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Elaboração de um instrumento multidimensional para o rastreio de síndrome da fragilidade em idosos atendidos na atenção primáriaLindôso, Zayanna Christine Lopes January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Introduction: the Frailty syndrome (FS) increases the risk of institutionalization, disability and death in the elderly. The concept of fragility evolved into propositions that are no longer limited only to physical and functional aspects. Several authors have studied other dimensions such as psychological and social support structure. However, few studies focused on primary health care. Objective: Develop and validate a multidimensional instrument for frailty screening in elderly patients in primary care. Materials and methods: Cross-sectional, observational, descriptive and analytical, conducted in a random sample of 355 elderly participants Multidimensional Study of the Elderly in Porto Alegre (EMISUS), from 27 different Family Health Strategies of the municipality of Porto Alegre. The elderly were evaluated by an interdisciplinary team. The clinical criteria for determining the phenotype of FS was modified Fried (unintentional weight loss, decreased grip strength, exhaustion and slow walking time - individuals with 0 points were not considered fragile, with 1 point were considered prefrail and those with 2 or more frail).Results: For the development of the instrument, 10 dimensions were initially selected (social (living alone), age (≥80 years old), sensorial (vision, audition and speech), depressed mood, cognition (remembering three words mentioned), medication (5 or more), Daily Life Activities (DLA) / Instrumental activities of daily living (IADL), balance, urinary incontinence and nutrition) categorized as present or not. In the analysis of the degree of concordance between the instrument and the modified Fried phenotype showed low statistical power (degree of concordance = 0. 267). It was then performed the multiple logistic regression method Forward Stepwise and five models were generated. The independent predictive variables with greater odds ratio, included in the model 5 where the dimensions were included nutrition (P = 0. 019), polypharmacy ( P = 0. 005), dependence in DAL / IADL (P = 0. 052), urinary incontinence (P = 0. 010) and balance (P <0. 001). Additionally, it was performed a ROC curve and established a cutoff point of 1/2 to discriminate between individuals of pre-frail/frail not fragile. The instrument sensitivity was 0. 759 and specificity was 0. 563. The positive predictive value was 0. 583 and the negative predictive value was 0. 745. The agreement with the IMSIFI Fried phenotype was considered good. By the criteria of Fried, the phenotype was more common non frail (44. 5%) following the pre-frail (32. 4%). At IMSIFI, most elderly was considered prefrail/ frail (72. 9%). It was observed an association between both instruments (Fried and IMSIFI) with functional capacity (DAL / IADL).Conclusion: The instrument developed is objective and of rapid implementation for the context of primary health care. However, longitudinal studies are needed to to compare the IMSIFI with the complete Fried phenotype and other multidimensional instruments, as well as longitudinal studies, are required to prove the role of the IMSIFI in the screening FS. / Introdução: A Síndrome da Fragilidade (SF) aumenta o risco de institucionalização, incapacidade e morte em idosos. O conceito de fragilidade evoluiu para proposições de natureza que não se limitam mais somente aos aspectos físicos e funcionais. Diversos autores têm estudado outras dimensões como a psicológica e a estrutura de apoio social. Porém poucos estudos são voltados para a atenção básica de saúde. Objetivo: Elaborar e validar um instrumento multidimensional de rastreio de Síndrome da Fragilidade em idosos atendidos na atenção básica. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo e analítico, realizado em uma amostra aleatória de 355 idosos participantes do Estudo Multidimensional dos Idosos de Porto Alegre (EMISUS), provenientes de 27 diferentes Estratégias Saúde da Família. Os idosos foram avaliados por uma equipe interdisciplinar. O critério clínico para determinação da SF foi o fenótipo de Fried modificado (diminuição de peso involuntária, força de preensão palmar diminuída, exaustão e lentidão do tempo de caminhada – indivíduos com 0 pontos foram considerados não frágeis, com 1 ponto foram considerados préfrágeis e os com 2 pontos ou mais, frágeis).Resultados: Para elaboração do instrumento, foram selecionados, inicialmente 10 dimensões [social (vive sozinho), idade (≥80 anos), sensorial (visão, audição e fala), humor depressivo, cognição (lembrar as três palavras ditas), medicamentos (uso de 5 ou mais medicamentos), dependência (AVD/AIVD), equilíbrio (questão específica), continência urinária (questão específica) e nutrição (IMC)] categorizados como presente ou não. Na análise do grau de concordância entre o instrumento e o fenótipo de Fried modificado, observou-se um grau fraco (P=0,267). Foi, então, realizada uma regressão logística múltipla pelo método Forward Stepwise e cinco modelos foram gerados, sendo o modelo com as variáveis preditivas de SF independentes com maior razão de chance (OR), as do modelo 5 [desnutrição (P=0,019; OR=2,661), polifarmácia, (P=0,005; OR=1,921), dependência AVD/AIVD (P=0,052; P=4,584), incontinência urinária (P=0,010; OR=1,876) e desequilíbrio, (P<0,001; OR=3,316)]. Adicionalmente, foi realizada uma curva ROC e estabelecido o ponto de corte de 1/2 para discriminar os indivíduos não frágeis dos préfrágeis/ frágeis. A sensibilidade do instrumento foi de 0,759 e a especificidade foi de 0,563. O valor preditivo positivo foi de 0,583 e o valor preditivo negativo foi de 0,745. A concordância do instrumento multidimensional de rastreio de Síndrome da Fragilidade (IMSIFI) com o fenótipo de Fried foi considerada de grau bom (área abaixo da curva=0,720). Pelos critérios de Fried, 44,5% dos idosos foram considerados não frágeis, 32,4% pré-frágeis e 23,1% frágeis. Pelo IMSIFI, 27,1% foram considerados não frágeis e 72,9% pré-frágil/frágil. Observou-se associação de ambos instrumentos (fenótipo de Fried modificado e IMSIFI) com dependência. Conclusão: Elaborou-se um instrumento objetivo e de rápida aplicação para o contexto da atenção básica. Contudo, estudos adicionais comparando o IMSIFI com o fenótipo completo de Fried e outros instrumentos multidimensionais, além de estudos longitudinais, são necessários para comprovar o papel do IMSIFI no rastreio de SF.
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Análise da função muscular em idosas com e sem fibromialgiaMarquesan, Fernanda Martins January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / INTRODUCTION: The musculoskeletal system has an important function of supporting the body and losses related to its function interfere with its functional capacity, giving the elderly an increased risk of dependency, frailty and falls. Fibromyalgia is characterized by chronic muscle pain associated with sleep disturbance and fatigue which lead the affected individual to a loss of quality of life, and its predominant characteristics are linked to the musculoskeletal system. OBJECTIVE: To analyze the characteristics of muscle function in elderly women with and without fibromyalgia by assessing the strength by isometric and isokinetic peak torque of knee extensors and flexors and vastus lateralis muscle architecture. METHODS: We recruited, by a newspaper with largest circulation in Rio Grande do Sul, women aged 60 years or over who did not do physical activity regularly. The volunteers were divided into two groups: fibromyalgia (n = 13 - diagnosed according to Colégio Americano de Reumatologia (Rheumatology American School) by a physiatrist from the Serviço de Fisiatria do HSL-PUCRS (Physical Medicine Service of HSL-PUCRS) and without fibromyalgia group (n = 13 - matched for age, height and mass body weight). The isometric and isokinetic torques were obtained from the Biodex System 3 Pro with the hip in 90° of flexion and extension torque and knee flexion evaluated at 70 and 90 degrees. In order to evaluate the muscle architecture a SSD400 ultrasound was used by a probe of a linear array of 40 mm and frequency of 7. 5 MHz and images were obtained in the sagittal plane at 50% of the vastus lateralis. The research project was approved by the Research Institute of Geriatrics and Gerontology and by the Committee of Research Ethics of PUC, Catholic University of Rio Grande do Sul, (letter No 1583/09). All participants signed a consent form. Statistical analysis did not detect any evidence that these variables did not show a normal distribution. Thus, inter and intra group comparisons tests were used for parametric lines. Statistical analyzes confirmed the homogeneity of the sample and the data were statistically analyzed by SPSS 13. 0 software with a significance level of 5%.RESULTS: The average age of women was 65. 7 years old. For the isometric torque of knee flexors at angles of 70º and 90° in relation flexor-extensor torque of the knee in 90°, the maximum isokinetic torque of knee flexors at 60°/ s in the relation flexor-extensor isokinetic torque knee we found significant differences whereas the values of the women with fibromyalgia were lower than those ones without it. Since the isometric torque of knee extensors at angles of 70° and 90°, the normalized peak torque (90°/70°) of knee extensors, the torque flexor-extensor of the knee in 70°, the maximum torque of isokinetic knee extensors at 60°/s, the length of the fascicles of the vastus lateralis muscle and the pennation angle of the vastus lateralis showed no difference between elderly with and without fibromyalgia. CONCLUSION: The findings suggest that the changes in elderly women with fibromyalgia are related to muscular adaptations related to disuse and deconditioning imposed by the painful symptoms caused by this syndrome. / INTRODUÇÃO: o sistema músculo-esquelético apresenta uma função importante de sustentação corporal e as perdas relacionadas a sua função interferem na capacidade funcional, conferindo ao idoso um risco aumentado de dependência, fragilização e quedas. A fibromialgia caracteriza-se por dor muscular crônica associada com distúrbio do sono e fadiga que levam o indivíduo acometido a uma perda de qualidade de vida, sendo suas características predominantes vinculadas ao sistema músculo-esquelético. OBJETIVO: analisar as características da função muscular de idosas com e sem fibromialgia através da avaliação da força pelo torque máximo isométrico e isocinético dos extensores e flexores do joelho e a arquitetura muscular do vasto lateral.MÉTODOS: foram recrutadas, por chamado divulgado em jornal de grande circulação no Rio Grande do Sul, mulheres com 60 anos ou mais, não praticantes de atividade física regular. As voluntárias foram divididas em dois grupos: grupo fibromiálgicas (n= 13 - diagnosticadas segundo o Colégio Americano de Reumatologia por uma fisiatra do Serviço de Fisiatria do HSL- PUCRS) e grupo sem fibromialgia (n= 13 - pareadas para idade, altura e massa corporal). Os torques isométrico e isocinético foram obtidos por meio do Biodex System 3 Pro com o quadril em 90° de flexão e os torques de extensão e flexão do joelho avaliados em 70 e 90 graus. A fim de avaliar a arquitetura muscular foi utilizado um aparelho de ultra-som SSD400 por meio de uma sonda de arranjo linear de 40 mm e freqüência de 7,5 MHz, sendo as imagens obtidas no plano sagital no nível de 50% do vasto lateral. O projeto de pesquisa foi aprovado pela Comissão Científica do Instituto de Geriatria e Gerontologia e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (ofício n° 1583/09). Todas as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na análise estatística não foram detectadas evidências de que as variáveis estudadas não apresentaram uma distribuição normal. Desta forma, nas comparações inter e intra grupos foram utilizados os testes de alinha paramétrica. As análises estatísticas confirmaram a homogeneidade da amostra estudada e os dados receberam tratamento estatístico do software SPSS 13. 0 com nível de significância de 5%.RESULTADOS: a média de idade das idosas foi de 65,7 anos. Para o torque isométrico dos flexores do joelho nos ângulos de 70° e 90°, na relação torque flexor extensor do joelho em 90°; no torque isocinético máximo dos flexores do joelho em 60°/s, na relação torque isocinético flexor-extensor do joelho, encontrou-se diferença significativa, sendo os valores das idosas fibromiálgicas menores que os das sem fibromialgia. Já o torque isométrico dos extensores do joelho nos ângulos de 70° e 90°, o torque máximo normalizado (90°/70°) dos extensores do joelho, a relação torque flexor-extensor do joelho em 70°, o torque isocinético máximo dos extensores do joelho em 60°/s, o comprimento dos fascículos musculares do vasto lateral e o ângulo de penação do vasto lateral não apresentaram diferença entre as idosas com e sem fibromialgia. CONCLUSÃO: os achados deste estudo sugerem que as alterações apresentadas pelas idosas com fibromialgia estão relacionadas às adaptações musculares relacionadas ao desuso e ao descondicionamento físico imposto pelos sintomas dolorosos decorrentes desta síndrome.
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Prescrição de anticoagulantes orais e funcionalidade em pacientes idosos portadores de fibrilação atrial em acompanhamento ambulatorial em centro terciário no sul do Brasil (Projeto AFINA)Oliveira, Vitor Pelegrim de January 2017 (has links)
Introdução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais prevalente e aumenta em 5 vezes o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC). Sua prevalência aumenta à medida que envelhecemos e estima-se que entre os indivíduos com mais de 80 anos, pelo menos 10% seja portador de FA. Os infartos cerebrais entre os pacientes fibrilados tendem a ser mais extensos, provocando sequelas mais graves e também são caracterizados por maior mortalidade. A anticoagulação com antagonistas da vitamina K ou dos novos anticoagulantes orais reduz de forma significativa a incidência e a gravidade destes eventos vasculares e é recomendada a todos os pacientes portadores de um ou mais fatores de risco para AVC. Apesar destas recomendações, muitos pacientes ainda deixam de ser anticoagulados, especialmente os mais idosos. Estima-se que metade dos pacientes com indicação de anticoagulação não esteja recebendo tratamento. Objetivos: O objetivo principal foi avaliar a prevalência de anticoagulação oral nos pacientes fibrilados com fatores de risco para AVC em um centro terciário. Os objetivos secundários foram examinar as opções de tratamento escolhidas, verificar quais fatores podem estar associados à não prescrição de anticoagulação nestes pacientes e quais podem estar relacionados à maior ou menor eficácia da anticoagulação com antagonistas de vitamina K. Resultados: Foram avaliados 145 pacientes portadores de fibrilação atrial dos Ambulatórios de Medicina Interna e Geriatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre através da revisão dos prontuários e da aplicação de questionários por telefone. A prevalência de anticoagulação foi de 78%. Não houve diferenças entre anticoagulados e não anticoagulados em relação às variáveis estudadas. Foi constatada associação entre maior grau de dependência e eficácia da anticoagulação (p=0,04). Conclusão: A prevalência de prescrição de anticoagulação oral neste grupo de pacientes está acima da média descrita na literatura. Não houve diferença significativa entre pacientes anticoagulados e não anticoagulados em relação às demais variáveis estudadas. Foi constatada uma maior eficácia na anticoagulação oral dos pacientes mais dependentes, possivelmente relacionada ao controle da anticoagulação por terceiros. / Introduction: Atrial fibrillation (AF) is the most prevalent cardiac arrhythmia and increases the risk of stroke by 5 times. Its prevalence increases as we age and it is estimated that among individuals older than 80 years, at least 10% have AF. Cerebral infarctions among fibrillated patients tend to be more extensive, causing more severe sequelae and are characterized by increased mortality. Anticoagulation with vitamin K antagonists or new oral anticoagulants significantly reduces the incidence and severity of these vascular events and is recommended for all patients with one or more risk factors for stroke. Despite these recommendations, many patients are still no longer anticoagulated, especially the elderly. It is estimated that half of the patients with indication for anticoagulation are not receiving treatment. Objectives: The main objective was to evaluate the prevalence of oral anticoagulation in fibrillated patients with risk factors for stroke in a tertiary center. The secondary objectives were to examine the treatment options chosen, to verify which factors may be associated with the non-prescription of anticoagulation in these patients and which may be related to the greater or lesser efficacy of anticoagulation with vitamin K antagonists. Results: 145 patients with atrial fibrillation of the Ambulatory of Internal Medicine and Geriatrics of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre were evaluated through the revision of the medical records and the application of telephone questionnaires. The prevalence of anticoagulation was 78%. There were no differences between anticoagulated and non-anticoagulated patients in relation to the studied variables. An association between greater degree of dependence and efficacy of anticoagulation was observed (p = 0.04). Conclusion: The prevalence of oral anticoagulation prescription in this group of patients is higher than described in the literature. There was no significant difference between anticoagulated and non-anticoagulated patients in relation to the other variables studied. It was observed a greater efficacy in the oral anticoagulation of the more dependent patients, possibly related to the control of the anticoagulation by third parties.
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Memória e padrões cognitivos em velhos : a influência da depressãoKapczinski, Flávio Pereira January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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O impacto da apneia do sono na aptidão física de idososPedroso, Martina Madalena January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Pressão arterial em idosos com apneia do sonoFagundes, Micheli January 2016 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono (AOS) e hipertensão arterial podem ter mecanismos fisiopatológicos comuns. AOS leva à hiperatividade simpática, stress oxidativo e lesão endotelial, o que pode contribuir para a severidade da hipertensão. Trabalhamos com a hipótese de que os indivíduos idosos com AOS mais grave são mais propensos a ter hipertensão não controlada. Métodos: Idosos de 65 a 80 anos fisicamente independentes, de ambos os sexos foram incluídos. Eles foram submetidos à polissonografia portátil e a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). A pressão arterial de 24 horas > 130/85 mm Hg foi considerada como hipertensão não controlada. Indivíduos sem hipertensão ou com hipertensão não tratada foram incluídos como controles. Resultados: Um total de 143 indivíduos, com idades entre 70±4 anos, 54% do sexo masculino, 33% obesos e 10% cor não-branca foram incluídos no presente estudo. Na amostra, 17% eram normotensos, 10% hipertensos não medicados, 34% com hipertensão controlada e 39% com hipertensão não controlada. O índice de apneia e hipopneia (IAH) foi maior no grupo de hipertensos não controlado do que nos outros grupos (P = 0,04). No modelo de regressão logística binária, a presença de hipertensão não controlada aumenta três vezes as chances de IAH>15, ou seja, AOS moderada a grave. O modelo que explica cerca de 14% da variância inclui também os fatores de confusão clássicos da AOS, sexo, idade, obesidade e etnia. Conclusão: Apneia obstrutiva do sono continua sendo uma causa negligenciada de hipertensão em idosos. Os resultados do presente estudo devem ser uma chamada à ação. Considerar AOS como uma causa comum de hipertensão não controlada pode salvar-vidas, considerando que hipertensão é a principal causa de doença cardiovascular e mortalidade.
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Associação de fatores de risco cardiovascular e polimorfismo de apoE com mortalidade em idosos longevos : uma coorte de 18 anosVivian, Lilian January 2012 (has links)
Contexto: Doenças crônicas como as cardiovasculares e demências são mais frequentes na população idosa, especialmente na faixa etária acima dos 80 anos. A despeito desta evidência, são poucos os estudos delineados com indivíduos longevos. E frequentes são os resultados indefinidos ou inversos quando avaliados. Esta lacuna no conhecimento é dificultada pela complexidade de fatores ambientais e genéticos que influenciam a progressão das doenças crônicas. Especificamente, os níveis de pressão arterial e colesterol e o alelo 4 da apolipoproteína E (apoE) tem efeitos divergentes nos idosos longevos comparados aos idosos jovens. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre o polimorfismo do gene da apoE e a mortalidade por doença cardiovascular e demência em idosos longevos que vivem em comunidade e avaliar a sobrevida de acordo com este polimorfismo e fatores de risco cardiovascular. Métodos: Uma amostra de 74 idosos com 80 anos ou mais da coorte do Projeto Veranópolis foi selecionada para genotipagem da apoE. Na linha de base, foram coletadas variáveis antropométicas, dosagens sanguíneas de glicose e lipídeos, pressão arterial e variáveis de estilo de vida como tabagismo, consumo de álcool e atividade física. O seguimento médio da coorte foi 16,4 anos e total de 18 anos. As causas de morte foram classificadas de acordo com a CID-10 em cardiovasculares e demenciais. A Escala Bayer de Atividades da Vida Diária foi aplicada aos cuidadores dos idosos para avaliar demência. A sobrevida dos portadores dos genótipos da apoE foi comparada através do método de estimação da curva por Kaplan-Meier e o modelo de azares proporcional da Regressão de Cox foi utilizado na descrição dos fatores associados à mortalidade geral. Resultados: A frequência gênica da apoE presente na amostra foi: 4,1% 2; 85,1% 3 e 10,8% 4. E a frequência genotípica: 1,4% E2E2; 5,4% E2E3; 71,6% E3E3 e 21,6% E3E4. Para a comparação dos desfechos foram formados 2 grupos: portadores do genótipo apoE3E3 (53 idosos) e portadores do genótipo apoE3E4 (16 idosos). A expectativa de vida média foi de 92,3 anos (IC95% 91,2-93,5). Diferenças significativas entre os genótipos foram encontradas com relação à idade média de entrada na coorte, índice de massa corporal e pressão arterial diastólica. Encontramos uma tendência para que os níveis de colesterol total e LDL-colesterol fossem maiores no grupo E3E4. Não encontramos associação entre desfechos de morbidade (AVC, IAM e ICC) ou mortalidade entre os genótipos. Para a amostra no geral, os fatores significativamente associados à mortalidade foram: tabagismo, atividade física, pressão arterial sistólica (PAS), pressão de pulso (PP) e diabetes mellitus. O risco de morte em indivíduos fumantes e ex-fumantes foi 2,83 vezes (IC95% 1,00-7,98) do risco em não fumantes. Indivíduos que praticavam atividade física vigorosa (≥4.000 kcal/semana) tiveram uma redução no risco de óbito em 54% (IC95% 10%-77%). Para o aumento de 1mmHg na PAS ou na PP houve uma redução de 2% (IC95% 1%-3%) no risco de morte. Os idosos diabéticos tiveram 3,43 (IC95% 1,03-11,50) vezes o risco de óbito dos não diabéticos. Conclusão: Não foi encontrada associação entre os dois genótipos da apoE mais frequentes na população e mortalidade cardiovascular ou sobrevida em idosos longevos. Em toda a amostra, os fatores de risco significativamente associados à mortalidade foram tabagismo e diabetes mellitus. Atividade física vigorosa, PAS e PP maiores foram considerados fatores de proteção para mortalidade geral.
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A vivência do envelhecer: sentido e significados para a prática de enfermagem / The experience of the aging: sense and meanings for practice of NursingMaria da Graça da Silva 20 August 2007 (has links)
Neste estudo, de natureza qualitativa, conduzido segundo a abordagem fenomenológica, tendo como sujeitos as pessoas idosas, ou seja, com 60 anos de idade ou mais, freqüentadoras de dois Centros de Convivência do Idoso, localizados na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. busquei a compreensão da vivência do envelhecer. A opção pela fenomenologia se deu pelo fato da minha busca ser no sentido de compreender a experiência vivida pelo sujeito que está envelhecendo, descrevendo a mesma sob a perspectiva da pessoa idosa. Utilizei os recursos da entrevista fenomenológica, conforme proposto por Carvalho (1987), tendo como questão norteadora \"Como é chegar a esta idade? Viver tantos anos?\" Deste modo, ao interrogar qual o significado de viver até a chamada terceira idade, encontrei sentido para a prática de enfermagem voltada a essas pessoas que, talvez, possa contribuir para uma formação acadêmica mais humana, visando a assistência integral a este segmento populacional significativo na nossa sociedade, compreendendo quem é este ser humano a quem cuido. As principais preocupações das pessoas entrevistadas são mostrar que não perdem sua identidade por ficarem velhas e, às vezes, apesar da idade cronológica, não se sentem envelhecidas; esperam o reconhecimento enquanto cidadãs, reafirmam que ter saúde é essencial e as possibilita manter autonomia sobre suas vidas; enfatizam a importância do apoio, da convivência e do cuidado na família; valorizam a independência financeira e evitam falar sobre a finitude do ser humano. / In this study, of qualitative nature, driven according to the sight phenomenological, we have as subjects the older person, with 60 years of age or plus, visitors of two Centers of Coexistence of the Elder, located in the city of Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brazil, I looked for the understanding of the existence of the aging. The option for the phenomenology felt for the need of understanding the experience lived by the subject that it is aging, describing that experience under the old person\'s perspective. Did I use the presuppositions of the interview phenomenological, as proposed by Carvalho (1987), establishing the following question \"As it is to arrive that age? How is it to live so many years?\" This way, when interrogating which the meaning of living to the call third age, I found sense for the practice of returned nursing the those people that, maybe, it can contribute to a more human academic formation, seeking the intere attendance to that significant population\'s segment in our society, understanding that he is of who we had the care. The main concerns of the interviewees were: to show that they don\'t lose their identity because they age and, sometimes, in spite of the chronological age, they don\'t feel old; they wait for the recognition while citizens, and it reinforces that to have the health it is essential and she makes possible to maintain the autonomy about their lives; they give emphasis to the importance of the support, of the coexistence and of the care in the family; the financial independence and they also value they avoid to talk about the human being\'s finite condition.
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Religiosidade e envelhecimento: panorama dos idosos do município de São Paulo-Estudo SABE / Religiosity and aging: religious landscape of the elderly in São Paulo SABE StudyThais Batoni Gonçalves de Souza 22 December 2011 (has links)
O Brasil é um país permeado pela diversidade religiosa e em relação aos idosos, a religião é reconhecida como fonte de apoio, pois ajuda a encontrar sentido em situações negativas, aceitar a si mesmo e a se aproximar de religiosos que podem oferecer apoio emocional e ajudá-los a encontrar sentido no sofrimento. Este estudo teve como objetivo conhecer o perfil religioso e a importância dada à religião pelos idosos residentes no município de São Paulo e sua associação com condições de saúde. É um estudo longitudinal, descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, que faz parte do Estudo SABE Saúde, Bem estar e Envelhecimento, realizado com idosos no município de São Paulo, em 2000, que foram reentrevistados em 2006. Os dados foram coletados através de questionário padronizado, com a intenção de traçar o panorama religioso e a importância dada à religião pelas pessoas idosas. Foi utilizado o Qui-Quadrado de Pearson para as análises, ajustado pelo Rao Scott e o nível de confiança estabelecido foi de 95%. Em 2000 foi obtida uma amostra de 2143 idosos e, em 2006, esta foi composta por 1115 idosos. A maioria dos idosos pertence a alguma religião tanto em 2000 (97,6%) como em 2006 (98,0%), e se concentram principalmente na religião católica, evangélica e espírita. Em relação ao gênero, os homens são predominantes nas religiões católica e judaica, enquanto há maior referência de mulheres entre os evangélicos/protestantes, espíritas e orientais/budistas. Quanto à idade entre os longevos, há maior proporção de católicos e uma queda entre aqueles que referiram não ter nenhuma religião com o passar dos anos (2,4% em 2000 e 1,7% em 2006). A maioria dos idosos refere um credo religioso, sendo predominante entre as mulheres (p=0,0000 em 2000 e p=0,0155 em 2006) e entre os viúvos (p=0,0426). O maior número de doenças e a pior condição de saúde foram relacionados principalmente aos idosos sem credo religioso. A importância atribuída à religião é maior entre as mulheres, os mais idosos, e aqueles que referem melhor condição de saúde. Apesar da importância atribuída à religião em 2000 (88,8%), ela passa a ser mais relevante ainda em 2006 (92,7%). A maioria dos idosos refere que encontra na religião fortalecimento (89,3%), auxílio para enfrentar dificuldades (87,2%) e que ela oferece total ou muito sentido a vida dos mesmos (87,9%). Portanto, conclui-se que a religião tem se tornado cada vez mais importante para os idosos e tem sido identificada como fonte de apoio social e enfrentamento para as dificuldades da vida, além de significado de vida diante do processo de saúde e envelhecimento. / Brazil in a country permeated by religious diversity, and in relation to the elderly, religion is known as a source of support because it helps to find a way to face negative situations, accept themselves and approaching religious people who can offer emotional support and help them to find a meaning in suffering. The aim of this study was to know the religious profile and the importance given to religion by the elderly residents in São Paulo city- Brazil, and its association with health status. It´s a longitudinal, descriptive and exploratory study, with quantitative approach, part of the SABE Study- Saúde, Bem-estar e Envelhecimento- Health, Wellbeing and Aging, in English-, performed with elderly people in São Paulo in the year 2000 and again in 2006. Data were collected by a standard questionnaire, with the intention of mapping religious landscape and the importance given to religion by the elderly. For the analyses, Pearson´s chi-square test, adjusted by Rao Scott, was used and the confidence level was 95%. In 2000, the sample was composed by 2143 elderly and in 2006, by 1115. Most seniors have any religion in 2000 (97,6%) and in 2006 (98,0%). Catholicism, Spiritualism and Evangelical are the main religions. In relation to gender, men are predominant in Catholicism and Judaism and women are the majority in Evangelical, Spiritualism and Buddhism/Oriental religions. In relation to age, among the oldest old, there is a higher proportion of Catholics, and decrease of those that reported having no religion over the years (2,4% in 2000 e 1,7% in 2006). Most seniors refers to have religion beliefs, being more prevalent among women (p=0,0000 in 2000 e p=0,0155 in 2006) and among widowed (p=0,0426). The greatest number of diseases and the worst status of health are related, principally, to elderly with no religion belief. The importance given to religion is higher among women, oldest old, and those who reported better health status. Despite the relevant given importance to religion in 2000 (88,8%), it becomes even more relevant in 2006 (92,7%). Most of elderly refers that religion gives strengthening (89,3%), assistance to face difficulties (87,2%), and meaning to life (87,9%). Therefore, it is concluded that religion has becoming increasingly important for the elderly and has been identified as a source of social support and coping with the life´s difficulties, and meaning to life facing health and aging process.
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