empregadas no controle da transmissão materno-fetal. A pesquisa teve como objetivo geral: conhecer a vivência de profissionais de saúde no que concerne à assistência prestada às gestantes/parturientes soropositivas para o HIV. E como objetivos específicos: analisar o discurso dos profissionais de saúde em relação à vivência do cuidado às gestantes/parturientes soropositivas; identificar, junto aos profissionais, as condições operacionais e técnicas para a prestação do cuidado às gestantes/parturientes soropositivas; conhecer a opinião dos profissionais de saúde sobre o direito reprodutivo de mulheres soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. Contamos com a participação de dezoito profissionais de saúde, dos quais cinco eram enfermeiras, cinco médicos e oito auxiliares/técnicos de enfermagem. Todos eram funcionários do Hospital Universitário Lauro Wanderley, atuando nas unidades de clínica obstétrica e SAE-MI, referências no cuidado a gestantes/parturientes soropositivas para HIV. Os dados foram coletados no mês de dezembro de 2010, através da técnica de entrevista, com utilização do gravador. Posteriormente, foram transcritos e organizados com uso do software Atlas.ti versão 6.0. Em seguida, analisados qualitativamente, utilizando a técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin. Dos discursos, emergiram quatro categorias: vivência dos profissionais no processo de cuidar de mulheres soropositivas no ciclo gravídico puerperal; percepções dos profissionais de saúde acerca da gravidez em mulheres soropositivas, numa concepção de direito reprodutivo; vivência dos profissionais em relação às condições de trabalho e preparo dos profissionais de saúde, para a realização do cuidado em gestantes soropositivas. Nas subcategorias surgidas dos discursos, percebemos que a vivência do cuidado desses profissionais, com as gestantes soropositivas para o HIV, ainda reflete sentimentos de medo, desrespeito ao direito reprodutivo, falta de condições operacionais e despreparo técnico e humano, para exercerem o que mais sublime representa a prática da enfermagem e da medicina: o cuidar. Com este estudo, pretendemos estimular a reflexão da prática profissional, gerar subsídios para o ensino, e possibilitar a realização de mais pesquisas que envolvam a temática do cuidado dispensado à gestante com HIV/aids.
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Práticas educativas durante a gestação na Estratégia de Saúde da Família: refletindo sobre limites e possibilidades / Educative practices during gestation from Health Family Strategy: reflecting about limits and possibilities

Daniela Bastos Silveira 05 March 2010 (has links)
Estudo de natureza qualitativa que teve como objetivo analisar as práticas de Educação em Saúde desenvolvidas com gestantes atendidas pela Estratégia de Saúde da Família no município de Quissamã no Rio de Janeiro. Para a coleta de dados foi utilizada a técnica do grupo focal, sendo realizados três grupos em unidades com elevadas taxas de cesárea, a fim de refletir sobre a relação entre a participação nas atividades e a escolha pelo tipo de parto. Os sujeitos do estudo foram 18 mulheres que tiveram seus filhos no ano de 2008 e que participaram de qualquer atividade educativa desenvolvida pelas unidades. A análise de dados foi orientada pela análise de conteúdo de Bardin e das falas das mulheres emergiram 03 categorias e uma subcategoria. A investigação apontou que a participação nas práticas educativas ajuda nas escolhas durante a gestação, pois as mulheres sentem-se mais seguras e preparadas para o parto e o pós-parto. Contudo, a escolha pelo tipo de parto ainda é determinada pelos profissionais. O estudo indica que há uma disputa entre o projeto de assistência obstétrica delineado pela mulher e o projeto do profissional, de modo que a indicação médica continua a prevalecer. Apesar dos esforços dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família do município investigado, as práticas educativas realizadas com as gestantes, ainda precisam ser desenvolvidas a fim de possuir um cunho emancipatório, na superação de uma prática transmissora de modo a empoderar a mulher para a sustentação de suas decisões. Observa-se que as atividades são orientadas por um planejamento, entretanto, a avaliação das ações não acontecem, de modo que se faz necessária a reflexão dos profissionais acerca das formas de avaliação das práticas desenvolvidas. A pesquisa recomenda a criação de comitês de avaliação das indicações de cesárea; o investimento na formação permanente dos profissionais, sobretudo em Educação e Saúde; e a reavaliação da metodologia de desenvolvimento dessas atividades com o intuito de se pensar em estratégias que possam envolver as mulheres na construção das práticas educativas, no sentido de empoderá-las para a tomada de decisão e para a defesa de seu projeto de parto. / Study of qualitative nature had as objective to analyze the Educative practices in health developed in pregnant women attended by Health Family Strategy in Quissamã County in Rio de Janeiro. In order to collect data was used the Focus Group Technique, being done three groups in units with high rates of caesarean to reflect about the relation between activities participation and kind of choice. The subject of study were 18 women that had their babies in 2008 and that attended in any kind of educative activity developed by the units. The data analysis was guided by analysis of Bardins content and from statements of the women raised 06 categories and one under-category. The investigation showed that participation in educative practices help in the choice during the pregnant period, because women feel more secure and prepared to birth and after-birth. However, the choice about the kind of birth is still determined by professionals. This study indicates that there is a dispute between the Obstetric Assistance project established by the woman and the professional project, the professional choice is still dominant. In spite of efforts of health Family Strategy professionals in Quissamã county investigated, the Educative practices done with pregnant women still need to be developed in order to have an emancipating objective, in overcoming a transmission practice to empower woman to keep her decisions.Its observed that the activities are guided by a schedule, however, the evaluation of the actions doesnt happen, so, its necessary the professionals reflection about the kind of evaluation of developed practices. The research recommend the creation of committees of evaluation of caesarean indications; the investment in permanent formation of professionals, over all in Education and Health and the reevaluation of methodology of development of these activities in order to think about strategies that can involve women in building of Educative practices, to empower them to take the decision to her birth project defense.
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Gestantes HIV+/AIDS no Brasil: 15 anos de uma epidemia desigual

Meirelles, Maria Quit?ria Batista 28 November 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-03T19:26:48Z No. of bitstreams: 1 MariaQuiteriaBatistaMeirelles_DISSERT.pdf: 1550125 bytes, checksum: 2b21e1b16d2860faba1a42ff07af5ffd (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-04T22:36:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MariaQuiteriaBatistaMeirelles_DISSERT.pdf: 1550125 bytes, checksum: 2b21e1b16d2860faba1a42ff07af5ffd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-04T22:36:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaQuiteriaBatistaMeirelles_DISSERT.pdf: 1550125 bytes, checksum: 2b21e1b16d2860faba1a42ff07af5ffd (MD5) Previous issue date: 2016-11-28 / O perfil epidemiol?gico da infec??o pelo HIV/aids no Brasil passou por mudan?as nos ?ltimos anos, sendo o fen?meno conhecido como feminiza??o da epidemia, caracterizado pelo aumento do n?mero de casos em mulheres em idade f?rtil e consequente aumento do risco de transmiss?o vertical. O estudo descreve o perfil epidemiol?gico das gestantes HIV+/aids no Rio Grande do Norte (RN) e no Brasil e analisa a qualidade dos dados dispon?veis no Sistema Nacional de Informa??o de Agravos de Notifica??o (SINAN). A qualidade dos dados dispon?veis foi avaliada segundo a completude dos registros, sendo classificada em excelente, regular e ruim. No estado do RN, avaliou ainda a presen?a de disson?ncia na notifica??o de gestantes e mulheres HIV+/aids entre os servi?os de Vigil?ncia Epidemiol?gica do RN e os dados dispon?veis no SINAN/DATASUS. Ademais, analisou o comportamento da s?rie hist?rica das gestantes HIV+/aids, no per?odo de 2000 a 2013, no Brasil, regi?es e unidades federativas, segundo ra?a/cor, realiza??o do pr?-natal, faixa et?ria e escolaridade. Para a an?lise da tend?ncia do coeficiente de gestantes HIV+/aids foi usado o m?todo de regress?o polinomial. Foram selecionados fatores contextuais relacionados com a epidemia e ap?s a realiza??o de uma regress?o linear m?ltipla, foram selecionados aqueles capazes de explicar o percentual de varia??o do coeficiente de gestantes HIV+/aids. No estado do RN, entre 2007 e 2014, os dados evidenciaram uma completude considerada excelente nas vari?veis s?cio demogr?ficas. J? para as vari?veis referentes ao pr?-natal e ao parto, variou de ruim a regular. Foi identificada disson?ncia na notifica??o de gestantes e mulheres HIV+/aids entre os servi?os de Vigil?ncia Epidemiol?gica do RN e os dados dispon?veis no SINAN/DATASUS. As gestantes HIV+/aids se caracterizaram por estarem na faixa et?ria reprodutiva, negras, escolaridade inferior a oito anos e residentes na zona urbana. No Brasil, no per?odo de 2000 a 2014, a maioria das vari?veis s?cio demogr?ficas obteve uma completude excelente, sendo regular para a maioria das vari?veis relacionadas ao pr?-natal e ao parto. Observou-se ainda que a epidemia tem um comportamento heterog?neo, seguindo uma tend?ncia crescente na maioria dos estados. Em rela??o ?s vari?veis ra?a/cor, realiza??o do pr?-natal, faixa et?ria e escolaridade, pode-se observar que as adolescentes que n?o fizeram pr?-natal, pretas e analfabetas tiveram um maior incremento m?dio anual no coeficiente de infec??o por HIV/aids. Entre os fatores contextuais quanto maior o n?mero de homens infectados por HIV maior foi o aumento no percentual de varia??o do coeficiente de infec??o de gestantes HIV+/aids. O incremento no IDHM e na Taxa de brancos/negros correspondeu a uma diminui??o no percentual de varia??o do coeficiente de infec??o de gestantes HIV+/aids. Conclui-se que os sistemas de informa??o embora permitam um conhecimento acerca das gestantes HIV+/aids, ? necess?rio otimizar a notifica??o dos casos, aumentar a completude e consequentemente a qualidade da informa??o produzida, seja em n?vel nacional, estadual ou municipal, diminuindo a disson?ncia entre os dados produzidos nesses tr?s n?veis. O perfil epidemiol?gico das gestantes HIV/aids reflete a vulnerabilidade social dessas mulheres, traduzido no incremento observado ao longo da s?rie hist?rica e nos fatores contextuais a ele correlacionados. / The epidemiological profile of HIV / AIDS infection in Brazil has undergone changes in recent years, the phenomenon known as feminization of the epidemic, characterized by the increase in the number of cases in women of childbearing age and consequent increase in the risk of vertical transmission. The study describes the epidemiological profile of HIV + / AIDS pregnant women in Rio Grande do Norte (RN) and Brazil and analyzes the quality of the data available in the National Information System for Notification Diseases (SINAN). The quality of the available data was evaluated according to the completeness of the records, being classified as excellent, fair and poor. In the state of the RN, it also evaluated the presence of dissonance in the notification of pregnant women and HIV + / AIDS women between the services of Epidemiological Surveillance of the RN and the data available in SINAN / DATASUS. In addition, it analyzed the behavior of the historical series of HIV + / AIDS pregnant women, from 2000 to 2013, in Brazil, regions and federative units, according to race / color, prenatal, age and schooling. For the analysis of the tendency of the coefficient of HIV + / AIDS pregnant women, the polynomial regression method was used. We selected contextual factors related to the epidemic and after multiple linear regression, we selected those capable of explaining the percentage of variation of the coefficient of HIV + / AIDS pregnant women. In the state of the RN, between 2007 and 2014, the data showed a completeness considered excellent in the socio-demographic variables. As for the variables related to prenatal care and delivery, it ranged from poor to regular. Dissonance was identified in the notification of pregnant women and HIV + / AIDS women between the services of Epidemiological Surveillance of the NB and the data available in SINAN / DATASUS. HIV + / HIV pregnant women were characterized by being in the reproductive age group, black, schooling less than eight years old and living in the urban area. In Brazil, from 2000 to 2014, most socio-demographic variables obtained excellent completeness, being regular for most variables related to prenatal and childbirth. It was also observed that the epidemic has a heterogeneous behavior, following a growing tendency in most states. In relation to the race / color, prenatal, age and schooling variables, it can be observed that adolescents who did not have prenatal, black and illiterate had a greater average annual increase in the coefficient of HIV / AIDS infection. Among the contextual factors, the higher the number of men infected with HIV, the greater the percentage of variation in the infection coefficient of HIV + / AIDS pregnant women. The increase in the HDI and the White / Black Rate corresponded to a decrease in the percentage of variation in the infection coefficient of HIV + / AIDS pregnant women. It is concluded that information systems, although they allow a knowledge about HIV + / AIDS pregnant women, it is necessary to optimize the notification of cases, increase the completeness and consequently the quality of the information produced, be it at the national, state or municipal level, reducing the dissonance Between the data produced at these three levels. The epidemiological profile of HIV / AIDS pregnant women reflects the social vulnerability of these women, reflected in the increase observed throughout the historical series and in contextual factors correlated to it.
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Infecção por chlamydia trachomatis em gestantes atendidas na maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórida do Pará : prevalência e fatores associados

Vaz, Jorge Oliveira January 2014 (has links)
A Chlamydia trachomatis é um patógeno causador de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Esse agente afeta significativamente a saúde sexual e reprodutiva de mulheres, estando relacionado à esterilidade em número bastante significativo,sendo também responsável por desfechos em gestantes acometidaspor DSTs no Brasil e no mundo. Apesar da sua alta prevalência, muito pouco se sabe sobre a distribuição de genótipos de Chlamydiatrachomatis. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à infecção causada por esse patógeno em gestantes admitidas na Maternidade da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. O estudo constou de uma amostra mínima de 363 gestantes atendidas por demanda espontânea, sendo incluídas na amostra o excedente de 32 gestantes totalizando 395 gestantes,em um período da coleta de 3 meses. Foram aplicados testes Qui-quadrado para verificação de associações entre as variáveis selecionadas para ump<0,05 como estatisticamente significativo. A prevalência de infecção porChlamydiafoi de 9,11%. A infecção porChlamydianão se associou à idade(p = 0,826),à realização de consulta pré-natal (p = 0,451),à presença de HIV (p = 0,379)ao exame VDRL(p = 0,344) ou à prematuridade (p = 0,229). O estudo mostra alta prevalência de infecção por Chlamydiatrachomatis em gestantes. A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis representa uma importante causa de morbidade perinatal, que pode ser adequadamente tratada por antibioticoterapia durante a gestação. A prevalência da infecção mostrou-se também superior às obtidas em outras populações de gestantes, sendo o Estado do Pará considerado de alta prevalência para a infecção. Fatores de risco para DSTs, como baixa idade, ausência de parceiro fixo e concomitância com outras DSTs apresentam-se importantes também dentro do quadro da infecção por Chlamydia trachomatis. / Chlamydia trachomatis is a pathogen that causes sexually transmitted infections (STIs). This agent significantly affects the sexual and reproductive health of women, and is related to sterility in a rather significant number of cases. It is also responsible for outcomes in pregnant women who have STIs in Brazil and worldwide. Despite its high prevalence, very little is known about the distribution of Chlamydia trachomatis genotypes. The objective of this study was to estimate the prevalence and factors associated with infection caused by this pathogen in pregnant women admitted to the Maternity Department at Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, in the state of Pará. Sample of 363 pregnant women seen due to spontaneous demand, and the sample included the surplus of 32 pregnant women, to a total of 395 pregnant women in a 3-month collection period. Chi-Square tests were applied to verify the associations between the variables selected for a p < 0.05 as statistically significant. The prevalence of Chlamydia infection was 9.11%. The result of Chlamydiawas not associated with age (p = 0.826), antenatal visit (p = 0.451), presence of HIV (p = 0.379) VDRL test (p = 0.344) and with prematurity (p = 0.229). The study shows a high prevalence of infection due to Chlamydiatrachomatis in pregnant women. Urogenital infection due to Chlamydia trachomatis is a major cause of perinatal morbidity, which can be treated by antibiotics during pregnancy. The prevalence of infection also proved superior to those obtained in other populations of pregnant women, and the state of Pará is considered a place with a high prevalence of the infection. Risk factors for STIs, such as young age, absence of a fixed partner and concomitance with other STIs are also important in the picture of infection by Chlamydia trachomatis.
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INTENÇÃO DE AMAMENTAR DAS GESTANTES ATENDIDAS NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE DE SANTA MARIA-RS

Prevedello, Bruna Pivetta 15 December 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T16:55:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BrunaPivettaPrevedello.pdf: 4240323 bytes, checksum: 23699e78f61721ae7b36e5cc194fdcc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T16:55:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_BrunaPivettaPrevedello.pdf: 4240323 bytes, checksum: 23699e78f61721ae7b36e5cc194fdcc8 (MD5) Previous issue date: 2017-12-15 / The aim of the present study was to verify the intention to breastfeed of pregnant women attending the Basic Health Units and Family Health Strategy in the city of Santa Maria, Rio Grande do Sul, as well as to alert them to the importance of breastfeeding (BF) , by creating a short animated video. The research design was a transversal type. Information about the intention to breastfeed the pregnant women were collected through semi-structured interviews conducted by trained researchers. There was also collected data related to biological, socioeconomic, and behavioral aspects relative to medical history and social support. The data were analyzed in the program Stata 13 (Stata Corp LP, College Station, USA). Initially, a descriptive analysis of the explanatory variables was performed, after which a Logistic Regression Analysis was performed to evaluate the association of the predictor variables with the intention to have exclusive breastfeeding (EB) for 6 months. Among the 100 pregnant women interviewed, 6 were excluded due to lack of information in the questionnaire. Among the 94 women included, the mean gestation time was 16.92 weeks (sd:11,35), most of them were in the third trimester of gestation and had only one child. Regarding the BF, 93 pregnant women presented intention to breastfeed. The planned time ranged from 3 to 72 weeks, with an average of 17.41 (sd:11,64). Regarding EB, 89 pregnant women had the intention to perform it, and the intended time for this ranged from 1 to 72 weeks, and 62 (70.45%) of them intended to perform it for 6 months. In this study, most of the pregnant women did not participate in a group of pregnant women (62.76%) and had not received guidance on the importance of the BF (50%), and only 15 were expected to perform it for more than 6 months. Although no positive association was found, it was possible to verify, through the data distribution, a higher proportion of pregnant women belonging to the age categories between 20-40 year old, white, with no intention to perform EB for 6 months. The schooling and marital status also had no influence on this outcome, as well as health problems, medication use, gestational trimester, number of pregnancies and social support did not influence the intention to perform the EB for 6 months. About the product generated from this master's dissertation, the short video, in the format of animation, brings timely information respecting the current trends of search for clarifications in the information channels, mainly internet. It is concluded that although the intention to breastfeed does not correspond to breastfeeding, it is an important predictor and, in this study, although most of the pregnant women presented an intention to perform BF, many intend to perform it for a short time. Thus, the information on the importance of BF to the health of the mother and the baby is fundamental and must be carried out from different means, including through videos that can be disseminated on television and the web. / A finalidade do presente estudo foi verificar a intenção de amamentar de gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde e Estratégia Saúde da Família, do município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, bem como alertá-las sobre a importância do aleitamento materno (AM), por meio da criação de um vídeo animado de curta duração. O delineamento da pesquisa foi do tipo transversal. Informações a respeito da intenção de amamentar das gestantes foram coletadas através de entrevistas semi-estruturadas. Também, foram coletados dados relacionados aos aspectos biológicos, socioeconômicos e comportamentais, referentes à história médica e ao apoio social. Os dados foram analisados no programa Stata 13 (Stata Corp LP, College Station, USA). Inicialmente, foi realizada uma análise descritiva das variáveis explicativas, posteriormente a Análise de Regressão Logística para avaliar a associação das variáveis preditoras com o desfecho ter intenção de aleitamento materno exclusivo (AME) por 6 meses. Entre as 100 gestantes entrevistas, 6 foram excluídas devido à falta de informações no questionário. Entre as 94 mulheres incluídas, a média de tempo de gestação foi 16,92 semanas (dp:11,35), sendo que a maior parte delas estavam no terceiro trimestre de gestação e possuíam um filho. Quanto ao AM, 93 gestantes apresentaram intenção de amamentar. O tempo planejado variou entre 3 e 72 semanas, com média de 17,41 (dp:11,64). Já em relação ao AME, 89 gestantes tinham intenção de realizá-lo, sendo que o tempo pretendido para este variou de 1 a 72 semanas, e 62 (70,45%) delas pretendiam realizá-lo por 6 meses. Nesta pesquisa, destaca-se que a maioria das grávidas não participavam de grupo de gestantes (79,78%) e não haviam recebido orientação sobre a importância do AM (64,89%), sendo que apenas 15 pretendiam realizá-lo por mais de 6 meses. Embora não tenha sido encontrada associação positiva, foi possível verificar através da distribuição dos dados, uma proporção maior de gestantes que pertenciam às categorias de idade entre 20 e 40 anos, da raça branca, sem intenção de realizar o AME por 6 meses. A escolaridade e o estado civil também não tiveram influência sobre este desfecho, bem como problemas de saúde, uso de medicamentos, trimestre gestacional, número de gestações e apoio social não influenciaram a intenção de realizar o AME por 6 meses. Sobre o produto gerado a partir desta dissertação de mestrado, o vídeo curto, no formato de animação, traz informações pontuais respeitando as tendências atuais de busca por esclarecimentos nos canais de informação, principalmente internet. Conclui-se que apesar da intenção de amamentar não corresponder a realização do aleitamento, ela é um importante preditor e, neste estudo, embora a maioria das gestantes tenha apresentado intenção de realizar o AM, muitas pretendem realizá-lo por pouco tempo. Assim, a informação sobre a importância do AM para a saúde da mãe e do bebê é fundamental e deve ser realizada a partir de diferentes meios, inclusive por vídeos que podem ser divulgados na televisão e web.
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Dengue em gestantes e a associação entre a infecção sintomática e desfechos desfavoráveis em nascidos vivos: um relacionamento entre os dados dos sistemas de informação em saúde no Brasil / Dengue in pregnant women and the association between symptomatic infection and adverse outcomes in live births: a relationship between health information systems data in Brazil

Nascimento , Laura Branquinho do 01 December 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-23T15:57:01Z No. of bitstreams: 2 Tese - Laura Branquinho do Nascimento - 2016.pdf: 6736189 bytes, checksum: 8c0c7f22816171022b1f547c1aaddf86 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-12-26T12:57:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Laura Branquinho do Nascimento - 2016.pdf: 6736189 bytes, checksum: 8c0c7f22816171022b1f547c1aaddf86 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-26T12:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Laura Branquinho do Nascimento - 2016.pdf: 6736189 bytes, checksum: 8c0c7f22816171022b1f547c1aaddf86 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-12-01 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Introduction: dengue is the most important arboviral disease in the world and a major health challenge in Brazil. The hyperendemic scenario with large epidemics led to an increase in severe forms of the disease, including special groups such as pregnant women. Dengue infection during pregnancy has been associated with the development of unfavorable maternal and infant outcomes, however, few studies have addressed this association and usually with a small sample size. Objective: to evaluate the epidemiological profile of pregnant women reported with dengue and the symptomatic infection caused by dengue virus during pregnancy as a factor associated with premature birth, low birth weight and congenital malformations in live births in Brazil. Methods: a descriptive study of dengue probable cases reported in pregnant women in Brazil with onset of symptoms between 2007 and 2015 was conducted from data of National Reportable Disease Information System (SINAN). We then carried one retrospective cohort study based on a probabilistic linkage between databases from SINAN and Live Birth Information System (SINASC) from 2007 to 2013. The linkage was performed for pregnant women with a positive or negative laboratory specific test for dengue and all live births using the the Fine-Grained Record Integration and Linkage (FRIL) software. Additionally, an external reference group was randomly selected for each dengue positive case among newborns from the same municipality of residence and year of the onset of symptoms of the case. Multivariate logistic regression was performed to assess the relationship between symptomatic dengue during pregnancy and adverse outcomes in live births, adjusted for relevant covariates. Results: 43,772 probable dengue cases in pregnant women were reported during the study period. The proportion of cases per trimester of gestation presented a similar distribution, with a slightly higher frequency in the second trimester of pregnancy (32.6%). The risk of death due to dengue was higher in pregnant women when compared to women childbearing age not pregnant (RR: 3.95; 95% CI 3.07 to 5.08, p <0.001), reaching a risk of 8.55 (95% CI: 6.08 to 12.02, p <0.001) in the third trimester of pregnancy. 3,898 live births in the group of positive pregnant women from 1,283 municipalities were included in the retrospective cohort study. The distribution of birth weight was similar among all study groups, ranging from 2.8 to 3.5 kg in 50% of newborns. The adjusted odds ratio for preterm birth was higher in the group of pregnant women positive for dengue than negative group compared in all trimesters (OR 1.26, 95% CI 1.06 to 1.49; p = 0.006). The incidence of congenital malformations was <1% in all groups. Conclusions: this is the first study based on national data and establishes the baseline of the evaluated outcomes in live births before the introduction of Chikungunya and Zika virus in the country. Our findings reinforce the dengue as a major problem for pregnant women, indicating increased risk for death from the disease and preterm birth in live births, but not to congenital malformations or low birth weight. / Introdução: a dengue é a arbovirose de maior relevância mundial e um dos principais desafios de saúde no Brasil. O cenário de hiperendemicidade, com epidemias de grande magnitude e aumento de formas graves da doença levou também ao aumento de casos em grupos especiais, como as gestantes. A infecção por dengue durante a gestação tem sido associada ao desenvolvimento de desfechos maternos e infantis desfavoráveis, no entanto, essa evidência decorre de poucos estudos e com tamanhos de amostras reduzidos. Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico das gestantes notificadas com dengue e a infecção sintomática pelo vírus da dengue na gestação como fator associado à prematuridade, baixo peso ao nascer e malformações congênitas nos nascidos vivos no Brasil. Métodos: um estudo descritivo dos casos prováveis de dengue em gestantes no Brasil, com início dos sintomas entre 2007 e 2015, foi realizado a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Em seguida, foi realizado um estudo de coorte retrospectivo baseado em um relacionamento probabilístico dos dados registrados no Sinan e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), no período de 2007 a 2013. Esse relacionamento foi realizado a partir das gestantes confirmadamente positivas e negativas para dengue e nascidos vivos usando o programa Fine-Grained Record Integration and Linkage (FRIL). Adicionalmente, um grupo de referência externo foi selecionado aleatoriamente entre nascidos vivos dos municípios de residência dos casos de dengue, no mesmo ano de início de sintomas. A regressão logística multivariada foi realizada para verificar a relação entre dengue sintomática durante a gestação e desfechos desfavoráveis em nascidos vivos, ajustadas para covariáveis relevantes. Resultados: 43.772 casos prováveis de dengue em gestantes ocorreram no período do estudo. A proporção de casos por trimestre de gestação apresentou distribuição semelhante, com freqüência ligeiramente maior no segundo trimestre da gravidez (32,6%). O risco do óbito por dengue foi maior na população de gestantes que na população de mulheres em idade fértil não gestante (RR: 3,95; IC 95% 3,07-5,08, p<0,001), sendo observado um risco relativo de 8,55 (IC95%: 6,08-12,02, p <0,001) para as gestantes no terceiro trimestre. 3.898 nascidos vivos do grupo de gestantes positivas provenientes de 1.283 municípios foram incluídos no estudo de coorte retrospectivo. A distribuição do peso ao nascer foi similar entre todos os grupos de estudo, variando de 2,8 a 3,5 Kg em 50% dos recém-nascidos. O odds ratio ajustado de prematuridade foi maior no grupo de gestantes positivas para dengue do que o grupo negativo, na comparação de todos os trimestres agregados (OR 1,26; IC 95% 1,06-1,49; p= 0,006). A incidência de malformações congênitas foi <1% em todos os grupos. Conclusões: este é o primeiro estudo realizado com dados nacionais e estabelece a linha de base dos desfechos em nascidos vivos antes da introdução dos vírus Chikungunya e Zika no País. Nossos achados reforçam a dengue como um importante problema para as gestantes, indicando risco aumentado para o óbito pela doença e prematuridade nos nascidos vivos, mas não para malformações congênitas ou baixo peso ao nascer.
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Disposição cinética e transferência placentária do lopinavir e ritonavir em gestantes portadoras do HIV / Kinetic disposition and placental transfer of lopinavir and ritonavir in pregnant women with HIV

Roberta Natália Cestari 06 October 2014 (has links)
O lopinavir/ritonavir (LPV/RTV) são os inibidores de proteases mais utilizados em mulheres grávidas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV). O LPV, um fármaco substrato do transportador de efluxo glicoproteína P (P-gp), apresenta uma baixa e variável biodisponibilidade oral devido ao extenso metabolismo dependente do CYP3A4 hepático e intestinal. No entanto, o LPV é co-administrado com o RTV, um potente inibidor do metabolismo mediado pelo CYP3A4 e um potente inibidor do transportador P-gp. O estudo investiga a disposição cinética do LPV e do RTV no plasma materno de gestantes portadoras do HIV assim como a transferência placentária de ambos os fármacos. Foram investigadas 7 pacientes no terceiro trimestre de gestação em tratamento com 400 mg de LPV e 100 mg de RTV a cada 12 h. As amostras seriadas de sangue materno foram coletadas até 12 h após a administração do LPV/RTV. No momento do parto, também foram coletadas, simultaneamente, amostras de sangue materno e sangue do cordão umbilical para determinar a taxa de transferência placentária do LPV/RTV. O método de análise simultânea do LPV e RTV em plasma foi desenvolvido e validado empregando LC-MS/MS. As amostras de plasma (100 ?L) foram adicionadas de antipirina como padrão interno e submetidas à extração líquido-líquido com éter metil terc-butílico. A separação do LPV, RTV e padrão interno foi obtida na coluna de fase reversa C18e com fase móvel constituída de acetonitrila, água e ácido fórmico (50:50:0,1, v/v/v) na vazão de 1,3 mL/min. O método não apresenta efeito matriz, é linear no intervalo de 6,40 ng/mL-12,50 ?g/mL para o LPV e 3,20 ng/mL- 12,50 ?g/mL para o RTV e os limites inferiores de quantificação são de 6,40 ng/mL para o LPV e 3,20 ng/mL para o RTV. Os coeficientes de variação e os erros padrão relativos obtidos nos estudos de precisão e exatidão intra e intercorridas foram inferiores a 15% para ambos os compostos. A análise farmacocinética foi realizada empregando o programa WinNonlin e os testes estatísticos foram realizados com o auxílio do programa GraphPad Prisma. Os seguintes parâmetros farmacocinéticos foram obtidos para o LPV (dados expressos como medianas) durante o terceiro trimestre da gestação: Cmax 14,63 ?g/mL, tmax 4,0 h, AUC0-12 95,21 ?g.h/mL, t1/2 6,72 h, Cl/F 4,20 L/h e Vd/F 37,91 L. Em relação ao RTV, foram obtidos os seguintes valores: Cmax 0,64 ?g/mL, tmax 4,0 h, AUC0-12 4,47 ?g.h/mL, t1/2 3,20 h, Cl/F 22,39 L/h e Vd/F 110,43 L. No momento do parto foram observadas as razões de concentrações veia umbilical/plasma materno de 0,11 (0,09-0,20) para o LPV e 0,07 (0,05- 0,12) para o RTV (dados apresentados como medianas e percentis 25-75), indicando baixa transferência de ambos os fármacos através da barreira placentária. / Lopinavir (LPV)/ritonavir (RTV) are currently the most commonly used protease inhibitors in pregnant women with HIV. LVP, a substrate of drug efflux transporter P-glycoprotein (P-gp), has a very low oral bioavailability due to the extensive metabolism by CYP3A4. However, it is coadministered with ritonavir, a potent inhibitor of CYP3A4 and P-gp. This study investigates the kinetic disposition of LPV and RTV in maternal plasma of pregnant women with HIV as well as the placental transfer of both drugs. We investigated 7 patients in the third trimester of pregnancy treated with 400 mg of LPV and 100 mg of RTV every 12 h. Serial maternal blood samples were collected up to 12 h after administration of LPV/RTV. At delivery were also collected simultaneously maternal and cord blood samples to determine the placental transfer of both drugs. The method of simultaneous analysis of LPV an RTV in plasma was developed and validated using LC-MS/MS. Plasma samples (100 ?L) were spiked with antipyrine as internal standard and submitted to liquid-liquid extraction with tertbutyl methyl ether. The separation of LPV, RTV and internal standard was obtained on C18e reverse phase column with a mobile phase consisted of acetonitrile, water and formic acid (50:50:0.1, v/v/v) at a flow rate of 1.3 mL/min. The method has no matrix effect, it is linear in the range of 6.40 ng/mL to 12.50 ?g/mL for LPV and 3.20 to 12.50 ?g/mL for RTV and shows lower limits of quantitation of 6.40 ng/mL for LPV and 3.20 ng/mL for RTV. The coefficients of variation and relative standard errors obtained in studies of intraassay and interassay precision and accuracy were below 15% for both compounds. Pharmacokinetic analysis was performed using the WinNonlin program. The following pharmacokinetic parameters were obtained for LPV (data expressed as medians) during the third trimester of pregnancy: Cmax 14.63 ?g/mL, tmax 4.0 h, AUC0-12 95.21 ?g.h/mL, t1/2 6.72 h, Cl/F 4.20 L/h and Vd/F 37.91 L. Regarding RTV, the following values were obtained: Cmax 0.64 ?g/mL, tmax 4.0 h, AUC0-12 4.47 ?g.h/mL, t1/2 3.20 h, Cl/F 22.39 L/h and Vd/F 110.43 L. The umbilical vein/maternal plasma ratios were 0.11 (0.09 to 0.20) for LPV and 0.07 (0.05 to 0.12) for RTV (data presented as medians and percentiles 25-75), indicating low placental transfer of both drugs.
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Variação intra e inter-individual da ingestão de zinco por gestantes e sua relação com o estado nutricional relativo a este nutriente / Intra- and inter-individual variation of zinc intake by pregnant women and its relationship with nutritional status relative to this nutrient

Gabriella Saitta Chioccola de Alcântara 11 October 2005 (has links)
O zinco é um nutriente essencial durante períodos de rápido crescimento e desenvolvimento, como por exemplo, a gestação. O objetivo desse trabalho foi estimar a ingestão usual de zinco em gestantes, verificando a variabilidade intra e inter-individual e sua relação com o estado nutricional. Foram estudadas 46 gestantes (22 no 1° trimestre de gestação - grupo 1 ; e 24 no 2º trimestre de gestação - grupo 2), com idade superior a 19 anos, que não fizeram uso de suplemento vitamínico mineral contendo zinco, atendidas no Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário da USP e no Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública da USP. O consumo alimentar usual com ênfase no Zn foi estimado por meio de registro alimentar de 3 dias não-consecutivos. A ingestão calórica foi de 1977±422 kcal/dia para o 1° trimestre e de 1989±464 kcal/dia para o segundo. Apesar de não ter atingido a EER a distribuição média percentual para carboidratos, lipídeos e proteínas foi adequada nos dois grupos. A média de ingestão de zinco foi de 9,34±3,2 mg/dia para o 1° trimestre de 9, 1±3,2 mg/dia para o 2° trimestre, sendo que 62% e 58,3% das gestantes do grupo do 1° trimestre e do 2° respectivamente, não atingiram os valores de EAR (<9,5 mg), 4,8% e 20,8% estavam entre a EAR e a RDA (9,5 - 11 mg), e 33,3% e 20,8% acima da RDA (>11 mg). A variabilidade intra -individual da ingestão de zinco foi maior entre as gestantes do 1° trimestre enquanto que a variabilidade interindividual foi maior entre as gestantes do 2° trimestre. Os parâmetros bioquímicos utilizados para avaliar o estado nutricional relativo ao zinco foram: o plasma, os eritrócitos e a urina de 24 horas. As médias das concentrações de zinco no plasma foram 65,5±11,8 &#181;g/dL e 59,6±9,2 &#181;g/dL para o 1º e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Nos eritrócitos as médias de concentrações foram 37,5±6,9 &#181;gZn/gHb e 38,3±6, 1 &#181;gZn/gHb para o 1° e o 2º trimestre de gestação, portanto abaixo dos valores de referência. Na urina de 24 horas as médias de concentrações foram 254,8±97,8 &#181;g/dia e 281±137,6 &#181;g/dia para o 1° e o 2° trimestre de gestação, portanto dentro da normalidade. Não houve correlação linear significativa a 5% entre a ingestão de zinco e as variáveis bioquímicas, apenas para as gestantes do 2° trimestre encontramos relação de significância (p=0,0173), mas que foi inversa, e analisada isoladamente não foi suficiente para a correta interpretação. Os resultados indicam que apesar das gestantes estarem com o estado nutricional relativo ao zinco adequado, há necessidade de mais investigação, pois os resultados apresentados não foram suficientes para determinar a relação entre a ingestão de zinco e os parâmetros bioquímicos avaliados. / Zinc is an essential nutrient for development and rapid growth, as gestational period. lhe purpose of this work was to estimate the usual zinc intake for pregnant women, and verify the variability intra and inter-individual and its relationship with the nutritional status. We evaluated 46 pregnant women (22 in the first trimester - group 1; and 24 in the second trimester - group 2), aged 19 years and older, who did not use mineral or/and vitamin supplement containing zinc, assisted at the Ambulatório de Obstetrícia do Hospital Universitário USP and at the Serviço de Pré-Natal do Centro de Saúde \"Geraldo de Paula Souza\" da Faculdade de Saúde Pública - USP. The usual nutrient intake, specially Zn, was assessed with a 3 days food records. The mean energy intake was 1977 ±422 kcal/day for the first trimester group and 1989±464 kcal/day for the second one. Although the two groups were below the EER both showed adequacy in the distribution (%) for carbohydrate, fat and proteins. The mean zinc intake was 9,34±3,2 mg/day for the first trimester group and 9, 1 ±3,2 mg/day for the second one, and from this results we observed that 62% of the women in the first trimester group and 58,3% in the second had Zn intake below the EAR (<9,5 mg); 4,8% of the women in the first trimester and 20,8% in the second had Zn intake between the EAR and RDA (9,5 - 11 mg); and 33,3% of the women in the first trimester and 20,8% in the second had intake of this mineral above RDA (>11 mg). The intra-individual variability of zinc intake among the pregnant women in the first trimester group was greater than the second one while the inter-individual variability among the pregnant women of the second trimester was greater than those in the first. The biochemical parameters used to evaluate the zinc nutritional status were: plasma, erythrocyte and 24 hours urine zinc concentrations. Mean plasma zinc concentration was 65,5±11,8 &#181;g/dL and 59,6±9,2 &#181;g/dL for the first and second trimester groups, meaning they were adequate according this parameter. Mean erythrocyte zinc concentration was 37,5±6,9 &#181;gZn/gHb and 38,3±6, 1 &#181;gZn/gHb for the first and the second trimester respectively, meaning that they were not adequate according to this parameter. Mean 24 hours urine concentration was 254,8±97,8 &#181;g/day and 281 ±137,6 &#181;g/day for the 1 st and the 2nd trimester groups respectively, meaning they were adequate for this parameter. There was no significant correlation between zinc intake and biochemical parameters. The results of this study suggest that in spite of the adequate zinc status in these pregnant women, more investigation is needed once there were no sufficient data to determine the relationship between zinc intake and its biochemical parameters.
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Doença periodontal materna e nascimento prematuro: um estudo caso-controle / Maternal periodontal disease and preterm birth: a case-control study

Macedo, Juliana Furtado 30 July 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-22T13:38:34Z No. of bitstreams: 1 julianafurtadomacedo.pdf: 1425315 bytes, checksum: e539e2a6f2139eef74856ce89f25d9e5 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:28:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 julianafurtadomacedo.pdf: 1425315 bytes, checksum: e539e2a6f2139eef74856ce89f25d9e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:28:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 julianafurtadomacedo.pdf: 1425315 bytes, checksum: e539e2a6f2139eef74856ce89f25d9e5 (MD5) Previous issue date: 2010-07-30 / Este estudo avaliou a associação entre doença periodontal materna e nascimento prematuro em um grupo de mulheres brasileiras. Um estudo caso-controle foi conduzido com mulheres no pós-parto, com idades entre 18-40 anos. Foram incluídas mães cujos partos ocorreram no setor de obstetrícia de um hospital de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, entre janeiro e junho de 2010. Foram coletados dados demográficos e socioeconômicos, informações sobre a história da gestação atual e/ou anterior(es). Avaliação periodontal foi realizada até 48 horas após o parto. A doença periodontal foi avaliada segundo duas definições: definição 1 – presença de quatro ou mais dentes, com pelo menos um sítio com profundidade de sondagem (PS)≥4 mm e perda de inserção periodontal (PIP)≥3 mm; definição 2 – presença de pelo menos um dente com pelo menos um sítio com PS e PIP≥4 mm. Análise de regressão logística multivariada foi realizada para cada uma destas definições. Calculou-se a razão de chance (OR) com um intervalo de confiança (IC) de 95%. As 296 puérperas que preencheram os critérios de inclusão foram divididas em dois grupos: 74 mães de recém-nascidos prematuros (grupo caso) e 222 mães de recémnascidos prematuros (grupo controle). Não houve diferença significativa nos dados demográficos, exceto para o município de origem, nem nos dados obstétricos. Aumento do apetite e número de escovações diárias associaram-se significativamente à prematuridade, independentemente da definição de doença periodontal adotada. A definição 1 da doença periodontal não se associou ao menor número de semanas de gestação (OR=1,62; IC95%: 0,80-3,29; p=0,178). Encontrouse associação significativa entre a definição 2 e nascimento prematuro (OR=1,98; IC95%: 1,14-3,43; p=0,015), resultado que sugere que a doença periodontal pode ser um fator associado para prematuridade e aponta para a necessidade de exame regular da condição periodontal durante a gestação. / This study was designed to address the association between maternal periodontal disease and preterm birth in a group of Brazilian women. A case-control study with post partum women aged 18-40 yrs was conducted. The mothers included those who gave birth between January and June 2010 at the obstetrics clinic of a general hospital in Juiz de Fora, State of Minas Gerais, Brazil. Demographic and socioeconomic data, information on current and anterior pregnancy histories, and periodontal clinical parameters were collected until 48 hrs after childbirth. Periodontal disease was assessed according to two alternative definitions, namely: definition 1 – four or more teeth with at least one site showing probing depth (PD)≥4 mm and clinical attachment loss (CAL)≥3 mm; and definition 2 – at least one site showing PD and CAL≥4 mm. For each of these definitions, multivariate logistic regression analysis was conducted. Odds ratio (OR) was calculated with a 95% confidence interval (CI), to evaluate the association between periodontal disease and prematurity. A total of 296 post partum women met the inclusion criteria and were divided as followed: 74 women who delivered a preterm neonate were assigned to the case group while the other 222 were assigned to the control group. There were no significant differences neither in demographic information, except for origin municipality, nor in obstetric characteristics. Increased appetite and number of daily toothbrushing were associated with prematurity, regardless the definition of periodontal disease used. Definition 1 of periodontal disease was not associated with fewer weeks of gestation (OR=1.62; CI95%: 0.80-3.29; p=0.178). Significant association was found between definition 2 of periodontal disease and preterm birth (OR=1.98; CI95%: 1.14-3.43; p=0.015). The results suggest that periodontal disease may be an associated risk factor for prematurity, as well as point to the necessity of regular investigation on periodontal condition during pregnancy.

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