• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 545
  • 35
  • 8
  • 5
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 601
  • 280
  • 211
  • 123
  • 122
  • 116
  • 92
  • 84
  • 79
  • 72
  • 68
  • 68
  • 65
  • 63
  • 61
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Avaliação de zinco plasmático em crianças e adolescentes com cirrose

Schneider, Ana Cláudia Reis January 2006 (has links)
OBJETIVO: Estudos já confirmaram a importância do zinco como um elemento-traço essencial no metabolismo humano. A deficiência de zinco predispõe, por exemplo, ao retardo do crescimento, a deficits neurosensoriais, desordens no metabolismo de diversos hormônios e enzimas, dificuldade de cicatrização, lesões na pele, demora da maturação sexual e imunodeficiência. Poucos estudos na literatura avaliaram e compararam a concentração de zinco plasmático em crianças e adolescentes com e sem cirrose. O objetivo deste estudo foi avaliar a concentração de zinco plasmático em pacientes pediátricos com cirrose e investigar a associação entre estes resultados e dados antropométricos, ingestão de zinco e gravidade da doença hepática. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo exposto-controle, em que foram avaliadas 57 crianças e adolescentes: 30 com cirrose (105,0 ± 60,0 meses, 22 do sexo feminino), atendidos regularmente na Unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Serviço de Pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e 27 hígidas e sem doença hepática (122,33 ± 47,38 meses, 14 do sexo feminino). PACIENTES E MÉTODOS: Estudo exposto-controle, em que foram avaliadas 57 crianças e adolescentes: 30 com cirrose (105,0 ± 60,0 meses, 22 do sexo feminino), atendidos regularmente na Unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Serviço de Pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e 27 hígidas e sem doença hepática (122,33 ± 47,38 meses, 14 do sexo feminino). Os fatores etiológicos da cirrose foram: atresia das vias biliares (10), doenças auto-imunes (9), histiocitose (1) e deficiência de alfa 1–antitripsina (1). Em 9 pacientes não foi identificada a causa da cirrose. O comprometimento hepático foi determinado pelos critérios de Child-Pugh, PELD e MELD. Por Child-Pugh, 15 pacientes foram classificados como A, 10 como B, e 5 como C; pelo PELD, 15 pacientes apresentaram escores abaixo de 15 e 5 acima; e pelo MELD, 9 pacientes tiveram escores abaixo de 15 e 1 acima. Os pacientes foram avaliados por antropometria, onde foram verificados peso, altura, circunferência braquial (CB), espessura de prega cutânea tricipital (PCT) e circunferência muscular do braço (CMB). Os índices antropométricos, peso para idade e estatura para idade (P/I e E/I), foram calculados utilizando-se o escore Z. CB, PCT e CMB foram calculados de acordo com as fórmulas de Frisancho (1974) e comparados com os valores de referência das tabelas de Frisancho (1981). O zinco plasmático foi avaliado por espectrofotometria de absorção atômica e os valores normais considerados foram 70 – 150 μg/dL, sem relação com idade e gênero. Os fatores etiológicos da cirrose foram: atresia das vias biliares (10), doenças auto-imunes (9), histiocitose (1) e deficiência de alfa 1–antitripsina (1). Em 9 pacientes não foi identificada a causa da cirrose. O comprometimento hepático foi determinado pelos critérios de Child-Pugh, PELD e MELD. Por Child-Pugh, 15 pacientes foram classificados como A, 10 como B, e 5 como C; pelo PELD, 15 pacientes apresentaram escores abaixo de 15 e 5 acima; e pelo MELD, 9 pacientes tiveram escores abaixo de 15 e 1 acima. Os pacientes foram avaliados por antropometria, onde foram verificados peso, altura, circunferência braquial (CB), espessura de prega cutânea tricipital (PCT) e circunferência muscular do braço (CMB). Os índices antropométricos, peso para idade e estatura para idade (P/I e E/I), foram calculados utilizando-se o escore Z. CB, PCT e CMB foram calculados de acordo com as fórmulas de Frisancho (1974) e comparados com os valores de referência das tabelas de Frisancho (1981). O zinco plasmático foi avaliado por espectrofotometria de absorção atômica e os valores normais considerados foram 70 – 150 μg/dL, sem relação com idade e gênero .
52

Glicogenoses hepáticas : estudo do uso de diferentes amidos e caracterização do perfil de parâmetros do metabolismo do ferro

Nalin, Tatiéle January 2015 (has links)
Introdução: As Glicogenoses (GSD) hepáticas são doenças genéticas relativamente frequentes. Entre as suas manifestações clínicas, a que mais se destaca é a ocorrência de hipoglicemias de repetição. O tratamento com amido de milho cru é o mais largamente utilizado atualmente. Contudo, tem sido observado na prática clínica que os pacientes apresentam resposta metabólica diferente ao uso de diferentes amidos de milho. Além disso, complicações a longo prazo vêm sendo descritas nos pacientes com GSD hepáticas, especialmente na GSD I, considerada a mais grave, entre elas anemia ferropriva e de doença crônica. Objetivos: 1) Analisar a digestão de amidos de milho de diferentes marcas e provenientes de diferentes países, e de possíveis substitutos aos mesmos, por meio do modelo gastrointestinal, in vitro, TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1); 2) Determinar as frações de amido e a razão de amilose/amilopectina de amidos de milho de diferentes marcas e provenientes de diferentes países, e possíveis substitutos aos mesmos; 3) Caracterizar o perfil de hepcidina, de IL-6 e de outros parâmetros do metabolismo do ferro (ferritina, ferro e saturação de transferrina), em plasma de pacientes com GSD hepáticas, e avaliar a sua associação com a presença de anemia, de forma a contribuir para a melhor compreensão da fisiopatogenia dessa complicação nessas condições. Metodologia: Para as análises com amidos, foram estudados as seguintes marcas: Argo® e Great Value® provenientes dos Estados Unidos da América; Maizena Duryea® e Yoki® provenientes do Brasil; Maizena Duryea® proveniente dos Países Baixos; Glycosade®, um amido modificado; e polvilho doce, amido brasileiro extraído da mandioca. As frações de amido (amido rapidamente disponível – RAG; amido lentamente disponível – SAG; e amido resistente – RS) foram analisadas por meio do método GTI (Glycemic TNO Index). A razão de amilose/amilopectina foi determinada por meio de ensaio com kit comercial. A digestão dos amidos foi determinada por meio do sistema TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1), um modelo gastrointestinal dinâmico, controlado por computador, que simula os processos sucessivos do estômago e do intestino curto. Para estudo de hepcidina e IL-6 nos pacientes com GSD hepáticas, foi realizado um estudo transversal com amostragem por conveniência. Foram determinadas as concentrações de hepcidina e de IL-6, por meio de kits comerciais ELISA, e de parâmetros do metabolismo do ferro (Hb, ferro, ferritina, transferrina e saturação de transferrina), em 32 pacientes com GSD hepática em tratamento com amido de milho (GSD Ia= 18, GSD Ib= 7, GSD III= 3, GSD IXa= 3; GSD IXb= 1; sexo feminino= 17; mediana de idade= 9,5 anos). Dados adicionais de tratamento, clínicos e bioquímicos, foram obtidos por meio de revisão de prontuário dos pacientes. Para fins de comparação, foram determinadas concentrações de hepcidina em 20 controles, não aparentados aos pacientes (sexo feminino= 10, mediana de idade= 12 anos). Adicionalmente foram determinados níveis de hepcidina e IL-6 em 8 indivíduos heterozigotos para GSD hepáticas (mediana de idade= 33,5 anos; mães de pacientes= 6). Para análise dos dados, foram utilizados métodos não paramétricos. Resultados: Nos experimentos com os amidos, todos os amidos de milho estudados apresentaram valores semelhantes de frações de amido, o Glycosade® apresentou valor superior de RAG e inferior de RS, enquanto o polvilho doce apresentou valor inferior de RAG e superior de RS, comparado aos demais amidos. O estudo da razão de amilose/amilopectina apresentou valores semelhantes para os amidos de milho, o Glycosade® apresentou valor superior de amilopectina, conforme descrito pelo fabricante, e o polvilho apresentou valor ligeiramente superior de amilopectina, comparado aos amidos de milho, e apresentou estabilidade nos diferentes lotes estudados. No estudo de digestão, utilizando a TIM-1, a quantidade final digerida foi entre 84 e 86% para os amidos de milho e para o Glycosade®, e foi de 75,5% para o polvilho doce. Aos 180 minutos do experimento, um ponto de tempo importante para pacientes com GSD, a quantidade digerida dos amidos era correspondente a 67,9-71,5% para os amidos de milho e o Glycosade®, enquanto para o polvilho doce esse valor era de 55,5%. No experimento realizado com uma mistura de amido de milho (Maizena Duryea® brasileira) e polvilho doce, a quantidade final digerida foi de 78,4%, enquanto o valor no momento de 180 minutos foi de 61,7%. No estudo com pacientes com GSD hepática, nove pacientes (GSD Ia= 3; GSD Ib= 6) apresentavam anemia (leve= 4; moderada=5). Cinco pacientes apresentavam adenoma hepático. A hepcidina correlacionou-se positivamente com os níveis de ferritina (r = 0,375; p= 0,034). Já a IL-6 correlacionou-se com níveis de Hb (r= - 0,572; p= 0,001), ferro (r= -0,538; p= 0,001), transferrina (r = -0,550; p= 0,001) e saturação de transferrina (r= -0,425; p= 0,015). Não foi encontrada correlação entre os níveis de hepcidina e IL-6 (p= 0,057) e dessas variáveis em relação a outros parâmetros bioquímicos e nutricionais estudados. Os pacientes com GSD Ib apresentaram níveis mais elevados de IL-6. Não foi encontrada relação entre a presença de adenomas e anemia, e pacientes com doença inflamatória intestinal apresentaram valores superiores de hepcidina. Pacientes apresentaram níveis de IL-6 superiores aos indivíduos heterozigotos (p= 0,003). Além disso, os níveis de hepcidina diferiram entre os grupos estudados (p= 0,006), estando aumentados em pacientes (mediana= 58,6 ng/mL; IQR= 41,7-71,9) e em indivíduos heterozigotos (mediana= 60,7 ng/mL, IQR= 51,7-68,3) quando comparados aos controles (mediana= 42,8 ng/mL, IQR= 30,9-50,5) (p= 0,005 e 0,006, respectivamente). Conclusões: Os amidos de milho e o amido comercial estudados apresentaram pequenas diferenças na liberação de glicose nos experimentos realizados no sistema TIM-1. Esses achados sugerem que diferenças nas respostas glicêmicas em pacientes com GSD hepáticas, podem ser relacionadas à variações inter- e intraindivíduos e/ou ainda relacionadas à adesão ao tratamento. Cabe ressaltar que as pequenas diferenças encontradas na digestão in vitro podem ter o seu efeito amplificado in vivo, quando variáveis como a resposta hormonal e o fenótipo da doença estão presentes. O polvilho doce apresentou uma liberação de glicose mais lenta e parece ser um produto interessante para ser melhor estudado como alternativa de tratamento, com intuito de prolongar a normoglicemia, para pacientes com GSD hepáticas. Em relação a anemia, a mesma apresentou-se como um achado frequente nas GSD hepáticas, sendo mais frequente na GSD Ib, tipo que apresenta os níveis mais elevados de IL-6. Nossos achados sugerem que a inflamação está relacionada à ocorrência de anemia nas GSD hepáticas, principalmente na GSD Ib. / Background: The hepatic glycogen storage diseases (GSD) are relatively common genetic disorders. Among their clinical manifestations, the most remarkable is recurrent hypoglycemia. Uncooked cornstarch (UCCS) administration is the most widely used treatment today. However, it has been observed in clinical practice that patients exhibit different metabolic responses to different cornstarches. Furthermore, long-term complications – including iron deficiency anemia and the anemia of chronic disease – have been described in patients with hepatic GSD, especially those with type I, which is considered the most severe form. Objectives: 1) To analyze the digestion of different brands of cornstarch from different countries, and of possible substitutes for these substances, using the TIM-1 (TNO in vitro model of the gastrointestinal tract - 1); 2) To determine the starch fractions and amylose/amylopectin ratios of cornstarches from different brands and countries and of possible substitutes for these substances; 3) To characterize levels of hepcidin, IL-6, and other markers of iron metabolism (ferritin, iron, transferrin saturation) in plasma of patients with hepatic GSD and evaluate the association of these parameters with the presence of anemia, so as to contribute to a better understanding of the pathogenesis of this complication in GSD. Methodology: The following brands and types of straches were studied: Argo® and Great Value®, from the United States of America; Maizena Duryea® and Yoki®, from Brazil; Maizena Duryea®, from the Netherlands; Glycosade®, a modified starch; sweet polvilho, a cassava-derived starch, from Brazil. Starch fractions (rapidly available glucose, RAG; slowly available glucose, SAG; and resistant starch, RS) were analyzed by the glycemic TNO index (GTI) method. The amylose/amylopectin ratio was determined using a commercial kit. Starch digestion was determined in the TIM-1 system, a dynamic, computer-controlled in vitro model of the gastrointestinal tract that simulates successive digestive processes in the stomach and small intestine. To study hepcidin and IL-6 profiles in patients with hepatic GSD, a cross-sectional study with convenience sampling was conducted. Plasma hepcidin and IL-6 levels (using commercial enzyme-linked immunoassay kits) and iron metabolism parameters (hemoglobin, iron, ferritin, transferrin, and transferrin saturation) were measured in 32 patients with hepatic GSD on cornstarch treatment (GSD Ia =18; GSD Ib= 7; GSD III= 3; GSD IXa= 3; GSD IXb= 1; 17 females; median age, 9.5 years). Additional data, about treatment, clinical and biochemical variables, were obtained from patients’ medical records. For comparison purposes, hepcidin levels were quantitated in 20 unrelated healthy controls (10 females; median age= 12 years). Additionally, hepcidin and IL-6 levels were evaluated in eight subjects heterozygous for hepatic GSD (median age= 33.5 years; 6 were mothers of patients with GSD). Nonparametric methods were used for data analysis. Results: All analyzed cornstarches displayed similar values for all starch fractions. Glycosade® had higher RAG and lower RS values, while sweet polvilho had lower RAG and higher RS values, as compared with the other starches. Analysis of amylose/amylopectin ratio revealed similar values for the tested UCCS. Glycosade® had a higher amylopectin content, as described by the manufacturer, whereas sweet polvilho had a slightly higher amylopectin content as compared with cornstarches and was stable across different studied batches. In the digestion study using the TIM-1 system, the final digested amount ranged from 84–86% for the UCCS and Glycosade®, but was 75.5% for sweet polvilho. In an experiment conducted with a mixture of cornstarch (Brazilian Maizena Duryea®) and sweet polvilho, a final digested amount of 78.4% was found, while the value at 180 min was 61.7%. On analysis of GSD patients, nine (GSD Ia= 3; GSD Ib= 6) were anemic (mild= 4; moderate= 5). Five patients had hepatic adenomas. Hepcidin correlated positively with ferritin levels (r= 0.375; p= 0.034), while IL-6 correlated with hemoglobin (r= -0.572; p= 0.001), iron (r= -0.538; p= 0.001), transferrin (r= -0.550; p= 0.001), and transferrin saturation (r= -0.425; p= 0.015). There was no correlation between hepcidin and IL-6 levels (p= 0.057), or between these variables and the other biochemical and nutritional parameters of interest. Patients with GSD Ib had the highest IL-6 levels. There was no association between presence of hepatic adenoma and anemia. Patients with inflammatory bowel disease exhibited higher hepcidin levels. Patients exhibited IL- 6 levels higher than those of heterozygotes (p=0.003). Furthermore, hepcidin levels were significantly different across the tested groups (p= 0.006), being elevated in patients (median= 58.6 ng/mL, IQR 41.7–71.9) and in heterozygous individuals (median= 60.7 ng/mL, IQR 51.7–68.3) as compared with controls (median= 42.8 ng/mL, IQR 30.9–50.5) (p= 0.005 and 0.006, respectively) Conclusions: In experiments performed in the TIM-1 system, the cornstarches and commercial modified starch analyzed in this study displayed only small differences in glucose release. These findings suggest that the differences in glucose response reported in GSD patients may be related to inter- and intraindividual variations and/or to treatment compliance. It is important to take into account that the small difference in glucose release found among the starches could be clinically important in vivo when taking variables such as hormonal responses and disease phenotype into account. Sweet polvilho was associated with slower glucose release and seems to be an interesting product that warrants more in-depth study as an alternative treatment, aiming to extend normoglycemia in patients with hepatic GSD. Anemia is a common finding in hepatic GSD, and was most common in GSD Ib, the type of GSD associated with the highest IL-6 levels. These findings suggest that inflammation is associated with development of anemia in hepatic GSD, particularly in GSD Ib.
53

Ação da adenosina extracelular sobre uma linhagem de célula estrelada hepática tratada com TNF-[alfa] : papel do receptor A2B

Jardim, Fernanda Rafaela January 2008 (has links)
Fibrose hepática é caracterizada pelo acúmulo de matriz extracelular fibrótica, cuja presença danifica as funções do fígado. Células estreladas hepáticas (HSCs) participam ativamente deste processo, modificando seu fenótipo quiescente, rico em lipídios no citoplasma, para o fenótipo ativado, em resposta ao insulto fibrogênico. A regressão do processo fibrótico pode, inclusive, estar relacionada com a apoptose das HSCs e também com sua reversão fenotípica, do estado ativado ao estado quiescente. Adenosina tem papel hepatoprotetor bem conhecido e medeia várias ações antiinflamatórias em diferentes tipos celulares e condições patológicas. TNF-α é uma citocina pró-inflamatória com importantes funções no início e perpetuação do processo fibrogênico. Tendo em vista o papel antiinflamatório da adenosina, este trabalho investigou, em linhagem de HSC em cultura - GRX -, as ações desse nucleosídeo em presença ou ausência dos sinais inflamatórios que acompanham o tratamento com TNF- α. Assim, foram analisados os efeitos da adenosina extracelular na síntese lipídica, avaliando a reversão fenotípica da GRX, e a apoptose em resposta à adenosina e/ou TNF-α. Além disso, a regulação dos níveis de adenosina extracelular, bem como a presença dos receptores de adenosina foram investigadas. O efeito de adenosina e/ou TNF-α sobre a produção de óxido nítrico (NO) e atividade e expressão de gelatinases (MMP-9 e -2), ambos importantes mediadores na fibrose hepática, também foram alvo deste estudo. Nossos resultados mostram a presença do receptor de adenosina A2B (A2BR), e a regulação dos níveis extracelulares de adenosina por TNF-α, através do aumento da atividade ecto-adenosina deaminase. Além disso, demontramos que adenosina extracelular não modifica a síntese de lipídios nas células GRX. Os dados ainda indicam que adenosina, em presença ou ausência de TNF-α, não resulta em apoptose, e que esta citocina também não induz à formação de corpos apoptóticos nas células tratadas. O estudo mostra que a produção de NO foi aumentada com TNF-α, com potencialização deste efeito na presença de adenosina, provavelmente mediado pelo A2BR e não por inosina, produto da hidrólise de adenosina. Com relação às gelatinases, o tratamento com adenosina diminui a atividade de MMP-9 tanto em ausência, quanto em presença de TNF-α, revertendo a ação da citocina, a níveis de controle, com o envolvimento do receptor A2BR mediando os efeitos do nucleosídeo. No entanto, a expressão da MMP-9 não foi afetada pelo tratamento com adenosina, porém, o nucleosídeo diminui os efeitos de TNF-α sobre a expressão da gelatinase. Com relação à MMP-2, ambos tratamentos com adenosina e com TNF-α, bem como o tratamento com adenosina, em presença da citocina, diminuem a atividade da gelatinase, sem efeitos aditivos. A expressão do mRNA de MMP-2 aumentou em resposta aos tratamentos com adenosina e TNF-α, isolados ou em associação, indicando a presença de mecanismo pós-transcricional de regulação para MMP-2. Este trabalho mostra, claramente, que adenosina extracelular e TNF-α estão envolvidos na regulação da produção de NO e nas ações das gelatinases. Além disso, este estudo demonstrou que adenosina não atua através de conversão fenotípica via aumento da síntese de lipídios, bem como não estimula apoptose, junto com TNF-α. Estes resultados e a existência da regulação dos níveis de adenosina extracelular por TNF-α sugerem uma participação da adenosina em alguns aspectos importantes da fisiologia da.HSC, talvez via A2B. / Hepatic fibrosis is characterized by fibrotic matrix accumulation, which damage the liver functions. Hepatic stellate cells (HSC) participate activelly of this process, modifying their quiescent phenotype, with the cytoplasm rich in lipid dropplets, to activated phenotype, in response to the fibrogenic insult. HSC can be responsible for the regression of fibrosis through mechanisms that involve their apoptosis, or even the phenotype reversion to quiscence. Adenosine has a well-know hepatoprotective role and mediates several anti-inflammatory actions in different cellular types and pathological conditions. TNF-α is a pro-inflammatory cytokine with important functions in the beginning and perpetuation of that fibrogenic process. In view the antiinflammatory role of adenosine, this work investigated, in cultured hepatic stellate cell line - GRX -, the actions of this nucleoside in the presence or absence of inflammatory signs that come with treatment with TNF-α. So, the effects of extracellular adenosine and/or TNF-α on the lipid synthesis, evaluating the phenotypic reversion of GRX, and the apoptosis in response to adenosine and/or TNF-α were analysed. Moreover, the regulation of extracellular levels of adenosine, as well as the presence of adenosine receptors were studied in cultured GRX. The effects of adenosine and/or TNF-α production of nitric oxide (NO) and activity and expression of gelatinases - MMP-9 and -2 -, both important mediators presents in liver fibrosis, were also target of this study. Our results show the presence of A2B receptor (A2BR) in GRX, and the regulation of extracellular hidrolysis of adenosine by TNF-α, through ecto-ADA activity improvement. Moreover, we demonstrate that extracellular adenosine does not modify the lipid synthesis in the GRX cells. The data still indicate that adenosine, at presence or absence of TNF-α, does not imply apoptosis, and that this cytokine does not induce the apoptotic bodies formation. The study shows that the production of NO was increased with TNF-α, with potentiation of this effect at the presence of adenosine, probably due to to A2BR, and not mediated by inosine, the product of adenosine hydrolysis. About the gelatinases, the treatment with adenosine decreases the MMP-9 activity in the absence, as well as in the presence of TNF-α, reversing the action of cytokine, at control group levels, with involvement of A2BR. However, the expression of MMP-9 was not affected by the treatment with adenosine, but the nucleoside reduces the effects of TNF-α on the expression of this gelatinase. About MMP-2, both treatment with adenosine and TNF-α, as well as the treatment with adenosine, in the presence of the cytokine, diminish the activity of gelatinase, without additive effects. The expression of MMP-2 mRNA increased in reponse to the treatments with adenosine and TNF-α, alone or in association, suggesting post-transcriptional mechanisms for the regulation of this enzyme. Our results clearly indicate that extracellular adenosine and TNF-α are involved in the regulation of NO production and actions of gelatinases. Moreover, this study demonstrated that adenosine do not act in phenotype conversion, through lipid synthesis, as well as do not stimulate apoptosis, toghether with TNF-α. This results and the existence of regulation of extracellular of adenosine in response to TNF-α further support that adenosine modulate some important aspects of HSC phisiology, maybe through A2B pathway.
54

Avaliação nutricional de pacientes portadores de Hepatite C crônica : perfil antropométrico, dietético e metabólico e seu impacto na presença de fibrose hepática

Bertani, Juliana Paula Bruch January 2014 (has links)
A Infecção pelo Vírus da Hepatite C (HCV) é caracterizada pela alta taxa de fibrose e cronicidade, além disso, muitos pacientes progridem para cirrose ou ainda, carcinoma hepatocelular. O HCV é considerado um grave problema mundial de saúde pública com um elevado impacto social e econômico. Diversos fatores podem influenciar na progressão da fibrose, tais como: idade superior a 40 anos, sexo masculino, esteatose hepática, resistência insulínica, imunossupressão, atividade necroinflamatória na primeira biópsia hepática entre outros. Estudos demonstram que pacientes com HCV que apresentam mudanças de estilo de vida através da manutenção do peso, alimentação equilibrada além da prática regular de atividade física tendem a melhorar o perfil metabólico, promover a redução da esteatose-hepática e incidência de doença hepática gordurosa não-alcoólica. Porém, ainda existem poucas informações na literatura sobre o estado nutricional e consumo alimentar de pacientes HCV crônicos. O maior entendimento sobre o papel da dieta no curso desta patologia e a sua associação com a presença de fibrose poderá nortear de forma mais precisa a conduta dietética para este grupo de pacientes. Desta forma os autores se propõem a descrever o consumo alimentar, perfil metabólico e o estado nutricional em pacientes portadores do vírus da hepatite C crônicos residentes no Rio Grande do Sul. Foram incluídos 58 pacientes portadores de hepatite C crônica, genótipo 1, 2 e 3, atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia – Hepatites (GHE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 2013 a 2014. Foram excluídos pacientes com cirrose, coinfectados com Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ou Vírus da Hepatite B (HBV), gestantes e pacientes em tratamento farmacológico ativo. Os indivíduos foram selecionados pelo sistema de agendamento de consultas do hospital. De maneira geral, o grupo de pacientes estudados apresentou IMC (índice de massa corporal) elevado 27,29±3,98 Kg/m² e em contrapartida, os valores de força do aperto de mão estavam diminuídos 28,34±10,52 kgf. A partir do laudo da biópsia hepática pela classificação METAVIR, os pacientes foram divididos em dois grupos. Sem fibrose (F=0) e com fibrose (F=1 a 3). Dentre os 58 pacientes estudados, 39 (67,2%) apresentavam fibrose, sendo mais prevalente o grau F1. Quanto ao consumo alimentar, o grupo com fibrose apresentou valores maiores quanto à ingestão calórica 34,65±11,23 vs 28,84±34,65 Kcal/Kg, ingestão de lipídeos 1,40 (1,01-1,86) vs 1,10 (0,83-1,32) g/Kg e carga glicêmica 221,87 (168,91-307,80) vs 181,01 (140,55-223,45) g (p<0,05). Quanto ao perfil metabólico foram observados valores superiores no grupo que apresentava fibrose referente ao HOMA-IR 3,39(2,44-6,39) vs 2,18(1,60-3,34), Ferritina 378,84±200,13 vs 143,83±33,00 μg/mL, Hematócrito 42,80(39,30-45,80) vs 40,60(38,8-41,50) g/dL e Hemoglobina 14,80(13,90-15,80) vs 13,90(13,20-14,70) g/dL (p<0,05). Demais variáveis não houve diferença estatística (colesterol total, colesterol HDL, Colesterol LDL, triglicerídeos, AST, ALT e GGT). Em conclusão, na amostra estudada, observou-se que pacientes portadores de HCV crônicos, apesar de apresentarem sobrepeso, apresentam estado nutricional comprometido, uma vez que foi demonstrada redução da força do aperto de mão. Ainda, levando-se em consideração a presença de fibrose, pacientes com fibrose consomem mais calorias e gordura, além disso, apresentam pior perfil metabólico, com maiores taxas de resistência insulínica, tais fatores tendem a piorar ainda mais o prognóstico da doença hepática. As evidências que confirmam a associação da infecção crônica pelo HCV com o desenvolvimento de cirrose reforçam a necessidade do diagnóstico precoce da doença e do tratamento dos pacientes com elevado risco de complicações a fim de minimizar a morbidade e mortalidade. / The infection from the Hepatitis C virus (HCV) is characterized by the high rate of fibrosis and chronicity, in addition, many patients progress to cirrhosis or even hepatocellular carcinoma. The HCV is considered a serious global public health problem with a high social and economic impact. Several factors may influence the progression of the fibrosis, such as, over 40 years old, male, hepatic steatosis, insulin resistance, immunosuppression, necroinflammatory activity in the first liver biopsy, among others. Studies show that patients with HCV, who demonstrate lifestyle changes through weight control, balanced diet as well as regular physical activity tend to improve the metabolic profile, reduce hepatic steatosis and incidences of non-alcoholic fatty liver disease. However, there exists very little information in the literature about the nutritional state and dietary intake of chronic HCV patients. A greater understanding of the role of diet in the course of this condition and its association with the presence of fibrosis could more accurately guide the dietetics for this group of patients. Thus, the authors propose to describe the dietary intake, metabolic profile and nutritional state of patients carrying the chronic hepatitis C virus in Rio Grande do Sul. Fifty-eight patients carrying chronic hepatitis C were included, genotypes 1, 2 and 3, outpatients at the Gastroenterology – Hepatitis Clinic (GHE) at Hospital de Clínicas in Porto Alegre in 2013 to 2014. Patients with cirrhosis, co-infected with Human Immunodeficiency virus (HIV) or Hepatitis B virus (HBV), pregnant women and patients on active drug treatment were excluded. The individuals were selected by the appointment scheduling system of the hospital. In general, the patients studied showed and elevated Body Mass Index (BMI) 27.29 ±3.98 Kg/m² and in contrast, the values for handgrip strength were reduced to 28.34 ±10.52. From the liver biopsy report using the METAVIR classification, the patients were divided into two groups. Without fibrosis (F=0) and with fibrosis (F=1-3). Within the 58 patients studied, 39 (67.2%) presented fibrosis, most commonly being of F1 degree. Regarding the dietary intake, the fibrosis group showed values greater intake of calories 34.65 ±11.23 vs 28.84 ±34.65 Kcal/Kg, lipid intake 1.40 (1.01 – 1.86) vs 1.10 (0.83 – 1.32) g/Kg and glycemic load 221.87 (168.91 – 307.80) vs 181.01 (140.55 – 223.45) g (p<0,05). Regarding the metabolic profile, high values were observed in the group with presented fibrosis related to HOMA-IR 3.39 (2.44 – 6.39) vs 2.18 (1.60 – 3.34). Ferritins 378.84 ±200.13 vs 143.83 ±33.00 μg/mL, Hematocrit 42.80 (39.30 – 45.80) vs 40.60 (38.8 – 41.50) g/dL and hemoglobin 14.80 (13.90 – 15.80) vs 13.90 (13.20 – 14.70) g/dL (p<0.05). All other variables showed no statistical difference (cholesterol HDL, cholesterol LDL, triglycerides, AST, ALT and GGT). In conclusion, patients carrying the chronic HCV, despite being overweight, presented a compromised nutritional state, once a reduction in handgrip strength was demonstrated. Additionally, patients with fibrosis had an increased energy and fat intake, as well, a poor metabolic profile, with higher rates of insulin resistance; these factors tend to further worsen the prognosis of liver disease. The evidence confirming the link between the chronic infection of HCV with the development of cirrhosis reinforced the need for early diagnosis and treatment of patients with a high risk of complications in order to minimize morbidity and mortality.
55

Oxigenoterapia hiperbárica em pacientes com cirrose hepática listados para o transplante de fígado

KREIMER, Flavio 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9015_1.pdf: 1900307 bytes, checksum: f340cdcf483260280d6a8ac9bbab83c1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Racional - A função hepática é um processo complexo que envolve múltiplos eventos celulares. Em pacientes cirróticos pode se beneficiar da terapia com oxigênio hiperbárico, seja no período pré-operatório, assim como, em complicações do transplante como na trombose da artéria hepática. Objetivo - Avaliar os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica, considerando as características clínicas e laboratoriais dos pacientes cirróticos em lista de espera para transplante hepático. Método - Estudo prospectivo com intervenção, no qual 10 pacientes foram escolhidos aleatoriamente entre os pacientes cirróticos em lista de espera para transplante hepático. A idade variou de 52 a 65 anos, e todos apresentaram escore MELD maior que 15. Todos os pacientes foram submetidos a nove sessões de terapia com oxigênio hiperbárico, em dias alternados com a duração de 60 minutos por sessão, com atmosfera de oxigênio de 100% e pressão de 2,8 ATM. As variáveis dependentes foram os valores laboratoriais bioquímicos e hematológicos, avaliados antes e após sessões de terapia hiperbárica de oxigênio, além de parâmetros clínicos, considerando-se também o Child-Turcotte-Pugh e o MELD. A análise estatística foi realizada com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), e incluiu média com desvio-padrão. Resultados - Três (30%) pacientes relataram diminuição no número e intensidade da encefalopatia. Não houve casos de peritonite bacteriana espontânea e sangramento gastrointestinal e não ocorreu aumento na gravidade da ascite. Dois pacientes relataram melhora no prurido e quatro no estado geral, poucas semanas após as sessões de oxigenoterapia hiperbárica. Em uma paciente portadora de Síndrome hepatopulmonar foi notada importante melhora da saturação de oxigênio e PaO2 de repouso. Conclusão - A oxigenoterapia hiperbárica pode contribuir para a melhora da função hepática e propiciar menor incidência de complicações relacionadas a cirrose, no pré-operatório de pacientes com indicação para o transplante de fígado
56

Aspectos da síndrome metabólica na doença hepática gordurosa não-alcoólica em pacientes obesos mórbidos

Helena de Oliveira Cordeiro, Lúcia January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7981_1.pdf: 1395475 bytes, checksum: 3c6d1a6d6f2cdc7115a7e0ddf0b10597 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / A obesidade é considerada doença epidêmica cuja prevalência está aumentando em todo o mundo, principalmente em sua forma maligna a obesidade grave. A obesidade grave pode ser um dos componentes da Síndrome de Resistência Insulínica e implica risco elevado para diversas condições mórbidas como diabetes, infarto agudo do miocárdio e alterações hepáticas como, esteatose hepática, esteatohepatite não-alcoólica, cirrose e cânceres hepáticos. Dessa forma, este estudo se propõe a fazer uma avaliação dos fatores de risco metabólicos com a doença hepática gordurosa não alcoólica. Foram estudados 35 pacientes obesos severos submetidos à biópsia hepática durante procedimento cirúrgico de gastroplastia. As medidas antropométricas e dosagens sanguíneas de glicose de jejum, colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos e enzimas hepáticas foram realizadas. Foram excluídos pacientes portadores de hepatite viral ou outras doenças hepáticas conhecida e pacientes com ingestão alcoólica >80g/semana. Houve uma prevalência de 88,6% de DHGNA sendo 32,2% grau I, 45,2% grau II, 25,6% grau III, essa última correspondente a esteato-hepatite não alcoólica. Houve predomínio do sexo feminino com 68,6% vs 31,4% do sexo masculino. A média de idade foi de 37 anos. O tempo médio de obesidade foi de 18 anos. O Índice de Massa Corpórea teve média de 53,04. O índice cintura-quadril mostrou associaçãocom formas mais graves de doença hepática embora não estatisticamente significante. A alteração metabólica mais freqüente foi dislipidemia, sendo hipercolesterolemia a mais prevalente. No entanto, hipertrigliceridemia foi o que mais se correlacionou com graus mais severos de doença hepática (p=0,084) embora não tenha havido diferença significativa. Diabetes Mellitus teve prevalência em 8,6% dos pacientes enquanto hipertensão ocorreu em 60%. Aspartatominotransferase (AST) foi anormal em 16,1% dos pacientes e alaninaaminotransferase em 26,7%. Em conclusão, a doença hepática gordurosa não alcoólica tem elevada prevalência em obesos graves, sugerindo uma maior associação com a relação cintura-quadril e hipertrigliceridemia
57

Oxigenoterapia hiperbárica em pacientes em lista de espera para o transplante hepático

KREIMER, Flávio 23 January 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T12:12:41Z No. of bitstreams: 2 Flávio Kreimer corrigido.pdf: 1900307 bytes, checksum: f340cdcf483260280d6a8ac9bbab83c1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:12:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Flávio Kreimer corrigido.pdf: 1900307 bytes, checksum: f340cdcf483260280d6a8ac9bbab83c1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-01-23 / Racional - A função hepática é um processo complexo que envolve múltiplos eventos celulares. Em pacientes cirróticos pode se beneficiar da terapia com oxigênio hiperbárico, seja no período pré-operatório, assim como, em complicações do transplante como na trombose da artéria hepática. Objetivo - Avaliar os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica, considerando as características clínicas e laboratoriais dos pacientes cirróticos em lista de espera para transplante hepático. Método - Estudo prospectivo com intervenção, no qual 10 pacientes foram escolhidos aleatoriamente entre os pacientes cirróticos em lista de espera para transplante hepático. A idade variou de 52 a 65 anos, e todos apresentaram escore MELD maior que 15. Todos os pacientes foram submetidos a nove sessões de terapia com oxigênio hiperbárico, em dias alternados com a duração de 60 minutos por sessão, com atmosfera de oxigênio de 100% e pressão de 2,8 ATM. As variáveis dependentes foram os valores laboratoriais bioquímicos e hematológicos, avaliados antes e após sessões de terapia hiperbárica de oxigênio, além de parâmetros clínicos, considerando-se também o Child-Turcotte-Pugh e o MELD. A análise estatística foi realizada com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), e incluiu média com desvio-padrão. Resultados - Três (30%) pacientes relataram diminuição no número e intensidade da encefalopatia. Não houve casos de peritonite bacteriana espontânea e sangramento gastrointestinal e não ocorreu aumento na gravidade da ascite. Dois pacientes relataram melhora no prurido e quatro no estado geral, poucas semanas após as sessões de oxigenoterapia hiperbárica. Em uma paciente portadora de Síndrome hepatopulmonar foi notada importante melhora da saturação de oxigênio e PaO2 de repouso. Conclusão - A oxigenoterapia hiperbárica pode contribuir para a melhora da função hepática e propiciar menor incidência de complicações relacionadas a cirrose, no pré-operatório de pacientes com indicação para o transplante de fígado.
58

Efeitos parácrinos da terapia celular em modelos de insuficiência hepática aguda utilizando microcápsulas semipermeáveis

Cruz, Carolina Uribe January 2013 (has links)
A insuficiência hepática aguda é resultante da perda das funções vitais do fígado em consequência da disfunção maciça do tecido hepático. Em muitos casos, o transplante de fígado é o tratamento definitivo, apesar da capacidade regenerativa do fígado. Os mecanismos da regeneração envolvem intricadas vias de regulação, com ativação de fatores de crescimento e citocinas. A terapia celular com células tronco da medula óssea tem sido proposta como alternativa terapêutica, mas seu emprego permanece no campo experimental. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos parácrinos da terapia com células em microcápsulas semipermeáveis, em modelos de insuficiência hepática aguda. Em uma primeira etapa animais submetidos a hepatectomia parcial de 90% foram transplantados com células da medula óssea (CMO) encapsuladas ou cápsulas vazias. Os resultados demonstraram um aumento na sobrevida em 10 dias nos animais tratados com CMO encapsuladas. Estudos em tempos iniciais da regeneração (em até 72 horas) demonstraram que as CMO reduziram a expressão de genes que favorecem a regeneração hepática e aumentaram a expressão de reguladores negativos da regeneração. Como consequência, houve uma diminuição da taxa de regeneração nos animais tratados. Este efeito ocorreu através de mecanismos parácrinos. Na segunda etapa avaliamos a capacidade de diferenciação das células da fração mononuclear da medula óssea (CFMMO) encapsuladas in vivo e in vitro. Animais submetidos a uma lesão por Tetracloreto de Carbono (CCl4) foram transplantados com CFMMO encapsuladas. Animais sem lesão hepática foram utilizados como controle. Observou-se que, 48 horas após o transplante as CFMMO passaram a expressar genes característicos de hepatócitos. A fim de estudar melhor os mecanismos envolvidos nesta diferenciação, utilizamos CFMM encapsuladas em um modelo in vitro que replicasse as características do modelo in vivo. Assim empregamos um sistema de co-cultivo, onde as CFMMO encapsuladas eram mantidas em contato com o meio de hepatócitos com ou sem lesão por CCl4. Nossos resultados demonstraram que em apenas 6 horas de co-cultivo in vitro as CFMMO encapsuladas expressaram marcadores hepáticos. Estes resultados sugerem a ocorrência de diferenciação das CFMMO em tempos muito precoces por mecanismos parácrinos. Em conjunto, os resultados apresentados nos permitem concluir que a microencapsulação celular se mostrou uma ferramenta adequada para avaliar os processos que ocorrem na lesão hepática aguda de maneira bidirecional. Sendo assim, pudemos observar o efeito que as células da medula óssea (total ou fração mononuclear) exercem sobre o tecido hepático lesado, bem como o efeito que substâncias secretadas por este tecido têm sobre essas células. / Acute liver failure results from loss of the liver’s vital functions due to major dysfunction of hepatic tissue. In several cases, liver transplantation is the definitive treatment, despite the liver’s regenerative capacity. Regeneration mechanisms involve intricate regulatory pathways, with activation of growth factors and cytokines. Cell therapy with bone marrow stem cells has been proposed as a therapeutic alternative. However, its use remains in the experimental field. The objective of this study was to investigate paracrine effects of cell therapy in models of acute liver failure with the use semipermeable microcapsules. First, animals undergoing 90% partial hepatectomy were transplanted with encapsulated bone marrow cells (BMC) or empty capsules. Results showed an increase in 10-day survival in treated animals treated with encapsulated BMC. Studies performed at earlier steps (within 72 hours) demonstrated that BMC reduced expression of genes that promote liver regeneration and increased the expression of its negative regulators. As a consequence, there was a decrease in the rate of liver regeneration in treated animals, and this effect occurred through paracrine mechanisms. In the second study we evaluated the differentiation ability of encapsulated bone marrow mononuclear cells (BMMC) in vivo and in vitro. Animals submitted to carbon tetrachloride (CCl4) induced acute liver injury were transplanted with encapsulated BMMC. Animals without liver injury were used as a control group. It was observed that 48 hours after transplantation, BMMC began to express hepatocyte-specific genes. In order to better understand the mechanisms involved in this differentiation, we used encapsulated BMMC in an in vitro model that replicates the characteristics of the in vivo model. So, we employed a co-culture system, where encapsulated BMMC were kept in contact with medium from hepatocytes with or without injury by CCl4. Our results showed that in just 6 hours of in vitro co-culture the encapsulated BMMC expressed hepatic markers. These results suggest the occurrence of BMMC differentiation at very early steps by paracrine mechanisms. Taken together, results shown here allow us to conclude that cellular microencapsulation proved to be a suitable tool to assess the processes that occur in acute liver injury in a bidirectional manner. Thus, we were able to observe the effect that bone marrow cells (both total and mononuclear fraction) exert on the injured liver tissue, as well as the effect that substances secreted by this tissue have on these cells.
59

Pseudotumor inflamatorio por Fasciola hepática: a propósito de un caso

Tume Jara, Lucía, Ugarte Salvador, Cindy, Díaz Ferrer, Javier, Piscoya, Alejandro 12 1900 (has links)
ntroduction: Fasciola hepatica is a parasite of the class Trematoda. It commonly has been found in developing countries. When it infects humans is characterized by a triad of fever, pain in right upper quadrant and peripheral eosinophilia. We present a 67-year-old female from a rural town of the north of Lima, Peru, it was found abdominal pain, eosinophilia and focal hepatic lesions. For this reason, a hepatic mass was the initial suspicion. The hepatic biopsy was performed and one of the findings was eosinophilia. Fasciola hepatica infection should be considered as part of differential diagnosis in hepatic tumors with eosinophilia when the origin of the patient is from endemic areas of F. hepatica. / Fasciola hepática es un parásito de la clase Trematoda común en países en desarrollo. La infección en el ser humano se caracteriza por la triada de fiebre, dolor abdominal en el cuadrante superior derecho y eosinofilia. Se presenta el caso de una mujer de 67 años procedente de una zona rural al norte de Lima, con historia de dolor abdominal de seis meses de evolución, con una imagen hipodensa hepática en el TAC abdominal y eosinofilia. La biopsia hepática mostró un infiltrado inflamatorio con eosinofilia. En el diagnóstico diferencial en pacientes con un tumor hepático y eosinofilia, se deben incluir infecciones parasitarias como F. hepatica; sobre todo en pacientes que proceden de áreas endémicas.
60

Revisão sistemática : antibióticos no tratamento da encefalopatia hepática

Falavigna, Maicon January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Encefalopatia hepática (EH) é uma síndrome neuropsiquiátrica representada por diminuição reversível da função neurológica, causada pela insuficiência hepática. É caracterizada por alterações súbitas – e por vezes intermitentes – na memória, personalidade, concentração, nível de consciência e coordenação motora, podendo evoluir para o estado de coma e morte. A abordagem clássica para a EH inclui suporte clínico, identificação e correção das causas precipitantes e o uso de dissacarídeos não-absorvíveis, como a lactulose e o lactitol, e/ou antibióticos. Enquanto o uso dos dissacarídeos são amplamente difundidos, não há consenso quanto ao uso de antibióticos como agentes terapêuticos na EH. O presente estudo tem por objetivo avaliar os benefícios e os riscos da utilização de antibióticos no tratamento da EH, comparando-os com as demais terapias disponíveis. MÉTODOS: Revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados avaliando o efeito dos antibióticos no tratamento da EH. Os desfechos principais são a ausência de melhora na EH e a mortalidade total, a serem comparados com as demais alternativas para o tratamento desta síndrome. RESULTADOS: Vinte e oito estudos foram incluídos, em sua maioria com fraco rigor metodológico e com pequeno tamanho amostral. Doze compararam antibióticos a dissacarídeos não-absorvíveis e dez compararam diferentes regimes antibióticos. Não houve achados significativos relacionados à mortalidade total. Em relação à melhora clínica, os antibióticos apresentaram superioridade quando comparados aos dissacarídeos 8 (RR 0,82, IC95% 0,68 a 1,00 para ausência de melhora na EH), além de tendência para resolução dos sintomas (RR 0,78, IC95% 0,58 a 1,05 para ausência de recuperação). Para ausência de melhora, na análise de sensibilidade, os estudos avaliando pacientes com EH crônica e os estudos com a co-administração de agentes catárticos apresentaram benefício mais evidente dos antibióticos frente aos dissacarídeos (RR 0,50, IC95% 0,28 a 0,89 na EH crônica; RR 0,82, IC 95% 0,67 a 0,99 com a co-administração de catárticos). Para ausência de recuperação, a rifaximina foi superior a neomicina quando comparada aos dissacarídeos (RR 0,68; IC95% 0,51 a 0,91 vs. RR 0,96, IC95% 0,84 a 1,11; P = 0,04). Adicionalmente, a rifaximina apresentou tendência a superioridade quando comparada aos demais antibióticos (RR 0,61, IC95% 0,34 a 1,09 para ausência de melhora). Não houve relato de eventos adversos sérios relacionados aos tratamentos avaliados. Os eventos mais comuns foram aqueles associados ao trato gastrointestinal, principalmente nos pacientes em uso de dissacarídeos. Por sua vez, não foi incomum a alteração da função renal em vigência do uso de neomicina. CONCLUSÃO: Atualmente as evidências são insuficientes para determinar o real benefício dos antibióticos no tratamento da EH. Encontramos superioridade dos antibióticos comparando-os aos dissacarídeos não-absorvíveis, entretanto esses dados apresentam significância limítrofe e possíveis modificadores de efeito. Não dispomos de comprovação sobre qual regime antibiótico é o mais efetivo manejo da EH, sendo necessário mais estudos para este propósito. Da mesma forma, as evidências sobre a adjuvância do uso de antibióticos em associação a dissacarídeos não nos permitem conclusões adicionais. / BACKGROUND: Hepatic encephalopathy (HE) is a neuropsychiatric syndrome characterized by a reversible decrease in neurological function, caused by hepatic insufficiency. It is characterized by sudden - and sometimes intermittent - changes in memory, personality, concentration, level of consciousness and motor coordination, and can progress to coma and death. The classic approach to HE includes clinical support, identification and correction of precipitating causes, and the use of non-absorbable disaccharides, such as lactulose and lactitol, and / or antibiotics. While the use of disaccharides is widespread, there is no consensus on the use of antibiotics as therapeutic agents in HE. The present study aims to evaluate the benefits and risks of the use of antibiotics for the treatment of HE. METHODS: Systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials evaluating the effect of antibiotics on the treatment of HE, in comparison to alternatives for the treatment of this syndrome. The main outcomes are lack of improvement of HE and mortality. RESULTS: Twenty-eight studies were included, mostly with poor methodological rigor and small sample size. Twelve compared antibiotics to nonabsorbable disaccharides and ten studies compared different antibiotic regimens. There were no significant difference observed on mortality. Antibiotics, compared to disaccharides, were more effective on clinical improvement of HE symptoms (RR 0.82, 95% CI 0.68 to 1.00 for lack of improvement; RR 0.78, 95% CI 0.58 to 1.05 for lack of recovery). In the sensitivity 10 analysis, we observed a larger benefit for antibiotics, compared to disaccharides, in studies evaluating patients with chronic HE (RR 0.50, 95% CI 0.28 to 0.89 for lack of improvement) and in studies with co-administration of cathartic agents (RR 0.82, 95% CI 0.67 to 0.99 for lack of improvement). For lack recovery, rifaximin was superior to neomycin when compared to disaccharides (RR 0.68, 95% CI 0.51 to 0.91 vs. RR 0.96, 95% CI 0.84 to 1.11, P = 0.04). In addition, rifaximin showed better results, although non-significant, when compared to other antibiotics (RR 0.61, 95% CI 0.34 to 1.09 for lack of improvement). There were no report of serious adverse events related to the evaluated interventions. CONCLUSION: Currently, the evidence is insufficient to determine the real benefit of antibiotics in the treatment of HE. In this systematic review, antibiotics were superior to nonabsorbable disaccharides, however, borderline statistical significance and possible effect modifiers were observed. In addition, is unclear which antibiotic regimen is the most effective for HE treatment, with need of further studies for this purpose. Likewise, the evidence available for the use of antibiotics in combination with disaccharides does not allow additional conclusions.

Page generated in 0.0693 seconds