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Síndrome da bexiga hiperativa e sua correlação com a função dos músculos do assoalho pélvico em idosas

Lorena, Dayanne Cristina Ramos January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-12T18:04:04Z No. of bitstreams: 1 51500742.pdf: 663694 bytes, checksum: 11906e0bfaa672c3d0571d969ded99d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:04:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51500742.pdf: 663694 bytes, checksum: 11906e0bfaa672c3d0571d969ded99d2 (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução. Os idosos são mais suscetíveis a desenvolverem Síndrome da bexiga hiperativa (SBH) devido às alterações estruturais e funcionais do processo de envelhecimento. Entretanto, ainda não se sabe ao certo a correlação entre a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e os sintomas da SBH. Objetivos. Avaliar a relação entre os sintomas da SBH e a função dos MAP em idosas. Método. Estudo transversal analítico realizado com 71 idosas. A avaliação dos sintomas da SBH foi realizada pelo ICIQ-OAB (International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder). Para avaliação da função dos MAP utilizou-se a escala de Oxford modificada e a análise de contração dos MAP foi feita com a eletromiografia de superfície com eletrodos posicionados no centro tendíneo do períneo e referência em espinha ilíaca ântero-superior. Resultados. As pacientes apresentaram média dos sintomas do ICIQ-OAB de 8,57(±3,07); a maioria das mulheres apresentam Oxford grau 2 (37,1%) e a média da atividade elétrica dos MAP foi de 4,24 (± 2,44) μV. Ao correlacionar os sintomas da bexiga hiperativa com a função dos MAP, o resultado não foi significativo (r=-0,122; p=0,31), o resultado também não foi significativo entre o ICIQ-OAB e a eletromiografia dos MAP (r=0,069; p=0,569). Discussão/Conclusão. Não foi observada correlação significativa entre a presença dos sintomas da SBH e a função dos MAP. Mulheres com maior ou menor força dos MAP e/ou maior ou menor atividade elétrica dos MPA têm as mesmas chances de desenvolver SBH.
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Efeitos da inibição cronica da sintase de oxido nirtico em musculo liso detrusor isolado de rato / Effects of chronic nitric oxide syntaxe inhibition of isolated rat detrusor smoth muscle

Mónica, Fabíola Zakia Taufic, 1980- 02 March 2009 (has links)
Orientador: Edson Antunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T02:36:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica_FabiolaZakiaTaufic_D.pdf: 2654981 bytes, checksum: c328869077bc46f3d7418b53ed54d2aa (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A bexiga urinária recebe inervação autonômica simpática e parassimpática, que atuam conjuntamente para a manutenção do ciclo normal da micção; ou seja, para a fase de enchimento e de esvaziamento. O mediador primário para a contração muscular do músculo liso detrusor é a acetilcolina (Ach), sendo suas ações mediadas, principalmente, pelos receptores muscarínicos dos subtipos M2 e M3, cuja densidade é maior no corpo em comparação à base da bexiga. O músculo detrusor também é inervado por fibras NANC nitrérgicas, mas a função do NO neste tecido ainda não está bem definida. Com o objetivo de investigar se a inibição crônica do NO acarreta alterações funcionais, morfológicas e moleculares do músculo liso detrusor isolado da bexiga urinária de rato utilizamos ratos adultos machos WISTAR (200-350 g), tratados cronicamente L-NAME, na dose de 20 mg/rato/dia durante 7, 15 e 30 dias. Avaliamos os seguintes parâmetros: 1) Atividade da sintase de óxido nítrico (NOS) em bexiga urinária; 2) a dosagem de nitrito/nitrato (NOx) plasmáticos; 3) a resposta contrátil aos agentes carbacol (agonista muscarínico), cloreto de potássio (KCl), cloreto de cálcio (CaCl2) e à estimulação elétrica (1-32 Hz, 80 V, 10 segundos) assim como a resposta relaxante a agonistas beta (?)-adrenérgicos; a dosagem de fosfatos de inositol; 5) a determinação dos parâmetros de KD e Bmax, 6) análise histológica quantitativa das camadas do músculo liso detrusor e trígono. Fragmentos do músculo detrusor foram adaptados em câmaras para órgãos isolados, contendo solução de Krebs-Henseleit e, após o período de equilíbrio, realizamos curvas concentração efeito cumulativas ao carbacol (0,001-10 µM), isoproterenol, metaproterenol e BRL- 37-344 (0,0001-100 µM), ao CaCl2 (0,01-100 mM) e KCl (20-200 mM). Nossos dados mostraram que a inibição crônica de NO aumentou a potência (pEC50) ao carbacol nos períodos de 15 e 30 dias de tratamento com L-NAME, sendo esse aumento cinco vezes maior aos trinta dias de tratamento (6.82±0.06) comparando-se com o respectivo grupo controle (6.09±0.02). Não observamos alterações da resposta máxima (Emax). Este aumento da sensibilidade ao agonista muscarínico pode ser explicado, em parte, pelo aumento do acúmulo de fosfato de inositol, que foi seis vezes maior nos ratos tratados com LNAME por 30 dias em comparação ao respectivo grupo controle. Entretanto, nos ensaios de saturação, o número de receptores (Bmax) não se mostrou alterado, porém, observamos que o tratamento com L-NAME aumentou em, aproximadamente, duas vezes o valor da constante de afinidade (KD) aos receptores muscarínicos em relação ao grupo controle. Observamos que a resposta relaxante ao agonista ?3 (BRL 37-344) mostrou-se diminuída nos ratos tratados com L-NAME, sem alterações na reposta ao isoproterenol e metaproterenol. A análise histológica quantitativa da bexiga urinária revelou que a camada muscular do trígono dos ratos tratados com L-NAME estava 28 % mais espessa em relação à do grupo controle, sem alterações na camada do detrusor. Não foram vistas alterações nas contrações mediadas pelo CaCl2 e nem ao KCl em ambos os grupos. A estimulação elétrica (1-32 Hz, 80 V, duração estímulo 10 s) produziu contrações dependentes da frequência em ambos os grupos, sendo que na freqüência de 32 Hz obtivemos a resposta máxima. Entretanto, nos ratos tratados com L-NAME não foram observadas alterações nas amplitudes das contrações em relação ao respectivo grupo controle. A adição do antagonista purinérgico, suramin (100 µM), reduziu as amplitudes das contrações; porém, a resposta do grupo L-NAME não se alterou em relação ao grupo controle. Nossos dados mostram que a inibição crônica de NO levou à redução da resposta relaxante mediada por agonista ?3-adrenérgico e aumento da sensibilidade aos agonistas muscarínicos. As alterações observadas na resposta muscarínica é devido ao aumento do segundo mensageiro. Além disso, aventamos a hipótese que a hipersensibilidade do detrusor a agonistas muscarínicos pelo bloqueio crônico de NO passa ser secundária à hipertrofia do músculo liso trígono (mas não do trígono) e à deficiência do NO em nível de uretra, levando assim a um detrusor hiperativo / Abstract: The urinary bladder is innervated by parassimpathetic and sympathetic fibers, which both contribute to the maintenance of the normal micturition cycle: the voiding and filling phase. Acethylcholine (ACh) is the main neurotransmitter responsible for the detrusor smooth muscle contraction, acting mainly at the muscarinic M2 and M3 subtypes. The detrusor smooth muscle is also innervated by the non adrenergic non cholinergic (NANC) nitrergic fibers, although the exactly mechanism of nitric oxide (NO) in this region is not well established. The aim of the present study was to investigated the functional, morphological and biochemical alterations in isolated detrusor smooth muscle after chronic NO inhibition. Male Wistar rats received N - nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) for 7 to 30 days. The following assays were carried out: 1) NO synthase activity; 2) plasma nitrite and nitrate (NOx) measurement; 3) functional assays to muscarinic, b-adrenoceptor agonists, potassium chloride (KCl) calcium chrolide (CaCl2) and electrical field stimulation; 4) Measurements of [3H]-inositol phosphate; 5) [3H]QNB binding assay to determine the dissociation constant (KD) and the maximum specific binding (Bmax) and 6) bladder morphology. Detrusor smooth muscle strips were mounted in organ baths, containing Krebs-Henseliet at 37oC and aerated with 95% O2 and 5% CO2. Each tissue was connected to an isometric transducer. After the stabilization period concentration responses curves to carbacol (0.001-10 µM), isoproterenol, metaproterenol and BRL 37-344 (0.0001-100 µM), KCl (20-200 mM) and CaCl2 (0.01-100 mM) were carried out. Our data showed that chronic NO inhibition has increased the potency values for carbachol after 15 and 30 days of treatment, being this increase 5-fold higher at 30 days (6.82 ± 0.06) when compared to the control group (6.09 ± 0.09). This alterations in the sensitivity for carbachol could be explained, in part, by the 6-fold increase in [3H]-inositol phosphate in bladder from LNAME in comparison with the control group. Although no alterations on the Bmax values were seen, a 2-fold increase in the KD values was observed. At 30 days, detrusor smooth muscle relaxing responses to b3-adrenoceptor agonist BRL 34-377 was significantly reduced by L-NAME, whereas the relaxing responses to isoproterenol and metaproterenol were not modified. The constitutive NO synthase activity was reduced by 86% in bladder at 7-days L-NAME treatment, which was maintained up to 30 days. No morphological alterations in detrusor smooth muscle were found; however in the trigone smooth muscle, L-NAME treatment caused an increase, approximately 28%, in the thickness of the muscular layer. The amplitude of contraction induced by CaCl2 and KCl was not different in L-NAME treated group when compared to the control one. The contraction induced by electrical field stimulation (1-32 Hz, 80 V, 10 sec) was not different between the treated and non treated group; the addition of suramin, a non selective purinergic antagonist, significantly reduced the amplitude of contraction on both groups; however, no difference on the amplitude response between these groups was observed. Long-term NO-deficiency increases rat DSM contractile responses mediated by muscarinic agonist that are accompanied by significant enhancement in KD values for muscarinic receptors and [3H]-inositol phosphate accumulation in bladder. This supersensitivity for muscarinic agonists along with reductions of b3-adrenoceptormediated relaxations indicates that overactive DSM results from chronic NO deficiency. It is plausible to suggest that chronic NO deficiency at the level of trigone (and/or urethra) triggers a persistent contraction leading in turn to a DSM overactive / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Estudo prospectivo e randomizado da comparação da eletroestimulação do nervo tibial posterior versus oxibutinina verusu a associação da eletroestimulação do nervo tibial posterior com a oxibutinina no tratamento de mulheres com síndrome da bexiga hipertativa = Randomized prospective study of comparison of posterior tibial nerve stimulation versus oxybutynin versus association of posteior tibial nerve stimulation with oxybutynin in the treatment of women with overactive bladder syndrome / Randomized prospective study of comparison of posterior tibial nerve stimulation versus oxybutynin versus association of posteior tibial nerve stimulation with oxybutynin in the treatment of women with overactive bladder syndrome

Souto, Sophia Consuelo, 1983- 07 April 2012 (has links)
Orientador: Fernandes Denardi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T19:06:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souto_SophiaConsuelo_D.pdf: 3071045 bytes, checksum: afe55b12d7449fe8664becdbca0eec4a (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Conforme a Sociedade Internacional de Continência (ICS), o diagnóstico clínico da bexiga hiperativa (BH) é baseado nos sintomas de urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, acompanhado de aumento da frequência miccional e noctúria, na ausência de fatores patológicos ou metabólicos, que explicariam estes sintomas. O tratamento através do relaxamento da musculatura vesical visa diminuir a frequência miccional diurna e noturna, aumentar o volume urinado e diminuir os episódios de urgência e incontinência de urgência. Objetivo: Comparar a eficácia do tratamento farmacológico com a estimulação do nervo tibial posterior e a associação de ambos nos sintomas de bexiga hiperativa. Pacientes e Métodos: Foram randomizado 75 mulheres com sintomas clínicos de bexiga hiperativa, divididas em 3 grupos de 25 pacientes, grupo I (G I) - eletroestimulação do nervo tibial posterior (EENTP), grupo II (G II) - oxibutinina e grupo III (G III) - eletroestimulação + oxibutinina (Multimodal). Todas pacientes responderam os questionários "International Consultation on Incontinence Short-Form" (ICIQ-Short-Form) e "International Consultation on Incontinence-OAB" (ICIQ-OAB) para avaliar a presença de incontinência urinária e os sintomas de bexiga hiperativa com escala analógica de zero a dez para quantificar o impacto causado por cada sintoma na qualidade de vida, e preencheram um diário miccional de três dias. Foram reavaliadas após o tratamento. Resultados: Foram analisados os dados de 58 pacientes, com idade média de 58 anos (p=0.76) A média de frequência urinária, noctúria e incontinência urinária não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Durante avaliação com questionário ICIQ-SF, o escore médio inicial não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0.88). Após o tratamento todos os grupos tiveram diminuição dos escores (p=0.31). Na avaliação após 3 meses do término do tratamento, as pacientes do G II apresentaram aumento do escore (p=0.0006). Na avaliação com questionário ICQ-OAB, o escore médio inicial não apresentou diferença entre os grupos (p=0.15). Após o tratamento, o G III apresentou melhora dos sintomas superior ao G I (p=0.01). Após 3 meses do término do tratamento, o G II teve aumento significativo do escore (p<0.0001). A média do incomodo dos sintomas na avaliação inicial não apresentou diferença entre os grupos (p=0.92). Após o tratamento todas tiveram diminuição do incomodo (p=0.06). Após 3 meses do tratamento as pacientes do G III apresentavam menor incomodo dos sintomas, em seguida as pacientes do G I e depois as do G II com incomodo maior (p<0,0001). Conclusão: O tratamento multimodal mostrou-se mais eficaz para melhora dos sintomas clínicos de bexiga hiperativa e diminuição do incomodo causado por eles, que o tratamento fisioterapêutico e a oxibutinina isoladamente / Abstract: Introduction: According to the International Continence Society (ICS), the clinical diagnosis of overactive bladder (OAB) is based on symptoms of urinary urgency, with or without urge incontinence, accompanied by increased urinary frequency and nocturia in the absence of pathological or metabolic factors, that would explain these symptoms. The aim of the treatment is to decrease the daytime and nighttime urinary frequency, increase voided volume and decrease episodes of urgency and urge incontinence by relaxing the bladder muscle. Objective: The objective of this study was to compare the efficacy of pharmacological treatment and the stimulation of the posterior tibial nerve, and the association of both, in the symptoms of overactive bladder. Patients and Methods: A total of 75 women with clinical symptoms of overactive bladder were randomized, divided into three groups; 25 in Group I - electrical stimulation of the posterior tibial nerve (PTNS), 25 in group II - oxybutynin and 25 in group III - electro + oxybutynin (Multimodal). During the evaluation all patients answered the questionnaires "International Consultation on Incontinence-Short Form" (ICIQ-Short-Form) to assess the presence of incontinence, and "International Consultation on Incontinence-OAB" (ICIQ-OAB) to assess symptoms of overactive bladder with analogue scale from zero to ten to quantify the impact of each symptom on quality of life, and completed a three-day voiding diary. The same tools were used for further evaluation after the treatment. Results: It was analyzed data from 58 patients, the average age of patients was 58 years (p=0,76). The mean urinary frequency, nocturia and urinary incontinence no evidenced statistically significant difference between groups. During evaluation with questionnaire ICIQ-SF, the average initial score no evidenced difference between groups (p=0,88). After treatment, all groups had a decrease in scores (p=0,31). In the evaluation after three months of the end of treatment, patients in GII had an increase in score (p=0,0006). In the evaluation with ICQ-OAB questionnaire, the average initial score no evidenced difference between groups (p=0,15). The evaluation after treatment G III evidenced improvement in symptoms than the G I (p=0,01). When assessed after 3 months after the end of treatment, the G II had significant increase in score (p<0,0001). The average symptom bother of patients at baseline evidenced no difference between groups (p=0,92). After treatment all of them evidenced a lower symptom bother score (p=0,06). And when reassessed after 3 months of treatment the G III patients had the lowest average symptom bother score, then the GI patients and then those of G II with higher symptom bother score (p<0,0001). Conclusions: The multimodal treatment was more effective in the management of symptom bother of patients than physical therapy or medication alone / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
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Incidência e fatores de risco de bexiga hiperativa em adultos: resultados de um estudo prospectivo de base populacional / Incidência e fatores de risco de bexiga hiperativa em adultos: resultados de um estudo prospectivo de base populacional

Neves, Raimundo Celestino Silva January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-31T17:10:26Z No. of bitstreams: 1 Raimundo Celestino_Silva_Neves Incidência e fatores de risco de bexiga.pdf: 998634 bytes, checksum: 5eb364aec58c2f9083b13aac7f6e675c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-31T17:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raimundo Celestino_Silva_Neves Incidência e fatores de risco de bexiga.pdf: 998634 bytes, checksum: 5eb364aec58c2f9083b13aac7f6e675c (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Estudar a história natural de bexiga hiperativa (BH) numa amostra da população adulta em Salvador, estimando a incidência e a remissão de BH. Adicionalmente, avaliar o grau de desconforto e a gravidade dos sintomas nos indivíduos com esta condição, investigar seus fatores de risco e descrever o comportamento de procura por tratamento nos pacientes sintomáticos. Trata-se de um estudo longitudinal que coletou informações numa amostra representativa da população urbana de homens e mulheres com idade de 30 anos ou mais, acompanhados de 2006 a 2008. BH foi avaliada segundo sua definição vigente, estabelecida em 2002, pela Sociedade Internacional de Continência. A coorte contou com a participação de 1350 mulheres e 1424 homens. A incidência de BH foi estimada em 1,7/1 00 pessoas-ano no sexo feminino e de 1,4/1 00 pessoas-ano no sexo masculino, aumentando com a idade em ambos os sexos (p=0,04). As estimativas de remissão nas mulheres variaram de 42% a 52%, e no sexo masculino de 49% a 75%. O número de partos naturais foi diretamente associado ao risco de apresentar BH em mulheres, RR=3,66 (Le.95%, 1,34 - 9,96). Os homens com sobrepeso tiveram risco significativamente menor de desenvolver BH, RR=0,29 (LC. 95%, 0,13 - 0,68). O percentual de casos prevalentes de BH com muito ou total incômodo pelos sintomas urinários foi de 58% em mulheres e 37% em homens. Apesar disso, apenas 46% e 32% de mulheres e homens respectivamente, buscaram ajuda médica para seus sintomas. BH é uma desordem comum na população adulta em Salvador. A incidência de BH foi semelhante em ambos os sexos e aumentou com a idade. Nossas estimativas foram inferiores à de outros estudos prévios realizados em populações com idade média mais alta, formadas por pacientes de cadastros/registros médicos ou de inquéritos postais com baixa taxa de participação e seguimento. Nossas projeções indicam que cerca de um milhão de casos novos de BH ocorrem a cada ano no Brasil. Portanto, podemos considerar que esta condição é um problema de saúde pública e que programas para diagnostico, tratamento e prevenção de BH devem ser desenvolvidos e implantados. / To study the natural history of overactive bladder (OAB) in a sample of adult population in Salvador, estimating the incidence and remission rates of OAB. In addition, to assess the discomfort and severity of symptoms in subjects with this condition, to investigate its risk factors and to describe the help seeking behavior for urinary symptoms. Methods: This is a longitudinal study that has collected information on a representative sample of urban men and women aged 30 years old or more, followed from 2006 to 2008. OAB was assessed according to the International Continence Society current definition. Results: The initial cohort included 1,350 women and 1,424 men. The incidence ofOAB was 1.7 per 100 person­ years for females and 1.4 per 100 person-years in males, and increased with age in both genders (p=0.04). Estimates of remission rated in women varied from 42% to 52% and in males from 49% to 75%. Parity was direct1y associated with the risk for OAB in women, RR=3.66 (95% CI, 1.34 - 9.96), and overweight men had a significantly lower risk of developing OAB, RR = 0.29 (95% CI, 0.13 to 0.68). The percentage of prevalent cases of BH with very or total bother by the urinary symptoms was 58% in women and 37% in men. However, only 46% and 32% of women and men respectively, sought medical help for their symptoms. Conclusions: The incidence of OAB was similar in both genders and increased with age. Our rates were lower than estimates from previous studies conducted in populations with higher mean age, comprised by patients from general practitioner registers or postal surveys with low response and follow-up rates. Our projections indicate that about one million new OAB cases occur each year in Brazi1. Thus, this condition can be considered a public health problem, and programs for diagnosis, treatment and prevention of BH should be developed and implemented.
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Avaliação da Onabotulinumtoxina tipo A no Tratamento de Bexiga Hiperativa Associada ao HTLV-1 Refratária à Anticolinérgico Oral e Eletroestimulação Endocavitária

Carneiro Neto, José Abraão January 2014 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-15T13:24:32Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_José Abraão Carneiro Neto.pdf: 1594076 bytes, checksum: 76c8045335eccb0da6b45f3d89cdbf47 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-20T12:56:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_José Abraão Carneiro Neto.pdf: 1594076 bytes, checksum: 76c8045335eccb0da6b45f3d89cdbf47 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T12:56:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_José Abraão Carneiro Neto.pdf: 1594076 bytes, checksum: 76c8045335eccb0da6b45f3d89cdbf47 (MD5) / Ministério da Educação, Governo Federal do Brasil; CAPES; INCT-DTMinistério da Educação, Governo Federal do Brasil; CAPES; INCT-DT / O Human T cell Lymphotropic virus 1 (1) é o agente causal da mielopatia associada ao HTLV-1 ou paraparesia espástica tropical. As manifestações urológicas associadas ao HTLV-1 são bem estabelecidas incluindo aumento da frequencia urinária, noctúria, sensação de esvaziamento incompleto, urgência miccional com ou sem incontinência e dor suprapúbica. Em estudos urodinâmicos, os principais achados são aumento ou diminuição da sensibilidade vesical, hiperatividade detrusora com ou sem perdas urinárias e, na fase miccional, dissinergia vesicoesfincteriana, hipocontratilidade ou arreflexia. A incontinência urinária em virtude de contrações detrusoras involuntárias diminuem a qualidade de vida e aumentam a pressão intravesical, representando risco ao trato urinário superior. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da onabotulinumtoxina tipo A intravesical em indivíduos portadores de bexiga hiperativa associada ao HTLV-1 refratário ao tratamento anticolinérgico oral. Método: trata-se de uma série de casos envolvendo pacientes infectados pelo HTLV-1 portadores de bexiga hiperativa refratária ao tratamento conservador ou fisioterápico. Foi aplicado, pela via intradetrusora, por meio de cistoscopia, 200Ui de toxina botulínica tipo A. A resposta ao tratamento foi avaliada com o escore de sintomas de bexiga hiperativa (OABSS) e a qualidade de vida através do King`s Health Questionnaire. Resultados: 09 pacientes participaram do estudo e a toxina onabotulínica foi capaz de reduzir a mediana do OABSS de 13 para 1 após 30 dias, para 2, após 60 dias, e para 11, após 90 dias, com p estatisticamente significativo em todas as avaliações (0,007; 0,011; 0,042). Dos nove domínios de avaliação da qualidade de vida houve significância estatística em oito. Conclusão: a toxina onabotulínica tipo A intradetrusora, utilizada em pacientes portadores de bexiga hiperativa associada ao HTLV-1, promoveu redução do escore de sintomas de bexiga hiperativa e melhora da qualidade de vida com efeitos colaterais toleráveis .
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Prevalência de bexiga hiperativa e avaliação do impacto desse diagnóstico em mulheres de diferentes faixas etárias / Prevalence of overactive bladder and assessment of the impact of this diagnosis in women of different age groups

Ferreira, Larissa Ribeiro [UNESP] 01 March 2016 (has links)
Submitted by LARISSA RIBEIRO FERREIRA null (larissa_rf_1903@hotmail.com) on 2016-04-12T23:29:25Z No. of bitstreams: 1 Disssertação Mestrado revisada 12.04.pdf: 943639 bytes, checksum: fafb8dbc61ea3e42cf73a3a30e400232 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-04-15T19:17:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ferreira_lr_me_bot.pdf: 943639 bytes, checksum: fafb8dbc61ea3e42cf73a3a30e400232 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-15T19:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ferreira_lr_me_bot.pdf: 943639 bytes, checksum: fafb8dbc61ea3e42cf73a3a30e400232 (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Verificar a prevalência de bexiga hiperativa (BH), assim como seu impacto na função sexual. Analisar a concordância entre os questionários OAB-V8 e ICIQ-OAB neste diagnóstico. Analisar a facilidade de resposta e entendimento dos questionários por parte das respondentes considerando as diferentes classes sociais e culturais. Métodos: Participaram do estudo 386 mulheres de três locais diferentes (129/129/128). As mesmas foram questionadas sobre dados sócio demográficos, clínicos e uroginecológicos, em seguida foram entregues simultaneamente os questionários OAB-V8, ICIQ-OAB e QS-F e respondidos sem auxilio, o tempo de cada questionário foi cronometrado. Em seguida foram perguntadas sobre o entendimento dos questionários. Resultados: A média de idade foi de 37,3 (14,4), Comorbidades associadas estavam presentes em 25%. Quanto a escolaridade 23,1% cursaram o 1° grau, 65,8% o 2° grau, e 11,1 % o grau superior. No OAB-V8, 51,8% tiveram um escore ≥8. Houve correlação positiva entre os questionários OAB-V8 e ICIQ-OAB nas partes “a” (r = 0,812)(p < 0,001) e “b” (r = 759) (p < 0,001). Houve correlação linear positiva entre a idade e tempo de resposta dos questionários OAB-V8, ICIQ-OAB, QS-F. A facilidade foi significativamente menor no questionário ICIQ-OAB em relação ao demais em todos os graus de escolaridade (p< 0,05). Houve necessidade significativamente maior de ajuda nos 1° e 2° graus em relação ao grau superior (p< 0,05). Houve um tempo médio de resposta significativamente menor no grau superior em comparação aos 1° e 2° graus (p< 0,001) e um tempo significativamente menor no 2° grau em relação ao 1° grau (p< 0,001). Conclusão: A prevalência de BH foi de 51,8% na população estudada, houve coerência nas respostas nos questionários OAB-V8 e ICIQ-OAB. O grau de escolaridade e a idade interferiram no desempenho de resposta dos questionários utilizados. / Objective: To evaluate the prevalence of overactive bladder (OAB), as well as its impact on sexual function. To analyze consistency between the OAB-V8 and ICIQ-OAB questionnaires for this diagnosis. Also to analyze the ease of response and understanding of the questionnaires by the respondents considering the different social and cultural classes. Methods: The study included 386 women from three different locations (129/129/128). The women were questioned about socio demographic, clinical, and uro-gynecological data. The OAB-V8, ICIQ-OAB, and QS-F questionnaires were subsequently handed simultaneously and answered unaided; the time for each questionnaire was measured. The women were then asked about the understanding of the questionnaires. Results: The mean age was 37.3 (14.4). Associated comorbidities were present in 25%. As for formal education, 23.1% finished Elementary School; 65.8% finished Secondary school; 11.1% had Higher education. In OAB-V8, 51.8% scored ≥ 8. There was a positive correlation between the OAB-V8 and ICIQ-OAB questionnaires in parts "a" (r = 0.812) (p < 0.001) and "b" (r = 759) (p < 0.001). There was a positive linear correlation between age and response time for the OAB-V8, ICIQ-OAB, and QS-F questionnaires. Ease was significantly less in the ICIQ-OAB questionnaire as compared to the others at all educational levels (p < 0.05). Women who finished Elementary School or Secondary school needed significantly more help than those with Higher Education (p < 0.05). The average response time was significantly shorter in Higher Education as compared to Primary and Secondary school (p < 0.001), and significantly shorter in Secondary school as compared to Primary School (p < 0.001). Conclusion: The prevalence of BH was 51.8% in the population studied, there was consistency in the responses in OAB-V8 and ICIQ-OAB questionnaires. The level of education and age interfered in the response performance of the questionnaires used.
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Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
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Resposta motora e sensitiva após estimulação em nervo tibial posterior em idosas com síndrome da bexiga hiperativa

Alves, Aline Teixeira 03 November 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-11T18:42:34Z No. of bitstreams: 1 2014_AlineTeixeiraAlves.pdf: 1474117 bytes, checksum: 1ee80b1f8d0f223b45348ffb1bd0c773 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-12-12T17:45:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AlineTeixeiraAlves.pdf: 1474117 bytes, checksum: 1ee80b1f8d0f223b45348ffb1bd0c773 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-12T17:45:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AlineTeixeiraAlves.pdf: 1474117 bytes, checksum: 1ee80b1f8d0f223b45348ffb1bd0c773 (MD5) / Introdução: O envelhecimento é um processo contínuo e inevitável que afeta o ser humano. O trato urinário, assim como outros sistemas, é influenciado pelos efeitos interativos e aditivos destas mudanças e pelo acúmulo de inúmeros problemas relacionados ao envelhecimento. A síndrome da bexiga hiperativa (SBH) é comum em idosos e é de grande importância a investigação de estratégias terapêuticas não-invasivas para uma melhor abordagem dessa população. Objetivo: Avaliar a eficácia da eletroestimulação transcutânea em nervo tibial posterior para o tratamento da SBH em idosas. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado com mulheres idosas da comunidade (>60 anos) com SBH, que foram randomizadas em 3 grupos: G1 = eletroterapia em tibial posterior em limiar sensitivo, G2 = eletroterapia em tibial posterior em limiar motor, G3 = grupo controle, sem intervenção. As variáveis analisadas no estudo foram: (1) hábito urinário (número de espisódios de frequência miccional em 24 horas, noctúria, urgência e urge-incontinência) avaliado pelo diário miccional de três dias; (2) qualidade de vida, relacionada aos sintomas de BH e o grau de incômodo dos sintomas de frequência urinária diurna, noctúria, urgência e urge-incontinência, analisados pelo questionário ICIQ-OAB e (3) avaliação do desconforto com a eletroterapia por meio da escala visual analógica. O cálculo amostral sugeriu 19 voluntárias por grupo. A distribuição não normal dos dados foi identificada por meio do teste Kolmogorov-Smirnov. A comparação das variáveis contínuas entre os três grupos foi feita utilizando o teste Kruskal Wallis, seguida pelos testes Mann-Whitney U para realizar análise de comparações múltiplas intergrupo. A comparação das variáveis categóricas foi feita utilizando o teste qui-quadrado. Foi realizado análise de intenção de tratar e o nível de significância (α) de 0,05 foi considerado. Resultados: Foram selecionadas 130 idosas que atenderam aos critérios de elegibilidade, porém 29 foram excluídas. Foram randomizadas 101 pacientes, 39 no G1 (limiar sensitivo), 33 no G2 (limiar motor) e 29 no G3 (controle). Os grupos 1 e 2 apresentaram melhora significativa no pós-intervenção relacionada a qualidade de vida, enquanto o G3 não apresentou melhora significativa (p<0,001, p<0,001, p=0,474, respectivamente). O sintoma de maior incômodo tanto no G1 quanto no G2 foi a urgência, apresentando média de 7,09±3,12, 7,27±2,50, respectivamente. O G3 apresentou maior pontuação de grau de incômodo no sintoma de urge-incontinência (8,00± 3,73). No hábito urinário, tanto o G1 quanto o G2 apresentaram melhora significativa no pós-tratamento, para os parâmetros de frequência (p<0,001 para ambos), noctúria (p<0,001 para ambos), urgência (p<0,001 para ambos) e urge-incontinência (p<0,001, p=0,002). O G3 não apresentou melhora significativa. Conclusão: A eletroestimulação transcutânea no nervo tibial posterior mostrou-se eficaz no tratamento de SBH em idosas, não havendo diferença entre os limiares sensitivo e motor para as variáveis analisadas. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Aging is a continuous and inevitable process that affects humans. The urinary tract as well as other systems, is influenced by the interactive and additive effects of these changes and the accumulation of numerous problems related to aging. The overactive bladder syndrome (OABS) is common in the elderly is of great importance and the investigation of non-invasive therapeutic strategies for better treatment of this population. Objective: To evaluate the efficacy of transcutaneous electrical stimulation on posterior tibial nerve for the treatment of OABS in elderly women. Method: This is a randomized controlled trial with community elderly women (> 60 years) with OABS, who were randomized in 3 groups: G1 = electrotherapy in posterior tibial in sensory threshold, G2 = electrotherapy in posterior tibial in motor threshold, G3 = control group, without intervention. The variables analyzed in the study were: (1) urinary habit (number of episodes of voiding frequency in 24 hours, nocturia, urgency and urgeincontinence) assessed by voiding diary of three days; (2) quality of life related to symptoms of OAB and the degree of discomfort of the symptoms of daytime urinary frequency, nocturia, urgency and urgeincontinence, analyzed by questionnaire ICIQ-OAB, and (3) evaluation of discomfort of electrical stimulation through visual analogue scale. The sample size suggest 19 voluntary per group. The non normal distribution of data was done using Kolmogorov-Smirnov test. The comparison of continuous variables between groups was made using the Kruskal Wallis test followed by Mann-Whitney U tests to perform analysis of multiple intergroup comparisons. Comparison of categorical variables was performed using chi-square test. Intention to treat analysis and the significance level (α) of 0.05 were considered. Results: 130 elderly women who met the eligibility criteria were selected, but 29 were excluded. 101 patients, 39 were randomized in G1 (sensory threshold), 33 in G2 (motor threshold) and 29 in G3 (control). Groups 1 and 2 showed significant improvement in the post-intervention related to quality of life, while the G3 does not showed significant improvement (p <0.001, p <0.001, p = 0.474, respectively). The most bothersome symptom of both G1 and G2 was the urgency and averaged 7.09 ± 3.12, 7.27 ± 2.50, respectively. G3 presented higher scores of the level of discomfort in the symptom of urgeincontinence (8.00 ± 3.73). In urinary habits, both G1 and G2 showed significant improvement after treatment, for the parameters of frequency (p <0.001 for both), nocturia (p <0.001 for both), urgency (p <0.001 for both) and urgeincontinence (p <0.001, p = 0.002). The G3 showed no significant improvement. Conclusion: Transcutaneous electrical stimulation on posterior tibial nerve proved to be effective in treating OABS in elderly women, with no difference between the sensory and motor thresholds for the variables analyzed.
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Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.

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