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Mulher, uma questão de identidade : a perspectiva discursivaTasso, Rossana Dutra January 2006 (has links)
Esta dissertação analisa produções textuais de autoria de alunas universitárias provenientes de distintas áreas do saber científico (Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências da Saúde). Partindo do tema comum a todas essas produções, “ser mulher é...”, o objetivo deste trabalho é discutir os processos em que se constitui a identidade feminina, como recurso para se chegar à noção de identidade discursiva, questão central. Uma vez entendida como unidade imaginária, a noção de identidade discursiva permite pesquisar o modo como o sentido emerge pleno de atravessamentos, disponibilizados por uma memória que retorna, se atualiza e se transforma. Algo semelhante se observa na instância do sujeito, pois a imagem de unicidade e fechamento é apenas uma ilusão que denega os processos que promovem seu descentramento. Assim, marcados pelo não-um, sentido e sujeito têm, na identidade, a presença da falta do significante – via de entrada à exterioridade. A primeira parte do trabalho está subdivida em três capítulos, que buscam organizar os fundamentos teóricos que embasam a perspectiva discursiva a que se submete a noção de identidade. O primeiro capítulo traz contribuições advindas da Psicanálise, para compreender o modo como o sujeito mulher se deixa determinar em sua condição desejante, faltante, atestando isso na imagem que faz de si. O segundo capítulo percorre leituras situadas no campo dos Estudos Culturais, com o objetivo de averiguar como processos histórico-sociais contribuem na determinação e fragmentação da identidade feminina. O terceiro capítulo reúne as principais noções da Análise do Discurso Francesa, para fundamentar o conceito de identidade discursiva que baliza as análises seguintes. E, por fim, a segunda parte contém o quarto capítulo, que se destina às seqüências discursivas, submetidas a dois momentos concomitantes de análise – busca por posições-sujeito e delineamento da formação discursiva dominante –, visando a compreender e discutir a configuração proposta à noção de identidade: uma unidade imaginária.
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Apropiação identitária da cor na cultura baianaGómez, Luis Rodolfo Aguilar January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este estudo retrata a importância da apropriação identitária da cor na cultura baiana, enfocando suas variáveis, ou seja, a luz que incide sobre a cidade, o povo e consequetemente a arte como personagens desse contexto. Tais elementos quando reunidos formam um cenário popular e histórico, capaz de transmitir uma visão muito peculiar de identidade que impressiona ao visitante, principalmente se este é um artista com sensibilidade capaz de captar e entender esse valor poético e sua dimensão. O objetivo, é analisar a cor na identidade cultural de Salvador, buscando demonstrar sua importância como meio de expressão. Assim, foram estudados conteúdos sobre a teoria das cores e a percepção de suas propriedades psicológicas. O estudo desenvolve também uma reflexão sobre questões como, memória, herança ancestral, lugar identidade, lugar e cultura, distúrbios identitários, cultura identidade e identidade africana em Salvador, a partir de elementos base que fundamentam o estudo. Descreve ainda os antecedentes artísticos pessoais do autor e sua trajetória durante o desenvolvimento da pesquisa para o mestrado, relatando o processo de apropriação identitária da cor que ocorreu perante sua presença em território baiano. / Salvador
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A loser like meSilva, Leonardo da January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:59:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Este estudo aborda o problema da representação hegemônica na televisão. O objetivo principal é analisar se (e, neste caso, como) a série de televisão Glee subverte representações preconceituosas e estereotipadas, especialmente com relação aos personagens Kurt (o chamado "menino gay") e Finn (o estereótipo do "jogador de futebol americano"). Para tanto, proponho uma análise textual de episódios específicos da primeira temporada do programa. O propósito principal é entender as maneiras como o seriado pode ser abordado de maneira contra-hegemônica apesar de sua recepção por públicos hegemônicos. Este estudo é conduzido à luz do conceito de identidade cultural de Stuart Hall (1990) a fim de entender como estas representações lidam com a questão da agência de acordo com Michel Foucault (1990) e Judith Butler (1993). Com base na análise dos episódios, é possível observar que Glee faz uso constante de um discurso resolucionista e simplista que aceita e celebra a diferença. A ideia promovida é a de que "somos todos diferentes" e, por conta disso, "somos todos especiais". Ao mesmo tempo, no entanto, ao considerar a narrativa como um todo, é possível identificar as complexidades identitárias, ou seja, como diferentes categorias de identidade se interseccionam e como elas são influenciadas por diferentes relações de poder. É principalmente através das performances de canto e dança presentes nos episódios que os personagens articulam suas reflexões sobre questões de identidade, desenvolvendo assim a sua agência a partir do sistema opressivo da escola. Além disso, as identidades dos personagens Kurt e Finn podem ser entendidas como queer já que desafiam categorizações binárias enormativas em um processo constante de re-significação. Assim, a política de Glee é dinâmica e impura, já que é performativa do conservadorismo e, ao mesmo tempo, da mudança agencial. Embora noções capitalistas e heteronormativas moldem o seriado, representações não-normativas de identidade também emergem da narrativa.<br> / Abstract: This study addresses the problem of hegemonic representation on television. The overall objective is to analyze whether and, if so, how the television series Glee subverts prejudiced or stereotypical representations, specifically of the characters Kurt (the so-called "gayboy") and Finn (the stereotypical "football player"). To this end, I propose a textual analysis of specific episodes from the first season of the show. My purpose is to understand the ways in which the series can be read counter-hegemonically despite its reception by mainstream audiences. The study is conducted in the light of Stuart Hall's concept of cultural identity (1990) towards understanding how these representations deal with the issue of agency as understood by Michel Foucault (1990) and Judith Butler (1993). Based on the analysis of specific episodes, it is possible to note that Glee constantly makes use of a simplistic and resolutionist discourse that embraces and celebrates difference, promoting that idea that "we are all different" and, because of that, "weare all special". At the same time, however, while considering the narrative as a whole, one can identify the ways in which identities are complex, i.e., how different identity categories intersect each other and how they are strongly influenced by different power relations. It is mainly when they perform singing and dancing within the episodes that the characters articulate their reflections on issues of identity, thus developing their agency from within the school repressive system. Moreover, Finn's and Kurt's identities can be understood as being queer to the extent that they defy binary and normative categorizations setting them in a constant process of re-signification. The politics of Glee is a dynamic and impure one, since it is performative of both conservatism and of agential change. While heteronormative and capitalist notions frame the show, non-normative representations of identity also emerge from the narrative.
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A Construção da nação mexicana através do indigenismo de Gonzalo Aguirre BeltránGOMES, C. F. 12 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-12 / Desde a Independência mexicana a população indígena foi vista como o principal entrave para a concretização do projeto de construção de um Estado-nação homogêneo. A partir do século XX, o Estado mexicano iniciou um projeto de transformação política e cultural, chamado indigenismo, objetivando integrar a população poliétnica do México. Nesse momento, o médico e antropólogo Gonzalo Aguirre Beltrán assumiu um papel protagônico, já que algumas de suas ideias integracionistas logo foram assumidas como oficiais pelo Estado mexicano. Esse trabalho buscou analisar aspectos da política indigenista integracionista, elaborada por Aguirre Beltrán, que foi pautada na indução da integração das comunidades indígenas ao mundo mestiço. Nesse panorama, trabalhamos o conceito de aculturação formulado pelo autor, bem como sua operacionalização dentro de tais comunidades com a finalidade de se construir um Estado-nação monoétnico. Analisamos também as críticas que surgiram na década de 1970 ao projeto integracionista bem como a resposta de Aguirre Beltrán a tais críticas e sua defesa do integracionismo. Por fim, observamos os aspectos no qual o projeto integracionista fracassou e sua relação com alguns dos movimentos sociais que eclodiram no México a partir da década de 1970. Nessa análise, três obras de Aguirre Beltrán se tornaram fundamentais: El proceso de aculturación (1957), Regiones de Refugio (1967) e Obra Polémica (1976).
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Mulher, uma questão de identidade : a perspectiva discursivaTasso, Rossana Dutra January 2006 (has links)
Esta dissertação analisa produções textuais de autoria de alunas universitárias provenientes de distintas áreas do saber científico (Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências da Saúde). Partindo do tema comum a todas essas produções, “ser mulher é...”, o objetivo deste trabalho é discutir os processos em que se constitui a identidade feminina, como recurso para se chegar à noção de identidade discursiva, questão central. Uma vez entendida como unidade imaginária, a noção de identidade discursiva permite pesquisar o modo como o sentido emerge pleno de atravessamentos, disponibilizados por uma memória que retorna, se atualiza e se transforma. Algo semelhante se observa na instância do sujeito, pois a imagem de unicidade e fechamento é apenas uma ilusão que denega os processos que promovem seu descentramento. Assim, marcados pelo não-um, sentido e sujeito têm, na identidade, a presença da falta do significante – via de entrada à exterioridade. A primeira parte do trabalho está subdivida em três capítulos, que buscam organizar os fundamentos teóricos que embasam a perspectiva discursiva a que se submete a noção de identidade. O primeiro capítulo traz contribuições advindas da Psicanálise, para compreender o modo como o sujeito mulher se deixa determinar em sua condição desejante, faltante, atestando isso na imagem que faz de si. O segundo capítulo percorre leituras situadas no campo dos Estudos Culturais, com o objetivo de averiguar como processos histórico-sociais contribuem na determinação e fragmentação da identidade feminina. O terceiro capítulo reúne as principais noções da Análise do Discurso Francesa, para fundamentar o conceito de identidade discursiva que baliza as análises seguintes. E, por fim, a segunda parte contém o quarto capítulo, que se destina às seqüências discursivas, submetidas a dois momentos concomitantes de análise – busca por posições-sujeito e delineamento da formação discursiva dominante –, visando a compreender e discutir a configuração proposta à noção de identidade: uma unidade imaginária.
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Entre o desejo e a abjeção : a moda como meio de comunicação de identidadesRodrigues, Thaís Moysés Nogueira 10 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Design, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-01-27T12:33:23Z
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2015_ThaisMoysesNogueiraRodrigues.pdf: 3377920 bytes, checksum: 7b312dea57eed93891845c19078a3936 (MD5) / Na presente dissertação, é discutido o poder da moda na formação de identidade do sujeito, principalmente no que tange à sua capacidade de transformar sujeitos em corpos abjetos. Através de pesquisa documental extensa, são debatidos conceitos como identidade, sujeito, cultura, sistema, corpo, abjeção, gênero, moda, bem como sua importância para a formação do indivíduo pós-moderno, além de ser feito um breve histórico da moda e do design ao longo do século XX. A moda, seus atores e seu funcionamento são analisados para compreensão de sua função social, localizados na pós-modernidade e no Ocidente. Com base no conceito de abjeção de Julia Kristeva, são analisadas as relações estabelecidas entre sujeitos baseadas na construção do “eu” a partir da identificação do “outro”. O intrincado sistema de relações sociais é visto através das lentes da moda e das possibilidades de pertencimento e exclusão que ela proporciona. Dividida em cinco capítulos, a dissertação é apresentada partindo da construção de conceitos para depois relacioná-los dentro do sistema social, revelando as relações de poder estabelecidas, usando a moda como ferramenta. / This dissertation discusses the power of fashion in the shaping of the identity of the subject, especially regarding its ability to transform subjects in abject bodies. Through extensive documentary research, concepts are discussed such as identity, subject, culture, system, body, abjection, gender and fashion as well as its importance for the formation of the postmodern individual, in addition to making a timeline of fashion and design throughout the Twentieth Century. Fashion, its operators and its functioning are analyzed for the understanding of its social function, within post-modernity and the West. Based on the concept of abjection by Julia Kristeva, analyses are made through the relations between subjects, based on the construction of the Self from the identification of the "other". The intricate system of social relations is seen through the eyes of fashion and the identification and
exclusion possibilities it provides. Divided into five chapters, this dissertation is presented starting with the construction of concepts to later relate them within the social system, revealing the established power relations, using fashion as a tool.
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Profissão docente : laços de pertencimento e identidadeBomfim, Adriana Pereira 30 July 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-03-11T15:56:36Z
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2015_AdrianaPereiraBomfim.pdf: 851900 bytes, checksum: c9a237ae170df8ce4af44c33b20efd7a (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-05-26T19:36:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_AdrianaPereiraBomfim.pdf: 851900 bytes, checksum: c9a237ae170df8ce4af44c33b20efd7a (MD5) / Essa tese de doutorado teve como objetivo geral: investigar, a partir da leitura psicanalítica, como se dá o processo de constituição dos laços de pertencimento e identidade do professor com o seu ofício, bem como as possíveis implicações no reconhecimento e valorização profissionais. Neste sentido, nossos objetivos específicos foram delinear o processo de formação profissional do professor, ao longo da história da educação brasileira, em especial na educação básica; compreender, numa leitura psicanalítica, como a escolha profissional pode contribuir para a constituição da identidade docente e a (des) valorização profissional; analisar como as concepções narcísicas e idealizadas, que envolvem o trabalho do professor, podem interferir na relação que o docente estabelece com sua profissão. Para tanto, nossa escolha metodológica foi de abordagem qualitativa, sustentada em uma leitura psicanalítica do saber fazer docente. Utilizamos, como dispositivos de pesquisa: a memória educativa dos professores e uma entrevista semi-estruturada. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede pública de ensino do Distrito Federal, na qual participaram professores que atuam nos anos iniciais de escolarização da educação básica. Após a finalização das investigações de campo e discussão dos dados, por meio da análise de conteúdo, encontramos, dentre outros achados professores que, para sustentar sua suposta escolha profissional, acabam vivenciando situações de fantasia e idealizações. Também, encontramos indícios de que o pertencimento ao trabalho se constrói a partir de elementos identitários que envolvem, sobretudo, a implicação subjetiva do professor com sua profissão. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This doctoral thesis aimed to: investigate, from the psychoanalytic reading, how is the process of constitution of belonging ties and identity of the teacher with his office and the possible implications for the recognition and professional enhancement. In this sense, our specific objectives were to outline the training process of the teacher, throughout the history of Brazilian education, particularly in basic education; understand, in a psychoanalytic reading, as the professional choice can contribute to the constitution of the teaching identity and the (un) professional development; analyze how narcissistic and idealized conceptions, involving the teacher's work, may interfere with the relationship the teacher has with his profession. Therefore, our methodological choice was a qualitative approach, supported in a psychoanalytic reading of know-how teaching. We used as research devices: the educational memory of teachers and a semi-structured interview. The survey was conducted in a public school education in the Federal District, attended by teachers who work in the early years of schooling of basic education. After completion of field investigations and discussion of data through content analysis, we find, among other findings, teachers who, to support his supposed career choice, end up experiencing situations of fantasy and idealization. We also found evidence that belonging to the work is constructed from identity elements involving, above all, the subjective implication of the teacher with his profession.
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Reconhecimento, identidade e trabalho sujo na PMDFMattos, Márcio Júlio da Silva 19 April 2012 (has links)
Dissertação (mestrado))—Universidade de Brasília, Departamento de Sociologia, Instituto de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-09-05T15:06:38Z
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2012_MarcioJuliodaSilvaMattos.pdf: 1369246 bytes, checksum: 854b986ff122e056eb62d9b67f9c7e22 (MD5) / O presente trabalho discorre sobre a construção identitária dos policiais militares do Distrito Federal diante da estigmatização da atividade policial como trabalho sujo. Em detalhe, a maneira como esses profissionais estabelecem suas relações sociais guarda estreito vínculo com o cenário cultural em torno de seu trabalho. Nesse sentido, o desprestígio associado à estigmatização da profissão constitui fator inequívoco de estruturação da identidade policial militar. Para tanto, utiliza-se o debate do reconhecimento social como categoria referencial à teoria social, em que a ação social é marcada por uma base motivacional afetiva. A construção identitária, dessa forma, refere-se à autocompreensão positiva de si mesmo, cujo contraste são as situações vivenciadas como experiências de desrespeito, as quais negam reconhecimento ao sujeito. Nesse sentido, o trabalho policial é percebido dentre as ocupações que se inserem marginalmente na divisão moral do trabalho, trazendo consigo o sentido simbólico do sujo. Dois grupos de sujeitos compõem a pesquisa: os noviços e os demissionários. Os primeiros são representados pelos policiais militares que ingressaram na instituição em 2010. Já os demissionários são constituídos pelos profissionais que voluntariamente deixaram a carreira desde 2000 até 2011. Dessa forma, analisaram-se as suas percepções, reações e sentimentos acerca do reconhecimento social da atividade policial. Ainda mais, buscaram-se problematizar as distinções sobre a estigmatização do trabalho policial, as reações emocionais que caracterizam as experiências de desrespeito vividas, bem como as autorrelações positivas acerca de seus modos distintos de vida, ou seja, seu habitus. Diante das análises, assinalaram-se as expectativas em torno do ingresso, bem como as motivações para a demissão no contexto da PMDF. Foram discutidas as distinções e racionalizações que marcam as interações internas, em que as construções dignificantes, como as categorias dos vibradores e dos operacionais, disputam com as funções estigmatizadas, como os encagaçados e os administrativos. Além disso, a discussão da socialização na polícia militar permitiu compreender os efeitos da estigmatização sobre a forma como o trabalho policial é percebido e, por conseguinte, desempenhado na PMDF. Nesse sentido, insere-se a noção de violência expressiva na interpretação de distinções diante dos relatos apresentados. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work discusses the identity construction of the military police of the Federal District toward the stigmatization of police activity as dirty work. In detail, the way these professionals establish their social relations keeps close ties with the cultural landscape around your work. In this sense, the discredit associated with the stigma of the profession is an unequivocal factor on the structuring of military police identity. For this purpose, we use the discussion of social recognition as a category reference to social theory, in which social action is characterized by an affective motivational basis. The construction of identity, thus, refers to positive selfunderstanding, whose contrast are the situations experienced as disrespect, which deny recognition to the individual. In this sense, police work is perceived among the occupations that fall marginally in the moral division of labor, bringing the symbolic meaning of dirty. Two groups of individuals compose the research: novices and resigned. The former are represented by military police that entered the institution in 2010. In turn, the resigned are constituted by professionals who voluntarily left the career from 2000 to 2011. Thus, we analyzed their perceptions, reactions and feelings about the social recognition of police activity. Furthermore, we sought to discuss the distinctions on the stigmatization of police work, the emotional reactions that characterize the lived experiences of disrespect, as well the positive self-relations regarding to their distinct modes of life, namely, their habitus. Before the analysis, we have identified the expectations around the entrance, and the motivations for dismissal in the context of PMDF. The distinctions and rationalizations that mark internal interactions were discussed, in which the dignified constructions, such as the categories of vibrators and street cops, compete with the stigmatized, as frightened and administrative officers. Moreover, the discussion of socialization in the military police allowed understanding the effects of stigmatization on how police work is perceived and, therefore, performed in the PMDF. In this sense, the notion of expressive violence is inserted in the interpretation of the distinctions on the reports submitted.
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"Se fosse normal, Deus teria criado Adão e Ivo!" : a homofobia e a produção e regulação do sexo/gêneroCoenga-Oliveira, Danielle 25 November 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-13T14:27:21Z
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2011_DanielleCoengaOliveira.pdf: 1606565 bytes, checksum: 18720b9748ef35e93474551097e875fb (MD5) / A homofobia pode ser concebida como qualquer forma de violência, preconceito e discriminação contra pessoas LGBT ou/e que transpõem [ou a quem é atribuída a transposição] das barreiras socialmente estabelecidas entre os sexos e gêneros. Com base em Teorias Feministas, em diálogo com Foucault e a Teoria Queer, e na Teoria das Representações Sociais buscamos conhecer os elementos que sustentam a homofobia. Utilizamos como base documental de análise de posicionamentos contrários à união homoafetiva em dois fóruns virtuais de discussão. Os resultados apontam que relações não heterossexuais são submetidas a interdições sociais que variam da privação de direitos básicos até privação da existência social e que as instituições religiosas, científicas, familiares e educacionais sustentam e são sustentadas pela homofobia. Com base nos resultados, propomos que a homofobia seja compreendida como um dispositivo produz e regula as diferenças, estabelecidas como "naturais", entre os sexos, gêneros e as orientações afetivo-sexuais. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Homophobia can be understood as any form of violence, prejudice and discrimination against non-heterosexual persons and/or persons that transpose [or whoever is perceived to be transposing] the socially established gender barriers. Based on Feminist Theories, in dialogue with Foucaut and Queer Theory, and the Social Representations Theory, we seek to know the elements that support homophobia. The analysis data used were opinions against homoaffective union that cme from discussions in two Internet forums. The results indicate that non-heterosexual relationships are subjected to social deprivations that vary from deprivations of basic rights to deprivation of a social existence, they also indicate that religious, scientific, educational and family institutions support and are supported by homophobia. According to the results, we propose that homofobia can be understood as a device that produces and maintains the differences, set up as "natural", between the sexes, genders and affectional-sexual orientations.
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Socialização, papéis de gêneros e desenvolvimento psicológico : tecendo narrativas femininasMaracci, Inara Linn 28 November 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-01-28T11:35:25Z
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2013_InaraLinnMaracci.pdf: 4276038 bytes, checksum: 80e6577739911b42c5eb6be7156f0c48 (MD5) / A socialização e a construção identitária de gênero são processos importantes do desenvolvimento psicológico humano. Esse estudo investigou como as mulheres constroem seus papéis de gênero e vivenciam o seu processo de socialização durante o seu desenvolvimento, a partir de narrativas. Participaram da pesquisa quatro mulheres entre 37 e 55 anos de idade, servidoras de uma universidade pública do DF. Três delas com formação de nível superior e uma de nível médio. Todas eram mães (2 a 3 filhos), sendo uma casada, uma em união estável, uma divorciada e uma solteira. As participantes se consideraram pertencentes à classe baixa e média. A coleta de dados desenvolveu-se em três etapas consecutivas. Na primeira, solicitou-se uma narrativa escrita: “Minha história de vida: de menina até hoje”. Na segunda, foram propostas questões individuais elaboradas a partir das narrativas. Na terceira etapa, os temas comuns evidenciados nas narrativas foram apresentados como objeto de discussão para três sessões de grupo focal. Os dados obtidos nas duas primeiras etapas foram analisados como um texto, tomando-se a proposição como unidade de análise. As interlocuções do grupo focal foram submetidas à análise dos atos da fala. A análise dos resultados das etapas iniciais sugere que: a socialização, a construção e desempenho de papéis sociais femininos ainda fundamentam-se pelas ideologias da naturalização, do patriarcado e do mito do amor materno; os papéis femininos tradicionais, de esposa e mãe, ainda são fortemente socializados ao longo da vida e são priorizados, em detrimento de outros papéis, como os papéis de pessoa, mulher e profissional;; o foco na queixa do abandono e na ausência do apoio masculino demonstra a posição de destaque, dada à figura masculina, e a consequente dependência feminina, conforme parâmetros patriarcais. Os dados do grupo focal revelaram: a dificuldade das mulheres em adotarem ou aceitarem uma fala feminina mais assertiva e a criação de um falso self; a socialização de atitudes femininas como a dependência, o apego, o medo do abandono, a queixa, e a permanência de um padrão de feminilidade, no qual as mulheres devem ser boas, ceder, agradar e viver em função dos outros. O método adotado se revelou propício à investigação proposta neste estudo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The socialization and the development of a gender identity in our society by individuals are important processes of human psychological development based on the narratives. This study investigated how women create their female gender roles, and how they are influenced by social parameters throughout their development. Four women between the ages of thirty-seven and fifty-five participated in this study. These women are all employed at a Public University, in Brazils Federal District. Three of the women have College degrees and one holds a high school diploma. All are mothers, with two to three children. One is married, one is in a stable union, one is divorced and one is single. The participants considered themselves to be of the lower to the middle socio-economic class. Data was collected in three consecutive stages. In the first phase, we asked the participants to write a narrative: "My life story: from girl to present." In the second phase, we questioned them about issues raised in their narrative. In the third phase, we presented for discussion elements that were common in the first two phases in, for three focus group sessions. The data obtained in the first two phases was transcribed and analyzed; subsequently using it as a unit for analysis. The dialogs from the focus group were submitted to speech analysis. The resulting analysis
suggests that: the socialization process, the development and the performance of the female role in society are strongly influenced by the ideologies of naturalization, social/patriarchal concept and the misconception of maternal love. The concept of traditional female roles of wife and mother are still strongly socialized throughout life. This prioritization of the female/mother role figure appears to be to the detriment of other roles, such as individual, as woman and as professionals in this study. The frequent complaint of “abandonment” and “absence” of male support in parenting, underlines the prominent position given to the masculine figure in society and the subsequent dependence of women in accordance with existing social/patriarchal parameters. The data resulting from the study of the focus group, revealed: the difficulty women have in exercising a more assertive role and manner of speaking and the creation of a “false” self; the socialization of feminine attitudes like dependence, attachment, fear of abandonment, complaint; and the permanence of feminine ideologies in which females are portrayed as good, dependent, accommodative who function as a result of the needs of others. The methods utilized in this study revealed themselves appropriate for the proposed study.
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