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O preconceito nosso de cada dia: um estudo sobre as práticas discursivas no cotidiano / Our daily prejudice: a study on daily discourse practicesSouza, Isabela Augusta Andrade 05 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Since prejudice theoretical concepts may have different forms, considering it a good
approach to daily discourse practices is a complex proposal. Prejudice involves historical,
social and cultural elements requiring a comprehensive understanding, and maybe to explain
it we should take into consideration those issues such as separation, division and whatever
leads to values and concepts that makes a person be disregarding and judgmental about
other people. Our research aims at understanding what prejudice means to people and
how they deal with it, no matter if it is a prejudicial act concerning other people or a feeling
arising from some prejudicial circumstance. Mainly, the research focused on understanding
prejudice as an active language permeating discourse practices and feeling production in
the research interviewee daily life. We addressed our views to discourse practices based
on the Discourse Psychology theoretical-methodological references that focus both
scientific and common repertoires. Our hypothesis is that prejudice is present in people
daily life through language, herein understood as action and reality versions, and thus
dialogistical. Thus, prejudice would exist and does not depend on specific characteristics,
such as social class, skin color, age, gender or any other element. Information collection
was carried out through interviews with twenty-six people belonging to different social
segments. The empirical material treatment was performed pursuant to the discourse
practice analysis. The present research results suggest that people understand prejudice
as a common sense concept where stigma, exclusion and discrimination are interchangeable.
The results also showed that every person has experienced prejudice somehow in their
lives no matter what their socioeconomic gender, race, or any other specific characteristics
were like. Prejudice situations involved a variety of social meanings, most of them concerning
depreciation and disregard. The interviewees showed different forms of noticing prejudice
and almost always their feelings were connected to some kind of suffering. Thus, according to
the results it is necessary to plan strategies and works based on continuous educational
actions to foster the importance of solidarity and individual and social tolerance, through
strategies directed to review the meaning of what is considered abnormal or does not
meet society accepted standards in order to finally accomplish a greater serenity and
harmony among the human beings / Abordar o preconceito como prática discursiva do cotidiano é uma proposta complexa e,
embora haja várias formas de conceituações teóricas, sua compreensão é necessariamente
abrangente, pois envolve elementos históricos, sociais e culturais, sendo que talvez a
melhor explicação seja aquela que contemple questões como separação, reprovação,
divisão, enfim, tudo o que leva um indivíduo a adotar valores e conceitos que o conduzam
a fazer alguma forma de julgamento e desvalorização do outro. O interesse de nossa
pesquisa foi tentar compreender o que as pessoas entendem por preconceito e como o
vivenciam em suas vidas, seja como ato preconceituoso em relação ao outro, seja em
forma de sentimento gerado por alguma situação de preconceito em sua história de vida.
O foco principal foi compreender preconceito como linguagem em ação, permeando as
práticas discursivas e a produção de sentidos no cotidiano dos entrevistados envolvidos
nesta pesquisa. Nosso olhar se voltou às práticas discursivas, com base no referencial
teórico-metodológico da Psicologia Discursiva, centrando-se em repertórios científicos e
do domínio comum. Tomamos como hipótese que o preconceito permeia o cotidiano das
pessoas através da linguagem, entendida como ação, como versões situadas da
realidade, e, desta forma, dialógicas. Sendo assim, o preconceito ocorreria independente
de características específicas, como classe social, cor, idade, gênero, ou qualquer outro
elemento que apareça adjetivado a esse tema. A coleta das informações foi realizada
através de entrevistas com 26 pessoas de uma diversidade de inserções sociais.
O tratamento do material empírico foi feito nos moldes da análise das práticas discursivas.
Os resultados desta pesquisa sugerem que o preconceito é compreendido pelas pessoas
como conceito de senso comum, em que os termos estigma, exclusão e discriminação
foram utilizados de forma intercambiável. Verificou-se, também, que todas as pessoas, de
alguma forma, passaram por situações de experiência de preconceito em suas vidas,
independente de características socioeconômicas, gênero, raça ou qualquer outra forma
específica. Foram momentos vivenciados, na sua maioria, em situações de interações
públicas ocasionais ou institucionalizadas. As situações de preconceito envolveram uma
diversidade de significados sociais, sendo, em sua maior parte, de depreciação e
desvalorização. Várias formas de perceber a questão do preconceito foram relatadas,
ocasionando, principalmente, sentimentos relacionados a algum tipo de sofrimento.
Diante dos resultados, faz-se necessário pensar em estratégias e formas de trabalho
baseadas em ações educacionais contínuas, com a urgência de fomentar maneiras de
veicular a importância da solidariedade e da tolerância individual e social, por meio de
estratégias que visem ressignificar o que é visto como anormal e fora dos padrões
esperados pela sociedade e, assim, buscar uma maior serenidade harmoniosa entre
os indivíduos
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O estigma de ser um adolescente vivendo com HIV/AIDSSarmento, Alexandre Guilherme Motta 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2010. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-12-10T14:17:03Z
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2010_AlexandreGuilhermeMottaSarmento.pdf: 537762 bytes, checksum: 8bd3d2fd4150647c0c2e4ba1af3d4170 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-12-10T14:18:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_AlexandreGuilhermeMottaSarmento.pdf: 537762 bytes, checksum: 8bd3d2fd4150647c0c2e4ba1af3d4170 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-10T14:18:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_AlexandreGuilhermeMottaSarmento.pdf: 537762 bytes, checksum: 8bd3d2fd4150647c0c2e4ba1af3d4170 (MD5) / Este trabalho trata da situação dos Adolescentes portadores de HIV/Aids e de como se dá seu relacionamento com a sociedade, família, profissionais de saúde e o Estado. O objetivo central deste trabalho foi estudar a percepção de adolescentes que vivem com HIV/Aids sobre aspectos como, ser soropositivo, ser respeitado como indivíduo, participar nas decisões de seu tratamento, perspectivas de futuro , bem como de profissionais que os atendem diretamente (pediatras do atendimento especializado) e em nível de gestão (servidora do PN DST/Aids).. Nesse sentido, nosso objeto de estudo centrou-se em torno de como o preconceito e o estigma afetam a vida cotidiana dos adolescentes que vivem com HIV/AIDS e os demais envolvidos lidam com esses indivíduos. Foi analisado se a pessoa de 10 anos a 19 anos e 11 meses soropositivo sofre preconceito como qualquer indivíduo estigmatizado. Além disso, concluímos que a condição sorológica (HIV+) desses indivíduos agrava e limita mais seu acesso à cidadania. Os dados foram coletados de publicações oficiais do Governo Federal Brasileiro, órgãos da ONU, entrevistas e grupos focais. Concluímos que não existem políticas públicas efetivas especificamente para a população de adolescentes que vivem com HIV/Aids; que, de forma geral, os serviços especializados estão pouco preparados para o atendimento dos adolescentes portadores de HIV/Aids; que os adolescentes soropositivos estão em situação de vulnerabilidade, tanto em razão dos fatores que dependem diretamente dos cuidados individuais, como daqueles que dependem do grau de consciência em relação aos cuidados pessoais acerca da condição de soropositivo; que a maioria dos adolescentes se prepara para uma vida longa e razoavelmente “normal”, como a maioria dos adolescentes. Ou seja, preparam-se e esperam desenvolverem-se para ter uma profissão, encontrarem parceiros e formarem famílias. De fato, os adolescentes, suas famílias e seus cuidadores utilizam a ocultação da condição sorológica dos jovens portadores como uma estratégia para garantir uma vida social ativa e “normal”. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study concerns the situation of HIV-positive teenagers and how they relate within society, with their families, health professionals and the State. The main goal was to investigate the perceptions of teenagers living with HIV/AIDS on aspects like being HIV-positive, being respected as individuals, participation on de decision making process regarding their own treatment, perspectives for their future lives, and also the perception of professionals dealing with the teenagers directly (specialized service pediatricians) and on an administrative level (public servant of the national program on STDs/AIDS). With that in mind, the study focused on how social stigma and prejudice affect these individuals' daily lives and how their families deal with them. The analysis determined whether HIV-positive people from 10 years to 19 years and 11 months of age endure prejudice as do other stigmatized individuals, with the added mark of being "teenagers". Furthermore, we found that the HIV status of these individuals limits their access to citizenship. Data was collected from official sources from the Brazilian federal government, United Nations, interviews and focal groups. The findings include the following: that there is no effective public policy in place geared towards the population of teenagers living with HIV; that, generally speaking, specialized services are ill prepared to cater to HIV-positive teenagers; that HIV-positive teenagers are vulnerable due to factors directly dependent on individual care and to those dependent on the degree of awareness regarding personal care within the situation that an HIV-positive status encompasses; that most teenagers prepare themselves for a “long” lifespan and reasonably “normal”, as most other teenagers, i.e., hope to develop into professional skills, long term relationships and families of their own; that teenagers, their families and care professionals do hide their HIV status as a strategy to ensure an active and "normal" social life.
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Preconceito e retórica: o feminino na música popular brasileiraTrepiccio, Thatyane 22 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-22 / This work establishes itself in the research s line text and speech in the verbal and writing modalities and it shows as theme the feminine in the Brazilian pop music.
The reason of research due to the fact that in our society there is a initiate prejudice against blonde women. Therefore, our general objective is prove that this prejudice is minimized in the mass pop music, since the predominance be of a positive ethnos.
The work s evolution, is based in the notion of Aristóteles rhetoric and in basic precepts about the rhetoric recourse cited especially in Perelman e Tyteca, Reboul, Tringali and Meyer.
Starting from biblical and mythological figures of Lilith, Eva and Aphrodite is done a comparison with the ethos of eternalized women by the history and by the modern women cited in the songs.
The realized research, in the twenty-five samples, allows the identification of the several ways as the blonde woman can be seen in the Brazilian pop music: fatal, stupid, delicate, charm, grifter and desirable.
Having as base the ethos above formed in the studied songs, we reach a conclusion, according the sample s numbers, that the blonde woman is dear for the men and awakes the desire, a passion that can be contained in the love, that so did the mithological figure of Aphrodite that charmed casting just the glance / Este trabalho situa-se na linha de pesquisa Texto e Discurso nas Modalidades Oral e Escrita e apresenta como tema o feminino na música popular brasileira.
A justificativa da pesquisa deve-se ao fato de que na nossa sociedade existe um preconceito instaurado contra as mulheres loiras. Portanto, o nosso objetivo geral é provar que este preconceito é minimizado na música popular massiva, uma vez que a predominância seja de um ethos positivo.
Para o desenvolvimento do trabalho, fundamentamo-nos no conceito de Retórica dado em Aristóteles e em preceitos básicos sobre os recursos retóricos citados especialmente em Perelman e Tyteca, Reboul, Tringali e Meyer.
Partindo das figuras bíblicas e mitológicas de Lilith, Eva e Afrodite, é feita uma comparação com o ethos das mulheres eternizadas pela história e pelas mulheres atuais citadas nas canções.
A pesquisa realizada, nas vinte e cinco amostras, possibilita a identificação das várias formas como a loira pode ser vista na música popular brasileira: fatal, burra, delicada, encantadora, golpista e desejada.
Tendo como base os ethos acima constituídos nas canções estudadas, chegamos à conclusão, de acordo com o número de amostragens, que a loira é querida pelos homens e desperta o desejo, uma paixão que pode estar contida no amor, assim como fazia a figura mitológica de Afrodite que encantava lançando um só olhar
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Diversidade sexual e homofobia na escola : as representações sociais de educadores/as da educação básicaSouza, Elaine de Jesus 09 January 2015 (has links)
The representations that educators have about the homophobic practices influence the construction or deconstruction of prejudices and discriminatory attitudes that are manifested in schools and end up causing many other types of violence throughout society. Thus, silencing and/or denial of multiple affective and sexual orientations that pervade the school contribute to the enhancement of prejudices. However, it is undeniable that, in most cases, teachers end up leaving out, rather than to adopt positions contrary to such violence, due to the lack of these issues in teacher education and the socio-cultural and religious norms that define their social representations. Thus, the main objective of this qualitative study was to analyze the social representations of educators about sexual diversity and homophobia, aiming to understand how such representations can influence and/or contribute to the construction or deconstruction of prejudice and discrimination that permeate the school environment. Therefore, we used the method of thematic categorical content and an instrument consisting of semi-structured interviews and questionnaires answered by 17 teachers from two schools in the basic education of a city of Sergipe was prepared. The results showed that social representations of most educators are guided by numerous doubts and contradictions about the thematic sexual diversity and homophobia because of ignorance due to the lack of these themes in the initial and continuing education, and other issues that impede the search for information and training, such as religious conventions, contributing to the maintenance of subtle and overt prejudices embedded in homophobic practices that permeate the school environment. And, most teachers reported situations of prejudice and discrimination that occurred at school, such as jokes, derogatory nicknames, exclusions, threats that make up the indirect homophobia. Thus, different behaviors of heteronormative pattern generate violence against individuals who are ridiculed, marginalized and judged within the school environment (and society in general). Therefore, to reveal the social representations (conceptions and experiences) educators about sexual diversity and homophobia, alert to the need for information and accurate and up to date on such issues formations. For teachers may question the heteronormative standards, understand, acknowledge and accept sexual and gender identities, deconstructing prejudice and effectively embracing this diversity of individuals that integrates school. / As representações que educadores/as possuem acerca das práticas homofóbicas influenciam a (des)construção de atitudes preconceituosas e discriminatórias que são manifestadas na instituição escolar e acabam ocasionando diversos outros tipos de violências em toda a sociedade. Dessa forma, o silenciamento e/ou a negação das múltiplas orientações afetivo-sexuais que permeiam a escola contribuem para o enaltecimento dos preconceitos. Todavia, é inegável que, na maioria dos casos, os/as docentes acabam se omitindo, ao invés de adotarem posicionamentos contrários a tais violências, devido à carência desses temas na formação docente e as normatizações socioculturais e religiosas que delimitam suas representações sociais. Assim, o principal objetivo dessa pesquisa qualitativa foi analisar as representações sociais de educadores/as acerca da diversidade sexual e da homofobia, visando compreender de que forma tais representações podem influenciar e/ou contribuir para a (des)construção de preconceitos e discriminações que perpassam o ambiente escolar. Por conseguinte, empregou-se o método de análise de conteúdo categorial temática e foi elaborado um instrumento constituído por entrevistas e questionários semiestruturados respondidos por 17 docentes de duas escolas da educação básica de um município de Sergipe. Os resultados obtidos evidenciaram que as representações sociais da maioria dos/as educadores/as são pautadas em inúmeras dúvidas e contradições acerca das temáticas diversidade sexual e homofobia devido ao desconhecimento em decorrência da carência desses temas na formação inicial e continuada, e a outras questões que impedem a busca de (in)formação, tais como as convenções religiosas, contribuindo com a manutenção dos preconceitos sutis e manifestos inseridos nas práticas homofóbicas que permeiam o espaço escolar. Bem como, a maioria dos/as docentes relatou situações de preconceitos e discriminações ocorridas na escola, tais como piadinhas, apelidos pejorativos, exclusões, ameaças, que compõem a homofobia indireta. Assim, comportamentos diferentes do padrão heteronormativo geram violências contra indivíduos que são ridicularizados, marginalizados e julgados no próprio ambiente escolar (e na sociedade de modo geral). Portanto, ao desvelar as representações sociais (concepções e vivências) de educadores/as acerca da diversidade sexual e homofobia, alerta-se para a necessidade de (in)formações precisas e atualizadas acerca de tais temas. Para que os/as docentes possam questionar os padrões heteronormativos, compreender, reconhecer e aceitar as identidades sexuais e de gênero, desconstruindo preconceitos e acolhendo efetivamente essa diversidade de indivíduos que integra a escola.
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Normas sociais e racismo em crianças aracajuanas de 5 a 8 anos de idadeHuber, Tayane Nascimento 28 August 2015 (has links)
The present study aims to investigate the relationship of social norms in the expression of prejudice in children from 5 to 8 years old. The central idea of the work is that the recognition of general rules/norms by the children is directly connected to moral and cognitive development, taking them to also recognize the anti-racist social norms. This recognition is fundamental because the variations of expression of prejudice by children are connected to the identification and acceptance process (internalization) of antiracist social norm. In order to achieve the initial goal, 80 white children from 5 to 8 years old of both genders were investigated - about their knowledge of morality, social norms and prejudice. The form of evaluation was made from an union of parts of 4 instruments already validated. The instrument formed is all didactic and with illustrative material, because the research is conducted with children and is necessary to keep their attention. Some predictions have guided this work: a) From the age of seven, children demonstrate safely the recognition of general rules; b) The norms of the participants themselves (personal norms) for white and black groups did not differ from norms of the reference group (social norms) for these groups; c) participants aged over seven years old tend to discriminate against black target in the absence of the interviewer and not in the presence. The results are discussed in the light of the theories of social norms and racism in childhood and in conclusion, it is stated that this research presents a collaboration for the development of theories about social norm and the influence of the norm in the forms of expression of racial prejudice. / O presente estudo tem como objetivo investigar a relação das normas sociais na expressão do preconceito em crianças de 5 a 8 anos de idade. A ideia central deste trabalho é a de que o reconhecimento de regras/normas gerais pelas crianças está ligado diretamente ao desenvolvimento moral e cognitivo, levando elas a reconhecerem também as normas sociais antirracistas. Esse reconhecimento é fundamental já que as variações de expressão do preconceito pelas crianças estão ligadas ao processo de identificação e aceitação (internalização) da norma social antirracista. A fim de atingir o objetivo inicial, 80 crianças brancas de 5 a 8 anos de idade de ambos os gêneros foram investigadas a respeito do seu conhecimento sobre moralidade, normas sociais e preconceito. A forma de avaliação foi feita a partir de uma junção de partes de 4 instrumentos já validados. O instrumento formado é todo didático e com material ilustrativo, já que a pesquisa foi feita com crianças e é necessário manter a atenção delas. Algumas predições orientaram esse trabalho: a) A partir dos sete anos de idade as crianças demonstrariam com segurança o reconhecimento de regras gerais; b) As normas das próprias participantes (normas pessoais) para os grupos brancos e negros não se diferenciam das normas do grupo de referência (normas sociais) para esses grupos; e c) Participantes com idades superiores a sete anos de idade tenderiam a discriminar o alvo negro na ausência da entrevistadora e não na presença. Os resultados são discutidos à luz das teorias das normas sociais e do racismo na infância e, em conclusão, afirma-se que esta pesquisa apresenta uma colaboração para o desenvolvimento de teorias sobre norma social e a influência da norma nas formas de expressão do preconceito racial.
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Normas sociais e racismo em crianças aracajuanas de 5 a 8 anos de idadeHuber, Tayane Nascimento 28 August 2015 (has links)
The present study aims to investigate the relationship of social norms in the expression of prejudice in children from 5 to 8 years old. The central idea of the work is that the recognition of general rules/norms by the children is directly connected to moral and cognitive development, taking them to also recognize the anti-racist social norms. This recognition is fundamental because the variations of expression of prejudice by children are connected to the identification and acceptance process (internalization) of antiracist social norm. In order to achieve the initial goal, 80 white children from 5 to 8 years old of both genders were investigated - about their knowledge of morality, social norms and prejudice. The form of evaluation was made from an union of parts of 4 instruments already validated. The instrument formed is all didactic and with illustrative material, because the research is conducted with children and is necessary to keep their attention. Some predictions have guided this work: a) From the age of seven, children demonstrate safely the recognition of general rules; b) The norms of the participants themselves (personal norms) for white and black groups did not differ from norms of the reference group (social norms) for these groups; c) participants aged over seven years old tend to discriminate against black target in the absence of the interviewer and not in the presence. The results are discussed in the light of the theories of social norms and racism in childhood and in conclusion, it is stated that this research presents a collaboration for the development of theories about social norm and the influence of the norm in the forms of expression of racial prejudice. / O presente estudo tem como objetivo investigar a relação das normas sociais na expressão do preconceito em crianças de 5 a 8 anos de idade. A ideia central deste trabalho é a de que o reconhecimento de regras/normas gerais pelas crianças está ligado diretamente ao desenvolvimento moral e cognitivo, levando elas a reconhecerem também as normas sociais antirracistas. Esse reconhecimento é fundamental já que as variações de expressão do preconceito pelas crianças estão ligadas ao processo de identificação e aceitação (internalização) da norma social antirracista. A fim de atingir o objetivo inicial, 80 crianças brancas de 5 a 8 anos de idade de ambos os gêneros foram investigadas a respeito do seu conhecimento sobre moralidade, normas sociais e preconceito. A forma de avaliação foi feita a partir de uma junção de partes de 4 instrumentos já validados. O instrumento formado é todo didático e com material ilustrativo, já que a pesquisa foi feita com crianças e é necessário manter a atenção delas. Algumas predições orientaram esse trabalho: a) A partir dos sete anos de idade as crianças demonstrariam com segurança o reconhecimento de regras gerais; b) As normas das próprias participantes (normas pessoais) para os grupos brancos e negros não se diferenciam das normas do grupo de referência (normas sociais) para esses grupos; e c) Participantes com idades superiores a sete anos de idade tenderiam a discriminar o alvo negro na ausência da entrevistadora e não na presença. Os resultados são discutidos à luz das teorias das normas sociais e do racismo na infância e, em conclusão, afirma-se que esta pesquisa apresenta uma colaboração para o desenvolvimento de teorias sobre norma social e a influência da norma nas formas de expressão do preconceito racial.
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Esteriótipos e preconceito contra os idososVieira, Rodrigo de Sena e Silva 26 April 2013 (has links)
The elderly are an increasingly representative group in our society. IBGE data shows that in the year 2000 there were 14.5 million persons aged 60 or more in Brazil, or 8% of the population. In 2010, this number rose to 18 million, which corresponds to 12% of all Brazilians. The growth of the elderly population enables and enhances the contact of these individuals with other social groups, encouraging reflections on how the elderly are seen and its implications on the relations established with them. Roughly speaking, there is as ambivalent vision about these people in our country, which are positively
associated with affection and new lifestyles, but negatively associated to decline and disability. It is our interest to investigate how these beliefs are organized, as well as its implications in daily life. This work investigates stereotypes and prejudice against the elderly, or ageism, a phenomenon that has specificities. First, it involves dealing with a group that everyone will take part in the future, unlike the relationships observed in racism or sexism. Secondly, apart from its open expression, ageism can hide in socially accepted practices, such as overprotection and infantilization of the elderly. Our
research took place from 2 studies: the first one examined the content and the organization of stereotypes about the elderly through a questionnaire, in addition to explicit prejudice by using two scales; the second one examined uncontrolled prejudice through a technique that measures implicit attitudes. The results suggest that people try to hide clear manifestations of prejudice; most of the negative content is attributed to society. However, when respondents have no control over their actions, the manifestation of ageism is clear. / Os idosos são um grupo cada vez mais representativo em nossa sociedade. Dados do IBGE mostram que, no ano 2000, havia 14,5 milhões pessoas com 60 anos ou mais no Brasil, ou 8% da população. Em 2010, esses números subiram para 18 milhões, o que corresponde a 12% do total de brasileiros. O crescimento da população idosa viabiliza e intensifica o contato desses indivíduos com os demais grupos sociais, fomentando reflexões sobre o modo como o idoso é concebido e suas implicações nas relações que se estabelecem com ele. Grosso modo, existe uma visão ambivalente sobre essas
pessoas em nosso país, onde são associadas positivamente à afetividade e a novos estilos de vida, mas negativamente à decadência e à invalidez. É de nosso interesse aprofundar o modo como essas crenças se organizam, assim como suas implicações no cotidiano. Este trabalho investiga os estereótipos e o preconceito contra os idosos, ou idadismo, fenômenos que possuem especificidades. Primeiramente, envolvem o trato com um grupo de que todos farão parte no futuro, diferentemente das relações observadas no racismo ou sexismo. Em segundo lugar, para além da manifestação
aberta, o idadismo pode se camuflar em práticas socialmente aceitas, como a infantilização ou a superproteção dos idosos. Nossa investigação sobre o tema se deu a partir de 2 estudos: um deles averiguou o conteúdo e a organização dos estereótipos sobre os idosos através de um questionário autoaplicável, além do preconceito explícito por meio de duas escalas; o segundo analisou o preconceito não controlado através de uma técnica que mede atitudes implícitas. Os resultados apontam para uma fuga das declarações abertas de preconceito, em que a maior parte do conteúdo negativo expressado é atribuída à sociedade. Entretanto, quando os respondentes não têm
controle sobre suas atitudes, a manifestação do idadismo é clara.
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Racismo, preconceito e discriminação: concepções de professoresSantos, Risomar Alves dos 12 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study has the objective to apprehend how last year undergraduate students of a
Pedagogy course, in the city of São Paulo, understand racism, prejudice and
discrimination in teacher education and professional development. The theoretical
framework was based on teacher education researchers, such as: André (1999),
Candau (2002), Imbernón (2002), Garcia (1999) as well as on researchers who
discuss racism and discrimination, such as: Guimarães (2002), Cavalleiro (2003),
Munanga (1999) and Jones (1973). The methodological procedures included: a
questionnaire in the beginning of the study, field notes and an intensive interview with
a simulation teaching case. The content analysis made it possible to organize data in
three topics: the participants´ view of racism; education for the diversity; underlying
conceptions about the diversity: the place of black race. The results disclosed that
the participants have a critical view of racism, prejudice and discrimination,
understanding them as barrier to respectful relations between the many social
groups. They suggest that education and education for the diversity may be the
human solution to valuation of different cultures and groups. Further, they emphasize
racist behavior still persisting in the 21st century is unacceptable . My conclusion at
the end of this research is that we still have a long way to achieve an educational
system that is built upon equality, in which becomes possible the construction of a
multi-cultural and multi-racial society / Este estudo objetivou apreender como graduandos do último ano de um curso de
Pedagogia da cidade de São Paulo compreendem o racismo, o preconceito e a
discriminação na sua formação e atuação profissional. A fundamentação teórica
apoiou-se em autores que discutem a formação de professores como: André (1999),
Candau (2002), Imbernón (2002), Garcia (1999) e o tema racismo e discriminação
como: Guimarães (2002), Cavalleiro (2003), Munanga (1999) e Jones (1973). Os
procedimentos metodológicos incluíram: questionário, entrevista semi-estruturada e
um caso de ensino. A análise de conteúdo possibilitou organizar os dados em três
eixos temáticos: o racismo do ponto de vista dos pesquisados; a formação para a
diversidade: concepções subjacentes e concepções acerca da diversidade: o lugar
da raça negra. Os resultados revelaram que os participantes têm uma visão crítica a
respeito do racismo, do preconceito e da discriminação, compreendendo-os como
impedimento de relações respeitosas entre os vários grupos sociais. Apontam que a
educação e a formação voltadas para a diversidade pode ser a saída para a
valorização das diferentes culturas e grupos humanos. Destacam, também, como
inaceitável que práticas racistas sejam cometidas em pleno século XXI. Concluo com
essa pesquisa ainda ser longo o caminho a percorrer, para uma educação que
considere a igualdade na diferença, tornando possível a construção de uma
sociedade pluricultural e multiracial
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Adesão ao fascismo e preconceitos contra negros: um estudo com universitários na cidade de São PauloGaleão-Silva, Luis Guilherme 10 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-10 / Recently, Brazilian society has experienced a shift in the perception of racial inequality. Few years ago, it was widely spread the notion that there was no racism in Brazil and that the social conditions were the main problem of black population. Nowadays, however, it seems that the majority of Brazilians has realized there is, indeed, racism in Brazil. The nature of racial prejudice against black people raises many questions. Here we had proposed to explore one of these questions: the relationship between subtle prejudice, explicit prejudice and tendency to Fascism. We hypothesized that subtle and explicit prejudice against black people are correlated to a tendency to Fascism. To investigate this hypothesis, it was applied a questionnaire to 103 students of a Business Administration School, who self-declared being white. It was performed a critical social research. The questionnaire was composed by the F-scale (Fascism) blatant prejudice and subtle prejudice. In our results it was found a correlation between F-scale and both types of prejudice. In addition, we found a higher mean in the F-scale, subtle prejudice and blatant prejudice, respectively. The most relevant correlation occurred between F-scale and subtle prejudice. We interpreted that students with subtle prejudice against black people have higher tendency to Fascism. It was done a factor analyses with the principal factor method. We concluded from the correlation and the data analysis that the subtle prejudice signalizes similarities between psychological conditions and adhesion to Fascism and the contemporary racist ideology. We suggested that the need of social measures for black and white people should be followed by a critic perspective and by changes of social conditions that lead to authoritarianism / Ao longo dos últimos anos, muitas pessoas mudaram sua percepção sobre a desigualdade racial no Brasil. Antes, era senso comum que não havia racismo e que os negros só não se destacavam na sociedade por condições sociais. Hoje, a maioria dos brasileiros acredita que existe racismo no Brasil. Mas a compreensão da natureza do preconceito racial contra negros no Brasil ainda gera muitas questões. Esta pesquisa foi orientada para a busca da compreensão de uma dessas questões: a relação entre o preconceito sutil, o preconceito flagrante e a tendência à adesão ao fascismo. Para isso, foi realizada uma pesquisa social crítica que como hipótese estabeleceu que o preconceito sutil e o preconceito flagrante contra negros estão relacionados à tendência à adesão ao fascismo. Para investigar essa hipótese, cento e três universitários (103) do curso de Administração de Empresas, auto-identificados como brancos, responderam a um questionário. O questionário foi composto pelas escalas F (fascismo), preconceito flagrante e preconceito sutil. Foram verificadas correlações significativas entre os escores das três escalas. Também foi observado que os sujeitos, em média, obtiveram escores mais altos na escala F, seguida da de preconceito sutil e, por último, da escala de preconceito flagrante. Foi realizada uma análise fatorial pelo método dos componentes principais das três escalas. A correlação entre a escala F e a escala do preconceito sutil chama a atenção porque se esperava uma relação maior entre a tendência à adesão ao fascismo e ao preconceito flagrante do que entre a tendência à adesão ao fascismo e ao preconceito sutil. Mas os estudantes mais preconceituosos sutis contra os negros tendem ao fascismo, do mesmo modo que os preconceituosos flagrantes. Outra conclusão importante, a partir dessa correlação e da análise dos componentes principais das escalas, é que o preconceito sutil sinaliza semelhanças entre as condições psicológicas para a adesão ao fascismo e à ideologia racista contemporânea. Essas conclusões indicam a necessidade de que as medidas igualitárias entre brancos e negros sejam acompanhadas da crítica e da mudança das condições sociais que levam ao autoritarismo, uma vez que o fascismo e o preconceito contra negros, inclusive o sutil, estão relacionados
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O Amor, O Preconceito e as Questões do Império no Romance Lucíola de José de Alencar.Miranda Filho, Francisco January 2007 (has links)
MIRANDA FILHO, O Amor, o preconceito e as questões do Império no romance Lucíola de José de Alencar. 2007. 93f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-28T12:10:40Z
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho tem por finalidade estudar o romance Lucíola de José de Alencar, destacando o amor, o preconceito, as questões do império entre outros temas. Nosso estudo fará um balanço dessas questões, deixando em aberto, outras possibilidades de avaliação, que não a nossa, para futuras pesquisas dessa grande obra. Mas, vale salientar que tentou trazer à lume, dentro dessa teia amorosa que permeia o romance, pontos que julgou necessários para uma boa compreensão de suas personagens, destacando os protagonistas Lúcia e Paulo. Em primeira estância, procurou destacar o projeto do escritor cearense, provando assim, a sua perspicácia e inteligência dentro do seu sonho de um projeto de nacionalização. Em segunda estância, destacou o amor e o preconceito, buscando entender, através da fortuna crítica de Alencar, o amor de Lúcia e de Paulo. Em terceira estância, procurou entender melhor a vida política e controvertida de Alencar. Assim sendo, compreendemos ter cumprido o nosso papel, qual seja, o de mostrar um pouco mais da beleza necessária da obra literária de Alencar, principalmente o seu projeto literário particular que são os seus romances. Ficando claro também, que muito ainda há por analisar nessa obra aqui estudada. / Ce travail a pour but d’étudier le roman Lucíola de José de Alencar, soulignant l’amour, le préjugé, les questions de l’empire entre autres thèmes. Notre étude fera un bilan de ces questions, laissant ouvert d’autres possibilités d’évaluation, pas seulement la nôtre, à des futures recherches de cette grande oeuvre. Pourtant, il faut souligner que nous avons essayé de mettre au jour, dans cette toile amoureuse qui traverse le roman, les points que nous avons jugé nécessaires à une bonne comprehénsion de ses personnages, soulignant les protagonistes Lucia et Paulo. D’abord, nous avons essayé de mettre en évidence le projet de l’écrivain cearense, prouvant ainsi, sa perspicacité et intelligence dans son rêve d’un projet de Nationalisation. Ensuite, nous avons remarqué l’amour et le préjugé, cherchant à comprendre, à travers la fortune critique d’Alencar, l’amour de Lúcia et de Paulo. Pour finir, nous avons essayé de comprendre mieux la vie politique et controversée d’Alencar. Donc, nous croyons avoir accompli notre rôle, c’est-à-dire, celui de montrer un peu plus la beauté nécessaire de l’oeuvre littéraire d’Alencar, principalement son projet littéraire particulier qui sont ses romans. Laissant aussi évident, qu’il y a encore beaucoup à faire de cette oeuvre en étude.
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