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Diversidade cultural religiosa na cultura da escolaCecchetti, Elcio January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-24T03:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
259518.pdf: 1220191 bytes, checksum: 4b79cbd66d041bd500196277ba43dbc6 (MD5) / A pesquisa Diversidade Cultural Religiosa na Cultura da Escola tem por objetivo compreender como acontecem as interações e relações entre as diferentes identidades religiosas na cultura de uma escola pública da cidade de Florianópolis/SC. Entende Diversidade Cultural como os conjuntos de símbolos e significados peculiares construídos por cada sujeito/grupo social, através do tempo e do espaço, que servem de referência para a configuração de identidades pessoais e coletivas. Concebe o humano como um ser sócio-histórico-cultural, que constrói sua(s) identidade(s) a partir das relações de poder e estratégias de resistência, num processo de apropriação/produção das culturas. Compreende cultura da escola como amálgama dos imperativos da cultura escolar, da influência da conjuntura histórica, geográfica, social e cultural do contexto na qual a escola está situada e da teia de significados tecidos no cotidiano pela trama das relações entre seus sujeitos. Utilizando a etnografia como metodologia, esta investigação possibilita entrever as dificuldades da cultura da escola em respeitar e acolher positivamente as diversas identidades religiosas, com seus muitos olhares, rostos, nomes, textos, ritos e símbolos. O não reconhecimento da diversidade cultural religiosa e a naturalização de preconceitos que legitimam processos de exclusão e desigualdade evidenciam a necessidade da escola se desprender da perspectiva monocultural, integrando a diversidade de culturas e os diferentes sujeitos sócio-histórico-culturais presentes em seu contexto. A escola está sendo desafiada a abrir espaços para a alteridade, modificando os ritos, ritmos e processos que colaboram para a manutenção dos rótulos e estereótipos perante as crenças afro-brasileiras e pentecostais. O desafio é buscar outra forma de relacionamento com a diversidade cultural que permita compreendê-las em suas bases lógicas e epistemológicas. Um pensamento que afirme a existência de diversas racionalidades, todas legítimas e constituídas por sujeitos no seio de suas culturas, abrindo possibilidades para diálogos e interações positivas entre elas.
The research Religious Cultural Diversity in the Culture of the School has the goal to understand the way happen the interactions and relations between the different religious identities in the culture of a public school from Florianópolis, Santa Catarina. It understands Diversity Cultural as the sets of symbols and peculiar meanings constructed by each citizen/social group, through the time and the space that serve as a reference for the configuration of personal and collective identities. The human being is conceived as a social, historical and cultural being that constructs his/her identity from the relations of power and strategies of resistance in an appropriation process/production of cultures. It understands the culture of the school as amalgam of the imperatives of the school culture, of the influence of historical, geographic, social and cultural from the context in which the school is situated and the relations among the citizens. Using the ethnography as methodology, this investigation allows seeing indistinctly the difficulties of the culture of the school in respecting and receiving the diverse religious identities positively, with its many looks, faces, names, texts, rites and symbols. The non recognition of the religious cultural diversity and the naturalization of preconceptions that legitimize processes of exclusion and inequality evidence the necessity of the school disconnect itself from the monoculture perspective, integrating the diversity of cultures and the different social, historical and cultural citizens present in its context. The school is being defied to open spaces for changing's, modifying the rites, rhythms and processes that collaborate for the maintenance of the labels and stereotypes facing the afro-Brazilians and Pentecostals beliefs. The challenge is to search another form of relationship with the cultural diversity that allows understanding them in its logical and epistemological bases. A thought that affirms the existence of diverse rationalities, all legitimated and constituted by citizens in their cultures, opening positive possibilities for dialogs and interactions among them.
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Têmis e o sertão : os limites do direito no combate à discriminação contra o Nordeste e os nordestinosAcunha, Fernando José Gonçalves 05 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-02T23:05:54Z
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2012_FernandoJoseGoncalvesAcunha.pdf: 1033703 bytes, checksum: f4bc1cd6f44548ebd97c77aa3d3eb441 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-08-09T12:34:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_FernandoJoseGoncalvesAcunha.pdf: 1033703 bytes, checksum: f4bc1cd6f44548ebd97c77aa3d3eb441 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-09T12:34:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_FernandoJoseGoncalvesAcunha.pdf: 1033703 bytes, checksum: f4bc1cd6f44548ebd97c77aa3d3eb441 (MD5) / A socialização humana é um processo que acaba por distinguir os membros de um grupo (“nós”) daqueles que lhe são externos (“eles”). Faze-o por meio da criação de fronteiras que não se amparam em elementos naturais ou imutáveis, mas em constructos artificiais para os quais se inventa uma história e uma significação. Para esse processo de construção colaboram os olhares dos membros (“nós”) e dos não membros (“eles”). O Brasil é um país profundamente marcado por tais separações, cuja exposição permite ver que o “mito” da democracia racial como marca da brasilidade é um falseamento das relações desiguais que se estabelecem com base em distinções de raça, gênero, sexualidade, religião e procedência regional. Uma dessas distinções é a de foro regional, que dotou de história as regiões e permitiu o surgimento do Nordeste como o conhecemos hoje, num processo de invenção que atendeu, de uma forma ou outra, aos interesses e apelos políticos das elites regionais, com a contribuição tanto de teóricos tradicionalistas, quanto dos críticos. Na base dessa invenção estão imagens e argumentos que sedimentaram representações que até hoje povoam o imaginário nacional e estão na base das formas de preconceito de que são vítimas o Nordeste e o nordestino, estereotipados por meio das ferramentas de um discurso colonial estigmatizante que lhes atribui inferioridade social. No atual período de acirramento de manifestações xenófobas e discriminatórias nas sociedades hipercomplexas da modernidade líquida, em que o Estado não é mais porto seguro para as inseguranças sociais, o preconceito de cunho regional apresenta-se recorrente no Brasil, explodindo as manifestações discriminatórias sempre que o nordestino apresenta- se como obstáculo aos interesses de habitantes de outras regiões do país. Assim, tornase importante estudar a tematização que o direito faz a respeito destas formas de discriminação, especialmente porque o ordenamento constitucional brasileiro devota grande preocupação ao trato do tema, prevendo o combate ao preconceito principalmente pelos meios jurídicos do direito penal e do direito civil, mediante o estabelecimento de normas jurídicas que preveem comportamentos desejados ou proibidos e cominam de sanções para punir e/ou evitar a infringência de suas prescrições. Entretanto, o exame da jurisprudência a respeito da discriminação contra os nordestinos permite ver que o direito, além de reproduzir imagens e estereótipos, possui um limitado alcance para reagir contra formas de veiculação de preconceito, uma vez que apenas pode tematizar aquelas expressões dotadas de exterioridade e passíveis de comprovação em processos judiciais. Desse modo, o direito tem uma limitação estrutural para lidar com espécies mais sutis e cotidianas de discriminação, havendo que se complementar a sua atuação pela ênfase noutros mecanismos sociais que permitam questionar os estereótipos e abrir oportunidade para lutas por reconhecimento. A teoria das formas de reconhecimento de Axel Honneth foca a solidariedade que excede a mera tolerância. Sua teoria permite enxergar as limitações estruturais do direito e avançar em direção a outras formas de interação social (na política, na educação, na cultura, etc.) que produzam uma modificação discursiva estrutural que detenha os processos de estigmatização que vitimam as populações do Nordeste. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Human socialization is a process that divides people, separating members (“we”) from non-members (“they”) of specific groups. This is done through the creation of boundaries that are not founded on natural or immutable elements, but based in artificial constructions for which a history and a meaning is produced in which both members’ and non-members’ views are included. Brazil is a country profoundly divided by these separations, which shows that the racial democracy “myth” is featured as a special character of our nationality that overshadows the unequal relations based on race, gender, sexuality, religion and regional origins. One of those boundaries is based upon the idea of “region”, whose history was artificially built. This naturalized history allowed the appearance of the Northeast region as it is known nowadays, in a process that, in one way or another, served the political interests of the regional elite and counted with the support of both theories of traditional and critical intellectuals. The construction of the region is rooted in a set of images and arguments that cemented the stereotypes that constitute the core of misrepresentation located on the basis of multiple forms of prejudice against the Northeast and its population. These stereotypes are articulated via colonial discourse that stigmatizes its victims and assigns them a lower social value. In a moment when highly complex societies of the liquid modernity are facing intense xenophobia and discrimination, the State no longer offers a safe place against social insecurities. In Brazil, this fact gives opportunity to the recurrence of prejudice based upon regional origin in a special dangerous way, emerging every time a Northeastern person shows himself up as a potential obstacle to the interests of people from other areas of the country. For this reason, it seems important to study how Law addresses this form of discrimination, particularly because the Brazilian Constitutional Law is highly devoted to that matter, enforcing the fight against discrimination mostly through civil and criminal law measures. These tools are very often legal norms that prescribe desirable or prohibited behaviours and impose legal sanctions to punish or avoid Law’s infringement. Nevertheless, a review of the Brazilian Courts jurisprudence on discrimination against Northeastern persons shows that Law reproduces stereotypes and also has a limited scope to fully react against expressions of prejudice, since it is able to address only external manifestations that must be proved in lawsuits. Therefore, Law has a structural limitation that diminishes its ability to deal with subtle and daily forms of discrimination, which requires a complementation of its capacity through other social mechanisms that can question those stereotypes and open possibilities for struggles for recognition. Axel Honneth’s theory about distinct forms of recognition stresses the importance of solidarity beyond mere tolerance. His theory makes possible to envision the structural limits of Law and moves towards other ways of social interaction (in politics, in education, in culture, etc.) in order to produce a structural modification which deters stigmatization discourses that victimize Northeastern populations.
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"Se fosse normal, Deus teria criado Adão e Ivo!" : a homofobia e a produção e regulação do sexo/gêneroCoenga-Oliveira, Danielle 25 November 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-13T14:27:21Z
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2011_DanielleCoengaOliveira.pdf: 1606565 bytes, checksum: 18720b9748ef35e93474551097e875fb (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2012-01-18T19:33:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_DanielleCoengaOliveira.pdf: 1606565 bytes, checksum: 18720b9748ef35e93474551097e875fb (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-18T19:33:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_DanielleCoengaOliveira.pdf: 1606565 bytes, checksum: 18720b9748ef35e93474551097e875fb (MD5) / A homofobia pode ser concebida como qualquer forma de violência, preconceito e discriminação contra pessoas LGBT ou/e que transpõem [ou a quem é atribuída a transposição] das barreiras socialmente estabelecidas entre os sexos e gêneros. Com base em Teorias Feministas, em diálogo com Foucault e a Teoria Queer, e na Teoria das Representações Sociais buscamos conhecer os elementos que sustentam a homofobia. Utilizamos como base documental de análise de posicionamentos contrários à união homoafetiva em dois fóruns virtuais de discussão. Os resultados apontam que relações não heterossexuais são submetidas a interdições sociais que variam da privação de direitos básicos até privação da existência social e que as instituições religiosas, científicas, familiares e educacionais sustentam e são sustentadas pela homofobia. Com base nos resultados, propomos que a homofobia seja compreendida como um dispositivo produz e regula as diferenças, estabelecidas como "naturais", entre os sexos, gêneros e as orientações afetivo-sexuais. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Homophobia can be understood as any form of violence, prejudice and discrimination against non-heterosexual persons and/or persons that transpose [or whoever is perceived to be transposing] the socially established gender barriers. Based on Feminist Theories, in dialogue with Foucaut and Queer Theory, and the Social Representations Theory, we seek to know the elements that support homophobia. The analysis data used were opinions against homoaffective union that cme from discussions in two Internet forums. The results indicate that non-heterosexual relationships are subjected to social deprivations that vary from deprivations of basic rights to deprivation of a social existence, they also indicate that religious, scientific, educational and family institutions support and are supported by homophobia. According to the results, we propose that homofobia can be understood as a device that produces and maintains the differences, set up as "natural", between the sexes, genders and affectional-sexual orientations.
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A pedra, o migrante e o morroSchorner, Ancelmo January 2006 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História / Made available in DSpace on 2012-10-22T20:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
236498.pdf: 4159881 bytes, checksum: c73c8889166f1f6316f38e3c5bd3b725 (MD5) / Esta tese discute a ocupação por migrantes de dois morros em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, a partir dos anos 1980. Um dos morros, o da Boa Vista, representa um dos espaços mais antigos de ocupação de Jaraguá do Sul, remetendo-nos ao início do processo de colonização, a partir da década de 1870. Neste morro seus moradores, originalmente negros vindos do Rio de Janeiro e do Nordeste para trabalhar no Engenho Jaraguá, de Emílio Carlos Jourdan, convivem com o abandono, o descaso e a segregação. O outro, o da Pedra, expressa de maneira clara as tensões existentes entre "nós" e os "outros", haja vista que seus moradores sofreram, e ainda sofrem, processos de culpabilização e criminalização. Sua ocupação é mais recente e remonta aos anos de 1980. A maior parte dos migrantes que moram nesses locais são de Santa Catarina e do Paraná. Recortamos um período de 20 anos da História da cidade - 1980-2000 - porque a partir dos anos 1980 ela foi palco de uma grande expansão industrial e urbana. Desse processo emergiram e se agudizaram problemas relacionados à especulação imobiliária e à infra-estrutura urbana de maneira geral, como uma intensa veiculação de propagandas e discursos negativos sobre os migrantes, feita por rádios e jornais locais. Essa delimitação ajuda a situar concretamente um tempo marcado por profundas alterações em seu território e em sua cultura, opondo "nós" e os "outros".
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Educação física e homossexualidadeRosa, Marcelo Victor da January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física / Made available in DSpace on 2012-10-21T13:04:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
202553.pdf: 362757 bytes, checksum: bf35b115d8ef593ada5c475eb21f387a (MD5) / Esta dissertação tem como objetivo investigar as representações sociais dos/as estudantes do curso de graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina, em relação ao tema da homossexualidade. Realizei entrevistas semi-estruturadas e coletivas, acompanhadas da exposição do filme Delicada Atração. As categorias surgidas a partir do campo e do referencial teórico foram: outras categorias - no qual observei que os alunos não conheciam os reais significados históricos do conceito de homossexualismo, pertencentes a patologia; identidade - a principal idéia dos informantes é que a homossexualidade seria uma opção, uma escolha do sujeito, ao contrário do que apontam os Estudos Queers, através do conceito de coming out, que é entendido enquanto a escolha de se reconhecer ou não homossexual; gênero - aqui existe uma padronização dos universos masculinos e femininos, inserindo a homossexualidade no universo feminino, e por fim, que as mulheres aceitariam mais facilmente os homossexuais do que os homens. No ponto de vista teórico-metodológico no que se refere aos tratos com as questões de gênero, privilegiei os autores de formação marxista, articulados com os elementos introdutórios da Sociologia da Vida Cotidiana na perspectiva dialética; preconceito e Educação Física - a qual surgiram discussões de ambas as fases, cujas representações emergiram em forma de "brincadeira" com a questão da homossexualidade, apresentada como um disfarce para ocultar os estigmas, estereótipos e discriminações presentes nessas "brincadeiras". Outro achado da pesquisa ocorreu na 1ª fase, que a intitulei: homofobia velada, que se constitui no medo de que os homossexuais ao se aproximarem, procurariam de alguma forma estabelecer relações sexuais, ao contrário do que pude perceber entre os alunos da 7ª fase, que por terem um maior convívio com homossexuais (entre amigos e alunos), pela influência positiva que veicularam as interações na universidade, e nas suas experiências profissionais, isto não apareceu. Por fim, constatei que este tema ainda é polêmico e pouco discutido na Educação Física. Este campo de conhecimento tem trabalhado historicamente com modelos ideais e tem tratado a homossexualidade de forma homofóbica, indiferente e intolerante para com as diversas alteridades.
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Criminalização do preconceito: um olhar sobre comportamento violento e limitações do poder punitivo, na efetivação da tutela penal da igualdadeDegani, Eliane Peres January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This dissertation examines the issue of prejudice and the limits faced by Criminal Law when dealing with it. Starting from an interdisciplinary analysis regarding multiple forms of violence, this qualitative, retrospective, and descriptive study takes a critical approach to the processes that eventually criminalized the resulting prejudice and limits of Criminal Law. Therefore, and because of its link to the “Criminology and Social Control” research line, within the area “Criminal Law and Violence” of the Post-Graduation Program on Criminal Law of Rio Grande do Sul Catholic University Law School, this dissertation shows in a non-linear way the distinct approaches on prejudice in its broader sense as well as violence related to it. After that integrated exam, the study goes on to the treatment given by Criminal Law and specifically by Brazilian Criminal Law to prejudice and its expressions, relating them to the historical tenets for positivating the right to equality and the use of criminal law to effect it. Parallel to such explanation, resulting conclusions are accounted for, having been selected as “dysfunctions in criminalizing prejudice”, where main limitations and contradictions shown by Brazil’s criminal law system when it invests in punishment as a device to fight prejudice and its resulting practices are pointed out. / A presente dissertação busca analisar a temática do preconceito e as limitações enfrentadas pelo Direito Penal, no trato com o tema. Partindo de uma análise interdisciplinar, relacionada às múltiplas formas de violência, esta pesquisa, de cunho qualitativo, retrospectivo e descritivo, apresenta um enfoque crítico acerca dos processos que culminaram com a criminalização do preconceito e das limitações do Direito Penal, daí decorrentes. Nessa direção, e dado o vínculo à linha de pesquisa “Criminologia e Controle Social”, da área de concentração “Sistema Penal e Violência”, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais, da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, este trabalho evidencia, de forma não-linear, os diferentes enfoques conferidos ao preconceito em seu sentido mais amplo, bem como à violência a ele relacionada. A partir desse exame integrado, o estudo ruma para o tratamento conferido pelo Direito Penal e, especificamente, pelo Direito Penal Brasileiro, ao preconceito e suas formas de manifestação, relacionando-os aos preceitos históricos em torno da positivação do direito à igualdade e do uso da intervenção penal para tal efetivação. A par de tais explanações, discorre-se sobre as conseqüentes constatações, eleitas como “as disfunções na criminalização do preconceito”, onde se aponta, de forma crítica, as limitações e as contradições apresentadas precipuamente pelo sistema jurídico-penal pátrio, ao investir na punição como mecanismo de combate ao preconceito e às práticas dele decorrentes.
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Criminaliza??o do preconceito : um olhar sobre comportamento violento e limita??es do poder punitivo, na efetiva??o da tutela penal da igualdadeDegani, Eliane Peres 21 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:47:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
406054.pdf: 168785 bytes, checksum: 72fffdc8923344f4ebab23b7be971d6f (MD5)
Previous issue date: 2008-07-21 / A presente disserta??o busca analisar a tem?tica do preconceito e as limita??es enfrentadas pelo Direito Penal, no trato com o tema. Partindo de uma an?lise interdisciplinar, relacionada ?s m?ltiplas formas de viol?ncia, esta pesquisa, de cunho qualitativo, retrospectivo e descritivo, apresenta um enfoque cr?tico acerca dos processos que culminaram com a criminaliza??o do preconceito e das limita??es do Direito Penal, da? decorrentes. Nessa dire??o, e dado o v?nculo ? linha de pesquisa Criminologia e Controle Social, da ?rea de concentra??o Sistema Penal e Viol?ncia, do Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Criminais, da Faculdade de Direito da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, este trabalho evidencia, de forma n?o-linear, os diferentes enfoques conferidos ao preconceito em seu sentido mais amplo, bem como ? viol?ncia a ele relacionada. A partir desse exame integrado, o estudo ruma para o tratamento conferido pelo Direito Penal e, especificamente, pelo Direito Penal Brasileiro, ao preconceito e suas formas de manifesta??o, relacionando-os aos preceitos hist?ricos em torno da positiva??o do direito ? igualdade e do uso da interven??o penal para tal efetiva??o. A par de tais explana??es, discorre-se sobre as conseq?entes constata??es, eleitas como as disfun??es na criminaliza??o do preconceito, onde se aponta, de forma cr?tica, as limita??es e as contradi??es apresentadas precipuamente pelo sistema jur?dico-penal p?trio, ao investir na puni??o como mecanismo de combate ao preconceito e ?s pr?ticas dele decorrentes.
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Experiências discriminatórias e suas relações com consumo de álcool em estudantes universitários do sul do BrasilCoelho, Isabela Zeni January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:28:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
320683.pdf: 3605142 bytes, checksum: fec1123ac772719e6e3a26e90ee615c9 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Investigou-se a associação entre experiências de discriminação, suas motivações e consumo de álcool em amostra representativa (n = 1.264) de estudantes universitários no Sul do Brasil. Estas associações foram ajustadas para fatores sociodemográficos em modelos de regressão logística ordinal, sendo também explorada a modificação do efeito da discriminação e suas motivações por transtornos mentais comuns, fase do curso e idade. A taxa de resposta foi de 81,0%, 65,8% dos estudantes relatou já ter sido discriminado e quase 80,0% afirmou consumir álcool. Pouco mais da metade dos estudantes relatou discriminação por dois ou mais motivos. Para o conjunto da amostra, não foi observada associação entre discriminação e suas motivações, com padrão de consumo de álcool. Entretanto, o odds de consumir álcool ou apresentar problemas relacionados ao uso desta substância foi 88-133% maior entre formandos que relataram discriminação e suas múltiplas motivações, quando comparados com calouros não discriminados. Estes resultados sugerem que os efeitos da discriminação sobre o padrão de consumo de álcool se manifestam em período crítico da trajetória na universidade, aqui representado pela conclusão do curso de graduação. <br> / Abstract : This study aimed to investigate the association between experiences of discrimination, their reasons and alcohol consumption in a representative sample (n = 1,264) of undergraduate students from Florianópolis, Southern Brazil. These associations were adjusted for socio-demographic factors in ordinal logistic regression models, through which effect modification by common mental disorders, course stage and age was also explored. The response rate was 81.0%, 65.8% of the students reported that they had been discriminated against and almost 80.0% reported consuming alcohol. Just over half of the students reported discrimination for two or more reasons. For the entire sample, there was no association between discrimination, their reasons, and the pattern of alcohol consumption. However, the odds of consuming alcohol or showing alcohol-related problems was 88-133% greater among those who reported discrimination and multiple reasons for being discriminated against, compared with freshmen who were not discriminated against. These results suggest that the effects of discrimination on the pattern of alcohol consumption manifest themselves at a critical period of the university life, represented here by the completion of undergraduate studies.
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Famílias e sexualidades monogâmicas, poligâmicas, homoafetivas, heteroafetivas, fraternasSilva, Eneléo Alcides da January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. / Made available in DSpace on 2012-10-21T13:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Esta tese confronta argumentos sócio-culturais, acadêmicos e jurídicos acerca da FAMÍLIA e da SEXUALIDADE. Compara os conceitos construídos pelo Direito com os conceitos construídos por outras áreas do conhecimento, em especial a Antropologia. Examina criticamente a diversidade nos modelos de família: a dita "tradicional", a poligâmica, a "homossexual" ou "homoafetiva", a "fraternal" e seus arranjos culturalmente estabelecidos frente ao juridicamente estabelecido. Analisa as explicações e interpretações dos modelos de família frente aos conceitos de sexualidade humana, com ênfase nas categorias de homossexualidade, heterossexualidade, masculinidade e feminilidade. Questiona a visão etnocêntrica/preconceituosa do DIREITO DE FAMÍLIA diante das limitações do DIREITO DE IGUALDADE. Por fim, sustenta que, dentro do Estado Democrático de Direito, com ênfase na questão do Direito Brasileiro, que se rege pelos princípios estabelecidos nos Direitos Humanos e Direitos Constitucionais, com ênfase no Princípio/Direito de Igualdade, impõe-se a proteção da tutela jurídica para os diversos tipos de família, exemplificativamente, famílias poligâmicas, famílias formadas por pessoas do mesmo sexo, famílias formadas por laços fraternos etc; sem qualquer restrição ou diferenciação de direitos quanto ao casamento, à filiação (natural ou civil), a previdência, aos direitos sociais e a qualquer outro tipo de Direito.
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Interações homem-mulher : linguagem, cognição social e poderSgarbieri, Astrid Nilsson 25 August 1994 (has links)
Orientador: Ingedore G. Villaça Koch / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-19T10:35:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sgarbieri, Astrid Nilsson.pdf: 37315550 bytes, checksum: 8bcc34fa0b6776e3e15de3b60da54b16 (MD5)
Previous issue date: 1994 / Resumo: Este trabalho visa a apontar, à luz de uma Análise Critica do Discurso, as manifestações lingüísticas dos ideologias dos grupos sociais dominantes , estabelecendo ligações entre o poder e o preconceito, de um lado, e suas representações na cognição social de outro lado. Tomamos como premissa básica o fato de que os preconceitos introjetados, compartilhados e legitimados socialmente se manifestam através do discurso. Para este estudo foram feitas gravações, em audio, de interações facea-face entre homens e mulheres e, também, depoimentos feitos separadamente. As gravações foram feitas em bairros da periferia e de classe média, na região de Campinas, com a permissão e conhecimento dos participantes. Os informantes, durante conversa informal expressaram suas opiniões sobre o tema pesquisado - o fato de a mulher trabalhar fora de casa. Da periferia, utilizamos a conversa entre vinte e seis casais, e os depoimentos de quinze pessoas. Todos os informantes tinham baixo nível de letramento (apenas o primeiro grau). Da classe média, foram analisadas conversas entre vinte casais e seis depoimentos feitos separadamente. Todos os informantes tinham nível universitário...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Doutorado / Linguistica / Doutor em Ciências
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