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Purificação e caracterização parcial de uma lectina pró-inflamatória de sementes de Bauhinia bauhinioides MART / Purification and partial characterization of a pro-inflammatory lectin from Bauhinia bauhinoides Mart (Caesalpinoideae) seedsSilva, Helton Colares da January 2010 (has links)
SILVA, Helton Colares da. Purificação e caracterização parcial de uma lectina pró-inflamatória de sementes de Bauhinia bauhinioides MART. 76 f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica. Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-23T12:09:43Z
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Previous issue date: 2010 / A new galactose-specific lectin, named BBL, was purified from seeds of the Caesalpinoideae plant, Bauhinia bauhinioides, by precipitation with solid ammonium sulfate followed by two steps of ion exchange chromatography, and its pro-inflammatory activity was evaluated. The lectin haemagglutinated rabbit and humans erythrocytes (native and treated with proteolytic enzymes), which occurred independent on presence of divalent cations, was stable at 60 °C for 60 min, had an optimum pH between pH 8.0 and 9.0 and was inhibited after incubation with D-galactose and its derivatives, especially α-methyl-D-galactopyranoside. The pure protein was found to have a molecular mass of 31 kDa by SDS–PAGE and 28,305 Da by electrospray ionization mass spectrometry. The s.c. injection of BBL induced dose-dependent paw edema at all doses tested, an effect that occurred via carbohydrate site interaction and that was significantly reduced by L-NAME, indicating the important participation of nitric oxide in the late phase of the edema induced by BBL. These findings indicate that this lectin can be used as a tool to better understand the mechanisms involved in inflammatory responses. / As sementes de Bauhinia bauhinioides Mart, uma espécie pertencente à Família Leguminosae, Subfamília Caesalpinoideae, Tribo Cercideae, possuem uma lectina Galactose/Lactose específica, que aglutina eritrócitos de coelho e humanos nativos ou tratados com enzimas proteolíticas. A lectina de sementes de B. bauhinioides foi purificada por precipitação com sulfato de amônio seguida por cromatografias de trocas iônica em DEAE-Sephacel e em HiTrap SP, essa última acoplada a HPLC. Esse procedimento resultou na lectina purificada, nomeada BBL. O processo de purificação da BBL foi monitorado por SDS-PAGE e observou-se que a lectina purificada é caracterizada por um perfil eletroforético composto por uma banda única, com massa molecular aparente de aproximadamente 31 kDa, tanto na presença quanto na ausência de um agente redutor. A análise por espectrometria de massas indicou que BBL possui massa molecular de 28310 Da e, por cromatografia de exclusão molecular, observou-se que a lectina, na sua forma nativa, parece assumir uma estrutura tetramérica. A lectina de sementes de B. bauhinioides não é uma glicoproteína e demonstra elevada estabilidade, sendo capaz de manter sua atividade hemaglutinante em uma ampla faixa de pH, após exposição a temperaturas de até 60º C por 1 hora e após diálise contra EDTA. BBL foi testada quanto a atividade pró-inflamatória utilizando o modelo de edema de pata em ratos, tendo sido observada uma indução significativa de edema nos animais tratados com BBL na dose de 1,0 mg/kg sendo esta atividade pró-inflamatória inibida pela incubação prévia da lectina com 0,1 M de D-galactose. Foi avaliado também o efeito pró-inflamatório da BBL em presença de bloqueadores farmacológicos de dois importantes mediadores inflamatórios e observou-se que o L-NAME, um inibidor não-seletivo da enzima Óxido Nítrico Sintase, inibiu significativamente o edema causado pela lectina, sugerindo que a atividade pró-inflamatória causada por BBL envolve a participação do oxido nítrico. Esses resultados reforçam a idéia da utilização de lectinas vegetais como ferramentas biotecnológicas em estudos sobre os mecanismos implicados na resposta inflamatória.
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Estudo químico e avaliação das atividades biológicas de Schinopsis brasiliensis (Anacardiaceae) e quantificação dos bioativos de Cenostigma macrophyllum (Leguminosae)Moreira, Bruno Oliveira 24 October 2014 (has links)
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TESE_Moreira, BO_completa.pdf: 7889959 bytes, checksum: 0eb32bd2a12e116b042f2279e225b777 (MD5) / CNPq / O presente trabalho descreve o estudo fitoquímico e a avaliação da atividade
antioxidante, anticolinesterásica, antinociceptiva, anti-inflamatória e da toxicidade, de
Schinopsis brasiliensis Engl. (Anacardiaceae), planta utilizada na medicina popular
para o tratamento de impotência sexual, inflamação na garganta, tosse e diarreia.
Também descreve o desenvolvimento e validação de um método analítico utilizando
CLAE-DAD para quantificação de substâncias bioativas na casca do caule e nas
folhas de Cenostigma macrophyllum Tul. (Leguminosae) e avaliação da atividade
antioxidante, anticolinesterásica, antionociceptiva e anti-inflamatória dos extratos
padronizados. As fases orgânicas obtidas por partição do extrato metanólico bruto
dos galhos, casca e cerne da raiz de S. brasiliensis apresentaram boa atividade
antioxidante, pelo método do sequestro do radical livre DPPH e do sistema -
caroteno/ácido linolênico. As fases CHCl3, AcOEt e BuOH do cerne e da casca da
raiz de S. brasiliensis apresentaram atividade superior a 50% de inibição da
acetilcolinesterase, ao passo que o extrato metanólico bruto da raiz apresentou
atividade antinociceptiva e anti-inflamatória in vivo, avaliadas através dos ensaios de
contorção abdominal induzida por ácido acético e determinação da migração de
neutrófilos para a cavidade peritoneal. As fases hexânica, CHCl3 e BuOH da casca e
do cerne da raiz de S. brasiliensis apresentaram elevada toxicidade no teste da A.
salina. Através da analise por CG-EM das fases hexânica e clorofórmica da raiz de
S. brasiliensis foram identificados a presença principalmente de compostos
fenólicos, ácidos graxos e seus ésteres metílicos, esteroides e carboidratos. Através
de métodos cromatográficos usuais (CC, CCDP em sílica gel e permeação em gel
de Sephadex LH-20) foi possível isolar das diferentes fases dos galhos e raízes de
S. brasiliensis as substâncias β-sitosterol e seu derivado glicosilado, α e -amirina,
galato de metila, ácido gálico, ácido elágico, quercetina-3-O-β-D-xilopiranosídeo e os
novos
dímeros
de
chalcona
2’,4,4’,5-tetrahidroxichalcona-(27’’,88’’)-4’’-
hidroxietenilbenzeno (schinopsona A) e (7’’*R,8’’*S)-2’,4,4’,5-tetrahidroxichalcona-
(27’’,88’’)-2’’’,4’’,4’’’-trihidroxi-7’’,8’’-dihidrochalcona
(schinopsona
B).
As
estruturas das substâncias isoladas foram elucidadas através da análise dos dados
obtidos pelos espectros de massas de alta resolução, RMN de 1H e 13C (BB e
DEPT), NOEdiff além de técnicas bidimensionais (HMBC, HMQC ou HSQC,
NOESY). O método analítico de perfil cromatográfico desenvolvido e validado,
utilizando CLAE-DAD, foi aplicado na quantificação de ácido gálico, galato de metila,
ácido elágico, agathisflavona e amentoflavona no extrato metanólico das folhas e
casca do caule de C. macrophyllum. Os extratos padronizados apresentaram boa
atividade antioxidante, tanto pelo método do sequestro do radical livre DPPH quanto
pelo sistema -caroteno/ácido linolênico. No teste de atividade anticolinesterásica os
extratos das folhas e da casca do caule apresentaram 68,77 ± 1,20% e 86,91 ±
1,76%, respectivamente de inibição da acetilcolinesterase. A avaliação da atividade antinociceptiva e anti-inflamatória in vivo demonstraram que os dois extratos
avaliados apresentaram boa atividade. / This work describes the phytochemical study and evaluation of antioxidant,
anticholinesterase, antinociceptive, anti-inflammatory activities and toxicities of
Schinopsis brasiliensis Engl. (Anacardiaceae), a plant which is used in folk medicine
to treat impotence, sore throat, cough and diarrhea. It also describes the
development and validation of an analytical method by HPLC/DAD for quantification
of bioactives compounds present in the bark of stem and leaves of Cenostigma
macrophyllum Tul. (Leguminosae) besides the evaluation of antioxidant,
anticholinesterase, antinociceptive and anti-inflammatory activities of its standardized
extracts. The organic phases obtained from the partition of the crude methanol
extract of stems, bark and heartwood of the root of S. brasiliensis showed good
antioxidant activity by the methods of the quenching of DPPH and -carotene
/linolenic acid system. The CHCl3, EtOAc and BuOH phases of the heartwood and
the bark of the roots of S. brasiliensis showed activity superior to 50% of inhibition of
acetylcholinesterase, while crude methanolic extract from the root showed in vivo
antinociceptive and anti-inflammatory activities, obtained by writhing in the acetic
acid induced test and determination of neutrophil migration to the peritoneal cavities.
The hexane, CHCl3 and BuOH phases of the barks and heartwood of the roots of S.
brasiliensis showed high toxicity in the brine shrimp test. By GC-MS of the hexane
and chloroform extracts from root of S. brasiliensis could be identified mainly the
presence of phenolic, fatty acids and their methyl esters, steroids and carbohydrates.
Ordinary chromatographic techniques such as CC, CCDP on silica gel and gel
permeation in Sephadex LH-20 permitted to isolate from the different organic phases
of the branches and the roots β-sitosterol and its glycosyl derivative, α-amyrin, -
amyrin, methyl gallate, gallic acid, ellagic acid, quercetin-3-O-β-D-xylopyranoside and
new chalcone dimmers, the 2',4,4', 5-tetrahydroxychalcone-(27', 88')-4'-
hydroxyetenylbenzene
(schinopsone
A)
and
the
(7’’*R,8’’*S)-2’,4,4’,5-tetra-
hydroxychalcone-(27’’,88’’)-2’’’,4’’,4’’’-trihydroxy-7’’,8’’-dihydrochalcone
(schinopsone B). The structures of the isolates were elucidated by the data obtained
through, high-resolution mass spectra, 1H and 13C NMR (BB and DEPT), NOEdiff and
two-dimensional NMR techniques (HMBC, HMQC or HSQC, NOESY). The
chromatographic analytical method developed and validated using HPLC-DAD was
applied to the quantification of gallic acid, methyl gallate, ellagic acid, agathisflavone
and amentoflavone from the methanol extract of leaves and stems bark of C.
macrophyllum. Standardized extracts showed good antioxidant activity, in both tests
assayed (quenching of radical DPPH and -carotene/linolenic acid system).
Anticholinesterase activity of extracts from the leaves and bark of stem showed 68.77
± 1.20% and 86.91 ± 1.76%, respectively of acetylcholinesterase inhibition. The
evaluation of the in vivo antinociceptive and anti-inflammatory activity demonstrated
that both extracts evaluated show good activity.
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Estudo da atividade anti-inflamatória e toxicológica em extratos de corais do gênero Tubastraea / Extracts of the coral genus Tubastraea: anti-inflamatory and toxicologic activities studiesVanessa Gomes Santos 25 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O ambiente marinho é um dos ecossistemas mais diversos e complexos em termos de biodiversidade. As condições químicas, físicas e biológicas desse ambiente favorecem a produção de uma variedade de substâncias pela biota, transformando os produtos naturais marinhos em um dos recursos promissores na pesquisa por novos compostos bioativos. O gênero Tubastraea (Scleractinia, Dendrophylliidae) inclui corais ahermatípicos que produzem compostos secundários bioativos em situações de competição. No estado do Rio de Janeiro são encontradas duas espécies invasoras desse gênero, Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis. A primeira é amplamente distribuída nas águas tropicais do Atlântico e do Pacífico, e a segunda é nativa do leste do pacífico, ambas invasoras no Atlântico Sul. Este trabalho objetiva avaliar as atividades anti-inflamatória, antioxidante e toxicológica de extratos metanólicos de T. coccinea e T. tagusensis. As colônias de Tubastraea foram coletadas na Baía de Ilha Grande, Rio de Janeiro - Brasil e extraídas com metanol. A caracterização química foi realizada através da espectroscopia ultravioleta, visível e de infravermelho. Ação anti-inflamatória foi avaliada pelo modelo in vivo de edema em pata de camundongo induzido por carragenina. Atividade sequestrante de radicais livres foi avaliada pelo método do DPPH. Na avaliação toxicológica utilizamos o ensaio Salmonella/microssoma, na presença e ausência de ativação metabólica exógena, o teste in vitro de micronúcleo com células de macrófagos de rato e o teste de mortalidade com o microcrustáceo Artemia salina. Foi possível a distinção dos grupos químicos presentes nos extratos, com os resultados encontrados sendo corroborados com os presentes na literatura. Os extratos de ambas as espécies apresentaram inibição significativa no edema da pata nas doses testadas, em relação ao veículo. Ambos os extratos demonstraram capacidade pela captura do radical DPPH. Atividades citotóxica e mutagênica na ausência de metabolização exógena não foram observadas para as linhagens TA97, TA98 e TA102 nas duas espécies; para a TA100 o extrato de T. coccinea induziu citotoxidade na concentração de 50 g/placa. Os dois extratos induziram citotoxicidade na presença de metabolização exógena para a cepa TA98, tendo sido detectada também indução de mutagenicidade nesta linhagem para T. coccinea. Os extratos não foram capazes de induzir a formação de micronúcleos e não foram tóxicos para o microcrustáceo A. salina. A resposta inibitória do edema após 2 h da indução indica que os compostos presentes nos extratos atuam na segunda fase da inflamação, possivelmente pela inibição da produção de prostaglandinas. Os resultados sugerem que os extratos das espécies T. coccinea e T. tagusensis apresentam substâncias com potencial uso farmacológico, como agente anti-inflamatório e antioxidante. / The marine environment is one of the most diverse and complex ecosystems in terms of biodiversity. The conditions of chemical, physical and biological environment enables the production of a variety of substances by the biota, transforming the marine natural products resources on a promising research for new bioactive compounds. The genus Tubastraea (Scleractinia, Dendrophylliidae) includes ahermatypic corals that produce bioactive secondary compounds in competitive situations. In the state of Rio de Janeiro are found two invasive species of this genus, Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis. The first is widely distributed in the tropical waters of the Atlantic and Pacific, and the second is native to the eastern Pacific, both are invasive in the South Atlantic. This study is focused on the anti-inflammatory, antioxidant and toxicological evaluation of methanol extracts of T. coccinea and T. tagusensis. Tubastraea colonies were collected in the Ilha Grande Bay, Rio de Janeiro - Brazil and extracted with methanol. Chemical characterization was performed by spectroscopies ultraviolet, visible and infrared. Anti-inflammatory properties were assessed by in vivo carrageenan-induced mouse paw oedema. Radical scavenging was evaluated by DPPH method. In toxicological evaluation Salmonella/microsome mutagenicity assay, in the presence and absence of exogenous metabolic activation, the in vitro mammalian cell micronucleus test and mortality test to brine shrimp Artemia salina were performed. Distinct chemical groups in extracts were found, with the results being corroborated with the literature. The extracts from both species showed significant inhibition of paw oedema at the doses tested, in relation to the vehicle. Both extracts showed DPPH radicals scavenger capacity. Cytotoxic and mutagenic activities in the absence of exogenous metabolism were not observed for TA97, TA98 and TA102 strains by both species. T. coccinea extract induced cytotoxicity in TA100 at 50 μg/placa. Both extracts induced cytotoxicity in the presence of exogenous metabolism for TA98 strain, and was also detected induction of mutagenicity by T. coccinea extract. The extracts were unable to induce micronucleus formation and were not toxic to the brine shrimp assay. The inhibitory response of carrageenan-induced mouse paw oedema after two hours indicates that the compounds present in the extracts act on the second stage of inflammation, possibly by inhibiting prostaglandin production. The results suggest that the extracts of the species T. coccinea and T. tagusensis contain pharmacological substances with potential use as anti-inflammatory and antioxidant.
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CONTROLE BOTÂNICO, FÍSICO-QUÍMICO E ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA DE Glechon spathulata BENTH. (LAMIACEAE) / BOTHANIC, PHYSICO-CHEMICAL CONTROL AND ANTIINFLAMMATORY ACTIVITY OF Glechon spathulata BENTH. (LAMIACEAE)Banderó Filho, Vilmar Cláudio 13 July 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The quality of plant-derived drugs must be ensured through tests of authenticity (organoleptic features,
macro and microscopic identification), purity and integrity (foreign matter, total ash, acid insoluble ash, loss on
drying, microbiological contaminants and heavy metals) and also by qualitative and quantitative determinations of
active (s) principle (s) and / or chemical (s) marker (s) characteristic (s) of the species. Many plant species are
used in traditional medicine without scientific evidence of its pharmacological properties. The purpose of this work
lies in the botanical characterization, physico-chemical and anti-inflammatory activity of Glechon spathulata.
Among the macroscopic features of G. spathulata leaves stand out the spatulate form and subrevolute margin,
finely crenulate in the middle-upper. Microscopically, the uniseriate epidermis shows straight to slightly sinuous
cells, diacytic stomata, and non-glandular and glandular trichomes, dorsiventral mesophyll. Vascular bundles are
collateral closed, and no crystals were identified. These features help to the botanical quality control of G.
spathulata, and when analyzed in conjunction with its organoleptic properties, allow to ensure the authenticity of
the sample. Furthermore, the procedures which measure the extractives content, particle size, volatile oil content,
swelling index, bitterness and foaming index, and the chromatographic profile of crude ethanolic extract (CEE), its
fractions and essential oil by thin layer chromatography (TLC), allow to verify the authenticity besides to reveal
information about purity and integrity of this species. The chromatographic fingerprinting of CEE of G. spathulata
by high performance liquid chromatography (HPLC) was carried out in order to determine the nature of the main
compounds, and the presumptive identification of the flavonoids rutin and luteolin, also it allowed the verification
of the major compound rutin. Besides the authenticity of the extract obtained from aerial parts, the
chromatographic fingerprinting of G. spathulata enabled to monitor its quality and to characterize its phenolic
compounds. Therefore, the significant anti-inflammatory activity observed by the oral treatment with CEE of G.
spathulata in chronic inflammation in rats is probably exerted by polyphenolic compounds. The performed
analyses were based on techniques described in literature, official textbooks and Brazilian legislation and were
useful in establishing some parameters for the quality control of aerial parts of G. spathulata as raw material for
the pharmaceutical and / or food industries. / A qualidade dos derivados de drogas vegetais deve ser assegurada através de testes de autenticidade
(caracterização organoléptica, identificação macro e microscópica), pureza e integridade (matéria estranha,
cinzas totais, cinzas insolúveis em ácido, perda por dessecação, contaminantes microbiológicos e metais
pesados), e ainda por determinações qualitativa e quantitativa do (s) princípio (s) ativo (s) e/ou marcador (es)
químico (s) característico (s) da espécie. Muitas espécies vegetais são utilizadas na medicina tradicional sem
comprovação científica das suas propriedades farmacológicas. O objetivo deste trabalho reside na caracterização
botânica, físico-química e atividade anti-inflamatória de Glechon spathulata. Entre as características
macroscópicas das folhas de G. spathulata destacam-se a forma espatulada e a margem subrevoluta, crenada
no meio-superior. Microscopicamente, destacam-se a epiderme uniestratificada com células retas a pouco
sinuosas, estômatos diacíticos, tricomas tectores e glandulares, mesofilo dorsiventral, feixes vasculares do tipo
colateral fechado com bainha parenquimática, que na nervura central é incompleta e constituída por
esclerênquima, bem como a ausência de cristais. Estas características contribuem no controle botânico de
qualidade de G. spathulata, quando analisadas em conjunto com suas propriedades organolépticas, permitem a
autenticidade da amostra. Por outro lado, os teores extrativos, a granulometria, conteúdo de óleos voláteis,
índices de intumescência, amargor e espuma, bem como o perfil cromatográfico do extrato bruto (EB), suas
frações e do óleo essencial através da cromatografia em camada delgada (CCD), além de permitir a
autenticidade revelam informações sobre a pureza e integridade desta espécie. O perfil cromatográfico do EB de
G. spathulata estabelecido através da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) permitiu determinar a
natureza dos principais compostos presentes, bem como a identificação presuntiva dos compostos flavonóides
rutina e luteolina, evidenciando como composto majoritário a rutina. Além da autenticidade do extrato obtido a
partir das partes aéreas, o perfil cromatográfico de G. spathulata permite monitorar a sua qualidade e caracterizar
os compostos fenólicos presentes, cujas ações farmacológicas são bem descritas na literatura. Desta forma, a
significativa atividade anti-inflamatória verificada pelo tratamento via oral com o EB de G. spathulata na
inflamação crônica em ratos, é provavelmente exercida pelos compostos polifenólicos presentes. As análises
realizadas basearam-se em técnicas descritas na literatura, em compêndios oficiais e na legislação brasileira, e
permitiram estabeler parâmetros úteis para o controle de qualidade das partes aéreas de G. spathulata como
matéria-prima para a indústria farmacêutica e/ou de alimentos.
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Evolução dos perfis elétricos e mecânicos da motilidade colônica em modelo animal de doença inflamatória intestinalCalabresi, Marcos Felipe de Freitas. January 2017 (has links)
Orientador: José Ricardo de Arruda Miranda / Resumo: Inflammatory bowel disease (IBD) is an idiopathic gastrintestinal tract disease that affects a large part of the world population and has its symptoms related to changes in colon motility. However, the evolution of these changes is not completely understood, and may be related to symptoms that appear in stages when the disease is apparently controlled. The objective of this work was to perform a long-term evaluation of the mechanical and electrical aspects of colonic contractility during the model of inflammation induced by trinitrobenzene sulfonic acid (TNBS) in rats. This work applied an efficient and low invasive methodology associating mechanical, electrical, chemical and histological information. The contractility and inflammatory parameters were acquired in the same animal at six different times: before induction of TNBS (control) and at 2, 5, 8, 11 and 14 days thereafter. The mechanical activities were acquired by Alternating Current Biosusceptometry (ACB) and subdivided in Rhythmic Propagation Ripples (RPR) and Rhythmic Propulsive Motor Complex (RPMC). We recorded the electrical activity by electromyography (EMG) and evaluated the inflammation processes determining the myeloperoxidase activity (MPO) in the feces. Additionally, we compared the thickness of colon layers throughout the inflammation by histopathological analyzes. Our results showed transient changes in MPO activity levels and frequency of RPMC contraction, while RPR and electrical activity underwent perma... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS, ATIVIDADE ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTIMICROBIANA DE MORUS ALBA L. (MORACEAE) / DETERMINATION OF PHYSICAL CHEMICAL PARAMETERS, ANTI-INFLAMMATORY AND ANTIMICROBIAL ACTIVITY OF MORUS ALBA L. (MORACEAE)Pereira, Camila Bugnotto 16 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Moraceae family consists of approximately 1000 species, distributed in 61 genera. Morus alba has small flowers, simple stems up to 33 feet tall and whole leaves, serrated or lobed, fruit September to November. M. alba is used in traditional medicine as hypoglycemic, antioxidant, anti-inflammatory and in the treatment of menopausal symptoms. Flavonoids such as quercetin, rutin and alkaloid 1- deoxinojirimicina were isolated and identified in their leaves. The physico-chemical quality control was performed with M. Alba s leaves collected in four seasons. The values found in the analysis of loss on drying and foreign matter are agreement with established for herbal drugs. The collection made in March had the highest content of total ash and acid insoluble and swelling index was higher in September. The dosages of polyphenols and flavonoids were higher in summer. The evaluation of anti-inflammatory activity of M. alba in induction of granulomatous tissue showed that animals treated with hydroethanolic extract presented 20.24 ± 6.94% inhibition of the formation of granulomatous tissue while those treated with nimesulide has 21.42 ± 6.52%, confirming significant anti-inflammatory activity. The dosages of AST, ALT and creatinine were performed with the same animals, demonstrating absence of toxicity in liver and kidney. In determining the in vitro antimicrobial activity, the fractions ethyl acetate and chloroform showed the best responses front of Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Aspergillus fumigatus, Prothoteca zophii and Candida albicans. The cytotoxicity of the hydroethanolic extract by cell cultures of Chinese hamster ovary (CHO) and cells of connective tissue of mouse (NCTC) clone 929 showed, respectively, IC50 of 0.34 mg/mL and 3.24 mg/mL. / A família Moraceae compreende aproximadamente 1000 espécies, distribuídas em 61 gêneros. Morus alba possui flores pequenas, caule simples com até 10 metros de altura e folhas inteiras, serreadas ou lobadas, frutifica de setembro a novembro. M. alba é utilizada na medicina tradicional como hipoglicemiante, antioxidante, anti-inflamatória e no tratamento dos sintomas da menopausa. Flavonóides como quercetina, rutina e o alcalóide 1-deoxinojirimicina foram isolados e identificados nas suas folhas. O controle de qualidade físico-químico foi realizado com folhas de M. alba coletadas nas quatro estações. Os valores encontrados nas análises de perda por dessecação e matéria estranha estão de acordo com os estabelecidos para drogas vegetais. A coleta realizada em março apresentou o maior conteúdo de cinzas totais e insolúveis em ácido e o índice de intumescência foi mais elevado em setembro. As dosagens de polifenóis e flavonóides foram mais elevadas no verão. A avaliação da atividade anti-inflamatória de M. alba em modelo de indução de tecido granulomatoso demonstrou que os animais tratados com o extrato hidroetanólico apresentaram 20,24 ± 6,94% de inibição da formação de tecido granulomatoso enquanto que os tratados com nimesulida apresentaram 21,42 ± 6,52%, confirmando significativa atividade anti-inflamatória. As dosagens de AST, ALT e creatinina foram realizadas com os mesmos animais, demonstrando ausência de indícios de toxicidade hepática e renal. Na determinação da atividade antimicrobiana in vitro, as frações acetato de etila e clorofórmio apresentaram as melhores atividades frente à Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Aspergillus fumigatus, Prothoteca zophii e Candida albicans. A citotoxicidade do extrato hidroetanólico por culturas de células de ovário de hamster chinês (CHO) e células do tecido conectivo de camundongo (NCTC) clone 929 apresentaram, respectivamente, IC50 de 0,34 mg/mL e 3,24 mg/mL, demonstrando ação citotóxica in vitro.
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Fracionamento químico biomonitorado da fração aquosa do extrato etanólico das folhas de Cissampelos sympodialis eichl (milona)Gomes , Ayala Nara Pereira 25 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The use of natural products as a therapeutic resource is both ancient and ubiquotous. The species Cissampelos sympodialis (Menispermaceae) is popularly known as milona, jarrinha, abuteira and orelha-de-onça and the aqueous fraction of the ethanol extract of its leaves (FAEEF) has shown promising pharmacological actions. The Menispermaceae family is known by the presence of alkaloids and studies with C. sympodialis have shown that in addition to alkaloids, there is a significant amount of phenolic compounds. Although all pharmacological studies have been conducted with the FAEEF, chemical studies have focused so far in the ethanol extract of leaves and roots. Thus, the aim of this work was to conduct a bioassay-guided fractionation of FAEEF. The aqueous fraction was prepared using ultrasound-assisted extraction and then submitted to solid phase extraction (using reverse phase C18 cartridges). The cartridges were eluted using a gradient of MeOH:H2O yielding four fractions. The content of phenolics and total flavonoids in the fractions was determined using the Folin-Ciocalteau and Aluminium chloride methods respectively. The antioxidant potential of the fractions was determined using the iDPPH and ABTS radical methods.. All fractions were then submitted to immunopharmacological assays to evaluate the toxicity of the fractions to peritoneal murine macrophages (using the MTT viability assay), nitric oxide production (through nitrite quantification), and secretion of cytokines TNF-α and IL-1β using ELISA. The more polar fractions (eluted with 25% and 50% MeOH) had a hogher content of total phenolics (11.51 ± 1.73 and 14.50 ± 5.25 mg GAE/ 100 mg respectively) and also a higher antioxidante activity with the 25% fraction showing a EC50 of 13.54 ± 0.13 μg/mL using the ABTS method and 15.09 ± 0.14 μg/mL using the DPPH method. The fractions studied (at concentrations of 3 and 50 μg/mL did not presente toxicity tom urine macrophages and the 75% fraction was the only one that was able to significantly reduce the levels of NO, TNF-α and IL-1β, and thus is the fraction showing the most promising anti-inflammatory action. This study confirms the anti-inflammatory action of the species, besides demonstrating its antioxidant potential, and points to the role of polar substances, possibly as phenolic compounds responsible for these activities. / A utilização dos produtos naturais para o tratamento das enfermidades é uma prática antiga e comum mundialmente. A espécie Cissampelos sympodialis (Menispermaceae) é conhecida popularmente como milona, jarrinha, abuteira e orelha-de-onça, e sua fração aquosa do extrato etanólico das folhas (FAEEF) apresenta comprovadas ações farmacológicas. A família é caracterizada pela presença de alcaloides, e estudos com a C. sympodialis demonstram que além destes, há uma quantidade relevante de compostos fenólicos. Embora os estudos farmacológicos tenham sido realizados com a FAEEF os estudos químicos se concentram até o momento no extrato etanólico das folhas e raízes. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um fracionamento químico biomonitorado da FAEEF de C. sympodialis. Uma partição do extrato em água foi feita com o auxílio de ultrassom, para obtenção da FAEEF e esta foi submetida a uma extração em fase sólida (com cartuchos de sílica de fase reversa C-18) com eluição com MeOH:H20 em ordem decrescente de polaridade e forneceu quatro subfrações. O teor de compostos fenólicos e flavonóis totais foi determinado respectivamente pelo método de Folin–Ciocalteau e Cloreto de alumínio e a atividade antioxidante através dos métodos indiretos com os radicais DPPH e ABTS. As subfrações também foram submetidas a ensaios imunofarmacológicos, onde foi avaliada a viabilidade celular em macrófagos peritoneais murinos pelo método de MTT, dosagem de óxido nítrico, através da determinação indireta do nitrito e quantificação das citocinas TNF-α e IL-1β através de ELISA. Observou-se que as frações mais polares (eluídas com 25 % e 50% de metanol) apresentaram uma maior quantidade de compostos fenólicos (11,51 ± 1,73 e 14,50 ± 5,25 mg EAG/ 100 mg respectivamente) além de uma maior atividade antioxidante, chegando a fração de 25 % a uma CE50 de 13,54 ± 0,13 μg/mL pelo método ABTS e 15,09 ± 0,14 μg/mL pelo método DPPH. As subfrações estudadas (3 e 50 μg/mL) não apresentaram toxicidade às células e a fração eluída com 75% de Metanol foi a única que reduziu de forma significativa os níveis de NO, TNF-α e IL-1β, sendo considerada como a fração com melhor ação anti-inflamatória. O presente trabalho confirma a ação anti-inflamatória da espécie, além de demonstrar seu potencial antioxidante, e aponta para o papel de substâncias polares, possivelmente compostos fenólicos como responsáveis por estas atividades.
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Caracterização do perfil de monócitos: comparação da fenotipagem entre adultos e crianças sadias e em crianças portadoras de dermatite atópicaPaiva, Renata da Silveira Rodrigues 15 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-15 / Monocytes and macrophages represent keys components of the immune response. Based on the expression of LPS co-receptor CD14 and CD16 expression, FCγ III receptor, monocytes are classified into 3 subtypes: classical monocytes, which are CD14hiCD16-; intermediate monocytes, which are CD14hiD16+; and non-classical monocytes, CD14lowCD16+. AD is a chronic inflammatory cutaneous disease, with multifactorial etiology. Our group performed comparative analysis of monocytes subtypes through the study of the frequency and medium fluorescence intensity of surface molecules (HLADR, CCR5, CD80, CD86, PD1L) and cytokine (IL-6, TNF, IL10) in adults and children by using flow cytometry. The study was performed in two stages. First we compared the subtypes of monocytes from healthy adults and children, and then between healthy children and children with atopic dermatitis (AD). The role of monocyte activation and modulation of the inflammatory process is the subject of our investigation. The results of this study showed that: (1) the relative frequency of monocytes subtypes was similar in adults, healthy children and children with AD, with a predominance of classical monocytes; (2) Classical, intermediate and nonclassical monocytes of children with AD have higher HLA-DR expression when compared to those of healthy children, and monocytes of healthy children have higher expression than healthy adults; (3) adults, healthy children and DA children have higher frequency and expression of CCR5 in intermediate and nonclassical that in classical monocytes; (4) the frequency and expression of CD80 was higher in intermediate and nonclassical monocytes both in children and healthy adults and CD86 expression was more pronounced in intermediate monocytes, in these two groups, beyond wich the expression of CD80 and CD86 molecules on classical monocytes of children with AD was higher than in healthy children; (5) PD1L frequency in monocytes subtypes was similar in adults and children, however, there is a higher expression of this molecule in children classical monocytes when compared to healthy adults classical monocytes. In addition, atopic children have higher expression of this molecule on classical monocytes than healthy children; (6) intermediate and nonclassical monocytes of healthy adults and children have greater inflammatory activity than classical monocytes when evaluating the frequency and expression of IL-6 and TNF-α, contrary to what is observed in children with AD who have greater frequency and expression of IL-6 and TNF-α in classical monocytes compared to healthy children; (7) intermediate and nonclassical monocytes have increased IL10 production than classical monocytes in healthy adults and children. Thus, our results revealed that the relative monocytes frequency is constant in the three studied population groups, but the frequency and expression of surface molecules and cytokines presented significant peculiarities. Summarizing, healthy children have greater expression of HLA-DR molecule than healthy adults, and atopic children have greater expression than healthy children. Monocytes subtypes more involved inflammatory response in healthy adults and children are intermediate and nonclassical monocytes, while classical monocytes in atopic children are more involved in inflammatory response than the same subtype in healthy children. These findings revealed changes in the innate immunity of children with atopic dermatitis extremely important for understanding the pathophysiology of disease. / Os monócitos e macrófagos representam componentes fundamentais da resposta imune. Com base na expressão do co-receptor de LPS CD14 e na expressão do CD16, receptor FCγIII, os monócitos são classificados em 3 subtipos: monócitos clássicos, que são CD14hiCD16-; monócitos intermediários, que são CD14hiD16+; e monócitos não-clássicos, ou CD14lowCD16+. A DA é uma doença inflamatória cutânea crônica, de etiologia multifatorial. Nosso grupo realizou análise comparativa entre os subtipos monocitários por meio do estudo da frequência e da média de intensidade de fluorescência (MFI) de moléculas de superfície (HLA-DR, CCR5, CD80, CD86, PD1L) e da produção de citocinas (IL6, TNFα, IL10) em adultos e crianças utilizando a citometria de fluxo. A pesquisa foi executada em duas etapas. Primeiro comparamos os subtipos de monócitos entre adultos e crianças saudáveis e em seguida, entre crianças sadias e crianças portadoras de dermatite atópica (DA). O papel dos monócitos na ativação e modulação do processo inflamatório foi objeto da nossa investigação. Os resultados desse estudo mostraram que: (1) a frequência relativa dos subtipos de monócitos foi similar em adultos, crianças saudáveis e crianças portadoras de DA, com predomínio de monócitos clássicos; (2) monócitos clássicos, intermediários e não-clássicos de crianças atópicas apresentaram maior expressão de HLA-DR que os mesmos subtipos em crianças sadias e essas, que adultos sadios; (3) adultos, crianças saudáveis e crianças doentes apresentaram maior frequência e expressão de CCR5 em monócitos intermediários e monócitos não-clássicos; (4) a frequência e expressão do CD80 foi maior em monócitos intermediários e não clássicos tanto em crianças como em adultos saudáveis e a expressão de CD86 foi maior em monócitos intermediários desses dois grupos. Já a expressão das moléculas de CD80 e CD86 em monócitos clássicos de crianças portadoras de DA foi maior que em crianças saudáveis; (5) a frequência de PD1L nos subtipos de monócitos foi semelhante em adultos e crianças, entretanto, houve maior expressão dessa molécula em monócitos clássicos de crianças que em adultos saudáveis e crianças atópicas apresentaram maior expressão desta molécula em monócitos clássicos que crianças saudáveis; (6) monócitos intermediários e não-clássicos de adultos e crianças saudáveis apresentaram maior atividade inflamatória que monócitos clássicos ao se avaliar a frequência e expressão de IL-6 e TNF-α, ao contrário do que se observou em crianças com DA, que apresentaram maior frequência e expressão de IL-6 e TNF-α em monócitos clássicos que as crianças saudáveis; (7) monócitos intermediários e não-clássicos demonstraram maior produção de IL10 que monócitos clássicos em adultos e crianças saudáveis. Nossos resultados mostraram, portanto que a frequência relativa de monócitos é constante nos três grupos populacionais estudados, mas a frequência e expressão de moléculas de superfície e citocinas apresentam particularidades significativas. Em resumo, crianças atópicas apresentam maior expressão de HLA-DR que crianças saudáveis e essas, que adultos saudáveis. Os subtipos de monócitos mais envolvidos na resposta inflamatória em adultos e crianças sadias são monócitos intermediários e não-clássicos, enquanto monócitos clássicos de crianças atópicas são mais inflamatórios quando comparados ao mesmo subtipo em crianças saudáveis. Essas descobertas revelam alterações na imunidade inata de crianças portadoras de dermatite atópica de extrema importância para a compreensão da fisiopatologia da doença.
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A modelagem molecular da proteína pha-like de Acacia Farnesiana revela mecanismo anti-inflamatórioAbrantes, Vanessa Erika Ferreira 21 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Lectins are proteins or glycoproteins of non-immune origin that have at least one non-catalytic site which binds reversibly to carbohydrates and glycoconjugates, which makes them ideal models for studies of cell-cell interactions and cell-virus, being good models for the design of new drugs. Some carbohydrate-binding proteins resembling the lectins but with some structural and functional differences, that exclude of this group. The Fabaceae Acacia farnesiana has in its seeds an agglutinin chitin-binding (AFAL), classified as PHA-like1. Its standard chromatographic revealed time-dependent oligomerization. This dynamic behavior complicates the protein crystallization and determining of the three dimensional structure. To better understand the structure-function relationship, this study aimed to examine AFAL anti-inflammatory activity through structural comparison with legume lectins. For both, it was the molecular modeling and docking with a glycan and carrageenan. AFAL model is folded as a β sandwich, which differs from the template used (Pisum sativum lectin) in loop regions, number of β-sheets and carbohydrate site. The docking showed that the protein binds to the carrageenan and glycan at different sites, which can be explained by absence of the sixth β-sheet (frontal β-sheets) and two β-sheets in posterior region. The A. farnesiana agglutinin can inhibit carrageenan induced inflammation due binding it, preventing its entrance into the cell and triggers the inflammatory process reactions. / Lectinas são proteínas e/ou glicoproteínas de origem não imune que possuem, no mínimo, um sítio não-catalítico que se liga de forma reversível a carboidratos e glicoconjugados, o que as tornam modelos ideais de estudos de interações célula-célula, célula-vírus, sendo bons modelos para o desenho de novos fármacos. Algumas proteínas possuem capacidade de se ligar a carboidratos, assemelhando-se às lectinas, porém com algumas diferenças estruturais e funcionais, que as excluem desse grupo. A Fabaceae Acacia farnesiana possui em suas sementes uma aglutinina ligante de quitina (AFAL), classificada como PHA-like1. Seu padrão cromatográfico revelou oligomerização tempo-dependente. Esse comportamento dinâmico dificulta a cristalização dessa proteína, bem como determinação da estrutura tridimensional. Visando compreender melhor a relação estrutura-função, este trabalho teve por objetivo analisar a atividade anti-inflamatória de AFAL através de comparação estrutural com lectinas de leguminosas. Para tanto, fez-se a modelagem e docking molecular com um glicano e a carragenina. A AFAL apresentou um modelo dobrado como um sanduiche de folhas β, que difere do molde utilizado (lectina de Pisum sativum) em regiões de loops, no número de folhas β e no sítio de ligação à carboidratos. O docking revelou que a proteína se liga à carragenina e ao glicano em sítios diferentes, o que pode ser explicado pela ausência de uma sexta folha β frontal e de duas folhas β na região posterior. A aglutinina de A. farnesiana pode inibir a inflamação causada por carragenina, por se ligar a ela, impedindo sua entrada na célula e o desencadeamento de reações típicas do processo inflamatório.
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Efeito de um produto probiótico à base de soja na fase aguda da colite ulcerativaZordão, Olivia Pizetta [UNESP] 08 July 2016 (has links)
Submitted by OLIVIA PIZETTA ZORDÃO null (oliviapizetta@hotmail.com) on 2016-08-23T12:12:36Z
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Previous issue date: 2016-07-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: A utilização de microrganismos probióticos na redução do risco de doenças inflamatórias intestinais (DIIs), incluindo a colite ulcerativa (CU), tem se mostrado promissora, sendo que o efeito benéfico depende da cepa utilizada e da fase da patologia. O objetivo do presente estudo foi averiguar o efeito de um produto probiótico à base de soja, fermentado com Enterococcus faecium CRL 183 e Lactobacillus helveticus 416 e com adição de Bifidobacterium longum ATCC 15707, na fase aguda da colite quimicamente induzida em camundongos. Métodos: O protocolo experimental teve duração total de 14 dias e os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n=10): Grupo C - Animais sadios que não receberam os produtos em estudo; Grupo CL - Animais com colite quimicamente induzida e que não receberam os produtos em estudo; Grupo CLF - Animais com colite quimicamente induzida e que receberam o produto fermentado probiótico; Grupo CLP - Animais com colite quimicamente induzida e que receberam o produto não fermentado (placebo). A indução da colite foi feita pela administração de dextran sulfato de sódio (DSS) a 3% dissolvido na água fornecida diariamente aos animais, por um período de sete dias, e os produtos foram administrados ao longo dos 14 dias de estudo. Durante o período experimental foram monitorados os seguintes parâmetros: peso corpóreo dos animais, ingestão hídrica e de ração, consistência e presença de sangue oculto ou aparente nas fezes e composição da microbiota fecal. Ao final do protocolo, os animais foram eutanasiados e o intestino grosso foi removido para realização das análises macroscópica e histológica. Resultados: De acordo com os resultados do índice de atividade da doença (IAD), os animais que consumiram o produto probiótico (CLF) apresentaram redução dos sintomas associados à colite durante o período de indução em comparação aos animais do grupo CL. As análises histológicas evidenciaram que o cólon dos camundongos dos grupos CL e CLP apresentou áreas com infiltrados de células, além de alterações nas criptas, representadas por degeneração ou desaparecimento de tais estruturas. O colón dos animais pertencentes ao grupo CLF exibiu infiltrado de células inflamatórias, sem alteração nas criptas. Os resultados da análise da composição da microbiota fecal mostraram que a ingestão do produto fermentado probiótico resultou no maior aumento na população de Lactobacillus spp. (1,5 log10 UFC/g) e menor aumento de enterobactérias (1,34 log10 UFC/g) ao longo do protocolo. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a ingestão regular do produto fermentado probiótico avaliado pode auxiliar na redução dos sintomas e na preservação da integridade do cólon durante a fase aguda da colite induzida em camundongos / Objectives: The use of probiotic microorganisms in the reduction of inflammatory bowel diseases (IBD) risks, including ulcerative colitis (UC), has been shown promising, and the beneficial effect depends on the strain used and the stage of disease. The objective of this study was to investigate the effect of a probiotic soy product fermented with Enterococcus faecium CRL 183 and Lactobacillus helveticus 416 with addition of Bifidobacterium longum ATCC 15707 in the acute phase of colitis chemically induced in mice. Methods: The experimental protocol had total duration of 14 days and the animals were randomized into four groups (n = 10): Group C - healthy animals that have not received the products under study; CL Group - Animals with chemically induced colitis and who have not received the products under study; CLF Group - Animals with chemically induced colitis and receiving the probiotic fermented product; Group CLP - animals with chemically induced colitis and receiving the unfermented product (placebo). The induction of colitis was made by the administration of dextran sodium sulfate (DSS) 3% dissolved in the drinking water for a period of seven days, and the products were administered over the 14 days of the study. During the trial period the following parameters were monitored: body weight, water and food intake, consistency and presence of hidden or apparent blood in stool and composition of the fecal microbiota. At the end of the protocol, the animals were euthanized and the large intestine was removed to perform the macroscopic and histological analysis. Results: According to the results of disease activity index (DAI), the animals that consumed the probiotic product (CLF) showed a reduction of symptoms associated with colitis during the induction period, compared to the CL group. Histological analysis showed that the colon of mice of CL and CLP groups showed areas with cell infiltrates, as well as changes in the crypts, represented by degeneration or disappearance of such structures. The colon of animals belonging to the CLF group exhibited infiltration of inflammatory cells, without changing in the crypts. The results of the analysis of fecal microbiota composition revealed that the ingestion of the probiotic fermented product resulted in the greatest increase in the population of Lactobacillus spp. (1.5 log10 CFU / g) and less increase of enterobacteria (1.34 log10 CFU / g) over the protocol. Conclusion: The results obtained in this study indicate that regular intake of probiotic fermented product evaluated can help in the reduction of the symptoms and preservation of colon health during the acute colitis induced in mice.
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