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Perfil dos profissionais de ambulatórios de saúde mental, suas práticas e opiniões sobre as políticas / Profile of professionals from mental health services, their practices and opinions on policies

Garla, Caroline Clapis 05 August 2010 (has links)
Introdução: Este projeto tem como referência os conceitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira, suas metas e diretrizes bem como os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A superação do modelo do hospital psiquiátrico vincula o conceito de saúde mental aos conceitos de cidadania e produção de vida. A atenção ambulatorial deve incluir equipes multiprofissionais cuja composição e atribuições são definidas pelo Ministério da Saúde e pela gestão local. Entretanto, vários problemas como a dificuldade no acesso aos serviços e dificuldades de gestão impedem que as reformas produzam os efeitos desejados. Objetivo: Caracterizar os ambulatórios de saúde mental do DRS XIII, nas diferentes categorias profissionais de nível superior e sua formação básica, as atividades desenvolvidas pelos profissionais destas equipes e sua opinião sobre as políticas de saúde mental. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva. Faz parte de um projeto multicêntrico ampliando dados do projeto realizado pelo Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas - DEPCH da EERP/USP. Amostra composta por 10 cidades da região de Ribeirão Preto do DRSXIII com mínimo de 20.000 habitantes e Ambulatório de Saúde Mental. Utilizou-se o questionário semi-estruturado do projeto principal para identificação dos sujeitos, sua formação básica, as atividades desenvolvidas e sua opinião sobre as políticas de saúde mental. Foi utilizado o STATA para cruzar os dados e encontrar associações entre variáveis utilizando-se o Teste Exato de Fisher. Resultados e Discussão: Com os profissionais de nível superior foram realizadas 78 entrevistas, no período de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2010. A maioria dos profissionais é do sexo feminino 65 (83%), da categoria médica 12 (15%) e psicológica 38 (49%). Havia apenas 6 (8%) enfermeiros, pois 4 cidades não incluem esta categoria em seu quadro de profissionais. Ainda assim, há prática dos cuidados de enfermagem pelos demais profissionais: 11 realizam administração de medicação, 15 cuidados físicos, 21 conforto, 7 sinais vitais, 53 anotações, 36 observações e 45 realizam interações terapêuticas - fatos que denotam inversão de papéis e falta de articulação com a atenção primária. Observa-se que somente 20 (26%) frequentaram cursos de especialização em saúde mental; 64% trabalham até 20 horas/semana e 69% têm outro emprego. Há correlação significativa entre formação acadêmica e falta de atendimento junto a grupos de famílias ou a um familiar pelos psicólogos (42% grupo famílias, 33% um familiar) sendo que 29% não atendem famílias, gerando listas de esperas. Os profissionais relatam dificuldade de trabalhar em equipe e elaborar Projetos Terapêuticos para os portadores de transtorno mental, relatam que há rodízio de profissionais, questionam o histórico bem como os conceitos da reforma psiquiátrica desconhecendo as leis que regem a Política Nacional de Saúde Mental. Conclusões: Este estudo possibilitou caracterizar a assistência em saúde mental realizada pelos profissionais dos ambulatórios do DRS XIII. Confirmou-se que o espaço de cuidado ambulatorial, por privilegiar consultas embasadas no modelo curativo, contribui para que a medicalização se acentue como forma principal de tratamento desvinculando a ideia da integralidade no atendimento das necessidades físicas e psicossociais da pessoa que requer ajuda. / Introduction: This project has the concepts of Brazilian Psychiatric Reform as references, as well as its goals, guidelines and the principles and guidelines of the Unified Health System (SUS). Overcoming the model of the psychiatric hospital links the concept of mental health to the concepts of citizenship and production of life. Outpatient clinical care should include multiprofessional teams whose composition and assignments are defined by the Ministry of Health and by the local management. However, several problems, such as difficulty in accessing services and management difficulties, prevent reforms from producing the desired results. Objective: To characterize the mental health outpatient clinics of the DRS XIII (Regional Department of Health), in the different professional categories of higher education and their basic training, the activities developed by the teams\' professionals and their opinions on mental health policies. Methods: This exploratory and descriptive research is part of a multicenter project amplifying data from the project carried out by the Department of Psychiatric Nursing and Human Sciences - DEPCH of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing (EERP/USP). The sample consisted of 10 cities in the region of Ribeirao Preto, of the DRS XIII, with at least 20,000 inhabitants and Mental Health Outpatient Clinic. The semi-structured questionnaire of the main project was used to identify the subjects, their basic training, the activities developed and their opinions on mental health policies. STATA was used to analyze the data and find associations between variables using Fisher\'s Exact Test. Results and Discussion: 78 interviews were carried out with higher education professionals, between February 2009 and February 2010. Most professionals are female 65 (83%), physicians 12 (15%) and psychologists 38 (49%). There were only six (8%) nurses, once four cities do not include this category in their professional staff. Nevertheless, there is practice of nursing care by other professionals: 11 perform medication administration, 15 physical care, 21 comfort care, 7 vital signs, 53 registers, 36 observations and 45 perform therapeutic interactions - facts that show reversal of roles and lack of articulation with primary care. It is observed that only 20 (26%) attended mental health specialization courses, 64% work up to 20 hours per week and 69% have another job. There was significant correlation between academic background and lack of care to groups of families or to a family member by psychologists (42% group of families, 33% a family member), of which 24% do not deliver care to families, generating waiting lists. Professionals report difficulty in working in teams and developing Therapeutic Projects for patients with mental disorders, report that there is shift of professionals, question the history and the concepts of the psychiatric reform, do not know the laws governing the National Policy on Mental Health. Conclusions: This study permitted to characterize the mental health care provided by professionals from outpatient clinics of the DRS XIII. It was confirmed that the outpatient care, which privileges care sessions based on the curative model, contributes to the increase of medicalization as the main form of treatment, not linked to the idea of comprehensiveness to fulfill the physical and psychosocial needs of people who require help.
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Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família: indicadores de carga de trabalho / Planning the nursing workforce in Family Health Strategy: workload indicators

Bonfim, Daiana 15 July 2014 (has links)
Introdução: Embora exista forte evidência de que a força de trabalho de saúde afeta os resultados dos usuários/família/comunidade, o quantitativo de trabalhadores de enfermagem, muitas vezes, não é fundamentado por investigações científicas. Na Estratégia de Saúde da Família é preconizado um parâmetro para o país que nem sempre atende as características socioeconômico-demográficas locais, visto que este é fundamentado em critério populacional. Objetivo: Propor padrões de tempo para intervenções/ atividades de enfermagem em Unidade de Saúde da Família (USF) para cálculo da força de trabalho. Método: Pesquisa metodológica de campo, multicêntrica com abordagem quantitativa e amostragem intencional em 27 USF, em 12 estados e cinco regiões geográficas. Para a identificação da carga de trabalho foi aplicada a técnica amostragem de trabalho, com observação de 34 enfermeiros e 66 técnicos/auxiliares de enfermagem a cada 10 minutos, durante a jornada de trabalho em uma semana típica de trabalho. As USF selecionadas foram avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, como de desempenho ótimo. O instrumento de medida da carga de trabalho utilizado foi elaborado pelo grupo de pesquisadores dos Observatórios de Recursos Humanos em Saúde, para todas categorias de trabalhadores em USF. O cálculo do tempo das intervenções/atividades de enfermagem fundamentou-se na categorização proposta pelo método de planejamento da força de trabalho WISN. Resultados: Foram realizadas 32.613 observações, sendo 15% amostras de reteste, com percentual de 79% de concordância entre os observadores de campo. Das 27.846 observações regulares, 9.198 (33%) foram de enfermeiros e 18.648 (67%) de técnicos/auxiliares de enfermagem. Considerando a amostra brasileira, os enfermeiros despenderam durante a jornada de trabalho: 59,1% em intervenções de enfermagem (30,5% em cuidado direto e 28,7% em cuidado indireto), 7% em atividades associada, 13,2% em atividades pessoais, 3% em tempo de espera, 14,7% em ausências e 3% do tempo de trabalho não houve observação. Os técnicos/auxiliares de enfermagem, despenderam: 40,7% em intervenções de enfermagem (24,7% em cuidado direto e 16% em cuidado indireto), 13,7% atividades associadas, 15,8% atividades pessoais, 15,6% tempo de espera, 11,7% do tempo estiveram ausentes e 2,5% do seu tempo de trabalho não houve observação. A produtividade real e potencial dos enfermeiros correspondeu a 66% e 84%, e dos técnicos/auxiliares de enfermagem 55% e 83%, respectivamente. Conclusão: Os resultados forneceram uma visão geral das intervenções/atividades de enfermagem realizadas na USF, bem como elas distribuíram-se dentro do tempo de trabalho, o que pode subsidiar a revisão de algumas práticas e otimização da força de trabalho de enfermagem para atender as necessidades de saúde dos usuários. Outro importante achado são os padrões de tempo que subsidiaram o planejamento da força de trabalho de enfermagem na ESF e a aplicação do método WISN, propiciando discussões e reflexões sobre a política atual de planejamento de trabalhadores de enfermagem para a ESF. / Background: Although strong evidence of health workers affecting health outcomes exists, nurses frequently do not plan the workforce based on scientific investigation. In Family Health Strategy, a single parameter is recommended to be used throughout the whole country, which does not meet the local socioeconomic characteristics, because it is based only on number of inhabitants. Aim: to propose standard references for duration of nursing interventions / activities at Family Health Units (FHU) and to calculate nursing workforce. Methods: It was conducted a methodological research field, multicenter with a quantitative approach and purposive sampling in 27 FHUs, in 12 states in all 5 geographical regions. The work sampling technic was used to identify the workload with observations every 10 minutes for nurses and nurse assistants during a typical working week. FHUs were selected according to the evaluation developed by National Program to improve Access and Quality of Primary Care (PMAQ). The instrument used to measure the workload was developed by a group of Human Health Resources Observatories which is applicable to all categories of workers in FHUs. The standard references were calculated based on interventions / activities proposed by Workload Indicators Staffing Need (WISN). Results: 32.613 observations were conducted, and 15% was sample retest, with result in 79% agreement among observers. 27.846 observations were regular. Furthermore, 9.198 (33%) were observations of nurses and 18.648 (67%) were observations of nurse assistants. Nurses, in Brazil, spend their working time as following: 59.1% in interventions (30.5% direct care and 28.7% indirect care), 7% in unit-related activity, 13.2% in personal activity, 3% standby time, 14.7% absence and 3% was not observed. Nurse assistants, in Brazil, spend their working time as following: 40.7% in interventions (24.7% in direct care and indirect care in 16%), 13.7% unit-related activity, 15.8% in personal activity, 15.6% standby time, 11.7% absence and 2.5% was not observed. The current productivity and potential productivity of nurses, in Brazil, were 66% and 84% respectively; and of Nurse Assistants were 55% of current productivity and 83% of potential productivity. Conclusion: The results provide both an overview of nursing interventions / activities at FHUs, as well as how they are distributed within the working time. These results can support an eventual redesign of some practices and process optimization of nursing workforce in order to better meet the needs of users. Another important finding is the standard reference for interventions duration which gives support to the planning of the nursing workforce in FHUs and the application of the WISN method. So, these data can support discussions and reflections on the current planning policy for nursing staff at FHUs.
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Perfil dos profissionais de ambulatórios de saúde mental, suas práticas e opiniões sobre as políticas / Profile of professionals from mental health services, their practices and opinions on policies

Caroline Clapis Garla 05 August 2010 (has links)
Introdução: Este projeto tem como referência os conceitos da Reforma Psiquiátrica Brasileira, suas metas e diretrizes bem como os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A superação do modelo do hospital psiquiátrico vincula o conceito de saúde mental aos conceitos de cidadania e produção de vida. A atenção ambulatorial deve incluir equipes multiprofissionais cuja composição e atribuições são definidas pelo Ministério da Saúde e pela gestão local. Entretanto, vários problemas como a dificuldade no acesso aos serviços e dificuldades de gestão impedem que as reformas produzam os efeitos desejados. Objetivo: Caracterizar os ambulatórios de saúde mental do DRS XIII, nas diferentes categorias profissionais de nível superior e sua formação básica, as atividades desenvolvidas pelos profissionais destas equipes e sua opinião sobre as políticas de saúde mental. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva. Faz parte de um projeto multicêntrico ampliando dados do projeto realizado pelo Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas - DEPCH da EERP/USP. Amostra composta por 10 cidades da região de Ribeirão Preto do DRSXIII com mínimo de 20.000 habitantes e Ambulatório de Saúde Mental. Utilizou-se o questionário semi-estruturado do projeto principal para identificação dos sujeitos, sua formação básica, as atividades desenvolvidas e sua opinião sobre as políticas de saúde mental. Foi utilizado o STATA para cruzar os dados e encontrar associações entre variáveis utilizando-se o Teste Exato de Fisher. Resultados e Discussão: Com os profissionais de nível superior foram realizadas 78 entrevistas, no período de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2010. A maioria dos profissionais é do sexo feminino 65 (83%), da categoria médica 12 (15%) e psicológica 38 (49%). Havia apenas 6 (8%) enfermeiros, pois 4 cidades não incluem esta categoria em seu quadro de profissionais. Ainda assim, há prática dos cuidados de enfermagem pelos demais profissionais: 11 realizam administração de medicação, 15 cuidados físicos, 21 conforto, 7 sinais vitais, 53 anotações, 36 observações e 45 realizam interações terapêuticas - fatos que denotam inversão de papéis e falta de articulação com a atenção primária. Observa-se que somente 20 (26%) frequentaram cursos de especialização em saúde mental; 64% trabalham até 20 horas/semana e 69% têm outro emprego. Há correlação significativa entre formação acadêmica e falta de atendimento junto a grupos de famílias ou a um familiar pelos psicólogos (42% grupo famílias, 33% um familiar) sendo que 29% não atendem famílias, gerando listas de esperas. Os profissionais relatam dificuldade de trabalhar em equipe e elaborar Projetos Terapêuticos para os portadores de transtorno mental, relatam que há rodízio de profissionais, questionam o histórico bem como os conceitos da reforma psiquiátrica desconhecendo as leis que regem a Política Nacional de Saúde Mental. Conclusões: Este estudo possibilitou caracterizar a assistência em saúde mental realizada pelos profissionais dos ambulatórios do DRS XIII. Confirmou-se que o espaço de cuidado ambulatorial, por privilegiar consultas embasadas no modelo curativo, contribui para que a medicalização se acentue como forma principal de tratamento desvinculando a ideia da integralidade no atendimento das necessidades físicas e psicossociais da pessoa que requer ajuda. / Introduction: This project has the concepts of Brazilian Psychiatric Reform as references, as well as its goals, guidelines and the principles and guidelines of the Unified Health System (SUS). Overcoming the model of the psychiatric hospital links the concept of mental health to the concepts of citizenship and production of life. Outpatient clinical care should include multiprofessional teams whose composition and assignments are defined by the Ministry of Health and by the local management. However, several problems, such as difficulty in accessing services and management difficulties, prevent reforms from producing the desired results. Objective: To characterize the mental health outpatient clinics of the DRS XIII (Regional Department of Health), in the different professional categories of higher education and their basic training, the activities developed by the teams\' professionals and their opinions on mental health policies. Methods: This exploratory and descriptive research is part of a multicenter project amplifying data from the project carried out by the Department of Psychiatric Nursing and Human Sciences - DEPCH of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing (EERP/USP). The sample consisted of 10 cities in the region of Ribeirao Preto, of the DRS XIII, with at least 20,000 inhabitants and Mental Health Outpatient Clinic. The semi-structured questionnaire of the main project was used to identify the subjects, their basic training, the activities developed and their opinions on mental health policies. STATA was used to analyze the data and find associations between variables using Fisher\'s Exact Test. Results and Discussion: 78 interviews were carried out with higher education professionals, between February 2009 and February 2010. Most professionals are female 65 (83%), physicians 12 (15%) and psychologists 38 (49%). There were only six (8%) nurses, once four cities do not include this category in their professional staff. Nevertheless, there is practice of nursing care by other professionals: 11 perform medication administration, 15 physical care, 21 comfort care, 7 vital signs, 53 registers, 36 observations and 45 perform therapeutic interactions - facts that show reversal of roles and lack of articulation with primary care. It is observed that only 20 (26%) attended mental health specialization courses, 64% work up to 20 hours per week and 69% have another job. There was significant correlation between academic background and lack of care to groups of families or to a family member by psychologists (42% group of families, 33% a family member), of which 24% do not deliver care to families, generating waiting lists. Professionals report difficulty in working in teams and developing Therapeutic Projects for patients with mental disorders, report that there is shift of professionals, question the history and the concepts of the psychiatric reform, do not know the laws governing the National Policy on Mental Health. Conclusions: This study permitted to characterize the mental health care provided by professionals from outpatient clinics of the DRS XIII. It was confirmed that the outpatient care, which privileges care sessions based on the curative model, contributes to the increase of medicalization as the main form of treatment, not linked to the idea of comprehensiveness to fulfill the physical and psychosocial needs of people who require help.
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Pap?is e fun??es dos profissionais dos servi?os e pol?tica de sa?de mental em Natal (RN) / Roles and functions of professional services and mental health policy at Natal (RN)

Santos, Raionara Cristina de Ara?jo 31 January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:46:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RaionaraCAS_TESE.pdf: 4380050 bytes, checksum: 699be89473c23f85e800ba02351475dc (MD5) Previous issue date: 2014-01-31 / A assist?ncia psiqui?trica e as pol?ticas de aten??o ? sa?de mental passaram por diversas transforma??es, marcadas ora por avan?os, ora por retrocessos centrados no estigma, desinteresse e preconceito que ainda permeiam a sociedade e o senso comum. Este estudo objetivou analisar o processo de reforma psiqui?trica e a pol?tica de sa?de mental do Munic?pio de Natal/RN a partir dos pap?is e fun??es dos profissionais de n?vel superior dos servi?os substitutivos em sa?de mental. Trata-se de uma pesquisa anal?tica, transversal, com dados quantitativos e qualitativos, realizada nos sete servi?os substitutivos de sa?de mental de Natal, entre os meses de mar?o a agosto de 2013, ap?s aprova??o do estudo pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Parecer n? 217.808, CAAE: 10650612.8.1001.5537, em 01 de mar?o de 2013. A amostra por conveni?ncia comp?s-se por 65 profissionais de n?vel superior das equipes de sa?de mental. Utilizou-se um question?rio com quest?es fechadas e semiabertas sobre o perfil socioecon?mico, as pol?ticas, as pr?ticas e a forma??o em sa?de mental. Tabularam-se e submeteram-se as respostas das quest?es fechadas do question?rio no programa estat?stico SPSS vers?o 20.0, analisando-os por meio de estat?stica descritiva, com a formula??o de gr?ficos e tabelas. Para verificar o n?vel de signific?ncia, adotando-se p-valor<0,05, optou-se pela aplica??o dos testes qui-quadrado e exato de Fisher. Submeteram-se os dados das quest?es semiabertas ao software ALCESTE e ? luz da an?lise de conte?do de Bardin. O perfil dos participantes caracterizou-se por maioria do sexo feminino (79%), faixa et?ria de 36 a 55 anos (52%), m?dia de 42 anos, carga hor?ria de 40 horas semanais (62%), tempo de conclus?o da gradua??o de 6 a 15 anos (57%), trabalhavam na ?rea de sa?de mental h? menos de 10 anos (72%) e na institui??o pesquisada h? 5 anos ou menos (52%). Da amostra estudada, 86% atendiam grupos de usu?rios, 97% realizavam atendimento individual, 94% observavam o comportamento do paciente, 92% realizavam atendimento familiar, utilizando, principalmente, a abordagem cognitiva (28%). Os dados qualitativos originaram cinco categorias: Forma??o acad?mica e atua??o em sa?de mental; Aus?ncia de capacita??o e supervis?o em sa?de mental; Dificuldades da pr?tica profissional nos servi?os substitutivos de sa?de mental; Trabalho em equipe: entre acertos e conflitos; Pol?tica Nacional de Sa?de Mental: uma realidade ainda distante. Detectou-se adequabilidade dos pap?is e fun??es dos profissionais quanto ao tempo de trabalho na sa?de mental e na institui??o pesquisada; no atendimento e atividades individuais; na promo??o de a??es visando ? autonomia do paciente; no atendimento em grupo de pacientes; e, em parte, ? fam?lia/familiar dos portadores de transtorno mental, havendo inadequa??o quanto ao atendimento aos grupos de familiares (52.3%), ? forma??o especializada em sa?de mental (69.2%; p=0,02) e ?s dificuldades de trabalho nos servi?os (87.7%). Evidenciou-se adequa??o nos pap?is e nas fun??es d esenvolvidas pelos profissionais nos servi?os substitutivos em sa?de mental de Natal, embora convivendo em seu cotidiano com in?meras dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas pr?ticas profissiona is frente ?s condi??es de trabalho
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A organização do trabalho, prazer e sofrimento da enfermagem : estudo de caso em uma unidade de internação hospitalar

Catalan, Vanessa Menezes January 2012 (has links)
A presente investigação teve por objetivo compreender, a partir do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho, a relação entre a organização do trabalho e o prazer e/ou sofrimento da equipe de enfermagem de uma unidade de internação adulto de um hospital público de ensino. Realizou-se um estudo com abordagem qualitativa que seguiu os pressupostos metodológicos de estudo de caso. Utilizou-se as técnicas de pesquisa entrevista, observação e pesquisa documental dos últimos doze meses que antecederam as entrevistas. A coleta de dados foi realizada no período entre maio e junho de 2011. Entrevistou-se 18 sujeitos (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) selecionados intencionalmente, cujo número foi definido por saturação dos dados. Nas observações acompanhou-se o trabalho da equipe de enfermagem em todos os turnos priorizando os aspectos da organização do trabalho e os comportamentos dos profissionais com os colegas, pacientes e familiares ou outros profissionais. Para a organização dos dados o conteúdo das entrevistas foi submetido a análise temática. Após, realizou-se a triangulação das informações das entrevistas, das observações e da pesquisa documental, sendo analisadas sob o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se a aprovação do comitê de ética em Pesquisa do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre/RS (nº 11-014). Os entrevistados tinham idade entre 22 e 60 anos (média de 35 anos), com média de tempo de trabalho na unidade de 6,76 anos. Do tratamento dos dados emergiram cinco categorias: a organização do trabalho na unidade, fatores de prazer no trabalho, fatores de sofrimento no trabalho, estratégias de enfrentamento do sofrimento e sugestões de melhorias. A primeira categoria revelou aspectos da organização do trabalho relacionados à fragmentação do trabalho, a imprevisibilidade e a sobrecarga do trabalho. A segunda categoria apresentou o trabalho em equipe e a melhora do paciente resultante do trabalho bem feito como fatos geradores de prazer no trabalho para esses trabalhadores. A terceira categoria contemplou sentimentos e situações referentes à morte e/ou mau prognóstico do paciente, a falta de reconhecimento do trabalho da enfermagem pelos pacientes, familiares e pela própria chefia, o medo do erro e o sentimento de impotência. A quarta categoria apontou o trabalho em equipe e as estratégias de enfrentamento individuais e coletivas como fundamentais no enfrentamento do sofrimento no trabalho. A quinta e última categoria surgiu a partir das sugestões para melhoria do trabalho na unidade, as quais foram referentes a adequação da estrutura física e dimensionamento de pessoal. Verificou-se que o trabalho em equipe da enfermagem ultrapassa os preceitos da convivência em grupo de trabalho, e revela-se como um processo dinâmico permeado por relações afetivas e organizacionais que tem a confiança e a cooperação entre os pares como elementos essenciais. A despeito deste arranjo, houve indicativo da existência de sofrimento entre os participantes do estudo, o que sugere que por vezes as estratégias isoladas das equipes são insuficientes para abarcar a complexidade do trabalho da enfermagem. Assim, ações institucionais voltadas à organização do trabalho e que contemplem a subjetividade do trabalhador poderão ser alternativas viáveis para tentar alterar essa situação. / This research aims to understand, from the psychodynamics of work theory, the relationship between the work’s organization and pleasure and / or suffering of the nursing staff of one impatient care unit of a public teaching hospital. A study was conducted with a qualitative approach that followed the methodological assumptions of case study. We were used the research’s techniques interviews, observation and documentary research of the last twelve months preceding the interviews. Data collection was conducted between May and June 2011. We interviewed 18 subjects (nurses, technicians and nursing assistants) intentionally selected, whose number was determined by data saturation. In the observation it was accompanied the work of the nursing staff on all shifts prioritizing aspects of work’s organization and professionals’ behavior with colleagues, patients, family’s patients or other professionals. To organize the data the interviews’ content were subjected to thematic analysis. After, there was the triangulation of information from interviews, observations and documentary research, and analyzed under the psychodynamic of work theory. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Hospital Nossa Senhora da Conceição of Porto Alegre / RS (No. 11-014). Respondents were aged between 22 and 60 years (mean 35 years), mean time working in the unit of 6.76 years. Of the data’s treatment emerged five categories: the work’s organization in the unit, pleasure factors in work, suffering factors at work, coping strategies of suffering, and suggestions for improvements. The first group showed aspects of work’s organization related to the fragmentation of work, the unpredictability and work overload. The second category revealed the team work and the patient improvement derived from a job well done as triggering events of pleasure factors at work for these workers. The third category included situations and feelings regarding death and / or poor prognosis of the patient, the lack of recognition of nursing work by patients, family members and by the head, the fear of error and powerlessness. The fourth category pointed to the teamwork and the individual and collective coping strategies as a fundamental in the face of suffering at work. The fifth and last category emerged from the suggestions for improving the work in the unit, which were related to the adequacy of the physical structure and personnel downsizing. It was found that nursing work in a team exceeds the precepts of living together as a team work, and reveals itself as a dynamic process permeated by organizational relationships and that has the confidence and cooperation among peers as essential elements. Despite this arrangement, there was also evidence of suffering among the study participants, suggesting that sometimes the individual strategies of teams are insufficient to cover the complexity of nursing work. Thus, actions aimed at the work’s organization and that consider the workers subjectivity may be viable alternatives to try to change this situation. / El objetivo de esta investigación fue comprender, dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo, la relación entre la organización del trabajo y el placer y / o el sufrimiento del equipo de enfermería de unidad de internación de adultos de un hospital público docente. Fue realizado un estudio con un enfoque cualitativo que siguió a los supuestos metodológicos del estudio de caso. Fueron utilizadas las técnicas de investigación entrevista, observación e investigación documental de los últimos doce meses anteriores a la investigacion. Los datos fueron colectados entre mayo y junio de 2011. Se entrevistó a 18 sujetos (enfermeras, técnicos y auxiliares de enfermería) seleccionados de forma intencional, cuyo número se determinó por la saturación de los datos. En las observaciones se acompañó el trabajo del personal de enfermería en todos los turnos dando prioridad a los aspectos de la organización del trabajo y comportamiento de los profesionales con colegas, pacientes, familiares y otros profesionales. El contenido de los datos de las entrevistas fueron organizados por el análisis temática. Después, se realizó la triangulación de las informaciones de las entrevistas, de las observaciones y de la investigación documental. Los datos fueron analisádos dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del comité de ética en investigación del Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre / RS (N º 11-014). Los entrevistados tenían edades comprendidas entre 22 y 60 años (media 35 años), la media de tiempo de trabajo en la unidad fue de 6.76 años. Del procesamiento de los datos surgieron cinco categorías: la organización del trabajo en la unidad, factores de placer en el trabajo, factores de sufrimiento en el trabajo, las estrategias de afrontamiento del sufrimiento, y propuestas de mejora. El primer grupo mostró aspectos de la organización del trabajo relacionados con la fragmentación del trabajo, la imprevisibilidad y la sobrecarga del trabajo. La segunda categoría incluye el trabajo en equipo y la mejora del paciente resultante de un trabajo bien hecho como factores desencadenantes de placer en el trabajo para estos trabajadores. La tercera categoría reveló las situaciones y sentimientos sobre la muerte y / o mal pronóstico del paciente, la falta de reconocimiento del trabajo de enfermería por los pacientes, familiares y por el jefe, el miedo al error y el sentimiento de impotencia. La cuarta categoría destacó el trabajo en equipo y las estrategias de afrontamiento individuales y colectivas como fundamentales para hacer frente con el sufrimiento del trabajo. La quinta y última categoría emergió de las sugerencias para mejorar el trabajo en la unidad, las cuales estaban relacionados con la adecuación de la estructura física y dimensionamiento de personal. Se verificó que el trabajo de enfermería en equipo supera a los preceptos de la convivencia como un trabajo en equipo, y se revela como un proceso dinámico permeado por las relaciones de la organización y que goza de la confianza y la cooperación entre pares como elementos esenciales. A pesar de esta disposición, también hubo evidencia de sufrimiento entre los participantes del estudio, lo que sugiere que a veces las estrategias aisladas de los equipos no son suficientes para abarcar la complejidad del trabajo de enfermería. Así, las acciones institucionales encaminadas a la organización del trabajo y que considere la subjetividad de los trabajadores pueden ser alternativas viables para tratar de cambiar esta situación.
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Gestão do trabalho e da educação na saúde: uma reconstrução histórica e política / Labor management and health education: A historical reconstruction

Ana Claudia Pinheiro Garcia 14 January 2010 (has links)
O presente estudo busca avaliar se os processos gerenciais e a estrutura organizacional do setor de recursos humanos das secretarias estaduais e municipais refletem os investimentos técnicos, políticos e financeiros alocados pela área de gestão do trabalho e da educação, em nível nacional. Mais ainda, identificar avanços e retrocessos, nós críticos e os rumos para a consolidação da área. Parte do princípio de que os recursos humanos são um tema central na agenda de desenvolvimento das políticas públicas de saúde e constituem-se em um fator essencial e crítico para o alcance das metas propostas no planejamento e implementação de sistemas nacionais de saúde mais eficientes. No caso do Brasil, é fato que dirigentes de recursos humanos na área da saúde enfrentam problemas que se perpetuam desde a implantação do Sistema Único de Saúde. Nos anos recentes, o Ministério da Saúde, via Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, para além de estabelecer as diretrizes nacionais da política nesse campo, vem implementando estratégias indutoras para a execução e qualificação da gestão do trabalho e da educação em estados e municípios. Para realização dessa tese, além da revisão bibliográfica e documental, foram utilizados os dados primários do survey aplicado em pesquisa realizada pela Estação Observatório de Recursos Humanos em Saúde IMS/UERJ; grupo focal com responsáveis pelas estruturas de recursos humanos das secretarias de saúde dos estados e das capitais; entrevistas semi-estruturadas com atores envolvidos na condução da política nacional de recursos humanos e formadores de opinião. Foi também destacado o estudo de caso do estado do Rio de Janeiro pioneiro no modelo de estruturação da área no âmbito do SUS. Os resultados revelam que o esforço de implementação da política de recursos humanos pela esfera federal não tem sido capaz de redirecionar de forma mais permanente os processos de formação e trabalho nas outras instâncias do sistema de saúde, com vistas aos objetivos do sistema de saúde brasileiro. Embora sejam observadas mudanças pontuais, mantém-se o distanciamento discurso x práxis que condiciona uma baixa institucionalidade da área, tanto no campo da política, como da gestão. / The current study tries to evaluate if the managerial processes and organizational structure of the human resources sector in the state and municipal Health Departments address the technical, political and financial investments made by the health work and education managers at national level. It also aims to identify successes and failures, critical points and ways for strengthening this area. It is based in the principle that human resources are a central theme in the development agenda of public health policies and that they are a critical and essential factor for achieving the targets proposed in the planning and implementation of more efficient national health systems. The fact is that, in Brazil, human resources for health managers are facing problems that exist since the establishment of the Unified Health System (SUS). In the recent years, the Ministry of Health, through the Department of Management of Work and Education in Health, is establishing national policy guidelines in this field and is implementing strategies to promote and qualify the management of health labour and education in states and municipalities. This thesis started with a bibliographic and desk review, then used primary data from a survey carried out by the Workstation of IMS/UERJ - Observatory of Human Resources for Health Network. After that, a focus group was formed with those responsible for human resources units in health state departments and their capital cities Also, semi -structured interviews were carried out, with national human resources managers and policymakers. It also analyzed the case study of the State of Rio de Janeiro, which first led the organizational model of this area in SUS. The results showed that efforts to implement human resources policy by the federal level have not been able to readdress in a more sustainable way the training and labour processes in the other levels of the health system, within the objectives of the Brazilian health system. Although there were specific changes, the gap between theory and practice remains, which determines a low institutional capacity of the area, both in policies and management.
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Terapia Comunitária Integrativa no sertão paraibano: avanços e desafios no contexto do SUS / Integrative community therapy in the countryide of Paraiba: advances and challenges in the NHS context

Moraes, Marina Nascimento de 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1213431 bytes, checksum: 93459628399e14f4151360228c134a22 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In 2008, the Integrative Community Therapy (ICT) reached several municipalities through an agreement between the Ministry of Health, Universidade Federal do Ceará and the Community Health Integrated Movement - MISMEC/CE, which aimed to conduct training in ICT with health professionals. In Paraíba, Trainer Polo MISC/PB was responsible for conducting two training classes in 2008 and 2009, involving thirteen cities in the countryside of Paraiba. Thus, we sought to evaluate the implementation process and continuity of ICT, linked to health services in the municipalities in the countryside of Paraiba, having specific objectives: to outline the professional profile of active therapists in the countryside of Paraiba; to identify the facilities, impasses and challenges faced by community therapists to perform ICT circles in their municipalities; and to evaluate the impact of training in ICT for practice and personal lives of therapists. This is a qualitative evaluative study, conducted in five municipalities in the countryside of Paraiba, which underwent training in Integrative Community Therapy and which had therapists who continued developing circles linked to health services. Seventeen community therapists were interviewed and for the analysis of the empirical material, it was used thematic content analysis on the transcribed interviews. All the research has met the requirements proposed by Resolution 466/12, with a favorable opinion of the Ethics Committee of Centro de Ciências da Saúde (CCS), CAAE: 15263813.3.0000.5188. It was found that the experiences of both the deployment and the continuity of this care tool had as major difficulties lack of support from the team and management, lack of adequate physical space, personal setbacks, obstacles due to policy issues and lack a reference person for the ICT within the municipality. However, support of different institutions, such as municipal management, the group of therapists, the USF team and the community in general, the impact of ICT in the community and therapists and the identification of the professionals with the proposed Integrative Community Therapy were listed as facilitator factors to surmount such difficulties, making it a positive experience that has brought several contributions to the lives of these therapists. The challenges listed were: returning to the realization of the circles with a frequency similar to the one in the time of implantation; expanding the ICT to different groups and spaces; and settling professionally in the municipality. The contributions that the training brought for personal development and practice of therapists were related to greater self-knowledge, improved interpersonal relationships, strengthen bonds and qualified hearing. It is concluded that this practice constitutes a careful technology, capable of offering spaces for speech and listening to the community in their several demands. / No ano de 2008, a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) chegou a diversos municípios brasileiros através de um convênio firmado entre Ministério da Saúde, a Universidade Federal do Ceará e o Movimento Integrado de Saúde Comunitária - MISMEC/CE, que tinha como objetivo realizar a formação em TCI com profissionais da saúde. Na Paraíba o Polo Formador MISC/ PB foi responsável pela realização de duas turmas de formação nos anos de 2008 e 2009, que envolveram treze cidades do sertão paraibano. Dessa forma, buscou-se avaliar o processo de implantação e continuidade da TCI, vinculada a serviços de saúde, nos municípios do sertão paraibano, tendo-se como objetivos específicos: traçar o perfil profissiográfico dos terapeutas em atuação no sertão paraibano; identificar as facilidades, impasses e desafios enfrentados pelos terapeutas comunitários para a realização das rodas de TCI nos seus municípios; e avaliar as repercussões da formação em TCI para a prática e vida pessoal dos terapeutas. Trata-se de um estudo qualitativo, avaliativo, desenvolvido em cinco municípios do sertão paraibano, que passaram pela formação em Terapia Comunitária Integrativa e que possuíam terapeutas que continuavam desenvolvendo rodas vinculadas a serviços de saúde. Foram entrevistados dezessete terapeutas comunitários e para a análise do material empírico utilizou-se a análise de conteúdo temática sobre as entrevistas transcritas. Toda a pesquisa atendeu aos requisitos propostos pela Resolução 466/12, tendo obtido parecer favorável do Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS), CAAE: 15263813.3.0000.5188. Constatou-se que as experiências tanto da implantação como da continuidade desta ferramenta de cuidado tiveram como principais dificuldades a falta de apoio da equipe de trabalho e da gestão, a ausência de um espaço físico adequado, contratempos pessoais, obstáculos decorrentes de questões políticas e a falta de uma pessoa de referência para a TCI dentro do município. Contudo, o apoio de diferentes instituições, como a gestão municipal, grupo de terapeutas, equipe da USF e a comunidade em geral, a repercussão da TCI na comunidade e nos terapeutas e a identificação dos profissionais com a proposta da Terapia Comunitária Integrativa foram os fatores elencados como facilitadores para conseguir transpor tais dificuldades, tornando esta experiência algo positivo, que trouxe e tem trazido diversas contribuições para a vida desses terapeutas. Os desafios elencados foram os de retornar a realização das rodas com uma frequência semelhante à do momento da implantação, expandir a TCI para diferentes grupos e espaços e se fixar profissionalmente no município. As contribuições que a formação trouxe para o desenvolvimento pessoal e para prática dos terapeutas relacionaram-se a um maior conhecimento de si, melhora no relacionamento interpessoal, fortalecimento de vínculos e escuta qualificada. Conclui-se que essa prática de cuidado se constitui em uma tecnologia de cuidado, capaz de viabilizar espaços de fala e escuta acessível à comunidade nas suas variadas demandas.
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A educa??o permanente em sa?de sob a ?tica de cirurgi?es-dentistas

Barbosa, Alden?sia Alves de Albuquerque 10 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AldenisiaAA_DISSERT.pdf: 680653 bytes, checksum: 8aa64dcd1d654834ab0b82c3284f0e09 (MD5) Previous issue date: 2009-07-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This study aimed to examine the perception of dentist-surgeon about the Permanent Education in Health (PEH). It is characterized as a qualitative research with focus in the field of public health policies. It refers specifically to the development of Permanent Education policy in Health in the state of Rio Grande do Norte. They were participants of this research 42 dentist surgeons and 83.3% females and 16.7% males, participants in Specialization courses approved and agreed by the Permanent Education Center in Health (PEC-RN) in the period 2005 to 2007. These professionals are part of the Family Health Strategy (FHS), and 11.9% work in management at the central level and 88.1% are directly related to oral health care in the Basic Health Units of the Family, 30 cities in the state. Data collection was through a questionnaire, with questions that guided the research development and achieve the objectives proposed. The socio-demographic data were analyzed using the descriptive statistics and subjective content was subjected to content analysis by Bardin. The emerging categories from the textual material generated by respondents were: program content, methodological approach and concepts of Permanent Education in Health. The subjects surveyed reported that the program content is more comprehensive and directs to the reflection of everyday practices, with regard to the methodological approach, concern that occurs through discussion and reflection with dynamic, participative, varied and constructive activities, questioning and putting as the main focus. As for understanding of the concepts of the PEH, there was a consensus that define as education stable strategies which contributing to transform and improve the health workers to have the upgrade, improvement of practices, being based on everyday experience and taking into account the accumulation and renewal of these experiences. Therefore, results presented showed that there is a clear understanding of the subjects on the proposals and guidelines of the PEH. It was concluded that lack continuous access to the policies proposed by Ministry of Health involving health workers, managers, communities, through social control and the teaching-service integration and that they are worked within the health system and can classify all these segments of society favor the existence of a more participatory, effective, fair and better quality health service / O presente estudo teve como objetivo analisar a percep??o de cirurgi?es-dentistas acerca da Educa??o Permanente em Sa?de (EPS). Caracteriza-se como uma pesquisa com enfoque qualitativo e est? situado no campo das pol?ticas p?blicas de sa?de. Refere-se especificamente ao desenvolvimento da Pol?tica de Educa??o Permanente em Sa?de no Estado do Rio Grande do Norte. Foram sujeitos desta pesquisa 42 cirurgi?es-dentistas sendo 83,3% do sexo feminino e 16,7% do sexo masculino, participantes de Cursos de Especializa??o aprovados e pactuados pelo P?lo de Educa??o Permanente em Sa?de (PEPRN), no per?odo de 2005 a 2007. Estes profissionais fazem parte da Estrat?gia de Sa?de da Fam?lia (ESF), sendo que 11,9% atuam na gest?o a n?vel central e 88,1% est?o diretamente vinculados na aten??o a sa?de bucal das Unidades B?sicas de Sa?de da Fam?lia de 30 munic?pios do Estado. A coleta de dados foi atrav?s de um question?rio, com quest?es que nortearam o desenvolvimento da pesquisa e buscou alcan?ar os objetivos propostos. Os dados s?cio-demogr?ficos foram analisados atrav?s da estat?stica descritiva e o conte?do subjetivo foi submetido ? an?lise de conte?do de Bardin. As categorias emergentes a partir do material textual gerado pelos respondentes foram: conte?do program?tico, abordagem metodol?gica e conceitos da Educa??o Permanente em Sa?de. Os sujeitos pesquisados relataram que o conte?do program?tico ? mais abrangente e direciona para a reflex?o das pr?ticas cotidianas; com rela??o ? abordagem metodol?gica, referem que ocorre por meio de discuss?es e reflex?es, com atividades din?micas, participativas, variadas, construtivas colocando a problematiza??o como foco principal. Quanto ao entendimento dos conceitos da EPS, observou-se um consenso que a definem como estrat?gias de ensino constantes que visam contribuir para transformar e qualificar os trabalhadores de sa?de para que ocorra a atualiza??o, melhoramento das pr?ticas, estando baseada na viv?ncia cotidiana e levando em considera??o o ac?mulo e renova??o dessas viv?ncias. Portanto, os resultados apresentados mostraram que h? um claro entendimento dos sujeitos sobre as propostas e diretrizes da EPS. Os resultados mostram que h? falta de acesso cont?nuo as pol?ticas propostas pelo Minist?rio da Sa?de que envolvam os trabalhadores de sa?de, gestores, comunidades atrav?s do controle social, bem como a integra??o ensino-servi?o e sugerem que estas pol?ticas sejam trabalhadas no ?mbito do sistema de sa?de e consigam qualificar todos estes segmentos da sociedade favorecendo a exist?ncia de um servi?o de sa?de mais participativo, efetivo, equ?nime e de melhor qualidade
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Gestão do trabalho e da educação na saúde: uma reconstrução histórica e política / Labor management and health education: A historical reconstruction

Ana Claudia Pinheiro Garcia 14 January 2010 (has links)
O presente estudo busca avaliar se os processos gerenciais e a estrutura organizacional do setor de recursos humanos das secretarias estaduais e municipais refletem os investimentos técnicos, políticos e financeiros alocados pela área de gestão do trabalho e da educação, em nível nacional. Mais ainda, identificar avanços e retrocessos, nós críticos e os rumos para a consolidação da área. Parte do princípio de que os recursos humanos são um tema central na agenda de desenvolvimento das políticas públicas de saúde e constituem-se em um fator essencial e crítico para o alcance das metas propostas no planejamento e implementação de sistemas nacionais de saúde mais eficientes. No caso do Brasil, é fato que dirigentes de recursos humanos na área da saúde enfrentam problemas que se perpetuam desde a implantação do Sistema Único de Saúde. Nos anos recentes, o Ministério da Saúde, via Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, para além de estabelecer as diretrizes nacionais da política nesse campo, vem implementando estratégias indutoras para a execução e qualificação da gestão do trabalho e da educação em estados e municípios. Para realização dessa tese, além da revisão bibliográfica e documental, foram utilizados os dados primários do survey aplicado em pesquisa realizada pela Estação Observatório de Recursos Humanos em Saúde IMS/UERJ; grupo focal com responsáveis pelas estruturas de recursos humanos das secretarias de saúde dos estados e das capitais; entrevistas semi-estruturadas com atores envolvidos na condução da política nacional de recursos humanos e formadores de opinião. Foi também destacado o estudo de caso do estado do Rio de Janeiro pioneiro no modelo de estruturação da área no âmbito do SUS. Os resultados revelam que o esforço de implementação da política de recursos humanos pela esfera federal não tem sido capaz de redirecionar de forma mais permanente os processos de formação e trabalho nas outras instâncias do sistema de saúde, com vistas aos objetivos do sistema de saúde brasileiro. Embora sejam observadas mudanças pontuais, mantém-se o distanciamento discurso x práxis que condiciona uma baixa institucionalidade da área, tanto no campo da política, como da gestão. / The current study tries to evaluate if the managerial processes and organizational structure of the human resources sector in the state and municipal Health Departments address the technical, political and financial investments made by the health work and education managers at national level. It also aims to identify successes and failures, critical points and ways for strengthening this area. It is based in the principle that human resources are a central theme in the development agenda of public health policies and that they are a critical and essential factor for achieving the targets proposed in the planning and implementation of more efficient national health systems. The fact is that, in Brazil, human resources for health managers are facing problems that exist since the establishment of the Unified Health System (SUS). In the recent years, the Ministry of Health, through the Department of Management of Work and Education in Health, is establishing national policy guidelines in this field and is implementing strategies to promote and qualify the management of health labour and education in states and municipalities. This thesis started with a bibliographic and desk review, then used primary data from a survey carried out by the Workstation of IMS/UERJ - Observatory of Human Resources for Health Network. After that, a focus group was formed with those responsible for human resources units in health state departments and their capital cities Also, semi -structured interviews were carried out, with national human resources managers and policymakers. It also analyzed the case study of the State of Rio de Janeiro, which first led the organizational model of this area in SUS. The results showed that efforts to implement human resources policy by the federal level have not been able to readdress in a more sustainable way the training and labour processes in the other levels of the health system, within the objectives of the Brazilian health system. Although there were specific changes, the gap between theory and practice remains, which determines a low institutional capacity of the area, both in policies and management.
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A organização do trabalho, prazer e sofrimento da enfermagem : estudo de caso em uma unidade de internação hospitalar

Catalan, Vanessa Menezes January 2012 (has links)
A presente investigação teve por objetivo compreender, a partir do referencial teórico da psicodinâmica do trabalho, a relação entre a organização do trabalho e o prazer e/ou sofrimento da equipe de enfermagem de uma unidade de internação adulto de um hospital público de ensino. Realizou-se um estudo com abordagem qualitativa que seguiu os pressupostos metodológicos de estudo de caso. Utilizou-se as técnicas de pesquisa entrevista, observação e pesquisa documental dos últimos doze meses que antecederam as entrevistas. A coleta de dados foi realizada no período entre maio e junho de 2011. Entrevistou-se 18 sujeitos (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) selecionados intencionalmente, cujo número foi definido por saturação dos dados. Nas observações acompanhou-se o trabalho da equipe de enfermagem em todos os turnos priorizando os aspectos da organização do trabalho e os comportamentos dos profissionais com os colegas, pacientes e familiares ou outros profissionais. Para a organização dos dados o conteúdo das entrevistas foi submetido a análise temática. Após, realizou-se a triangulação das informações das entrevistas, das observações e da pesquisa documental, sendo analisadas sob o referencial teórico da psicodinâmica do trabalho. Obteve-se a aprovação do comitê de ética em Pesquisa do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre/RS (nº 11-014). Os entrevistados tinham idade entre 22 e 60 anos (média de 35 anos), com média de tempo de trabalho na unidade de 6,76 anos. Do tratamento dos dados emergiram cinco categorias: a organização do trabalho na unidade, fatores de prazer no trabalho, fatores de sofrimento no trabalho, estratégias de enfrentamento do sofrimento e sugestões de melhorias. A primeira categoria revelou aspectos da organização do trabalho relacionados à fragmentação do trabalho, a imprevisibilidade e a sobrecarga do trabalho. A segunda categoria apresentou o trabalho em equipe e a melhora do paciente resultante do trabalho bem feito como fatos geradores de prazer no trabalho para esses trabalhadores. A terceira categoria contemplou sentimentos e situações referentes à morte e/ou mau prognóstico do paciente, a falta de reconhecimento do trabalho da enfermagem pelos pacientes, familiares e pela própria chefia, o medo do erro e o sentimento de impotência. A quarta categoria apontou o trabalho em equipe e as estratégias de enfrentamento individuais e coletivas como fundamentais no enfrentamento do sofrimento no trabalho. A quinta e última categoria surgiu a partir das sugestões para melhoria do trabalho na unidade, as quais foram referentes a adequação da estrutura física e dimensionamento de pessoal. Verificou-se que o trabalho em equipe da enfermagem ultrapassa os preceitos da convivência em grupo de trabalho, e revela-se como um processo dinâmico permeado por relações afetivas e organizacionais que tem a confiança e a cooperação entre os pares como elementos essenciais. A despeito deste arranjo, houve indicativo da existência de sofrimento entre os participantes do estudo, o que sugere que por vezes as estratégias isoladas das equipes são insuficientes para abarcar a complexidade do trabalho da enfermagem. Assim, ações institucionais voltadas à organização do trabalho e que contemplem a subjetividade do trabalhador poderão ser alternativas viáveis para tentar alterar essa situação. / This research aims to understand, from the psychodynamics of work theory, the relationship between the work’s organization and pleasure and / or suffering of the nursing staff of one impatient care unit of a public teaching hospital. A study was conducted with a qualitative approach that followed the methodological assumptions of case study. We were used the research’s techniques interviews, observation and documentary research of the last twelve months preceding the interviews. Data collection was conducted between May and June 2011. We interviewed 18 subjects (nurses, technicians and nursing assistants) intentionally selected, whose number was determined by data saturation. In the observation it was accompanied the work of the nursing staff on all shifts prioritizing aspects of work’s organization and professionals’ behavior with colleagues, patients, family’s patients or other professionals. To organize the data the interviews’ content were subjected to thematic analysis. After, there was the triangulation of information from interviews, observations and documentary research, and analyzed under the psychodynamic of work theory. Approval was obtained from the Ethics and Research Committee of the Hospital Nossa Senhora da Conceição of Porto Alegre / RS (No. 11-014). Respondents were aged between 22 and 60 years (mean 35 years), mean time working in the unit of 6.76 years. Of the data’s treatment emerged five categories: the work’s organization in the unit, pleasure factors in work, suffering factors at work, coping strategies of suffering, and suggestions for improvements. The first group showed aspects of work’s organization related to the fragmentation of work, the unpredictability and work overload. The second category revealed the team work and the patient improvement derived from a job well done as triggering events of pleasure factors at work for these workers. The third category included situations and feelings regarding death and / or poor prognosis of the patient, the lack of recognition of nursing work by patients, family members and by the head, the fear of error and powerlessness. The fourth category pointed to the teamwork and the individual and collective coping strategies as a fundamental in the face of suffering at work. The fifth and last category emerged from the suggestions for improving the work in the unit, which were related to the adequacy of the physical structure and personnel downsizing. It was found that nursing work in a team exceeds the precepts of living together as a team work, and reveals itself as a dynamic process permeated by organizational relationships and that has the confidence and cooperation among peers as essential elements. Despite this arrangement, there was also evidence of suffering among the study participants, suggesting that sometimes the individual strategies of teams are insufficient to cover the complexity of nursing work. Thus, actions aimed at the work’s organization and that consider the workers subjectivity may be viable alternatives to try to change this situation. / El objetivo de esta investigación fue comprender, dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo, la relación entre la organización del trabajo y el placer y / o el sufrimiento del equipo de enfermería de unidad de internación de adultos de un hospital público docente. Fue realizado un estudio con un enfoque cualitativo que siguió a los supuestos metodológicos del estudio de caso. Fueron utilizadas las técnicas de investigación entrevista, observación e investigación documental de los últimos doce meses anteriores a la investigacion. Los datos fueron colectados entre mayo y junio de 2011. Se entrevistó a 18 sujetos (enfermeras, técnicos y auxiliares de enfermería) seleccionados de forma intencional, cuyo número se determinó por la saturación de los datos. En las observaciones se acompañó el trabajo del personal de enfermería en todos los turnos dando prioridad a los aspectos de la organización del trabajo y comportamiento de los profesionales con colegas, pacientes, familiares y otros profesionales. El contenido de los datos de las entrevistas fueron organizados por el análisis temática. Después, se realizó la triangulación de las informaciones de las entrevistas, de las observaciones y de la investigación documental. Los datos fueron analisádos dentro de la teoria de la psicodinámica del trabajo. Se obtuvo la aprobación del comité de ética en investigación del Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre / RS (N º 11-014). Los entrevistados tenían edades comprendidas entre 22 y 60 años (media 35 años), la media de tiempo de trabajo en la unidad fue de 6.76 años. Del procesamiento de los datos surgieron cinco categorías: la organización del trabajo en la unidad, factores de placer en el trabajo, factores de sufrimiento en el trabajo, las estrategias de afrontamiento del sufrimiento, y propuestas de mejora. El primer grupo mostró aspectos de la organización del trabajo relacionados con la fragmentación del trabajo, la imprevisibilidad y la sobrecarga del trabajo. La segunda categoría incluye el trabajo en equipo y la mejora del paciente resultante de un trabajo bien hecho como factores desencadenantes de placer en el trabajo para estos trabajadores. La tercera categoría reveló las situaciones y sentimientos sobre la muerte y / o mal pronóstico del paciente, la falta de reconocimiento del trabajo de enfermería por los pacientes, familiares y por el jefe, el miedo al error y el sentimiento de impotencia. La cuarta categoría destacó el trabajo en equipo y las estrategias de afrontamiento individuales y colectivas como fundamentales para hacer frente con el sufrimiento del trabajo. La quinta y última categoría emergió de las sugerencias para mejorar el trabajo en la unidad, las cuales estaban relacionados con la adecuación de la estructura física y dimensionamiento de personal. Se verificó que el trabajo de enfermería en equipo supera a los preceptos de la convivencia como un trabajo en equipo, y se revela como un proceso dinámico permeado por las relaciones de la organización y que goza de la confianza y la cooperación entre pares como elementos esenciales. A pesar de esta disposición, también hubo evidencia de sufrimiento entre los participantes del estudio, lo que sugiere que a veces las estrategias aisladas de los equipos no son suficientes para abarcar la complejidad del trabajo de enfermería. Así, las acciones institucionales encaminadas a la organización del trabajo y que considere la subjetividad de los trabajadores pueden ser alternativas viables para tratar de cambiar esta situación.

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