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Derivação e validação de um escore de risco para complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos em hemodinâmica / Derivation and validation of a vascular complications risk score for patients undergoing invasive cardiac procedures in hemodynamics / Derivación y validación de un resultado de riesgo para complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos invasivos en hemodinámicaConstanzi, Angelita Paganin January 2015 (has links)
O avanço no conhecimento, técnicas, dispositivos, arsenal terapêutico, aliados a regimes mais potentes de anticoagulação, tem gerado impacto na ocorrência de complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos em Laboratório de Hemodinâmica. A despeito de escores de mortalidade, sangramento maior e risco de eventos cardiovasculares estarem disponíveis na literatura, não é do nosso conhecimento que exista um escore de risco para avaliar complicações vasculares em pacientes submetidos a procedimentos invasivos cardiológicos em Laboratórios de Hemodinâmica. Este estudo objetivou desenvolver e validar um escore de predição de complicações vasculares relacionadas à punção arterial em pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos. Delineou-se um estudo de Coorte, multicêntrico, realizado em três instituições com Laboratórios de Hemodinâmica do Rio Grande do Sul no período de outubro de 2012 a março de 2014. Foram incluídos pacientes adultos, que realizaram procedimento por punção arterial em caráter eletivo ou urgente. A coleta foi precedida da capacitação da equipe de pesquisa. Foram considerados como desfechos a presença de complicações vasculares: 1) hematoma no local da punção arterial; 2) sangramento maior e menor; 3) demanda de correção cirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma ou formação de fístula arteriovenosa. A fim de derivar e validar o escore, após a coleta da totalidade dos dados, de modo randômico, 2/3 dos pacientes foram alocados para constituírem a coorte de derivação, enquanto o restante constituiu a coorte de validação. Para estabelecer o escore derivado do instrumento de avaliação dos pacientes, as variáveis identificadas na análise univariada com valor de p<0,25 foram incluídas em um modelo de Regressão Logística. Permaneceram no modelo final as variáveis com valor de p<0,05. Utilizando-se o valor arredondado de OR encontrado, foi elaborado o escore (coorte de derivação). Após, o desempenho preditivo deste escore foi avaliado na coorte de derivação, quando foi identificado o melhor ponto de equilíbrio entre sensibilidade e especificidade, plotada curva ROC e avaliada estatística-C. A confirmação da predição foi testada na coorte de validação através do Teste Qui-quadrado. O projeto foi aprovado quanto a seus aspectos éticos e metodológicos nos três centros. Dos 2696 pacientes incluídos, 237 apresentaram algum tipo de complicação vascular no sítio de punção arterial (8,8%). O escore derivado para predição de complicação constitui a seguinte equação: (Introdutor >6F x 4,0) + (Procedimento Intervenção x 2,5) + (Complicação Hemodinâmica Vascular prévia x 2,0) + Uso prévio de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) ou Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Feminino x 1,5) + (Idade ≥ 60 anos x 1,5). Após estabelecimento do ponto de coorte, o escore foi dicotomizado no valor ≥3, sendo sensibilidade de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) e especificidade 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Ao se comparar o risco para complicações, na totalidade dos pacientes (n=2696) identificou-se maior risco para complicações vasculares naqueles com escore ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Os resultados desse estudo mostram um escore capaz de predizer complicações vasculares, de fácil aplicação na prática clínica diária pelos profissionais que realizam o cuidado em Laboratórios de Hemodinâmica. / Advances in knowledge, techniques, devices, and therapeutic approaches, combined with more powerful systems for anticoagulation, have generated impact on the occurrence of vascular complications in patients undergoing invasive procedures in Hemodynamics Laboratory. Despite mortality scores, major bleeding, and risk of cardiovascular events are available in the literature, it is not of our knowledge that there is a risk score to assess vascular complications in patients undergoing cardiac invasive procedures in Hemodynamics Laboratories. Seeking to fill this gap, the aim of this study is to develop and to validate a predictive score of vascular complications related to arterial puncture in patients undergoing cardiac procedures. It was designed a cohort study, multicenter, developed in three institutions with Hemodynamics Laboratory of Rio Grande do Sul, from October 2012 to March 2014. We included adult patients who underwent arterial puncture procedure classified as elective or urgent. The data collection was preceded by the training of the research team. Endpoints were defined as the presence of vascular complications: 1) hematoma at the arterial puncture site; 2) major and minor bleeding; and 3) need for surgical correction of retroperitoneal hemorrhage, pseudo aneurysm, or arteriovenous fistula formation. In order to derive and validate the score after the entire data collection, 2/3 of the patients were randomly divided to compose the derivation cohort, while the remaining patients composed the validation cohort. To establish the derived score of the evaluation tool of the patients, the identified variables from the univariate analysis with p<0.25 were included in a logistic regression model. The final model included variables with p<0.05. Using the rounded values of OR, the score was built (derivation cohort). Subsequently, the predictive performance of the score was evaluated in the derivation cohort, when it was identified the best balance between sensitivity and specificity, plotted ROC curve, and evaluated using C-statistics. The predictive confirmation was tested in the validation cohort using the chi-square test. The project was ethically and methodologically approved across the three centers. Of the 2696 patients included, 237 had some type of vascular complication in the arterial puncture site (8.8%). The derived predictive score for complication is the following equation: (Introductor > 6F x 4.0) + (Therapeutic Procedure x 2.5) + (prior Vascular Hemodynamics Complication x 2.0) + (previous use of anticoagulants Warfarina® (Marevan ®) or Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2.0) + (Females x 1.5) + (age ≥ 60 years x 1.5). After establishment of the cohort point, the score was dichotomized with the value of ≥3, with sensitivity of 0.66 (95% CI 0.59 to .73), and specificity of 0.59 (95% CI 0.56 to .61). When comparing the risk for complications in all patients (n = 2696), it was identified a higher risk for vascular complications in patients with a score ≥3 (OR: 2.95; 95% CI: 2.22 to 3.91). Results of this study show a predictive score of vascular complications, and of easy application in clinical practice by professionals involved in the patient care in the Hemodynamics Laboratory. / El avance en el conocimiento, técnicas, artificios, arsenal terapéutico, coligados a regímenes más potentes de anticoagulación, ha generado impacto en la ocurrencia de complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos en el Laboratorio de Hemodinámica. Aunque disponibles en la literatura del área resultados sobre mortalidad, sangramiento mayor y riesgo de eventos cardiovasculares, no es de nuestro conocimiento que exista un resultado de riesgo para evaluar complicaciones vasculares en pacientes sometidos a procedimientos invasivos cardiológicos en Laboratorios de Hemodinámica. Con el objetivo de rellenar este vacío del conocimiento, este estudio busca desarrollar y validar un resultado de predicción de complicaciones vasculares relacionadas a la punción arterial en pacientes sometidos a procedimientos cardiológicos. Se ha hecho un estudio de Coorte, multicéntrico, ejecutado en tres instituciones con Laboratorios de Hemodinámica de Rio Grande del Sur, en el periodo de octubre de 2012 a marzo de 2014. Fueron inclusos pacientes adultos, que hicieron procedimientos por punción arterial en carácter electivo o urgente. La recolección fue antecedida por una capacitación del equipo de investigación. Fueron considerados como resultado final la presencia de complicaciones vasculares: 1) hematoma en el local de la punción arterial; 2) sangramiento mayor y menor; 3) solicitud de corrección quirúrgica para hemorragia retroperitoneal, pseudoaneurisma o formación de fístula arteriovenosa. Con la finalidad de derivar y validar el resultado, tras la recolección de la totalidad de los datos, de modo randómico, 2/3 de los pacientes fueron elegidos para constituir la Coorte de derivación, mientras los demás constituyeron la Coorte de validación. Para establecer el resultado derivado del instrumento de evaluación de los pacientes, las variables identificadas en el análisis univariado con valor de p<0,25 fueron incluidas en un modelo de Regresión Logística. Permanecieron en el modelo final las variables con valor de p<0,05. Usándose el valor arredondado de OR encontrado, fue dispuesto el resultado (Coorte de derivación). Tras el desempeño predictivo de este resultado fue evaluado en la Coorte de derivación, cuando fue identificado el mejor punto de equilibrio entre sensibilidad y especificidad, ploteada curva ROC y evaluada estadística-C. La confirmación de la predicción fue sometida a un control en la Coorte de validación a través del Test Qui-cuadrado. El proyecto fue aprobado con relación a sus aspectos éticos y metodológicos en los tres centros. De los 2696 pacientes incluídos, 237 presentaron algun tipo de complicación vascular en el lugar de la punción arterial (8,8%). El resultado derivado para predicción de complicación constituye la siguiente equación:(Introductor >6F x 4,0) + (Procedimiento Terapéutico x 2,5) + (Complicación Hemodinámica Vascular previa x 2,0) + Uso previo de Anticoagulantes Warfarina® (Marevan®) o Fenprocumon® (Marcoumar®) x 2,0) + (Sexo Femenino x 1,5) + (Edad ≥ 60 años x 1,5). Luego del estabelecimiento del punto de coorte, el resultado fue dividido en el valor ≥3, siendo sensibilidad de 0,66 (IC 95% 0,59-0,73) y especificidad 0,59 (IC 95% 0,56-0,61). Al compararse el riesgo para complicaciones, en la totalidad los pacientes (n=2696) se identificó mayor riesgo para complicaciones vasculares en aquellos con resultado ≥3 (OR: 2,95; IC95%: 2,22-3,91). Los resultados de ese estudio mostraron un riesgo capaz de anticipar complicaciones vasculares, de fácil aplicación en la práctica clínica diaria, por profesionales que realizan el cuidado en el Laboratorio de Hemodinámica.
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O efeito da música na dor e ansiedade em pacientes submetidos a procedimentos cardíacos percutâneos : uma revisão sistemática com metanáliseSantana, Joyce Francielle Nei Bomfim de 10 August 2018 (has links)
Introduction: Cardiovascular diseases are the leading causes of death in the world. Included in this group, ischemic heart disease (IHD) is more frequent and responsible for high morbidity and mortality rates. Last two decades, a significant progress had happened to the recognition, management and treatment in patients with IHD, which determined a meaningful reduction in death rates, infarctions and recurrent ischemias. Despite technological advancement is increasing and its use of contemporary techniques, pain and anxiety cause a series of physiological repercussions that may impair the quality of clinical outcomes. Objectives: This study focused on identify in literature the music effect to pain, anxiety and hemodynamic parameters before and after percutaneous cardiac procedures. Method: This is a systematic review with meta-analysis that followed all recommendations of the Cochrane Collaboration and the verification items recommended by the tool Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyzes (PRISMA), as well as based on the Assessing the tool Methodological Quality of Systematic Reviews (AMSTAR). Results: 40 papers were found on a initial research, and 11 of them filled the inclusion criteria. These papers showed music is effective to reduce anxiety and hemodynamic parameters, and it was also confirmed in the meta-analysis which identified a meta-analytic estimate of difference among the average rates of 4.02 (95% HF: 2.48 to 6.68), even though it was chosen by the researcher. However, its effects on pain were inconclusive, which was also shown in the meta-analysis that identified a non-significant meta-analytic estimate of -0.01 (95% HF: -0.36 to 0.32) when VAS was used, although there is still a necessity for forthcoming studies. Due to the variability of genres and time of musical exposure, it was not possible to determine which music or for how long are the ideal to achieve more positive results on the outcomes of interest, but, it may presume soft, slow beats and instrumental songs show better results. Regarding how to execute it, the use of headphones is recommended as it allows the patient to focus its attention on the musical stimulus. Most of the studies obtained good methodological quality and low risk of bias. Whereas meta-analysis identified risk of publication bias for studies about anxiety. Conclusion: That systematic review identified music is effective to reduce anxiety and hemodynamic parameters. Nonetheless the results were inconclusive in order to determine association in pain reduction. These results may be useful in the development of recommendations for use of music in interventional cardiology. / Introdução: As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Dentro desse grupo, as doenças isquêmicas do coração (DIC) são as mais frequentes e responsáveis por altos números de morbimortalidade. Nas últimas duas décadas ocorreram grandes avanços no reconhecimento, manejo e tratamento de pacientes com DIC, o que determinou significativa redução das taxas de óbito, infartos e isquemia recorrente. Apesar do crescente avanço tecnológico e da utilização de técnicas contemporâneas, a dor e ansiedade ocasionam uma série de repercussões fisiológicas que podem prejudicar a qualidade dos desfechos clínicos. Objetivos: Este estudo tem como objetivo identificar na literatura o efeito da música sob a dor, ansiedade e parâmetros hemodinâmicos antes e após procedimentos cardíacos percutâneos. Método: Trata-se de uma revisão sistemática com metanálise que seguiu todas as recomendações da Colaboração Cochrane e seguindo os itens de verificação preconizados pela ferramenta Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (PRISMA), bem como se baseou na ferramenta Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews (AMSTAR). Resultados: Foram encontrados 40 artigos na busca inicial dos quais 11 preencheram os critérios de inclusão. Estes demonstraram que a música é efetiva na redução da ansiedade e dos parâmetros hemodinâmicos, sendo ainda confirmada na metanálise que identificou uma estimativa metanalítica de diferença nas médias padronizadas de 4.02 (IC 95%: 2.48 a 6.68), mesmo sendo escolhida pelo pesquisador. Contudo, seus efeitos sobre a dor foram inconclusivos, o que também foi mostrado na metanálise que identificou uma estimativa metanalítica não significativa de -0,01 (IC 95%: -0,36 a 0,32) quando se utilizou a EVA, sendo necessário a realização de estudos futuros. Devido a variabilidade dos estilos e tempo de exposição musical, não se pôde determinar qual a música e o tempo de exposição ideais para alcançar resultados mais positivos sobre os desfechos de interesse, mas infere-se que aquelas de batidas suaves, sem letras e lentas presentem melhores efeitos. Quanto à forma de aplicação, a utilização de fones de ouvido é recomendada, pois permite que o paciente foque sua atenção no estimulo musical. A maior parte dos estudos obteve boa qualidade metodológica com baixo risco de viés. Já a metanálise identificou risco de viés de publicação para os estudos que abordaram ansiedade. Conclusão: Esta revisão sistemática identificou que a música é efetiva na redução da ansiedade e dos parâmetros hemodinâmicos. Entretanto, os resultados foram inconclusivos para determinar associação na redução da dor. Estes resultados podem ser úteis no desenvolvimento de recomendações para utilização da música na cardiologia intervencionista. / Aracaju, SE
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Estratificação de risco para eventos cardíacos maiores em pacientes submetidos ao implante de stents farmacológicos. Escore DESIRE / Cardiovascular Risk Stratification for Patients Treated with Drug-eluting Stents: Development and Validation of the DESIRE scoreAdriana Costa Moreira 10 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A estratificação de risco, pré intervenção coronária percutânea, é um elemento-chave para auxiliar na tomada de decisão oferecendo o nível de expectativas de resultados imediatos e tardios. Esta investigação tem como objetivo desenvolver o escore DESIRE para predizer o risco de ocorrência de eventos cardíacos maiores(ECM) em pacientes(P) submetidos ao implante de stents farmacológicos(SF) na prática clínica diária. MÉTODOS: Desde 2002 todos os pacientes consecutivos, tratados com 1 SF , foram incluídos no Registro DESIRE (Drug-Eluting Stents In REal world), não-randomizado. Desenvolvemos o escore DESIRE, a partir da análise retrospectiva dos dados dos P incluídos entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012 uma vez que esta população representava melhor a prática contemporânea da cardiologia intervencionista. As associações das variáveis com os eventos foram testadas pelos testes chi-quadrado e t de Student. Devido às diferenças entre as fases analisadas, decidimos por dois modelos de predição de riscos: hospitalar (Regressão logística) e tardio (Cox) estimando o tempo até o primeiro evento. Após o desenvolvimento, o escore foi aplicado prospectivamente nos pacientes incluídos entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. As estimativas de risco obtidas foram comparadas às taxas de ECM observadas, validando o escore DESIRE nas duas fases. RESULTADOS: 4.061 P compõem a população do estudo sendo que destes, 2.863 P constituem a coorte B1 que foi utilizada para o desenvolvimento do escore e 1.198 P na coorte B2 na qual o escore foi aplicado e validado. As variáveis e seus respectivos pontos para o escore DESIRE hospitalar que variou de 0 a 37 pontos foram: idade em anos (<=49= 0; 50 - 59=1; 60 a 69=2; 70 a 79=4; <= 80=6); cirurgia de revascularização miocárdica prévia(1); doença vascular periférica (5); insuficiência renal (3); síndrome coronária aguda (3); doença multiarterial (3); ponte de safena (6); lesão com trombo (5) e lesão longa (5). Compuseram o escore DESIRE tardio (0 a 45 pontos) as seguintes variáveis: diabete melito com medicação oral (4) ou com insulina (9); cirurgia de revascularização miocárdica prévia (2); doença vascular periférica (6); síndrome coronária aguda (5); doença multiarterial (4); FE<40% (6); ponte de safena (8) e vaso de pequeno calibre (5). Definimos 3 faixas de risco para cada um dos escores categorizando os pacientes de acordo com a pontuação obtida em baixo, intermediário e alto risco para ECM sendo para a fase hospitalar. Ambos os escores apresentaram acurácia para predizer eventos próxima a 70%. CONCLUSÃO: Baseados em dados do Registro do \"mundo real\" foi possível desenvolver o Escore DESIRE que permitiu a adequada estratificação do risco de eventos cardíacos maiores após o implante de SF, nas fases hospitalar e tardia. A partir destas estimativas de risco é possível consubstanciar as escolhas terapêuticas. / BACKGROUND: Risk stratification before percutaneous coronary intervention is a key element to assist in decision making offering the level of expectations for immediate and late outcomes. This research aims to develop the DESIRE score to predict the risk of major cardiac events (MACE) in patients (P) who underwent drug-eluting stent implantation in daily clinical practice. METHODS: Since 2002 all consecutive patients treated with> 1 SF in a single center were included in the non-randomized DESIRE (Drug-Eluting Stents In the Real world) Registry. We developed the DESIRE score based on a retrospective analysis of the patients included between January 2007 and December 2012, since this population better represented the contemporary practice of interventional cardiology. The associations of the variables with the events were tested by chi-square and Student\'s t tests. Due to the differences between the analyzed phases, we decided on two models of risk prediction: hospital (Logistic Regression) and late (Cox) estimating the time until the first event. After the development, the score was applied prospectively in the patients included between January 2013 and December 2014. The risk estimates obtained were compared to the observed MACE rates, validating the DESIRE score in the two phases. RESULTS: A total of 4,061 patients were included in the study population. Of these, 2,863 P were the B1 cohort that was used for the development of the score and 1,198 P in the B2 cohort in which the score was applied and validated. The variables and their respective points for the hospital DESIRE score ranged from 0 to 37 points were: age in years <=49= 0; 50 - 59=1; 60 a 69=2; 70 a 79=4; <= 80=6); Previous myocardial revascularization surgery (1); Peripheral vascular disease (5); Cronic kidney dysfunction (3); Acute coronary syndrome (3); Multivessel disease (3) Saphenousvenous graft (6); lesion with thrombus (5) and Long lesion (5);The following variables composed the late DESIRE score (0 to 45 points): Diabetes mellitus with oral medication (4) or with insulin (9); previous myocardial revascularization surgery (2); Peripheral vascular disease (6); Acute coronary syndrome (5); Multivessel disease (4); ejection fraction <40% (6); saphenous vein graft (8) and small vessel (5). We defined 3 risk ranges for each of the scores by categorizing the patients according to the low, intermediate and high-risk scores for ECM being for the hospital phase. Both scores had accuracy to predict MACE close to 70%. CONCLUSION: Based on data from the \"real world\" registry, it was possible to develop the DESIRE score that allowed the adequate stratification of the risk of major cardiac events after the SF implantation in the hospital and late phases. From these risk estimates it is possible to substantiate the therapeutic choices.
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Análise da influência da intervenção coronária percutânea prévia na mortalidade e eventos cardiovasculares e cerebrovasculares até cinco anos de seguimento após cirurgia de revascularização / Analysis of influence of previous percutanea coronary intervention on mortality and cardiovascular and cerebral events in 5 years after coronary artery bypass graft surgeryGade Satuala Vasco Miguel 07 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Os inúmeros avanços tecnológicos no tratamento percutâneo da doença coronariana aterosclerótica propiciaram que um crescente número de pacientes tratados previamente por angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP) seja referenciado à Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM). Resultados de estudos a curto, médio e longo prazo confirmaram ou contestaram os efeitos negativos da angioplastia prévia com \"stent\" na mortalidade e morbidade da CRM. OBJETIVO: Avaliar a influência da intervenção coronária prévia com \"stent\", na mortalidade e ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrais maiores em pacientes com insuficiência coronária, submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, até cinco anos de seguimento. MÉTODO: Foi feito um levantamento retrospectivo a partir do banco de dados REVASC (Registro de reVAScularização mioCárdica) do Hospital Beneficência de São Paulo, dos pacientes consecutivos submetidos à CRM entre junho de 2009 a julho de 2010 e com seguimento em três fases: aos 30 dias, um ano e cinco anos. As características dos pacientes e os fatores de risco foram analisados, de acordo com as definições dadas às variáveis pelo EuroSCORE (\"The European System for Cardiac Operative Risk Evaluation\"). Para controlar eventual viés de seleção foi realizada análise agrupada com \"propensity score matching\". Todos os testes foram realizados considerando hipóteses bilaterais e assumindo um nível de significância alfa = 5%. RESULTADOS: Os pacientes foram divididos em dois grupos: CRM primária e com ACTP prévia. 261 (8,7%) de pacientes tiveram ACTP prévia. Na coorte original, no grupo com ACTP os pacientes são mais velhos (p=0,032) e têm mais doença arterial periférica (p < 0.001) e mais dislipidêmicos (p < 0,001) porem com o risco operatório EUROSCORE menor (p=0,031) e mais cirurgias não eletivas (=0,008). Após cinco anos, a mortalidade por causas cardiovasculares foi de 134 (5,6%) no grupo com ACTP prévia versus 13 (5,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,946); a taxa de reinternação por causas cardiovasculares foi de 359 (15,0%) no grupo com ACTP prévia vs 47 (19,8%) no grupo de CRM primária; (p=0,048) e a taxa eventos combinados óbito/reinternação por causas cardiovasculares foi de 399 (16,7%) no grupo com ACTP prévia vs 51 (21,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,057). Em seguida,foi realizada comparação na coorte pareada e em cinco anos a mortalidade por causas cardiovasculares foi de 17 (7,8%) no grupo com ACTP prévia vs 13 (5,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,321); a taxa reinternação por causas cardiovasculares foi de 31 (14,2%) no grupo com ACTP prévia vs 47 (19,8%) no grupo de CRM primária; (p=0,113) e a taxa eventos combinados óbito/reinternação por causas cardiovasculares foi de 40 (18,4%) no grupo com ACTP prévia vs 51 (21,5%) grupo de CRM primária; (p=0,398). CONCLUSÃO: Em cinco anos de seguimento não houve diferença na mortalidade nos dois grupos, mas houve maior taxa readmissão por causas cardiovasculares no grupo com ACTP prévia. Essa diferença não foi confirmada na coorte pareada / BACKGROUND: several technological advances in percutaneous treatment of atherosclerotic coronary disease have led to an increasing number of patients treated with previous percutaneous intervention (PCI) referred to coronary artery bypass graft (CABG). Results of short-term initial studies showed negative effects of PCI on CABG outcomes .. Neverthless, further studies with immediate and long term follow-up confirmed or contested the negative influence on mortality and morbidity of CABG. OBJECTIVE: To evaluate the influence of previous coronary intervention with stent in the mortality and occurrence of major cardiovascular and cerebrovascular events in patients with coronary artery disease undergoing myocardial revascularization surgery, up to 5 years of follow-up. METHODS: A retrospective review was performed in the REVASC (Registro de rEVAScularização mioCárdica) database of patients undergoing coronary artery bypass grafting at the Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, operated between June 2009 and July 2010, and followed in three periods: at 30 days, 1 year and 5 years. Patient characteristics and risk factors were analyzed according to the definitions given to the variables by EuroSCORE (The European System for Cardiac Operative Risk Evaluation). In order to control eventual selection bias, a simultaneous analysis with propensity score matching was performed. All tests were performed considering bilateral hypothesis and assuming a significance level ? = 5%. RESULTS: Patients were divided into two groups: primary CABG , 2746 patients and previous PCI. 261 (8.7%) of patients had previous PCI. In the original cohort, in the PCI group, patients were older (p = 0.032) and had more peripheral arterial disease (p < 0.001) and more dyslipidemic (p < 0.001) but with lower EUROSCORE operative risk (p = 0.031) and more non-elective surgeries (= 0.008). After five years, the mortality due to cardiovascular causes was 134 (5.6%) in the previous PCI group versus 13 (5.5%) in the primary CABG group; (p = 0.946); the rate of rehospitalization for cardiovascular causes was 359 (15.0%) in the group with previous PCI vs 47 (19.8%) in the primary CABG group; (p = 0.048) and the combined death / rehospitalization event due to cardiovascular causes was 399 (16.7%) in the group with previous PCI vs 51 (21.5%) in the primary CABG group; (p = 0.057). Then, we performed a paired cohort and in 5 years the mortality from cardiovascular causes was 17 (7.8%) in the group with previous PCI vs 13 (5.5%) in the primary CABG group; (p = 0.321); the rehospitalization rate for cardiovascular causes was 31 (14.2%) in the group with previous PCI vs 47 (19.8%) in the primary CABG group; (p = 0.113) and the combined death / rehospitalization event due to cardiovascular causes was 40 (18.4%) in the previous PCI group vs 51 (21.5%) primary CABG group; (p = 0.398). CONCLUSION: There is no statistically demonstrable difference in mortality over five years in both groups, but there was more readmission for cardiovascular causes and combined outcomes in the previous PCI group. In the matched cohort we cannot find any diferences
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Minimizando a utilização de contraste através do uso de ultrassom intravascular durante angioplastia coronária: estudo randomizado MOZART / Intravascular ultrasound guidance to minimize the use of iodine contrast in percutaneous coronary intervention: the MOZART randomized trialJúnior, José Mariani 16 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Poucas são as estratégias testadas para reduzir o volume de contraste durante angioplastia coronária. Levantamos a hipótese de que o ultrassom intravascular teria o potencial de substituir muitas informações fornecidas pela angiografia, reduzindo, dessa forma, o volume total de contraste utilizado durante a angioplastia coronária. MÉTODOS: No total, 83 pacientes foram randomizados para realização de angioplastia guiada pela angiografia isolada ou angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular. Ambos os grupos foram tratados com estratégias rigorosas para redução de contraste, tendo como objetivo primário o volume final de contraste utilizado na angioplastia coronária. Os pacientes foram acompanhados por um período médio de 4 meses. RESULTADOS: A mediana do volume total de contraste foi de 64,5 ml (intervalo interquartil [ITQ], 42,8-97 ml; mínimo de 19 ml e máximo de 170 ml) no grupo angioplastia guiada pela angiografia isolada vs. 20 ml (ITQ, 12,5-30 ml; mínimo de 3 ml e máximo de 54 ml) no grupo angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular (P < 0,001). De forma semelhante, a mediana da razão entre o volume de contraste e o clearance de creatinina foi significantemente menor entre os pacientes submetidos a angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular, quando comparados aos pacientes do grupo angioplastia guiada pela angiografia isolada (1 [ITQ, 0,6-1,9] vs. 0,4 [ITQ, 0,2- 0,5], respectivamente; P < 0,001). Os desfechos intra-hospitalares e aos 4 meses de acompanhamento não foram diferentes entre os pacientes randomizados para o grupo angioplastia guiada pela angiografia isolada e aqueles do grupo angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular. CONCLUSÕES: A utilização racional do ultrassom intravascular como método de imagem para guiar a angioplastia foi segura e reduziu de forma significativa o volume de contraste, comparativamente à angioplastia guiada pela angiografia isolada. O uso do ultrassom intravascular para esse propósito deve ser considerado para pacientes de elevado risco para o desenvolvimento de nefropatia induzida pelo contraste ou sobrecarga de volume e que serão submetidos a angioplastia coronária / BACKGROUND: To date, few approaches have been described to reduce the final dose of contrast agent in percutaneous coronary intervention. We hypothesized that intravascular ultrasound might serve as an alternative imaging tool to angiography in many steps during percutaneous coronary intervention, thereby reducing the use of iodine contrast. METHODS: A total of 83 patients were randomized to angiography alone-guided percutaneous coronary intervention or intravascular ultrasound-guided percutaneous coronary intervention. Both groups were treated according to a pre-defined meticulous procedural strategy, and the primary endpoint was the total volume contrast agent used during percutaneous coronary intervention. Patients were followed clinically for an average of 4 months. RESULTS: The median total volume of contrast was 64.5 mL (interquartile range [IQR], 42.8 to 97 mL; minimum, 19 mL; maximum, 170 mL) in the angiography alone-guided group vs. 20 mL (IQR, 12.5 to 30 mL; minimum, 3 mL; maximum, 54 mL) in the intravascular ultrasound-guided group (P < 0.001). Similarly, the median volume of contrast/creatinine clearance ratio was significantly lower among patients treated with intravascular ultrasound-guided percutaneous coronary intervention when compared with patients treated with angiography alone-guided percutaneous coronary intervention (1 [IQR, 0.6 to 1.9] vs. 0.4 [IQR, 0.2 to 0.6], respectively; P < 0.001). In-hospital and 4-month outcomes were not different between patients randomized to angiography alone-guided and intravascular ultrasound-guided percutaneous coronary intervention. CONCLUSIONS: Thoughtful and extensive use of intravascular ultrasound as the primary imaging tool to guide percutaneous coronary intervention was safe and markedly reduced the volume of iodine contrast compared with angiographyalone guidance. The use of intravascular ultrasound should be considered for patients at high risk of contrast-induced acute kidney injury or volume overload undergoing coronary angioplasty
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Ocorrência de eventos clínicos tardios em pacientes submetidos à revascularização híbrida versus cirúrgica do miocárdio mediante a aplicação do escore SYNTAX / Occurrence of late clinical events in patients submitted to hybrid versus surgical myocardial revascularization using the SYNTAX scoreEsteves, Vinicius Borges Cardozo 10 April 2019 (has links)
Introdução: A abordagem terapêutica da doença coronária multiarterial é possível por meio da aplicação de farmacologia dedicada em associação à revascularização miocárdica, seja por meio de intervenção coronária percutânea ou de cirurgia. Visando a reduzir os maiores limitantes destas duas estratégias, surge como alternativa o procedimento de revascularização híbrida, que objetiva combinar o que cada uma das técnicas tradicionais mais oferece em relação a benefícios para os pacientes. Objetivos: Avaliar a segurança e a eficácia da revascularização híbrida quando comparada à cirurgia convencional por meio da aferição da ocorrência da taxa de eventos cardiovasculares adversos compostos, como mortalidade global, infarto agudo do miocárdio, revascularização não programada e acidente vascular cerebral ao término de dois anos de acompanhamento clínico. Metodologia: Estudo piloto, prospectivo, unicêntrico e randomizado, que visa à inclusão de 60 pacientes, na proporção 2:1 para revascularização miocárdica híbrida ou convencional. Anatomicamente, os pacientes devem exibir acometimento coronariano triarterial e escore SYNTAX de valor intermediário a alto ( > 22), além de consenso do time cardíaco de que ambas as estratégias, cirúrgica ou percutânea, sejam viáveis para o tratamento. Resultados: Entre agosto de 2014 e outubro de 2018 foram incluídos 60 pacientes no estudo, sendo 40 no grupo híbrido e 20, no grupo controle, com período de acompanhamento clínico médio de 802 ± 500 dias. As características clínicas e demográficas da população foram semelhantes entre os grupos. O escore SYNTAX foi de 29,0 ± 4,3 no grupo cirurgia convencional e de 28,3 ± 4,7 no grupo híbrido (p = 0,60). A taxa total de eventos cardiovasculares adversos ao final de dois anos foi de 19,3% no grupo híbrido e de 5,9% no grupo controle, com incidência de mortalidade global (5,0% vs. 0%), infarto agudo do miocárdio (12,5% vs. 5,9%) e revascularização não programada (14,5% vs. 5,9%), sem diferença estatisticamente significativa. Conclusões: Nesse estudo piloto, a revascularização miocárdica híbrida mostrou-se factível porém associada a taxas crescentes de eventos cardiovasculares adversos ao longo de 2 anos de seguimento, ao passo que o grupo controle, tratado com cirurgia tradicional, mostrou-se com baixa incidência de complicações maiores no mesmo período. Esses resultados sugerem a necessidade de futuros estudos que visem otimizar e melhor avaliar o desempenho clínico da abordagem híbrida de revascularização miocárdica / Introduction: Coronary artery bypass grafting and percutaneous coronary intervention with drug eluting stents are the standard invasive strategies treatments for coronary artery disease. Hybrid myocardial revascularization merges the benefits of surgical approach with the advantages of state of the art percutaneous coronary intervention with second-generation drug eluting stents. Objective: This study aims to assess the long term safety and efficacy of hybrid procedures in comparison with traditional coronary artery bypass grafting regarding the combined end point rate of all cause death, acute myocardial infarction, unplanned revascularization and stroke at the end of 2 years of follow up. Methods: Pilot, prospective, randomized, single center trial enrolling 60 patients with multivessel coronary artery disease. Following diagnostic angiography demonstrating significant multivessel coronary disease (SYNTAX Score > 22) and consensus of the heart team, patients were consented and randomized 2:1 to hybrid treatment or conventional coronary artery bypass grafting. All patients were evaluated by the composite measure of major adverse cardiovascular events, defined as all cause death, myocardial infarction, stroke or unplanned revascularization. Results: From August 2014 to October 2018, 60 patients were enrolled with a mean follow-up of 802 ± 500 days. Clinical characteristics were similar between groups. The mean SYNTAX Score was 29.0 ± 4.3 at the control group and 28.3 ± 4.7 at the hybrid group (p=0.60). The total event rate was 19.3% at the hybrid group and 5.9% at the surgical group (p=0.35), with incidences of all-cause death (5.0% vs. 0%), acute myocardial infarction (12.5% vs. 5.9%) and unplanned revascularization (14.5% vs. 5.9%), not statistically different. Conclusions: In this trial, hybrid myocardial revascularization was feasible, but associated with increasing rates of major adverse cardiovascular events during 2 years of clinical follow up, while the control group treated with conventional surgery presented with low rates of complications during the same period. The small sample number does not provide precision for the analysis and the results warrant careful attention in future clinical trials
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Liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após angioplastia coronária percutânea em ausência de infarto do miocárdio manifesto: estudo com ressonância nuclear magnética / Biomarker release after percutaneous coronary intervention in patients without definitive myocardial infarction assessed by cardiac magnetic resonance with late gadolinium enhancemenMelo, Rodrigo Morel Vieira de 25 February 2016 (has links)
Introdução: A liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após a intervenção coronária percutânea (ICP) ocorre frequentemente. No entanto, a correlação entre a liberação dos biomarcadores e o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM) tipo 4a tem gerado controvérsia, especialmente com o aumento da sensibilidade nos ensaios de troponina (Tn). Neste estudo, objetivamos quantificar a liberação dos biomarcadores cardíacos em pacientes submetidos à ICP eletiva sem o surgimento de novo realce tardio pelo gadolínio (RTG) na ressonância magnética cardíaca (RMC) após o procedimento. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com doença arterial coronária estável e função ventricular preservada, com indicação eletiva para ICP em pelo menos duas artérias epicárdicas. RMC com RTG foi realizada em todos os pacientes antes e depois das intervenções. Medidas seriadas de Tn e creatinoquinase fração MB (CK-MB) foram realizadas imediatamente antes do procedimento até 48 horas após. Pacientes com novo RTG na RMC após o procedimento foram excluídos. Resultados: 71 pacientes foram referenciados para a realização eletiva da ICP sendo que 15 (21,1%) foram excluídos, 10 (14,1%) por causa do surgimento de um novo RTG na RMC após a ICP. Nos 56 pacientes sem a evidência de IAM tipo 4a pela RMC predominava o gênero masculino 37 (66,1%) com idade média de 61,7 (± 8,4) anos e escore de SYNTAX médio de 16,6 (± 7,7). Após a ICP, 48 (85,1%) pacientes apresentaram um pico de elevação de Tn acima do percentil 99 sendo que em 32 (57,1%) a elevação foi superior a 5 vezes esse limite, enquanto que apenas 2 (3,6%) apresentaram um pico de CK-MB maior do que 5 vezes o percentil 99. A mediana do pico de liberação da Tn foi de 0,290 (0,061 - 1,09) ng/mL, valor 7,25 vezes superior ao percentil 99. Conclusão: Diferentemente da CK-MB, a liberação da troponina I ocorre com frequência após procedimento de ICP mesmo na ausência de realce tardio pelo gadolínio na ressonância magnética cardíaca / Background: The release of myocardial necrosis biomarkers after percutaneous coronary intervention (PCI) frequently occurs. However, the correlation between biomarker release and the diagnosis of procedurerelated myocardial infarction (MI) (type 4a) has been controversial. This study aims to evaluate the amount and pattern of cardiac biomarker release after elective PCI in patients without the image of a new MI after the procedure assessed by cardiac magnetic resonance (CMR) with late gadolinium enhancement (LGE). Methods: Patients with normal baseline cardiac biomarkers referred for elective PCI were prospectively included. CMR with LGE was performed in all of the patients before and after the interventions. Measurements of troponin I (TnI) and creatinekinase MB fraction (CK-MB) were systematically performed before and after the procedure. Patients with a new LGE on the post-procedure CMR were excluded. Results: Of the 56 patients without the evidence of a procedure-related MI assessed by the CMR after PCI, 48 (85.1%) exhibited a TnI elevation peak above the 99th percentile. In 32 (57.1%), the peak was greater than 5 times this limit. On the other hand, 17 (30.4%) had a CK-MB peak above the limit of the 99th percentile, and this peak was greater than 5 times the 99th percentile in only 2 patients (3.6%). The median peak release of TnI was 0.290 (0.061 to 1.09) ng/ml, which is 7.25-fold higher than the 99th percentile. Conclusions: In contrast to CK-MB, TnI release often occurs after an elective PCI procedure, despite the absence of a new LGE on CMR
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Minimizando a utilização de contraste através do uso de ultrassom intravascular durante angioplastia coronária: estudo randomizado MOZART / Intravascular ultrasound guidance to minimize the use of iodine contrast in percutaneous coronary intervention: the MOZART randomized trialJosé Mariani Júnior 16 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Poucas são as estratégias testadas para reduzir o volume de contraste durante angioplastia coronária. Levantamos a hipótese de que o ultrassom intravascular teria o potencial de substituir muitas informações fornecidas pela angiografia, reduzindo, dessa forma, o volume total de contraste utilizado durante a angioplastia coronária. MÉTODOS: No total, 83 pacientes foram randomizados para realização de angioplastia guiada pela angiografia isolada ou angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular. Ambos os grupos foram tratados com estratégias rigorosas para redução de contraste, tendo como objetivo primário o volume final de contraste utilizado na angioplastia coronária. Os pacientes foram acompanhados por um período médio de 4 meses. RESULTADOS: A mediana do volume total de contraste foi de 64,5 ml (intervalo interquartil [ITQ], 42,8-97 ml; mínimo de 19 ml e máximo de 170 ml) no grupo angioplastia guiada pela angiografia isolada vs. 20 ml (ITQ, 12,5-30 ml; mínimo de 3 ml e máximo de 54 ml) no grupo angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular (P < 0,001). De forma semelhante, a mediana da razão entre o volume de contraste e o clearance de creatinina foi significantemente menor entre os pacientes submetidos a angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular, quando comparados aos pacientes do grupo angioplastia guiada pela angiografia isolada (1 [ITQ, 0,6-1,9] vs. 0,4 [ITQ, 0,2- 0,5], respectivamente; P < 0,001). Os desfechos intra-hospitalares e aos 4 meses de acompanhamento não foram diferentes entre os pacientes randomizados para o grupo angioplastia guiada pela angiografia isolada e aqueles do grupo angioplastia guiada pelo ultrassom intravascular. CONCLUSÕES: A utilização racional do ultrassom intravascular como método de imagem para guiar a angioplastia foi segura e reduziu de forma significativa o volume de contraste, comparativamente à angioplastia guiada pela angiografia isolada. O uso do ultrassom intravascular para esse propósito deve ser considerado para pacientes de elevado risco para o desenvolvimento de nefropatia induzida pelo contraste ou sobrecarga de volume e que serão submetidos a angioplastia coronária / BACKGROUND: To date, few approaches have been described to reduce the final dose of contrast agent in percutaneous coronary intervention. We hypothesized that intravascular ultrasound might serve as an alternative imaging tool to angiography in many steps during percutaneous coronary intervention, thereby reducing the use of iodine contrast. METHODS: A total of 83 patients were randomized to angiography alone-guided percutaneous coronary intervention or intravascular ultrasound-guided percutaneous coronary intervention. Both groups were treated according to a pre-defined meticulous procedural strategy, and the primary endpoint was the total volume contrast agent used during percutaneous coronary intervention. Patients were followed clinically for an average of 4 months. RESULTS: The median total volume of contrast was 64.5 mL (interquartile range [IQR], 42.8 to 97 mL; minimum, 19 mL; maximum, 170 mL) in the angiography alone-guided group vs. 20 mL (IQR, 12.5 to 30 mL; minimum, 3 mL; maximum, 54 mL) in the intravascular ultrasound-guided group (P < 0.001). Similarly, the median volume of contrast/creatinine clearance ratio was significantly lower among patients treated with intravascular ultrasound-guided percutaneous coronary intervention when compared with patients treated with angiography alone-guided percutaneous coronary intervention (1 [IQR, 0.6 to 1.9] vs. 0.4 [IQR, 0.2 to 0.6], respectively; P < 0.001). In-hospital and 4-month outcomes were not different between patients randomized to angiography alone-guided and intravascular ultrasound-guided percutaneous coronary intervention. CONCLUSIONS: Thoughtful and extensive use of intravascular ultrasound as the primary imaging tool to guide percutaneous coronary intervention was safe and markedly reduced the volume of iodine contrast compared with angiographyalone guidance. The use of intravascular ultrasound should be considered for patients at high risk of contrast-induced acute kidney injury or volume overload undergoing coronary angioplasty
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Liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após angioplastia coronária percutânea em ausência de infarto do miocárdio manifesto: estudo com ressonância nuclear magnética / Biomarker release after percutaneous coronary intervention in patients without definitive myocardial infarction assessed by cardiac magnetic resonance with late gadolinium enhancemenRodrigo Morel Vieira de Melo 25 February 2016 (has links)
Introdução: A liberação de biomarcadores de necrose miocárdica após a intervenção coronária percutânea (ICP) ocorre frequentemente. No entanto, a correlação entre a liberação dos biomarcadores e o diagnóstico do infarto agudo do miocárdio (IAM) tipo 4a tem gerado controvérsia, especialmente com o aumento da sensibilidade nos ensaios de troponina (Tn). Neste estudo, objetivamos quantificar a liberação dos biomarcadores cardíacos em pacientes submetidos à ICP eletiva sem o surgimento de novo realce tardio pelo gadolínio (RTG) na ressonância magnética cardíaca (RMC) após o procedimento. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com doença arterial coronária estável e função ventricular preservada, com indicação eletiva para ICP em pelo menos duas artérias epicárdicas. RMC com RTG foi realizada em todos os pacientes antes e depois das intervenções. Medidas seriadas de Tn e creatinoquinase fração MB (CK-MB) foram realizadas imediatamente antes do procedimento até 48 horas após. Pacientes com novo RTG na RMC após o procedimento foram excluídos. Resultados: 71 pacientes foram referenciados para a realização eletiva da ICP sendo que 15 (21,1%) foram excluídos, 10 (14,1%) por causa do surgimento de um novo RTG na RMC após a ICP. Nos 56 pacientes sem a evidência de IAM tipo 4a pela RMC predominava o gênero masculino 37 (66,1%) com idade média de 61,7 (± 8,4) anos e escore de SYNTAX médio de 16,6 (± 7,7). Após a ICP, 48 (85,1%) pacientes apresentaram um pico de elevação de Tn acima do percentil 99 sendo que em 32 (57,1%) a elevação foi superior a 5 vezes esse limite, enquanto que apenas 2 (3,6%) apresentaram um pico de CK-MB maior do que 5 vezes o percentil 99. A mediana do pico de liberação da Tn foi de 0,290 (0,061 - 1,09) ng/mL, valor 7,25 vezes superior ao percentil 99. Conclusão: Diferentemente da CK-MB, a liberação da troponina I ocorre com frequência após procedimento de ICP mesmo na ausência de realce tardio pelo gadolínio na ressonância magnética cardíaca / Background: The release of myocardial necrosis biomarkers after percutaneous coronary intervention (PCI) frequently occurs. However, the correlation between biomarker release and the diagnosis of procedurerelated myocardial infarction (MI) (type 4a) has been controversial. This study aims to evaluate the amount and pattern of cardiac biomarker release after elective PCI in patients without the image of a new MI after the procedure assessed by cardiac magnetic resonance (CMR) with late gadolinium enhancement (LGE). Methods: Patients with normal baseline cardiac biomarkers referred for elective PCI were prospectively included. CMR with LGE was performed in all of the patients before and after the interventions. Measurements of troponin I (TnI) and creatinekinase MB fraction (CK-MB) were systematically performed before and after the procedure. Patients with a new LGE on the post-procedure CMR were excluded. Results: Of the 56 patients without the evidence of a procedure-related MI assessed by the CMR after PCI, 48 (85.1%) exhibited a TnI elevation peak above the 99th percentile. In 32 (57.1%), the peak was greater than 5 times this limit. On the other hand, 17 (30.4%) had a CK-MB peak above the limit of the 99th percentile, and this peak was greater than 5 times the 99th percentile in only 2 patients (3.6%). The median peak release of TnI was 0.290 (0.061 to 1.09) ng/ml, which is 7.25-fold higher than the 99th percentile. Conclusions: In contrast to CK-MB, TnI release often occurs after an elective PCI procedure, despite the absence of a new LGE on CMR
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Programa educativo com seguimento por telefone para pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea: ensaio clínico controlado e aleatorizado / Educational Program with Telephone Follow-up for patients submitted to percutaneous coronary intervention: randomized controlled clinical trialFuruya, Rejane Kiyomi 22 August 2013 (has links)
Introdução. A intervenção coronária percutânea (ICP) é um dos tratamentos para pacientes com doença arterial coronária (DAC). Essa intervenção deve ser acompanhada de outras medidas terapêuticas com o intuito de reduzir as incapacidades e o risco de novos eventos coronários; de controlar a progressão da doença; e de melhorar a qualidade de vida. Essas medidas compreendem a prevenção secundária da DAC e estão, principalmente, relacionadas às mudanças no estilo de vida para o manejo de fatores de risco para DAC. O contato por telefone tem sido utilizado por profissionais da área da saúde para o seguimento do paciente e da família no cuidado com diversas condições crônicas, incluindo a DAC. Objetivo. Desenvolver, implementar e avaliar um programa educativo com seguimento por telefone, durante o período de quatro meses após a alta hospitalar, para pacientes submetidos à ICP com o objetivo de melhorar o estado de saúde percebido, a autoeficácia, a adesão aos medicamentos e o estado emocional desses pacientes, bem como comparar desfechos do Programa Educativo com os de serviços de rotina hospitalar. Método. Ensaio clínico controlado e aleatorizado, realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A amostra deste estudo foi constituída pelos pacientes submetidos à primeira ICP, entre agosto de 2011 e junho de 2012. Os participantes foram aleatorizados para o Programa Educativo com Seguimento por Telefone (grupo intervenção [GI]: 30 participantes) ou cuidado conforme a rotina da instituição (grupo controle [GC]: 30 participantes). O referencial teórico que fundamentou o Programa Educativo aplicado neste estudo foi o construto de autoeficácia, presente na Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura. O desfecho principal foi o estado de saúde percebido, avaliado pelo Medical Outcomes Survey 36- Item Short Form (SF-36), e os desfechos secundários foram a autoeficácia avaliada pela Escala de Autoeficácia Geral Percebida, a adesão aos medicamentos por meio do instrumento Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT) e o estado emocional (ansiedade e depressão) avaliado pela Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Os desfechos foram avaliados antes do procedimento (T0) e seis meses após a ICP (T1). A análise foi por análise descritiva, análise de variância para medidas repetidas, teste de Qui-quadrado e risco relativo com intervalo de confiança de 95%. O nível de significância foi de 0,05. Este ensaio clínico foi registrado sob o número NCT01341093. Resultados. Na avaliação do estado de saúde percebido, com um nível de significância de 0,05, nenhuma interação (tempo e grupo) ou grupo foi estaticamente significante, mas houve interação entre tempo e grupo com valores de nível de significância entre 0,05 e 0,10 no Sumário do Componente Mental (p=0,08) e no domínio Aspectos Emocionais (p=0,07) e melhora no domínio Aspectos Sociais no GI (p=0,10). Na avaliação da autoeficácia, não houve diferenças entre os grupos ou tempos. Houve alta percentagem de participantes que relataram adesão aos medicamentos nos tempos T0 e T1, nos dois grupos (mais de 90% inicial e no seguimento). Na avaliação da ansiedade, seis meses após a ICP, houve aumento de não-caso de ansiedade no GI e diminuição no GC, e a associação entre as variáveis foi estatisticamente significante (p=0,04). Ao final do seguimento, o risco relativo do GI de ser não-caso de ansiedade foi de 1,6 (intervalo de confiança [IC] de 95%=1,0 a 2,4) quando comparado com o GC. Em relação à depressão, não houve evidência de diferenças no percentual de pacientes não- caso de depressão entre os grupos (GI e GC), tanto na internação como no seguimento. Ao final do seguimento, o risco relativo do GI de ser não-caso de depressão foi de 0,8 (intervalo de confiança [IC] de 95%=0,6 a 1,1), quando comparado com o GC. Conclusão. O Programa Educativo com Seguimento por Telefone é uma intervenção promissora para melhorar o estado de saúde percebido e para reduzir a ansiedade de pacientes submetidos à ICP. Pode ser necessário aperfeiçoar a intervenção para que haja efeitos na autoeficácia e na depressão. Os instrumentos para medidas de autoeficácia e de adesão aos medicamentos precisam ser melhorados / Introduction. Percutaneous coronary intervention (PCI) is one of the treatments available for coronary artery disease (CAD) patients. This intervention should be accompanied by other therapeutic interventions with the aim of reducing disabilities and the risk of new coronary events, controlling the progression of the disease, and improving the quality of life. These interventions comprise the secondary prevention of CAD and are mainly related to lifestyle changes, aiming to manage risk factors for CAD. Health professionals have used telephone follow-up to monitor patients and families in the delivery of care to different chronic conditions, including CAD. Objective. To develop, to implement and to assess an educational program with telephone follow-up, during four months after hospital discharge, for patients submitted to PCI, with the aim of improving the perceived health status, self-efficacy, medication adherence and emotional status of these patients, as well as to compare outcomes of the Educational Program with routine hospital services. Method. Randomized controlled clinical trial, developed at the Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas, Brazil. The study sample included patients who had been submitted to their first PCI between August 2011 and June 2012. The participants were randomly assigned to the Educational Program with Telephone Follow-up (intervention group [IG]: 30 participants) and routine care (control group [CG]: 30 participants). The theoretical framework that supported the Educational Program applied in this study was the self-efficacy construct in Albert Bandura\'s Social Cognitive Theory. The main outcome was the perceived health status, assessed using the Medical Outcomes Survey 36- Item Short Form (SF-36); and the secondary outcomes were self-efficacy, assessed using the Perceived General Self-Efficacy Scale; medication adherence, assessed using the Medida de Adesão ao Tratamento (MAT); and the emotional status (anxiety and depression), assessed using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). The outcomes were evaluated before the procedure (T0) and six months after the PCI (T1). Descriptive analysis was applied, as well as variance analysis for repeated measures, the chi-square test and relative risk, with the confidence interval set at 95%. Significance was set at 0.05. This clinical trial was registered under number NCT01341093. Results. In the assessment of the perceived health status, with significance set at 0.05, no interaction (time and group) or group was statistically significant, but interaction between time and group was verified, with significance levels ranging between 0.05 and 0.10 in the Mental Component Summary (p=0.08) and in the Emotional Aspects domain (p=0.07); as well as improvement in the Social Aspects domain for the IG (p=0.10). In the assessment of self-efficacy, no differences were found between the groups or times. Many participants indicated medication adherence at T0 and T1 in the two groups (more than 90% initially and during the follow-up). In the assessment of anxiety levels six months after the PCI, the number of non-cases of anxiety increased in IG and dropped in CG, with a statistically significant association between the variables (p=0.04). At the end of the monitoring, the relative risk of being a non-case of anxiety in IG corresponded to 1.6 (95% confidence interval [CI]=1.0 - 2.4) when compared to CG. As regards depression, no evidence was found of differences in the percentage of patients non-case of depression between the groups (IG and CG), neither during hospitalization nor during follow-up. At the end of the follow-up, the relative risk of IG being a non-case of depression corresponded to 0.8 (95% confidence interval [CI]= 0.6 - 1.1) when compared to CG. Conclusion. The Educational Program with Telephone Follow-up is a promising intervention to improve the perceived health status and reduce the anxiety of patients submitted to PCI. The intervention may need further development to influence self-efficacy and depression. Self-efficacy and medication adherence instruments need improvements
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