• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 170
  • 104
  • 87
  • 40
  • 30
  • 20
  • 9
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • Tagged with
  • 523
  • 461
  • 129
  • 129
  • 92
  • 90
  • 78
  • 68
  • 59
  • 58
  • 53
  • 53
  • 50
  • 47
  • 47
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

Amor mundi e educação: reflexões sobre o pensamento de Hannah Arendt / Amor mundi and education: reflections on the thought of Hannah Arendt

Vanessa Sievers de Almeida 30 September 2009 (has links)
Esta tese assinala, com base na obra de Hannah Arendt, a fundamental importância do amor ao mundo para a educação. A filósofa explica que por meio da educação introduzimos as crianças no mundo humano e aponta o impasse que surge com a perda da tradição e o desmantelamento desse espaço comum na Era Moderna. Partindo desse problema, a questão central deste trabalho é: como despertar nos alunos o apreço pelo mundo que nos une com os diferentes, encorajá-los a encontrar seu lugar nele num momento em que a ausência de sentido e a preocupação com a sobrevivência se impõem, de modo que qualquer compromisso com o comum parece ser uma exigência deslocada e anacrônica? Arendt não propõe soluções, mas é rigorosa ao afirmar que quem educa é duplamente responsável: pelo mundo e pelas crianças na educação decidimos se amamos o mundo e seus novos habitantes. Posto que a autora não explicita o que vem a ser esse amor, investiga-se a noção do amor mundi, recorrendo ao conjunto de suas reflexões. Entende-se que, se o mundo é o lugar das histórias humanas no qual podemos estabelecer relações e nos revelar como pessoas, o amor a ele é uma resposta à destruição totalitária desse espaço humano e ao não-mundo da sociedade moderna organizada em torno do processo vital de produção e consumo. Com recurso a diversos conceitos de Arendt, principalmente os de ação e pensamento, aborda-se e discute-se a difícil tarefa educativa de acolher os jovens no mundo, de mostrar-lhes que, apesar de este lugar estar fora dos eixos, ainda vale a pena apostar nele, e de encorajá-los para que, por sua vez, estabeleçam seu vínculo singular com esse espaço comum e seu legado, pelo qual futuramente serão responsáveis. / This thesis, based on the work of Hannah Arendt, points out the fundamental importance which the love of the world has for education. The philosopher explains that we introduce the children into the human world through education and shows the impasse that arises from the loss of tradition and the disintegration of that common space in the modern age. Starting from that problem the central question of this work is: how to arouse in the students an appreciation of the world that joins us to different ones and how to encourage them to find their place in it in a moment in which meaninglessness and the preoccupation with survival impose themselves, so that any commitment to the common seems to be an out of place or anachronistic request? Arendt does not propose solutions, but is rigorous in asserting that whoever educates is doubly responsible in education we decide whether or not we love the world and its new inhabitants. Since the author does not explain what that love is, the notion of amor mundi is investigated having recourse to many of her reflections. The understanding achieved provided that the world is the place of human stories where we can establish relations and reveal ourselves as persons is that the love of it is an answer to the totalitarian destruction of that human space and to the wordlessness of the modern society organized around the vital process of production and consumption. Based on diverse concepts of Arendt, especially on those of action and thinking, we approach and discuss the difficult educational task of receiving the younger ones into the world, of showing them that, although this place is out of joint, it is still worth relying on it, and of encouraging them to establish by themselves their singular bond with this common space and its legacy, for which they will be responsible in the future.
102

Hannah Arendt autora e paciente: uma revisão de A condição humana / Hannah Arendt author and patient: a review of The human condition

Carneiro, Nathalia Silva 11 February 2019 (has links)
Esta dissertação de mestrado realiza uma leitura crítica dA condição humana (1958) de Hannah Arendt. Mais do que contradições reclamadas por seus intérpretes por um lado, democrática radical e, por outro, elitista encontraremos uma coerência com relação ao que batizo como alienação ocidental da alteridade. Nesse sentido, a obra aqui estudada se revela como um momento de elaboração e fixação teórica dessa alienação, principalmente a partir da noção de realidade humana. O argumento é de que para entender isso é necessário não reificar e fetichizar o retorno à pólis, mas, sim, politizar os escritos de Arendt, localizando-os. Em um primeiro momento, parto dos eventos citados no prólogo a fim de remontar os problemas de seu tempo que preocupavam Arendt. Demonstro que a principal questão da autora nesse livro continua a ser a possibilidade de movimentos totalitários, pois estes se baseiam no conformismo das massas. No entanto, para a autora, uma grande responsável por esse conformismo seria o desenvolvimento tecnológico que estaria para liberar a humanidade do fardo do trabalho. Termino afirmando que a chave para entender essa estranha caracterização é enxergar que Arendt pretendeu uma análise do capital sem levar seu processo global em conta. Posteriormente a autora irá afirmar que o terceiro mundo não existe. A seguir procuro entender a era moderna século XVII até início do século XX na visão de Arendt. Para isso, parto de três eventos citados eventos citados no início do último capítulo do livro: o telescópio, a Reforma Protestante e a descoberta da América. Refaço as análises sobre o desenvolvimento da alienação com relação à Terra, resultado do avanço científico representado pelo telescópio; e depois reconstruo sua narrativa sobre a Reforma Protestante que teria dado início ao capitalismo. Neste ponto, trato da dificuldade que a separação entre público e privado apresentada por Arendt. No entanto, afirmo que ainda que essa divisão possa ser interpretada de forma mitigada, ela depende de uma exclusão anterior: a instauração do mundo a precede. Por último, procuro entender a falta de elaboração do terceiro evento, as Grandes Navegações. Além de suas principais consequências não serem mencionadas, não recebemos explicações sobre o tipo peculiar de alienação que engendraram. Neste trabalho escolho nomear alienação ocidental da alteridade. Retorno até o tratamento de Arendt sobre o Imperialismo m Origens do totalitarismo para revelar que o motivo pelo qual a autora se torna incapaz de tratar das colonizações nA condição humana é porque ela está mobilizando essa alienação em suas análises. Assim, sua resposta à sua principal preocupação se encontra muito limitada: conforme mostra a linha que liga as colonizações, escravidão, imperialismo ao nazismo, um dos principais elementos desses movimentos é a insensibilidade para com mortes periféricas. Proponho, por último, que a subversão da divisão da vita contemplativa e vita activa nA condição humana pode ser entendida como uma resposta de Arendt ao totalitarismo. Por outro lado, a manutenção de uma forte divisão entre physis e nomos é a continuação do racismo cultural utilizado para tratar do imperialismo. / This master\'s dissertation performs a critical reading of Hannah Arendt\'s The Human Condition (1958). More than contradictions - on the one hand, radical democratic and on the other, elitist - we will find a coherence with what I call Western alienation from otherness. The work studied here reveals itself as a moment of elaboration and theoretical fixation of this alienation, especially from the notion of human reality. To understand this it is necessary not to reify the return to the polis, but rather to politicize Arendt\'s writings by locating them. I depart from the events cited in the prologue to remount the problems of his time that concerned Arendt. I show that the author\'s main question in this book remains the possibility of totalitarian movements, as these are based on mass conformism. However, for the author, a major responsible for this conformity would be the technological development that would be to \"free humanity from the burden of work\". I argue that the key to understanding this strange characterization is to see that Arendt intended an analysis of capital without taking its global process into account. Later the author will state that \"the third world does not exist\". Next I seek to understand the modern age - the seventeenth century until the early twentieth century - in Arendt\'s view. To this end, I start from three events cited at the beginning of the last chapter of the book: the telescope, the Protestant Reformation, and the \"discovery\" of America. I redo the analysis of the development of alienation from the earth, the result of the scientific advance represented by the telescope; and then reconstruct his narrative about the Protestant Reformation that would have started capitalism. At this point I deal with the difficulty that Arendt\'s separation of public and private presents. However, I contend that even though this division can be interpreted in a mitigated way, it depends on an earlier exclusion: the establishment of the world precedes it. Finally, I try to understand the lack of elaboration of the third event, the Great Navigations. Apart from its main consequences not being mentioned, we have received no explanation of the peculiar kind of alienation they engendered. In this work I choose to name it \"Western alienation from otherness.\" I return to Arendt\'s treatment of Imperialism in Origins of Totalitarianism to reveal that the reason why the author becomes incapable of dealing with colonization in The Human Condition is because she is mobilizing this alienation in her analyzes. Thus, her answer to his main concern is very limited: as the line linking colonization, slavery, imperialism and Nazism shows, one of the main elements of these movements is insensitivity to peripheral deaths. Finally, I propose that the subversion of the division of the vita contemplativa and vita activa in The human condition can be understood as Arendt\'s response to totalitarianism. On the other hand, maintaining a strong division between physis and nomos is the continuation of the cultural racism used to deal with imperialism.
103

Jenseits von Internationalismus und Weltbürgertum : subjektive Handlungsoptionen bei Rosa Luxemburg, Hannah Arendt und Ágnes Heller /

Meier, Nicole. January 2009 (has links)
Zugl.: Potsdam, Universiẗat, Diss., 2009.
104

Individuellt ansvarstagande som metod för rättvisa : Hannah Arendts ansvarsbegrepp i relation till Nancy Frasers rättviseteori

Bengtsson, Erika January 2014 (has links)
Utgångspunkten i arbetet är att människor som saknar rättigheter behandlas orättvist. Nancy Frasers rättviseteori stärker det påståendet. Hennes tolkning av rättvisa innebär att individer skall ha möjlighet att deltaga som jämlikar i alla strukturer som påverkar individen. Om individen saknar rättigheter saknar hon möjlighet att deltaga som jämlik. Frågeställningen som undersöks är hur Hannah Arendts ansvarbegrepp kan minska orättvisan som individen lider av i och med sin avsaknad av rättigheter. Syftet med undersökningen är att granska huruvida Arendts ansvarsbegrepp fortfarande är relevant. Frasers rättviseteori är ett verktyg för att analysera Arendts ansvarsbegrepp. Tolkningen av ansvarsbegreppet genomförs dels genom argumentationsanalys, och dels genom begreppshistorisk analys. Resultatet av undersökningen är att Hannah Arendts ansvarsbegrepp kan fungera som en metod för att öka rättvisan ur Nancy Frasers perspektiv. Min tolkning av Arendts teori är att individen skall agera om hon har möjlighet att påverka andra människors liv till det bättre. Arendts ansvarsbegrepp innefattar därmed ett krav på individer att ta ansvar för andra människors livssituationer. Jag menar att det krav på individuellt ansvarstagande som Arendts ansvarsbegrepp innehåller innebär att människors rättigheter stärks. Genom att människors rättigheter stärks minskar orättvisan enligt Fraser. / The premise of the study is that a person who has no rights is treated unjustly. The claim is strengthened through Nancy Fraser's theory of justice. Her interpretation of justice means that individuals should have the opportunity to participate as equals in structures that affects the individual. She argues that the individual lacks the ability to participate as an equal if she has no rights. The main question under consideration is how Hannah Arendt's concept of responsibility can contribute to reduce the injustice that people with lack of rights suffer from. The purpose of the study is to investigate whether Arendt's concept of responsibility is relevant. Fraser's theory of justice is a tool to examine Arendt's concept of responsibility. The analysis of the concept of responsibility is performed with an argumentation analysis and a conceptual analysis. The result of the examined question is that Hannah Arendt's concept of responsibility can serve as a method to increase justice in Nancy Fraser's perspective. My interpretation of Arendt's theory is that responsibility includes an obligation to act if one has the possibility to improve other people's lives. The individual responsibility for other people results in strengthening human's rights. When human’s rights are strengthened the injustice reduces, according to Fraser.
105

Die Sorge um die Welt und die Freiheit des Handelns zur institutionellen Verfassung der Freiheit im politischen Denken Hannah Arendts

Förster, Jürgen January 2009 (has links)
Zugl.: Aachen, Techn. Hochsch., Diss.
106

Politik der Gefühle : Susanne K. Langer und Hannah Arendt /

Neumayr, Agnes. January 1900 (has links)
Thesis (doctoral)--Universität Innsbruck. / Includes bibliographical references (p. 395-401).
107

Politik der Gefühle Susanne K. Langer und Hannah Arendt /

Neumayr, Agnes. January 1900 (has links)
Thesis (doctoral) - Universität Innsbruck. / Includes bibliographical references (p. 395-401).
108

A dignidade do ofício de professor. Três atos a partir da literatura / The dignity of teacher\'s trade. Three acts from the literature

Mariana Silva Evangelista 18 November 2016 (has links)
Este estudo tem por objetivo compreender a dignidade do exercício docente e os possíveis sentidos que podemos encontrar nessa profissão. Para tanto, partimos de dois romances: O primeiro homem, de Albert Camus e Diário de escola, de Daniel Pennac - para neles indicar a potencialidade da atuação docente. A literatura é neles tratada como fonte de onde emanam episódios que convidam à reflexão e como reorganização do mundo em termos de arte, uma vez que, a partir do que foi lido nessas narrativas, certos conceitos teóricos foram se engendrando. A filosofia da educação como principal aparato para analisar as cenas dos romances, sendo Fernando Bárcena um dos referenciais teóricos. Essa filosofia é tomada como forma de analisar e buscar os sentidos do que singularmente ocorre nas narrativas. A educação, que é a acolhida das crianças a este mundo comum, como uma relação entre a experiência, o sentido e o tempo. Assim, a atenção se volta para as cenas únicas, para as experiências individuais e, embasado nelas, pode-se dar sentido ao que ali se identifica. Esta questão sobre a unicidade das pessoas, como a singularidade dos fatos e certas reflexões sobre o que é o pensar, a natalidade, a responsabilidade de um docente, a necessidade de se encontrar um lugar no mundo para ali viver e se responsabilizar por ele, dentre outras, são fundamentadas em Hannah Arendt. Dessa maneira, o estudo se divide em três partes autônomas e, quando lidas em conjunto, podem contemplar as inquietações tecidas nesta pesquisa. São elas: a relação do professor com certos alunos que podem ser salvos, por ele, de algum infortúnio e outros aspectos do docente em relação às crianças; a relação do educador com o mundo e os possíveis milagres que ele pode viabilizar na vida de seus alunos e como esses podem eclodir ou não; e, por último, como a relação do professor consigo próprio pode ajudá-lo a se guiar em um ofício tão cheio de paradoxos como é a docência. Para concluir, buscamos identificar a dignidade da docência em seus possíveis sentidos. Como a experiência de ler dois romances pode indicar uma orientação para se chegar à resposta para tal procura. Que certa luz encontrada nessas experiências dignas possa nos iluminar. / The objective of this study is to understand the dignity of teaching practices and the possible depth of significance that can be found in this profession. With that, we start with two novels: Le premier homme by Albert Camus and Chagrin décole by Daniel Pennac for within them is indicated the potentiality of teaching performance. Literature is considered as sources from which emanate conditions which invite reflection as well as for which to reorganize the world in terms of art; considering from what was read there certain theoretical concepts were engendering. The philosophy of education is the basis upon which to analyze the scenes of the novels, and Fernando Bárcena as one of the theoretical frameworks; this philosophy could also be seen as a way to analyze and seek the senses of what uniquely occurs in the narratives. Education assimilates children into this common world as a relationship between experience, significance and time. Thus, our attention focuses on unique scenes and on individual experiences, therefore, based on them, we make sense of what we see. This question about the uniqueness of the individual is akin to a singularity of the facts and/or some reflections on what the thinking is. These questions in regards to birth, the responsibility of a teacher, the need to find a place in the world to live there and take responsibility for it, among others, are all based on Hannah Arendt. Thus, the study is divided into three autonomous parts and, when read together, should make the concerns integrated into this research. These parts are: the teacher\'s relationship with certain students who can be saved by him from some misfortune and other aspects of teaching in relation to children; the educator\'s relationship with the world and the possible miracles that he could enhance in the lives of their students and how these can break out or not; and finally, the relation of the teacher with themselves can help them in a trade so full of paradox as teaching is. Upon conclusion, we seek to identify the dignity of teaching within its significance. The experience of reading these two novels may indicate a direction leading to an answer on this quest; certain light found in these worthy experiences could enlighten us.
109

A naturalizaÃÃo do homem e a aÃÃo polÃtica em Hannah Arendt

AntÃnio Batista Fernandes 09 May 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O objetivo dessa dissertaÃÃo à examinar a moderna naturalizaÃÃo do homem e a teoria da aÃÃo polÃtica em Hannah Arendt. Para tanto, iniciaremos com a anÃlise da terceira parte da obra Origens do Totalitarismo. Nessa obra, a autora apresenta os campos de concentraÃÃo como sendo o nÃcleo dos regimes totalitÃrios e os primeiros a reduzirem o homem a sua condiÃÃo natural, eliminado a liberdade e aniquilando a pessoa jurÃdica e moral dos indivÃduos. Na sequÃncia, refletiremos sobre a crescente naturalizaÃÃo do homem ocorrida na modernidade, tendo como base os escritos posteriores a Origens do Totalitarismo. Neste sentido, analisaremos os textos: A condiÃÃo humana e Sobre a RevoluÃÃo, onde Arendt reflete sobre o declÃnio do espaÃo pÃblico e a moderna ascensÃo do social, caracterizada pela reduÃÃo da liberdade ao campo das necessidades biolÃgicas. Por fim, apresentaremos a teoria da aÃÃo polÃtica como alternativa à moderna naturalizaÃÃo do homem. A aÃÃo em Arendt tem sempre uma relaÃÃo polÃtica e està fundada na capacidade que os homens tÃm desde seu nascimento de dar inÃcio a novos comeÃos, de fundar novos corpos polÃticos. Assim, à somente atravÃs da redenÃÃo da aÃÃo que poderemos vislumbrar uma retomada da dignidade da polÃtica nos tempos atuais, principal hipÃtese de nossa pesquisa.
110

A PERMANÃNCIA E A RUPTURA: ARTE E POLÃTICA EM HANNAH ARENDT / THE PERMANENCE AND RUPTURE: ART AND POLITICS IN HANNAH ARENDT

CÃcero Samuel Dias Silva 15 July 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho assume por escopo a exposiÃÃo da relaÃÃo entre arte e polÃtica no pensamento de Hannah Arendt, tendo em vista apresentar o modo tal qual esta autora a visualiza por meio da articulaÃÃo dos conceitos de ruptura e de permanÃncia. Para tanto, recorre-se a obras como A condiÃÃo humana (1951), Entre o passado e o futuro (1968), Homens em tempos sombrios (1968) e A vida do espÃrito (1978), na medida em que esses escritos parecem condensar traÃos fundamentais dessa discussÃo, dados como via efetiva de aproximaÃÃo dessa problemÃtica. Um primeiro capÃtulo concentra-se no enfoque do quadro geral entorno do qual Arendt compÃe sua teia reflexiva, isto Ã: aquele constituÃdo pelas questÃes polÃticas que emergem nos eventos do sÃculo XX. Afere-se o diagnÃstico de um contexto amplo de crise extraÃdo da compreensÃo de um inegÃvel esgarÃamento da tradiÃÃo polÃtica e moral ocidental. Fissuradas as categorias polÃticas e morais tradicionais orientadoras de aÃÃo e pensamento, experimenta-se a radicalidade da incapacidade de julgar, vinculada à inacessibilidade do passado que reverbera na prÃpria opacidade do presente. Em face da constataÃÃo da crise dada como sinÃnimo de obscurecimento do mundo, à qual arte e polÃtica â dimensÃes por excelÃncia pautadas na permanÃncia â nÃo passam incÃlumes, transita-se a um segundo capÃtulo cuja reflexÃo atÃm-se à ideia de cultura diante da perda da tradiÃÃo; percorre-se o tema da cultura em uma sociedade de massas, articulando-o a conceitos como filisteÃsmo e entretenimento. O terceiro momento, assumindo o tema da ruptura encadeado pelos capÃtulos anteriores, evidencia a reabilitaÃÃo da aparÃncia como horizonte capaz de demonstrar a relaÃÃo existente entre arte e polÃtica contemporÃnea, chegando, portanto, ao ponto central de nossa proposta. / This thesis investigates the relationship between art and politics in Hannah Arendtâs thought. The objective is to present the way the issue is viewed by the author. To achieve this end, concepts of rupture and permanece will be articulated. Therefore, it resorts to such works as The Human Condition (1951), Between Past and Future (1968), Men in Dark Times (1968) and The Life of the Mind (1978), inasmuch as these writings seem to condense fundamental traces of this discussion, given as effective means of aproximation to this problem. The first chapter focuses on the analysis of the general environment from which Arendt composes its reflexive web, ie: that one consisting on political issues that emerge in the events of the twentieth century. One diagnoses a broad context of crisis drawn from the understanding of an undeniable fraying of Western moral and political tradition. When the traditional political and moral categories that guide action and thought are broken, one experiences the radical inability to judge, linked to the inaccessibility of the past that reverberates in the very opacity of the present. Before the confirmation of a crisis given as a synonym for the darkening of the world, to which art and politics - dimensions par excellence ruled in permanence - do not pass unscathed, one moves to a second chapter whose reflection adheres to the idea of culture in the face of the lost of tradition; one travels up the topic of culture in a mass society, linking it to concepts like philistinism and entertainment. Taking the breaking theme, chained by the preceding chapters, the third chapter highlights the rehabilitation of appearence as able to demonstrate the relationship between contemporary art and politics, coming thus to the core point of our proposal.

Page generated in 0.4321 seconds