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Perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica / Function of the autotransplanted parathyroid tissue in renal hyperparathyroidism after total parathyroidectomy

Nascimento Júnior, Climério Pereira do 21 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A paratireoidectomia total com auto-enxerto imediato heterotópico (PTH+AE) é uma das técnicas cirúrgicas hoje usadas no tratamento do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica e do hiperparatireoidismo persistente após o transplante renal. Os níveis adequados de paratormônio sistêmico (PTHs) no pós-operatório ainda são controversos e o perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo, pouco esclarecido. No presente estudo, nós analisamos a função do tecido paratireóideo implantado pacientes com hiperparatireoidismo secundário e terciário. MÉTODO E CASUÍSTICA: Em um estudo prospectivo observacional, 19 pacientes portadores de doença renal crônica (PDRC) e quatro pacientes transplantados renais (PTR) foram submetidos à PTX+AE com e seguidos por um ano. Todos os pacientes apresentaram PTHs indetectável no pós-operatório imediato (POi). Os níveis séricos de PTH em ambos os membros superiores, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e reposição de cálcio elementar e calcitriol foram verificados com um mês, dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses após a cirurgia. A 25-Hidroxivitamina D (25OHD) foi medida no POi, seis e 12 meses após a cirurgia. A função do auto-enxerto foi classificada em estados funcionais (EF) de acordo com os níveis de PTHs. RESULTADOS: A maioria dos PDRC e PTR mostraram níveis detectáveis de PTHs já no primeiro mês. No segundo mês pósoperatório, todos os pacientes apresentaram níveis detectáveis de PTHs quando também houve estabilização dos níveis séricos em ambos os grupos. Os gradientes de concentração de PTH não mostraram correlação com o PTHs. No pós-operatório, a hipercalcemia foi observada em 73,7% dos PDRC em pelo menos um episódio, reduzindo ou inibindo a secreção de paratormônio em oito pacientes. Não houve melhora dos níveis de 25OHD em ambos os grupos, permanecendo com níveis insuficientes. Oito PDRC regrediram de EF ao final do estudo. CONCLUSÃO: O perfil funcional do AE é semelhante entre os PDRC e PTR. A função do AE, inicia-se no primeiro mês pós-operatório, atingindo um maior EF até o quarto mês pós-operatório na maioria dos pacientes, porém pode haver declínio da função ao longo do tempo / BACKGROUND: Total parathyroidectomy with immediate forearm transplantation (PTX+AT) is employed in renal hyperparathyroidism. Appropriate postoperative systemic parathyroid hormone (sPTH) levels are still controversial and autograft functional behavior is unclear. In the present study, we analyzed the function of autotransplanted parathyroid tissue in secondary and tertiary hyperparathyroidism. METHODS: In a prospective observational study, 19 dialysis patients (DPs) and 4 kidney transplant patients (KTPs) who underwent PTX+AT were followed. All patients had undetectable PTH in the early postoperative period (ePO). Autograft function and the following biochemical variables were assessed at one, two, three, four, six, nine and 12 months following the operation: serum calcium, phosphorus, alkaline phosphatase, and intact PTH before and after the operation. 25-Hidroxyvitamin D levels (25OHD) were measured in the ePO, six and twelve months. Oral doses of calcium and calcitriol were recorded. Autograft function was stratified into four functional status (FS) according to sPTH. RESULTS: All functioning grafts presented sPTH until the second month. On the second postoperative month, all patients had sPTH detectable levels also when serum levels were steady in both groups. PTH gradients showed no significant correlation with sPTH levels. In at least one occasion in the postoperative period, hypercalcemia was observed in 73.7% of DPs, and it reduced or inhibited PTH secretion in 8 patients. There was no improvement in levels of 25OHD in both groups, resulting in insufficient levels. Eight DPs changed to a lower FS at the end of the study. CONCLUSION: The function of the autotransplanted parathyroid tissue usually initiates during the first month following operation and is similar in patients. The most of the patients reachs FS2 during the fourth month but autograft function can decrease over time
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Análise do proto-oncogene RET em pacientes com carcinoma medular de tireóide e megacólon congênito de uma família com mutação germinativa p.C620R / Analysis of the RET proto-oncogene in patients with medullary thyroid cancer and congenital mega-colon in a family with germline mutation p.C620R

Quedas, Elisangela Pereira de Souza 11 October 2011 (has links)
As Neoplasias endócrinas múltiplas (NEMs) são síndromes herdadas de modo dominante e causadas por mutações germinativas em genes específicos. Caracterizam-se pela presença de tumores em um conjunto de glândulas endócrinas, conjunto este típico de cada tipo-específico de NEM. Dentre os diferentes tipos de NEMs, há a neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM2) que envolve os fenótipos, carcinoma medular de tireóide (CMT), hiperparatiroidismo primário (HPT), feocromocitoma (FEO) e megacólon congênito (doença de Hirschsprung, HSCR). Apesar da prevalência da NEM2 na população em geral ser baixa (~ 1:30.000), o número de casos afetados por família pode ser expressivo, uma vez que sua penetrância é praticamente completa (~100%). A doença de HSCR ou aganglionose intestinal congênita quando ocorre está geralmente associada à mutações RET nos códons 609, 618 e 620; apresenta ampla variação fenotípica, padrão de herança complexa e baixa penetrancia. Poucos casos de HSCR podem apresentar mutações em outros genes. Mutações no gene RET são responsáveis por aproximadamente metade (~50%) dos casos familiares de HSCR e alguns casos esporádicos (~10-20%), sugerindo fortemente que a HSCR seja doença poligenica. Tem-se também sugerido que polimorfismos genéticos no RET podem influenciar o fenotipo da NEM2/HSCR. No presente estudo, analisamos o gene RET no sentido de investigar se o desenvolvimento de megacólon em pacientes com a mutação germinativa RET p.C620R estaria associado à presença de ou a) a uma segunda mutação germinativa ou b) a um SNP, ou c) a um haplótipo informativo, que possivelmente poderia estar potencialmente interagindo genicamente com a mutação RET principal e eventualmente modulando o fenótipo HSCR / The multiple endocrine neoplasias (MENs) are inherited multi-tumoral conditions caused by germline mutations in specific genes. Specifically, the multiple endocrine neoplasia type 2 (NEM2) is a hereditary endocrine disorder transmitted dominantly and involving three main tumors, medullary thyroid carcinoma (CMT), primary hyperparathyroidism (HPT) and pheochromocytoma (PHEO). Despite the low prevalence of MEN2 in general population, the number of affected individuals per family can be significant as the penetrance of MEN2 is almost complete (~100%). In addition to CMT, PHEO and HPT, other conditions as congenital megacólon (Hirschsprung disease, HSCR or congenital intestinal aganglionosis) may occur in MEN2 (HSCR/MEN2). HSCR/MEN2 usually is due to RET mutations in codons 609, 618 and 620. HSCR has a wide phenotypic variation; is a complex multigenic disease; and has a low penetrance. Mutations in the RET gene are responsible for approximately 50% of the familial HSCR cases and ~10% of the sporadic HSCR cases, supporting that HSCR is a polygenic disease and this is confirmed by a few HSCR cases associated with mutations in the EDNRB and EDN3 genes. In the present study, we focused in the analysis of the RET gene in order to investigate whether the development of congenital megacólon in patients with RET mutation p.C620R is associated with the presence of, a) a second RET germline mutation, b) a SNP, or with a haplotype that co-segregate with the disease
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Tumores indutores de osteomalácia: diagnóstico, caracterização tumoral e avaliação evolutiva em longo prazo de nove pacientes / Tumor-induced osteomalacia: diagnosis, tumor characterization, and clinical evaluation in nine patients over a long-term period

Marcela Paula Ferraz 14 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tumores indutores de osteomalácia (TIOs) são raros, geralmente apresentam origem mesenquimal, têm produção excessiva de fosfatoninas sendo a mais comum o FGF23 (Fibroblast Growth Factor 23) que, em níveis elevados, provoca osteomalácia hipofosfatêmica. A cura dos TIOs envolve a remoção completa do tumor, o que torna essencial sua localização. OBJETIVOS: (1) caracterizar nove pacientes com TIO ao diagnóstico e avaliá-los evolutivamente em longo prazo; (2) avaliar a eficácia da cintilografia com Octreotida (Octreoscan®) e a da cintilografia de corpo inteiro com Mibi (MIBI) na detecção dos TIOs. MÉTODOS: O acompanhamento dos pacientes consistiu na avaliação clínica, na avaliação laboratorial com ênfase no metabolismo ósseo e na realização de exames de imagem para caracterização das deformidades esqueléticas. Para a localização dos TIOs, os pacientes foram submetidos a exames de Octreoscan®, MIBI, ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC). RESULTADOS: O período de observação dos pacientes variou de dois a 25 anos. Ao diagnóstico, todos exibiam fraqueza muscular, dores ósseas e fraturas de fragilidade. Em relação à avaliação laboratorial, apresentavam: hipofosfatemia com taxa de reabsorção tubular de fosfato reduzida, fosfatase alcalina aumentada e níveis elevados de FGF23. O Octreoscan® permitiu a identificação dos TIOs nos nove pacientes e o MIBI possibilitou a localização dos TIOs em seis pacientes, sendo que ambos os exames foram concordantes entre si e com os exames topográficos (RM ou TC). Os achados histopatológicos das lesões dos nove pacientes confirmaram tratar-se de oito tumores mesenquimais fosfatúricos (PMTs) benignos e um PMT maligno. Após a primeira intervenção cirúrgica para a remoção dos TIOs, quatro pacientes encontram-se em remissão da doença e cinco evoluíram com persistência tumoral. Dos cinco, quatro foram reoperados e um aguarda nova cirurgia. Dos que foram reoperados, um paciente se mantém em remissão da doença, um foi a óbito por complicações clínicas, uma teve doença metastática e o último apresentou recidiva tumoral três anos após a segunda cirurgia. Deformidades ósseas graves foram observadas nos pacientes cujo diagnóstico e/ou tratamento clínico foram tardios. O tratamento da osteomalácia foi iniciado com fosfato e perdurou até a ressecção tumoral, tendo sido reintroduzido nos casos de persistência/recidiva tumoral. Quatro pacientes que fizerem uso regular desse medicamento por mais de seis anos evoluíram com hiperparatireoidismo terciário (HPT). CONCLUSÕES: O estudo revelou que tanto o Octreoscan® como o MIBI foram capazes de localizar os TIOs. Por isso, incentivamos a realização do MIBI nos locais onde o Octreoscan® não for disponível. Uma equipe experiente é indispensável para o sucesso cirúrgico visto que os tumores, embora benignos, costumam ser infiltrativos. Recomendamos o seguimento por tempo indeterminado em função do risco de recidiva tumoral. Assim como o FGF23, consideramos o fósforo um excelente marcador de remissão, persistência e recidiva dos TIOs. O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para a melhora dos sintomas podendo minimizar as deformidades esqueléticas e as sequelas ósseas. O uso prolongado do fosfato no tratamento da osteomalácia hipofosfatêmica foi associado ao desenvolvimento do HPT / BACKGROUND: Tumor-induced osteomalacia (TIO) is rare. The tumor usually has mesenchymal origin and produces excessive phosphatonins, most commonly FGF23 (Fibroblast Growth Factor 23), which at high levels causes hyphophostatemic osteomalacia. The cure for TIO is achieved through complete removal of the tumor. It is therefore essential identify its location. OBJECTIVES: (1) to characterize nine patients with TIO at diagnosis and to evaluate their follow-up over a long-term period; (2) to evaluate the efficacy of whole-body scintigraphy 111In-octreotide (Octreoscan®) and 99mTc-sestamibi (MIBI) in TIO detection. METHODS: Evaluations consisted of clinical and laboratory testing of bone metabolism and imaging to characterize skeletal deformities. To locate TIO, patients underwent Octreoscan®, MIBI, magnetic resonance (MRI), and computed tomography (TC). RESULTS: Patients were followed-up from two to 25 years. At diagnosis, all patients presented with muscle weakness, bone pain and fragility fractures. Laboratorial evaluation revealed hypophosphatemia with reduced tubular reabsorption of phosphate, increased alkaline phosphatase, and high levels of FGF23. TIO was identified in nine patients through Octreoscan® and in six patients through MIBI. Results of both types of scintigraphies matched one another as well with topographic examination (MR or CT). Histopathological findings of the lesions in the nine patients confirmed the existence of eight benign phosphaturic mesenchymal tumors (PMTs) and one malign PMT. After the first surgery for tumor resection, four patients were in remission, whereas five revealed tumoral persistence. Four of the latter five were re-operated, and one is still waiting for another surgery. Of those four patients, one became in remission, one died of clinical complications, one disclosed metastatic disease, and the last one had tumoral recurrence three years after the second surgery. Severe bone deformations were observed in patients whose diagnosis and/or clinical treatment were delayed. Osteomalacia treatment was initiated with oral phosphate, which continued until tumor resection. In case of tumor persistence or recurrence, oral phosphate was reintroduced. Four patients treated with this medication regularly for six years or more developed tertiary hyperparathyroidism (HPT). CONCLUSIONS: The present study revealed that Octreoscan® and MIBI were able to locating TIO. Therefore, we suggest that MIBI should be encouraged in places where Octreoscan® is not available. An expert team of surgeons is essential to the success of TIO\'s treatment, because of their infiltrative, albeit benign nature. Long-term follow-up is important due to the risk of tumor recurrence. Along with FGF23, phosphorous was considered an excellent hallmarker of TIO remission, persistence and recurrence. Early diagnosis and treatment are essential to improve symptoms and minimize skeletal deformities and skeletal disabilities. Long-term treatment of osteomalacia with oral phosphate was associated with the development of HPT
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Frequência de neoplasia endócrina múltipla tipo 1 em pacientes portadores de adenomas hipofisários / Frequency of multiple endocrine neoplasia type 1 in patients with pituitary adenomas

Damianse, Sabrina da Silva Pereira 15 July 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T22:00:57Z No. of bitstreams: 1 SabrinaDamianse.pdf: 871013 bytes, checksum: 1d5fef56ed73d762fa195bbdb1500bab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T22:00:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SabrinaDamianse.pdf: 871013 bytes, checksum: 1d5fef56ed73d762fa195bbdb1500bab (MD5) Previous issue date: 2016-07-15 / The multiple endocrine neoplasia type 1 (MEN1) is a genetic syndrome with autosomal dominant transmission, characterized by tumors of the parathyroid, anterior pituitary and pancreas. Primary hyperparathyroidism is the most common clinical presentation in MEN1 and evaluation of patients with pituitary adenomas for the presence of hyperparathyroidism could identify patients with this syndrome. The aim of this study was to identify the frequency of MEN1 by serum calcium and parathyroid hormone measurement in patients with pituitary adenomas followed at the Endocrinology Service of the Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). This is a descriptive study with data collected from the patients' medical charts in june 2015 to may 2016. We evaluated 300 patients with pituitary adenoma subtypes (128 prolactinomas, 67 acromegaly, 22 corticotropinomas, 3 gonadotropinomas and 80 adenomas clinically nonfunctioning) finding a frequency of 1.3% of MEN1 patients among patients with adenomas pituitary. Patients with MEN1 were mostly female and the average age at diagnosis of pituitary adenoma was 42.7 years, ranging between 24 and 57 years old. Pituitary tumors of these patients were more often macroadenoma and the predominant subtype was somatotropinoma. At initial diagnosis, our patients had apparently sporadic pituitary lesions, however, or were confirmed with MEN1 early because they already have signs and/or symptoms of hyperparathyroidism, or have been diagnosed very late caused mild symptoms of parathyroid disease. Therefore, screening measures serum calcium and PTH in patients with pituitary adenomas are recommended, primarily, because these tests are necessary to identify the most common disease in MEN1, primary hyperparathyroidism. The study contributed to the identification of new patients with MEN 1 in those patients with pituitary adenomas with the benefit of early diagnosis, appropriate therapeutic approach and genetic counseling in family forms. / A neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (NEM1) é uma síndrome genética, com transmissão autossômica dominante, caracterizada por tumores da paratireóide, da hipófise anterior e do pâncreas. O hiperparatireoidismo primário é apresentação clínica mais frequente na NEM1 e a avaliação dos pacientes com diagnóstico de adenomas hipofisários quanto à presença de hiperparatireoidismo poderia identificar pacientes com esta síndrome. O objetivo deste estudo foi identificar a frequência de NEM1 a partir das dosagens séricas de cálcio e paratormônio em pacientes portadores de adenomas hipofisários acompanhados no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Trata-se de um estudo descritivo com dados coletados a partir dos prontuários de atendimento dos pacientes no período de junho de 2015 a maio de 2016. Foram avaliados 300 pacientes com diagnóstico de adenoma hipofisário de diferentes subtipos (128 prolactinomas, 67 acromegálicos, 22 corticotropinomas, 3 gonadotropinomas e 80 adenomas clinicamente não-funcionantes) encontrando-se uma frequência de 1,3% de pacientes NEM1 dentre os portadores de adenomas hipofisários. Os pacientes com NEM1 eram, em sua maioria, do sexo feminino e a média de idade ao diagnóstico da lesão hipofisária foi de 42,7 anos, variando entre 24 e 57 anos de idade. Os tumores hipofisários desses pacientes eram mais frequentemente macroadenomas e o subtipo predominante foi somatotropinoma. Ao diagnóstico inicial, dos pacientes eram, aparentemente, portadores de lesões pituitárias esporádicas, no entanto, ou foram confirmados precocemente com NEM1, pois já possuíam sinais e/ou sintomas relacionados ao hiperparatireoidismo, ou foram diagnosticados muito tardiamente devidos sintomas leves da doença paratireoidiana. Portanto, o rastreio com dosagens de cálcio e PTH séricos em pacientes portadores de adenomas hipofisários é recomendado, principalmente, por serem exames necessários para identificar a doença mais frequente na NEM1, o hiperparatireoidismo primário. O estudo contribuiu para identificação de novos pacientes com NEM 1, naqueles portadores de adenomas hipofisários com o benefício do diagnóstico precoce, abordagem terapêutica adequada e aconselhamento genético nas formas familiares.
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Perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica / Function of the autotransplanted parathyroid tissue in renal hyperparathyroidism after total parathyroidectomy

Climério Pereira do Nascimento Júnior 21 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A paratireoidectomia total com auto-enxerto imediato heterotópico (PTH+AE) é uma das técnicas cirúrgicas hoje usadas no tratamento do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica e do hiperparatireoidismo persistente após o transplante renal. Os níveis adequados de paratormônio sistêmico (PTHs) no pós-operatório ainda são controversos e o perfil funcional do auto-enxerto de tecido paratireóideo, pouco esclarecido. No presente estudo, nós analisamos a função do tecido paratireóideo implantado pacientes com hiperparatireoidismo secundário e terciário. MÉTODO E CASUÍSTICA: Em um estudo prospectivo observacional, 19 pacientes portadores de doença renal crônica (PDRC) e quatro pacientes transplantados renais (PTR) foram submetidos à PTX+AE com e seguidos por um ano. Todos os pacientes apresentaram PTHs indetectável no pós-operatório imediato (POi). Os níveis séricos de PTH em ambos os membros superiores, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e reposição de cálcio elementar e calcitriol foram verificados com um mês, dois, três, quatro, seis, nove e 12 meses após a cirurgia. A 25-Hidroxivitamina D (25OHD) foi medida no POi, seis e 12 meses após a cirurgia. A função do auto-enxerto foi classificada em estados funcionais (EF) de acordo com os níveis de PTHs. RESULTADOS: A maioria dos PDRC e PTR mostraram níveis detectáveis de PTHs já no primeiro mês. No segundo mês pósoperatório, todos os pacientes apresentaram níveis detectáveis de PTHs quando também houve estabilização dos níveis séricos em ambos os grupos. Os gradientes de concentração de PTH não mostraram correlação com o PTHs. No pós-operatório, a hipercalcemia foi observada em 73,7% dos PDRC em pelo menos um episódio, reduzindo ou inibindo a secreção de paratormônio em oito pacientes. Não houve melhora dos níveis de 25OHD em ambos os grupos, permanecendo com níveis insuficientes. Oito PDRC regrediram de EF ao final do estudo. CONCLUSÃO: O perfil funcional do AE é semelhante entre os PDRC e PTR. A função do AE, inicia-se no primeiro mês pós-operatório, atingindo um maior EF até o quarto mês pós-operatório na maioria dos pacientes, porém pode haver declínio da função ao longo do tempo / BACKGROUND: Total parathyroidectomy with immediate forearm transplantation (PTX+AT) is employed in renal hyperparathyroidism. Appropriate postoperative systemic parathyroid hormone (sPTH) levels are still controversial and autograft functional behavior is unclear. In the present study, we analyzed the function of autotransplanted parathyroid tissue in secondary and tertiary hyperparathyroidism. METHODS: In a prospective observational study, 19 dialysis patients (DPs) and 4 kidney transplant patients (KTPs) who underwent PTX+AT were followed. All patients had undetectable PTH in the early postoperative period (ePO). Autograft function and the following biochemical variables were assessed at one, two, three, four, six, nine and 12 months following the operation: serum calcium, phosphorus, alkaline phosphatase, and intact PTH before and after the operation. 25-Hidroxyvitamin D levels (25OHD) were measured in the ePO, six and twelve months. Oral doses of calcium and calcitriol were recorded. Autograft function was stratified into four functional status (FS) according to sPTH. RESULTS: All functioning grafts presented sPTH until the second month. On the second postoperative month, all patients had sPTH detectable levels also when serum levels were steady in both groups. PTH gradients showed no significant correlation with sPTH levels. In at least one occasion in the postoperative period, hypercalcemia was observed in 73.7% of DPs, and it reduced or inhibited PTH secretion in 8 patients. There was no improvement in levels of 25OHD in both groups, resulting in insufficient levels. Eight DPs changed to a lower FS at the end of the study. CONCLUSION: The function of the autotransplanted parathyroid tissue usually initiates during the first month following operation and is similar in patients. The most of the patients reachs FS2 during the fourth month but autograft function can decrease over time
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Análise do proto-oncogene RET em pacientes com carcinoma medular de tireóide e megacólon congênito de uma família com mutação germinativa p.C620R / Analysis of the RET proto-oncogene in patients with medullary thyroid cancer and congenital mega-colon in a family with germline mutation p.C620R

Elisangela Pereira de Souza Quedas 11 October 2011 (has links)
As Neoplasias endócrinas múltiplas (NEMs) são síndromes herdadas de modo dominante e causadas por mutações germinativas em genes específicos. Caracterizam-se pela presença de tumores em um conjunto de glândulas endócrinas, conjunto este típico de cada tipo-específico de NEM. Dentre os diferentes tipos de NEMs, há a neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM2) que envolve os fenótipos, carcinoma medular de tireóide (CMT), hiperparatiroidismo primário (HPT), feocromocitoma (FEO) e megacólon congênito (doença de Hirschsprung, HSCR). Apesar da prevalência da NEM2 na população em geral ser baixa (~ 1:30.000), o número de casos afetados por família pode ser expressivo, uma vez que sua penetrância é praticamente completa (~100%). A doença de HSCR ou aganglionose intestinal congênita quando ocorre está geralmente associada à mutações RET nos códons 609, 618 e 620; apresenta ampla variação fenotípica, padrão de herança complexa e baixa penetrancia. Poucos casos de HSCR podem apresentar mutações em outros genes. Mutações no gene RET são responsáveis por aproximadamente metade (~50%) dos casos familiares de HSCR e alguns casos esporádicos (~10-20%), sugerindo fortemente que a HSCR seja doença poligenica. Tem-se também sugerido que polimorfismos genéticos no RET podem influenciar o fenotipo da NEM2/HSCR. No presente estudo, analisamos o gene RET no sentido de investigar se o desenvolvimento de megacólon em pacientes com a mutação germinativa RET p.C620R estaria associado à presença de ou a) a uma segunda mutação germinativa ou b) a um SNP, ou c) a um haplótipo informativo, que possivelmente poderia estar potencialmente interagindo genicamente com a mutação RET principal e eventualmente modulando o fenótipo HSCR / The multiple endocrine neoplasias (MENs) are inherited multi-tumoral conditions caused by germline mutations in specific genes. Specifically, the multiple endocrine neoplasia type 2 (NEM2) is a hereditary endocrine disorder transmitted dominantly and involving three main tumors, medullary thyroid carcinoma (CMT), primary hyperparathyroidism (HPT) and pheochromocytoma (PHEO). Despite the low prevalence of MEN2 in general population, the number of affected individuals per family can be significant as the penetrance of MEN2 is almost complete (~100%). In addition to CMT, PHEO and HPT, other conditions as congenital megacólon (Hirschsprung disease, HSCR or congenital intestinal aganglionosis) may occur in MEN2 (HSCR/MEN2). HSCR/MEN2 usually is due to RET mutations in codons 609, 618 and 620. HSCR has a wide phenotypic variation; is a complex multigenic disease; and has a low penetrance. Mutations in the RET gene are responsible for approximately 50% of the familial HSCR cases and ~10% of the sporadic HSCR cases, supporting that HSCR is a polygenic disease and this is confirmed by a few HSCR cases associated with mutations in the EDNRB and EDN3 genes. In the present study, we focused in the analysis of the RET gene in order to investigate whether the development of congenital megacólon in patients with RET mutation p.C620R is associated with the presence of, a) a second RET germline mutation, b) a SNP, or with a haplotype that co-segregate with the disease
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Avaliação do metabolismo proteico e mineral e do status pró-inflamatório e oxidativo de cães doentes renais crônicos alimentados com dieta de prescrição para pacientes nefropatas / Evaluation of protein and mineral metabolism and proinflammatory and oxidative status in dogs with chronic kidney disease fed with diet prescription for kidney disease patients

Dóris Pereira Halfen 25 November 2016 (has links)
A doença renal crônica (DRC) é a afecção renal mais frequente em cães e caracteriza-se pela progressiva redução do número de néfrons funcionais. Com a evolução da doença, os cães podem apresentar um conjunto de manifestações clínicas denominada uremia. O suporte nutricional objetiva atenuar os efeitos do estado urêmico, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos animais. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da dieta coadjuvante e manejo dietético no metabolismo de cálcio e fósforo [fósforo, cálcio total (CaT), cálcio iônico (Cai), paratormônio (PTH) e FGF-23 séricos], escore de condição corporal (ECC), escore de massa muscular (EMM), concentrações séricas de aminoácidos (AAs) e citocinas inflamatórias (CIT), bem como a capacidade antioxidante total (CAT) de cães com DRC alimentados com dieta coadjuvante. Foram selecionados 10 cães com DRC estádios 3 e 4 (IRIS, 2015) provenientes do atendimento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. As variáveis PTH, FGF-23, AAs, CIT e CAT foram avaliadas no início do estudo (T0) e após 6 meses de manejo dietético (T6). As determinações séricas de ureia, creatinina, CaT, Cai e fósforo; ECC e EMM foram determinadas em T0 e a cada 30 dias, durante os 6 meses de estudo. Para a análise dos resultados, testes estatísticos paramétricos e não paramétricos foram empregados e valores de p&lt;0,05 foram considerados significativos. As concentrações séricas de ureia, fósforo, CaT, Cai, IL-6, IL-10, TNF-&#945;, CAT, PTH e FGF-23 não apresentaram diferença entre os momentos T0 e T6. A creatinina elevou-se em T6 (p=0,0022). Os AAs fenilalanina, triptofano e ornitina decresceram no tempo T6 (p=0,0273; p=0,0253; p=0,0443, respectivamente) e a hidroxiprolina aumentou em T6 (p=0,0073). As concentrações séricas de PTH apresentaram correlação com a creatinina e ureia (r=0,45, p&lt;0,05; r=0,67, p&lt;0,01; respectivamente). O Cai apresentou correlação negativa com a ureia (r=-0,59, p&lt;0,01) e o fósforo sérico apresentou correlação positiva com o FGF-23 (r=0,51; p&lt;0,05). A ureia e creatinina apresentaram correlação positiva (r=0,62; p&lt;0,01). De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que a dieta e o manejo nutricional empregados foram eficazes no controle do hiperparatireoidismo secundário renal, estresse oxidativo, marcadores inflamatórios e na manutenção do escore de condição corporal, massa muscular e nutrição proteica dos cães avaliados. / Chronic kidney disease (CKD) is the most common kidney disease in dogs and characterized by progressive reduction in the number of functional nephrons. With the evolution of the disease the dogs may present a set of clinical manifestations denominated uremia. The efforts of nutritional support are to mitigate the effects of uremic state, slow the progression of the disease and improve the quality of life of the animals. The aim of this study was to evaluate the effects of prescription diet and dietary management on the metabolism of calcium and phosphorus [phosphorus, total calcium (CaT), ionized calcium (Cai), parathyroid hormone (PTH) and FGF-23 in the serum], body condition score (BCS), muscle mass score (MME), serum concentrations of amino acids (AAs) and inflammatory cytokines (CYT), as well as the total antioxidant capacity (TAC) of dogs with CKD fed with a coadjuvant diet. Were selected 10 dogs with CKD stage 3 and 4 (IRIS, 2015), from the Veterinary Hospital at School of Veterinary Medicine and Animal Science, University of São Paulo. The PTH, FGF-23, AAs, CYT and TAC variables were evaluated at baseline (T0) and after 6 months of dietary management (T6). The serum determinations of urea, creatinine, CaT, Cai and phosphorus; BCS and MMS were determined at T0 and every 30 days, for 6 months. For the analysis of the results, parametric and non-parametric statistical tests were used and values of p<0.05 were considered significant. Serum concentrations of urea, phosphorus, CaT, Cai, IL-6, IL-10, TNF-&#945;, CAT, PTH, FGF-23 did not differ between T0 and T6. Serum creatinine increased in T6 (p=0.0022). The AAs phenylalanine, tryptophan and ornithine decreased in T6 (p=0.0273; p=0.0253; p=0.0443, respectively) and hydroxyproline increased in T6 (p=0.0073). Serum PTH concentrations correlate positively with the concentrations of creatinine and urea (r=0.45, p&lt;0.05; r=0.67, p&lt;0.01; respectively). The Cai was negatively correlated with urea (r = -0.59, p&lt;0.01) and serum phosphorus was positively correlated with FGF-23 (r = 0.51; p&lt;0.05). The urea and creatinine were positively correlated (r=0.62; p&lt;0.01). It was concluded that diet and nutritional management were effective in the control of renal secondary hyperparathyroidism, oxidative stress, inflammatory markers and maintenance of body condition score, muscle mass and protein nutrition in the evaluated dogs.
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Hipercalcemia maligna em diferentes tipos de neoplasia mamária canina / Cancer-associated hypercalcemia in diferente tumors of the mammary gland

Ribeiro, Raquel Cunha 06 May 2010 (has links)
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First, the dog were submitted to routine physical examination and laboratory evaluation that included hemogram, total and ionized calcium, creatinine, albumin, phosphorus, parathyroid hormone, serum activity of alkaline phosphatase (ALP) and alanine aminotransferase (ALT). After, they were surgically treated and the removed tissue were sent for histologic evaluation. The data from clinical evaluation were analyzed using frequency tables and the comparison between the proportions of variables between groups were perfiemed by Fisher’s test (nonparametric) and within groups by Chi-square test (p<0,05). The frequency of mammary gland cancer was higher in uncastred female dogs with age between 10 and 12 years. Caudal abdominal and inguinal glands were the most affected. In relation to hypercalcemia frequency, there was not significant difference (p= 34,73%) among the groups by Fisher’s test. In group B, two dogs showed hypercalcemia and primary hyperparathyroidism was diagnosed in both animals. However, there was not significant difference in hypercalcemia frequency by Chi-square test (p<0,05%). Thus, it can be concluded that hypercalcemia associated with mammary gland cancer is an uncommon condition in female dogs. However, it is necessary more studies with larger number of animals for stablishment of a consistent correlation between the development of mammary cancer and hypercalcemia in female dogs. / A hipercalcemia maligna é uma das mais importantes e frequentes síndromes paraneoplásicas em pacientes humanos portadores de câncer, no entanto, a incidência dessas alterações ainda é desconhecida na Medicina Veterinária. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar a ocorrência de hipercalcemia maligna em cadelas portadoras de diferentes tipos de câncer de mama, assim como associar estas alterações com o diagnóstico precoce (estágio clínico I) e tardio (estágio IV ou V) destas neoplasias. Para tal, utilizou-se 20 cadelas selecionadas a partir de exames clínico-laboratoriais e citologia aspirativa por agulha fina. As fêmeas caninas foram alocadas em dois grupos: Grupo A com oito animais em estágio inicial da doença (estadiamento clinico I) e Grupo B constituído de 12 cadelas em estágio avançado (estadiamento IV ou V). A avaliação clínico-laboratorial incluiu hemograma, dosagem de cálcio iônico e total, creatinina, albumina, fósforo, paratormônio, atividade sérica de fosfatase alcalina (ALP) e alanina amino-transferase. (ALT). Posteriormente, realizou-se tratamento cirúrgico e colheita de material para exame histopatológico. Os dados obtidos a partir da avaliação clínica foram analisados por meio de tabelas de frequência e a comparação entre as proporções das variáveis entre os grupos pelo teste não-paramétrico de Fisher e dentro dos grupos pelo teste de Qui-Quadrado (p<0,05). Observou-se maior frequencia do diagnóstico de tumor de mama em cadelas não castradas entre dez e 12 anos de idade, nas glândulas mamárias abdominais caudais e inguinais. Não houve diferença significativa (p=34,73%) ao comparar os grupos quanto à frequência de hipercalcemia, por meio do teste de Fisher. No grupo B, duas cadelas apresentaram hipercalcemia, sendo diagnosticado hiperparatireoidismo primário em ambas. No entanto, não houve diferença significativa na frequência de hipercalcemia, de acordo com o teste de Qui-quadrado (P<0,05%). Concluiu-se que a hipercalcemia associada ao câncer de mama é uma condição pouco frequente em fêmeas caninas. Contudo, sugere-se pesquisas científicas empregando-se um efetivo maior de animais a fim de correlacionar o desenvolvimento de câncer de mama e hipercalcemia maligna em fêmeas da espécie canina.
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Tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário: fatores que influenciam o funcionamento do autoimplante / Surgical treatment of secondary hyperparathyroidism: factors influencing the functioning of auto transplant

Roxana de Fátima Camelo de Albuquerque 12 February 2015 (has links)
O hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica (HPS) acomete inúmeros pacientes. Não existe consenso sobre qual tipo de paratireoidectomia (PTx) se associa com melhores resultados. Na PTx total com autoimplante (PTx-AI) especula-se se o número de fragmentos implantados melhora desfechos clínicos. Trinta e seis (36) pacientes com HPS foram randomizados para PTx-AI com 45 ou 90 fragmentos de paratireoide. Prospectivamente, avaliamos os fatores clínicos, bioquímicos e anatomopatológicos que influenciaram a função do AI. No início do estudo (t0), o Grupo-45 (N = 28) e Grupo-90 (N = 8) eram semelhantes, com exceção dos níveis séricos de fosfato. Após 12 meses (t12), os níveis séricos de PTH do enxerto e sistêmico correlacionaram-se com o cálcio iônico (Cai)-t0 (r2 = 0,442, p = 0,016; r2= 0,450, p = 0,008, respectivamente). A duração da fome óssea correlacionou-se com fosfatase alcalina (FA)-t0 (r2 = 0,593, p = 0,001). Nas células paratireoideanas, a expressão de PCNA correlacionou-se com o tempo em hemodiálise (r2 = 0,437, p = 0,016); a expressão do receptor-1 do fator de crescimento de fibroblastos (FGFR1) com FA-t0 (r2 = -0,758; p = 0,0001); o receptor de vitamina-D (VDR) com Cai-t0 (r2 = -0,464, p = 0,007) e carga cumulativa de Ca elemento (r2 = - 0,359, p = 0,04); o receptor sensível ao Ca (CaSR) com menor uso de calcitriol (r2 = -0,445, p = 0,049); e o Klotho com a dose de vitamina D pré- PTx (r2 = 0,811, p = 0,027) e com fosfato-t0 (r2= -0,528, p = 0,017). Houve progressão do escore de calcificação vascular [0,53 (0 - 4) vs. 1,1 (0 - 8); p = 0,04], que se correlacionou com a carga cumulativa de Ca elemento (r2 = 0,605, p = 0,006) e com o fosfato-t0 (r2 = 0,503; p = 0,028). Em conclusão, a PTx independentemente do número de AI controlou o HPS; porém parece piorar a calcificação vascular. Os níveis séricos de PTH pós-PTx ou evolução para hipo- ou normoparatireoidismo não foram influenciados pelo número de AI, nem por outros parâmetros bioquímicos e tão pouco pela densidade de expressão de PCNA, CaSR, VDR, FGFR1 ou Klotho nas células paratireoideanas / Hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease (SHP) affects many patients. There is no consensus about what kind of parathyroidectomy (PTx) is associated with better results. In total PTx with auto transplant (PTx- AT) it is speculated that the number of implanted fragments improves clinical outcomes. Third six (36) patients with refractory SHP were randomized to PTx-AT with 45 or 90 parathyroid fragments. We prospectively evaluated the clinical, biochemical and pathological factors influencing AT function. At baseline (t0) Group-45 (N = 28) and Group-90 (N = 8) were similar, except for serum phosphate levels. After 12 months (t12), PTH levels of graft and systemic correlated with ionic calcium (Cai) t0 (r2 = 0.442, p = 0.016; r2 = 0.450, p = 0.008, respectively). The duration of hungry bone syndrome correlated with alkaline phosphatase (AP) -t0 (r2 = 0.593, p = 0.001). In parathyroid cells, PCNA expression correlated with time on hemodialysis (r2 = 0.437, p = 0.016), expression of receptor-1 of fibroblast growth factor (FGFR1) with AP-t0 (r2 = -0.758; p = 0.0001), vitamin D receptor (VDR) with Cai t0 (r2 = -0.464, p = 0.007) and cumulative elemental Ca load (r2 = -0.359, p = 0.04), Ca sensing receptor (CaSR) with less use of calcitriol (r2 = -0.445, p = 0.049), and Klotho with the dose of vitamin D pre-PTx (r2 = 0.811, p = 0.027) and phophate-t0 (r2 = -0.528, p = 0.017). There was progression of vascular calcification score [0.53 (0 to 4) vs. 1.1 (0 to 8); p = 0.04] which correlated with cumulative elemental Ca load (r2 = 0.605, p = 0.006) and with phosphate-t0 (r2 = 0.503; p = 0.028). In conclusion, PTx controlled refractory SHP regardless of the number of AT; however, it seems to worsening vascular calcification. Serum levels of PTH or post-PTx evolution of hypo- or normoparathyroidism were not influenced by the number of AT or other biochemical parameters, nor by the density of PCNA expression, CaSR, VDR, FGFR1 or Klotho in parathyroid cells
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Análise da doença óssea após o transplante renal estável: elevada prevalência de doença mista / Bone status after second year of stable graft function: a mixed bone disease

Carolina Lara Neves 19 September 2007 (has links)
Introdução: Os corticosteróides e a persistência do hiperparatiroidismo são os principais fatores envolvidos na perda de massa óssea de pacientes ao longo do primeiro ano de transplante renal (TR).Os estudos no TR tardio são muito contraditórios,uma vez que as populações avaliadas foram heterogêneas.Os resultados revelaram diminuição da formação e aumento da reabsorção óssea além de defeito na mineralização. Objetivos: 1) Avaliar o metabolismo mineral e o tecido ósseo após o segundo ano de transplante renal em pacientes com boa função do enxerto e sem fatores de risco para a perda de massa óssea. 2) Determinar os possíveis fatores determinantes da massa e remodelação óssea. 3) Estudar a atividade funcional dos osteoblastos in vitro. Métodos: Avaliamos 27 pacientes transplantados renais com idade entre 18 a 50 anos (36,4 + 8,9 anos) boa função do enxerto (clearance de creatinina > 50ml/min), recebendo o mesmo esquema imunossupressor desde o início do TR e doses mínimas de corticosteróides. Todos apresentavam função gonadal normal. Excluímos os pacientes submetidos a paratiroidectomia, que receberam tratamento prévio com cálcio, vitamina D ou bisfosfonato. Os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, laboratorial, densitometria óssea (DO) e biópsia óssea da crista ilíaca. Foi realizado cultura de células de osteoblastos, obtidos da biópsia óssea, e analisada a taxa de proliferação celular e expressão de fosfatase alcalina. Resultados: A hipercalcemia esteve presente em 40% dos pacientes, hipofosfatemia em 26% e 15% apresentavam acidose metabólica. Nos pacientes em uso de tacrolimus (FK) os níveis de fósforo sérico foram significativamente inferiores aos do grupo ciclosporina (CSA) (p=0.019). Os níveis de PTH estavam adequados para a função renal na maioria dos pacientes, entretanto 30% tinham níveis superiores a 65 pg/ml. Os níveis de osteoprotegerina (OPG) (85%) e deoxipiridinolina (DPD) (95%) estavam elevados na maioria dos pacientes Quanto aos valores de 25(OH) D (25,4 ± 8,7 ng/ml) os mesmos encontravam-se reduzidos em 63% dos pacientes. Não houve perda óssea significativa pela análise do score Z lombar (-0,9 ± 1,5) e do femur (-0,8 ± 1,1), porém em 26% dos pacientes diagnosticamos osteoporose pela densitometria. A média do volume ósseo estava dentro da normalidade, porém, 30% dos pacientes apresentavam redução do BV/TV. Nossos pacientes tinham aumento da separação e diminuição do número das trabéculas ósseas, além de aumento das superfícies osteóide, osteoblástica, de reabsorção e osteoclástica. Em cerca de 60% dos pacientes observamos diminuição da taxa de formação óssea e em 85% deles da superfície mineralizante. Retardo na mineralização óssea foi observado em 46% dos pacientes. Insuficiência de 25(OH) D cursou com defeito de mineralização em todos os pacientes. Os osteoblastos em cultura apresentaram elevada taxa de proliferação apesar da diminuída expressão de fosfatase alcalina. A proliferação celular foi maior no grupo FK que CSA (p=0,0007). O PTH foi o determinante independente do fósforo sérico (p=0,042), DMO lombar (0,044) e volume osteóide (p=0,001). Conclusões: Após dois anos de transplante renal estável no qual, os principais fatores de risco para perda de massa óssea, foram afastados nenhum paciente apresentava tecido ósseo normal. Encontramos, predominantemente, diminuição da formação, aumento da reabsorção óssea e defeito de mineralização caracterizando a presença de doença mista. Esses achados se devem provavelmente à hipofosfatemia, persistência do hiperparatiroidismo, insuficiência de 25(OH) D e a ação de drogas imunossupressoras / We evaluated bone mineral metabolism and histology from twenty seven late kidney transplanted patients, as well as osteoblastic activity in vitro obtained from bone biopsies. Patients were young, with stable graft function, in use of minimal immunosuppressive drugs doses and without known risk factors for bone loss. Hypercalcemia was found in 40%, whereas 26% had hypophosphatemia, 30% hyperparathyroidism and 63% 25-OH vitamin D insuficiency. Bone volume was decreased in 30% of them with elevated bone resorption in the majority, low bone formation in 60% and mineralization defect in 46%. Osteoblastic cells on culture expressed less alkaline phosphatase despite high proliferation rate. After a high restrictive selection of the patients, they still presented mixed bone diseased. These findings are probably related to immunosuppressive drugs, persistence of hyperparathyroidism and 25-OH vitamin D insuficiency

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