Spelling suggestions: "subject:"huge"" "subject:"heme""
151 |
Autoridade, comércio e liberdade civil: a política como florescimento em David Hume / Authority, commerce and civil liberty: politics as human flourishing in David HumeRodrigo Violante Spagnol 26 September 2016 (has links)
Trata-se de investigar a autoridade civil como fruto de convenção e artifício, bem como a sua relação com o estabelecimento da lei e do comércio no pensamento de Hume. A influência recíproca entre o artifício político e estes dois elementos é abordada como produtora de liberdade, que diz Hume no ensaio Da origem do governo ser a \"perfeição da sociedade civil\". A ideia, assim, é expor como a autoridade, inicialmente arbitrária, concorre não apenas para a superação de problemas de cooperação e escassez, como também se mostra passível de uma ordenação geradora de regularidade, liberdade e florescimento humano. / This is an investigation of political authority as a product of convention and artifice, as well as of its relation with the establishment of law and commerce in the thought of Hume. The reciprocal influence between the political artifice and these two elements is addressed as productive of regularity and liberty, which Hume describes in the essay Of the Origin of Government as being the perfection of civil society. Thus, the idea is to show how authority, initially arbitrary, concurs not only in the overcoming of cooperation and scarcity problems, but also reveals itself as liable to an order generative of liberty and human flourishing.
|
152 |
A força oculta: um estudo sobre a causalidade em hume / The hidden force: on Hume´s causalityFERREIRA, Ian Nascimento 25 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:06:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Ian Filosofia.pdf: 420803 bytes, checksum: 868884b0185894782d2d98040df20aaf (MD5)
Previous issue date: 2009-09-25 / The goal of this dissertation is to follow the discussion about causation on David
Hume s philosophy. First, I try to show how such concept was treated by previous
philosophers that might somehow have influenced Hume. I then analyze his contribution to
the subject up to the point in which he introduces the idea of necessary connection. The
final part of the work is aimed at studying the most important interpretative branches that
try to make sense of Hume s ambiguous statements about necessary connection, and the
implications the correct understanding of this concept has for his theory of causation / O objetivo desta dissertação é acompanhar a discussão sobre o conceito de
causalidade em Hume. Faz-se primeiramente uma consideração histórica sobre como tal
conceito foi tratado por filósofos anteriores e que de alguma forma o moldaram até que
chegasse a Hume. Analiso então a contribuição do empirista inglês ao assunto, até o
controverso momento onde ele introduz a idéia de conexão necessária. A parte final do
trabalho é dedicada ao estudo das principais correntes interpretativas que tentam lançar luz
à verdadeira opinião de Hume acerca da conexão necessária e das implicações de tal opinião
para sua teoria
|
153 |
Filosofia e retórica em David Hume / Philosophy and rethoric in David HumeDircilene da Mota Falcão 19 September 2014 (has links)
Uma comparação atenta entre o Tratado da natureza humana, obra de estreia de David Hume, e as Investigação sobre o entendimento humano e Investigação sobre os princípios da moral nas quais a primeira obra foi reeditada, revela uma diferença considerável na escrita do filósofo. Provavelmente levado por uma profunda decepção com sua obra inicial, Hume as reescreve adotando mudanças estilísticas e no foco de suas discussões para torná-las mais próximas de suas convicções filosóficas. Como instrumento nesse processo, Hume se utiliza conscientemente da retórica, optando nas duas investigações, pela adoção de evidentes recursos retóricos que variam desde alterações no foco e no objetivo final dessas obras, até a opção por um discurso conciso em detrimento daquele difuso utilizado na escrita do Tratado. Tais mudanças obedecem a padrões estéticos bem definidos, porém fundamentalmente tentam aproximar a escrita humiana dos preceitos filosóficos básicos do autor, representados por conceitos como os de crença e de imaginação. Assim, utilizando-se da retórica como uma tentativa de respeitar os fundamentos de sua própria filosofia, Hume desenvolve o que poderíamos chamar de uma espécie de filosofia da escrita / A close comparison between David Hume\'s first work A Treatise of Human Nature, and An Enquiry Concerning Human Understanding and An Enquiry Concerning the Principles of Morals, in which the first work was reedited, reveals a considerable difference on the writings of the philosopher. Most likelly taken by a deep deception upon his early work, Hume rewrites them adopting changes on his style and on the focus of his discussions in order to make them closer to his philosophical convictions. As a tool on this process, Hume makes a conscious use of rhetoric, chosing in his investigations to utilize evident rhetorical resources which vary from focus and final goal of these works, to the choice for a concise speech, over the diffuse one utilized on the writing of the Treatise. Such changes follow well defined aesthetic patterns, however they fundamentally try to approximate the humian writing to the author\'s basic philosophical precepts, represented by concepts such as creed and imagination. Thus, making use of rhetoric as an attempt to respect the fundamentals of his own philosophy, Hume develops what may be called a kind of philosophy of writing
|
154 |
Essa mistura terrena grosseira: filosofia e vida comum em David Hume / This gross earthy mixture: Hume on philosophy and common lifeMarcos Ribeiro Balieiro 19 March 2010 (has links)
Ainda que muitos trabalhos tenham sido escritos sobre a filosofia de David Hume, é bastante raro vermos comentários sobre o que seria, para ele, a própria filosofia. Na maior parte das vezes, os intérpretes da obra desse filósofo limitam a caracterizá-lo como cético, naturalista, realista, sentimentalista, entre outras categorias. Entretanto, falta-lhes, comumente, uma preocupação real em julgar as teses de Hume à luz daquilo que poderia ser considerado a sua concepção de filosofia. O que pretendemos com este trabalho é justamente indicar uma forma de lidar com os textos de Hume que permita iniciar uma discussão aprofundada da concepção que ele próprio tinha da atividade filosófica. Para isso, trataremos principalmente dos textos em que o autor discute especificamente esse tema, além de recorrer, quando isso se mostrar necessário, a outros aspectos da filosofia humiana. O resultado será uma leitura em que a filosofia é considerada como bastante próxima da vida comum, já que Hume se esforça consideravelmente para representar o filósofo um ser essencialmente social, cujas investigações são pautadas por uma experiência que ele compartilha com o vulgo. Além disso, veremos que, nos textos posteriores ao Tratado da natureza humana, Hume considerou a filosofia não como algo que deveria ficar restrito às universidades, mas como uma ferramenta poderosa de formação moral para o homem comum. / Even if many works have discussed the philosophy of David Hume, not many of them have discussed what might consider philosophy itself to be. Most of the times, interpreters of his works dont go further than characterizing him as skeptic, naturalist, realist, sentimentalist, among other categories. However, they commonly lack a real concern to judge Humes theses in the light of what might be thought of as his conception of philosophy. What we intend is exactly to point out a way of dealing with Humes texts which may allow an in-depth discussion of his conception of the philosophical activity. Therefore, we shall deal mainly with texts in which the author discusses this theme specifically, besides recurring, whenever it proves necessary, to other aspects of his philosophy. The result shall be a reading in which philosophy is considered as being quite close to common life, since Hume makes a considerable effort to present the philosopher as an essentially social being, whose investigations are backed by an experience which he shares with the vulgar. Besides, we shall observe that, in texts posterior to the Treatise of human nature, Hume considered philosophy not as something which should be restricted to the universities, but as a powerful tool for the moral formation of the common man.
|
155 |
As condições de possibilidade da ciência da natureza humana: crítica da metafísica e ciência do homem / The conditions of possibility of the science of human nature: metaphysics´ and science of human being´s criticismFernão de Oliveira Salles dos Santos Cruz 13 July 2007 (has links)
Desde sua primeira obra, David Hume anuncia ao leitor o projeto de constituição de uma ciência da natureza humana. O principal objetivo deste trabalho consiste em examinar os argumentos utilizados por Hume para construir as condições de possibilidade desse saber. / Since his first work David Hume announces his intentions to constitute a science of human nature. The main target of this thesis is to examine the arguments used by Hume to build the conditions of possibility of this field of knowledge.
|
156 |
AS BASES EMPÍRICAS DA MORAL EM HUME / EMPIRICAL BASIS OF MORAL IN HUMEPortela, Bruno Martinez 29 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims to investigate the moral theory of David Hume from his
empirical method. In order that it is necessary to analyze his critique of rationalism and
metaphysics as a method to moral foundation, the presentation of the empirical method as a
possible theoretical foundation of morality and expose his moral theory in the context of his
philosophical system. It is intended, therefore, to show that in Hume the reason by itself is
insufficient to justify the moral, whose realization is possible only within the sensitivity.
Similarly, the objective is to demonstrate that, although Hume s philosophy is skeptical
concerning the metaphysical precepts and usual rationalist traditions, his understanding about
morality is positive and intends to be universal. / A presente dissertação tem como objetivo investigar a teoria moral de David Hume a
partir de seu método empírico. Para isso, é necessária a análise de sua crítica ao racionalismo
e à metafísica como métodos para a fundamentação moral, a apresentação do método
empírico como possibilidade de fundamentação teórica da moral e a exposição de sua teoria
moral no contexto de seu sistema filosófico. Pretende-se, portanto, demonstrar por que em
Hume a razão por si só é insuficiente para fundamentar a moral, cuja realização somente é
possível no âmbito da sensibilidade. De forma semelhante, objetiva-se demonstrar que,
embora se encontre em Hume uma filosofia cética em relação aos preceitos metafísicos e à
tradição racionalista em geral, sua compreensão da moral é positiva e pretende-se universal
|
157 |
[pt] O QUASI-REALISMO CÉTICO DE DAVID HUME / [en] THE SCEPTICAL QUASIREALISM OF DAVID HUMECARLOTA SALGADINHO FERREIRA 14 January 2021 (has links)
[pt] O objetivo geral deste trabalho é propor uma interpretação das teorias causal
e dos valores (moral e estético) de David Hume, que designo por quasi-realismo
cético. Neste sentido, procuro justificar um confronto das análises elaboradas na
literatura secundário sobre o filósofo – que têm estado sistemática e
declaradamente apartadas. Para cumprir este objetivo, começo por apresentar de
forma introdutória algumas pressuposições importantes para este trabalho
(capítulo 1). Depois, procuro destacar e desenvolver algumas componentes das
teorias causal e dos valores (moral e estético) de Hume que são determinantes
para a discussão, subdividindo-as em componentes que designo por metafísica,
epistémica e semântica (capítulos 2 e 3). Por último, procuro justificar a posição
que assumo em relação a cada um destes aspetos considerados, compondo, assim,
o conjunto de componentes do designado quasi-realismo cético – essencialmente
inspirado na contribuição de Angela Coventry (por sua vez, inspirada no quasirealismo
de Simon Blackburn), ao mesmo tempo que lhe acrescenta um elemento
cético (capítulo 4). / [en] The general aim of this work is to propose an interpretation of David
Hume s theories of causality and values (moral and aesthetic), which I call
sceptical quasi-realism. In this respect, I try to confront several analysis
developed in secondary litterature about the philosopher – which have been
sistematically and openly separated. To achieve this aim, I begin by introducing
some presuppositions which are important for the purposes of this work (chapter
1). Then, I try to identify and develop some determinant features of Hume s
theory of causality and values (moral and aesthetic) for the discussion, subdivided
in features which I call metaphysic, epistemic and semantic (chapters 2 and 3).
Finally, I attempt to justify the interpretation regarding each of this considered
features, composing the set of features of what I call sceptical quasi-realism –
mainly inspired in Angela Coventrys contributions (which, in turn, is inspired in
Simon Blackburns quasi-realism), adding a sceptical element to it (chapter 4).
|
158 |
Science et scepticisme chez David HumeOuellet, Dominique 23 April 2018 (has links)
L’oeuvre philosophique de David Hume repose sur un incontournable paradoxe. Dans le premier livre du Traité de la nature humaine, le projet d'une science expérimentale de la nature humaine se trouve curieusement juxtaposé à l'expression d'un scepticisme radical. Notre objectif consiste principalement à rendre compte, au-delà de cette contradiction apparente, de la cohérence de la position épistémologique de Hume. Nous tenterons de mettre en évidence la compatibilité des conceptions humiennes de science et de scepticisme. Nous chercherons également à souligner l'invraisemblance de l'interprétation traditionnelle qui dissout la tension entre science et scepticisme en réduisant la philosophie humienne à un scepticisme autodestructeur.
|
159 |
La nature du temps comme fondement philosophique de l'identité personnelle chez David HumeDubois-Flynn, Geneviève 05 November 2021 (has links)
La question de Hume, au regard de l'identité, n'est pas de savoir en quoi consiste l'identité ou s'il y a une identité, mais comment il est possible de l'affirmer. Elle concerne en fait, la question du fondement de l'identité. Il s'agit de prouver comment, à partir de la définition d'un soi envisagé comme faisceau de perceptions, les perceptions du soi peuvent être unifiées entre elles. Les conclusions auxquelles Hume parvient, dans le Livre I du Traité de la nature humaine, sont l'admission d'un échec : sa théorie de la connaissance ne permet pas de fournir ce principe unificateur des perceptions. Dans la présente recherche, partir de laquelle la doctrine nous examinons l'hypothèse à des relations de Hume, plus précisément celle de contiguité temporelle, jette une lumière nouvelle sur la question de l'identité et représente une voie possible pour en élucider l'énigme.
|
160 |
Le réductionnisme dans le Traité de la nature humaine de David HumeNoisette, Kim January 2016 (has links)
Résumé : À l’aube des études humiennes, Norman Kemp Smith appelait à représenter Hume « suivant toutes ses nombreuses activités », comme s’il pressentait que l’étude de la pensée humienne pouvait s’avérer un labyrinthe dans lesquels les commentaires pouvaient s’égarer et se perdre de vue. Ce pressentiment, on peut le dire aujourd’hui, s’est avéré juste, et il porte avec lui une clé de lecture : pour dépasser la représentation parcellaire, fragmentée et ultimement incohérente d’un Hume kaléidoscopique, le mieux est peut-être de s’intéresser à ses activités. La présente thèse vise à circonscrire la pratique humienne de la philosophie, ou, pourrait-on dire, du travail épistémologique et conceptuel, dans l’espace de son magnum opus, et cela à l’aide d’une clé de lecture : celle du réductionnisme. Si le Traité est une oeuvre que l’on peut qualifier d’empiriste, on ne saurait la lire seulement par ce biais ou par celui de questions localisées, et nous montrons que le projet du Traité ne peut se comprendre qu’en voyant comment Hume tente d’y réduire la et les connaissances à des dépendances ou à des parties de sa propre théorie de la nature humaine. Pour cela, nous procédons via quatre chapitres. D’abord, nous tentons de circonscrire les caractéristiques les plus importantes du projet humien, c’est-à-dire de ce que Hume avait l’intention de développer à travers les contenus particuliers du Traité ; ensuite, nous nous concentrons sur la base dont Hume part et dont il se servira pour accomplir des réductions, base que l’on peut appeler une théorie des perceptions doublée d’une théorie de l’esprit (principes, facultés, relations) ; ces deux théories, couplées à un standard strict pour obtenir le statut de « vraie idée » ou d’idée intelligible, semblent amener de par leurs prémisses assez directement au scepticisme, et c’est pourquoi on traitera du scepticisme avant d’évoquer les aspects « naturalistes » du Traité au-delà des éléments de base de la théorie des perceptions et de l’esprit, soit une manoeuvre qui ne suit pas tout à fait l’ordre humien d’exposition mais nous semble suivre un certain ordre des raisons ; enfin, la quatrième partie nous permettra de passer en revue diverses réductions opérées par Hume, celles qui mènent au scepticisme pyrrhonien mises à part, ce qui nous permettra de voir quelles sont les limites et les problèmes afférents à son réductionnisme particulier. Refondateur, systématique et totalisant dans ses intentions, le Traité suit bien plus qu’un projet simplement empiriste, et on verra que dans la démarche humienne l’empirisme apparaît davantage dans les conclusions qu’au point même de départ. En le lisant comme le lieu et la conséquence d’une orientation que l’on peut dire réductionniste, on peut trouver dans le Traité un fil conducteur qui, en dépit de problèmes plus ou moins importants rencontrés en cours de route, ne se rompt pas. / Abstract : At the dawn of Hume studies, Norman Kemp Smith called to study the philosopher “in all his manifold activities,” as if he foresaw there a serious risk for the comments to lose themselves as well as each other. Today, it can be said that Kemp Smith’s foreseeing was legitimate. Fortunately, it is possible to find here a reading key: in order to go beyond fragmented and ultimately incoherent readings of Hume, the better way to proceed may consist into focusing on his activities. The present dissertation aims at delineating Hume’s practice of philosophy, or rather his conceptual and epistemological work, in his magnum opus, by focusing on why, how and when he makes reductions. As well-known, the Treatise is an empiricist work, but can never be fully understood if one focuses only on that aspect or on local and tangential questions, and we aim at showing that the Hume’s project and development of said project can only be understood by following how the philosopher tries to reduce most (if not all) knowledge to dependencies of his own theory of human nature. In order to do that, we proceed through four chapters. First, we circumscribe the most important features of the project before and behind the Treatise, which is, what Hume intended to develop through the particular contents of the work. Second, we focus on the conceptual basis from where Hume accomplishes reductions, a basis we call his theory of perceptions, on which is grafted a theory of mind (principles, faculties, relations). These theories, associated to an intention to boil down everything into perceptions as well as to a strict standard to give a mental content the status of a “true idea,” seem to lead straight to skepticism, and this is why the third chapter will focus on the skeptical overtones of the Treatise before looking into aspects commonly referred to as “naturalist.” Though this maneuver does not exactly follow Hume’s own order of exposition, it follows, we think, a specific order of reasons. Finally, on the fourth chapter we review various reductions Hume proceeds (apart from those that lead to a Pyrrhonian skepticism), which will allow us to highlight the limits and problems that stem from his particular breed of reductionism. Following a foundationalist, systematic and totalizing project, Hume’s Treatise is much more than simply empiricist, and as we will see the empiricist aspect appears more as a set of conclusions than as a starting point. Read as both a place and an effect of a reductionist orientation, the Treatise shows a common threat which, in spite of sometimes important problems met on the spot, never breaks.
|
Page generated in 0.053 seconds