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Influência do grau de moagem de ingredientes amiláceos utilizados em rações extrusadas sobre os aspectos digestivos e respostas metabólicas em cães

Bazolli, Rodrigo Sousa [UNESP] 24 January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-01-24Bitstream added on 2014-06-13T18:41:55Z : No. of bitstreams: 1 bazolli_rs_dr_jabo.pdf: 524903 bytes, checksum: 388e021d95e26286d8b83db9c3c5f671 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente tese teve como objetivo estudar, em rações extrusadas para cães, a influência do grau moagem do arroz, do milho e sorgo sobre o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes e as respostas glicêmicas desencadeadas. O ensaio de digestibilidade seguiu um delineamento inteiramente casualizado, sendo os dados comparados pelo teste de Tukey e realizado análise de regressão polinomial para descrever a relação dos CDA e características fecais em função do índice de gelatinização do amido (IG) das dietas e do diâmetro geométrico médio (DGM) dos ingredientes. O CDA da MS e MO não apresentaram diferenças significativa (p>0,05) entre as fontes de carboidratos. Houve diferença entre as moagens (p<0,01) e interação entre as fontes de carboidratos e as diferentes moagens. Os CDAs do Amido e do ENN médios foram semelhantes para as dietas com milho e sorgo e superiores para a dieta à base de arroz. Para o milho e o sorgo, a moagem grossa apresentou um efeito negativo, com valores inferiores aos das dietas elaboradas com as moagens fina e média. Para o sorgo observou-se efeito linear de moagem (p<0,01) e quadrática para o milho (p<0,01). As fezes dos cães diante o consumo das dietas feitas com arroz tiveram maior teor de matéria seca (p<0,05), porém, sem mudanças no escore. Para o arroz, a moagem grossa proporcionou um menor teor de MS (p<0,01), sem influencia para as dietas com o milho e sorgo (p>0,05). Em relação ao pH, não houve efeito do ingrediente, mas houve efeito de moagem (p<0,001). Nos tratamentos com milho e sorgo, as maiores granulometrias levaram à produção de fezes com menor pH (p<0,05). Quanto ao escore fecal, também não houve efeito de ingrediente, apenas de moagem (p<0,001). A avaliação dos contrastes demonstra que quanto maior a granulometria, pior o escore fecal para as três fontes de amido (p<0,02)... / The objective of this study was to evaluate the influence of milling of rice, corn, and sorghum used in extruded dry foods on the coefficients of apparent digestibility (CAD) of nutrients and on glycemic responses of dogs. Nine experimental diets were used in a factorial design with three ingredients (rice, corn and sorghum) and three degrees of milling. The digestibility trial was carried out in a completely randomized design, with six dogs per treatment. The metabolism assay was carried out in randomized blocks, with six blocks with six dogs each. The CAD of dry matter and gross energy did not suffer effect of ingredient (p<0.05). The others CAD were higher for diets with rice. Rice milling did not affect CAD of nutrients, except for the energy digestibility (p<0.01). A linear relationship was verified with milling and gelatinization in diets with sorghum, and in diets with corn, this relationship was quadratic (p< 0.01), higher gelatinization and smaller particles improved digestibility of nutrients. Dry matter was higher in feces of dogs that consumed the diets with rice (p<0.05), however, pH and score did not differ from the other ingredients. Milling effect was verified in dry matter of feces of dogs that consumed diets with rice (p<0,001), and in pH and fecal score of feces of dogs that consumed the diets with corn and sorghum (p<0.01). The contrasts evaluation demonstrated that increasing granulometry results in worse fecal score for the three starch sources (p<0.02). Mean glycemia was higher for rice in times 90 and 120 minutes than the ones for sorghum and corn (p<0.02), better seen by the AUC 0-360 minutes evaluation, which was higher in this treatment than for sorghum (p<0.02)...(Complete abstract, access undermentioned eletronic address)
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Efeito da cafeína e do exercício físico sobre as respostas fisiológicas, metabólicas, cardiovasculares de ratos diabéticos

Silva, Luiz Augusto da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Raul Osiecki / Coorientador : Prof. Dr. Carlos Ricardo Maneck Malfatti / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 06/02/2017 / Inclui referências : f. 79-88 / Resumo: Introdução: O Diabetes mellitus (DM) constitui um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Seu tratamento deve estar associado com modificação o estilo de vida, reduzindo comportamentos como inatividade física e maus hábitos alimentares, e utilizando estratégias para controle de forma rápida ou aguda, no caso do uso de fármacos. Exercício físico e dieta são os primeiros meios de tratamento para pessoas diagnosticadas com o DM, melhorando e controlando a glicemia plasmática aumentada nesse paciente. A ingestão de substâncias que auxiliam no controle glicêmico são consideradas boas estratégias para que não ocorra aumentos excessivos dos valores de pressão arterial ou rebote hipoglicêmico durante e após a atividade física. A cafeína é um alcalóide pertencente ao grupo das metilxantinas (1,3,7- trimetilxantina), possui mecanismos baseados na mobilização intracelular de Ca2+, aumento de catecolaminas e antagonismo dos receptores de adenosina. Seu consumo aumenta a oxidação de gorduras, maior utilização e entrada de carboidrato nas células musculares, liberação de insulina, o que pode melhorar o quadro metabólico diabético. Objetivo: Verificar os efeitos da cafeína associada ao exercício físico sobre as respostas cardiovasculares, hormonais e metabólicas em ratos diabéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 48 animais, com 60 dias de idade, distribuídos em 8 grupos: Grupo Controle, Grupo Diabetes, Grupo Controle+Exercício, Grupo Diabetes+exercício, Grupo Cafeína, Grupo Diabetes+Cafeína, Grupo Cafeína+Exercício e Grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. A indução do diabetes foi realizada pela administração de 120 mg/kg de aloxano (ALX). De forma crônica, os animais receberam 6 mg de cafeína ou salina, e realizado 40 minutos de exercício aeróbico, com sobrecarga de 4% corporal, durante 30 dias. Antes e após o treinamento e/ou tratamento, os animais exercitados foram submetidos a um teste de esforço com sobrecarga de 8% do peso corporal, por 40 min, avaliando respostas cardiovasculares (Frequência Cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e duplo produto (DP)) e bioquímicas (glicose, glicerol e lactato). Os animais foram sacrificados para coleta de sangue, tecido hepático e muscular para análises bioquímicas (glicose, lactato, glicerol, creatina cinase, ácido úrico, creatinina, albumina, colesterol total) e hormonais (insulina, somatomedina, hormônio estimulante da tireoide, tiroxina, triiodotironina e o corticosterona). Para a análise estatística, foi utilizado o teste de Análise de Variância Multivariada (MANOVA), considerando diferença estatística para valores de P<0.05, após o teste de post-hoc Tukey. Resultados: A recuperação do teste de esforço revelou redução das variáveis cardiovasculares para os animais diabéticos comparados aos grupos controles como FC (33%, F(7,41)= 5.008; p=0.09), PAS e DP (10%, F(7,41)= 5.123; p<0.012), mas após o treinamento e/ou tratamento, os animais diabéticos que receberam cafeína não diferiram significativamente dos animais controles, porém, os animais diabéticos reduziram suas respostas comparado aos animais saudáveis (12%, F(7.41)= 10.806; p<0.001). Após o teste de esforço, as variáveis bioquímicas para os animais diabéticos aumentaram comparado aos grupos controle para glicose (400%, F(7,41)= 27.264; p<0.001) e lactato (29%, F(7,41)= 2.684; p<0.025), porém, após o treinamento e/ou tratamento, os animais diabéticos mantiveram a glicemia maior comparado aos controles (200%, F(7,41)= 23.500; p<0.001), mas o lactato não diferiu entre os grupos, pós exercício. Durante o treinamento e/ou tratamento, os animais controles tiveram glicemia (388%, F(7,41)= 49.426; p<0.001), peso maior (33%, F(7,41)= 25.801; p<0.001), e no teste oral de tolerância a glicose, aos 120 minutos não mostraram diferença significativa para os grupos Diabetes+Exercício e Diabetes+Exercício+Cafeína. A insulina plasmática foi maior para os grupos controles (231%; F(7,41)=9.993; p=0.001) comparados aos grupos diabéticos. Ainda, a insulina aumentou para o grupo cafeína (95%; F(7,41)=9.993; p=0.029) e para o grupo Exercício+Cafeína (56%; F(7,41)=9.993; p<0.004) comparado aos grupos Controle e Exercício. Os valores relacionados ao IGF-1 reduziram significativamnente nos grupos Diabetes e Diabetes+Cafeína comparado a todos os grupos saudáveis (28%; F(7,41)=13.028; P<0.015). No entanto, os valores para o grupo Exercício+Cafeína foram maiores (15%; F(7,41)= 13.028; p=0.038) comparados aos grupos Controle e Cafeína. Os valores relacionados ao HOMA-IR aumentaram para os grupos Diabetes e Diabetes+Cafeína (78%; F(7,41)=3.927; p=0.016) comparados aos grupos Controle, Exercício e Diabetes+Exercício. Em relação aos valores de corticosterona, ocorreu aumento no grupo Cafeína (63%; F(7,41)=4.416; p=0.001) comparado aos grupos Controle, Diabetes, Diabetes+Cafeína, Exercício+Cafeína e Diabetes+Exercício+Cafeína. Em relação aos valores de TSH, ocorreu aumento para os grupos Diabetes, Diabetes+Cafeína e Diabetes+Exercício+Cafeína (30%; F(7,41)= 21.706; p=0.014) comparado aos demais grupos. Para os valores de T4, ocorreu redução para os grupos Diabetes+Exercício e Diabetes+Cafeína (66%; F(7,41)= 1.601; p=0.045) comparado ao grupo Controle. Quanto aos valores de T3, ocorreu aumento significativo para o grupo Diabetes+Exercício (70%; F(7,41)= 2.200; p=0.016) quando comparado ao grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. Não foram observadas diferenças significativas, tanto para glicogênio hepático (F(7,41)= 1.407) como glicogênio muscular (F(7,41)= 1.160). Conclusão: A cafeína melhorou a recuperação cardiovascular e metabólica ao exercício físico no rato diabético. O tratamento com cafeína associada ao treinamento com exercício físico aumentou a tolerância a glicose e TSH, e reduziu concentrações de T4 no rato diabético. Ainda, a cafeína aumentou insulina, corticosterona, IGF-1 nos ratos treinados saudáveis. Palavras-chave: Diabetes, Cafeína, Exercício, Glicemia. / Abstract: Introduction: Diabetes mellitus (DM) is a heterogeneous group of metabolic disorders that present hyperglycemia in common, resulting from defects in insulin action, insulin secretion or both. Their treatment should be associated with lifestyle modification, reducing behaviors such as physical inactivity and poor eating habits, and using strategies for rapid or acute control in the case of drug use. Exercise and diet are the first means of treatment for people diagnosed with DM, improving and controlling increased plasma glucose in that patient. Ingestion of substances that aid in glycemic control are considered to be good strategies to avoid excessive increases in blood pressure or hypoglycemic rebound during and after physical activity. Caffeine is an alkaloid belonging to the group of methylxanthines (1,3,7-trimethylxanthine), has mechanisms based on intracellular Ca2+ mobilization, increase of catecholamines and antagonism of adenosine receptors. Its consumption increases the oxidation of fats, increased use and entry of carbohydrate into muscle cells, release of insulin, which can improve diabetic metabolic disease. Objective: To verify the effects of caffeine associated with physical exercise on cardiovascular, hormonal and metabolic responses in diabetic rats. Materials and Methods: 48 animals, 60 days old, were divided into 8 groups: Control Group, Diabetes Group, Control + Exercise Group, Diabetes Group + exercise, Caffeine Group, Diabetes + Caffeine Group, Caffeine Group + Exercise and Group Diabetes + Exercise + Caffeine. Induction of diabetes was performed by administration of 120 mg / kg aloxane (ALX). Chronically, the animals received 6 mg of caffeine or saline, and performed 40 minutes of aerobic exercise, with an overload of 4% body weight for 30 days. Before and after training and / or treatment, the exercised animals underwent an 8% body weight overload test for 40 min, evaluating cardiovascular responses (heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), and Double product (DP)) and biochemical (glucose, glycerol and lactate). The animals were sacrificed to collect blood, liver and muscle tissue for biochemical analyzes (glucose, lactate, glycerol, creatine kinase, uric acid, creatinine, albumin, total cholesterol) and hormones (insulin, somatomedine, thyroid stimulating hormone, thyroxine, Triiodothyronine and corticosterone). For the statistical analysis, the Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) test was used, considering a statistical difference for values of P <0.05, after the Tukey post-hoc test. Results: The recovery of the exercise test revealed a reduction of the cardiovascular variables for the diabetic animals compared to the control groups, such as FC (33%, F (7.41) = 5.008, p = 0.09), SBP and DP (10%, F (7, However, after the training and / or treatment, the diabetic animals that received caffeine did not differ significantly from the control animals, however, the diabetic animals reduced their responses compared to the healthy animals (12%, F (p <0.05) 7.41) = 10.806, p <0.001). After the exercise test, the biochemical variables for diabetic animals increased compared to the control groups for glucose (400%, F (7.41) = 27.264, p <0.001) and lactate (29%, F (7.41) = After the training and / or treatment, the diabetic animals maintained the highest glycemia compared to controls (200%, F (7.41) = 23.500, p <0.001), but the lactate did not differ Between groups, post exercise. During the training and / or treatment, the control animals had glycemia (388%, F (7.41) = 49.426, p <0.001), higher weight (33%, F (7.41) = 25.801, p <0.001), and, in the oral glucose tolerance test at 120 minutes showed no significant difference for the groups Diabetes + Exercise and Diabetes + Exercise + Caffeine. Plasma insulin was higher for the control groups (231%, F (7.41) = 9.993, p = 0.001) compared to the diabetic groups. Furthermore, insulin increased for the caffeine group (95%, F (7.41) = 9.993, p = 0.029) and for the Exercise + Caffeine group (56%, F (7.41) = 9.993, p <0.004) Compared to the Control and Exercise groups. IGF-1-related values decreased significantly in the Diabetes and Diabetes + Caffeine groups compared to all healthy groups (28%, F (7.41) = 13.028, P <0.015). However, the values for Exercise + Caffeine group were higher (15%, F (7.41) = 13.028, p = 0.038) compared to Control and Caffeine groups. The values related to HOMA-IR increased for the groups Diabetes and Diabetes + Caffeine (78%; F (7.41) = 3.927; p = 0.016) compared to the Control, Exercise and Diabetes + Exercise groups. In relation to corticosterone values, there was an increase in the Caffeine group (63%; F (7.41) = 4.416; p = 0.001) compared to Control, Diabetes, Diabetes + Caffeine, Exercise + Caffeine and Diabetes + Exercise + Caffeine groups. In relation to TSH values, there was an increase for the groups Diabetes, Diabetes + Caffeine and Diabetes + Exercise + Caffeine (30%, F (7.41) = 21.706, p = 0.014) compared to the other groups. For the T4 values, there was a reduction for the groups Diabetes + Exercise and Diabetes + Caffeine (66%, F (7.41) = 1.601, p = 0.045) compared to the Control group. Regarding T3 values, there was a significant increase for the Diabetes + Exercise group (70%, F (7.41) = 2.200, p = 0.016) when compared to the Diabetes + Exercise + Caffeine group. No significant differences were observed for both hepatic glycogen (F (7.41) = 1.407) and muscle glycogen (F (7.41) = 1160). Conclusion: Caffeine improved cardiovascular and metabolic recovery to exercise in diabetic mice. Caffeine treatment associated with exercise training increased glucose and TSH tolerance, and reduced T4 concentrations in the diabetic rat. Still, caffeine increased insulin, corticosterone, IGF-1 in healthy trained rats. Key-words: Diabetes, Caffeine, Exercise, Glycemia.
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Modelo de cuidado crônico e diabetes mellitus : qualidade do atendimento, controle glicêmico, qualidade de vida e seus determinantes

Baptista, Deise Regina January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Cassyano Januário Correr / Coorientador : Prof. Dr. Roberto Pontarolo / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Defesa: Curitiba, 21/06/2017 / Inclui referências / Resumo: Esta tese está estruturada em 3 capítulos. No 1º foi realizada Revisão de literatura dos ensaios clínicos randomizados sobre o Modelo de Cuidado Crônico (MCC) e a influência sobre os resultados clínicos para pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Foram usadas as bases de dados eletrônicas Medline e Cochrane Library e analisados os artigos publicados até maio 2014. Foram incluídos 12 estudos para extração de dados. Destes, 6 mostraram evidências de eficácia do MCC na gestão de DM2 em cuidados primários, bem como melhorias significativas nos resultados clínicos dos pacientes. No 2º capítulo foi realizado um estudo de coorte retrospectivo entre janeiro 2012 e dezembro 2013, com coleta de dados dos prontuários dos pacientes atendidos nos Ambulatório de Endocrinologia e Diabetes do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Paraná/SEMPR/UFPR. Teve como objetivo avaliar a gestão da doença nos desfechos clínicos do tratamento e determinar a proporção de pacientes que alcançaram os objetivos recomendados por protocolo nacional durante cuidado de rotina no serviço. Foram incluídos pacientes adultos e idosos diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e DM2. Este estudo foi aprovado no Comité de Ética em Pesquisa com seres Humanos do Hospital de Clínicas da UFPR. Foram analisados os registros médicos de 1031 prontuários (299 DM1 e 732 DM2). O período de tratamento (9 anos) e número de visitas clínicas no serviço de endocrinologia foram maiores no DM1 do que pacientes com DM2 (p<0,01), porém, pacientes com DM2 realizaram mais consultas em outras especialidades médicas no próprio hospital do que os pacientes com DM1(p <0,01). Por outro lado, a proporção de mulheres com DM2 com níveis elevados de CT (174,91 mg/dL), TG (154,52),LDL-c (101,06) e níveis baixos de HDL-c (42,84 mg/dL) foi significativamente maior (p<0,05) em relação aos pacientes do sexo masculino. A proporção de sobrepeso e obesidade foi significativamente maior (p<0,05) (IMC= 31,02 kg/m2 - DP=5,91) nas mulheres. Os portadores de DM2 tiveram HbA1c significativamente menor (p<0,01) que os pacientes com DM1. A realização de metas de boas práticas clínicas varia entre os parâmetros avaliados. Quase nenhum paciente atingiu todas as metas. Muitos pacientes estão acima do peso e não alcançam as metas de HbA1c, perfil lipídico ou controle da pressão arterial. Além disso, as atividades de educação em nutrição, atividade física e cessação do tabagismo são negligenciadas nos prontuários e exames para a detecção de complicações do diabetes não são suficientementes solicitados. O 3º capítulo foi realizado com o objetivo de avaliar a influência de fatores clínicos, farmacoterapêuticos e de adesão ao tratamento, sobre o controle glicêmico e qualidade de vida de pacientes com DM. Foi realizado um estudo transversal entre agosto a dezembro de 2014, com coleta de dados com os profissionais do serviço para avaliar e monitorar a implementação do serviço e sua adequação em sistemas de atenção á saúde (ACIC). Dados pessoais, clínicos, bioquímicos, doenças concomitantes, farmacoterapia e socioeconômicos foram coletados dos pacientes atendidos no Ambulatório de Diabetes do SEMPR/UFPR, bem como aplicação dos questionários de adesão ao tratamento, qualidade de vida e avaliação do usuário sobre o Cuidado às Condições Crônicas (PACIC). O número de pacientes diabéticos entrevistados foi 121 (39 com DM1 e 82 com DM2). Em relação as comorbidades, destaca-se a prevalência de dislipidemias (46,1% e 67%) e HA (30,7% e 70,7%), respectivamente, tanto para os portadores de DM1 quanto para os com DM2. A maioria dos pacientes com DM1 usam a insulinoterapia plena como forma de tratamento (71,9%) e os pacientes com DM2 utilizam insulina e HO (47,5%). Grande parte dos pacientes com DM1 também fazem uso de agente anti-hipertensivo e anti-hiperlipemiante (61,5%). O mal controle metabólico (HbA1c >7%) foi predominante nos pacientes com DM1 - 94,8% (n=37). A avaliação do usuário (máx 5) sobre o cuidado às condições crônicas foi melhor no DM1(2,86) em relação aos portadores de DM2 (2,46). O item melhor avaliado pelos usuários com DM1 e DM2 foi à dimensão "modelo de atenção atual/tomada de decisão do tratamento", sendo 3,7 e 3,6, respectivamente. Parte significativa dos pacientes (43%) avaliou sua QV como ruim, sendo esta definição mais prevalente nos portadores de DM2 (35%). Nenhum dos pacientes com DM1 e DM2 classificou sua QV como ótima. Analisando-se o conjunto das respostas dos funcionários do serviço é possível afirmar que nesta avaliação (máx 10), este se encontra com "capacidade básica para a atenção às condições crônicas" (nota entre 3 e 5) para os itens: organização do sistema saúde, cooperação/articulação comunitária, autocuidado apoiado, desenho linha cuidado/do sistema de prestação de serviços e sistema informação clínica. A exceção se deu para o item suporte às decisões clínicas que na ótica dos funcionários, o serviço em questão tem "razoável capacidade para a atenção as condições crônicas" (nota entre 6 e 8). Diabetes é uma doença desafiadora, com múltiplos impactos na vida de seus portadores. As dificuldades encontradas pelos pacientes ultrapassam as metas clínicas de controle. O controle metabólico precisa ser melhorado e os esforços do serviço e equipe devem ser constantes na busca deste objetivo. Palavras chaves: controle metabólico, qualidade de vida, ACIC, PACIC / Abstract: This thesis work is divided in three chapters. In the first one a review was conducted to analyze randomized controlled clinical trials in order to explore the impact of MCC (Model Chronic Care) on the clinical outcomes in Type 2 diabetic patients (DM2). The studies published until 2014 were extracted from Medline and Cochrane Library.Twelve studies were selected. From these, six demonstrated evidences of MCC on the management of DM2 related to primary care as well as in their clinical outcomes. In the second chapter, a retrospective cohort was conducted between January of 2012 and December of 2013, with data extracted from the medial records of patients assisted at the outside clinic in the University Clinic. The objective was to assess the effects of the management of the disease on the clinical outcomes resultant from the treatment and to determine the proportion of patients that, along their treatment offered as a routine in the clinic, achieved the goals as recommended in the national protocols. Adult and elderly with type 1 (DM1) and DM2 diabetes were included. This sudy was approved by the Ethic Committee (HC/UFPR). Data from Medical records of 1031 patients were analyzed (299 DM1 and 732 DM2). The treatment length (9 years) and the number of visits to the clinic were more frequent among patients with DM1 as compared to DM2 (p<0.01), however, patients with DM2 used to visit other medical specialists inside the same hospital (p<0.01). High levels of TC) 174.91 mg/dL), TG (154.52), LDL-c (101.06) were more prevalent among women with DM2 as compared to men (p<0.05). The proportion of overweight and obesity (IMC= 31,02 kg/m2) people was higher among women (p<0.05) . The DM2 patients had lower HbA1c as compared to the DM1 patients (p<0.01). The goals of good clinical practices achieved are variable depending on the parameter studied. Almost the totality of the patients did not reach the goals. Many patients are overweight and did not reach the goals for HbA1c, lipid profile or blood pressure control. In addition, nutritional counselling, physical activity and ending tobacco smoking are neglected in the medical records and screenings to detect diabetes complications are not sufficiently requested. The third chapter was proposed with the objective to assess the influence status clinical, drug therapeutic and treatment adherence factors, in glycemic control and quality of life among patients with DM. A cross-sectional study was performed between August do December of 2014, and data was collected from the professional working in the clinic to assess and monitor the implementation of the service and its adequacy to the Assessment of Chronic Illness Care-ACIC and data were collected from the patients treated at the Diabetes Outpatient Clinic of the SEMPR / UFPR, as well as application of the questionnaires of adherence to the treatment, quality of life and user evaluation on the Patient Assessment of Care for Chronic Conditions (PACIC). The number of patients that were interviewed was 121(39 with DM1 and 82 with DM2). Regarding to comorbidities, it is important to highlight the prevalence of dyslipidemia (46.1% e 67%) and HA (30.7% e 70.7%), respectively, for both DM1 and DM2 patients. The treatment regimen is based on insulin therapy for most DM1 patients (71.9%) and, insulin plus HO is the treatment for DM1 (47.5%). Most patients also have high blood pressure and lipid most lowering ongoing therapies (61.5%). A poor metabolic control (HBA1c >7%) was found among patients with DM1; 94.8% (n=37). The perception of the user (maximum 5) about chronic conditions care was better among DM1 (2.86) as compared to DM2 (2.46). According to DM1 and DM2 patients, the item "model of current attention/ treatment decision making", received the best scores, 3.7 and 3.6 respectively. A considerable part of patients (43%) considered their quality of life as poor, and this was mainly observed among the patients with DM2 (35%). The quality of life was not considered excellent by any patients. Taking the answers of the health care professionals together, it is possible to suggest that, in this assessment (maximum 10), they have "basic capacities to assist chronic conditions" (scores from 3 to 5) as the following: health care system organization, community-based cooperation, support to self-care, design of the line care/service providing system and system clinical information. One exception was the answers for the item related to the assistance for clinical decisions, considering that it was indicated that the service has "reasonable capacity to assist chronic conditions" (scored from 6 to 8). Diabetes is a challenging disease, with multiple impacts on the lives of patients. Their difficulties are beyond the goals of clinical control. It is necessary to focus on the metabolic control and, to reach this goal; the structure of health care unit needs to be constantly re-evaluated as well as the efforts of the multi-professional. Keywords: metabolic control, quality of life, ACIC, PACIC
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Controle intensivo de glicemia no trauma crânio encefálico grave

Coester, Ariane January 2009 (has links)
Introdução Tem sido demonstrado que o tratamento intensivo com insulina (TII) reduz morbidade e mortalidade em pacientes criticamente doentes. No entanto, ainda não está avaliado se este tratamento melhora o prognóstico de pacientes com trauma crânio encefálico (TCE) grave. Materiais e Métodos Nós realizamos um ensaio clínico randomizado no qual pacientes adultos, portadores de TCE contuso grave, com escala de coma de Glasgow ≤ 8, admitidos no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital de Porto Socorro Municipal de Porto Alegre, foram randomizados para receber TII (com o objetivo de manter a glicemia capilar entre 80 e 110 mg/dl utilizando infusão contínua de insulina) ou tratamento convencional da glicemia (TCG) (com o objetivo de manter a glicemia menor do que 180 mg/dl com insulina subcutânea, no qual a infusão de insulina foi utilizada somente quando a glicemia ultrapassasse 220 mg/dl). O desfecho principal foi Escala de Glasgow de Desfecho 6 meses depois do trauma. Desfechos secundários foram: hipoglicemia, incidência de infecção e tempo de internação na CTI. Resultados Dos 88 pacientes randomizados, 42 foram designados para receber TTI e 46 foram designados para receber TCG. Houve, 3 exclusões no grupo de TTI e 6 no grupo de TCG. Houve um pequeno benefício para o grupo de TTI, com relação ao desfecho neurológico em 6 meses. O escore da Escala de Glasgow de Desfecho >3, que caracteriza um bom desfecho neurológico foi observado em 15 (39,5 %) pacientes no TII e em 13 (32,5%) pacientes no TCG respectivamente, mas esta pequena diferença não foi estatisticamente significativa (p= 0,63). Os pacientes do TII tiveram mais hipoglicemia: 23 (60,5%), comparado a 4 (10%) no grupo de TCG (p< 0,001). Não houve diferença no número de dias de internação na CTI (18,2 27,6 vs. 12,9 12,7) tampouco nas taxas de sepsis (84,6%vs 80%) entre os dois grupos. Conclusão Neste estudo, o TII não melhorou o desfecho neurológico dos pacientes com TCE grave mas aumentou o risco de hipoglicemia quando comparado ao TCG. / Introduction Intensive insulin therapy (IIT) has been shown to reduce morbidity and mortality in critical ill patients. Whether it improves the prognosis of patients with severe traumatic brain injury (STBI) has been little investigated. Materials and Methods We conducted a prospective controlled study where adult patients with blunt STBI, with Glasgow Coma Scale ≤ 8, admitted to the Intensive Care Unit (ICU) were randomly assigned to receive either IIT (maintenance of blood glucose between 80 and 110 mg/dl with continuous insulin infusion) or conventional glycemic therapy (CGT) (maintenance of blood glucose below 180 mg/dl with subcutaneous insulin and insulin infusion only if blood glucose levels exceeded 220 mg/dl). The main outcome was Glasgow outcome scale (GOS) 6 month after trauma. Secondary measures were: hypoglycemia, incidence of infections and days in ICU. Results Of the 88 patients randomized, 42 were assigned to IIT and 46 to CGT. There was no statistical difference (P=0.63) in neurological outcomes between treatment groups: GOS>3 was observed in 15 (39.5 %) patients in the IIT and in 13 (32.5%) patients in the CGT respectively. More patients in the IIT group had hypoglycemia: 23 (60.5%), compared to 4 (10%) in the CGT group (p<0.001). There were no differences in the number of days spent in the ICU (18.2 27.6 vs. 12.9 12.7) nor in the sepsis rates (84.6%vs 80%) between the groups. Conclusion In our study, IIT did not improve the neurological outcome of patients with STBI but did increase the risk of hypoglycemia compared to CGT.
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Determinação da glico-hemoglobina : relação com a glicemia e aspectos analíticos

Camargo, Joiza Lins January 2003 (has links)
A glico-hemoglobina (HbA1c) é um parâmetro importante no controle glicêmico de pacientes diabéticos. Vários estudos clínicos mostraram claramente que a melhora no controle glicêmico está fortemente associada com a diminuição no desenvolvimento e/ou progressão das complicações microvasculares do diabetes. A medida exata e precisa da HbA1c é uma questão importante para os laboratórios clínicos. Vários fatores afetam os resultados e podem levar a resultados errôneos. Este trabalho analisou o efeito de fatores analíticos, estados patológicos e drogas nos resultados de HbA1c. Em um primeiro estudo, demonstramos que a fração lábil de HbA1c contribui significativamente para o resultado final. Quando está fração é separada inadequadamente, há a necessidade de um pré - tratamento na amostra, para evitarmos valores falsamente elevados. O armazenamento das amostras é um fator pré – analítico importante. Amostras mantidas sob refrigeração são estáveis por 10 dias e o armazenamento a longo prazo deve ser feito a – 80oC. No entanto, amostras congeladas a –20oC apresentam uma diminuição significativa nos valores de HbA1c, já nas primeiras 24h de armazenamento. Em um segundo estudo, relatamos que as hemoglobinas anômalas estão associadas com valores muito baixos de HbA1c. Adicionalmente, também demonstramos que a anemia é uma importante fonte de interferência negativa nos resultados. Sugerimos que, para a correta interpretação dos valores de HbA1c, o estado hematológico do paciente seja sempre considerado. Em um terceiro estudo, analisamos o uso crônico de aspirina, vitamina C e vitamina E nos níveis de HbA1c. Houve inexistência de efeito significativo nos resultados de HbA1c, medidos por 3 métodos rotineiramente utilizados pelos laboratórios clínicos, em indivíduos não - diabéticos. O clínico deve conhecer os fatores que afetam a determinação de HbA1c na população atendida e os resultados discordantes com a história clínica do paciente devem ser sempre investigado. / Glycohemoglobin (GHb) has a key role in the assessment of glycemic control in diabetic patients. Several studies have clearly shown that improved glycemic control is strongly associated with decreased development and/or progression of diabetic microvascular complications in both type 1 and 2 diabetes mellitus. Therefore accurate determination of GHb concentration is an important issue for clinical laboratories. Several factors may affect the results and lead to erroneous results. This study analysed the effect of analytical factors, pathologic conditions and drugs on HbA1c results. In a first study we related that labile HbA1c fraction, if not adequately separated, is a positive interference on final HbA1c results. In this cases a pre-treatment to removal this fraction is needed. Storage condition is also an important pre-analytical factor. Samples kept at 4oC are stable for ten days and storage at –80oC is preferred for long-term storage. Sample stored at –20oC showed statistically significant lower HbA1c concentration by one day of storage. In another study we related that the presence of anomalous hemoglobin is associated with very low values of HbA1c. Additionally, we demonstrated that anemia is an important source of negative interference. Hematological status should always be considered to ensure the correct interpretation of GHb results. In a third study we investigate the effect of usual doses of aspirin, vitamin C and E on HbA1c levels. These drugs do not affect HbA1c results measured by three different assays, two HPLCs and one immunoassay, in a group of non-diabetic volunteers. Clinicians must be aware of all pitfalls to avoid adding more confusion to the clinical interpretation of HbA1c values and discrepancies between clinical impressions and laboratory data should be always investigate.
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Influência do grau de moagem de ingredientes amiláceos utilizados em rações extrusadas sobre os aspectos digestivos e respostas metabólicas em cães /

Bazolli, Rodrigo Sousa. January 2007 (has links)
Orientador: Aulus Cavalieri Carciofi / Banca: Alexandre de Mello Kessler / Banca: Cláudio Scapinello / Banca: Elisabeth Criscuolo Urbinati / Banca: Telma Teresinha Berchielli Moreno / Resumo: A presente tese teve como objetivo estudar, em rações extrusadas para cães, a influência do grau moagem do arroz, do milho e sorgo sobre o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes e as respostas glicêmicas desencadeadas. O ensaio de digestibilidade seguiu um delineamento inteiramente casualizado, sendo os dados comparados pelo teste de Tukey e realizado análise de regressão polinomial para descrever a relação dos CDA e características fecais em função do índice de gelatinização do amido (IG) das dietas e do diâmetro geométrico médio (DGM) dos ingredientes. O CDA da MS e MO não apresentaram diferenças significativa (p>0,05) entre as fontes de carboidratos. Houve diferença entre as moagens (p<0,01) e interação entre as fontes de carboidratos e as diferentes moagens. Os CDAs do Amido e do ENN médios foram semelhantes para as dietas com milho e sorgo e superiores para a dieta à base de arroz. Para o milho e o sorgo, a moagem grossa apresentou um efeito negativo, com valores inferiores aos das dietas elaboradas com as moagens fina e média. Para o sorgo observou-se efeito linear de moagem (p<0,01) e quadrática para o milho (p<0,01). As fezes dos cães diante o consumo das dietas feitas com arroz tiveram maior teor de matéria seca (p<0,05), porém, sem mudanças no escore. Para o arroz, a moagem grossa proporcionou um menor teor de MS (p<0,01), sem influencia para as dietas com o milho e sorgo (p>0,05). Em relação ao pH, não houve efeito do ingrediente, mas houve efeito de moagem (p<0,001). Nos tratamentos com milho e sorgo, as maiores granulometrias levaram à produção de fezes com menor pH (p<0,05). Quanto ao escore fecal, também não houve efeito de ingrediente, apenas de moagem (p<0,001). A avaliação dos contrastes demonstra que quanto maior a granulometria, pior o escore fecal para as três fontes de amido (p<0,02)...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this study was to evaluate the influence of milling of rice, corn, and sorghum used in extruded dry foods on the coefficients of apparent digestibility (CAD) of nutrients and on glycemic responses of dogs. Nine experimental diets were used in a factorial design with three ingredients (rice, corn and sorghum) and three degrees of milling. The digestibility trial was carried out in a completely randomized design, with six dogs per treatment. The metabolism assay was carried out in randomized blocks, with six blocks with six dogs each. The CAD of dry matter and gross energy did not suffer effect of ingredient (p<0.05). The others CAD were higher for diets with rice. Rice milling did not affect CAD of nutrients, except for the energy digestibility (p<0.01). A linear relationship was verified with milling and gelatinization in diets with sorghum, and in diets with corn, this relationship was quadratic (p< 0.01), higher gelatinization and smaller particles improved digestibility of nutrients. Dry matter was higher in feces of dogs that consumed the diets with rice (p<0.05), however, pH and score did not differ from the other ingredients. Milling effect was verified in dry matter of feces of dogs that consumed diets with rice (p<0,001), and in pH and fecal score of feces of dogs that consumed the diets with corn and sorghum (p<0.01). The contrasts evaluation demonstrated that increasing granulometry results in worse fecal score for the three starch sources (p<0.02). Mean glycemia was higher for rice in times 90 and 120 minutes than the ones for sorghum and corn (p<0.02), better seen by the AUC 0-360 minutes evaluation, which was higher in this treatment than for sorghum (p<0.02)...(Complete abstract, access undermentioned eletronic address) / Doutor
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Influência da infecção endodôntica e/ou periodontal associadas à diabetes na quantificação sérica da citocina pró-inflamatória IL-17 e na glicemia de ratos Wistar /

Samuel, Renata Oliveira. January 2013 (has links)
Orientador: Luciano Tavares Angelo Cintra / Banca: Denise Bertulucci Rocha Rodrigues / Banca: Valéria Marçal Felix de Lima / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da periodontite apical e/ou doença periodontal associadas à diabetes na quantificação sérica da citocina pró-inflamatória IL-17 e na glicemia. Foram utilizados 80 ratos da linhagem Wistar divididos em 8 grupos de 10 ratos: G1 - ratos normoglicêmicos ; G2 - ratos com infecção endodôntica; G3 - ratos com infecção periodontal; G4 - ratos com infecção endodôntica e periodontal; G5 - ratos diabéticos; G6 - ratos diabéticos com infecção endodôntica; G7 - ratos diabéticos com infecção periodontal; G8 - ratos diabéticos com infecção endodôntica e periodontal. A diabetes foi induzida pela aplicação de estreptozotocina via veia peniana, cujo desenvolvimento da doença foi confirmado no sexto e último dia do experimento pela avaliação glicêmica no sangue por meio de uma punção na extremidade da cauda do animal, seguida de pequena compressão para a obtenção de uma gota de sangue. A infecção endodôntica foi induzida pela exposição pulpar do primeiro molar superior direito. A infecção periodontal foi induzida por meio da confecção de uma amarria junto ao colo dentário do segundo molar superior esquerdo. Com 30 dias pós-operatórios foi realizada a glicemia novamente e a coleta de sangue pela punção cardíaca para a quantificação da citocina IL-17 empregando a técnica de ELISA de captura. Os resultados foram analisados do pelo teste de análise de variância e teste de Tukey (p<0,05). O nível glicêmico foi maior em ratos diabéticos quando comparados com ratos controle aos 6 e 30 dias (p<0,05). Entretanto, aos 30 dias nos grupos de ratos diabéticos, observou-se que a presença da infecção periodontal isolada (G7) ou associada à endodôntica (G8) aumentou de forma significante a glicemia quando... / Abstract: The aim of the study was to evaluate the influence of periapical lesions and/or periodontal disease on the IL-17 serum and dosage glycemic a rat model of diabetes mellitus. Eighty male Wistar rats were divided into eight groups of ten animals each: normal rats (G1), rats with pulpal infection (G2), rats with periodontal disease (G3), rats with pulpal infection and periodontal disease (G4), diabetic rats (G5), diabetic rats with pulpal infection (G6), diabetic rats with periodontal disease (G7), diabetic rats with pulpal infection and periodontal disease (G8). Diabetes was induced using streptozotocin, pulpal infection were induced by dental pulp exposure to the oral environment and the periodontal disease by periodontal ligature. Blood glucose was measured by means of a perforation in the tail of the animal after 0, 6 and 30 days post-operative. The animals were sacrificed after 30 days and the IL-17 levels were measured by ELISA. The total assessed values was tabulated according to each experimental group and statistically analyzed by analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey test (p<0.05). Glucose levels were higher in diabetic rats compared to control rats at 6, and 30 days (p <0.05). However, at 30 days, and among the groups of diabetic rats, it was observed that the presence of periodontal infection alone (G7) or associated with endodontic (G8) increased significantly the blood glucose compared to diabetic rats without oral infections (G5 ) (p <0.05). The presence of systemic disease diabetes was not able to increase the level of serum IL-17 (p <0.05). However, the presence of the associated oral infections (G4, G8) significantly elevated the serum level of IL-17, regardless of the presence of diabetes (p <0.05). It can be concluded that the endodontic infection when associated with periodontal disease may increase blood glucose levels in diabetic rats and the serum level of IL-17 in normoglycemic or diabetic rats / Mestre
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Episódios alimentares e controle glicêmico de pacientes com diabetes melito tipo 2

Duarte, Ana Claudia January 2016 (has links)
Resumo não disponível
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Controle intensivo de glicemia no trauma crânio encefálico grave

Coester, Ariane January 2009 (has links)
Introdução Tem sido demonstrado que o tratamento intensivo com insulina (TII) reduz morbidade e mortalidade em pacientes criticamente doentes. No entanto, ainda não está avaliado se este tratamento melhora o prognóstico de pacientes com trauma crânio encefálico (TCE) grave. Materiais e Métodos Nós realizamos um ensaio clínico randomizado no qual pacientes adultos, portadores de TCE contuso grave, com escala de coma de Glasgow ≤ 8, admitidos no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital de Porto Socorro Municipal de Porto Alegre, foram randomizados para receber TII (com o objetivo de manter a glicemia capilar entre 80 e 110 mg/dl utilizando infusão contínua de insulina) ou tratamento convencional da glicemia (TCG) (com o objetivo de manter a glicemia menor do que 180 mg/dl com insulina subcutânea, no qual a infusão de insulina foi utilizada somente quando a glicemia ultrapassasse 220 mg/dl). O desfecho principal foi Escala de Glasgow de Desfecho 6 meses depois do trauma. Desfechos secundários foram: hipoglicemia, incidência de infecção e tempo de internação na CTI. Resultados Dos 88 pacientes randomizados, 42 foram designados para receber TTI e 46 foram designados para receber TCG. Houve, 3 exclusões no grupo de TTI e 6 no grupo de TCG. Houve um pequeno benefício para o grupo de TTI, com relação ao desfecho neurológico em 6 meses. O escore da Escala de Glasgow de Desfecho >3, que caracteriza um bom desfecho neurológico foi observado em 15 (39,5 %) pacientes no TII e em 13 (32,5%) pacientes no TCG respectivamente, mas esta pequena diferença não foi estatisticamente significativa (p= 0,63). Os pacientes do TII tiveram mais hipoglicemia: 23 (60,5%), comparado a 4 (10%) no grupo de TCG (p< 0,001). Não houve diferença no número de dias de internação na CTI (18,2 27,6 vs. 12,9 12,7) tampouco nas taxas de sepsis (84,6%vs 80%) entre os dois grupos. Conclusão Neste estudo, o TII não melhorou o desfecho neurológico dos pacientes com TCE grave mas aumentou o risco de hipoglicemia quando comparado ao TCG. / Introduction Intensive insulin therapy (IIT) has been shown to reduce morbidity and mortality in critical ill patients. Whether it improves the prognosis of patients with severe traumatic brain injury (STBI) has been little investigated. Materials and Methods We conducted a prospective controlled study where adult patients with blunt STBI, with Glasgow Coma Scale ≤ 8, admitted to the Intensive Care Unit (ICU) were randomly assigned to receive either IIT (maintenance of blood glucose between 80 and 110 mg/dl with continuous insulin infusion) or conventional glycemic therapy (CGT) (maintenance of blood glucose below 180 mg/dl with subcutaneous insulin and insulin infusion only if blood glucose levels exceeded 220 mg/dl). The main outcome was Glasgow outcome scale (GOS) 6 month after trauma. Secondary measures were: hypoglycemia, incidence of infections and days in ICU. Results Of the 88 patients randomized, 42 were assigned to IIT and 46 to CGT. There was no statistical difference (P=0.63) in neurological outcomes between treatment groups: GOS>3 was observed in 15 (39.5 %) patients in the IIT and in 13 (32.5%) patients in the CGT respectively. More patients in the IIT group had hypoglycemia: 23 (60.5%), compared to 4 (10%) in the CGT group (p<0.001). There were no differences in the number of days spent in the ICU (18.2 27.6 vs. 12.9 12.7) nor in the sepsis rates (84.6%vs 80%) between the groups. Conclusion In our study, IIT did not improve the neurological outcome of patients with STBI but did increase the risk of hypoglycemia compared to CGT.
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Determinação da glico-hemoglobina : relação com a glicemia e aspectos analíticos

Camargo, Joiza Lins January 2003 (has links)
A glico-hemoglobina (HbA1c) é um parâmetro importante no controle glicêmico de pacientes diabéticos. Vários estudos clínicos mostraram claramente que a melhora no controle glicêmico está fortemente associada com a diminuição no desenvolvimento e/ou progressão das complicações microvasculares do diabetes. A medida exata e precisa da HbA1c é uma questão importante para os laboratórios clínicos. Vários fatores afetam os resultados e podem levar a resultados errôneos. Este trabalho analisou o efeito de fatores analíticos, estados patológicos e drogas nos resultados de HbA1c. Em um primeiro estudo, demonstramos que a fração lábil de HbA1c contribui significativamente para o resultado final. Quando está fração é separada inadequadamente, há a necessidade de um pré - tratamento na amostra, para evitarmos valores falsamente elevados. O armazenamento das amostras é um fator pré – analítico importante. Amostras mantidas sob refrigeração são estáveis por 10 dias e o armazenamento a longo prazo deve ser feito a – 80oC. No entanto, amostras congeladas a –20oC apresentam uma diminuição significativa nos valores de HbA1c, já nas primeiras 24h de armazenamento. Em um segundo estudo, relatamos que as hemoglobinas anômalas estão associadas com valores muito baixos de HbA1c. Adicionalmente, também demonstramos que a anemia é uma importante fonte de interferência negativa nos resultados. Sugerimos que, para a correta interpretação dos valores de HbA1c, o estado hematológico do paciente seja sempre considerado. Em um terceiro estudo, analisamos o uso crônico de aspirina, vitamina C e vitamina E nos níveis de HbA1c. Houve inexistência de efeito significativo nos resultados de HbA1c, medidos por 3 métodos rotineiramente utilizados pelos laboratórios clínicos, em indivíduos não - diabéticos. O clínico deve conhecer os fatores que afetam a determinação de HbA1c na população atendida e os resultados discordantes com a história clínica do paciente devem ser sempre investigado. / Glycohemoglobin (GHb) has a key role in the assessment of glycemic control in diabetic patients. Several studies have clearly shown that improved glycemic control is strongly associated with decreased development and/or progression of diabetic microvascular complications in both type 1 and 2 diabetes mellitus. Therefore accurate determination of GHb concentration is an important issue for clinical laboratories. Several factors may affect the results and lead to erroneous results. This study analysed the effect of analytical factors, pathologic conditions and drugs on HbA1c results. In a first study we related that labile HbA1c fraction, if not adequately separated, is a positive interference on final HbA1c results. In this cases a pre-treatment to removal this fraction is needed. Storage condition is also an important pre-analytical factor. Samples kept at 4oC are stable for ten days and storage at –80oC is preferred for long-term storage. Sample stored at –20oC showed statistically significant lower HbA1c concentration by one day of storage. In another study we related that the presence of anomalous hemoglobin is associated with very low values of HbA1c. Additionally, we demonstrated that anemia is an important source of negative interference. Hematological status should always be considered to ensure the correct interpretation of GHb results. In a third study we investigate the effect of usual doses of aspirin, vitamin C and E on HbA1c levels. These drugs do not affect HbA1c results measured by three different assays, two HPLCs and one immunoassay, in a group of non-diabetic volunteers. Clinicians must be aware of all pitfalls to avoid adding more confusion to the clinical interpretation of HbA1c values and discrepancies between clinical impressions and laboratory data should be always investigate.

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