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Estudo experimental dos efeitos da embolização renal com partículas de trisacryl e de polivinil acetato recoberto com polivinil álcool / Experimental study of effects of renal embolization with trisacryl particles and polivinyl alcohol covered polivinyl acetateLeandro de Assis Barbosa 06 October 2009 (has links)
A embolização intra-arterial é rotineiramente utilizada na prática clinica como co-adjuvante pré-operatório ou controle de tumores, tratamento de malformações arteriovenosas e outras doenças vasculares. Em vários casos é realizada com uso de partículas de diferentes formas e composições. Um agente embolizante esférico e utilizado com bons resultados é o trisacryl (Embosphere®; BioSphere® Medical). Um novo agente embólico - polivinil acetato esférico cobertas com polivinil álcool (PVAc) foi desenvolvido recentemente no Brasil. Este trabalho tem objetivo de avaliar, após embolização renal, o grau de oclusão vascular, recanalização da luz vascular e a necrose da parede vascular provocados por partículas de PVAc, utilizando como parâmetro partículas de trisacryl. Setenta e nove fêmeas de coelhos do tipo albino New Zealand foram submetidas a cateterização arterial do rim direito; trinta e três animais foram embolizados com trisacryl, trinta e um com PVAc e quinze animais compuseram o grupo de simulação, tendo sido excluídos quatro animais (três trisacryl e um PVAc) devido a óbito precoce. Foram criados cinco subgrupos de seis animais, que foram sacrificados após 48 horas, 5 dias, 10 dias, 30 dias e 90 dias após a embolização. O grupo de simulação seguiu a mesma ordem temporal com três animais em cada grupo. As técnicas de coloração utilizadas foram os métodos de hematoxilina-eosina (HE) e tricrômico de Masson com observação por microscopia óptica. Os resultados mostraram diferença significativa entre o grau de oclusão vascular nos grupos de 5 dias e 10 dias e necrose no grupo de 48 horas em favor do grupo embolizado com PVAc, que apresentou reação tecidual adequada (redução volumétrica e isquemia) e menor grau de recanalização que o trisacryl / Intra-arterial embolization is often utilized in medical practice preoperatively as adjuvant in controlling tumors, treatment of arteriovenous malformations and other vascular diseases. Often times, particles of different forms and compositions are employed. trisacryl (Embosphere®; BioSphere® Medical), a spheric embolic agent, is nowadays used with very satisfactory results. However, a new embolic agent spheric polyvinyl alcohol-covered polivinyl acetate (PVAc)- has been developed in Brazil. This study evaluates the degree of vascular occlusion, vascular recanalization and the necrosis of vascular wall caused by PVAc particles, compared with trisacryl, after renal embolization. Seventy-nine female albine New Zealand rabbits underwent arterial catheterization of the right kidney; Thirty-three animals were embolized with trisacryl, thirty-one with PVAc and fifteen were kept as control group, four animals were excluded (three trisacryl and one PVAc) due to early death. Five subgroups of six animals were created. The animals in the different groups were sacrificed 48 hours, 5 days, 10 days, 30 days and 90 days after embolization. The control group was divided into subgroups of three animals, for the same period of time. Their kidneys were dyed with hematoxylin-eosin (HE) and Masson tricromic and examined using optic microscopy. The results showed a significant difference between the five-day and ten-day groups with regard to the degree of vascular occlusion, and the amount of necrosis in the forty-eight-hour group. Both findings favor the PVAc group, with adequate tissue reaction (ischemia and volumetric reduction) and less recanalization than with trisacryl
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Modelo clínico de uso de células-tronco mesenquimais da membrana amniótica para o tratamento da insuficiência renal crônica em gatos / Clinical trials with amniotic membrane mesenchymal stem cells for chronic kidney failure in cat modelAtanásio Serafim Vidane 23 October 2015 (has links)
A insuficiência renal crônica (IRC) é uma afecção clínica frequente em gatos domésticos. É caracterizada por inflamação tubulointersticial, vascular, glomerular e fibrose severa. Estudos em modelos de IRC induzida em roedores têm revelado uma redução e estabilização do quadro clínico, evidenciados pela melhora nos parâmetros de função renal e redução da inflamação e da fibrose renal. Neste estudo foi testada a segurança e o efeito do transplante alogênico intra-renal e endovenosa das células-tronco mesenquimais derivadas da membrana amniótica felina (AMSCs) em gatos acometidos pela IRC natural. As AMSCs foram isoladas de âmnio de embriões coletadas em campanhas rotineiras de castração. Dez gatos, machos e fêmeas, foram incluídos neste estudo. Um gato hígido recebeu injeção intra-renal das AMSCs guiada por ultrassom em ambos rins (5x105 células/rim). Nove gatos com IRC natural receberam injeção endovenosa das AMSCs (2x106 células x 2 tratamentos). A avaliação da evolução clínica foi baseada na mensuração dos parâmetros do hemograma, bioquímica, hemogasometria, urinálise e ultrassonografia. Foi efetuada análise de variância (ANOVA) comparar diferenças entre as fases de tratamento seguido de teste de Tukey para comparação das médias entre os grupos. Na injeção intra-renal, não houve variação nos parâmetros clínicos, porém foi necessária a sedação e anestesia geral. Foi registrado elevado estresse de manipulação e ligeira hematúria após o procedimento. Os gatos com IRC que receberam injeção endovenosa das AMSCs, registraram uma variação significativa nos parâmetros de função renal (redução dos níveis de creatinina sérica, redução da proteinúria e aumento da densidade urinária). A arquitetura e morfologia renal não teve variação com o tratamento. Conclui-se que as AMSCs felinas têm um efeito renoprotetor e melhoram a função renal em gatos acometidos pela IRC, estabilizando o quadro clínico e a progressão da doença. A injeção endovenosa das AMSCs constitui uma ferramenta importante para proporcionar boa qualidade de vida aos gatos com IRC / Chronic kidney disease (CKD) is a common clinical condition in domestic cats. It is characterized by tubulointerstitial, vascular, glomerular inflammation and severe fibrosis. Studies in rodent model of induced CKD have been shown a decrease and stabilization of the clinical condition, evidenced by renal function improvement and by inflammation and renal fibrosis reduction. In this study was evaluated the safety and effect of intra-renal and intravenous infusion of allogeneic mesenchymal stem cells derived from feline amniotic membrane (AMSCs) in cats with naturally occurring CKD. The AMSCs were isolated from fetal membranes collected after routine castrations. Ten cats, male and female, were enrolled and included in this study. A healthy cat received intrarenal injection of AMSCs guided by ultrasound in both kidneys (5x105 cells/kidney). Nine cats with naturally CDK received intravenous injection of AMSCs (2x106 cells x 2 treatments). The evaluation of the clinical condition was based on the measurement of complete blood count, blood biochemistry, blood gases, urinalysis and ultrasound. Analysis of variance (ANOVA) was performed to compare differences between the phases of treatment followed by Tukey test to compare means between groups. The clinical parameters of the healthy cat (intrarenal injection) did not change, but sedation and general anesthesia was required. The number of interventions stressed the animal and he developed transient hematuria after AMSCs injection. Cats with CDK, registered a significant improvement of renal function (decrease in serum creatinine and urine protein concentrations and increase in urine specific gravity). The kidney architecture and morphology did not change with the treatment. We conclude that the feline AMSCs have a renoprotective effect and improve renal function in cats with naturally occurring CKD, stabilizing the clinical condition and disease progression. Intravenous injection of AMSCs is an important tool to provide general well-being for cats with CDK
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Biomarcadores para diagnóstico precoce de injúria renal em uropatias obstrutivas congênitas / Biomarkers for early detection of renal injury in congenital obstructive uropathiesDusan Kostic 19 June 2018 (has links)
Introdução: Os estudos com proteômica especificamente relacionada à nefrologia e urologia pediátrica são limitados. O diagnóstico do comprometimento da função renal e da sua deterioração na presença de uropatias obstrutivas congênitas (UOC) representa o desafio na rotina da nefro-urologia pediátrica. Novos biomarcadores com o potencial para detecção precoce da lesão renal surgiram recentemente, permitindo a escolha da melhor opção terapêutica no tempo hábil, e assim minimizando ou prevenindo o dano renal definitivo. Objetivos: Avaliar o perfil de dois biomarcadores renais séricos: creatinina (CrS) e cistatina C (CyCs); e seis biomaracadores renais urinários: lipocalina associada à gelatinase neutrofílica (NGAL), proteína ligadora de retinol (RBP), molécula de injúria renal 1 (KIM-1), cistatina C na urina (CyCu), fator transformador de crescimento-beta 1 (TGF-beta1) e microalbuminúria (uALB) durante o primeiro ano de vida em lactentes saudáveis; em relação à detecção precoce da lesão renal em lactentes com UOC; em relação à sua capacidade de prever a necessidade de intervenção cirúrgica em lactentes com UOC. Metodologia: 37 lactentes com UOC foram divididos em três subgrupos: 14/37 casos com hidroureteronefrose unilateral (HU), 13/37 com hidroureteronefrose bilateral (HB) e 10/37 com obstrução de vias urinárias baixas (OTUB); e comparados com 24 lactentes saudáveis. No grupo dos pacientes, as amostras de sangue e urina foram obtidas ao nascer e entre o 3º e 7º dia, 1º, 2º, 3º, 6º, 9º e 12º mês de vida. Grupo de controle seguia o mesmo cronograma, com exceção da coleta de sangue que ocorria ao nascer, entre o 3º e 7º dia, no 6º e 12º mês de vida. Todas as amostras foram armazenadas sob - 70 ºC, e analisadas posteriormente através de imunoensaio enzimático quantitativo (ELISA). Resultados: No grupo-controle, CrS, CyCs, CyCu e RBP refletiram a maturação glomerular e tubular. O ritmo de filtração glomerular pela CyCs atingiu os níveis estáveis no 6º mês de vida (93 ± 22 mL/min/1,73 m2). KIM-1 e TGF-beta1 mantiveram os níveis absolutos próximos ao limite de detecção pelo método. Os valores do NGAL no sexo feminino foram significativamente maiores (p=0,005) ao longo do 1º ano, quando comparados aos do sexo masculino. Em comparação aos controles, a coorte dos pacientes apresentou valores mais elevados para todos os biomarcadores urinários no 1º mês de vida (p <= 0,009), sendo que NGAL (p=0,005), TGF-betsa1 (p < 0,001) e ?ALB (p < 0,001) mostraram-se elevados desde o nascimento, em comparação aos controles. O RBP apresentou o melhor desempenho no subgrupo com HB e OTUB (AUC=0,844, sensibilidade >=83,3%, especificidade 94,3%), assim como o KIM-1 no HU (AUC=0,768, sensibilidade 70,7%, especificidade 82,7%). RBP em combinação com TGF-ß1 ou KIM- 1 e NGAL com CyCs e CyCu, atingiram os melhores resultados para detecção da lesão renal (AUC=0,934, sensibilidade 89,4%, especificidade 92,8%; AUC=0,896, sensibilidade 86,8%, especificidade 81,1%; AUC=0,867, sensibilidade 92,4%, especificidade 79,5%, respectivamente). Nos pacientes operados, os níveis elevados de RBP (p <= 0,043), NGAL (p <= 0,043), KIM-1 (p <= 0,03) e TGF-beta1 (p <= 0,034) baixaram significativamente após a cirurgia, no subgrupo com HU e OTUB. NGAL, isolado ou em combinação, com CyCs e CyCu demonstrou o melhor desempenho para determinar a necessidade cirúrgica (AUC=0,801, sensibilidade 63,6%, especificidade 96,7%; AUC=0,881, sensibilidade 87,7%, especificidade 82,2%, respectivamente). A analise do perfil dos biomarcadores indicou a necessidade da intervenção cirúrgica em 55,4% (7/13) dos casos não-operados e antecipou a decisão cirúrgica no mínimo 3 meses, em 58% (14/24) de todos os pacientes operados, baseada nas diretrizes atuais. Conclusão: A evolução dos valores normais dos biomarcadores no primeiro ano de vida, pode servir como a base para os próximos estudos de detecção precoce de afecções uro-nefrologicas. RBP, NGAL, KIM-1, TGF-beta1 e CyC, individualmente ou em combinação, demonstraram um forte potencial para identificar a lesão renal e servir como uma ferramenta de diagnóstico não-invasivo para diferenciar pacientes que necessitam de intervenção cirúrgica precoce daqueles que se beneficiariam de uma conduta conservadora / Introduction: The proteomics studies specifically related to pediatric nephrology and urology are limited. The diagnosis of renal function impairment and deterioration in congenital obstructive uropathies (COU) represents challenge in pediatric nephrourology routine. New renal biomarkers applied in this setting have potential for early renal injury detection, allowing reliable choice of optimal therapeutic options and thus preventing or minimizing definitive renal damage. Objectives: To analyze the first-year profiles of two serum renal biomarkers: Creatinine (CrS) and Cystatin C (CyCs); and six urinary renal biomarkers: Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), Retinol- Binding Protein (RBP), Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1), urine Cystatin C (CyCu), Transforming Growth Factor Beta 1 (TGF-beta1), and microalbuminuria (uALB) in a cohort of healthy infants; in relation to early detection of renal injury capability in a group of infants with COU; in relation to capability of predicting the need for surgery in a group of infants with COU. Methods: 37 infants with COU were divided in 3 subgroups: 14/37 cases with unilateral hydro(uretero)nephrosis (UH), 13/37 with bilateral hydro(uretero)nephrosis (BH) and 10/37 patients with lower urinary tract obstruction (LUTO), compared with 24 healthy infants matched by gestational age and birth weight. In the patient group, blood and urine samples were collected at birth, between 3rd-7th day, at 1st, 2nd, 3rd, 6th, 9th and 12th month of age. In the control group urine sampling followed the same routine with exception that blood sampling was obtained between 3rd-7th day, at 6th and 12th month of age. The samples were stored at -70 ºC, and thereafter analyzed by quantitative enzymatic immunoassay (ELISA). Results: In the group of healthy controls, the values of CrS, CyCs, CyCu and RBP reflected glomerular and tubular maturation. The glomerular filtration rate by CyCs reached steady-state levels at 6th month of life (93 ± 22 mL/min/1,73 m2). KIM-1 and TGF-beta1maintained very low absolute levels, near to the limit of detection by the method. NGAL levels in females were significantly higher (p=0,005) throughout the first year of life, when compared to male gender. In the cohort of patients, all the urinary biomarkers showed significantly higher values at the first month of life (p <= 0,009), while NGAL (p=0,005), TGF-beta1(p < 0,001) e uALB (p < 0,001) were high since birth, compared to control group. The best single biomarker performance was achieved by RBP in BH and LUTO subgroups (AUC=0,844, sensitivity >= 83,3%, specificity 94,3%), and by KIM-1 in UH subgroup (AUC=0,768, sensitivity 70,7%, specificity 82,7%). The best biomarker combination results for all subgroups were obtained by matching RBP with TGF-beta1 or KIM-1 and NGAL with CyC (AUC=0,934, sensitivity 89,4%, specificity 92,8%; AUC=0,896, sensitivity 86,8%, specificity 81,1%; AUC=0,867, sensitivity 92,4%, specificity 79,5%, respectively). In the operated group of patients, the levels of RBP (p <= 0,043), NGAL (p <= 0,043), KIM-1 (p <= 0,03) e TGF-beta1 (p <= 0,034) dropped significantly after surgery, in UH and LUTO subgroups. NGAL alone or in combination with CyCs and CyCu, demonstrated the best performance to determine the need for surgery (AUC=0,801, sensitivity 63,6%, specificity 96,7%; AUC=0,881, sensitivity 87,7%, specificity 82,2%, respectively). Biomarkers\' profile analysis indicated the need for surgical intervention in 55,4% (7/13) of non-operated cases and anticipated clinically based surgical decision for at least 3 months, in 58% (14/24) of all operated patients. Conclusions: The presented biomarkers\' normal values evolution during the first year of life can be of use as a base for future studies that will involve early detection of uronephrological disorders in infants. RBP, NGAL, KIM-1, TGF-beta1 and CyC, alone or in combination, demonstrated strong capability to identify renal injury and serve as a noninvasive diagnostic tool for differentiating between infants that require early surgical intervention from those who would benefit from conservative approach
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ADESÃO À TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA EM TRANSPLANTADOS RENAIS / ADHERENCE TO IMMUNOSUPPRESSIVE THERAPY IN RENAL TRANSPLANTMorais, Regina de Fátima Cruz de 15 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-15 / Introduction: Adherence to immunosuppressive therapy is essential for the maintenance of renal graft, however, non-adherence is a major challenge for effective long-term
immunosuppressive. Objectives: To assess adherence to immunosuppressant therapy in renal transplant recipients. Methods: Cross sectional study with a quantitative approach, from May/2012 to abril/2013 with 151 kidney transplant recipients followed up at outpatient posttransplant
Renal Transplant Service, University Hospital of the Federal University of Maranhão (HUUFMA). Two instruments were used for data collection. At first, we collected sociodemographic, clinical data and the dispensing of immunosuppressants. The second was the Immosupressive Therapy Adherence Scale -ITAS, to measure adherence by self-report.
Adherence to immunosuppressants was assessed by self-report methods, dispensing of immunosuppressants and a combination of self-report and dispensing. At the junction of the
variable compliance with the sociodemographic and clinical variables, we applied the Test t for independent samples and the Mann-Whitney for variables without normal. For comparisons of categorical data were used the Chi-Square test. Analyzed the Kappa coefficients to verify the agreement between the methods for evaluating adherence.
Considered significant if the p-value below 0.05. Results: Of the 151 transplants, 51.7% were male, 74.8% color/mulatto, 55.7% married, 58.9% were inactive with family income above
minimum wage 77.5%, more than 8 years were 62.9% and the average age was 40.33 ± 11, 7 years. Was found a percentage of non-adherence (60.3%) by self-report, (71.5%) by
dispensing of immunossuppressive and (37,1%) by combination of by self-report and dispensing of immunossuppressive. Variables that had significant associations with
nonadherence were: being transplanted living donor (p = 0.03), younger age (p = 0.04) and the type of immunosuppressive agent used (p = 0.04). higher levels of creatinine were found
in the non bonded by self-report (p = 0.04) and membership combined (p = 0.02). Conclusions: poor adherence to immunosuppressive therapy found in this series is an
important risk factor for adverse clinical outcomes such as chronic rejection and graft loss. / Introdução: A adesão à terapia imunossupressora é fundamental para a manutenção do enxerto renal, no entanto, a não adesão representa um grande desafio para a eficácia imunossupressora em longo prazo. Objetivos: avaliar adesão à terapia imunossupressora em transplantados renais. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa, no
período de maio/2012 a abril/2013, com 151 transplantados renais em acompanhamento no ambulatório de pós-transplante do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário da
Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Foram utilizados dois instrumentos para a coleta dos dados. No primeiro, foram coletadas as variáveis sociodemográficas, clínicas e
dados da dispensação dos imunossupressores. O segundo foi a Escala de Aderência à Terapia Imunossupressora (Immosupressive Therapy Adherence Scale (ITAS), para mensurar a adesão pelo autorrelato. A adesão aos imunossupressores foi avaliada pelos métodos
autorrelato, dispensação dos imunossupressores e uma combinação de autorrelato e dispensação. No cruzamento da variável adesão com as variáveis sociodemográficas e
clínicas, aplicou-se o Teste t para amostras independentes e o Mann-Whitney em variáveis sem normalidade. Para comparações de dados categóricos foram utilizados o teste Qui-
Quadrado. Analisou-se o coeficiente de Kappa para verificar a concordância entre os métodos de avaliação de adesão. Considerou-se significante o p-valor abaixo de 0,05. Resultados: Dos 151 transplantados, 51,7% eram masculinos, 74,8% de cor/raça parda, 55,7% casados, inativos foram 58,9%, com renda familiar acima de um salário mínimo 77,5%, mais de oito
anos de estudo foram 62,9% e a média de idade foi de 40,33 ± 11,7 anos. Encontrou-se um percentual de não adesão de (60,3%) no autorrelato e (71,5%) na adesão combinada. As
variáveis que tiveram associações significativas com a não adesão foram: ter sido transplantado com doador vivo (p= 0,03), idade mais jovem (p=0,04) e tipo de imunossupressor usado (p=0,04). Níveis mais elevados de creatinina foram encontrados no grupo não aderente pelo autorrelato (p=0,04) e adesão combinada (p=0,02). Conclusão: a baixa adesão a terapia imunossupressora encontrada nesta casuística é um importante fator de risco para desfechos clínicos negativos, como rejeição crônica e perda do enxerto.
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Investigating the role of matrix vesicles during aortic valve interstitial cell calcificationCui Lin, Lin January 2018 (has links)
Vascular calcification is a prominent cardiovascular condition found worldwide. This condition is predominantly found in the elderly population, and patients who suffer from chronic kidney disease, due to an imbalance of serum phosphate and calcium levels. For many years, vascular calcification was believed to be a passive pathological process which develops with ageing and/or lifestyle. Little has been documented about the disease until the 20th century, when interest in cardiovascular research grew amongst scientists. Indeed, vascular calcification underpins severe clinical outcomes and cardiovascular diseases have been labelled the global leading cause of death. Calcific aortic valve diseases (CAVD) is a progressive degenerative condition characterised by the development of lipo-calcification around the aortic valve leaflets leading to severe aortic stenosis and aortic regurgitation, which may ultimately lead to heart failure. At present there are no pharmaceutical therapies that can stop its progression and its molecular mechanisms are not fully understood. Recent findings have suggested that vascular smooth muscle cell (VSMC) calcification shares many common features with physiological skeletogenesis via the release of matrix vesicles (MVs), which are specialised structures that initiate mineralisation during bone formation. The ability for MVs to nucleate calcium and phosphate highly depend on their protein composition, as this may vary depending on active cell signalling and the microenvironment. This mechanism involving MV-regulated calcification has yet to be examined in CAVD. In this study, examined whether calcium and/or phosphate regulate VIC-derived MVs to induce calcification in the aortic valve. I used a primary rat valve interstitial cell (VIC) model, coupled with stenotic human valve tissues to characterise and study the mechanisms underpinning CAVD. X-ray fluorescence and diffraction analysis showed the mineral found in calcified human aortic valves to be hydroxyapatite (HA), the main component in bone. Additional imaging studies employing transmission electron microscopy (TEM) revealed particles that were similar in size and morphology to skeletal MVs. To further characterise VIC-derived MVs in vitro, I harvested MVs from rat VICs, and subsequently studied their protein composition using Isobaric tag for relative and absolute quantitation (iTRAQ) mass spectrometry. The data obtained from the proteomics analysis was compared to previous published studies on MV proteins derived from osteoblasts and VSMCs. The results showed the upregulation of numerous calcification regulators in MVs isolated from all 3 cell types, in particular, the Annexin family, which are known calcium binding proteins. Further studies conducted with Annexin 6, an established calcium regulator in arterial calcification, revealed its colocalisation with MV-enriched areas in calcified human aortic valve tissue suggesting it may play an important role in calcium regulation during CAVD.
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Lesão renal aguda por glicerol: efeito antioxidante da Vitis Vinifera L. / Acute kidney injury by glycerol: antioxidant effect of Vitis Vinifera L.Elisabete Cristina de Oliveira Martim 06 August 2007 (has links)
A Lesão Renal Aguda (LRA) é a complicação mais grave da rabdomiólise. Nessa síndrome, a liberação do pigmento heme desencadeia uma lesão que se caracteriza por vasoconstrição glomerular e toxicidade celular direta com componente oxidativo. A lesão oxidativa desencadeada é uma das linhas fisiopatológicas mais intrigantes. A renoproteção com antioxidantes tem demonstrado efeito satisfatório. As proantocianidinas são antioxidantes naturais encontrados no extrato da semente da uva. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antioxidante da Vitis vinifera (extrato da semente de uva) sobre a função renal de ratos submetidos à lesão por rabdomiólise. Foram utilizados ratos Wistar, adultos machos, pesando entre 250-300 gramas. A LRA foi induzida pela administração de glicerol 50% i.m (intramuscular). Os animais foram distribuídos em 4 grupos: grupo Salina (6ml/Kg de NaCl 0,9% via intraperitoneal (i.p) 1 vez ao dia), grupo Glicerol (6ml/Kg de glicerol i.m, cada região femoral recebeu 3ml/Kg de glicerol, 1 vez ao dia), grupo Vitis vinifera (3mg/Kg v.o por 5 dias) e grupo Glicerol+Vitis vinifera que recebeu Vitis vinifera por 5 dias antes do glicerol. Foram avaliados o marcador de lesão muscular (CK), a função renal (FR), a função tubular (FENa e FEK), o perfil oxidativo (peróxidos urinários-FOX-2 e MDA-TBARS) , a histologia e morfometria renal. O grupo Glicerol tratado com Vitis vinifera apresentou melhora da FR e tubular, redução dos níveis da peroxidação lipídica e melhora da histologia renal. Os resultados deste estudo confirmaram a proteção antioxidante, com repercussão histológica, da Vitis vinifera na LRA induzida por glicerol. / The Acute Kidney Injury (AKI) is the worst complication of rhabdomyolysis. In this syndrome, the delivery of heme pigment induces an injury that distinguishes itself by glomerular vasoconstriction and direct cellular toxicity with oxidative component. The oxidative injury is an intriguing one of the pathophysiological mechanism. The renoprotection with antioxidants has demonstrated satisfactory effect. The proanthocyanidins are natural antioxidants found in grape seed extract. The aim of this study was to evaluate the antioxidant effect of Vitis vinifera (grape seed extract) on the renal function of rats submitted to the injury by rhabdomyolysis. Wistar rats, male, adults, weight ranging from 250-300 g were used. The AKI was induced intramuscular (i.m.) administration of glycerol 50%. The animals were distributed in 4 groups: Saline group (6ml/Kg of NaCl 0,9% intraperitoneal (i.p) once a day), Glycerol group (6ml/Kg of glycerol i.m, each femoral region received 3ml/Kg of glycerol, once a day), Vitis vinifera group (3mg/Kg v.o by 5 days) and Glycerol+Vitis vinifera group that has received Vitis vinifera by 5 days before glycerol. Marker of muscular injury (CK), renal function (RF), the tubular function (FENa and FEK), the oxidative profile (urinary peroxides -FOX-2 and MDA-TBARS), the histological and kidney morphometric were evaluated. The Glycerol group treated with Vitis vinifera has shown improvements in RF and tubular, reduction of levels of lipid peroxidation and amelioration of kidney histology. The results of this study have confirmed the antioxidant protection, with histological repercussion of Vitis vinifera in AKI induced by glycerol.
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Avaliação de miRNAs como biomarcadores não invasivos de rejeição aguda em transplante renalDi Domenico, Tuany January 2014 (has links)
Introdução: o transplante renal é o tratamento de escolha para uma significativa porção dos pacientes com perda crônica terminal da função renal. A rejeição aguda é uma importante complicação pós-transplante e entre outras disfunções agudas tem na biópsia do enxerto o padrão ouro para o seu diagnóstico. No entanto as biópsias apresentam uma série de limitações e riscos sendo necessário que se desenvolva biomarcadores não invasivos capazes de identificar disfunções do enxerto. Objetivos: analisar e quantificar a expressão dos microRNAs miR-142-3p, miR-155 e miR-210 em amostras de sangue periférico, urina e tecido renal coletadas de pacientes que submetidos à transplante renal que desenvolveram disfunção do enxerto. Métodos: estudo com delineamento transversal e executado no Laboratório de Biologia Molecular aplicado à Nefrologia (LABMAN), do Centro de Pesquisa Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As amostras são de pacientes submetidos a transplante renal que necessitaram de biópsia, por critério clínico. A expressão dos miRNAs miR-142-3p, miR-155 e miR-210 nos materiais biológicos (tecido renal, sangue periférico e células do sedimento urinário) foi avaliada através da técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativo em tempo real. Resultados: foi encontrada, no sangue periférico uma diminuição estatisticamente significativa na expressão do miR-142-3p no grupo de pacientes com rejeição aguda (n=23) quando comparado ao grupo com outras causas de disfunção do enxerto (n=68) (P = 0,01). Não houve diferença entre os grupos na expressão do miR-155 e do miR-210, tampouco para o miR142-3p nos demais compartimentos. Conclusão: miR-142-3p mostra uma expressão diferenciada de rejeição aguda de enxertos renais, há um envolvimento deste marcador no grupo de biomarcadores moleculares em potencial para a disfunção do enxerto renal. / Background: kidney transplantation is the treatment of choice for a significant portion of patients with end-stage kidney disease. Acute rejection is a major post-transplant complication among other acute disorders and has on graft biopsy the gold standard for diagnosis. Biopsy, however it is an invasive and potentially harmful procedure so it is desirable to develop new noninvasive markers for diagnosing graft dysfunction. Objective: to analyze and quantify the expression of microRNAs miR-142-3p, miR-155 and miR-210 in the peripheral blood, urinary sediment and kidney tissue obtained from patients who developed graft dysfunction after kidney transplantation. Methods: crosssectional study performed at the Laboratory of Molecular Biology applied to Nephrology (Labman), Center of Experimental Research from Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The samples are from kidney transplant patients who undertook indication biopsies as a part of investigation of graft dysfunction. Micro-RNAs expression was evaluated by quantitative real-time polymerase chain reaction. Results: it was found that in peripheral blood, a significant decrease in the expression of miR-142-3p occurred in patients with acute rejection (n = 23) as compared to the group of patients with other causes of graft dysfunction (n = 68), (P = 0.01). No other significant differences were found in gene expression of miR-155 and miR-210, neither for miR142-3p in the other urine or kidney tissue. Conclusion: miR-142-3p presents differential expression in the peripheral blood of patients with rejecting kidney grafts. The role of miRNAs as biomarkers for kidney graft dysfunction is worth be further explored.
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Avaliação da monitorização da terapia com anticorpos policlonais antilinfócitos T em transplante renal : contagem linfocitária total e de células T CD3+ no sangue periféricoMachado, Fabiani Palagi January 2016 (has links)
Introdução: A globulina anti-timocitária (ATG) é um anticorpo policlonal depletor de linfócitos amplamente utilizado no transplante de órgãos. O monitoramento deste agente em receptores de transplante renal pode ser realizado por contagem de linfócitos totais e células T CD3+ no sangue periférico. Objetivo: Avaliar a correlação entre estas duas formas de monitorização. Métodos: Estudo retrospectivo, centro único, avaliou 226 pacientes que receberam enxerto renal entre 2008 e 2013 e que foram tratados com ATG para terapia de indução ou para tratamento de rejeição celular aguda grave. A primeira dose foi administrada no intra-operatório e as subsequentes de acordo com os níveis de células T CD3+ ou número de linfócitos totais no sangue periférico. Os coeficientes de correlação e concordância foram avaliados em amostras pareadas. Resultados: No total 664 amostras pareadas foram analisadas para o número de linfócitos totais e células T CD3+. O coeficiente de correlação de Spearman enre os resultados foi 0.416 (P <0.001) para a amostra geral, 0.435 (P < 0.001) para os pacientes em indução e 0.285 (P<0.005) para os pacientes em tratamento de rejeição. O coeficiente de concordância Kappa entre as amostras gerais foi 0.267 (P < 0.001), 0.280 (P < 0.001) para indução e 0.155 (P<0.081) para pacientes em tratamento. Os parâmetros diagnósticos para a contagem de linfócitos totais foram calculados usando o número de células T CD3+ como padrão-ouro com o ponto de corte de > 20 células/mm³. Na curva ROC o melhor ponto (256 linfócitos/mm3) apresenta área sobre a curva de 0.71 (95% CI: 0.67-0.75) com sensibilidade de 66.8%, especificidade 66.5%, valor preditivo positivo 46.6% e valor preditivo negativo 82.1%. Conclusão: Baseados nestes resultados consideramos que a monitorização da administração e do intervalo das doses de ATG deva ser realizada através da contagem de células T CD3+, por citometria de fluxo, em detrimento dos linfócitos totais no sangue periférico. / Background: Anti-thymocyte globulin (ATG) is a preparation of depleting antibodies largely utilized in organ transplantation. The monitoring of this agent in renal transplant recipients can be accomplished by counting total lymphocytes and CD3+T cells in the peripheral blood. Objective: Evaluated the correlation between these two measurements. Methods: Retrospective study, single center study that evaluated 226 patients who received a kidney graft between 2008 and 2013 and where treated with ATG either for induction therapy or for treatment a severe acute cellular rejection. The first dose was given intra-operatively and subsequent doses were administered according to the levels of CD3+ T cells or number of total lymphocytes in the peripheral blood. Correlation and concordance coefficients were evaluated in paired samples. Results: A total of 664 paired samples were analyzed for the number of lymphocytes and CD3+ T. The Spearman’s correlation coefficient between the results was 0.416 (P < 0.001) to all samples, 0.435 (P < 0.001) for induction therapy samples and 0.285 (P<0.005) for therapeutic samples. The Kappa’s concordance coefficient between samples was 0.267 (P < 0.001) to all samples, 0.280 (P < 0.001) for induction therapy samples and 0.155 (P<0.081) for therapeutic samples. The diagnostic parameters for the total lymphocyte counting were calculated using number of CD3+ T cells as the gold standard at the cut off at > 20 cells/mm³. At the ROC curve using the best cut off (256 lymphocytes/mm3) an AUC of 0.71 (95% CI: 0.67-0.75) was found along with a sensitivity 68.8%, specificity 66.5%, positive predictive value 46.6% and negative predictive value 82.1%. Conclusion: Based upon these results it is not possible to reliably replace the flow cytometric assay for CD3+ T cells by the counting of total lymphocytes in the peripheral blood in the monitoring of ATG administration in kidney transplant recipients.
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Avalia??o cl?nica e laboratorial do tratamento com lactulose de c?es com doen?a renal cr?nica / Clinical and laboratorial evaluation of the treatment with lactulosis of dogs with chronic kidney diseasePEREIRA, Juliana de Abreu 27 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-27 / CAPES / Prebiotics, such as lactulosis, may favor the switch on the fermentative pattern of the colonic microbiota from proteolytic to saccharolytic, which allows bigger assimilation of nitrogenous compounds by the microrganisms of the colon. The present study aimed to evaluate, in dogs with CKD, the effect of the continued orally use of lactulosis over the nitrogenous compounds metabolisms?, the iron metabolism and on serum levels of albumin, magnesium, calcium and phosphorus. Twenty-one animals with CKD in IRIS II and III stages, under normal handling and feeding, were clinically and laboratorially evaluated by a 28 days period; divided in three groups according to treatment: T1 ? lactulosis + therapeutic diet, T2 ? lactulosis + standard treatment + therapeutic diet, T3 ? standard treatment + therapeutic diet . For the three groups (T1, T2 and T3), clinical parameters indicated anaemia and body score from regular to bad, according to the disease?s degree, during the hole treatment. The haematological and biochemical?s averages are consistent with common laboratorial findings in nephrophatic patients, with high levels of urea and creatinine; and low leves of haematocrit. For all the evaluated parameters in this study, the averages? variations during the period didn?t show any significant difference between times and treatments, with the exception of the calcemia averages that were greater for T1 group; which may indicate that for this animals? group the monotherapy with lactulosis could have increased the absorption of this mineral in those patients. With regard to iron metabolism, this study?s data revealed that the anaemia found in the dogs throughout the experimental period presented chronicity features, since the groups? means remained within the iron and transferrin references, besides high ferritin averages, without significant differences between groups and moments. The obtained data allowed to conclude that there was no difference between the proposed treatments in relation to clinical state and the biochemical and mineral profiles, such as iron metabolism; which justifies that the action mechanisms of prebiotics in nephrophatic patients should be evaluated with more details. / Prebi?ticos, como a lactulose, podem favorecer a altera??o do padr?o fermentativo da microbiota col?nica de proteol?tico para sacarol?tico; o que possibilita maior assimila??o de compostos nitrogenados pelos microrganismos do c?lon. O presente estudo teve por objetivo avaliar, em c?es com DRC, o efeito da utiliza??o continuada de lactulose por via oral, sobre o metabolismo de compostos nitrogenados; o metabolismo do ferro, e sobre as concentra??es s?ricas de albumina, magn?sio, c?lcio e f?sforo. Vinte e um animais portadores de DRC em est?gios IRIS II e III, com manejo e alimenta??o normais, foram avaliados clinicamente e laboratorialmente por um per?odo de 28 dias; divididos em tr?s grupos conforme o tratamento: T1 ? lactulose + ra??o terap?utica, T2 ? lactulose + tratamento convencional + ra??o terap?utica, T3 ? tratamento convencional + ra??o terap?utica. Para os tr?s grupos (T1, T2 e T3), os par?metros cl?nicos foram indicativos de anemia e escore corporal de regular a ruim, de acordo com o grau da enfermidade, ao longo de todo tratamento. As m?dias dos par?metros hematol?gicos e bioqu?micos s?o condizentes com achados laboratoriais comuns em nefropatas; com elevados valores de ureia e creatinina e valores decrescidos de hemat?crito. Para todos os par?metros as varia??es durante o per?odo n?o apresentaram diferen?a significativa entre os tempos e tratamentos, ? exce??o das m?dias de calcemia que foram maiores para o grupo T1; o que pode indicar que para os animais deste grupo a monoterapia com lactulose pode ter aumentado a absor??o deste mineral. Com rela??o ao metabolismo de ferro, os dados revelaram que a anemia encontrada nos c?es em todo o per?odo experimental apresentou caracter?sticas de cronicidade, uma vez que as m?dias dos grupos permaneceram dentro dos intervalos de refer?ncia para ferro e transferrina; al?m de m?dias elevadas de ferritina, sem diferen?as significativas entre grupos e momentos. Os dados obtidos permitiram concluir que n?o houve diferen?a entre os tratamentos propostos com rela??o ao estado cl?nico e aos perfis bioqu?micos e minerais, bem como ao metabolismo de ferro; o que justifica que os mecanismos de a??o dos prebi?ticos em nefropatas devem ser avaliados com maiores detalhes.
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Papel da lipocalina associada à gelatinase neutrofílica (NGAL) urinária na nefrotoxicidade da cisplatina em pacientes com câncer de cabeça e de pescoço / Role of neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) in urine nephrotoxicity of cisplatin in patients with head and neck cancerCunha Júnior, Ademar Dantas da 14 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-14 / Acute kidney injury (AKI) in patients receiving cisplatin is common, therefore the
evaluation of renal function in patients on use of nephrotoxic drugs is fundamental.
Objective: To evaluate the incidence of AKI and the role of lipocalin associated to
neutrophil gelatinase (NGAL) in the monitoring of renal function in patients with head
and neck cancer (HNC) who received cisplatin. Methods: We prospectively studied
50 patients with HNC treated with three sessions of cisplatin. Blood and urine were
collected 24 h before cisplatin, 24 h after infusion, 48 h after each application and 35
days after the end of treatment (urine NGAL, C-reactive protein, creatinine,
glomerular filtration rate, plasma lactate dehydrogenase and magnesium). Results:
AKI was observed in 78 % of patients. There was increase in creatinina, and
decrease in GFR after each cycle of cisplatin, and increased urine NGAL. Positive
association was observed between the levels of NGAL, creatinine and C-reactive
protein. It was observed an increase in creatinine, NGAL, C-reactive protein and
decreased GFR in AKI patients compared to patients without AKI. Conclusion: AKI
was noted in 78 % of patients with HNC treated with cisplatin and showed the
correlation of NGAL with creatinine and GFR in demonstrating renal injury. NGAL
levels may be elevated compared to baseline levels, even before the use of cisplatin / A injúria renal aguda (IRA) em pacientes que recebem a cisplatina é comum.
Portanto, a avaliação da função renal em pacientes que utilizam drogas nefrotóxicas
é fundamental. Objetivo: Avaliar a incidência da IRA e o papel da lipocalina
associada à gelatinase neutrofílica (NGAL) na avaliação da função renal em
pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) que receberam a cisplatina.
Métodos: Foram avaliados prospectivamente 50 pacientes com CCP, tratados com
três sessões de cisplatina. Foram coletados sangue e urina 24 h antes da cisplatina,
24 h após a infusão, 48 h após cada aplicação e 35 dias após o término do
tratamento (NGAL urinária, proteína C reativa, creatinina e taxa de filtração
glomerular, desidrogenase lática e magnésio plasmáticos). Resultados: A IRA foi
observada em 78% dos pacientes. Houve aumento na creatinina, ureia e queda na
TFG após cada ciclo de cisplatina, e aumento da NGAL urinária. Foi observada
associação positiva entre os níveis de NGAL e a creatinina e PCR. Evidenciou-se
um aumento dos níveis de creatinina, NGAL, PCR e diminuição da TFG nos
pacientes com IRA em relação aos pacientes sem IRA. Conclusão: Observamos IRA
em 78% dos pacientes avaliados com CCP tratados com a cisplatina e ao final do
estudo 32% ainda apresentavam TFG abaixo de 60ml/min com potencial para
cronificação do quadro. Observamos correlação da NGAL com a creatinina e a TFG
em demonstrar lesão renal e sua concentração esteve elevada em relação a
concentração basal, mesmo antes da utilização da cisplatina
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