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"Estudo da variação da pressão sistólica e suas componentes como preditoras de hipovolemia em coelhos submetidos à hemorragia e pneumoperitônio" / Study on systolic pressure variation and its components as predictors of hypovolemia in rabbits submitted to hemorrhage and pneumoperitoneumFernando Bliacheriene 20 February 2006 (has links)
Objetivos A variação da pressão sistólica (VPS) é parâmetro de avaliação hemodinâmica em indivíduos ventilados mecanicamente. O objetivo deste estudo foi investigá-la em coelhos submetidos à hemorragia e pneumoperitônio. Método Estudou-se 11 coelhas sob 4 tratamentos: após 20 minutos de estabilização (T1); pneumoperitônio de 10mmHg por 30 minutos (T2); hemorragia de 20% da volemia estimada, realizada em 10 minutos, mais 10 minutos de estabilização, na vigência de pneumoperitônio (T3); após reposição do sangue retirado, em 10 minutos, mais 10 minutos de estabilização, sem pneumoperitônio (T4). Resultados Observou-se aumento de VPS significativo (p < 0,05) em T2 e T3, com maior valor em T3, em relação a T1 e que não houve diferença significativa entre T4 e T1. Delta Down tem maior participação na VPS nos tratamentos T1, T3 e T4. Em T2 a contribuição de ambas é equilibrada. Conclusões VPS mostrou ser preditora de hipovolemia durante hemorragia e pneumoperitônio / Systolic pressure variation (SPV) is a hemodynamic analysis parameter for mechanically ventilated individuals. The aim of this study was to investigate it in rabbits submitted to hemorrhage and pneumoperitoneum. Methods Eleven rabbits were studied under 4 treatments: after 20 minutes of stabilization (T1); 10 mmHg pneumoperitoneum for 30 minutes (T2); hemorrhage of 20% of the estimated volemia, performed in 10 minutes, followed by 10 minutes of stabilization, under pneumoperitoneum (T3); re-infusion in 10 minutes of the blood shed and more 10 minutes of stabilization, without pneumoperitoneum (T4). Results There was a significant increase in SPV (p < 0.05) in T2 and T3, with a higher value in T3, related to T1 and no difference between T4 and T1. Delta Down is the main component in T1, T3 and T4, while in T2 it is balanced with Delta Up. Conclusions SPV showed to be predictor of hypovolemia during hemorrhage and pneumoperitoneum
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Estudo da hemostasia em pacientes submetidas a cirurgias plasticas com e sem antecedentes de gastroplastia redutora / Study of hemostasis in pacients undergoing plastic surgery procedures with and without a history of weight reducing by gastroplastySouto, Luis Ricardo Martinhão 12 September 2009 (has links)
Orientadores: Elinton Adami Chaim, Jose Vassallo, Joyce Maria Annichino Bizzacchi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T21:20:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Cirurgias plásticas em pacientes que foram previamente submetidos à gastroplastia redutora apresentam altos índices de complicações, destacando-se maior sangramento nos períodos intra e pós-operatórios. A causa desse sangramento é desconhecida; postula-se que haja alterações de hemostasia não detectadas pelos exames pré-operatórios de rotina ou que esses pacientes tenham vasos subcutâneos em número e/ou calibre aumentados. O objetivo desse estudo foi avaliar e comparar a hemostasia e o número e calibre de vasos subcutâneos em dois grupos de pacientes submetidos à abdominoplastia, um deles com história de gastroplastia redutora prévia pela técnica de Fobi-Capella (grupo I) e o outro sem antecedentes de obesidade (grupo II). Cada um dos grupos foi composto por 10 pacientes do sexo feminino. Foram dosadas vitaminas C e K no período pré-operatório. Em diferentes momentos (antes, durante e após as cirurgias) foram realizados exames laboratoriais rotineiros e de dosagem de fatores de coagulação, além de tromboelastografia. Ao final de cada cirurgia, foram colhidas amostras de tecido subcutâneo de seis diferentes topografias abdominais. O sangramento durante as cirurgias foi medido de forma indireta, através de contagem e pesagem de compressas ao final de cada procedimento. Os resultados dos exames laboratoriais e tromboelastografia foram comparados entre os dois grupos de pacientes. Foi também realizado estudo imunoistoquímico das amostras de tecido subcutâneo com anticorpos anti-CD34 (antígeno de superfície presente em vasos e células imaturas hematopoéticas) e avaliadas a densidade de microvasos (MVD) e as áreas endoteliais percentual (AEnd%) e média (AEndM), através de sistema de análise de imagem computadorizado. A análise estatística (Mood Median Test) mostrou sangramento maior (p = 0,007), com tempo de protrombina aumentado (p = 0,007) e dosagem de fator II diminuída no período intraoperatório (p = 0,007) e de fator X diminuída em todos os períodos avaliados nas pacientes do grupo I. A tromboelastografia, que avalia a hemostasia globalmente e no momento da coleta, não mostrou diferenças dos parâmetros avaliados entre os grupos. Demonstraram-se maiores concentrações de vitamina K no grupo I em relação ao grupo II. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores de MVD obtidos a partir de diferentes sub-regiões abdominais (p = 0,565) nem quanto aos valores de MVD (p = 0,88), AEnd% (p = 0,364) e AEndM (p = 0,257) entre os grupos I e II. O tamanho das peças cirúrgicas e o tempo das cirurgias foram maiores no grupo I (p = 0,007). O maior sangramento durante cirurgias plásticas realizadas em pacientes previamente submetidas à gastroplastia redutora não pode ser explicado por alterações de hemostasia verificada através de exames laboratoriais de coagulação, dosagem de fatores e tromboelastografia, por deficiências de vitaminas C ou K ou por um maior número de vasos sanguíneos, por uma malha vascular mais extensa ou pela presença de vasos mais calibrosos no tecido celular subcutâneo dessas pacientes. Os dados favorecem a hipótese de que as retiradas de maiores quantidades de tecido e o maior tempo das cirurgias nas pacientes do grupo I podem determinar maior ativação da coagulação e consumo dos fatores, com maior sangramento. / Abstract: Plastic surgery procedures performed in patients who previously underwent weight reducing gas troplasty present a high risk for medical complications, one of the most severe being bleeding during the perioperative period. Although the cause of this bleeding is currently unknown, it is postulated that these patients may present alterations in hemostasis not detected by routine coagulation tests or an increase in microvascular density and/or in the diameter of subcutaneous vessels. The purpose of this study was to evaluate and compare the hemostasis and the number and caliber of subcutaneous vessels in two groups of patients undergoing abdominoplasty, one of them with history of previous weight reducing gastroplasty performed in accordance with the Fobi-Capella technique (group I) and the other without obesity backgrounds (group II). Each group was composed by ten female patients. Vitamins C and K were measured at preoperative period. At the beginning, during, and at the end of surgeries, samples were collected to determine the coagulogram (prothrombin and activated partial thromboplastin times), measurements of coagulation factors and thromboelastography. At the end of each surgery, samples of subcutaneous tissue were collected from six different abdominal topographies. Bleeding during intraoperative period was assessed indirectly by counting and weighing the compresses at the end of each surgical procedure. Data obtained from laboratorial tests and thromboelastography were compared between the groups I and II. Subcutaneous vessels were also assessed by immunohistochemistry using the pan-endothelial marker CD34 and quantified through the variables "microvessel density (MVD), percentage (%EndA) and mean (MEndA) endothelial areas" using computer assisted technology. The statistical analysis (Mood Median Test) showed superior bleeding (p = 0.007), increased prothrombin time (p = 0.007) and factor II (FII) decreased during the intraoperative
period (p = 0.007) and factor X (FX) decreased during all studied operative periods in the group I. Thromboelastography, which assess the full process of hemostasia in real time, did not show differences between the groups. Greater concentrations of vitamin K were demonstrated in group I compared to group II. There were not statistically significant differences among the MVD values obtained from different abdominal subregions (p = 0.565) nor between groups I and II regarding the values of MVD (p = 0.88), %EndA (p = 0.364) and MEndA (p = 0.257). The size of the surgical pieces and the duration of surgeries were greater in group I (p = 0.007). The more intense bleeding observed during plastic surgeries carried out in patients
that previously underwent weight reducing gastroplasty can not be quite explained by alterations in hemostasis when it is assessed through coagulation laboratorial tests, measurements of coagulation factors and thromboelastography, by decreased levels of vitamins K and C, by a larger number of blood vessels, by a more extensive vascular network, or by the presence of vessels with larger calibers in the subcutaneous adipose tissue of these patients when compared to patients without obesity backgrounds. The results indicate that the greater surgical trauma and the longer duration of surgeries in group I may lead to increased coagulation activation and consume of coagulation factors resulting in more intense bleeding. / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Papel da heme-oxigenase na ação da peçonha de Bothrops jararacussu / Role of heme oxygenase in the action of Bothrops jararacussusnake venomBifaroni, Renata Mano Scatamburlo 27 August 2008 (has links)
Orientador: Stephen Hyslo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T19:41:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: A heme oxigenase (HO) é uma enzima envolvida na degradação de grupos heme, levando à formação de biliverdina IX, ferro e monóxido de carbono. Em baixas concentrações, esses produtos exercem diversos efeitos protetores, inclusive antiapoptóticos, antiinflamatórios, antiproliferativos e antitrombóticos, enquanto, em concentrações elevadas, podem resultar em hipóxia, comprometimento neurológico, disfunções mitocondriais e hiperbilirrubinemia. Neste estudo, investigamos o envolvimento da HO no aumento da permeabilidade vascular, na hemorragia e na mionecrose causadas pela peçonha de Bothrops jararacussu. A peçonha de B. jararacussu (0,3-3 µg/sítio) aumentou a permeabilidade vascular no dorso de pele de camundongos. Este aumento foi inibido pelo zinco deuteroporfirina 2,4-bis-glicol (ZnDPBG), um inibidor não seletivo da HO, quando administrado i.p. (45 e 90 µmol/kg), mas não quando i.d. (25-200 nmol/sítio). O co-tratamento com o inibidor do óxido nítrico sintase, N?-nitro-L-arginina metil éster (L-NAME, 100 nmol/sítio), não potencializou a inibição por ZnDPBG. ZnDPBG (45 ou 90 µmol/kg, i.p.) não reduziu a hemorragia na pele (3 e 10 µg de peçonha/sítio), mas aumentou esta resposta na dose maior. A peçonha (25 µg e 75 µg) aumentou a atividade da HO em músculo gastrocnêmio de camundongos em dois momentos - um precoce (nas primeiras horas após o envenenamento - fase de lesão aguda) e um tardio (alguns dias após a injeção de peçonha, fase de regeneração muscular). Na dose de 75 µg da peçonha, ocorreu aumento da expressão gênica da HO-1, entre 3 e 12 horas após o envenenamento, com pouca alteração na expressão da HO-2. As alterações histológicas causadas pela peçonha (25 µg e 75 µg) consistiram de três fases: fase 1 (até 6 h ou 12 h pós-peçonha - p.p.), caracterizada por hemorragia e mionecrose, fase 2 (de 12 h a 72 h p.p.), caracterizada por um extenso infiltrado inflamatório e fase 3 (7-28 dias p.p.), caracterizada por células regenerativas e maior deposição de colágeno ao redor destas células. O tratamento com ZnDPBG (90 µmol/kg, i.p.), 15 minutos após a injeção da peçonha (75 µg), inibiu parcialmente a mionecrose, diminuindo também os níveis de CK nas primeiras horas (1-3 h) pós-peçonha. Estes resultados indicam um envolvimento da HO no edema e na mionecrose causadas pela peçonha de B. jararacussu, e mostram que a inibição desta atividade com ZnDPBG pode proporcionar alguma proteção contra esses efeitos locais / Abstract: Heme-oxygenase (HO) is an enzyme involved in the degradation of heme groups that results in the formation of biliverdin IX, iron and carbon monoxide. At low concentrations, these reaction products have anti-apoptotic, anti-inflammatory, anti-proliferative, and anti-thrombotic activities, whereas at high concentrations they can cause hypoxia, neurological damage, mitochondrial dysfunction and hiperbilirrubinemia. In this study, we investigated the involvement of HO in the increase in vascular permeability, hemorrhage and myonecrosis caused by Bothrops jararacussu snake venom. Bothrops jararacussu venom (0.3-3 µg/site) increased the vascular permeability in mouse dorsal skin. This increase was inhibited by zinc deuteroporphyrin 2,4-bis-glycol (ZnDPBG), a non-selective HO inhibitor, when administered i.p. (45 and 90 µmol/kg). In contrast, ZnDPBG given i.d. (25-200 µmol/site) did not affect the increase in vascular permeability. Co-treatment with the nitric oxide synthase inhibitor N?-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME, 100 nmol/site) did not potentiate the inhibition by ZnDPBG. ZnDPBG (45 or 90 µmol/kg, i.p.) did not reduce the dorsal skin hemorrhage (3 and 10 µg of venom/site), but rather, increased this response at the highest dose. Venom (25 and 75µg) increased the HO activity of mouse gastrocnemius muscle. The increase in activity was biphasic and included early (first few hours after envenoming, corresponding to acute damage) and late (7-18 days after envenoming - muscle regeneration) phases. Enhanced gene expression of HO-1 was seen 3-12 h after envenomation (75 µg), with little change in HO-2 expression. Histological analysis showed that the muscle damage consisted of three phases: phase 1 (up to 6-12 h post-venom), characterized mostly by hemorrhage and myonecrosis, phase 2 (12-72 h post-venom), characterized by an extensive inflammatory infiltrate, and phase 3 (7-28 days post-venom), characterized mainly by regenerative cells and an increase in collagen deposition around these cells. Treatment with ZnDPBG (90 µmol/kg, i.p.) 15 min after venom (75 µg) injection partially attenuated the myonecrosis and also decreased the creatine kinase (CK) levels after 1 and 3 h. Together, these results indicate that HO activity is involved in the edema and myonecrosis caused by B. jararacussu venom, and that the inhibition of this activity with ZnDPBG provides some protection against these local effects / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Resultados a longo prazo da desconexão ázigo-portal e esplenectomia em portadores de esquistossomose hepato-esplênica: avaliação clínica, laboratorial, endoscópica e ultra-sonográfica com tempo de seguimento mínimo de 5 anos / Long term results of esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomotic portal hypertension: clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic evaluation with minimum 5 years of followupFabio Ferrari Makdissi 08 September 2009 (has links)
A desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) é a operação mais aceita e realizada em nosso meio para a profilaxia da recidiva hemorrágica por ruptura de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica. Menores índices de ressangramento são obtidos através da associação da DAPE com escleroterapia ou ligadura elástica endoscópica das varizes esofágicas realizada no pós-operatório. Faltam trabalhos mostrando a evolução, a longo prazo, dos doentes esquistossomóticos submetidos a este tratamento. Este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a evolução destes pacientes com tempo mínimo de seguimento de 5 anos. Foram analisados os prontuários dos pacientes operados no Serviço de Cirurgia de Fígado e Hipertensão Portal da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período compreendido entre março de 1989 a março de 2001 e que foram acompanhados prospectivamente. Avaliamos dados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e ultra-sonográficos de 97 pacientes com seguimento de 116,4 ± 46,7 meses. Nenhum paciente cursou com insuficiência hepática clínica ou laboratorial. Ocorreu, no pós-operatório tardio, correção da anemia, leucopenia e plaquetopenia, diminuição dos níveis de bilirrubinas total e indireta séricas e aumento do tempo de atividade da protrombina. Houve significativa redução do número e calibre das varizes esofágicas, assim como da presença de sinais de manchas vermelhas e de varizes gástricas. Houve aumento na freqüência de gastropatia congestiva, entretanto, sem repercussão clínica significativa. A recidiva hemorrágica xviii ocorreu em 24,7% dos pacientes, sendo em 14,6% quando considerada apenas por varizes esofágicas, gástricas ou duodenais. A probabilidade estimada de não ocorrer ressangramento em 20 anos é de 67,1%, sendo de 82,5% quando considerada recidiva por varizes. Em quatro pacientes a recidiva hemorrágica ocorreu por varizes, mesmo após o relato, em exame endoscópico prévio, de erradicação das varizes esofágicas. À avaliação ultrassonográfica observou-se redução do calibre da veia porta no pósoperatório tardio, em comparação ao pré-operatório. Concluímos que a desconexão ázigo-portal com esplenectomia, associada ao tratamento endoscópico de varizes esofágicas no pós-operatório, propicia bons resultados do ponto de vista clínico com baixa morbidade e mortalidade; permite melhora laboratorial da função hepática e correção do hiperesplenismo; determina a redução da incidência dos sinais endoscópicos preditivos de sangramento digestivo por hipertensão portal (varizes esofágicas de grosso calibre, sinais de manchas vermelhas e varizes de fundo gástrico), porém, a gastropatia congestiva é mais freqüente; permite adequada profilaxia da recidiva hemorrágica em 67% dos pacientes ao longo de 20 anos. A recidiva hemorrágica por varizes pode ocorrer mesmo após a erradicação das varizes esofágicas, tanto por recidiva de varizes como por varizes de outro sítio (gástrica ou duodenal). Ocorre redução do calibre da veia porta no pós-operatório tardio, observado em exame ultrassonográfico em comparação ao pré-operatório. / Esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) is nowadays the most performed operation for esophageal varices bleeding recurrence prophylaxis in hepatosplenic schistosomiasis. Lower rebleeding rates are obtained through the association of EGDS with postoperative endoscopic sclerotherapy or elastic bandage of esophageal varices, however, there is a lack of studies showing long term results. The objectives of this study were to evaluate retrospectively EGDS results in patients with at least five years of follow-up. Clinical, laboratorial, endoscopic and ultrasonographic data of 97 patients submitted to EGDS from March 1989 to March 2001 were analyzed. The mean follow-up was 116.4 months. There was no postoperative clinical or laboratorial hepatic insufficiency. In the late follow-up we observed normalization of preexisting anemia, leucopenia, thrombocytopenia, hyperbilirubinemia, and a prothrombin activity time increase. There was a significant esophageal varices caliber and number reduction, cherry red spots signs and gastric varices decrease. Congestive gastropathy was observed more frequently but without clinical importance. Bleeding recurrence occurred in 24.7% of the patients, however, in 14.6% when esophageal varices hemorrhage was considered. Estimated probability of rebleeding prophylaxis over 20 years is 67.1% and 82.5% when variceal recurrence was considered. Bleeding recurrence occurred in four patients even after endoscopic evaluation showing esophageal varices eradication. There was a significant portal vein caliber reduction on late ultrasound assessment, compared to preoperative. We concluded that the EGDS with postoperative endoscopic treatment leads to good clinical results with low morbidity and mortality; provides laboratorial liver function improve and xx hypersplenism correction; determines endoscopic predictive signs of portal hypertension digestive bleeding decrease (large esophageal varices, cherry red spots signs and gastric varices), however congestive gastropathy is more frequent; allows appropriate bleeding prophylaxis in 67% of the patients over 20 years. Variceal hemorrhagic recurrence may occur even when esophageal varices eradication is reached suggesting the need of an endoscopic surveillance even in this group of patients.
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Avaliação radiológica imediata, aos seis meses e aos 18 meses, do uso do copolímero etileno vinil álcool (Onyx®) no tratamento endovascular de aneurismas saculares intracranianos de colo largo / Radiological evaluation on immediate, 6 and 18 month control on the use of Onyx® in the endovascular treatment of wide neck intracranial aneurysmsRonie Leo Piske 30 May 2008 (has links)
Introdução: A alta incidência de oclusão incompleta e recanalização dos aneurismas intracranianos de colo largo tratados por via endovascular levaram ao desenvolvimento de novas técnicas, entre elas o uso do Onyx ®. Objetivos: avaliar a eficiência do agente embólico líquido Onyx® em produzir oclusão completa dos aneurismas intracranianos de colo largo e avaliar a estabilidade do tratamento aos 6 meses e aos 18 meses, por meio de controles angiográficos. Casuística e métodos: Esta tese foi realizada na Seção de Neuroradiologia Intervencionista da Med Imagem, do Hospital São Joaquim da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo, através da revisão de dados clínicos e radiológicos de 69 pacientes tratados pelo autor, com 84 aneurismas intracranianos de colo largo no período de julho de 2002 a fevereiro de 2006. Dez pacientes eram do sexo masculino e 59 do sexo feminino, com idade variando de 24 anos a 86 anos (mediana de 52 anos). Todos os aneurismas tinham origem lateral à artéria e apresentavam pelo menos um dos critérios usados para definir colo largo - colo maior que 4 mm de diâmetro e relação saco/colo menor que 1,5. Cinqüenta aneurismas eram pequenos, 30 grandes e quatro gigantes (diâmetro máximo menor que 12mm, de 12mm a 25mm e maiores que 25mm, respectivamente). As apresentações clínicas mais comuns foram: achado incidental em 34 pacientes, pós-hemorragia sub aracnóide e recanalização após tratamento com espirais destacáveis em 10. A maioria dos aneurismas era da artéria carótida interna (76 aneurismas). Controles angiográficos foram feitos ao final, aos seis meses e aos 18 meses do tratamento (controles I, II e III respectivamente), sendo analisados principalmente o grau de oclusão (completa ou incompleta), incidência de recanalização e complicações clínicas. Avaliação estatística foi feita pelo método de Kaplan-Meier para o percentual cumulativo de oclusão completa e percentual de recanalização e análise univariada e multivariada dos fatores preditivos de oclusão total imediata e tardia através de regressão logística. Resultados: O índice de oclusão completa foi de 65,5%, 84,6% e de 90,3% para todos os aneurismas, nos controles I, II e III respectivamente. Estes índices foram de 74%, 95,1% e de 95,2% para os aneurismas pequenos e de 53,3%, 70% e de 80% para os aneurismas grandes nos controles I, II e III respectivamente. Oclusão completa ocorreu em 50% dos aneurismas gigantes nos controles I e II, sem haver controle III neste grupo. Recanalização ocorreu em 3 aneurismas (4,6%). O porcentual cumulativo de oclusão completa foi de 97,63% (IC de 95% variando de 95,27 a 100) para os aneurismas pequenos aos 9 meses e de 83,86% (IC de 95% variando de 67,73 a 100) para os aneurismas grandes aos 21 meses. Três pacientes faleceram (4,3%), havendo relação com o procedimento em dois (2,9%). Morbidade permanente ocorreu em cinco pacientes (7,2%), sendo incapacitante em um (1,4%). Conclusões: 1. O uso do Onyx® foi eficiente na oclusão completa dos aneurismas intracranianos de colo largo. 2. O tratamento foi estável nos controles angiográficos aos 6 meses e aos 18 meses. / Introduction: The high rate of incomplete occlusion and intracranial large neck aneurysms recanalization lead to the development of new techniques, including the use of Onyx®. Purpose: to evaluate the efficacy of the liquid embolic system Onyx ® to produce completes occlusion of the intracranial large neck aneurysms and evaluates the stability of the treatment at 6 month and 18 month angiographic control. Materials and Methods: this thesis has been performed at Section of Interventional Neuroradiology of Med Imagem, at the Hospital São Joaquim da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo, based on a review of clinical and radiological records of 69 patients treated by the author, harboring 84 large neck intracranial aneurysms between July 2002 and February 2006. Ten patients were male and 59 female, with age ranging from 24 to 86 years old. All aneurysms were lateral to the parent vessel and were wide neck (neck > 4 mm and/or domus to neck ratio < 1.5). Fifty aneurysms were small (<12 mm), 30 were large (12 to 25 mm) and 4 were giant (> 25 mm). Thirty four aneurysms were incidental, 10 were ruptured and 10 were recanalized after coil treatment and the majority was located in the internal carotid artery (76). Angiographic follow-up was done at the end of the procedure, at six month and at 18 month (controls I, II and III respectively), analyzing the rate of complete occlusion, recanalization and clinical complication. Statically analysis were done by Kaplan-Meier method for cumulative percentage of complete aneurysm occlusion and for recanalization, and univariate and multivariate analysis of predictive factors of immediate and late complete occlusion through logistic regression. Results: Complete aneurysm occlusion was achieved in 65.5% on immediate control, in 84.6% at 6 month, and in 90.3% at 18 month follow-up periods for all aneurysms. This rate was 74%, 95.1% and 95.2% for small and 53.3%, 70% and 80% for large aneurysms at the same follow-up periods. In the giant aneurysm group, two had complete and stable occlusion at six month follow-up angiography. Recanalization was seen in three aneurysms (4,6%). Kaplan Meyer\'s cumulative percentage of complete aneurysm occlusion was 97.63% (CI 95% ranging from 95,27 to 100) for small aneurysms at 9 months and 83.86% (CI 95% ranging from 67,73 to 100) for large aneurysms at 21 months. There were three deaths (4,3%), two procedure-related (2.9%). Overall morbidity was 7.2%, being disabling in one (1,4%). Conclusions: 1. The use of Onyx was efficient in the complete occlusion of wide neck intracranial aneurysms. 2. The treatment was stable at 6 month and 18 month angiographic controls.
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Estudo comparativo entre a via de acesso minimamente invasiva posterior e a via de acesso lateral direta nas artroplastias totais do quadril não cimentadas / Prospective comparative study of the minimally invasive posterior approach and the direct lateral approach to total hip uncemented arthroplastyJosé Ricardo Negreiros Vicente 21 November 2007 (has links)
Um estudo terapêutico comparativo prospectivo é realizado para avaliar o acesso posterior minimamente invasivo em artroplastia total do quadril comparado com o acesso lateral direto tradicional. O estudo inclui 76 pacientes submetidos à artroplastia total do quadril primárias não cimentadas por diagnóstico de osteoartrose primária e secundária. Não são incluídos, pacientes com qualquer tipo de coagulopatia, em uso de anticoagulantes ou antiagregante plaquetário, pacientes hipertensos sem controle medicamentoso, pacientes submetidos à qualquer cirurgia prévia do quadril, e pacientes com seqüela de displasia do desenvolvimento do quadril que tenham a cabeça femoral ectópica. O objetivo principal deste estudo é avaliar a perda volêmica que ocorre nestes pacientes. Há diferença de média de idade (p=0,017) no acesso minimamente invasivo (50,1 anos) em relação ao grupo controle (56,8 anos), porém não observamos diferenças entre os grupos quanto ao índice de massa corpórea, lado operado e diagnóstico inicial. Observa-se um sangramento menor (p<0,001) no período intra-operatório (745,6 ml contra 1282,8 ml), assim como, menor sangramento total (p<0,001) no acesso minimamente invasivo posterior (1083,5 ml contra 1682,3 ml). Relatamos diferença entre os grupos quanto à necessidade de transfusão alogênica, favorável aos pacientes do grupo minimamente invasivo (p=0,02), com 8,8% dos pacientes sendo transfundidos em relação a 28,6% dos pacientes do grupo controle. Nossa estimativa de sangramento no acesso minimamente invasivo posterior é significativamente maior que a literatura, porém a quantidade de unidades de concentrados de hemáceas transfundidas,assim como, a proporção de pacientes transfundidos são menores em relação aos outros autores. Concluímos que os pacientes submetidos ao acesso minimamente invasivo posterior apresentam menor sangramento, melhor resultado clínico precoce e posicionamento adequado dos componentes da prótese. / A therapeutic, comparative, prospective study was carried out to evaluate the minimally invasive posterior approach to total hip arthroplasty in relation to the traditional direct lateral approach. The study included 76 cases of primary total hip arthroplasty due to a diagnosis of primary or secondary osteoarthrosis. Patients were excluded from the study if they presented any type of coagulopathy and were using anticoagulants or platelet antiagregants; hypertension without medicinal control; any previous hip surgery; and sequelae of hip developmental dysplasia that might have led to an ectopic femoral head. The objective of our study was to evaluate the blood loss among patients for whom the minimally invasive posterior access is used. Regarding our patients\' ages, we observed a significant difference between the two groups: the mean age of the mini-incision group (50,1 years) was lower than the mean of the control group (56,8 years), p= 0.01. Lower total estimated bleeding was found in the mini-incision group (means of 1083,5 ml versus 1682,3 ml; p < 0.001) and lower intraoperative bleeding (means of 745,6 ml versus 1282,8 ml; p <0.001). There was difference in the need of allogenic transfusion between the two groups (8,8% versus 28,6%,p = 0.13). Our volumes of bleeding from the minimally invasive posterior approach were significantly higher than in the literature, but the mean quantity of transfused red cells and the proportion of transfused patients were both significantly lower than in the literature. Our final impression of the minimally invasive approach is positive with regard to lower blood loss, better clinical results after six months and a satisfactory alignment of the acetabular and femoral components.
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Apports de la thromboélastométrie rotative dans l’exploration des désordres de l’hémostase chez le chien : application à la leptospirose / Contribution of rotational thromboelastometry for the diagnostic assessment of hemostatic disorders in dogs : application to leptospirosisBarthélemy, Anthony 04 April 2017 (has links)
La thromboélastométrie (TEM) rotative est un examen évaluant les propriétés viscoélastiques du sang dans des conditions de faible cisaillement. La TEM est capable d'apprécier dynamiquement la fonction hémostatique globale d'un patient depuis la formation du caillot à sa lyse. Le profil obtenu par cette technique peut être classé en hypercoagulable, normal ou hypocoagulable. Les études de ce travail révèlent que le sexe et la stérilisation n'affectent pas la valeur des différents paramètres TEM. L'âge est associé à l'apparition de profils hypercoagulables et à une diminution de l'activité fibrinolytique chez le beagle en bonne santé. La présence d'une inflammation évoluant à bas bruit semble impliquée dans ce processus. L'âge devrait être considéré comme un facteur de complications thromboemboliques chez le Chien. Par ailleurs, la TEM semble peu sensible dans le monitorage biologique des effets anticoagulants de l'énoxaparine sodique, une héparine à bas poids moléculaire, chez le beagle en bonne santé. Enfin, la TEM s'avère utile dans la description et la caractérisation des désordres de l'hémostase chez des chiens souffrant de leptospirose. Un profil hypocoagulable est associé à la présence de saignements et les paramètres TEM sont significativement différents entre les chiens avec et sans coagulation intravasculaire disséminée. Certains paramètres et indices TEM ont une valence pronostique à l'admission de ces chiens, un profil hypocoagulable étant associé à une augmentation du taux de mortalité / Rotational thromboelastometry (TEM) can be used to assess the viscoelastic properties of clot formation in whole blood under low shear conditions, which provides information on global hemostatic function from the beginning of clot formation through fibrinolysis. The shape of the TEM profile defines a patient’s hemostatic condition as normal, hypercoagulable, or hypocoagulable. First, the studies of this work emphasize that sex and neutered status does not affect the values of TEM parameters. The second study demonstrated an age-related hypercoagulable profile that was associated with decreased fibrinolysis ability in healthy Beagles. Low-grade inflammation seemed to be involved in this process. The incidence of thromboembolic diseases remains to be established in old dogs, but age should be considered a primary risk factor. Third, TEM is insensitive to detect the biological activities of a particular low molecular weight heparin, sodium enoxaparin, in healthy Beagles. Finally, TEM is useful for the description of hemostatic disorders in dogs with naturally occurring leptospirosis. A hypocoagulable profile is associated with bleeding diatheses and the measured TEM parameters are significantly different between dogs with and without disseminated intravascular coagulation. Some measured TEM parameters and calculated indices are associated with outcomes: a hypocoagulable profile is correlated with a higher mortality rate
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Retrospektive Analyse zum Outcome von Patienten mit aneurysmaler Subarachnoidalblutung im Klinikum ChemnitzMinasyan, Ararat 19 March 2018 (has links) (PDF)
Einleitung
Die aneurysmale Subarachnoidalblutung und ihre Komplikationen stellen eine akut lebensbedrohliche Erkrankung dar. Aufgrund einer hohen Letalität und Morbidität sowie zahlreichen, nicht modifizierbaren Risikofaktoren und fehlenden eindeutigen Präventionsmaßnahmen bleibt diese Krankheit eines der aktuellen Themen der Neurochirurgie.
Ziel
Ziel dieser Studie ist der Vergleich der Behandlungsergebnisse von Patienten mit aneurysmaler SAB im Klinikum Chemnitz mit aktuellen Literaturdaten.
Material und Methode
In dieser Arbeit wurden die Daten von insgesamt 200 Patienten mit aneurysmaler Subarachnoidalblutung retrospektiv zusammengefasst. Es wurde eine Populationsanalyse zusammen mit einer Analyse der Korrelationen zwischen verschiedenen Ausgangs- und Verlaufsparametern mit dem allgemeinen Outcome und der Mortalität durchgeführt. Zusätzlich erfolgte eine Follow-up-Analyse der Mortalität und Morbidität bei 108 Patienten. Im statistischen Modell wurden eine Uni- und Bivariatanalyse sowie binäre und multinomiale logistische Regression angewendet. Kaplan-Meier-Kurven in Verbindung mit Cox-Regressionsanalysen wurden zur Beurteilung der Mortalität eingesetzt. Die Ergebnisse wurden mit Literaturdaten verglichen. Das Votum der Ethikkommission der TU Dresden liegt vor (EK 181052014 vom 15.09.2014).
Ergebnisse
Von 200 Patienten mit einem Durchschnittsalter von 52 J (20-82 J, Medianalter 51 ± 13,6 J) waren 69 Patienten männlich (34,5 %), 131 – weiblich (65,2 %). Das männlich : weiblich Verhältnis betrug 1:1,9. Der klinische Schweregrad der Patienten bei Aufnahme wurde durch die WFNS- und die HH-Skalen evaluiert. Zusätzlich wurden die BNI- und Fisher-Skalen zwecks Evaluation des radiologischen Schweregrades der aSAB eingesetzt. Die Patientendistribution anhand der WFNS-Skala war: WFNS °I – 42,0 %, WFNS °II – 10,0 %, WFNS °II – 16,5 %, WFNS °IV – 22,5%, WFNS °V – 9,0 %. Die Verteilung der Patienten durch die HH-Skala war vergleichbar. 14,5 % der Patienten hatten eine BNI 1, 41,5 % - BNI 2, 32,0 % – BNI 3, 10,5 % - BNI 4, 1,5 % - BNI 5 Blutung. Bei 5,5 % der Patienten lag eine Fisher 1, 10,5 %– Fisher 2, 28,0% - Fisher 3 und 56,0 % - Fisher 4 SAB vor. 77,5 % der Aneurysmata waren klein (<11mm), 18,5 % - groß (11-25mm), 4 % - Giant (>25mm). Die Aneurysmen war meist im Bereich der Acom (41,5 %) und MCA (36,5 %) lokalisiert. Insgesamt 94,5 % der Aneurysmen gehörten zur vorderen Zirkulation. Die primäre Mortalitätsrate betrug 14,5 %. 21,5% der Patienten hatten einen mRS von 0-1 bei Entlassung, 26,0 % - einen mRS 2-3, 38,0 % - einen mRS 4-5. Die mittlere Follow-up-Dauer betrug 71,3 ± 43,2 Monate (Spannweite 2-168 Monate). Von den initial Überlebenden und im Follow-up eingeschlossenen Patienten sind 10,2 % im Verlauf verstorben. 48,1 % hatten einen mRS 0-1, 30,6% mRS 2-3, 11,1 % - mRS 4-5.
Diskussion
Das Outcome der Patienten mit einer aSAB trägt einen multifaktoriellen Charakter. Die wesentlichen Prädiktoren des Outcomes sind das Alter, der klinische und radiologische Schweregrad der Blutung, die Notwendigkeit der Versorgung eines posthämorrhagischen Hydrozephalus (temporäre und dauerhafte CSF-Ableitung), ein Vasospasmus, DIND und Entgleisun-gen im Serum-Natrium-Spiegel. Die Mortalitätsrate bei der primären Versorgung der Patienten mit einer aSAB in unserer Ko-horte ist um etwa 5 % niedriger als in der Literatur angegeben. Die Mortalitätsrate steigert sich allmählich während der ersten 3 Wochen. Sie wird im Wesentlichen vom Patientengeschlecht, dem klinischen und radiologischen Schweregrad der Blutung, der Notwendigkeit einer Akutversorgung eines aufgetretenen Hydrozephalus, einem Vasospasmus, Entgleisungen im Serum-Natrium-Spiegel sowie der Notwendigkeit einer CSF-Dauerableitung beeinflusst. Die Notwendigkeit einer CSF-Außenableitung bei Aufnahme korreliert mit einem schlechten Zustand der Patienten bei Entlassung und im Follow-up. Der Vasospasmus ist ein unabhängiger Prädiktor eines primär schlechten Outcomes und einer hohen Mortalität, zeigt sich aber als nicht signifikanter Faktor im Langzeit-Follow-up. Die Shuntpflicht ist bei Patienten mit Elektrolytentgleisungen, beidseitigen EVDs und DIND 3-4fach erhöht, beeinflusst jedoch nur die primäre Morbidität/Mortalität. Entgleisungen im Serum-Natrium-Spiegel zeigten sich als unabhängiger Prädiktor eines schlechten Outcomes und erhöhter Mortalität sowohl während des stationären Aufenthaltes, als auch im Langzeit-Follow-up. Die Notwendigkeit einer dekompressiven Kraniektomie wiederspiegelt sich in einem niedrigen BI der Patienten im primären Outcome und ist Prädiktor eines schlechten Outcomes und erhöhter Mortalität im Langzeit-Follow-up.
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Outcome prediction in intracerebral hemorrhageAppelboom, Geoffrey 05 December 2012 (has links)
L'hémorragie intra-cérébrale (HIC) est responsable d’environ 15 % des accidents vasculaires cérébraux. Son incidence augmente avec l’âge et sa mortalité à 3 mois est de 30 % pour atteindre 60% à 1 an .1 La prise en charge de l’HIC représente un défi majeur pour la Santé Publique. <p>Plusieurs attitudes thérapeutiques ont été proposées récemment ;parmi elles l’administration, lors de la phase aigue, de substances neuroprotectrices 1,2 ou de facteurs de coagulation 1,2,3 .<p>En effet, c’est durant cette phase, que surviennent l’inondation ventriculaire, la constitution et la croissance de l’hématome et l’engagement cérébral avec le décès comme conséquence.<p>Le contrôle de l'hypertension intra-crânienne représente la première ligne de traitement ;malheureusement son efficacité s’avère très limitée à l’heure actuelle et aucune nouvelle modalité thérapeutique n’a porté ses fruits. 1<p>Dans ce travail nous avons tenté de définir les éléments cliniques intervenant au cours de la phase aigue de l’hémorragie intracérébrale sur lesquels pourraient agir une prise en charge mieux ciblée plus spécifique.<p>(1) Nous avons comparé la dizaine d’échelles pronostiques proposées depuis celle d’Hemphill en 2001, comprenant des éléments cliniques et radiologiques et utilisées pour la stratification du risque dans l’HIC afin de déterminer la ou les plus adaptée(s).3,4,5,6 <p>Nous avons conclu que ces échelles ne permettent pas une discrimination optimale et qu’elles restent équivalentes dans leur sensibilité et spécificité pronostiques.5<p>(2) Nous nous sommes ensuite concentrés sur les éléments cliniques et biologiques liés à la phase aigue de l’HIC pouvant influencer les décisions thérapeutiques (température, glycémie, dysfonction ionique, état critique,…). <p>Il ressort de l’étude de ces facteurs que seule l'hyperglycémie est associée à un mauvais pronostic.7,8<p> (3) Nous avons également essayé de voir si les caractèristiques de la lésion hémorragique jouent un rôle important ;nous avons noté (a) que la taille de l’hématome proprement dit reste l’élément prédicteur le plus important de mortalité, (b) 9 que la taille de l’ œdème cérébral y est lié (c) 9 qu’il existe une synergie d’effets délétères (surtout pour les petits hématomes) entre la taille de l’hématome et celle de l’œdème (d) 9, que la localisation de l’hématome influence également son extension ventriculaire (d) que la quantité de sang libéré dans les ventricules cérébraux a pour conséquence un pronostic péjoratif (associé à l’élévation de la glycémie à la phase aigue). 6,7<p>(4)Nous nous sommes intéressés à l’existence d’une éventuelle susceptibilité génétique pouvant intervenir dans la cinétique du saignement; nous avons relevé que la simple variation d’une paire de base du génome (SNP single nucleotide polymorphism) au niveau des gènes impliqués dans l’hémostase (gène du facteur de von Willebrand; rs216321) et l’agrégation plaquettaire (rs342286) pourrait influencer la taille de l’hématome lors de la phase aigue et sa croissance au cours des premières heures.10,11,12<p> (5) Enfin, nous avons voulu caractériser l’invalidité liée à l’HIC chez les survivants. Il existe une hétérogénéité des échelles d’évolution clinique mais en les comparant, l’Index de Bartel (qui intègre un large éventail d’activités de la vie de tous les jours) se montre supérieur aux scores de Rankin et de Glasgow. 13 Néanmoins, l’index de Barthel n’intègre pas la mortalité au sein des paramètres d’évolution clinique, risquant ainsi de biaiser l'interprétation en présence d’un nombre élevé de décès dans l’étude.<p> En conclusion, au cours de l’HIC, les caractéristiques s évolutifs de l’hématome au cours de la phase aigue, notamment sa taille, sa croissance et son extension dans les ventricules cérébraux sont responsables d’une série d’événements interactifs conduisant à un effet de masse mais également une cascade d’événements biologiques aggravant le pronostic, surtout chez des patients présentant une susceptibilité génétique La prise en compte de ces facteurs de risque devrait permettre une amélioration de la qualité de prise en charge et donc des résultats cliniques.<p> / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Corticosteroid treatment in the perinatal period:efficacy and safety of antenatal and neonatal corticosteroids in the prevention of acute and long-term morbidity and mortality in preterm infantsPeltoniemi, O.-M. (Outi-Maria) 15 May 2007 (has links)
Abstract
The aim of the study was to evaluate the efficacy and safety of antenatal and postnatal corticosteroids in the prevention for mortality and acute and long-term morbidity in preterm infants.
Altogether 109 eligible preterm infants participated in a randomized, multi-center, double-blinded controlled trial studying the efficacy of early dexamethasone (DX) treatment. The infants received either four doses of DX or placebo. DX treatment did not have a detectable influence on survival without bronchopulmonary dysplasia (BPD), severe intracranial hemorrhage, or periventricular leukomalacia.
In a meta-analysis of 15 trials, we found that early prolonged DX treatment (> 96 h, n = 1594 infants) decreased the risk of BPD (RR 0.72 95% CI 0.61–0.87), whereas early short DX course did not (n = 1069 infants). However, prolonged DX increased the risk of gastrointestinal (GI) complications (RR 1.59 95% CI 1.02–2.46).
Fifty-one very preterm infants participated in a randomized placebo-controlled trial studying early hydrocortisone (HC) started before 36 hours of age and continued for 10 days. The basal and stimulated serum cortisol levels were measured before the intervention. The study was interrupted because of GI perforations in the HC group. HC decreased the risk of patent ductus arteriosus. HC-treated infants with serum cortisol concentrations above the median had a high risk of GI perforation. HC increased survival without BPD among infants with low endogenous cortisol levels.
Altogether 45 surviving infants were enrolled in the follow-up of the early HC trial at 2 years of age. None of the study patients had died after discharge. There was no difference in the recorded rehospitalization rate, growth characteristics, or neurological development between HC and placebo-treated children.
Altogether 249 women pregnant at less than 34.0 gestational weeks participated in a randomized trial studying the efficacy of a single additional dose of betamethasone (BM). All of the 159 infants in the BM group and 167 in the placebo group were born before 36 weeks of gestation. Intact survival was comparable between the BM and placebo groups, whereas the need for surfactant therapy in RDS was increased in the BM group. According to a post hoc analysis of 206 infants delivered within 1–24 hours, the BM booster tended to increase the risk of RDS and to decrease intact survival.
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