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Avaliação do efeito da isoflavona sobre o epitélio cérvico-vaginal e sintomas da menopausa / Evaluation of the effect of isoflavona on the cervico-vaginal epithelium and symptoms of MenopauseRodrigues, Edna Talarico 24 January 2007 (has links)
A menopausa é conseqüência da falência ovariana, caracterizada pela queda na produção de estrógenos, podendo causar na mulher vários sintomas e condições patológicas como vaginite atrófica, osteoporose e doençsa cardiovasculares. A terapia estroprogestiva é largamente prescrita na pós-menopausa, no entanto existem freqüentes efeitos colaterais e contra-indicações, inclusive possibilidade de aumento do câncer de mama. Devido a toda esta polêmica as terapias alternativas para combaterem os sintomas da menopausa estão largamente sendo exploradas, neste contexto cita-se os fitohormônios. A isoflavona é um deles obtido de várias plantas e mais usualmente da soja, que possui na sua molécula uma estrutura fenólica que se liga aos receptores de estrogênio e exerce um efeito estrogênico. Neste estudo enfocando a isoflavona, extraída da soja Glycine max, para o tratamento dos sintomas da menopausa, avaliou-se o efeito desse composto sobre a maturação do epitélio cérvico-vaginal e microbiota vaginal. Para isto propô-se um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado do qual participaram 49 voluntárias. Um grupo de 23 mulheres recebeu 1 cápsula/dia de 40 mg de caseína de leite, constituindo o grupo placebo e o outro grupo de 26 mulheres tratadas com 1 cápsula/dia de 40 mg de isoflavona. Amostras de urina e secreção vaginal para colpocitograma, colpocitograma com coleta úmida, bacterioscopia foram colhidas antes do início e ao término do tratamento. Foram determinados índice de maturação (I.M.) e valor de maturação (V.M.) pela técnica da citologia hormonal. O estudo da microbiota foi avaliado por exame direto a fresco e bacterioscopia de Gram. As mulheres participantes do estudo forneceram dados através de entrevistas mensais, antes do início e após o término do estudo, respondendo a questionários sobre queixas, sintomas, história da vida sexual, percepção da menopausa, estado de saúde e questões sócio demográficas. A avaliação destes dados aparece no índice de Kuppermann, nas maiores queixas e melhoras mais evidentes das mulheres tratadas com isoflavona. A avaliação do I.M. resultou no grupo tratado com isoflavona em redução significativa das células parabasais (P=0,003) no colpocitograma tradicional, em aumento significativo das células superficiais cianofílicas (P=0,006) e tendência de aumento das células superficiais eosinofílicas (P=0,18). No colpocitograma obtido por coleta úmida houve diminuição significativa das células parabasais (P=0,004), aumento significativo na porcentagem de células superficiais cianofílicas (P=0,008) e tendência de aumento das células superficiais eosinofílicas (P=0,18). No urocitograma houve redução significativa de células parabasais (P=0,008), aumento significativo na porcentagem de células superficiais cianofílicas (P=0,013) e aumento das células superficiais eosinofílicas (P=0,002). No grupo placebo não se observou variação significativa nos índices acima mencionados. O V.M. no grupo tratado com isoflavona apresentou aumento significativo (P=0,007) no colpocitograma tradicional, colpocitograma, obtido por coleta úmida (P=0,004); e no urocitograma (P=0,0008). No grupo placebo houve diminuição significativa (P=0,02) para este índice. Após o tratamento pela isoflavona houve aumento significativo de bacilos de Döederlein (P=0,005), diminuição significativa de 19,3% nos casos de vaginose bacteriana (índice de Nugent) e diminuição de outros agentes microbiológicos patogênicos. Houve diminuição dos sintomas da menopausa após o tratamento com isoflavona, também se observou diminuição das queixas após o tratamento com placebo. / The lack of estrogens characterizes postmenopausal condition and is associated with pathological conditions and symptoms, including atrophic vaginites, osteoporosis and cardiovascular disease. Hormone replacement therapy is recommended for postmenopausal women but there are contraindications and side effects. There are many alternative therapy researches in order to alleviate these symptoms. Soy isoflavone has hormonal effects in postmenopausal women, by binding a common phenolic structure to estrogens receptors. The aim of this study focusing isoflavone, extracted from soy beans Glycine max, was to evaluate the effects of isofavone on vaginal cytology, vaginal maturation index (M.I.), maturation value (M.V.), vaginal microbiota and menopausal symptoms. This study involved 49 postmenopausal women, a randomized double blind placebo controlled. The first group of 23 women was treated with 40 mg/day capsule of placebo (caseyne) and the second group of 26 women was treated with 40 mg/day capsule of isoflavone. Urine and vaginal samples for 3 slides: colpocytogram, wet sample colpocytogram, Gram-stained smears was taken at baseline and after treatment in order to determine M.I., M.V., vaginal microbiological findings and colpocytologic findings. Study participants answered an in-person interview with questions in order to determine menopausal symptoms, complains, menopause perception, sexual life, general health to determine, for instance the Kuppermann menopausal index (KMI) at baseline, every month and after six-months of treatment. The M.I. from traditional colpocytogram reduced significantly the parabasal cells (P=0,003), increased significantly the percentage of Superficial Cianophilic cells (P=0,006), there was a tendence of increasing the Superficial Eosinofilic cells (P=0,18). From wet sample colpocytogram, similar results were obtained: reduced significantly the parabasal cells (P=0,004), increased significantly the percentage of Superficial Cianophilic cells (P=0,008) there was a tendence of increasing the Superficial Eosinofilic cells (P=0,18).. In urocytogram, the results obtained were: reduced significantly the parabasal cells (P=0,008), increased significantly the percentage of Superficial Cianophilic cells (P=0,013), increase of Superficial Eosinofilic cells (P=0,002). For placebo group there were no significative changes. The Maturation Value, M.V. increased significtively (P=0,007) in traditional colpocytogram; in wet sample colpocytogram (P=0,004) and in urocytogram (P=0,0008), comparing with placebo was observed significant decrease (P=0,02) for M.V. After treatment with isoflavone there was significative increase of Döederlein bacillus (P=0,005), decrease of 19,3% in cases of bacterial vaginosis (Nugent score) and decrease of others pathogenic microbial agents. The symptoms decreased significatively in woman treated with placebo and decreased significatively in women treated with isoflavone.
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Avaliação da reposição hormonal sobre o tecido ósseo alveolar de ratas ovariectomizadas com doença periodontal induzida / Evaluation of the phytoestrogens action upon the alveolar bone tissue of female ovariectomized rats with periodontal disease inducedBoamorte, Carolina de Cassia 16 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-16 / The ratio of osteoporosis in postmenopausal women is controversial, but may be a risk factor for periodontal disease, as well as having a direct or indirect role in bone due to estrogen action, since this can inhibit production of proinflammatory cytokines -inflammatory such as TNF-alpha and IL-6 that favor bone resorption. One of the alternatives in hormone replacement therapy is the isoflavone, a phyto-hormone that has established itself as replacement therapy for having a similar action to estrogen, but with protective effects against cancers, osteoporosis, among others. The objective was to evaluate the effect of isoflavone on alveolar bone of ovariectomized rats with induced periodontitis. Sixty (60) Female rats with 8 weeks of age were randomly divided into 6 groups: 1) control group (CON); 2) Bandage Group (LIG); 3) Group Ovariectomy (OVX); 4) Ovariectomia and Phytoestrogen group (OVX + FIT); 5) Ovariectomia and ligature group (OVX + LIG); 6) Ovariectomia Group, Phytoestrogen and Ligation (OVX + FIT + LIG) .All the animals received standard diet and water at will. After 70 days of life, the animals were anesthetized (xylazine 10 mg / kg and ketamine 75 mg / kg) and were placed in proper operating table, which allowed the maintenance of the mouth opening of the rats facilitating access to the teeth of the posterior region jaw. With the aid of a modified forceps and an explorer, it was placed a cotton yarn number 40 around the mandibular first molar right and left. After this procedure, after 79 days of life, the rats were submitted to anesthesia and ovariectomy surgery to mimic the absence of female sex hormones of menopause in women. Ligation served as irritating gums for 30 days and favored the accumulation of plaque, while hormone replacement therapy (isoflavone) was held for 21 days (0.25 g / kg / day sc) in the above-mentioned groups. At 100 days of life, the rats were euthanized. Macroscopic, microscopic and X-ray analyzes were performed with the left and right jaws of each rat as well with samples of gingival tissue to assess the periodontal tissues and their effects induced by hormone replacement. As a result of analysis, it was observed that the groups of phytoestrogen showed less bone loss than the groups that received no therapy isoflavone (p <0.05) and the treated groups had a higher phytoestrogen osteoblasts and osteocytes osteoclasts and lower than the groups not receiving hormone replacement therapy (p <0.05). Therefore, the isoflavone may confer a protective effect on bone loss in periodontal disease progression, compounded by osteoporosis. / A relação da osteoporose na pós-menopausa é controversa, mas pode ser um fator de risco para doença periodontal, bem como possuir uma atuação direta e indireta no tecido ósseo devido a ação do estrógeno, uma vez que este pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias como o TNF-alfa e a IL-6 que favorecem a reabsorção óssea.Uma das alternativas na terapia de reposição hormonal atualmente é a isoflavona, um fito-hormônio que vem se estabelecendo como terapia substitutiva por ter sua ação similar ao estrógeno, porém com efeitos protetores contra as doenças cancerígenas, osteoporose, entre outras. Assim, o objetivo foi avaliar a ação da isoflavona no tecido ósseo alveolar de ratas ovariectomizadas com peridontite induzida. Sessenta (60) Ratas fêmeas com 8 semanas de vida foram divididas aleatoriamente em 6 grupos: 1) Grupo Controle (CON); 2) Grupo Ligadura(LIG); 3) Grupo Ovariectomia (OVX+DMSO); 4) Grupo Ovariectomia e Fitoestrógeno (OVX+FIT); 5) Grupo Ovariectomia e Ligadura (OVX+LIG+DMSO); 6) Grupo Ovariectomia, Fitoestrógeno e Ligadura (OVX+FIT+LIG).Todos os animais receberam dieta padrão e água a vontade. Aos 70 dias de vida, os animais foram anestesiados (xilazina 10 mg/Kg e quetamina 75 mg/Kg) e foram posicionados em mesa operatória apropriada, a qual permitia a manutenção da abertura bucal das ratas facilitando o acesso aos dentes da região posterior da mandíbula. Com o auxílio de uma pinça modificada e de uma sonda exploradora, foi colocado um fio de algodão número 40 ao redor do primeiro molar inferior direito e esquerdo. Após este procedimento, aos 79 dias de vida, as ratas também foram submetidas à anestesia e à cirurgia de ovariectomia para mimetizar a ausência de hormônios sexuais femininos da menopausa em mulheres. A ligadura atuou como irritante gengival por 30 dias e favoreceu o acúmulo de placa bacteriana, enquanto a reposição hormonal (isoflavona) se realizou por 21 dias (0,25g/kg/dia s.c.) nos grupos anteriormente citados. Aos 100 dias de vida, as ratas foram eutanasiadas. Foram realizadas análises macroscópica, microscópica e radiográfica com as mandíbulas esquerda e direita de cada rata, bem como com amostras do tecido gengival para avaliar os tecidos periodontais e seus efeitos induzidos pela reposição hormonal. Como resultado das análises, foi observado que os grupos com fitoestrógeno apresentaram menor perda óssea alveolar do que os grupos que não receberam terapia com isoflavona (p< 0,05), bem como os grupos tratados com fitoestrógeno apresentaram uma maior quantidade de osteoblastos e osteócitos e menor de osteoclastos do que os grupos que não receberam terapia de reposição hormonal (p<0,05). Logo, a isoflavona pode conferir um efeito protetor à perda óssea alveolar, na progressão da doença periodontal, agravada pela osteoporose.
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Avaliação do efeito da isoflavona sobre o epitélio cérvico-vaginal e sintomas da menopausa / Evaluation of the effect of isoflavona on the cervico-vaginal epithelium and symptoms of MenopauseEdna Talarico Rodrigues 24 January 2007 (has links)
A menopausa é conseqüência da falência ovariana, caracterizada pela queda na produção de estrógenos, podendo causar na mulher vários sintomas e condições patológicas como vaginite atrófica, osteoporose e doençsa cardiovasculares. A terapia estroprogestiva é largamente prescrita na pós-menopausa, no entanto existem freqüentes efeitos colaterais e contra-indicações, inclusive possibilidade de aumento do câncer de mama. Devido a toda esta polêmica as terapias alternativas para combaterem os sintomas da menopausa estão largamente sendo exploradas, neste contexto cita-se os fitohormônios. A isoflavona é um deles obtido de várias plantas e mais usualmente da soja, que possui na sua molécula uma estrutura fenólica que se liga aos receptores de estrogênio e exerce um efeito estrogênico. Neste estudo enfocando a isoflavona, extraída da soja Glycine max, para o tratamento dos sintomas da menopausa, avaliou-se o efeito desse composto sobre a maturação do epitélio cérvico-vaginal e microbiota vaginal. Para isto propô-se um estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado do qual participaram 49 voluntárias. Um grupo de 23 mulheres recebeu 1 cápsula/dia de 40 mg de caseína de leite, constituindo o grupo placebo e o outro grupo de 26 mulheres tratadas com 1 cápsula/dia de 40 mg de isoflavona. Amostras de urina e secreção vaginal para colpocitograma, colpocitograma com coleta úmida, bacterioscopia foram colhidas antes do início e ao término do tratamento. Foram determinados índice de maturação (I.M.) e valor de maturação (V.M.) pela técnica da citologia hormonal. O estudo da microbiota foi avaliado por exame direto a fresco e bacterioscopia de Gram. As mulheres participantes do estudo forneceram dados através de entrevistas mensais, antes do início e após o término do estudo, respondendo a questionários sobre queixas, sintomas, história da vida sexual, percepção da menopausa, estado de saúde e questões sócio demográficas. A avaliação destes dados aparece no índice de Kuppermann, nas maiores queixas e melhoras mais evidentes das mulheres tratadas com isoflavona. A avaliação do I.M. resultou no grupo tratado com isoflavona em redução significativa das células parabasais (P=0,003) no colpocitograma tradicional, em aumento significativo das células superficiais cianofílicas (P=0,006) e tendência de aumento das células superficiais eosinofílicas (P=0,18). No colpocitograma obtido por coleta úmida houve diminuição significativa das células parabasais (P=0,004), aumento significativo na porcentagem de células superficiais cianofílicas (P=0,008) e tendência de aumento das células superficiais eosinofílicas (P=0,18). No urocitograma houve redução significativa de células parabasais (P=0,008), aumento significativo na porcentagem de células superficiais cianofílicas (P=0,013) e aumento das células superficiais eosinofílicas (P=0,002). No grupo placebo não se observou variação significativa nos índices acima mencionados. O V.M. no grupo tratado com isoflavona apresentou aumento significativo (P=0,007) no colpocitograma tradicional, colpocitograma, obtido por coleta úmida (P=0,004); e no urocitograma (P=0,0008). No grupo placebo houve diminuição significativa (P=0,02) para este índice. Após o tratamento pela isoflavona houve aumento significativo de bacilos de Döederlein (P=0,005), diminuição significativa de 19,3% nos casos de vaginose bacteriana (índice de Nugent) e diminuição de outros agentes microbiológicos patogênicos. Houve diminuição dos sintomas da menopausa após o tratamento com isoflavona, também se observou diminuição das queixas após o tratamento com placebo. / The lack of estrogens characterizes postmenopausal condition and is associated with pathological conditions and symptoms, including atrophic vaginites, osteoporosis and cardiovascular disease. Hormone replacement therapy is recommended for postmenopausal women but there are contraindications and side effects. There are many alternative therapy researches in order to alleviate these symptoms. Soy isoflavone has hormonal effects in postmenopausal women, by binding a common phenolic structure to estrogens receptors. The aim of this study focusing isoflavone, extracted from soy beans Glycine max, was to evaluate the effects of isofavone on vaginal cytology, vaginal maturation index (M.I.), maturation value (M.V.), vaginal microbiota and menopausal symptoms. This study involved 49 postmenopausal women, a randomized double blind placebo controlled. The first group of 23 women was treated with 40 mg/day capsule of placebo (caseyne) and the second group of 26 women was treated with 40 mg/day capsule of isoflavone. Urine and vaginal samples for 3 slides: colpocytogram, wet sample colpocytogram, Gram-stained smears was taken at baseline and after treatment in order to determine M.I., M.V., vaginal microbiological findings and colpocytologic findings. Study participants answered an in-person interview with questions in order to determine menopausal symptoms, complains, menopause perception, sexual life, general health to determine, for instance the Kuppermann menopausal index (KMI) at baseline, every month and after six-months of treatment. The M.I. from traditional colpocytogram reduced significantly the parabasal cells (P=0,003), increased significantly the percentage of Superficial Cianophilic cells (P=0,006), there was a tendence of increasing the Superficial Eosinofilic cells (P=0,18). From wet sample colpocytogram, similar results were obtained: reduced significantly the parabasal cells (P=0,004), increased significantly the percentage of Superficial Cianophilic cells (P=0,008) there was a tendence of increasing the Superficial Eosinofilic cells (P=0,18).. In urocytogram, the results obtained were: reduced significantly the parabasal cells (P=0,008), increased significantly the percentage of Superficial Cianophilic cells (P=0,013), increase of Superficial Eosinofilic cells (P=0,002). For placebo group there were no significative changes. The Maturation Value, M.V. increased significtively (P=0,007) in traditional colpocytogram; in wet sample colpocytogram (P=0,004) and in urocytogram (P=0,0008), comparing with placebo was observed significant decrease (P=0,02) for M.V. After treatment with isoflavone there was significative increase of Döederlein bacillus (P=0,005), decrease of 19,3% in cases of bacterial vaginosis (Nugent score) and decrease of others pathogenic microbial agents. The symptoms decreased significatively in woman treated with placebo and decreased significatively in women treated with isoflavone.
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Estudo da Ocorrência de Isoflavonas em Resíduos da Cultura de SojaCarneiro, Ariadne Magalhães January 2018 (has links)
Orientador: Cristiano Soleo de Funari / Resumo: Aproximadamente 3,7 x 109 toneladas de resíduos agrícolas são produzidos anualmente no mundo. Por ser uma das grandes potências agrícolas atualmente, grandes quantidades de resíduos agrícolas são geradas constantemente no Brasil. Uma das principais culturas produzidas no país é a soja. Além de seu uso na pecuária, utilizada na alimentação animal, assim como para alimentação humana, a soja desperta grande interesse do ponto de vista farmacológico, por ser uma das principais fontes de isoflavonas, uma forma de fitoestrogênio, sendo umas das espécies listadas na RENISUS. Este trabalho teve como objetivo investigar o perfil químico dos resíduos provenientes da cultura da soja (caules, folhas e vagens) por meio de uma abordagem analítica verde. Os extratos foram obtidos em triplicata por maceração dinâmica a 30 °C, com acetona e etanol, com e sem adição de ácido. O solvente acetonitrila foi utilizado como solvente de referência, pois é comumente empregado tanto para a extração como para a separação de isoflavonas presentes em grãos de soja. Os extratos foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um espectrofotômetro de untravioleta/visível (HPLC-PAD/UV) e a comparação da eficiência de extração entre os solventes testados foi feita com base em número total de picos, área total sob os picos e rendimento da extração. Os solventes verdes etanol e acetona mostraram-se mais eficientes do que o solvente de referência acetonitrila. Posteriormente, uma estratég... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Approximately 3.7 x 109 tonnes of agricultural waste is produced annually in the world. Because it is one of the great agricultural powers today, large amounts of agricultural residues are constantly generated in Brazil. One of the main crops produced in the country is soy. In addition to its use in livestock and human nutrition, the soybean awakes great interest from the pharmacological point of view, being one of the main sources of isoflavones, a form of phytoestrogen, being one of the species listed in RENISUS. The objective of this work was to investigate the chemical profile of residues from soybean (shoots, leaves and pods) using a green analytical approach. The extracts were obtained in triplicate by dynamic maceration at 30 ° C, with acetone and ethanol, with and without acid addition. The solvent acetonitrile was used as reference solvent, since it is commonly used both for the extraction and the separation of isoflavones present in soybean grains. The extracts were analyzed by high performance liquid chromatography coupled to an untraviolet/visible spectrophotometer (HPLC-PAD/UV) and the comparison of the extraction efficiency among the solvents tested was done based on total number of peaks, total area under peaks and extraction yield. The green solvents ethanol and acetone were more efficient than the reference solvent acetonitrile. Subsequently, a strategy for the identification of compounds in mixture, based on data obtained by high performance liquid chromatog... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estudo da Ocorrência de Isoflavonas em Resíduos da Cultura de Soja / Study of the Occurrence of Isoflavones in Soybean Crop ResiduesCarneiro, Ariadne Magalhães 19 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-19 / Aproximadamente 3,7 x 109 toneladas de resíduos agrícolas são produzidos anualmente no mundo. Por ser uma das grandes potências agrícolas atualmente, grandes quantidades de resíduos agrícolas são geradas constantemente no Brasil. Uma das principais culturas produzidas no país é a soja. Além de seu uso na pecuária, utilizada na alimentação animal, assim como para alimentação humana, a soja desperta grande interesse do ponto de vista farmacológico, por ser uma das principais fontes de isoflavonas, uma forma de fitoestrogênio, sendo umas das espécies listadas na RENISUS. Este trabalho teve como objetivo investigar o perfil químico dos resíduos provenientes da cultura da soja (caules, folhas e vagens) por meio de uma abordagem analítica verde. Os extratos foram obtidos em triplicata por maceração dinâmica a 30 °C, com acetona e etanol, com e sem adição de ácido. O solvente acetonitrila foi utilizado como solvente de referência, pois é comumente empregado tanto para a extração como para a separação de isoflavonas presentes em grãos de soja. Os extratos foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um espectrofotômetro de untravioleta/visível (HPLC-PAD/UV) e a comparação da eficiência de extração entre os solventes testados foi feita com base em número total de picos, área total sob os picos e rendimento da extração. Os solventes verdes etanol e acetona mostraram-se mais eficientes do que o solvente de referência acetonitrila. Posteriormente, uma estratégia de identificação de compostos em mistura, baseada em dados obtidos por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrometria de massas de alta resolução (HPLC-PDA/UV-ESI/TOF/MS) e em dados quimiotaxonômicos foi empregada. Foram identificadas as isoflavonas não glicosiladas daidzeína, genisteína e gliciteína, além da flavona apigenina, em resíduos de cultura de soja. Este trabalho sugere que isoflavonas e outros flavonóides poderiam ser obtidos de resíduos agrícolas da cultura de soja, amplamente disponíveis mundialmente, por meio de tecnologias verdes de extração e de análise. / Approximately 3.7 x 109 tonnes of agricultural waste is produced annually in the world. Because it is one of the great agricultural powers today, large amounts of agricultural residues are constantly generated in Brazil. One of the main crops produced in the country is soy. In addition to its use in livestock and human nutrition, the soybean awakes great interest from the pharmacological point of view, being one of the main sources of isoflavones, a form of phytoestrogen, being one of the species listed in RENISUS. The objective of this work was to investigate the chemical profile of residues from soybean (shoots, leaves and pods) using a green analytical approach. The extracts were obtained in triplicate by dynamic maceration at 30 ° C, with acetone and ethanol, with and without acid addition. The solvent acetonitrile was used as reference solvent, since it is commonly used both for the extraction and the separation of isoflavones present in soybean grains. The extracts were analyzed by high performance liquid chromatography coupled to an untraviolet/visible spectrophotometer (HPLC-PAD/UV) and the comparison of the extraction efficiency among the solvents tested was done based on total number of peaks, total area under peaks and extraction yield. The green solvents ethanol and acetone were more efficient than the reference solvent acetonitrile. Subsequently, a strategy for the identification of compounds in mixture, based on data obtained by high performance liquid chromatography coupled to high resolution mass spectrometry (HPLC-PDA/UV-ESI/TOF/MS) and chemotaxonomic data was used. The non-glycosylated isoflavones daidzein, genistein and glycitein, as well as flavone apigenin, were identified in soybean residue. This work suggests that isoflavones and other flavonoids could be obtained from soybean crop residues widely available worldwide through green extraction and analysis technologies.
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Chemical study of Marcetia macrophylla Wurdack (Melastomataceae) / Estudo QuÃmico de Marcetia macrophylla Wurdack (Melastomataceae)Josà Duvilardo FlorÃncio de Oliveira 31 August 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Marcetia macrophylla à um planta endÃmica da Bahia pertencente à famÃlia Melastomataceae. O extrato hidroalcoÃlico das folhas de M. macrophylla foi submetido a sucessivas cromatografias resultando no isolamento e identificaÃÃo de seis metabÃlitos secundÃrios: o triterpeno esqualeno, a mistura esteroidal β-sitosterol e estigmasterol, o flavonÃide quercetina, a isoflavona 4â,5,7-trihidroxi-6,8-dimetilisoflavona e o derivado do Ãcido gÃlico, galato de etila. Os metabÃlitos foram isolados atravÃs de mÃtodos cromatogrÃficos clÃssicos, tais como: cromatografia de adsorÃÃo em coluna, partiÃÃo lÃquido-lÃquido e cromatografia de exclusÃo. A elucidaÃÃo estrutural foi efetuada atravÃs dos mÃtodos espectroscÃpicos IV, EM e RMN 1H e 13C, uni e bidimensional, e comparaÃÃo com os dados descritos na literatura. Este à o primeiro relato do estudo fitoquÃmico de M. macrophylla. / Marcetia macrophylla is an endemic plant of Bahia belonging to the Melastomataceae family. The hydroalcoholic extract of Marcetia macrophylla
leaves was subjected to successive chromatographic analysis to afford six secondary metabolites: the triterpene squalene, the steroidal mixture of β-sitosterol and stigmasterol, the flavonoid quercetin,the isoflavone 4',5,7-trihydroxy-6,8-dimethylisoflavone and the gallic acid derived, ethyl gallate. The metabolites were isolated by conventional chromatographic methods such as adsorption column chromatography, liquid-liquid partition and exclusionchromatography. The identification of these compounds was possible by IR, MS and 1H and 13C NMR, uni and bidimensinal, and comparison with literature data. This is the first report of phytochemical studies of Marcetia macrophylla.
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Phytochemical study of Macroptilium lathyroides (L.) Urb. (FABACEAE) / Estudo fitoquÃmico de Macroptilium lathyroides (L.) Urb (FABACEAE)LeÃncio Mesquita de Sousa 22 July 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Uma das prÃticas mais antigas no tratamento e na cura das enfermidades à sem dÃvida nenhuma, o uso dos produtos naturais, especialmente, os de origem vegetal. Atà o
sÃculo XIX, os recursos terapÃuticos eram predominantemente constituÃdos pela utilizaÃÃo de partes das plantas e extratos vegetais. Com o avanÃo dos instrumentos cientÃficos e
tecnolÃgicos se estabeleceu a tendÃncia de utilizaÃÃo das substÃncias ativas presentes nas plantas. Realizou-se a inve
stigaÃÃo fitoquÃmica dos galhos e talos e das raÃzes de
Macroptilium lathyroides. Esta espÃcie està inserida na subfamÃlia Papilionoideae da famÃlia Fabaceae. Do extrato em hexano dos talos e galhos foi isolada a mistura dos esterÃides
sitosterol e estigmasterol (ML-1). Do extrato em hexano das raÃzes foram isolados a lasiodiplodina (ML-2) e a mistura dos esterÃides 6β-hidroxi-estigmast-4-en-3-ona e 6
β
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hidroxi-estigmast-4,22-dien-3-ona
(ML-3) e do extrato em acetato
de etila das raÃzes foram
isolados de-O-metil-lasiodiplodina (ML-4) e
4',5,7-triidroxiisoflavona (ML-5). Os compostos
isolados foram identificados atravÃs dos
mÃtodos espectroscÃpicos (IV, EM, RMN
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H e RMN 13C), incluindo tÃcnicas bidimensionais (H
MBC, HSQC e COSY) e comparaÃÃo com dados
da literatura. Os extratos obtidos foram avaliados quanto à atividade larvicida sobre Aedes aegypti, mostrando-se, portanto, inativos. Este à o primeiro relato do estudo fitoquÃmico de Macroptilium lathyroides, bem como da investigaÃÃo da
atividade larvicida dos extratos obtidos. / One of the oldest practices in the treatment a
nd cure of diseases is undoubtedly the use of
natural products, especially those of vegetable origin. Until the nineteenth century, the therapeutic resources were predominantly constituted by the use of plant parts and plant extracts. With the advancement of scientific and technological instruments that set the trend
for the use of active substances in plants. In this work
we present the phytochemical investigation of the branches
and stems, and roots of Macroptilium lathyroides. This species is placed in the subfamily Papilionoideae of the Fabaceae family. The mixture of steroids sitosterol and stigmasterol (ML-1) was isolated
from hexane extract of stems and branches.
Lasiodiplodina (ML-2) and the mixture of steroid 6
β
-hydroxy-4-stigmasta en-3-one and 6
β
-
hydroxy-4-stigmasta 4,22-dien-3-one (ML -3) were isolated from hexane extract of the roots and from the ethyl acetate extract of the roots were isolated de-O-methyl-lasiodiplodina (ML-4) and 4 ',5,7-triidroxiisoflavona (ML-5). The isolated compounds were identified by spectroscopic methods (IR, MS, 1H and 13C NMR), including two-dimensional techniques (HMBC, HSQC, COSY), and comparison with spectral data in the literature. The extracts were evaluated for larvicidal activity against Aedes aegypti, showing, therefore, inactive. This is the first report on the phytochemical study of Macroptilium lathyroides, as well as research larvicidal activity of the extracts.
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Efeitos do tratamento prolongado com isoflavonas de soja no útero, mamas, tecidos adiposo e ósseo de ratas ovariectomizadas / Effects of prolonged treatment with soy isoflavones on the uterus, breast, adipose and bone tissue of ovariectomized ratsRaimunda Ribeiro da Silva 21 March 2013 (has links)
A menopausa, fenômeno fisiológico que ocorre em todas as mulheres, em média, aos 51 anos, é acompanhada em cerca de 80% dos casos de sintomas como fogachos, secura vaginal, irritabilidade e insônia, que interferem na qualidade de vida e na produtividade socioeconômica das mulheres, além de predispô-las a doenças crônico-degenerativas, como arteriosclerose, obesidade e distúrbios cardiovasculares. A terapia de reposição hormonal à base de estrógenos, que visa reduzir os incômodos da menopausa, está associada ao aumento do risco de câncer de mama e do endométrio, como foi demonstrado em estudos científicos. Considerando que as mulheres orientais, consumidoras de soja, apresentam doenças crônico-degenerativas e câncer em taxas inferiores às dos países ocidentais, as isoflavonas da soja têm sido testadas em estudos clínicos e experimentais, porém com obtenção de dados até contraditórios. O presente estudo investigou o efeito da administração crônica de isoflavonas de soja no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo de ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas Wistar adultas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: a) ovariectomizadas: grupo ISO, recebendo isoflavonas de soja (100mg/kg/dia/v.o.); b) ovariectomizadas: grupo BE, recebendo benzoato de estradiol (10g/kg/dia/s.c.); c) ovariectomizadas: grupo OVX, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.); d) controles: grupo FO, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.). Antes e durante os 90 dias de tratamento, foram analisados os esfregaços vaginais, para acompanhamento do ciclo estral, determinação do peso corporal e do consumo de ração semanal. Após esse período, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para análise de estradiol e progesterona séricos, por radioimunoensaio; e lipidograma e glicose, por espectrofotometria. Posteriormente, os animais foram sacrificados e necropsiados, coletando-se o útero, mamas, gordura intra-abdominal e fêmur para macroscopia e pesagem. Os tecidos selecionados para o estudo foram corados em HE, analisados por microscopia óptica e histomorfometria, visando investigar alterações do crescimento celular (software V.S NIH Image-J; imagens digitais-optronicos CCD). No grupo tratado com isoflavonas, o peso corporal diminuiu em relação OVX, no qual ocorreu aumento de peso em comparação aos animais falso-operados. O exame macroscópico revelou que o útero diminuiu de peso nas ratas do grupo ISO, semelhante às do OVX. Além disso, a histopatologia das glândulas endometriais não mostrou alterações entre os grupos ISO e OVX. Contudo, o grupo BE apresentou proliferação glandular, pseudoestratificação epitelial, frequentes mitoses típicas, metaplasia escamosa, infiltrado eosinofílico e hidrométrio. A concentração de estradiol no grupo ISO foi semelhante à do OVX. Porém, no grupo BE, o estradiol e o peso uterino apresentaram-se aumentados em relação ao OVX. Não foram observadas diferenças na histomorfometria mamária entre os grupos. Houve redução no peso do tecido adiposo abdominal no grupo ISO, comparado com o OVX, sem identificação de alterações morfológicas significativas, apenas hipotrofia celular, confirmada pela histomorfometria. Apesar de não ter havido diferenças na concentração de glicose, colesterol total e triglicerídeos, entre os grupos, o colesterol-HDL apresentou aumento no grupo ISO. Não houve diferença na densitometria do fêmur entre os grupos avaliados. Esses resultados indicam que o tratamento crônico com isoflavonas de soja, na dose testada, não induz mudanças significativas no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo, sugerindo segurança no tratamento, sem risco para o desenvolvimento de câncer. / Menopause, physiological phenomenon that occurs in all women, average age 51, is accompanied by about 80% of cases symptoms such as hot flashes, vaginal dryness, irritability and insomnia, which affect the quality of life and socioeconomic productivity women's, and predispose them to chronic degenerative diseases such as atherosclerosis, obesity and cardiovascular disorders. The hormone replacement therapy based on estrogen, which aims to reduce the discomforts of menopause is associated with an increased risk of endometrial and breast cancer, as has been shown in scientific studies. Whereas that women, consuming soy, had lower rates of chronic degenerative diseases and cancer at rates lower than those of Western countries, soy isoflavones have been tested in clinical and experimental studies, but with contradictory results. The present study investigated the effect of chronic administration of soy isoflavones on the uterus, breast, bone and adipose tissues from ovariectomized rats. Forty female Wistar rats were divided into four groups: a) ovariectomized: ISO group receiving soy isoflavones (100mg/kg/dia/vo); b) ovariectomized: EB group receiving estradiol benzoate (10μg/kg/dia/sc); c) ovariectomized: OVX group receiving saline (0.1 ml/100g/dia/vo); d) controls: FO group, receiving saline (0.1 ml/100g/dia/vo). Before and during the 90 days of treatment vaginal smears were analyzed to monitor the estrous cycle, given the body weight and food intake monitored weekly. After this period, the animals were anesthetized and blood was collected for analysis of serum estradiol and progesterone serum by radioimmunoassay, and lipid and glucose by spectrophotometry. Subsequently, the animals were euthanized and necropsied, collecting the uterus, breasts, intra-abdominal fat and femur for macroscopic exam and weighing. The tissues selected for the study were stained with HE and analyzed by light microscopy and histomorphometry, in order to investigated possible changes in cell growth (NIH Image software VS-J;-optronics CCD digital images). In the group treated with isoflavones a decrease in body weight decreased compared OVX in which there was an increase in weight compared to the false-operated animals. Macroscopically, the uterus weight was lower in ISO group, similar to the OVX group. Furthermore, no change was showed in the histopathology of endometrial glands between ISO and OVX groups. The EB group showed glandular proliferation, pseudo-stratified epithelium, frequent mitoses typical squamous metaplasia, and eosinophilic infiltrate and hidrometry. The estradiol concentration in the ISO group was similar to OVX. However, EB group showed increase in estradiol and uterine weight in relation to OVX. No differences in mammary histomorphometry were observed among the four groups. Fat abdominal tissue weight was lower in ISO group compared with OVX group but, no morphological changes were seen on microscopy, only a cellular hipertrophy confirmed by histomorphometry. Although there were no differences in the glucose concentration, total cholesterol and triglycerides among groups, the cholesterol-HDL was increased in the group ISO. There was no difference in femur density among the groups. These results indicate that chronic treatment with soy isoflavones, at the tested dose did not induce significant changes in the uterus, breast, bone and adipose tissues, suggesting safety in handling without risk for development of cancer.
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Efeitos do tratamento prolongado com isoflavonas de soja no útero, mamas, tecidos adiposo e ósseo de ratas ovariectomizadas / Effects of prolonged treatment with soy isoflavones on the uterus, breast, adipose and bone tissue of ovariectomized ratsRaimunda Ribeiro da Silva 21 March 2013 (has links)
A menopausa, fenômeno fisiológico que ocorre em todas as mulheres, em média, aos 51 anos, é acompanhada em cerca de 80% dos casos de sintomas como fogachos, secura vaginal, irritabilidade e insônia, que interferem na qualidade de vida e na produtividade socioeconômica das mulheres, além de predispô-las a doenças crônico-degenerativas, como arteriosclerose, obesidade e distúrbios cardiovasculares. A terapia de reposição hormonal à base de estrógenos, que visa reduzir os incômodos da menopausa, está associada ao aumento do risco de câncer de mama e do endométrio, como foi demonstrado em estudos científicos. Considerando que as mulheres orientais, consumidoras de soja, apresentam doenças crônico-degenerativas e câncer em taxas inferiores às dos países ocidentais, as isoflavonas da soja têm sido testadas em estudos clínicos e experimentais, porém com obtenção de dados até contraditórios. O presente estudo investigou o efeito da administração crônica de isoflavonas de soja no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo de ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas Wistar adultas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: a) ovariectomizadas: grupo ISO, recebendo isoflavonas de soja (100mg/kg/dia/v.o.); b) ovariectomizadas: grupo BE, recebendo benzoato de estradiol (10g/kg/dia/s.c.); c) ovariectomizadas: grupo OVX, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.); d) controles: grupo FO, recebendo salina (0,1ml/100g/dia/v.o.). Antes e durante os 90 dias de tratamento, foram analisados os esfregaços vaginais, para acompanhamento do ciclo estral, determinação do peso corporal e do consumo de ração semanal. Após esse período, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para análise de estradiol e progesterona séricos, por radioimunoensaio; e lipidograma e glicose, por espectrofotometria. Posteriormente, os animais foram sacrificados e necropsiados, coletando-se o útero, mamas, gordura intra-abdominal e fêmur para macroscopia e pesagem. Os tecidos selecionados para o estudo foram corados em HE, analisados por microscopia óptica e histomorfometria, visando investigar alterações do crescimento celular (software V.S NIH Image-J; imagens digitais-optronicos CCD). No grupo tratado com isoflavonas, o peso corporal diminuiu em relação OVX, no qual ocorreu aumento de peso em comparação aos animais falso-operados. O exame macroscópico revelou que o útero diminuiu de peso nas ratas do grupo ISO, semelhante às do OVX. Além disso, a histopatologia das glândulas endometriais não mostrou alterações entre os grupos ISO e OVX. Contudo, o grupo BE apresentou proliferação glandular, pseudoestratificação epitelial, frequentes mitoses típicas, metaplasia escamosa, infiltrado eosinofílico e hidrométrio. A concentração de estradiol no grupo ISO foi semelhante à do OVX. Porém, no grupo BE, o estradiol e o peso uterino apresentaram-se aumentados em relação ao OVX. Não foram observadas diferenças na histomorfometria mamária entre os grupos. Houve redução no peso do tecido adiposo abdominal no grupo ISO, comparado com o OVX, sem identificação de alterações morfológicas significativas, apenas hipotrofia celular, confirmada pela histomorfometria. Apesar de não ter havido diferenças na concentração de glicose, colesterol total e triglicerídeos, entre os grupos, o colesterol-HDL apresentou aumento no grupo ISO. Não houve diferença na densitometria do fêmur entre os grupos avaliados. Esses resultados indicam que o tratamento crônico com isoflavonas de soja, na dose testada, não induz mudanças significativas no útero, mamas e tecidos adiposo e ósseo, sugerindo segurança no tratamento, sem risco para o desenvolvimento de câncer. / Menopause, physiological phenomenon that occurs in all women, average age 51, is accompanied by about 80% of cases symptoms such as hot flashes, vaginal dryness, irritability and insomnia, which affect the quality of life and socioeconomic productivity women's, and predispose them to chronic degenerative diseases such as atherosclerosis, obesity and cardiovascular disorders. The hormone replacement therapy based on estrogen, which aims to reduce the discomforts of menopause is associated with an increased risk of endometrial and breast cancer, as has been shown in scientific studies. Whereas that women, consuming soy, had lower rates of chronic degenerative diseases and cancer at rates lower than those of Western countries, soy isoflavones have been tested in clinical and experimental studies, but with contradictory results. The present study investigated the effect of chronic administration of soy isoflavones on the uterus, breast, bone and adipose tissues from ovariectomized rats. Forty female Wistar rats were divided into four groups: a) ovariectomized: ISO group receiving soy isoflavones (100mg/kg/dia/vo); b) ovariectomized: EB group receiving estradiol benzoate (10μg/kg/dia/sc); c) ovariectomized: OVX group receiving saline (0.1 ml/100g/dia/vo); d) controls: FO group, receiving saline (0.1 ml/100g/dia/vo). Before and during the 90 days of treatment vaginal smears were analyzed to monitor the estrous cycle, given the body weight and food intake monitored weekly. After this period, the animals were anesthetized and blood was collected for analysis of serum estradiol and progesterone serum by radioimmunoassay, and lipid and glucose by spectrophotometry. Subsequently, the animals were euthanized and necropsied, collecting the uterus, breasts, intra-abdominal fat and femur for macroscopic exam and weighing. The tissues selected for the study were stained with HE and analyzed by light microscopy and histomorphometry, in order to investigated possible changes in cell growth (NIH Image software VS-J;-optronics CCD digital images). In the group treated with isoflavones a decrease in body weight decreased compared OVX in which there was an increase in weight compared to the false-operated animals. Macroscopically, the uterus weight was lower in ISO group, similar to the OVX group. Furthermore, no change was showed in the histopathology of endometrial glands between ISO and OVX groups. The EB group showed glandular proliferation, pseudo-stratified epithelium, frequent mitoses typical squamous metaplasia, and eosinophilic infiltrate and hidrometry. The estradiol concentration in the ISO group was similar to OVX. However, EB group showed increase in estradiol and uterine weight in relation to OVX. No differences in mammary histomorphometry were observed among the four groups. Fat abdominal tissue weight was lower in ISO group compared with OVX group but, no morphological changes were seen on microscopy, only a cellular hipertrophy confirmed by histomorphometry. Although there were no differences in the glucose concentration, total cholesterol and triglycerides among groups, the cholesterol-HDL was increased in the group ISO. There was no difference in femur density among the groups. These results indicate that chronic treatment with soy isoflavones, at the tested dose did not induce significant changes in the uterus, breast, bone and adipose tissues, suggesting safety in handling without risk for development of cancer.
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Desenvolvimento analítico e farmacotécnico de formas farmacêuticas sólidas de isoflavona de soja / Pharmaceutics and analytical development of solid dosage forms of soy isoflavonesOLIVEIRA, Stela Ramirez de 05 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-05 / Isoflavones are flavonoids found in abundance in grains of soy (Glycine max L.) and its derivatives. These substances have estrogen like structure and weakly estrogenic action. They are used for treatment of menopause symptoms as an alternative to conventional hormone replacement therapies, because they cause fewer side effects. Soy isoflavones are amongst herbal products of great interest to obtain solid dosage forms. High assay variability of isoflavones in commercially available capsules and tablets shows the need of appropriate drug development and quality control for this herbal product. The aim of this work was drug development and quality control of soy isoflavone solid dosage forms, using standardized dry extract of soy. To evaluate the quality of the extract microbiologic and assay analysis of this drug s markers were performed. Results obtained from microbiological test did not show microbiologic contamination of the extract, as Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans and Aspergillus niger did not grow. To evaluate assay and dissolution percentage of both markers analytical methodology for quantification of daidzein and genistein by high performance liquid chromatography was developed, and also a method to analyze dissolution profile of the obtained tablets. Isocratic method was used for chromatographic analysis of the markers, with mobil phase of methanol with 0.1% of acetic acid, water with 0.1% of acetic acid and acetonitrile in proportion 64:32:4, flow of 0.7 mL/min and temperature of 30°C. At this condition, peaks were symmetric, had resolution lower than 2, with retention times of 3,13 and 3,72 for daidzein and genistein, respectively. Assay evaluation of the markers daidzein and genistein showed that concentrations in the extract were 27,8% and 11,1%, respectively. To accomplish preformulation study, thermal analysis and powder and granules flow evaluation were made. Six formulations of isoflavone tablets were developed, one by direct compression and five by wet granulation. Results of thermal analysis showed no possible extract interactions between tested excipients and extract. Wet granulation was the best method to obatain tablets, because it presented the best compressional properties with flow velocity between 4,5 and 6,7 s/100g and compressibility between 16,85% and 26,06%. GU3 formulation, which presented the best performance according to evaluated parameters, made by wet granulation, showed 92,66% and 92,76% of daidzein and genistein, respectively, disintegration of 15 minutes, and its flow was categorized as excellent. In analytical dissolution method development of isoflavone tablets solubility test was performed to define the best medium, and water with 3% of sodium lauryl sulfate dissolved the greatest amount of daidzein and genistein at tested temperature, 37°C, in comparison with the other medium. Other parameters defined through method development were paddle apparatus, stirring speed of 100 rpm and 900 mL of medium volume. Results showed the possibility to obtain promising solid dosage forms to deliver isoflavone, and optimized quality control methodologies to analyze raw material and finished product. / Isoflavonas são flavonóides encontrados em abundância nos grãos de soja (Glycine max L.). Essas substâncias têm estrutura semelhante ao estrógeno e possuem uma ação fracamente estrogênica. São utilizadas no tratamento dos sintomas da menopausa como alternativa às terapias de reposição hormonal convencionais, por provocarem menor número de efeitos colaterais. As isoflavonas de soja estão entre as matérias-primas vegetais com ações de interesse para obtenção de formas farmacêuticas sólidas. A alta variabilidade de teores de isoflavonas em cápsulas e comprimidos disponíveis comercialmente demonstra a necessidade de desenvolvimento farmacotécnico e controle de qualidade adequados para este fitoterápico. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento analítico e farmacotécnico de formas farmacêuticas sólidas de isoflavona de soja, utilizando como matéria-prima extrato seco de soja padronizado. Para verificar a qualidade do extrato foi realizada análise microbiológica e análise do teor dos marcadores. Os resultados obtidos através do ensaio microbiológico não demonstrou contaminação microbiológica do extrato, não tendo crescimento de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Aspergillus niger. Para avaliação do teor e da porcentagem dissolvida de ambos os marcadores foram desenvolvidas e validadas tanto metodologia analítica de quantificação de daidzeína e genisteína por cromatografia líquida de alta eficiência quanto metodologia para avaliar o perfil de dissolução dos comprimidos obtidos. Para análise cromatográfica dos marcadores foi utilizado método isocrático, com fase móvel constituída por metanol com 0,1% de ácido acético, água com 0,1% de ácido acético e acetonitrila na proporção 64:32:4 , fluxo de 0,7 mL/min e temperatura de 30ºC. Nesta condição os picos foram simétricos, tiveram resolução maior que 2, com tempos de retenção de 3,13 e 3,72 da daidzeína e genisteína, respectivamente. A avaliação do teor dos marcadores daidzeína e genisteína, demonstrou que as concentrações no extrato foram 27,8% e 11,1%, respectivamente. Em relação ao estudo de pré-formulação foi feita análise térmica e a avaliação das propriedades dos pós e grânulos. Foram desenvolvidas seis formulações de comprimidos de isoflavona, sendo uma por compressão direta e cinco por granulação úmida. Nos resultados da análise térmica não foram observadas possíveis interações dos excipientes com o extrato. O melhor método de obtenção dos comprimidos foi por granulação úmida, pois apresentou melhores propriedades compressionais com velocidade de escoamento variando entre 4,5 e 6,7 s/100g e compressibilidade entre 16,85% e 26,06%. A formulação por granulação úmida 3 foi a que apresentou melhor desempenho segundo os parâmetros analisados, apresentando teor de 92,66% e 92,76% de daidzeína e genisteína, respectivamente, desintegração de 15 minutos, e seu fluxo foi caracterizado como excelente. No desenvolvimento do método analítico para dissolução dos comprimidos de isoflavona foi feito o teste de solubilidade para definir o melhor meio, sendo o meio água com 3% de lauril sulfato de sódio o que dissolveu maior quantidade de daidzeína e genisteína na temperatura de 37ºC em comparação com os outros meios. Os demais parâmetros definidos através do desenvolvimento do método foram aparato pá, velocidade de rotação de 100 rpm e 900 mL de volume de meio. Os resultados mostraram a possibilidade de obtenção de formas farmacêuticas sólidas promissoras para veiculação de isoflavona, além de metodologias otimizadas para controle de qualidade para análise da matéria-prima e do produto acabado.
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