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Fatores de risco para infecções hospitalares em crianças críticas / Risk factors for nosocomial infections in critical children

Mirza Rocha Figueiredo 25 April 2007 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar a influências da exposição a diversos fatores de risco e ocorrência de infecção hospitalar (IH) e examinar fatores de risco relacionados às pneumonias associadas ao uso de ventilador mecânico (PAV) em crianças críticas. Usamos os métodos de estudo prospectivo envolvendo uma coorte de 268 crianças menores de três anos, realizado em unidade de pacientes graves, de janeiro de 1997 e setembro de 2000. Aplicou-se técnica de regressão de Poisson para estimar razões de risco e estratégia de abordagem hierárquica para identificar fatores de risco associados à IH. Apenas para 179 crianças críticas que usaram ventilador mecânico, aplicou-se a regressão de Cox para estimar razões de risco e identificar fatores de risco associados à PAV. Os resultados apresentaram 74 infecções hospitalares diagnosticadas no total, com taxa de incidência de 48,1 IH por 1000 pacientes-dia. Foi determinante para ocorrência de infecção hospitalar, idade superior a dois anos (Razão de Risco) [RR]: 2,66; intervalo de confiança [IC]: 95%: 1,46-4,58), uso de sonda vesical (RR: 2,92; IC 95%: 1,47-5,80), uso de nutrição parenteral (RR: 1,90; IC 95%: 1,15-3,13), realização de broncoscopia (RR: 1,84; IC 95%: 1,03-3,27), tempo de exposição ao cateter vascular central (RR: 2,36; IC 95%: 1,18-4,71) e ao ventilador mecânico (RR: 1,72; IC 95%: 0,94-3,15). Observou-se PAV em 29 crianças (16,3%), com taxa de incidência de 29,3 casos por 1000 dias de ventilação mecânica (IC 95%: 20,34-42,11), dos quais 50% dos eventos ocorreram até o quinto dia de ventilação. A taxa de risco diária aumentou até um máximo de 2,3%, observada no 7 dia de ventilação, e reduziu a partir daí. Foram fatores de risco para PAV na análise multivariada hierarquizada, idade acima de 1 ano (RR: 3,49; IC 95%; 1,64-7,45), cirurgia do aparelho digestivo (RR: 5,05; IC 95%; 2,17-11,78) e nutrição parenteral (RR: 2,68; IC 95%: 1,24-5,8). /exposição a antibióticos antes da internação conferiu proteção (RR: 0,29; IC 95%: 0,13-0,66). Concluímos que os resultados encontrados neste estudo indicam que a influência do tempo de exposição é determinante para a ocorrência de infecções hospitalares e está associado aos processos de cuidados do paciente crítico. Políticas institucionais direcionadas ao controles e prevenção das IH devem fazer de estratégias fundamentais para a qualidade da assistência e segurança do paciente internado. Vigilância de Saúde Pública e componentes longitudinais de estudo de fatores de risco para infecções hospitalares e para pneumonias associadas ao ventilador podem ajudar avaliar prognósticos e planejar e testar medidas preventivas, concentrando-se esforços na primeira semana de ventilação. / The objective of this thesis is evaluate the influence of exposure to some risk factors and the occurrence of nosocomial infections (NI) and to examine risk factors for ventilator-associated pneumonia (VAP) in critically ill children. We use the prospective study was carried out on 268 children less than three years old, at a pediatric intensive care unit, from January 1997 to September 2000. Poisson regression and hierarchized multivariate analysis were performed to estimate incidence rate ratios and to identify risk factors associated to nosocomial infections. To 178 children only, who were ventilated, Cox regression was performed to estimate hazards ration and to identify risk factors for VAP. Our results were 74 nosocomial infections were diagnosed, and the overall incidence of NI cases was 48.1 per 1000 patient-days. The final model showed as predictors of nosocomial infections were age over two (incidence rate ratio [IRR]: 2.66, confidence interval [CI] 95%:1.46- 4.58), urinary tract catheter (IRR: 2.92; CI 95%: 1.47-5.8), parenteral nutrition use (IRR: 1.90; CI 95%: 1.15-3.13), bronchoscope use (IRR: 1.84; CI 95%: 1.03-3.27), central catheters exposure time (IRR: 1,72; CI 95%: 0.94-3.15), 29 childrem (16.3%) developed VAP and the overall incidence was 29.3 per 1000 ventilator-days (OC 95%: 29.34-42.11); 50% of all cases had happened until day 5 of ventilator. The daily hazard risk increased to 2.2% at day 7, and decreased after that. Risk factors of VAP in hierarchized multivariate analysis were age over one (hazards ratio [HR]: 3.49; IC 95%: 1.64-7.45), digestive surgery (HR: 5.05; CI 95%: 2.17-11.78), parenteral nutrition (HR: 2.68; IC 95% 1.24-5.80). Exposure to antibiotics conferred protection (HR: 0.29; IC 95%: 0.13-0.65). Our conclusion is: the results suggest that the influence of the exposure time is determinant of nosocomial infections occurrence, and it is healthcare associated in critically ill patients. Institutional politics might be aimed at prevention and control activities, as strategy to promote healthcare quality and patient safety. Public health surveillance and longitudinal studies of risk factors for ventilator-associated pneumonias can help to assess prognosis, and devise and test preventive strategies, and efforts might be concentrated on the first week of ventilation assistance.
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Vigilância hospitalar: possibilidades e obstáculos de uma prática integrada / Hospital surveillance: possibilities and obstacles of a integrated practice

Patricia Alexandra Schettert 24 June 2008 (has links)
O presente estudo discute a questão da integração das vigilâncias em âmbito hospitalar (vigilância epidemiológica hospitalar e vigilância do controle de infecção hospitalar), analisando as possibilidades e impossibilidades dessa integração. Examina os aspectos histórico-políticos e as concepções teórico-práticas de organização dos serviços de vigilância hospitalar, buscando identificar as diferenças e semelhanças entre as duas vigilâncias. A análise inicial permitiu examinar em que medida os limites impostos pelas especificidades de cada vigilância contribuem para sua prática de forma desintegrada. Em seguida realizou-se pesquisa de natureza qualitativa, por meio de entrevistas com grupos focais de profissionais que atuam na vigilância das infecções hospitalares e da vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar. O material localizado nos grupos focais foi analisado utilizando-se categorias construídas a partir do próprio material. As vigilâncias hospitalares têm tentado encontrar formas de mudar suas práticas, buscando romper com os caminhos neutralizados, buscando uma aproximação entre as vigilâncias, pois havia muito conflito relacionado a questões técnicas advindas da formação diversificada entre os profissionais que atuam na área. Hoje a busca de novos caminhos foi possível pela mudança da percepção dos profissionais apenas, sem a imposição da gestão, ao perceberem a necessidade de reorganizar o serviço de vigilância hospitalar de forma horizontalizada, construindo um diagnóstico com múltiplos olhares/saberes, como práticas aliançadas com a transformação da realidade de sua unidade hospitalar. Alguns apontam a necessidade de se discutir um novo conceito para Vigilância Hospitalar, capaz de reconhecer além da vigilância das infecções hospitalares e vigilância epidemiológica, capaz de incluir também a vigilância ambiental, assim o conceito de vigilância em saúde no território hospitalar deve possibilitar uma visão mais ampla para a VH. Esta vem enfrentando dificuldades ao tentar reorganizar suas práticas, principalmente em sua infra-estrutura, e os recursos humanos têm sido o maior problema. Reconhecem que um serviço de VH requer normas, fluxos, protocolos, etc. para integrar suas práticas, o que exige construir a integração. Embora acreditem que a integração não deva começar pela mudança da estrutura do serviço, mas pelo processo de trabalho, esperam que, ao final dessa construção, seja criada uma regulamentação que proponha a integração das vigilâncias, efetivando a proposta. / This study discusses the integration between surveillances in hospitals (epidemiological surveillance and hospital infections control), analyzing the possibilities and impossibilities of such integration. It assesses the historical and political aspects, and the theoretical and practical concepts of services organizations in hospital surveillance, trying to identify the differences and similarities between both surveillances. The initial analysis allowed examining how limits imposed by the specificities of each surveillance help their practice in a non-integrated way. Then a qualitative research was carried out, through interviews with focal groups that work in hospital surveillance and epidemiological surveillance in hospitals, and in the hospital infection controlling committee. The material collected from the focal groups was analyzed through categories that arose from this same material. Hospital surveillances have been trying to change their practices, trying to break with neutralized ways, since there were many conflicts concerning technical issues coming from the differentiated formation of professionals who work in this field. Nowadays the search for new ways has been made possible by the change of perception among these professionals only, not imposed by managers, when they realized the need to reorganize hospital surveillance in a horizontal manner, building a diagnosis with multiple lights/knowledge, as practices committed to transforming reality in their hospital unit. Some point to the need of discussing a new concept for hospital surveillance, able to recognize hospital infection and epidemiological surveillances, as to include environmental surveillance, so the concept of health surveillance in hospital will allow a wider view of hospital surveillance. This one has hardly reorganized its practices, mainly its infrastructure, and human resources are the main problem. They realize that hospital surveillance demands rules, trends, protocols etc. to integrate their practices, and this requires integration. Although they believe integration must not start with changes in the services structure, but in the work process, they hope that, after this construction, legislation is created to propose integration among surveillances, thus making this proposal affective.
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Banho no leito convencional e descartável: estudo microbiológico e de custo / Bath in convencional and disposable bed: microbiological and cost study

Paulela, Débora Cristina [UNESP] 26 February 2016 (has links)
Submitted by Debora Cristina Paulela null (deborapaulela@fmb.unesp.br) on 2016-04-26T19:50:22Z No. of bitstreams: 1 dissertação final 25 abril 2016 - Debora Paulela.pdf: 12506409 bytes, checksum: 45cdb3803d7c8e715c69e23e171fff62 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-04-28T19:03:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paulela_dc_me_bot.pdf: 12506409 bytes, checksum: 45cdb3803d7c8e715c69e23e171fff62 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-28T19:03:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paulela_dc_me_bot.pdf: 12506409 bytes, checksum: 45cdb3803d7c8e715c69e23e171fff62 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução. Banho no leito é um procedimento executado rotineiramente pela equipe de enfermagem, para atender às necessidades de higiene e conforto. Infere-se a técnica convencional, com uso de baldes, bacias, água, sabonete, luvas e compressas, contribuir para aumento das taxas de infecção hospitalar. A tecnologia descartável para banho no leito propõe prevenir contaminação de uma área corporal com microrganismos provenientes de outra, assim como infecções cruzadas. Objetivo. Avaliar a efetividade dos banhos no leito convencional e descartável sobre a microbiota do paciente hospitalizado, assim como a estimativa de tempo de execução e custo dos mesmos. Métodos. Pesquisa clínica, prospectiva, caso-controle, randomizada, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC). Realizou-se este estudo na Unidade de Acidente Vascular Cerebral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, com amostra de 40 pacientes acamados e randomizados em dois grupos com 20 participantes: grupo A (controle - banho no leito convencional) e grupo B (intervenção - banho no leito descartável). A tecnologia avaliada foi da marca Bag Bath®. Invólucro contendo oito compressas pré-umidificadas com água, surfactantes não iônicos, vitamina E, dexpanthenol, conservantes e fragrâncias, destinadas uma para cada área do corpo. Resultados. Pode-se comprovar a efetividade da tecnologia descartável para banho no leito, sobre a evolução da microbiota da pele de pacientes hospitalizados. Uma vez que, 90% dos participantes que receberam exclusivamente a intervenção, tiveram a pele protegida de bactérias colonizadoras, ao contrário dos submetidos ao banho no leito convencional, que apresentaram 80% das culturas positivadas. Análise estatística demonstrou que, enquanto a carga microbiana dos participantes do Grupo B reduziu com a intervenção descartável, aumentou significantemente nos do Grupo A, que haviam recebido banhos no leito convencional (p<0,001). Conclusões. O banho no leito com uso de tecnologia descartável, da marca testada, mostrou-se significantemente efetivo sobre a carga microbiana da pele de pacientes hospitalizados, quando comparado ao banho convencional. Refutou-se as hipóteses do banho no leito descartável apresentar tempo de execução e custo menores, quando comparado com o convencional. Recomenda-se a realização de novos estudos sobre essas variáveis, por entende-las importantes no dimensionamento de recursos humanos em enfermagem, assim como na decisão por escolhas de insumos hospitalares. / Introduction. Bed bath is a procedure performed routinely by nursing staff to meet the needs of hygiene and comfort. A conventional technique is inferred, using buckets, basins, water, soap, gloves and pads, contributing to increased hospital infection rates. The disposable bed bath technology proposes to prevent contamination of a body area with microorganisms from another, and cross-infection. Goal. Evaluate the effectiveness of the baths in conventional and disposable bed on the microbiota of hospitalized patients, as well as the estimated run time and cost thereof. Methods. Clinical, prospective, case-control, randomized research, approved by the Research Ethics Committee and Brazilian Registry of Clinical Trial (Rebec). We conducted this study in Stroke Unit of the Hospital of the Botucatu School of Medicine, with sample of 40 bedridden patients randomized into two groups with 20 participants: group A (control - bath in the conventional bed) and group B (intervention - bath in disposable bed). The technology of the brand Bag Bath was evaluated®. Containing eight pads pre-moistened with water, nonionic surfactants, Vitamin E, Dexpanthenol, preservatives and fragrances, one for each intended area of the body. Results. One can prove the effectiveness of disposable technology for bed bath on the evolution of microflora of the skin of hospitalized patients. Since 90% of participants who received only the intervention had skin protected from colonizing bacteria, unlike subjected to the bath in the conventional bed, which showed 80% of positive cultures. Statistical analysis showed that, whereas the microbial load of the participants in Group B decreased with disposable intervention, increased significantly in Group A, who had received baths in conventional bed (p <0.001). Conclusions. Bed bath with the use of disposable technology, tested brand, proved to be significantly effective on the microbial load of the skin of hospitalized patients, when compared to conventional bath. The hypothesis of disposable bed bath present shorter run time and lower costs when compared with the conventional has been refuted. It is recommended to carry out further studies on these variables, to understand their importance on the design of human resources in nursing, as well as the decision by hospital supplies choices. / FAPESP: 2014/25099-2
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Colonização por staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) e seus fatores associados, em pacientes clínicos admitidos no Hospital De Clínicas de Porto Alegre

Santos, Helena Barreto dos January 2009 (has links)
Contexto: As infecções causadas pelo Staphylococcus aureus resistente a meticilina tem conseqüências graves aos pacientes e aos serviços de saúde. As medidas gerais de controle de infecção são fundamentais para conter a disseminação desta bactéria, mas não são sempre suficientes, e estratégias mais agressivas são empregadas muitas vezes para obter-se uma diminuição das taxas. Os estudos publicados para a avaliação da efetividade das medidas tem recebido criticas pela sua qualidade, e ainda não ha consenso sobre o assunto. Objetivos: Quantificar a prevalência de pacientes colonizados pelo Staphylococcus aureus resistentes a meticilina admitidos em um hospital terciário universitário, avaliar aspectos associados a transmissão da bactéria e estimar, através de modelo matemático, o efeito de medidas de isolamento de pacientes com Staphylococcus aureus resistentes meticilina na aquisic5o de colonização. Métodos: Um estudo de coorte prospectivo, com pacientes clínicos admitidos no hospital selecionados aleatoriamente na sua admissão. Os pacientes foram entrevistados na admissão e a cada semana e houve coleta de swab nasal para identificação de colonização pelo MRSA na admissão e a cada semana de internação. Os fatores de risco associados com a presença de colonização na admissão e sua aquisição durante a hospitalização foram investigados. Construiu-se um modelo determinístico de aquisição de MRSA considerando-se o impacto da prevalência de colonização basal pelo MRSA, a adesão a higienização das mãos e o use de isolamento na carga de trabalhos de enfermeiros e nas taxas de infecção pelo MRSA. Resultados: Foram selecionados 301 pacientes adultos e 189 pediátricos. A prevalência de MRSA na admissão foi de 5,3% (IC 95%: 3,1% a 8,5%) na população adulta, e 1,6% (1C95%: 0,3% a 4,6%) entre as crianças. A analise multivariável identificou os seguintes fatores de risco associados com a colonização em adultos na admissão: idade acima de 60 anos (RP = 2,9, IC 95%: 1,1 a 7,6), e internação no ano anterior (RP = 5,4, IC 95%: 1,3 a 23,4). A analise da incidência foi realizada em 285 pacientes que não eram portadores de MRSA na admissão, e que tiveram uma segunda amostra coletada. Entre estes, 9,5% (1C95%: 8,1 a 11,1) adquiriram colonização ou infecção durante a hospitalização. A taxa de colonização foi de 5,5/1.000 pacientes-dia entre os adultos (1C95%: 3,36 a 8,49), e de 1,6/1.000 pacientes-dia entre as crianças (1C95%: 0,33 a 4,61). 0 risco de aquisição aumentou conforme aumentou o tempo de internação, e este aumento foi estatisticamente significativo. No modelo proposto, se isolamento de pacientes aumenta o volume de trabalho dos trabalhadores da saúde, reduzindo a adesão aos protocolos básicos de prevenção de infecção, a execução das medidas de isolamento podem provocar o aumento da prevalência de MRSA. Entretanto, a aplicação de medidas de isolamento pode ter resultados diferentes dependendo da prevalência inicial MRSA e da carga de trabalho dos trabalhadores. A redução da carga de trabalho é mais custo-efetivo quando implementada para impedir a transição de um estado de baixa endemicidade para de alta. Conclusões: A identificação de portadores nasais de MRSA poderia ajudar a diminuir a pressão de colonização dentro do hospital e reduzir o alto índice de aquisição nesses pacientes. Entretanto, as medidas de controle devem ser cuidadosamente avaliadas num cenário com altas taxas de infecção, pois o grande numero de pacientes em isolamento pode comprometer a adesão a higienização de mãos ao aumentar a carga de trabalho dos enfermeiros, tendo efeito contrario ao desejado na prevenção de infecções. / Background: Infections caused by methicillin-resistant Staphylococcus aureus have serious consequences for patients and healthcare services. Basic infection control measures are essential to contain the spread of the bacteria, but are not always sufficient, and more aggressive strategies are often employed to obtain a reduction of rates. Studies published to assess the effectiveness of the measures have received criticism for its quality, and there is no consensus if the search and destroy policy is necessary Objectives: To quantify the prevalence of patients colonized by methicillin-resistant Staphylococcus aureus admitted in a tertiary university hospital, evaluate factors associated with transmission of the bacteria and to estimate, through a deterministic mathematical model, the effect of isolation measures of patients with the bacteria in the acquisition of colonization. Methods: A prospective cohort with clinical patients randomly selected in their entry to a hospital. Patients were interviewed on admission and weekly, with collection of nasal swab for identification of MRSA colonization at admission and every week of hospitalization. Risk factors associated with the presence of colonization on admission, and associated to its acquisition during hospitalization were investigated. A deterministic model for acquisition of MRSA was built, considering the impact of the baseline prevalence of MRSA colonization, adherence to hand hygiene and use of isolation measures in the workload healthcare workers and on the rates of MRSA infection. Results: We randomly selected 301 adult and 189 pediatric patients. The prevalence of MRSA at admission was 5.3% (95% CI, 3.1% to 8.5%) in adults and 1.6% (95% CI, 0.3% to 4.6%) among children. Multivariate analysis identified the following risk factors associated with colonization of adults at admission: age over 60 years (PR = 2.9 95% CI 1.1 10 7.6) and hospitalization in the previous year (PR = 5.4, 95% CI 1.3 to 23.4). The analysis of incidence was performed in 285 patients who were not carriers of MRSA on admission, and who had a second sample collected. Of these, 9.5% (95% CI 8.1 to 11.1) acquired colonization or infection during hospitalization. The colonization rate was 5.5 / 1,000 patient-days among adults (1C95%, from 3.36 to 8.49) and 1.6 / 1,000 patient-days among children (95% Cl, 0.33 to 4.61). The risk of acquisition increases as the length of stay increases, and this increase is statistically significant. In the proposed model, if isolation of patients increases the workload of health workers, and reduces adherence to the basic protocols for infection prevention, the implementation isolation can increase the prevalence of MRSA. However, the application of isolation can have different results depending on the initial prevalence of MRSA and the effect on healthcare workers workload. The reduction in workload is more cost-effective when implemented to prevent the transition from a state of low to hitzh. endemicity. Conclusions: The identification of nasal carriers of MRSA could help reduce the colonization pressure within the hospital and reduce the high rate of acquisition in these patients, but the measures of control should be carefully evaluated in a setting with high rates of infection, because the great number of patients in isolation can compromise adherence to hand hygiene of increasing the workload of the nurses, and result in the opposite effect in preventing infections.
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Banho de clorexidina para prevenção de colonização e infecção por micro-organismos multirresistentes na unidade de transplante de células tronco e hematopoiéticas / Chlorhexidine daily bath for prevention multiresistant microorganisms (MR) colonization and infection in Hematopoietic Stem Cell Transplant (HSCT) unit in a nine years period

Elisa Donalisio Teixeira Mendes 25 February 2016 (has links)
Introdução: Infecções relacionadas à assistência de saúde (IRAS) representam hoje um dos principais desafios da qualidade do cuidado do paciente, principalmente em pacientes submetido a transplante de células tronco e hematopoiéticas (TCTH) O banho diário com a clorexidina (CHG) degermante a 2% tem sido proposto principalmente em unidades de terapia intensivas (UTIs) para diminuir a colonização bacteriana do paciente e assim diminuir IRAS. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do banho com CHG degermante a 2% em unidade de internação de TCTH na incidência de infecção e colonização por patógenos multirresistentes e ainda avaliar seu impacto na sensibilidade das bactérias ao antisséptico. Métodos: Foi realizado um estudo quasi-experimental, com duração de 9 anos, com início em janeiro/2005 até dezembro/2013. A intervenção foi iniciada em agosto de 2009, sendo que os períodos pré e pós-intervenção tiveram duração de 4,5 anos. As taxas de IRAS, infecção por gram-negativos multirresistentes e infecção e colonização por enterococo resistente a vancomicina (VRE) foram avaliadas através de série temporal, para estudar o impacto da intervenção. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) das bactérias para a CHG com e sem o inibidor de bomba de efluxo (CCCP) foram avaliadas nos dois períodos. Os genes de resistência a CHG foram estudados por meio da PCR e a clonalidade dos isolados por eletroforese em campo pulsátil. Resultados: Foi observada redução significativa na incidência de infecção e colonização de VRE na unidade no período pós-intervenção (p: 0,001). Essa taxa permaneceu estável em outras UTIs clínicas do hospital. Contudo as taxas de infecção por Gram negativos multirresistentes aumentou nos últimos anos na unidade. Não ocorreu diminuição na taxa de IRAS na unidade. As CIMs testadas de CHG aumentaram nas amostras de VRE e K. pneumoniae após o período de exposição ao antisséptico, com queda importante da CIM após o uso do CCCP, revelando ser a bomba de efluxo, um importante mecanismo de resistência à CHG. As amostras de A. baumannii e P. aeruginosa não apresentaram aumento da CIM após período de exposição à clorexidina. As bombas de efluxo Ade A, B e C estiveram presentes na maioria dos A. baumannii do grupo controle (66%). A bomba cepA foi encontrada em 67% de todas as K. pneumoniae testadas e em 44,5% das P. aeruginosas do grupo pré intervenção. Observamos uma relação positiva entre a presença da CepA nas amostras de K. pneumoniae e a resposta ao CCCP: de todas as 49 amostras CepA positivas 67,3% obtiveram redução do seu MIC em 4 diluições após adição do CCCP. A avaliação de clonalidade demonstrou padrão policlonal das amostras de VRE, K. pneumoniae e A. baumannii avaliadas. Em relação às amostras de P. aeruginosa foi observado que no período pós-intervenção ocorreu predominância de um clone com > 80% semelhança em 10 das 22 amostras avaliadas pelo dendrograma. Conclusões: O banho de clorexidina teve impacto na redução da incidência de infecção e colonização por VRE na unidade de TCTH, e não teve o mesmo impacto nas bactérias gram-negativas. Os mecanismos moleculares de resistência à clorexidina estão intimamente ligados à presença de bomba de efluxo, sendo provavelmente o principal mecanismo de resistência e tolerância das bactérias ao antisséptico / Background and objectives: Daily skin cleansing with 2% chlorhexidine gluconate (CHG) in patients in intensive care unit is associated with reduction in incidence of multiresistant microorganisms (MR). Data in Hematological Steam Cell Transplant (HSCT), however, is scarce, and studies addressing the impact of this intervention in this population are needed. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of daily bathing with CHG in reducing infection and colonization by MR (vancomycin resistance Enterococcus -VRE, P. aeruginosa, A. baumannii and K. pneumoniae) in HSCT patients and also evaluated the antiseptic susceptibility comparing pre and post intervention period. Methods: We perform a 9 year pre and post interventional study. In August 2009, was implemented daily bathing with CHG, replacing regular soap in all patients in a 12 beds HSCT ward, located in a tertiary reference hospital in Sao Paulo/Brazil. The goal of the intervention was decreasing MR prevalence in the unit. Therefore we evaluated the incidence-density (ID=cases/1000 patient days) of MR colonization and infection in periods of 4.5 years before and 4.5 years after intervention. Minimum inhibitory concentration (MIC) values were tested for CHG using Muller-Hinton agar dilution in MR strains isolated pre and post intervention period. The behavior of the strains after introduction of an efflux pump inhibitor (CCCP) was also assessed to study the importance of this resistance mechanism in relation to CHG. Statistical analyzes were performed using time-series analyses in ARIMA model, and SPSS program was used. P < 0.05 was considered statistically significant. Results: A significant reduction in infection and colonization VRE incidence was observed in post-intervention period (p 0.001). The opposite occurred with gran-negative infection and colonization rates, which had increased in recent years at the unit (p < 0.001). Rates of blood stream infection (BSI) remained stable in both periods. The VRE and K. pneumoniae strains showed two fold MIC 50 increase in in the post exposure period. However the strains of P. aeruginosa and A. baumannii had no MIC 50 increase after antiseptic exposure period. All MIC 50 strains was significant reduced after using the efflux pump inhibitor (CCCP) Conclusions: The CHG bath showed to be effective in reducing VRE infection and colonization in HSCT unit, and corroborating the literature the same impact was not taken in gram-negative bacteria. The unit microbiota has been impacted by the CHG massive use, however the increase MIC seemed not influence the efficacy of intervention in VRE cases. Molecular mechanisms of resistance to chlorhexidine are closely linked to the presence of efflux pump
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Biossegurança no controle da infecção hospitalar: desenvolvimento de imunossensor impedimétrico para detecção de Staphylococcus aureus em áreas críticas hospitalares / Biosafety in the control of hospital infection: development of an impedimetric immunosensor for detection of Staphylococcus aureus in critical areas of hospitals

Fialho, Ana Cristina Vasconcelos 21 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3890.pdf: 2739392 bytes, checksum: fdb93cb69cafb89992f3e6a155deacfb (MD5) Previous issue date: 2011-10-21 / The Biosafety is a very important tool for the Control of Hospital Infection establishing through methods, techniques and standards, measures to be adopted in order to prevent and control risks that may contribute to hospital infection. This work reports the development of an impedimetric immunosensor for detection of pathogenic bacteria, specifically Staphylococcus aureus (S. aureus), in hospital critical areas (Surgical Centers and Intensive Care Units) to contribute to the hospital infection control. Different parameters were studied: direct immobilization of protein A of S. aureus on the surface of the transducer or the working electrode (screen-printed electrode - SPE), immobilization of protein A on SPEs modified with self-assembled monolayers (SAMs) of cystamine (CYS) and glutaraldehyde (GA); different incubation times and dilutions were used for both modifiers as for protein A and anti- S. aureus antibodies; blocking with bovine serum albumin (BSA) and immunoassay (antigen-antibody reaction, Ag-Ab). Electrochemical techniques (electrochemical impedance spectroscopy - EIS and cyclic voltammetry - CV) and non electrochemical (microscopy) were used for the characterization and construction of the immunosensor. The impedance measurements and cyclic voltammetry showed the good results with self-assembled monolayer of cystamine 2 x 10-2 mol L-1 and glutaraldehyde 2,5% with incubation periods of 2 and 1h, respectively; immobilization of protein A 1:20 (tincub = 12 h) and anti-S. aureus monoclonal Ab (tincub = 3 h) and step blocking with 0.5% BSA (tincub = 1 h). For the Ag-Ab interaction S. aureus ATCC - 6535 strains (analyte) were used and incubation for 30 min. The immunosensor developed has proven to be an effective method for monitoring of S. aureus in a hospital environment and that can be applied as an indicative tool of the effectiveness of the standards and procedures applied to the control of hospital infection. / A Biossegurança constitui uma ferramenta de grande relevância para o Controle da Infecção Hospitalar estabelecendo através de métodos, técnicas e normas, condutas a serem adotadas com o intuito de prevenir e controlar os riscos que podem favorecer à infecção hospitalar. Este trabalho relata o desenvolvimento de um imunossensor impedimétrico para detecção de Staphylococcus aureus (S. aureus), em áreas críticas hospitalares (Centros Cirúrgicos e Unidades de Terapia Intensiva) visando contribuir para o controle de infecção hospitalar. Diferentes parâmetros foram estudados: imobilização direta da proteína A de S. aureus na superfície do transdutor ou eletrodo de trabalho (screen-printed electrode - SPE); imobilização da proteína A sobre SPEs modificados com monocamadas auto-organizadas (SAMs) de cistamina (CYS) e glutaraldeído (GA); diferentes tempos de incubação e diluições foram utilizados tanto para os modificadores como para a proteína A e anticorpos anti-S. aureus; bloqueio com soroalbumina bovina (SAB) e imunoensaio (reação antígeno-anticorpo, Ag-Ac). Técnicas eletroquímicas (espectroscopia de impedância eletroquímica - EIS e voltametria cíclica - VC) e não eletroquímicas (microscopias) foram utilizadas para a caracterização e construção do imunossensor. As medidas de impedância e voltametria cíclica mostraram bons resultados com monocamadas auto-organizadas de cistamina 2 x 10-2 mol L-1 e glutaraldeído 2,5% com tempos de incubação de 2 e 1 h, respectivamente;assim como as imobilizações da proteína A 1:20 (tincub = 12 h); Ac monoclonais anti-S. aureus (tincub = 3 h) e etapa de bloqueio com SAB 0,5% (tincub = 1 h). Na interação Ag-Ac utilizou-se cepas de S. aureus ATCC - 6535 (analito) e incubação de 30 min. O imunossensor desenvolvido indicou ser um método efetivo para monitoramento de S. aureus em ambiente hospitalar e que pode ser aplicado como instrumento indicativo da efetividade das normas e condutas aplicadas para o controle de infecção hospitalar.
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Inter-relações entre a qualidade do ar externo e interno em espaços hospitalares : o complexo de doenças infecto-contagiosas Dr. Clementino Fraga em João Pessoa-Paraíba / Inter-relationships between the quality of internal and external air in hospitals: the complex of infectious diseases Dr. Clementino Fraga in João Pessoa, Paraíba

Freire, Sheila Azevedo 30 September 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:09:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 1935586 bytes, checksum: 62cd9bb9cf4c0e520baea83d41493e71 (MD5) Previous issue date: 2005-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work has evaluated the quality of indoor air, from both biological and physicochemical points of view, in the Complexo de Doenças Infectocontagiosas Dr. Clementino Fraga , João Pessoa - Paraíba, using the Square Sampling technique, the air-exposing method by impactation with a linear accelerator, and a series of temperature, air humidity and speed and direction of internal and external winds data, collected in loco, and whose results, once compared with the indicators recommended by the Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA (Portuguese for Sanitary Vigilance National Agency), have shown unacceptable levels of air contamination Indoor air quality; Hospital infection; hospital architecture; natural ventilation. / Este trabalho avaliou a qualidade do ar interior, do ponto de vista biológico e físico-químico do edifício hospitalar Complexo de Doenças Infectocontagiosas Dr Clementino Fraga , localizado em João Pessoa Paraíba, utilizando-se da técnica Square Sampling , do método de amostragem de ar por impactação com acelerador linear e com séries de dados de temperatura, umidade do ar, velocidades e direção dos ventos interno e externo à edificação, coletados in loco, cujos resultados, comparados com os indicadores recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, apresentaram níveis inaceitáveis de contaminação do ar Qualidade do ar interior; Infecção hospitalar; arquitetura hospitalar; ventilação natural.
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Microbiota das mãos de enfermeiras, estudantes universitários e técnicos de laboratório associada à lavagem higiênica

Rocha, Lílian Alves 24 July 2007 (has links)
Handwashing frequency may result in harmful effects on the skin, promoting the increase of the prevalence of nosocomial important microorganisms. This study purpose was to assess the quantitative and qualitative changes of the total microbiota (both permanent and transient) from hands of nursing professionals and university laboratory technicians and students due to the irritant action provoked by frequent washing and/or wearing gloves. Sixty health professionals were enrolled from whom collections were performed by the sterile polyethylene bag, before and after washing hands with 3 mL of nonantimicrobial soap for 30 seconds. In the group formed by students and laboratory technicians (n=30), these collections were performed before and after consecutive washings with water and soap. Damaged hands health professionals hands contamination was higher when compared with healthy hands. Hygiene proved to be efficient in both students and laboratory technicians without complaints of irritation after successive washings, a fact not seen among health care workers. Nurses with damaged hands presented higher frequency of S. aureus, Gram negative bacteria and yeast than the healthy ones (P>0.05), as well as the sum of these microorganisms (P=0.07) and presence of S. haemolyticus (P=0.02). The frequency of S. aureus and antimicrobial resistant Gram negative bacteria was higher among nurses damaged hands. The irritation caused on the skin by the frequent washing and/or wearing of gloves may cause changes of hands microbiota and should be considered when choosing hygiene products. / A freqüência da lavagem de mãos pode resultar em efeitos prejudiciais na pele promovendo aumento da prevalência de microrganismos de importância hospitalar. Os objetivos deste trabalho foram avaliar quantitativa e qualitativamente as alterações na microbiota total (residente e transitória) das mãos de profissionais de enfermagem e estudantes universitários e técnicos de laboratório associadas à ação irritante provocada pela freqüente lavagem e/ou uso de luvas. Foram incluídos 60 profissionais de saúde, nos quais foram realizadas coletas, pelo método do saco estéril de polietileno, antes e após a lavagem com 3 mL de sabão não medicamentoso, por 30 segundos. No grupo constituído por estudantes e técnicos de laboratório (n=30), estas coletas foram realizadas antes e após lavagens consecutivas com água e sabão. A contaminação das mãos de profissionais de saúde com danos na pele foi maior em relação às sadias. A higiene se mostrou eficiente nos estudantes e técnicos de laboratório sem queixas de irritação após lavagens sucessivas, fato não observado entre profissionais de saúde. Enfermeiras com mãos com danos apresentaram maior freqüência de S. aureus, bacilos Gram-negativos e fungos leveduriformes do que as sadias (P>0,05), assim como quanto à soma destes microrganismos (P=0,07) e a presença de S. haemolyticus (P=0,02). A freqüência de S. aureus e bacilos Gram-negativos resistentes aos antibióticos foi maior nas mãos lesadas de enfermeiras. A irritação causada na pele devido à lavagem freqüente e/ou uso de luvas pode provocar alterações da microbiota das mãos e deve ser considerada pelas instituições quando da escolha de produtos de higiene. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Ocorrência de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenêmicos em pneumonias associadas a ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitário brasileiro: fatores de risco e prognóstico

Guimarães, Munick Paula 22 February 2011 (has links)
Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas / Acinetobacter baumannii emergiu como um dos patógenos hospitalares mais importantes em UTIs nos últimos anos devido principalmente a sua maior resistência aos antimicrobianos. Os fatores de risco associados a PAV por A. baumannii variam de acordo com a unidade e há controvérsias sobre sua virulência e mortalidade atribuída. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco e a mortalidade hospitalar no prazo de 30 dias em pacientes com PAV por A. baumannii bem como diferenças quanto a essa mortalidade hospitalar e o uso de terapêutica adequada ou inadequada em pacientes com PAV por A. baumannii multirresistente versus não-multirresistente. Um estudo de pacientes com PAV por A. baumannii (casos) versus pacientes em uso de ventilação mecânica sem PAV (controles) quanto aos fatores de risco e evolução, foi realizado na UTI de adultos, mista, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia no período de 09/2008 a 08/2009. O hospital de Clínicas é de ensino e assistência terciária e sua UTI tem 15 leitos. O diagnóstico de PAV foi por critérios clínicos, radiológicos e microbiológicos com contagem &#8805;106 UFC/mL. A identificação das amostras foi feito com o Kit BD BBL Crystal Nonenteric e o antibiograma por difusão de disco seguindo as orientações do CLSI. Os resultados foram submetidos a análise univariada e multivariada e a investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFU. As PAVs foram usualmente tardias (90,0%), com A. baumannii como o segundo agente etiológico mais frequente (25,7%) seguindo a Pseudomonas aeruginosa (32,5%). Os fatores de riscos significantes associados à infecções por este microrganismo na análise univariada foram: gênero masculino (p= 0,0144; OR= 4,814), diagnóstico clínico na admissão (p= 0,0129. OR=0,239), diagnóstico cirúrgico na admissão (p= 0,0321, OR= 4.607) ventilação mecânica &#8805; 7 dias (p= 0,0315, OR= 5,939), tempo de internação na UTI &#8805; 20 dias (p=0,0002, OR= 9,578), uso prévio de antibióticos (p=0,0006, OR=6,333) e uso prévio de carbapenêmicos (p< 0,0001, OR=10,250), persistindo como fatores independentes na análise multivariada uso prévio de carbapenêmicos (p=0,0249, OR= 6,280) e tempo de internação na UTI &#8805; 20 dias (p=0,0148, OR= 7,427). A. baumannii foi responsável por cerca de um quarto das PAVs, com o uso prévio de carbapenêmicos e internação na UTI &#8805; 20 dias comportandose como fatores de risco independentes. Embora a mortalidade hospitalar nas PAVs por este microrganismo não fosse diferente do grupo controle, elas foram causadas na sua maioria (87,5%) por amostras multiresistentes em pacientes em uso de terapêutica antibiótica empírica incorreta (87,5%).
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Associação entre o uso de antimicrobianos, estadio anátomo-patológico e infecção de sítio cirúrgico após apendicectomia

Amaral, Luana Mesquita 09 February 2012 (has links)
Most intra-abdominal infections such as acute appendicitis require surgical intervention. The use of antimicrobials, however, is essential in the treatment complementation and reduction of surgical site infection (SSI). The present study aims to make a critical analysis of the use of antimicrobials use, anatomopathological stage and surgical site infection after appendectomy. It were analyzed the demographic data, antimicrobial scheme chosen, the beginning of antimicrobial, usage time and evolution as the SSI associated with the anatomopathological stage of resected appendices. 233 patients were evaluated between 14 years and 78 years with male predominance (135 / 57.94%) and in the third decade of life (72 / 30.90%). In 139 patients (59.65%) surgical time was up to two hours with a predominance of Phlegmonous Acute Appendicitis (91 / 39.05%) and Necrotizing Acute Appendicitis (88 / 37.76%). The antimicrobial scheme most used was a combination of Ampicillin/Sulbactam totalizing 127 (54.50%) patients. Most patients had the start of the antimicrobial scheme in anesthetic induction (212 /90.94%). Regarding the usage time of antimicrobials, the prevalence was of less than 24 hours of use (122 / 52.36%) and 16 (6.87%) presented SSI. Based on the anatomopathological classification on nonnecrotic appendices, 145 (62.23%) patients should have used a single antimicrobial dose or at maximum for 24 hours. Of patients with non-necrotic appendix, only 60 (41.37%) used one dose; 15 (10.34%) used 2 to 4 doses and 70 (48.29%) used more than four doses of antimicrobial. In 16 (6.87%) patients considered with normal appendix were used more than four doses of antimicrobials. In the analysis of the SIRI SSI in perspective, no patient presented with SIRI 0 SSI (4 / 5.79%) patients presented with an SIRI SSI (9 / 5.88%) patients had 2 SIRI SSI and (1 / 12.5) 3 SIRI SSI presented. Based on anatomopathological association (necrotic and non-necrotic) of resected appendices for clinical suspicion of acute appendicitis and the use of antimicrobials, we can conclude: there was unnecessary use of more than one dose of antimicrobials in patients with uncomplicated appendicitis. / A maioria das infecções intra-abdominais, como apendicite aguda, necessita de intervenção cirúrgica. O uso de antimicrobianos, entretanto, é fundamental na complementação do tratamento e redução de infecção do sítio cirúrgico (ISC). O presente estudo tem como objetivo fazer uma análise crítica entre o uso de antimicrobianos, o estádio anátomo-patológico e infecção do sítio cirúrgico após apendicectomia. Foram analisados os dados demográficos, esquema de antimicrobiano escolhido, início do antimicrobiano, tempo de uso e evolução quanto a ISC associada com o estádio anátomo-patológico dos apêndices ressecados. Foram avaliados 233 pacientes entre 14 anos e 78 anos, com predominância do sexo masculino (135 / 57,94%) e na terceira década de vida (72 / 30,90%). Em 139 pacientes (59,63%) o tempo cirúrgico foi de uma a duas horas, com predominância da Apendicite Aguda Flegmonosa (91 / 39,05%) e Apendicite Aguda Necrosante, (88 / 37,76%). O esquema antimicrobiano mais utilizado foi a associação de Ampicilina /Sulbactam, totalizando 127 (54,50%) pacientes. A maioria dos pacientes teve o início do esquema antimicrobiano à indução anestésica, (212 / 90,94%). Em relação ao tempo de uso do antimicrobiano, a prevalência foi de menos de 24 horas de uso, (122 / 52,36%) e 14 (6,01%) apresentaram ISC. Baseado na classificação anátomo-patológica em apêndices não-necrosados, 145 (62,24%) pacientes deveriam ter usado antimicrobiano em dose única ou no máximo por 24 horas. Dos pacientes com apêndice não-necrosados apenas 60 (41,37%) usaram uma dose; 15 (10,34%) usaram de 2 a 4 doses e 70 (48,29%) usaram mais de 4 doses de antimicrobianos. Em 16 (6,87%) pacientes considerados com o apêndice normal foram usadas mais de 4 doses de antimicrobianos. Na análise das ISC sob perspectiva do Índice de Risco de Infecção Cirúrgica (IRIC), nenhum paciente com IRIC 0 apresentou ISC; (4 /5,79%) dos pacientes com IRIC 1 apresentaram ISC;( 9 / 5,88%) dos pacientes IRIC 2 apresentaram ISC e (1/ 12,5%) IRIC 3 apresentaram ISC. Baseado na associação entre o anátomo-patológico (necrosados e não necrosados) dos apêndices ressecados por suspeita clínica de apendicite aguda e o uso de antimicrobianos, podemos concluir que: houve uso desnecessário de mais de uma dose de antimicrobianos nos pacientes com apendicite não complicada. / Mestre em Ciências da Saúde

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