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Efeito da associação do carbonato de magnésio com acetato de cálcio (OSVAREN®) no controle do fósforo, no hiperparatireoidismo secundário e no remodelamento ósseo em ratos urêmicos / Magnesium carbonate/calcium acetate (Osvaren®) association effects in phosphorus, secondary hyperparathyroidism and bone turnover in uremic rats

Guaraciaba Oliveira Ferrari 27 July 2012 (has links)
Introdução: O quelante de fósforo (P) Osvaren® foi lançado recentemente no mercado internacional para tratamento da hiperfosfatemia nos pacientes com Doença Renal Crônica (DRC). Não existem estudos experimentais com esta medicação. Objetivo: Avaliar a ação deste quelante no tratamento do Distúrbio Mineral e Ósseo (DMO) de ratos com DRC induzida por adenina e por nefrectomia 5/6 (NX5/6). Métodos: Experimento 1: Durante 4 semanas, ratos Wistar receberam dieta com adenina [2 semanas (0,75%); 2 semanas (0,50%)] e então foram divididos em 3 grupos para receber dieta padrão (grupo DRC); dieta padrão com 3% de Acetato de Cálcio (grupo Ca); e dieta padrão com 3% de Osvaren® (grupo CaMg). Um grupo Controle (função renal normal) recebeu a dieta padrão durante todo o estudo. Ao final de cinco semanas de tratamento os animais foram sacrificados. Experimento 2: ratos da mesma espécie foram submetidos à NX5/6, divididos em grupos como no experimento 1 para receberem os quelantes de P imediatamente após a nefrectomia, e sacrificados após 9 semanas. Nos dois experimentos foram coletados soro, fêmures, aortas e paratireóides para análise bioquímica, histomorfometria óssea, pesquisa de calcificação vascular (CV) e imunohistoquímica de paratireóides, respectivamente. Resultados: Experimento 1: Os animais que receberam adenina apresentaram níveis maiores de creatinina, PTH, P e magnésio (Mg) que os do grupo Controle. Os quelantes de P reduziram a fração de excreção de P (FeP), mas não o P sérico, enquanto os níveis de PTH, FGF23 e calcitriol diminuíram de forma não significativa nos grupos tratados. O Mg sérico foi significativamente maior no grupo CaMg, enquanto maior calciúria, mais CV e menor marcação pelo PCNA nas paratireóides foram observadas no grupo Ca. Os animais que receberam adenina apresentaram doença óssea mista e ambos os quelantes de P melhoraram a remodelação, mas favoreceram a um acúmulo ainda maior de osteóide. Experimento 2: Da mesma forma que no experimento 1, o animais submetidos à NX5/6 evoluíram com uremia, e os efeitos dos quelantes no PTH, na CV e nas paratireóides foram similares. No entanto, o grupo CaMg apresentou mortalidade de 54% (vs 20% no grupo Ca), além de retardo na mineralização óssea. Conclusão: O tipo de nefropatia pode ter influência no efeito do quelante de P Osvaren®, já que o acúmulo de Mg provavelmente foi o responsável pela maior mortalidade e déficit de mineralização observados no experimento 2. Em relação ao efeito como quelante de P, o Osvaren® foi equivalente ao acetato de cálcio, mas este último está associado a maior sobrecarga de cálcio e a CV. O acúmulo de osteóide observado em ambos os experimentos parece ser o preço pago pela reduzida absorção intestinal de P favorecida pelos quelantes no hiperpatireoidismo secundário severo e esse efeito deveria ser avaliado em pacientes em diálise / Introduction: Osvaren® is a phosphate (P) binder that has been recently introduced for Chronic Kidney Disease (CKD) patients therapy. However, it has not been tested in experimental models yet. Aims: To study Osvaren® effects on mineral and bone metabolism in CKD experiment models. Methods: Experiment 1: For 4 weeks (wk), rats were fed normal chow or an adenine-enriched diet (0,75% for 2 wks; 0,50% for 2 wks). After that, adenine was discontinued and rats were divided into 3 groups: Ca (3% calcium acetate); CaMg (3% Osvaren®) and CKD (normal diet/untreated). A control group, with normal renal function was also studied. After 5 wks of therapy, animals were sacrificed. Experiment 2: Animals underwent 5/6 nephrectomy, and were submitted to different P binders treatment as in experiment 1 and then sacrificed 9 weeks after surgery. We performed biochemical and histomorphometric analyses, parathyroid PCNA imunohistochemistry, as well as Von Kossa staining and calcium content of aortic sections. Results: Experiment 1: Higher creatinine, PTH, FGF-23, P and Mg were found in all adenine-fed rats. P binders did not reduce serum P but decreased fractional excretion of P (FeP) and tended to reduce PTH, FGF23 and calcitriol levels. In the CaMg group, Mg was slightly elevated, whereas Ca group had greater urinary calcium as well as vascular calcification and smaller parathyroid PCNA staining. Adenine-fed rats presented features of mixed bone disease and P binders therapy was able to decrease bone resorption, but was associated with an osteoid accumulation. Experiment 2: As in experiment 1, nephrectomized rats were uremic and P binder effects on PTH, vascular calcification and parathyroid were very similar, except for the mortality rate, that was higher in CaMg group (54% vs 20% in Ca group). An increase in mineralization lag time was also found in CaMg group. Conclusions: Osvaren® may cause different effects on different types of nephropathy, as in experiment 2 the Mg was probably the responsible for higher mortality as well as for bone mineralization defect. In terms of P binding efficacy, Osvaren® was equivalent to calcium acetate, but the last one caused calcium overload and vascular calcification. The osteoid accumulation is probably related to the decrease in intestinal P absorption caused by the P binders in these models of secondary hyperparathyroidism. These effects should also be evaluated in dialysis patients
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Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos

Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira 12 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-05T17:22:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese final JUNHO sem ata.pdf: 1380720 bytes, checksum: 2d328afe6c9554c2c50e79349e56d47c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese final JUNHO sem ata.pdf: 1380720 bytes, checksum: 2d328afe6c9554c2c50e79349e56d47c (MD5) Previous issue date: 2013-12 / Fundamento: Pacientes com doença renal crônica apresentam sinergismo entre os fatores de risco ateroscleróticos tradicionais e os emergentes, incluindo distúrbios do metabolismo mineral e ósseo (DMO). Com o desenvolvimento das terapias substitutivas renais, aumento na faixa etária dos pacientes e às epidemias de diabetes mellitos (DM) e obesidade, é previsto o aumento nas indicações para procedimentos de revascularização miocárdica (RM). Objetivos: Avaliação de parâmetros clínicos, laboratoriais, ecoDopplercardiográficos e cineangiocoronariográficos para diagnóstico de doença arterial coronariana (DAC) e indicação de RM em dialíticos com possíveis DMO. Métodos: Estudo descritivo das características clínico - epidemiológicas, laboratoriais e ecocardiográficas em grupo de pacientes dialíticos com indicação de cineangiocoronariografia, avaliando a associação com coronariopatia e indicação de RM. Resultados: dos 298 pacientes avaliados, 94 foram elegíveis, 57,4% homens, média de idade foi 53, 9 ± 10,1 anos, 95,7% em hemodiálise com mediana do tempo de diálise de 60,0 meses. O sintoma mais frequente na amostra total foi precordialgia em 39,3% dos pacientes. No ecoDopplercardiograma a fração de ejeção média foi 61,07±12,06% (n=84), a função diastólica foi normal em 16,9%, disfunção diastólica tipo I ocorreu em 63,9%, a tipo II em 12,0% e a tipo III em 7,2% dos pacientes. Na amostra, 50% (n=47, grupo A) apresentaram DAC e 50% (n=47, grupo B) não. No grupo A, 27,7% eram triarteriais, 12,8% uniarteriais e 9,6% biarteriais. A presença de DAC prévia (17,0% vs. 2,1%; p=0,003), calcificação parietal à cineangiocoronariografia (76,6% vs. 10,6%; p < 0,001) e o uso prévio de betabloqueadores (55,3% vs. 27,7%; p = 0,007) foram mais frequentes no grupo A. Na análise de subgrupo de pacientes sem DM e de revascularizáveis (DAC com indicação de procedimento cirúrgico ou percutâneo) a calcificação parietal persistiu significativamente mais frequente no grupo com DAC. Na análise multivariada no subgrupo sem DM, aqueles com disfunção diastólica tiveram aproximadamente 4 vezes mais chance de ter coronariopatia (OR 4,26 IC 1,03-23,55; p=0,048). As variáveis de pré-paratiroidectomia, níveis de cálcio e fósforo foram significativamente mais frequentes no grupo sem coronariopatia, quando comparados aos revascularizáveis. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos doentes com DAC (61,7%) e a indicação de cirurgia cardíaca ocorreu em 51,7% dos revascularizáveis. Conclusões: DAC prévia, uso prévio de betabloqueadores e calcificação parietal à cineangiocoronariografia apresentaram frequências significativamente maiores nos coronariopatas. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos pacientes com DAC (61,7%). A presença de disfunção diastólica ao ecoDopplercardiograma em repouso foi o único preditor independente para DAC na análise dos pacientes sem DM.
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Análise crítica do decaimento no nível do paratormônio intra-operatório para prognóstico de sucesso da paratireoidectomia no controle precoce do hiperparatireoidismo secundário e terciário / Critical analysis of the decrease in the level of intraoperative parathyroid hormone for the prognosis of successful parathyroidectomy in the early control of secondary and tertiary hyperparathyroidism

Silveira, André Albuquerque 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização do paratormônio rápido (PTHr) é padrão no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo primário, para garantir a retirada da paratireoide doente e preservação das saudáveis. Sua utilidade no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é controversa. Esse estudo tem como objetivo verificar: 1) se a medida PTHr auxilia na predição do resultado cirúrgico precoce; 2) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre pacientes dialíticos e transplantados; 3) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre modalidades de operações distintas; 4) a acurácia do método em predizer controle do hiperparatireoidismo renal. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectiva e prospectiva observacional, de pacientes com diagnóstico de HPTr, dialítico ou persistência após transplante renal, submetidos a paratireoidectomia total ou subtotal em único centro, no período de 2011 a 2016. Durante a cirurgia, realizamos coletas seriadas do PTHr, sendo três dessas amostras antes da exérese das glândulas paratireoides (basal periférico, basal central e pré-retirada), e duas após ressecção (10 min e 15 min). O critério de queda porcentual igual ou maior a 80% do maior valor entre as amostras basais, em 10 minutos, foi arbitrado preditor de êxito intra-operatório. Os pacientes foram seguidos durante intervalos regulares (15 dias, 3, 6 e 12 meses). Foram divididos em dois grupos (sucesso e falha da operação) de acordo com o controle dos níveis de PTH, cálcio e fósforo conforme consensos internacionais, ao término do seguimento de 1 ano. RESULTADOS: Duzentos e vinte e oito pacientes foram elegíveis, sendo 186 (81,6%) dialíticos e 42 (18,4%) transplantados. A paratireoidectomia alcançou sucesso em 92,1% (210/228) e falha em 7,9% (18/228) dos pacientes, sem diferenças de resultados entre grupos de diagnósticos diferentes e/ou tipos de operações distintas. O principal motivo de falha foi presença de glândula supranumerária, em 61,1% dos casos (11/18). A amostra basal central (BC) representou o real maior valor basal do PTHr para ambos os diagnósticos, porém com maior chance de picos do PTHr na amostra pré-retirada (PRE) nos pacientes transplantados. Após remoção da massa de tecido paratireóideo doente, os níveis de PTHr foram menores em 10 minutos quando comparados com as amostras basais (resultado estatisticamente significativo) para todos diagnósticos, tipos de operações e desfechos terapêuticos. No grupo sucesso, houve diferença estatisticamente significativa, entre as medidas de 10 e 15 minutos entre si, com valores menores em 15 minutos, enquanto que no grupo falha, sem distinção de 10 e 15 minutos entre si e com valores médios maiores em 15 min. Os valores do PTHr foram maiores no paciente dialítico quando comparados com transplantado, em todas as amostras (p < 0,001). No grupo sucesso, os pacientes dialíticos e transplantados, e os pacientes dialíticos submetidos a exérese total e subtotal apresentaram porcentual de queda do PTHr semelhantes em 10 e 15 minutos para as amostras BC e PRE; o paciente transplantado obteve decaimentos porcentuais menores quando houve ressecção subtotal. O grupo falha apresentou queda porcentual nitidamente menor e com significância estatística (p < 0,001), para todas amostra basais e em qualquer momento, quando comparado ao grupo sucesso. A função renal pré-operatória dos transplantados não influenciou a cinética de decaimento do PTHr (não teve correlação, p=0,09). A monitorização do PTHr influenciou a conduta cirúrgica em 7% (16/228) da casuística; o principal motivo foi a ocorrência de localização ectópica de umas das quatros paratireoides, responsável por 75% (12/16) dos casos. A paratireiodectomia bem sucedida exibiu impacto negativo na função do enxerto renal no pós-operatório, porém com posterior recuperação ao término de 1 ano. O método da dosagem do PTHr com o critério de 80% de queda, apresentou acurácia de 87%, sensibilidade de 88% e especificidade de 67% para a amostra BC em 15 minutos, e melhor especificidade (74%) na amostra PRE em 10 min. CONCLUSÕES: Em pacientes com hiperparatireoidismo renal, uso de medidas intra-operatórias do PTHr apresenta alta sensibilidade para indicar o sucesso da operação quando há redução de 80% dos valores iniciais. Apesar de valores absolutos diferentes, as taxas de redução desse hormônio após uma paratireoidectomia bem sucedida não são significativamente diferentes em pacientes dialíticos e transplantados, em operação total com auto-enxerto ou subtotal, com efetiva queda em 10 minutos de amostragem. A utilização de uma medida adicional 15 minutos após a retirada das glândulas aumenta a acurácia do método. A medida intra-operatória do PTHr pode auxiliar na tomada de decisões durante a operação desses pacientes / INTRODUCTION: Rapid Parathyroid Monitoring (rPTH) is standard in the surgical treatment of primary hyperparathyroidism, to ensure the excision of the diseased parathyroid and preservation of healthy parathyroid glands. Its usefulness in the surgical treatment of hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease is controversial. This study aims to verify: 1) whether the rPTH measure assists in the prediction of the early surgical outcome; 2) whether there are differences in rPTH pattern between dialytic and transplanted patients; 3) if there are differences in the decay of the rPTH between different operations modalities; 4) the accuracy of the method in predicting control of renal hyperparathyroidism. METHODS: This is a retrospective and prospective observational cohort study of patients with a diagnosis of PTH, dialysis or persistence after renal transplantation, who underwent total or subtotal parathyroidectomy in a single center from 2011 to 2016. During surgery, we performed serial samples of the rPTH, three of these were before excision of the parathyroid glands (peripheral basal, central basal and pre-withdrawal), and two after resection (10 min and 15 min). The criterion of percentage drop equal to or greater than 80% of the highest value of the basal samples, in 10 minutes, was arbitrated predictor of intraoperative success. Patients were followed at regular intervals (15 days, 3, 6 and 12 months). They were divided into two groups (success and failure of the operation) according to the control of the levels of PTH, calcium and phosphorus according to international consensus, at the end of the 1 year follow-up. RESULTS: Two hundred and twenty-eight patients were eligible, being 186 (81.6%) dialytic and 42 (18.4%) transplanted. Parathyroidectomy achieved success in 92.1% (210/228) and failure in 7.9% (18/228) of the patients, with no differences in results between groups of different diagnoses and/or different types of operations. The main reason for failure was the presence of supernumerary glands, 61.1% of the cases (11/18). The central basal (CB) sample represented the actual higher baseline PTHr for both diagnoses, but with a higher chance of rPTH peaks in the pre-withdrawal sample (PRE) in the transplanted patients. After removal of the diseased parathyroid tissue mass, rPTH levels were lower in 10 minutes compared to baseline (statistically significant) for all diagnoses, types of operations and therapeutic outcomes. In the success group, there was a statistically significant difference between the 10 and 15 minutes measurements, with smaller values in 15 minutes, while in the failure group, there was no distinction of 10 and 15 minutes between them and with mean values greater in 15 min. The rPTH values were higher in the dialytic patient when compared to transplanted in all samples (p < 0.001). In the success group, dialytic and transplanted patients, and dialytic patients submitted to total and subtotal excision, presented similar percent drop in rPTH at 10 and 15 minutes for CB and PRE samples; the transplanted patient had lower percentage decreases when subtotal resection. The failure group had a significantly lower percentage drop and with statistical significance (p < 0.001), for all baseline and at any time, when compared to the success group. The preoperative renal function of the transplanted patients did not influence the kinetics of rPTH decay (had no correlation, p=0.09). The rPTH monitoring influenced the surgical management in 7% (16/228) of the series; the main reason was the occurrence of ectopic localization of one of the four parathyroid glands, responsible for 75% (12/16) of the cases. In transplanted patients, successful parathyroidectomy had a negative impact on renal graft function in the postoperative period, but with a subsequent recovery at the end of 1 year. The rPTH dosage method with the 80% drop criterion showed an accuracy of 87%, a sensitivity of 88% and specificity of 67% for the CB sample in 15 minutes and a better specificity (74%) in the PRE sample in 10 min. CONCLUSION: In patients with renal hyperparathyroidism, the use of intraoperative measurements of rPTH has a high sensitivity to indicate the success of the operation when there is a reduction of 80% of the initial values. In spite of different absolute values, the rates of reduction of this hormone after successful parathyroidectomy are not significantly different in dialytic and transplant patients, in total autograft or subtotal operation, with an effective drop in 10 minutes of sampling. The use of an additional measurement 15 minutes after removal of the glands increases the accuracy of the method. The intraoperative measurement of rPTH may aid in decision making during the operation of these patients
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Análise crítica do decaimento no nível do paratormônio intra-operatório para prognóstico de sucesso da paratireoidectomia no controle precoce do hiperparatireoidismo secundário e terciário / Critical analysis of the decrease in the level of intraoperative parathyroid hormone for the prognosis of successful parathyroidectomy in the early control of secondary and tertiary hyperparathyroidism

André Albuquerque Silveira 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização do paratormônio rápido (PTHr) é padrão no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo primário, para garantir a retirada da paratireoide doente e preservação das saudáveis. Sua utilidade no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é controversa. Esse estudo tem como objetivo verificar: 1) se a medida PTHr auxilia na predição do resultado cirúrgico precoce; 2) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre pacientes dialíticos e transplantados; 3) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre modalidades de operações distintas; 4) a acurácia do método em predizer controle do hiperparatireoidismo renal. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectiva e prospectiva observacional, de pacientes com diagnóstico de HPTr, dialítico ou persistência após transplante renal, submetidos a paratireoidectomia total ou subtotal em único centro, no período de 2011 a 2016. Durante a cirurgia, realizamos coletas seriadas do PTHr, sendo três dessas amostras antes da exérese das glândulas paratireoides (basal periférico, basal central e pré-retirada), e duas após ressecção (10 min e 15 min). O critério de queda porcentual igual ou maior a 80% do maior valor entre as amostras basais, em 10 minutos, foi arbitrado preditor de êxito intra-operatório. Os pacientes foram seguidos durante intervalos regulares (15 dias, 3, 6 e 12 meses). Foram divididos em dois grupos (sucesso e falha da operação) de acordo com o controle dos níveis de PTH, cálcio e fósforo conforme consensos internacionais, ao término do seguimento de 1 ano. RESULTADOS: Duzentos e vinte e oito pacientes foram elegíveis, sendo 186 (81,6%) dialíticos e 42 (18,4%) transplantados. A paratireoidectomia alcançou sucesso em 92,1% (210/228) e falha em 7,9% (18/228) dos pacientes, sem diferenças de resultados entre grupos de diagnósticos diferentes e/ou tipos de operações distintas. O principal motivo de falha foi presença de glândula supranumerária, em 61,1% dos casos (11/18). A amostra basal central (BC) representou o real maior valor basal do PTHr para ambos os diagnósticos, porém com maior chance de picos do PTHr na amostra pré-retirada (PRE) nos pacientes transplantados. Após remoção da massa de tecido paratireóideo doente, os níveis de PTHr foram menores em 10 minutos quando comparados com as amostras basais (resultado estatisticamente significativo) para todos diagnósticos, tipos de operações e desfechos terapêuticos. No grupo sucesso, houve diferença estatisticamente significativa, entre as medidas de 10 e 15 minutos entre si, com valores menores em 15 minutos, enquanto que no grupo falha, sem distinção de 10 e 15 minutos entre si e com valores médios maiores em 15 min. Os valores do PTHr foram maiores no paciente dialítico quando comparados com transplantado, em todas as amostras (p < 0,001). No grupo sucesso, os pacientes dialíticos e transplantados, e os pacientes dialíticos submetidos a exérese total e subtotal apresentaram porcentual de queda do PTHr semelhantes em 10 e 15 minutos para as amostras BC e PRE; o paciente transplantado obteve decaimentos porcentuais menores quando houve ressecção subtotal. O grupo falha apresentou queda porcentual nitidamente menor e com significância estatística (p < 0,001), para todas amostra basais e em qualquer momento, quando comparado ao grupo sucesso. A função renal pré-operatória dos transplantados não influenciou a cinética de decaimento do PTHr (não teve correlação, p=0,09). A monitorização do PTHr influenciou a conduta cirúrgica em 7% (16/228) da casuística; o principal motivo foi a ocorrência de localização ectópica de umas das quatros paratireoides, responsável por 75% (12/16) dos casos. A paratireiodectomia bem sucedida exibiu impacto negativo na função do enxerto renal no pós-operatório, porém com posterior recuperação ao término de 1 ano. O método da dosagem do PTHr com o critério de 80% de queda, apresentou acurácia de 87%, sensibilidade de 88% e especificidade de 67% para a amostra BC em 15 minutos, e melhor especificidade (74%) na amostra PRE em 10 min. CONCLUSÕES: Em pacientes com hiperparatireoidismo renal, uso de medidas intra-operatórias do PTHr apresenta alta sensibilidade para indicar o sucesso da operação quando há redução de 80% dos valores iniciais. Apesar de valores absolutos diferentes, as taxas de redução desse hormônio após uma paratireoidectomia bem sucedida não são significativamente diferentes em pacientes dialíticos e transplantados, em operação total com auto-enxerto ou subtotal, com efetiva queda em 10 minutos de amostragem. A utilização de uma medida adicional 15 minutos após a retirada das glândulas aumenta a acurácia do método. A medida intra-operatória do PTHr pode auxiliar na tomada de decisões durante a operação desses pacientes / INTRODUCTION: Rapid Parathyroid Monitoring (rPTH) is standard in the surgical treatment of primary hyperparathyroidism, to ensure the excision of the diseased parathyroid and preservation of healthy parathyroid glands. Its usefulness in the surgical treatment of hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease is controversial. This study aims to verify: 1) whether the rPTH measure assists in the prediction of the early surgical outcome; 2) whether there are differences in rPTH pattern between dialytic and transplanted patients; 3) if there are differences in the decay of the rPTH between different operations modalities; 4) the accuracy of the method in predicting control of renal hyperparathyroidism. METHODS: This is a retrospective and prospective observational cohort study of patients with a diagnosis of PTH, dialysis or persistence after renal transplantation, who underwent total or subtotal parathyroidectomy in a single center from 2011 to 2016. During surgery, we performed serial samples of the rPTH, three of these were before excision of the parathyroid glands (peripheral basal, central basal and pre-withdrawal), and two after resection (10 min and 15 min). The criterion of percentage drop equal to or greater than 80% of the highest value of the basal samples, in 10 minutes, was arbitrated predictor of intraoperative success. Patients were followed at regular intervals (15 days, 3, 6 and 12 months). They were divided into two groups (success and failure of the operation) according to the control of the levels of PTH, calcium and phosphorus according to international consensus, at the end of the 1 year follow-up. RESULTS: Two hundred and twenty-eight patients were eligible, being 186 (81.6%) dialytic and 42 (18.4%) transplanted. Parathyroidectomy achieved success in 92.1% (210/228) and failure in 7.9% (18/228) of the patients, with no differences in results between groups of different diagnoses and/or different types of operations. The main reason for failure was the presence of supernumerary glands, 61.1% of the cases (11/18). The central basal (CB) sample represented the actual higher baseline PTHr for both diagnoses, but with a higher chance of rPTH peaks in the pre-withdrawal sample (PRE) in the transplanted patients. After removal of the diseased parathyroid tissue mass, rPTH levels were lower in 10 minutes compared to baseline (statistically significant) for all diagnoses, types of operations and therapeutic outcomes. In the success group, there was a statistically significant difference between the 10 and 15 minutes measurements, with smaller values in 15 minutes, while in the failure group, there was no distinction of 10 and 15 minutes between them and with mean values greater in 15 min. The rPTH values were higher in the dialytic patient when compared to transplanted in all samples (p < 0.001). In the success group, dialytic and transplanted patients, and dialytic patients submitted to total and subtotal excision, presented similar percent drop in rPTH at 10 and 15 minutes for CB and PRE samples; the transplanted patient had lower percentage decreases when subtotal resection. The failure group had a significantly lower percentage drop and with statistical significance (p < 0.001), for all baseline and at any time, when compared to the success group. The preoperative renal function of the transplanted patients did not influence the kinetics of rPTH decay (had no correlation, p=0.09). The rPTH monitoring influenced the surgical management in 7% (16/228) of the series; the main reason was the occurrence of ectopic localization of one of the four parathyroid glands, responsible for 75% (12/16) of the cases. In transplanted patients, successful parathyroidectomy had a negative impact on renal graft function in the postoperative period, but with a subsequent recovery at the end of 1 year. The rPTH dosage method with the 80% drop criterion showed an accuracy of 87%, a sensitivity of 88% and specificity of 67% for the CB sample in 15 minutes and a better specificity (74%) in the PRE sample in 10 min. CONCLUSION: In patients with renal hyperparathyroidism, the use of intraoperative measurements of rPTH has a high sensitivity to indicate the success of the operation when there is a reduction of 80% of the initial values. In spite of different absolute values, the rates of reduction of this hormone after successful parathyroidectomy are not significantly different in dialytic and transplant patients, in total autograft or subtotal operation, with an effective drop in 10 minutes of sampling. The use of an additional measurement 15 minutes after removal of the glands increases the accuracy of the method. The intraoperative measurement of rPTH may aid in decision making during the operation of these patients
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Fatores preditivos da hipofunção do autoimplante de paratireóide em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à insuficiência renal crônica / redictive factors of parathyroid auto-implant hypofunction in patients with chronic kidney disease submitted to totalparathyroidectomy due to secondary hyperparathyroidism

Santos, Stenio Roberto de Castro Lima 06 November 2012 (has links)
O hiperparatireoidismo (HPT) secundário é uma complicação da doença renal crônica. A paratireoidectomia total com autoimplante proporciona bons resultados no seu tratamento, mas alguns doentes não desenvolvem níveis adequados de hormônio da paratireóide (PTH) após a operação. Os objetivos, do presente estudo, foram analisar fatores que poderiam interferir no funcionamento do autoimplante de glândula paratireóide e quantificar a taxa de hipofunção segundo alguns critérios. Casuística e Métodos: em um estudo prospectivo e observacional, foram analisados a idade, sexo, peso, altura e a etnia. A causa da doença renal crônica (DRC), tempo de DRC antes da paratireoidectomia, tempo de diálise, antecedente de intoxicação por alumínio e tempo de diagnóstico do HPT. Os dados bioquímicos estudados foram os níveis pré-operatórios de fósforo, cálcio total, cálcio iônico, PTH e fosfatase alcalina e aos 6 meses e 1 ano de pós-operatório. Registrada a quantidade de cálcio (gluconato e carbonato) e calcitriol ofertada no pós-operatório sendo realizada durante a primeira semana, no primeiro, terceiro sexto mês de pós-operatório. A histologia da glândula implantada foi analisada. Os pacientes foram divididos, segundo os níveis preconizados de PTH para indivíduos normais e segundo as recomendações da Fundação Nacional do Rim dos Estados Unidos da América (K/DOQI), em grupos hipofuncionante (grupo 1) e funcionante ( grupo 2). Resultados: Entre julho de 2007 e dezembro de 2008, 48 pacientes (18 homens e 30 mulheres) foram submetidos à paratireoidectomia total com autoimplante imediato. A média de idade dos indivíduos foi 44,7 anos (EP: 12,6), a do tempo de diálise foi 9,6 anos (EP: 5,1), a média do tempo de diagnóstico do hiperparatireoidismo de 2,6 anos (EP: 2). A principal causa da doença renal crônica foi a hipertensão arterial em 16 indivíduos (33,3%) seguida de causa indefinida em 12 (25%), GESF em 5 (10,4%), diabetes mellitus em 4 (8,3%). Com relação ao número de fragmentos implantados, houve tendência a uma diferença entre os grupos 1 e 2 (p= 0,14). Houve tendência a uma diferença entre os grupos 1 e 2 (p= 0,1) no que diz respeito a histologia da glândula implantada. O índice de hipofunção do auto implante, em 1 ano, foi de 21,27% no critério do nível de PTH para indivíduos normais e de 72,9% segundo as recomendações do KDOIQ. As complicações e óbitos por causa cardiovascular não diferiram entre os grupos. CONCLUSÃO: a frequência de hipofunção do implante imediato de paratireóide foi de 21,27% e de 72,9% segundo as recomendações do KDOQ e não houve a identificação de fatores preditivos para sua hipofunção. / The secondary hyperparathyroidism (HPT) is a complication of chronic kidney disease. A total parathyroidectomy with autograft provides good results in treatment, but some patients do not develop adequate levels of parathyroid hormone (PTH) after operation. The objectives of study were to analyze factors that could interfere with the function of the parathyroid gland autograft and measure the rate of hypofunction according several criteria. Patients and Methods: a prospective observational study were analyzed age, sex, weight, height and ethnicity. The cause of chronic kidney disease (CKD), duration of CKD prior to parathyroidectomy, duration of dialysis, previous aluminum intoxication and time of diagnosis of HPT. The biochemical data studied : preoperative levels of phosphorus, total calcium, ionized calcium, PTH and alkaline phosphatase and 6 months and 1 year postoperatively. Recorded the amount of calcium (gluconate and carbonate) and calcitriol offered postoperative being held during the first week, the first, third, sixth month postoperatively. Histology of the implanted gland was analyzed. Patients were divided according to the recommended levels of PTH for normal individuals and in accordance with the recommendations of the National Foundation Kidney the United States of America (K / DOQI) in hypofunction groups (group 1) and functional (group 2). Results: Between July 2007 and December 2008, 48 patients (18 men and 30 women) underwent total parathyroidectomy with immediate autograft. The mean age was 44.7 years (SE: 12.6), the duration of dialysis was 9.6 years (SE: 5.1), the average time of diagnosis of hyperparathyroidism 2.6 years (EP: 2). The main cause of chronic renal disease was hypertension in 16 patients (33.3%) followed by unknown cause in 12 (25%), FSGS in 5 (10.4%), diabetes mellitus in 4 (8.3%.). The number of implanted fragments, there was a trend to a difference between groups 1 and 2 (p = 0.14). There was a trend to a difference between groups 1 and 2 (p = 0.1) as regards the histology of the gland implanted. The rate of self hypofunction implant at 1 year was 21.27% at the discretion of the PTH level in normal individuals and 72.9% according to the recommendations of KDOIQ. Complications and deaths from cardiovascular causes did not differ between groups. CONCLUSION: The rate of hypofunction of the parathyroid immediate implant was 21.27% and 72.9% according to the recommendations of KDOIQ and there was no identification of predictive factors for its hypofunction.
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Avaliação epidemiológica, clínica e laboratorial de indivíduos sob-risco de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 na microrregião do Baixo Jaguaribe do estado do Ceará / Epidemiological, clinical and laboratory evaluation of individuals under risk for multiple endocrine neoplasia type 1 in baixo Jaguaribe micro-region of Ceará state

Souza, Michele Renata de 04 September 2015 (has links)
SOUZA, M. R. Avaliação epidemiológica, clínica e laboratorial de indivíduos sob-risco de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 na microrregião do Baixo Jaguaribe do estado do Ceará. 2015. 101 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-01-25T11:35:10Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_mrsouza.pdf: 1760979 bytes, checksum: e0cbe68cfe4e111b8aa96946fb250ad6 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-01-25T11:35:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_mrsouza.pdf: 1760979 bytes, checksum: e0cbe68cfe4e111b8aa96946fb250ad6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T11:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_mrsouza.pdf: 1760979 bytes, checksum: e0cbe68cfe4e111b8aa96946fb250ad6 (MD5) Previous issue date: 2015-09-04 / The Multiple Endocrine Neoplasia type 1 (MEN1) is a genetic disorder with autosomal dominant inheritance with high penetrance (near 100% at 50 years) caused by a mutation that inactivates the MEN1 gene. It is defined by the combined occurrence of two of the three major endocrine tumors related to MEN1: Primary hyperparathyroidism (HPT), pituitary tumors (PT) and enteropancreatic endocrine tumors (PET). It is classified as familial MEN1 when there is one patient with MEN1 and at least one first degree relative with one of the three classic tumors. Due to this inheritance pattern, the first degree relatives of patients with MEN1 have a theoretical 50% risk of being carriers of the mutation. In a previous study conducted at the University Hospital Walter Cantídio were clinically diagnosed 56 patients with MEN1, divided into 12 families and four sporadic cases. Of the 12 families, six are coming from two cities located in micro-region of Ceará state known as Baixo Jaguaribe. In this work we aimed to perform clinical and laboratory screening and evaluating associations between epidemiological, clinical and laboratory data on the impact on the diagnosis of MEN1 in relatives under-risk MEN1 from that region and measuring the degree of correlation between clinical research by applying the questionnaire and the biochemical diagnosis. Collection of clinical data of first-degree relatives ≥ 20 years-old under-risk through clinical and epidemiological questionnaire and biochemical evaluation were performed for diagnosis of the main tumors-related syndrome (serum glucose, insulin, total calcium, ionized calcium, phosphorus, PTH, 25-hydroxyvitamin D, prolactin, IGF-1 and gastrin). Of the 27 individuals at-risk evaluated the average age was 45,1 ± 13.1 (22-65) years-old, 59% of them performed activities related to network weaving. Of the total sample, 11/27 (40,7%) had at least one clinical complaints possibly related to the presence of HPT, while the biochemical diagnosis of this was done in 13/27 (48,1%). 18/27 (66,6%) of subjects had one or more signs/symptoms that may be associated with PET, while the biochemical diagnosis was made in only 2/27 (7,4%) of the subjects (01 gastrinoma and 01 insulinoma). Suggestive complaint of PT were found in 17/27 (62,9%), while the biochemical confirmation was made in 5/27 (18,5%), all with hyperprolactinemia. We found a correlation between the clinical and biochemical research for HPT in 8/11 (72,7%) of the subjects (kappa = 0,40, p = 0,054), which is considered moderate and on the other hand there were a weak correlation to both PET in 2/ 18 (11,1%; kappa = 0,076 and p = 0.054) and PT in 5/17 (29,4%; kappa = 0,23 and p = 0,124). In conclusion, we found 14/27 (51,8%) new cases diagnosed with MEN1 in a population considered high risk, which is consistent with the pattern of disease transmission. On average the diagnosis was made in the fifth decade of life, showing a delay in diagnosis. The clinical questionnaire had a poor applicability for diagnosis since the relationship between the presence of a sign and/or a symptom and biochemical diagnosis showed low consistency, with only moderate concordance considered for diagnosis of HPT. / A Neoplasia Endócrina Múltipla Tipo 1 (NEM1) é um patologia genética com padrão de herança autossômico dominante de alta penetrância (próximo 100% aos 50 anos) causada por uma mutação que inativa o gene MEN1. Define-se pela ocorrência combinada de dois dos três principais tumores endócrinos relacionados à NEM1: hiperparatireoidismo primário (HPT), tumores hipofisários (TH) e tumores endócrinos enteropancreáticos (TEP). Classifica-se como NEM1 familiar quando há um paciente com NEM1 e pelo menos um familiar com um dos três tumores clássicos. Devido ao padrão de herança os parentes de primeiro grau dos indivíduos afetados apresentam um risco teórico de 50% de serem portadores da mutação. Em estudo prévio realizado no Hospital Universitário Walter Cantídio foram diagnosticados clinicamente 56 pacientes com NEM1, sendo oriundos de 12 famílias e 4 casos esporádicos. Das 12 famílias, seis são procedentes de dois municípios situados numa microrregião do estado do Ceará conhecida como Baixo Jaguaribe. No presente trabalho objetivamos realizar rastreamento clínico-laboratorial e avaliar associações entre dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais sob o impacto no diagnóstico de NEM1 em parentes sob-risco de NEM1 provenientes da região supracitada e aferir o grau de concordância entre a pesquisa clínica através da aplicação de questionário e o diagnóstico bioquímico. Foram realizadas coleta dos dados clínicos dos parentes de primeiro grau ≥ 20 anos sob-risco, através de questionário clínico-epidemiológico e avaliação bioquímica, para diagnóstico dos principais tumores relacionados à síndrome (dosagem sérica de glicemia, insulina, cálcio total, cálcio ionizado, fósforo, PTH, 25-hidroxivitamina D, prolactina, IGF-1 e gastrina). Dos 27 indivíduos sob-risco avaliados a idade média foi de 45,1 ± 13,1(22-65) anos, 59% destes realizavam atividade relacionada à tecelagem de rede. Do total da amostra, 11/27 (40,7%) apresentaram pelo menos uma queixa clínica possivelmente relacionada à presença de HPT, enquanto o diagnóstico bioquímico deste foi feito em 13/27(48,1%). 18/27(66,6%) dos indivíduos apresentaram um ou mais sinais/sintomas que podem estar associados aos TEP, enquanto o diagnóstico bioquímico foi feito em apenas 02/27(7,4%) dos indivíduos (01 gastrinoma e 01 insulinoma). Manifestações sugestivas de TH foram encontradas em 17/27 (62,9%), enquanto a confirmação bioquímica foi feita em 05/27(18,5%), todos com hiperprolactinemia. Encontramos uma concordância entre o diagnóstico clínico e bioquímico para pesquisa de HPT em 8/11(72,7%) dos indivíduos (kappa = 0,40, p=0,054) que é considerada moderada, sendo a mesma considerada fraca para TEP com 2/18 (11,1%; kappa = 0,07 e p=0,054) e TH em 5/17 (29,4%; kappa = 0,23 e p=0,124). Em conclusão, encontramos 14/27(51,8%) novos casos com diagnóstico de NEM1 em uma população considerada de alto risco, estando de acordo com o padrão de transmissão da doença. Em média, o diagnóstico foi feito na quinta década de vida, demonstrando um atraso no diagnóstico. A aplicabilidade do questionário clínico mostrou-se de baixa confiabilidade para o diagnóstico uma vez que a relação entre a presença de um sinal e/ou sintoma e a confirmação bioquímica apresentou baixa concordância, havendo apenas uma concordância considerada moderada para o diagnóstico de HPT.
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Fatores preditivos da hipofunção do autoimplante de paratireóide em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à insuficiência renal crônica / redictive factors of parathyroid auto-implant hypofunction in patients with chronic kidney disease submitted to totalparathyroidectomy due to secondary hyperparathyroidism

Stenio Roberto de Castro Lima Santos 06 November 2012 (has links)
O hiperparatireoidismo (HPT) secundário é uma complicação da doença renal crônica. A paratireoidectomia total com autoimplante proporciona bons resultados no seu tratamento, mas alguns doentes não desenvolvem níveis adequados de hormônio da paratireóide (PTH) após a operação. Os objetivos, do presente estudo, foram analisar fatores que poderiam interferir no funcionamento do autoimplante de glândula paratireóide e quantificar a taxa de hipofunção segundo alguns critérios. Casuística e Métodos: em um estudo prospectivo e observacional, foram analisados a idade, sexo, peso, altura e a etnia. A causa da doença renal crônica (DRC), tempo de DRC antes da paratireoidectomia, tempo de diálise, antecedente de intoxicação por alumínio e tempo de diagnóstico do HPT. Os dados bioquímicos estudados foram os níveis pré-operatórios de fósforo, cálcio total, cálcio iônico, PTH e fosfatase alcalina e aos 6 meses e 1 ano de pós-operatório. Registrada a quantidade de cálcio (gluconato e carbonato) e calcitriol ofertada no pós-operatório sendo realizada durante a primeira semana, no primeiro, terceiro sexto mês de pós-operatório. A histologia da glândula implantada foi analisada. Os pacientes foram divididos, segundo os níveis preconizados de PTH para indivíduos normais e segundo as recomendações da Fundação Nacional do Rim dos Estados Unidos da América (K/DOQI), em grupos hipofuncionante (grupo 1) e funcionante ( grupo 2). Resultados: Entre julho de 2007 e dezembro de 2008, 48 pacientes (18 homens e 30 mulheres) foram submetidos à paratireoidectomia total com autoimplante imediato. A média de idade dos indivíduos foi 44,7 anos (EP: 12,6), a do tempo de diálise foi 9,6 anos (EP: 5,1), a média do tempo de diagnóstico do hiperparatireoidismo de 2,6 anos (EP: 2). A principal causa da doença renal crônica foi a hipertensão arterial em 16 indivíduos (33,3%) seguida de causa indefinida em 12 (25%), GESF em 5 (10,4%), diabetes mellitus em 4 (8,3%). Com relação ao número de fragmentos implantados, houve tendência a uma diferença entre os grupos 1 e 2 (p= 0,14). Houve tendência a uma diferença entre os grupos 1 e 2 (p= 0,1) no que diz respeito a histologia da glândula implantada. O índice de hipofunção do auto implante, em 1 ano, foi de 21,27% no critério do nível de PTH para indivíduos normais e de 72,9% segundo as recomendações do KDOIQ. As complicações e óbitos por causa cardiovascular não diferiram entre os grupos. CONCLUSÃO: a frequência de hipofunção do implante imediato de paratireóide foi de 21,27% e de 72,9% segundo as recomendações do KDOQ e não houve a identificação de fatores preditivos para sua hipofunção. / The secondary hyperparathyroidism (HPT) is a complication of chronic kidney disease. A total parathyroidectomy with autograft provides good results in treatment, but some patients do not develop adequate levels of parathyroid hormone (PTH) after operation. The objectives of study were to analyze factors that could interfere with the function of the parathyroid gland autograft and measure the rate of hypofunction according several criteria. Patients and Methods: a prospective observational study were analyzed age, sex, weight, height and ethnicity. The cause of chronic kidney disease (CKD), duration of CKD prior to parathyroidectomy, duration of dialysis, previous aluminum intoxication and time of diagnosis of HPT. The biochemical data studied : preoperative levels of phosphorus, total calcium, ionized calcium, PTH and alkaline phosphatase and 6 months and 1 year postoperatively. Recorded the amount of calcium (gluconate and carbonate) and calcitriol offered postoperative being held during the first week, the first, third, sixth month postoperatively. Histology of the implanted gland was analyzed. Patients were divided according to the recommended levels of PTH for normal individuals and in accordance with the recommendations of the National Foundation Kidney the United States of America (K / DOQI) in hypofunction groups (group 1) and functional (group 2). Results: Between July 2007 and December 2008, 48 patients (18 men and 30 women) underwent total parathyroidectomy with immediate autograft. The mean age was 44.7 years (SE: 12.6), the duration of dialysis was 9.6 years (SE: 5.1), the average time of diagnosis of hyperparathyroidism 2.6 years (EP: 2). The main cause of chronic renal disease was hypertension in 16 patients (33.3%) followed by unknown cause in 12 (25%), FSGS in 5 (10.4%), diabetes mellitus in 4 (8.3%.). The number of implanted fragments, there was a trend to a difference between groups 1 and 2 (p = 0.14). There was a trend to a difference between groups 1 and 2 (p = 0.1) as regards the histology of the gland implanted. The rate of self hypofunction implant at 1 year was 21.27% at the discretion of the PTH level in normal individuals and 72.9% according to the recommendations of KDOIQ. Complications and deaths from cardiovascular causes did not differ between groups. CONCLUSION: The rate of hypofunction of the parathyroid immediate implant was 21.27% and 72.9% according to the recommendations of KDOIQ and there was no identification of predictive factors for its hypofunction.
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Análise da ultra-estrutura do tecido paratireóideo humano em solução para preservação de tecidos / Analysis of the ultrastructure of human parathyroid in solution for preservation of tissue

Barreira, Carlos Eduardo Santa Ritta 30 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A criopreservação de tecido paratireóideo é empregada no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário nos pacientes com doença renal crônica. Entre a captação do tecido e a criopreservação, realizada em laboratório especializado, o tecido é preservado em solução para cultura de células a 4°C (solução para transporte). Não há dados que demonstrem por quanto tempo o tecido paratireóideo humano pode permanecer viável nesta solução, antes de ser criopreservado. Este estudo objetiva avaliar o período de tempo que o tecido da glândula paratireóide hiperplásica de humanos pode permanecer na solução para transporte, sem apresentar danos ultra-estruturais. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu 11 pacientes submetidos a paratireoidectomia total com autoimplante heterotópico e criopreservação de fragmentos de tecido paratireóideo. Parte do tecido destinado para exame anatomopatológico foi selecionado para preservação em solução para transporte. Foram definidos 5 períodos relacionados ao tempo de permanência dos fragmentos de paratireóide na solução para transporte. No tempo 1, o material foi fixado a fresco, sem contato com a solução para transporte, este tempo serviu para controle. No tempo 2, os fragmentos de tecido permaneceram imersos na solução para transporte por 2 horas, no tempo 3, este período foi de 6 horas, e os tempos 4 e 5, corresponderam a preservação dos fragmento de paratireóide na solução para transporte por 12 e 24 horas respectivamente. Ao final de cada período os fragmentos foram removidos da solução de transporte e fixados com glutaraldeído a 2%, seguido por preparo do material para cortes ultrafinos. A análise por microscopia eletrônica avaliou a adesão celular e a integridade das membranas plasmáticas, dos núcleos e das mitocôndrias, além da presença de edema celular e de vacúolos. RESULTADOS: Dos 11 casos estudados, 10 apresentaram achados ultraestruturais compatíveis com a normalidade nos fragmentos de tecido que permaneceram na solução para transporte por até 12 horas. Em apenas um destes casos, houve preservação das características morfológicas do tecido por 24 horas, na solução para transporte. Em um caso os achados caracterizaram sinais de dano celular irreversível em todos os períodos, inclusive no tempo inicial, em que o tecido foi fixado a fresco, sem contato com a solução para transporte. As alterações das mitocôndrias representaram os danos ultra-estruturais mais constantes nos casos estudados. CONCLUSÃO: A análise da ultra-estrutura do tecido da glândula paratireoide hiperplásica de humanos permite concluir que ocorre manutenção adequada da integridade estrutural do tecido que permanece na solução com meio de cultura de células a 4°C.até cerca de 12 horas após sua retirada do organismo, na maioria dos casos. / BACKGROUND: The cryopreservation of parathyroid tissue is employed in the surgical treatment of secondary hyperparathyroidism in patients with chronic kidney disease. During the period between surgical resection and cryopreservation of tissue, which requires a specialized laboratory, the tissue is stored in a cell culture solution, at 4 °C (solution for transport from the operating room to the laboratory). There is no data showing for how long the human parathyroid tissue can remain viable in this solution, before being cryopreserved. The present study evaluates the time that the tissue of human hyperplastic parathyroid gland could remain in solution for transportation, without showing ultrastructural damages. METHODS: This prospective study included 11 patients, who underwent total parathyroidectomy with heterotopic autotransplantation and cryopreservation of parathyroid tissue fragments. Part of the tissue intended for pathological examination was selected for storage at solution for transportation. Five periods were defined, related to the storage time of parathyroid fragments at solution for transportation. At time 1, the material was fixed at the time of surgical resection, without contact with the solution for transport, this time was used as control. At time 2, the fragments of tissue remained stored at the solution for transportation for 2 hours, at time 3, this period was 6 hours, and Times 4 and 5, corresponded to the parathyroid fragments stored in the transport solution for 12 and 24 hours, respectively. At the end of each period the fragments were removed from the transport solution and fixed with 2% glutaraldehyde, followed by preparation of material for ultrathin sections. The analysis by electron microscopy was used to evaluate cell adhesion and integrity of plasma membranes, nuclei and mitochondria, and the presence of edema and cell vacuoles. RESULTS: Of the 11 cases studied, 10 showed ultrastructural findings consistent with the normal tissue fragments that remained in the solution to transport up to 12 hours. In only one of these cases, there was preservation of the morphological characteristics of the tissue for 24 hours, at the solution for transportation. In one case, there were findings of marked signs of irreversible cell damage in all periods, including the initial time in which the tissue was fixed at the time of surgical resection, without contact with the solution for transportation. Changes of mitochondria represented the ultrastructural damage more constant in the cases studied. CONCLUSION: The analysis of the ultrastructure of human hyperplastic parathyroid gland tissue shows that, in most cases, ultrastructural integrity is properly maintained in fragments stored up to 12 hours in a solution of cell culture, at 4° C.
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Avaliação da densidade mineral óssea em pacientes com hiperparatireoidismo primário hereditário associado à neoplasia endócrina múltipla tipo 1, antes e após paratireoidectomia / Bone mineral density analysis in patients with primary hyperparathyroidism associated with multiple endocrine neoplasia type 1, before and after parathyroidectomy

Coutinho, Flavia Lima 12 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Hiperparatireoidismo primário (HPT) é uma doença endócrina relativamente comum, caracterizada por hipercalcemia associada a concentrações de PTH elevadas ou inapropriadamente normais. A maioria dos pacientes (90%-95%) apresenta a forma esporádica da doença, enquanto a forma familiar pode ocorrer associada à neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1) e tipo 2, HPT-tumor de mandíbula, HPT neonatal severo e HPT isolada familiar. HPT associado com NEM1 (HPT/NEM1) difere da forma esporádica em vários aspectos, entre eles: acometimento multiglandular das paratireóides (hiperplasia x adenoma); início da doença mais precoce (20 x 40 anos); afeta homens e mulheres em proporção semelhante (1:1), em contraste a 1:3 no HPT esporádico; diferentes tratamentos cirúrgicos (paratireoidectomia total ou subtotal x adenomectomia); maior taxa de recorrência após paratireoidectomia (PTx); e tende a ser menos agressivo que o HPT esporádico. No HPT esporádico, o perfil da perda mineral óssea e o impacto do tratamento cirúrgico na densidade mineral óssea (DMO) estão bem definidos. Por outro lado, dados sobre perda óssea no HPT/NEM1 e sua potencial recuperação após PTx são escassamente relatados. O objetivo deste estudo é avaliar o perfil densitométrico e o impacto do tratamento cirúrgico na DMO em pacientes com HPT/NEM1. MÉTODOS: Neste estudo, avaliamos inicialmente 36 pacientes (18 homens e 18 mulheres) com diagnóstico de HPT/NEM1 (média de idade ao diagnóstico de HPT de 38,99 ± 14.46 anos, 20-74 anos). Estes pacientes pertenciam a oito famílias não relacionadas previamente caracterizadas clinicamente e portadoras de mutações germinativas MEN1. Avaliamos a DMO no terço proximal do rádio distal (1/3 RD), fêmur (colo do fêmur e fêmur total) e coluna lombar (L1-L4) destes 36 pacientes. A DMO foi medida pela densitometria óssea de dupla emissão com fonte de raios X (DXA) e os valores expressos em índice T, índice Z e em valores absolutos (g/cm2). Após esta avaliação da DMO, vinte e quatro pacientes foram submetidos à paratireoidectomia total seguida por auto-implante em antebraço não dominante. Em um grupo selecionado de 16 pacientes foi avaliada a densidade mineral óssea antes e após (período médio de 15 meses) o tratamento cirúrgico. RESULTADOS: Desmineralização óssea (osteoporose/osteopenia) foi observada no 1/3 RD (28/34, 79,4%); colo do fêmur (26/36, 72,7%) e na coluna lombar (25/36, 69,4%). Osteopenia foi principalmente observada no colo do fêmur (19/36, 52,8%), seguida pelo 1/3 RD (14/34, 41,2%) e coluna lombar (11/36, 30,5%). Osteoporose foi observada principalmente na coluna lombar (14/36, 38,9%) e 1/3 RD (14/34, 41,2%); enquanto no colo do fêmur (7/36, 19,4%) a prevalência foi menor . Valores médios de índice T estavam severamente reduzidos no 1/3 RD (- 2,46±1,436 DP), seguido pela coluna lombar (-2,05±1,539 DP). O colo do fêmur foi o menos afetado (-1,60±1,138 DP). Nos 16 pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico, no período médio de 15 meses após PTx, a DMO (g/cm2) aumentou significativamente na coluna lombar de 0,843 para 0,909 g/cm2 (+ 8,4%; p=0,001). A DMO (g/cm2) no colo do fêmur também aumentou significativamente de 0,745 para 0,798 g/cm2 (+ 7,7%; p=0.0001). No 1/3 RD não houve modificação estatisticamente significante da DMO (0,627 ± 0,089 para 0,622 ± 0,075; p=0,76). CONCLUSÃO: Nossos dados demonstraram que o rádio distal é o sítio ósseo preferencial para desmineralização óssea e que a coluna lombar pode não estar relativamente protegida na HPT/MEN1, como descrito no HPT esporádico. Um aumento significante foi observado na coluna lombar e no colo do fêmur em pacientes com HPT/NEM1, em um período médio de 15 meses após paratireoidectomia; enquanto no terço proximal do radio distal, não houve melhora significativa durante este estudo / INTRODUTION: Primary hyperparathyroidism (HPT) is a relatively common endocrine disorder, which is characterized by hypercalcemia and elevated or inappropriately normal levels of PTH. Most patients (90-95%) present with the sporadic form of the disease, whereas familial cases may occur associated with multiple endocrine neoplasias type 1 (MEN1) and type 2, jaw tumours, as well as severe neonatal form and familial isolated HPT. HPT associated with MEN1 (HPT/MEN1) differs from sporadic primary HPT (s- HPT) in the following aspects: it presents as a multiglandular parathyroid neoplasia (hyperplasia vs adenoma); it has an earlier disease onset (20 vs. 40 years of age); there is a sex ratio of 1:1 in contrast to the 1:3 ratio for s- HPT; different surgical treatment (total or subtotal parathyroidectomy x adenomectomy); there are higher recurrence rates after a parathyroidectomy (PTx); and it frequently tends to be less aggressive than s-HPT. In s-HPT, the bone loss profile and the impact of parathyroid surgery are well defined. In contrast, data on bone losses in HPT/MEN1 and the potential bone recovery after PTx have been scarcely reported. The aim of this study is to evaluate the bone mineral status and the impact of surgical treatment on bone mineral density (BMD) in HPT/MEN1 patients. METHODS: We studied 36 cases (18 males and 18 females) diagnosed with HPT/MEN1 (average age at the HPT diagnosis of 38.9 ± 14.46 years; range, 20-74 years). These patients belonged to eight unrelated MEN1 families previously clinically characterized and harboring germline MEN1 mutations. We have assessed the values of BMD in the proximal one third distal radius (1/3 distal radius), femoral (femoral neck and total) and lumbar spine (L1-L4) of these 36 HPT/MEN1 cases. BMD values were measured by dual-energy X-ray absorptiometry and the values expressed in T, Z-score and in absolute values. After BMD analyses, twenty four out of them were submitted to total parathyroidectomy followed by autoimplant in the non-dominant forearm. BMD measurements were evaluated before and in a mean period of 15 months after surgery, in a subset of 16 patients. RESULTS: Bone demineralization (osteoporosis/osteopenia) was seen at the proximal third of distal radius (28/34, 79.4%); femoral neck (26/36, 72.7%) and in the lumbar spine (25/36, 69.4%). Osteopenia was mostly found in femoral neck (19/36, 52.8%), whereas 1/3 distal radius (14/34, 41.2%) and lumbar spine (11/36, 30.5%) were also represented. Osteoporosis was mostly marked at lumbar spine (14/36, 38.9%) and 1/3 DR (14/34, 41.2%), but femoral neck (7/36, 19.4%) was also affected. Mean T score values at the 1/3 DR were severely reduced (-2.46±1.436 SD), followed by lumbar spine (-2.05 ± 1.539 SD). The femoral neck was the least affected site (-1. 60 ± 1.138 SD). In the 16 cases submitted to surgical treatment, in a mean period of 15 months after PTX, BMD (g/cm2) significantly increased at the lumbar spine from 0.843 to 0.909 g/cm2 (+ 8.4%; p=0.001). Femoral neck BMD (g/cm2) also increased significantly from 0.745 to 0.798 g/cm2 (+ 7.7%; p=0.0001). In the proximal one third of distal radius, BMD (g/cm2) remained unchanged (baseline, 0.627 ± 0.089 to 0.622 ± 0.075; p=0.76). CONCLUSION: Our data confirmed distal radius as the preferential site of bone demineralization and that lumbar spine may not be relatively protected in HPT/MEN1, as related in the s-HPT. A significant increase in the BMD has been verified in the lumbar spine and femoral neck BMD in 16 patients with HPT/MEN1, in a mean period of 15 months after parathyroidectomy. However, the proximal one third of distal radius BMD did not present significant improvement during this study
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Análise da ultra-estrutura do tecido paratireóideo humano em solução para preservação de tecidos / Analysis of the ultrastructure of human parathyroid in solution for preservation of tissue

Carlos Eduardo Santa Ritta Barreira 30 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A criopreservação de tecido paratireóideo é empregada no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário nos pacientes com doença renal crônica. Entre a captação do tecido e a criopreservação, realizada em laboratório especializado, o tecido é preservado em solução para cultura de células a 4°C (solução para transporte). Não há dados que demonstrem por quanto tempo o tecido paratireóideo humano pode permanecer viável nesta solução, antes de ser criopreservado. Este estudo objetiva avaliar o período de tempo que o tecido da glândula paratireóide hiperplásica de humanos pode permanecer na solução para transporte, sem apresentar danos ultra-estruturais. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu 11 pacientes submetidos a paratireoidectomia total com autoimplante heterotópico e criopreservação de fragmentos de tecido paratireóideo. Parte do tecido destinado para exame anatomopatológico foi selecionado para preservação em solução para transporte. Foram definidos 5 períodos relacionados ao tempo de permanência dos fragmentos de paratireóide na solução para transporte. No tempo 1, o material foi fixado a fresco, sem contato com a solução para transporte, este tempo serviu para controle. No tempo 2, os fragmentos de tecido permaneceram imersos na solução para transporte por 2 horas, no tempo 3, este período foi de 6 horas, e os tempos 4 e 5, corresponderam a preservação dos fragmento de paratireóide na solução para transporte por 12 e 24 horas respectivamente. Ao final de cada período os fragmentos foram removidos da solução de transporte e fixados com glutaraldeído a 2%, seguido por preparo do material para cortes ultrafinos. A análise por microscopia eletrônica avaliou a adesão celular e a integridade das membranas plasmáticas, dos núcleos e das mitocôndrias, além da presença de edema celular e de vacúolos. RESULTADOS: Dos 11 casos estudados, 10 apresentaram achados ultraestruturais compatíveis com a normalidade nos fragmentos de tecido que permaneceram na solução para transporte por até 12 horas. Em apenas um destes casos, houve preservação das características morfológicas do tecido por 24 horas, na solução para transporte. Em um caso os achados caracterizaram sinais de dano celular irreversível em todos os períodos, inclusive no tempo inicial, em que o tecido foi fixado a fresco, sem contato com a solução para transporte. As alterações das mitocôndrias representaram os danos ultra-estruturais mais constantes nos casos estudados. CONCLUSÃO: A análise da ultra-estrutura do tecido da glândula paratireoide hiperplásica de humanos permite concluir que ocorre manutenção adequada da integridade estrutural do tecido que permanece na solução com meio de cultura de células a 4°C.até cerca de 12 horas após sua retirada do organismo, na maioria dos casos. / BACKGROUND: The cryopreservation of parathyroid tissue is employed in the surgical treatment of secondary hyperparathyroidism in patients with chronic kidney disease. During the period between surgical resection and cryopreservation of tissue, which requires a specialized laboratory, the tissue is stored in a cell culture solution, at 4 °C (solution for transport from the operating room to the laboratory). There is no data showing for how long the human parathyroid tissue can remain viable in this solution, before being cryopreserved. The present study evaluates the time that the tissue of human hyperplastic parathyroid gland could remain in solution for transportation, without showing ultrastructural damages. METHODS: This prospective study included 11 patients, who underwent total parathyroidectomy with heterotopic autotransplantation and cryopreservation of parathyroid tissue fragments. Part of the tissue intended for pathological examination was selected for storage at solution for transportation. Five periods were defined, related to the storage time of parathyroid fragments at solution for transportation. At time 1, the material was fixed at the time of surgical resection, without contact with the solution for transport, this time was used as control. At time 2, the fragments of tissue remained stored at the solution for transportation for 2 hours, at time 3, this period was 6 hours, and Times 4 and 5, corresponded to the parathyroid fragments stored in the transport solution for 12 and 24 hours, respectively. At the end of each period the fragments were removed from the transport solution and fixed with 2% glutaraldehyde, followed by preparation of material for ultrathin sections. The analysis by electron microscopy was used to evaluate cell adhesion and integrity of plasma membranes, nuclei and mitochondria, and the presence of edema and cell vacuoles. RESULTS: Of the 11 cases studied, 10 showed ultrastructural findings consistent with the normal tissue fragments that remained in the solution to transport up to 12 hours. In only one of these cases, there was preservation of the morphological characteristics of the tissue for 24 hours, at the solution for transportation. In one case, there were findings of marked signs of irreversible cell damage in all periods, including the initial time in which the tissue was fixed at the time of surgical resection, without contact with the solution for transportation. Changes of mitochondria represented the ultrastructural damage more constant in the cases studied. CONCLUSION: The analysis of the ultrastructure of human hyperplastic parathyroid gland tissue shows that, in most cases, ultrastructural integrity is properly maintained in fragments stored up to 12 hours in a solution of cell culture, at 4° C.

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