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Efeito da aplicação da hCG em diferentes dias do ciclo estral sobre a concentração sérica de progesterona e fluxo sanguíneo uterino e ovariano em éguas / Effect of hCG administration in different days of the estrous cycle on serum progesterone concentration and uterine and ovarian blood flow in maresMaria Augusta Alonso 18 April 2013 (has links)
A aplicação de drogas durante o diestro para melhorar a taxa de prenhez na égua inseminada e na receptora de embrião tem sido o foco de alguns grupos de pesquisa. Estudos com hCG encontraram resultados promissores nas taxas de prenhez e características uterinas de receptoras de embrião no dia da transferência. Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação da hCG em diferentes momentos do ciclo estral sobre as características do trato reprodutivo, vascularização e concentração sérica de progesterona, os animais foram submetidos à aplicação da hCG para induzir ovulação, no dia da ovulação e no 5o dia pós ovulação, além do grupo controle. O presente trabalho foi dividido em estudo preliminar com 4 animais em cada grupo e um estudo principal, com 12 animais por grupo sendo que todos os animais foram submetidos a todos os tratamentos. As características examinadas ao longo dos 15 dias pós ovulação foram tônus, morfoecogenicidade e vascularização do útero; tônus da cérvix; o diâmetro e área do corpo lúteo e do pedículo ovariano e seu RI; RI e vascularização mesometrial. Além disso, amostras de sangue para mensuração sérica de progesterona foram coletadas. Não foi encontrado efeito do tratamento nas características avaliadas com hCG em nenhum dos grupos. As características somente apresentaram variação ao longo do tempo, conforme descrito na literatura. Novos estudos avaliando o efeito da hCG em éguas devem ser realizados para averiguar outras variáveis e possíveis efeitos. / The use of drugs during diestrus in order to improve conception rates in inseminated and recipient mares has been the focus of several research groups. Studies using hCG found promising results regarding pregnancy rates and recipient uterine characteristics on the Day of the transfer. The objective of the study was to evaluate the effect of hCG administration in different moments of the oestrous cycle on reproductive tract characteristics, vascularization and serum progesterone concentration. Therefore, groups consisted of control, hCG to induce ovulation; hCG on day 0 and hCG on day 5 postovulation. The current study was performed as a preliminar study with 4 animals per group, one cycle each animal and a main study with 12 animals per group, each animal receiving all the treatments during consecutive cycles. The evaluations were performed daily from day 0 until day 15 postovulation. Characteristics examined were uterine tone, morphoecogenicity and vascularization; cervical tone; area, diamaterand vascularization of the corpus luteum, ovarian pedicle vascularization and RI; mesometrial vascularization and RI. Besides, blood samples were collected for serum progesterone concentration. No diferences were detected comparing treated and control groups. The characteristics only varied through the days, as described in the literature. Therefore, it can be concluded that hCG administered to induce ovulation, on the day of ovulation and on day 5 postovulation did not alter the characteristics evaluated in the current study.
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Protocolos de sincronização e indução do estro e ovulação em cabras / Protocols of synchronization and induction of estrus and ovulation in goatsMaffili, Vitor Valério 18 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do estudo foi desenvolver protocolos de indução e sincronização de estro e de ovulação mais efetivos, maximizando a eficiência reprodutiva de caprinos. Na primeira parte, compararam-se diferentes dispositivos intravaginais associados ao cipionato de estradiol para sincronização do estro de cabras Saanen, sendo oito multíparas e quatro nulíparas, que foram distribuídas em dois tratamentos. As cabras do T1 (n=6) foram injetadas com 1 mg de cipionato de estradiol (CE), associado à inserção da esponja intravaginal (dia 0), impregnada com 60 mg de medroxiprogesterona, e as do T2 (n=6) foram também injetadas com 1 mg de CE associado ao CIDR-G ® (dia 0), sendo ambos os dispositivos retirados no quinto dia. Foram avaliados o perfil plasmático de progesterona, a dinâmica folicular ovariana e os parâmetros reprodutivos. Em ambos os tratamentos houve regressão folicular com emergência de nova onda no quarto dia. O número de animais que entraram em estro e ficaram gestantes foi semelhante entre os tratamentos (P>0,05). Quanto aos parâmetros reprodutivos, cabras do T1 tiveram maiores intervalos tratamento-início e fim do estro que as do T2 (P<0,05); porém, a duração de seus estros foi para entrar e sair do estro, com duração do estro semelhante nos dois tratamentos. Quanto aos parâmetros ovulatórios, os animais de T2 apresentaram maior número de ovulações (P<0,05) e menor diâmetro do folículo ovulatório (P<0,05). No segundo experimento, o esquema de sincronização foi idêntico, exceto pela aplicação de 50 μg de hormônio luteolítico (d-cloprostenol) por cabra. Assim como no experimento anterior, cabras que receberam CIDR-G ® associado à prostaglandina tiveram o início e o fim do estro mais precoce (P>0,05), com duração do estro semelhante entre os tratamentos. O número de animais em estro e gestante foi similar. Os parâmetros reprodutivos não sofreram interferência do tipo de dispositivo utilizado (P>0,05). No terceiro experimento, o protocolo usado para a indução do estro foi semelhante ao descrito no segundo experimento, adicionado de 250 UI de eCG, aplicado no quarto dia. Todas as cabras manifestaram estro. Destas, 83,3% (5/6) e 33,3% (2/6) ficaram gestantes no T1 e T2, respectivamente. O tipo de dispositivo utilizado (esponja intravaginal ou CIDR-G ® ) não influenciou os parâmetros avaliados. No quarto experimento, objetivou-se estabelecer um protocolo para inseminação artificial em tempo fixo. Assim, no dia zero inseriu o CIDR-G ® associado à aplicação de 5 mg de dinoprost e 1 mg de cipionato de estradiol. No dia quatro, foram aplicados 250 UI de eCG e, no quinto dia, retirou-se o CIDR-G ® . Vinte e quatro horas depois de retirado o CIDR-G ® , as cabras do T1 (n=8) receberam 1 mg de cipionato de estradiol, enquanto as do T2 (n=8) receberam 250 UI de hCG 30 horas depois de retirado o CIDR-G ® . Ambos os tratamentos foram efetivos em induzir a ovulação; contudo, cabras do T1 demonstraram maior sincronia no momento das ovulações. No quinto experimento, objetivou-se comparar a reutilização do CIDR-G ® por uma ou duas vezes. Foram utilizadas 18 fêmeas da raça Toggenburg, distribuídas aleatoriamente em três tratamentos: T1: CIDR-G ® novo; T2: implantação do CIDR-G ® utilizado uma vez; e T3: implantação do CIDR-G ® utilizado duas vezes. No dia zero, aplicaram-se 50 μg de d-cloprostenol (PGF) nos diferentes tratamentos e o CIDR-G ® foi retirado no quinto dia. As cabras que responderam foram submetidas à monta natural. A porcentagem de animais em estro e a taxa de fertilidade foram de: 83,3 e 60% (T1); 83,3 e 60,0% (T2); e 100,0 e 83,3% (T3), respectivamente. As cabras do T1 entraram em estro mais precocemente em relação às do T2 e T3. As cabras do T3 apresentaram estro mais longo comparando-se às do T1 e do T2. Houve correlação negativa entre a duração do estro e o intervalo da retirada do CIDR-G ® início do estro. Com relação aos parâmetros ovulatórios avaliados, os tratamentos empregados influenciaram o diâmetro médio do folículo ovulatório, sendo que cabras do T3 apresentaram diâmetro médio do folículo superior às demais. Observou-se que, o número de ovulações e a taxa de crescimento do folículo ovulatório não sofreram interferência do tratamento empregado. / The objective of these experiments were to develop more effective protocols for induction and synchronization of estrus and ovulation in order to maximize the reproductive efficiency in the caprines. In the first part, different intravaginal devices associated with the estradiol cipionate were for estrus sincronization of the goats. Saanen females, eight multiparous and four nuliparous were allocated in two treatments. The T1 females T1 (n=6) were infected with 1 mg of of estradiol cipionate (CE) plus the intravaginal sponge (day 0), containing 60 mg of medroxyprogesterone (MAP), and the T2 females received the intravaginal device, CIDR-G ® plus 1 mg of CE. In both treatments the devices were removed at the fifth day. The plasma progesterone concentration, ovarian folicullar dynamic and reproductive parameters were evaluated. In both treatments folicullar regression was observed, with the emergency of a new wave at the fourth day. The number of animals which showed estrus and became pregnant was similar between the treatments (P>0.05). The female goats form T1 took longer (P<0.05) to show estrus, with a similar duration in both treatments. Considering the ovulatory parameters, the females from T2 showed a higher number of ovulations (P<0.05), but with a smaller ovulatory follicule diameter (P<0.05). In the second part, the sinchronization protocol was identical, but the luteolytic hormone d-cloprostenol was injected in the dosage of 50 μg per animal instead of EC. The intervals treatment-onset of estrus and to the end of estrus were shorter for goats treated with CIDR than the sponge (P<0.05), but the estrus lengh was similar, as were as the number of animals pregnant and in estrus. The devices used did not affect the ovarian parameters (P>0.05). In the third experiment, the protocol used for estrus induction was similar to that described in the second part, with the addition of 250 IU of eCG injected on the fourth day. All female goats showed estrus, with 83.3% (5/6) and 33.3% (2/6) becoming pregnant in T1 and T2 females, respectively. The device type used (intravaginal sponge or CIDR-G ® ) did not affect the parameters evaluated. The objective in the fourth experiment was to establish a protocol for artificial insemination in a fixed time. At xiday zero the CIDR-G ® was inserted, plus the infection of 5 mg of dinoprost and 1 mg of cipionate of estradiol. At day four 250 IU of eCG was injected and on day 5 the CIDR-G ® was removed. Twenty-four hours remotion CIDR-G ® had been removed, the female goats from T1 (n=8) received 1 mg of cipionate of estradiol, while the T2 female goats (n=8) received 250 IU of hCG 30 hours after the CIDR-G ® removal. Both treatments were efective to induce ovulation, however, T1 female goats demonstrated a better synchronization of ovulations. In the fifth part, the objective was to use of the CIDR-G ® for onc twice or three times. Eighteen Toggenburg females were randomly allocated into three treatments: T1: CIDR-G ® at once; T2: implantation of CIDR-G ® already used for one time and T3: implantation of CIDR- G ® in its third used twice. On day zero 50 μg of PGF was injected in all the experimental females and the CIDR-G ® was removed on the fifth day. The females that responsive to treatments were bred naturaly. The percentage of animals in estrus and their fertility were of: 83.3/60.0% (T1); 83.3/60% (T2) and 100.0/83.3% (T3). Female goats of T1 showed estrus earlier than those from T2 and T3. The estrus length was greater in T3 females when compared to T1 and T2 ones. There was a negative correlation between estrus length and the interval from the removal of CIDR-G ® and the onset estrus. The T3 female goats showed a larger diameter follicule than the T1 and T2 ones, but the number of ovulations and the growth rate of the ovulatory follicule were not affected by the treatments.
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Variação do ciclo estral de novilhas Bos taurus indicus (Nelore) em diferentes estações do ano /Corte Júnior, Anivaldo Olivio. January 2009 (has links)
Orientador: Guilherme de Paula Nogueira / Banca: José Luis Moraes Vasconcelos / Banca: Ciro Moraes Barros / Resumo: Seis novilhas Nelore tiveram seus ciclos estrais acompanhados durante diferentes estações do ano (outono n=11; inverno n=8; primavera n=9; verão n=9) com exames ultrassonográficos diários para contar e mensurar folículos ≥3mm. Amostras de sangue foram colhidas a cada 12h para hormônio luteinizante (LH) e progesterona (P4), e a cada 3h do estro até a ovulação para caracterizar o pico de LH. Cinco novilhas ovariectomizadas receberam 17β-estradiol (2μg/kg/p.v.) em cada estação, e amostras de sangue foram colhidas depois disso a cada 3h para quantificação de LH. A diferença percentual mensal ( %) do peso não variou entre as estações. A concentração média de P4 no ciclo estral foi maior (p=0,001) e o número de folículos menor (p=0,001) durante o outono (2,5±0,2ng/mL; 7,8±0,1) e verão (2,9±0,3ng/mL; 6,8±0,2) comparado com o inverno (1,4±0,2ng/mL; 9,6±0,3) e primavera (1,6±0,2ng/mL; 9,7±0,3). Durante o inverno houve mais ciclos estrais com três (5 de 8) e durante o verão somente ciclos com duas ondas foliculares (p=0,009). Como a secreção de LH não variou, apesar da variação sazonal na concentração de P4, e como houve correlação negativa entre os valores máximos de P4 e a variação percentual do fotoperíodo (p=0,0056; r = -0,4465), uma variação sazonal na sensibilidade das células luteínicas ao LH precisa ser avaliada. Nas novilhas ovariectomizadas, a concentração circanual de LH sem o estímulo de estradiol foi significante (p=0,0214). A resposta de LH ao tratamento de estradiol foi menor no verão (0,8±0,2ng/mL vs 1,3±0,5ng/mL). Nós supomos que existe variação sazonal na sensibilidade hipotalâmica ao estradiol. / Abstract: Six Nelore heifers had their estrous cycle followed during different seasons of the year (autumn n=11; winter n=8; spring n=9 and summer n=9) with daily ultrasonographic exams to count and measure follicles ≥3mm. Blood was collected every 12h for luteinizing hormone (LH) and progesterone (P4), and every 3h from estrus until ovulation to characterize the LH peak. Five ovariectomized heifers were injected with 17β-estradiol (2μg/kg/LW) every season and blood samples were collected thereafter at 3h intervals for LH quantification. The monthly body weight percentile difference ( %) did not vary between seasons. Average P4 concentration for the cycle was higher (p=0.001) and follicle number lower during autumn (2.5±.2ng/ml; 7.8±.1) and summer (2.9±.3ng/ml; 6.8±.2) (p=0.001) compared to winter (1.4±.2ng/ml; 9.6±.3) and spring (1.6±.2ng/ml; 9.7±.3). During winter there were more estrous cycles with three follicle waves (5 out of 8) and during summer only cycles with two follicular waves (p=0.009). As LH secretion did not vary despite seasonal variation in P4 concentration and as there was a negative correlation between higher P4 values and daily percentile variation of photoperiod ( %, p=0.0056; r= -0.4465), a seasonal variation in luteal cell sensitivity to LH needs to be evaluated. In the ovariectomized Nelore heifers, the LH circanual concentration without estradiol stimulus was significant (p=0.0214). The LH response to estradiol treatment was lower in summer (0.8±.2ng/ml vs 1.3±.5ng/ml). We hypothesize there exists seasonal variation in hypothalamic sensitivity to estradiol. / Mestre
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Estudo da ocorrência de reações de bio-oxidação dos esteroides progesterona e 17α-etinilestradiol por fungos de ambiente marinho / Study of occurency of bio-oxidations reactions of steroids progesterone and 17α-ethynylestradiol by marine-derived fungiPaula, Samuel Filipe Cardoso de 14 June 2016 (has links)
Neste trabalho foram realizados estudos de reações de bio-oxidação dos esteroides Progesterona e 17α-Etinilestradiol por fungos de ambiente marinho. Para a Progesterona foi feita uma triagem de reações com os caldos enzimáticos e as massas miceliais dos fungos Aspergillus sydowii CBMAI 934, Aspergillus sydowii CBMAI 935, Penicilium oxalicum CBMAI 1185 e Penicilium citrinum CBMAI 1186. Para as reações envolvendo os fungos A. sydowii CBMAI 935, P. oxalicum CBMAI 1185 e P. citrinum CBMAI 1186 os produtos majoritários observados foram os metabólitos Testosterona e Testololactona, produtos de oxidação da Progesterona promovida por enzimas do tipo Baeyer-Villiger monoxigenases. Para as reações envolvendo o fungo A. sydowii CBMAI 934 foram observados produtos de hidroxilação da Progesterona em carbonos do núcleo esteroidal não ativados eletronicamente, sendo produtos de oxidação da Progesterona promovida por enzimas do citocromo P-450. Da triagem foram selecionados os fungos A. sydowii CBMAI 934 e A. sydowii CBMAI 935 para executar reações de bio-oxidação em quintuplicatas (32ºC, 130 rpm, pH 7,4) utilizando o caldo enzimático e a massa micelial para isolamento e caracterizações espectroscópicas (RMN, EMAR e IV) e polarimétricas dos produtos majoritários. Após 14 dias de reação com o caldo enzimático do fungo A. sydowii CBMAI 934 foi isolado a 7,15-di-Hidroxiprogesterona com 13 % de rendimento em massa. Contudo não foi possível determinar com exatidão a configuração relativa dos grupos hidroxilas. Já para a reação com a massa micelial do fungo A. sydowii CBMAI 934 após 14 dias de reação foi isolado o produto 15β-Hidroxiprogesterona com 58% de rendimento em massa. Após 7 dias de reação com o caldo enzimático do fungo A. sydowii CBMAI 935 foram isolados os produtos Testosterona e Testololactona com rendimentos em massa de 24% e 36%, respectivamente. A Testololactona também foi isolada da reação com a massa micelial do fungo A. sydowii CBMAI 935 após 7 dias com rendimento em massa de 87%. Para o 17 α-Etinilestradiol foi feita uma triagem com os mesmos fungos utilizados na triagem das reações com a Progesterona, exceto com o fungo A. sydowii CBMAI 934. Após 7 dias de reação e nas mesmas condições das reações com a Progesterona, não foram observados produtos de biotransformação do 17 α-Etinilestradiol. Este estudo envolvendo a bio-oxidação da Progesterona mostra o potencial de biotransformação de fármacos esteroidais no meio ambiente. / In this work was performed bio-oxidation studies of steroids progesterone and 17α-ethynylestradiol by marine-derived fungi. For progesterone was performed a reactions screening with culture broth and micelia from Aspergillus sydowii CBMAI 934, Aspergillus sydowii CBMAI 935, Penicilium oxalicum CBMAI 1185 e Penicilium citrinum CBMAI 1186. For reactions using A. sydowii CBMAI 935, P. oxalicum CBMAI 1185 e P. citrinum CBMAI 1186 the majoritarian products obtained were testosterone and testololactone, products from progesterone oxidation by Baeyer-Villiger mono-oxygenases enzymes. For reactions using A. sydowii CBMAI 934 was observed hydroxylation products from progesterone in carbons of progesterone by eletronic factors. The enzymes than promoted the hydroxylation of the progesterone were of citochrome P-450 group. From screening was selected A. sydowii CBMAI 934 and A. sydowii CBMAI 935 for quintuplicate bio-oxydations (32ºC, 130 rpm, pH 7,4) using the culture broth and micelia for isolation and spectroscopicals caracterizations (NMR, HRMS and IR) and polarimetrics of majoritary products. After 14 days, the reaction with culture broth from A. sydowii CBMAI 934 was isolated 7,15-dihydroxyprogesterone with 13% yield. But, the configurations of hydroxy groups were not possible to determine. Already for reaction with micelia from A. sydowii CBMAI 934 was isolated 15β-hydroxyprogesterone with 58% yield. After 7 days the reaction with culture broth from A. sydowii CBMAI 935 was isolated the testosterone and testololactone with 24% and 36% yields, respectively. The Testololactone also was isolated from reaction with micelia from A. sydowii CBMAI 935 after 7 days with 87% yield. For 17α-ethynylestradiol was performed a screening with same fungi used in reaction screening with Progesterone, except the A. sydowii CBMAI 934. After 7 days in same condictions of reactions with Progesterone, It was not observed products from 17α-ethynylestradiol. This study involving the bio-oxidation from Progesterone showed the potential of biontrasnformations steroidal drugs in environment.
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Efeitos da terapia hormonal na resposta ao estresse em modelo animal de perimenopausa / Effects of hormonal therapy on stress response in na animal modelo of perimenopauseSantos, Isabelle Rodrigues dos 05 June 2018 (has links)
A perimenopausa é caracterizada como o período de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva em mulheres, e inicia-se com o aparecimento dos sintomas clínicos, prolongandose até um ano após a última menstruação. Esta fase é caracterizada pela ocorrência de ciclos menstruais irregulares, alterações na produção hormonal, bem como por mudanças comportamentais, neuroendócrinas e metabólicas, sendo o período de maior vulnerabilidade a desordens afetivas quando comparado às outras fases da vida. Apesar dos diversos estudos desenvolvidos acerca das manifestações destes sintomas durante a perimenopausa, ainda pouco se sabe a respeito das modificações na atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e da resposta ao estresse. O reagente químico diepóxido de 4-vinilciclohexeno (VCD) acelera o processo natural de atresia folicular, possibilitando estudos desta fase da vida reprodutiva. Assim sendo, sua aplicação em roedores constitui um excelente modelo experimental capaz de simular em animais o que ocorre durante a perimenopausa. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar, neste modelo animal de perimenopausa: 1) as respostas endócrinas (corticosterona e progesterona) e neuroniais (atividade das subdivisões parvocelulares medial e posterior - PaMP e PaPo do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e do locus coeruleus - LC) ao estresse de contenção e 2) a influência da terapia hormonal sobre estas respostas. Para tanto, ratas Wistar receberam injeções subcutâneas de Óleo ou VCD por 15 dias consecutivos, a partir do 28° dia de vida. Ao redor do 56º ao 66º dia do início da administração de Óleo ou VCD, as ratas dos grupos a serem estressados receberam implantes subcutâneos de um pellet contendo placebo (PL), estradiol (E2), progesterona (P4) ou estradiol+progesterona (E2P4). O estresse de contenção foi aplicado por 30 minutos entre 09:00h e 10:00h na fase do diestro, ou 20 dias após o início da terapia hormonal (grupos VCD+E2, VCD+P4 e VCD+E2P4), de 75 a 85 dias após o início da administração de VCD/Óleo. O sangue foi coletado imediatamente (0min) e 60min após o final do estresse, quando os animais foram anestesiados e perfundidos para obtenção do tecido cerebral e posterior estudo imunohistoquímico das áreas de interesse. As concentrações basais de corticosterona foram semelhantes entre os grupos Óleo e VCD não estressadas. Contudo, asecreção de corticosterona em resposta ao estresse das ratas em periestropausa foi 72% menor que a do grupo controle. As concentrações basais de progesterona das ratas em periestropausa foram menores do que aquelas das ratas controles, mas o aumento da secreção deste hormônio induzido pelo estresse agudo por contenção não foi diferente entre os grupos. Centralmente, nas subdivisões PaMP e PaPo do PVN, assim como no LC, o número de neurônios c-Fos positivos expressos não foi diferente entre ratas VCD e óleo e o estresse aumentou de maneira semelhante o número de neurônios ativados em ambos os grupos. A secreção de corticosterona de animais em periestropausa tratados com estradiol, associado ou não à progesterona, foi ainda mais atenuada. Por outro lado, nas ratas tratadas com progesterona, as concentrações de corticosterona após o estresse mostraram-se mais elevadas que as do grupo VCD estressado sem tratamento hormonal. Todos os grupos tratados com hormônios aumentaram a secreção de progesterona em resposta ao estresse, no entanto esta resposta foi amplificada pelo estradiol. Nenhum dos tratamentos hormonais modificou a atividade neuronial após o estresse na PaMP, embora todos tenham atenuado esta resposta na PaPo. No LC, todos os tratamentos bloquearam o aumento de atividade neuronial induzida pelo estresse. Uma hora após o final do estresse, as concentrações de corticosterona e progesterona retornaram aos níveis basais observados nas ratas não estressadas. No entanto, nos grupos tratados com estradiol, os níveis de progesterona não retornaram aos basais, sendo estes níveis significantemente maiores após o fim do estímulo. Em conjunto, nossos resultados demonstram que na periestropausa, embora a secreção de progesterona em resposta ao estresse esteja preservada, a capacidade da adrenal em secretar corticosterona está reduzida. Esta redução parece não estar associada à deficiência central no funcionamento do eixo HPA (PVN) ou do sistema simpático central (LC), mas sim, a disfunções na esteroidogênese adrenal, que foram parcialmente corrigidas pela progesterona exógena. A diminuição da atividade neuronial do LC pelos esteróides ovarianos sugere uma possível atenuação do tônus simpático por estes hormônios. Ainda, a capacidade de recuperação pós-estresse da secreção de corticosterona e de progesterona se mostrou preservada neste modelo experimental. / Perimenopause is characterized as the period of transition from reproductive to nonreproductive life in women, and begins with the onset of clinical symptoms, lasting up to one year after the last menstrual period. This phase is characterized by irregular menstrual cycles, alterations in hormonal production, as well as by behavioral, neuroendocrine and metabolic changes, and increased vulnerability to affective disorders when compared to other phases of life. Despite the various studies on the manifestations of these symptoms during perimenopause, little is known about the changes in hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis activity and the response to stress. The chemical reagent diepoxide 4-vinylcyclohexene (VCD) accelerates the natural process of follicular atresia, enabling studies of this phase of reproductive life. Therefore, its application in rodents constitutes an excellent experimental model capable of simulating in animals what occurs during perimenopause. Thus, the objective of this study was to evaluate, in an animal model of perimenopause: 1) the endocrine responses (corticosterone and progesterone) as well as the neuronal response (parvocellular subdivisions of PVN, medial- PaMP) and posterior-PaPO and locus coeruleus - LC) to restraint stress and 2) the influence of hormonal therapy on these responses. Female Wistar rats received subcutaneous injections of Oil or VCD for 15 consecutive days, from the 28th day of life. Around the 56th to 66th day of the onset of Oil or VCD administration, the rats of the groups to be stressed received subcutaneous implants of a pellet containing placebo (PL), estradiol (E2), progesterone (P4) or estradiol + progesterone (E2P4 ). Restraint stress was applied for 30 minutes between 09:00 and 10:00 in the diestrus phase, or 20 days after the onset of hormonal therapy (VCD + E2, VCD + P4 and VCD + E2P4 groups), from 75 to 85 days after starting VCD / Oil administration. The blood was collected immediately (0min) and 60min after the end of stress, when the animals were anesthetized and perfused to take the brain for immunohistochemistry of PVN and LC. Basal corticosterone concentrations were similar between the non-stressed Oil and VCD groups. However, corticosterone secretion in response to stress was 72% lower than that of the control group. The basal progesterone concentrations of periestropausal rats were lower than those of the control rats, but the increase in the secretion of this hormone induced by stress was not different between thegroups. Centrally, in the PaMP and PaPO subdivisions of PVN as well as LC, the number of c-Fos positive neurons expressed was not different between VCD and Oil rats and the stress increased similarly the number of activated neurons in both groups. Corticosterone secretion from estradiol-treated periestropause rats, associated or not with progesterone, was further attenuated. On the other hand, in rats treated with progesterone, post-stress corticosterone concentrations were higher than those in the stressed VCD group without hormonal treatment. All groups treated with hormones increased progesterone secretion in response to stress, however this response was amplified by estradiol. None of the hormone treatments modified neuronal activity after stress in PaMP, although all hormone treatment attenuated this response in PaPo. In the LC, all treatments blocked the increase of neuronal activity induced by stress. One hour after the end of stress, corticosterone and progesterone concentrations returned to the baseline levels observed in the non-stressed rats. However, in the estradioltreated groups, progesterone levels did not return to the basal levels, these levels being significantly higher after the end of the stimulus. Taken together, our results demonstrate that in periestropause, although progesterone secretion in response to stress is preserved, the ability of the adrenal to secrete corticosterone is reduced. This reduction appears not to be associated with a central deficiency in HPA axis (PVN) or central sympathetic (LC) function, but rather to dysfunctions in adrenal steroidogenesis, which have been partially corrected by exogenous progesterone. The reduction of neuronal LC activity by ovarian steroids suggests a possible attenuation of sympathetic tone by these hormones. Furthermore, the post-stress recovery capacity of corticosterone and progesterone secretion seems to be preserved in this experimental model.
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Avaliação de marcadores relacionados à transição epitélio-mesênquima na endometriose pélvica / Evaluation of markers related to epithelial-mesenchymal transition in the patients with pelvic endometriosisPoppe, Ana Carolina Machado 10 December 2013 (has links)
Introdução: A endometriose é uma doença ginecológica comum caracterizada pela presença de estroma e/ou glândula endometrial fora da cavidade uterina, e que não possui sua etiopatogenia bem estabelecida. A transição epitélio-mesênquima (TEM) é um processo que consiste em uma série de mudanças no fenótipo de células epiteliais que fazem com que estas células assumam características de células mesenquimais. Assim como observado na TEM, as células endometriais no contexto da endometriose apresentam capacidade migratória, invasibilidade e elevada resistência à apoptose. As moléculas de adesão têm adquirido crescente relevância na TEM, pois relacionam-se à perda de adesão célula-célula com o aumento da invasão e metástase. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão de marcadores relacionados com a TEM na endometriose superficial, ovariana e profunda. Pacientes e Métodos: Foram selecionadas 103 mulheres que preenchiam os critérios de inclusão estabelecidos, constituindo 2 grupos de estudo independentes entre si: 18 mulheres com endometriose peritoneal, ovariana e profunda concomitantes; 85 mulheres com endometriose ovariana e/ou profunda, dividido em 44 mulheres com endometriose ovariana e 41 com endometriose intestinal. Através de reações de imunoistoquímica, a expressão proteica dos marcadores e-caderina, n-caderina, betacatenina, receptor de estrogênio e receptor de progesterona foram avaliados nos tecidos de interesse em cada grupo de estudo. Além dos locais de doença, as mulheres foram avaliadas quanto à relação com a fase do ciclo e à classificação histológica da doença. Resultados: As lesões de endometriose de ovário mostraram uma menor expressão de n-caderina em comparação às lesões de intestino e peritônio (p=0,032). O receptor de estrogênio e receptor de progesterona se mostraram significativamente menos expressos no componente epitelial da doença de ovário do que no epitélio da endometriose de peritônio e intestino (p=0,002; p=0,48). A expressão da n-caderina apresentou uma correlação direta com a expressão do receptor de estrogênio no estroma da endometriose de intestino (p=0,036). Conclusão: Estes resultados sugerem que a transição epitélio-mesênquima esteja envolvida na etiopatogenia da endometriose, demonstrando que a doença de ovário se comporta de maneira diferente da doença superficial e da doença infiltrativa profunda, sendo a n-caderina um importante fator envolvido neste processo possivelmente influenciada pela ação do estrogênio / Background: Endometriosis is a common gynecological disease defined as the presence of ectopic endometrial glands and stroma outside the uterine cavity, and its pathogenesis is not well established. The epithelial to mesenchymal transition (EMT) is a process consisting of a series of changes in the phenotype of epithelial cells that make these cells assume the characteristics of mesenchymal cells. As observed in the EMT, endometrial cells in the context of endometriosis have the capacity of migration, invasiveness and high resistance to apoptosis. . The adhesion molecules have become progressively relevant in EMT, in view of the cell-to-cell adhesion loss, with increased invasion and metastasis. The goal of this study was to investigate the expression of markers related to EMT in superficial, ovarian and deep endometriosis. Patients and Methods: 103 women were selected who met the inclusion criteria, constituting two independent study groups: 18 women with peritoneal, ovarian and deep concomitant endometriosis, 85 women with ovarian and / or deep endometriosis, divided in 44 women with ovarian endometriosis and 41 with intestinal endometriosis. Through immunohistochemical reactions, the protein expression of e-cadherin, ncadherin, beta-catenin, estrogen receptor and progesterone receptor markers were evaluated in tissues of interest in each study group. In addition to the sites of the disease, menstrual phase and histological classification (well-differentiated, undifferentiated, mixed pattern and stromal) of the disease were recorded. Results: The ovarian endometrisis showed less n-cadherin marker than lesions of the peritoneum and bowel (p=0,032). Ovarian endometriosis also showed markedly decreased expression of estrogen and progesterone receptors in epithelial cells, compared with peritoneal and deep endometriosis (p=0,002; p=0,48). The expression of N-cadherin showed a direct correlation with estrogen receptor expression in the stroma of bowel endometriosis (p = 0.036). Conclusion: These results suggest that epithelial to mesenchymal transition involved in the pathogenesis of endometriosis, demonstrating that the ovary disease behaves differently disease than peritoneal and deep disease, so that the n-cadherin is an important factor involved in this process, possibly influenced by the action of estrogen
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Ação do estrógeno e progesterona na mucosa nasal humana: avaliação do transporte mucociliar nasal de sacarina e pesquisa de receptores hormonais através de método imuno-histoquímico / Estrogen and progesterone influence in human nasal mucosa: evaluation of nasal saccharin mucociliary transport and test for hormone receptors with immunohistochemical stainingBalbani, Aracy Pereira Silveira 30 January 2002 (has links)
Apesar do estudo exaustivo do transporte mucociliar nasal, ainda há dados controversos sobre a influência direta dos hormônios sexuais femininos nesse mecanismo. O presente estudo teve por objetivos: 1. avaliar o transporte mucociliar nasal de sacarina nos sexos masculino e feminino, comparando-o nas fases folicular, periovulatória e lútea de ciclos ovarianos consecutivos e 2. identificar a expressão e a localização dos receptores para estrógeno e progesterona na mucosa nasal humana em conchas nasais inferiores de indivíduos dos sexos masculino e feminino na idade reprodutiva. O transporte mucociliar nasal de sacarina foi avaliado prospectivamente em 14 voluntários não fumantes, sem queixas nasais, com idades entre 15 e 30 anos (7 homens e 7 mulheres, com média de idade 23,5 anos). Nas mulheres, o transporte mucociliar nasal de sacarina foi medido nas fases folicular, periovulatória e lútea durante dois ciclos ovarianos consecutivos (em cinco casos) ou três ciclos consecutivos (em dois casos). Nos homens, o transporte mucociliar nasal de sacarina foi avaliado em medidas repetidas aleatoriamente três vezes (em dois casos) ou seis vezes (em cinco casos). A expressão dos receptores para estrógeno e progesterona na mucosa nasal humana foi avaliada por método imunohistoquímico, de modo retrospectivo, em conchas nasais inferiores conservadas em formaldeído e fixadas na parafina, arquivadas após a cirurgia de turbinectomia parcial da concha inferior a que foram submetidos 20 pacientes da mesma faixa etária dos voluntários (10 pacientes do sexo masculino e 10 do sexo feminino, com idades entre 15 e 33 anos, média de idade 22,1 anos). Para a imuno-histoquímica utilizaram-se anticorpos monoclonais de camundongo contra receptores para estrógeno (clone 6F11, Novocastra) e para progesterona (clone 16, Novocastra) separadamente. Não houve diferenças significativas no transporte mucociliar nasal de sacarina entre as fases folicular, periovulatória e lútea em ciclos ovarianos consecutivos, nem entre os sexos (p=0,08). Entretanto, considerando-se apenas o primeiro ciclo ovariano, o transporte mucociliar nasal de sacarina foi mais rápido durante a fase folicular (p=0,03). Os receptores para estrógeno e progesterona foram encontrados no citoplasma das glândulas serosas da lâmina própria exclusivamente no sexo masculino (6/10 homens e 3/10 homens respectivamente). Concluindo, o estrógeno e a progesterona não influenciaram as medidas repetidas do transporte mucociliar nasal de sacarina em indivíduos sem queixas nasais. Contudo, os receptores para estrógeno e progesterona foram encontrados nas glândulas seromucosas da lâmina própria no sexo masculino, indicando que ambos os hormônios poderiam agir diretamente sobre a produção do muco nasal. / Although nasal mucociliary clearance has been thoroughly studied, there is controversial evidence that it is directly influenced by female sex hormones. This study focused on: 1. evaluating saccharin nasal mucociliary transport in both sexes and during the follicular, periovulatory and luteal phases of consecutive ovarian cycles, and 2. identifying the expression and localisation of estrogen and progesterone receptors in human nasal mucosa from inferior turbinates of patients in reproductive age. Saccharin nasal mucociliary transport was prospectively evaluated in 14 nonsmoking healthy volunteers aged 15 to 30 years (7 males and 7 females, mean age 23.5 years) who had no nasal complaints. In females, saccharin nasal mucociliary transport was measured in the follicular, periovulatory and luteal phases during two consecutive ovarian cycles (five cases) or three consecutive cycles (two cases). In males, the saccharin nasal mucociliary transport was randomly repeated three times (two cases) or six times (five cases). Estrogen and progesterone receptor expression in human nasal mucosa was retrospectively assessed by immunohistochemistry in archival, formalin-fixed, paraffin-embedded inferior nasal conchae from 20 patients submitted to partial inferior turbinectomy whose ages were matched to their of the volunteers (10 male and 10 female patients aged 15 to 33 years, mean age 22.1 years). Immunohistochemistry used mouse monoclonal antibodies against estrogen receptor (6F11 clone, Novocastra) and progesterone receptor (16 clone, Novocastra) separately. There were no significant differences in saccharin nasal mucociliary transport among follicular, periovulatory and luteal phases in consecutive ovarian cycles, nor between sexes (p=.08). Even though, considering the first ovarian cycle only, saccharin nasal mucociliary transport was faster during the follicular phase (p=.03). Estrogen and progesterone receptors were found in the cytoplasm of serous glands of the lamina propria exclusively in males (6/10 males and 3/10 males respectively). In conclusion, estrogen and progesterone did not influence repeated measures of saccharin nasal mucociliary transport in males and females with no nasal complaints. Nevertheless, estrogen and progesterone receptors were found in seromucous glands of the lamina propria in males, indicating that both hormones might act directly over nasal mucus production
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Estudo da ocorrência de reações de bio-oxidação dos esteroides progesterona e 17α-etinilestradiol por fungos de ambiente marinho / Study of occurency of bio-oxidations reactions of steroids progesterone and 17α-ethynylestradiol by marine-derived fungiSamuel Filipe Cardoso de Paula 14 June 2016 (has links)
Neste trabalho foram realizados estudos de reações de bio-oxidação dos esteroides Progesterona e 17α-Etinilestradiol por fungos de ambiente marinho. Para a Progesterona foi feita uma triagem de reações com os caldos enzimáticos e as massas miceliais dos fungos Aspergillus sydowii CBMAI 934, Aspergillus sydowii CBMAI 935, Penicilium oxalicum CBMAI 1185 e Penicilium citrinum CBMAI 1186. Para as reações envolvendo os fungos A. sydowii CBMAI 935, P. oxalicum CBMAI 1185 e P. citrinum CBMAI 1186 os produtos majoritários observados foram os metabólitos Testosterona e Testololactona, produtos de oxidação da Progesterona promovida por enzimas do tipo Baeyer-Villiger monoxigenases. Para as reações envolvendo o fungo A. sydowii CBMAI 934 foram observados produtos de hidroxilação da Progesterona em carbonos do núcleo esteroidal não ativados eletronicamente, sendo produtos de oxidação da Progesterona promovida por enzimas do citocromo P-450. Da triagem foram selecionados os fungos A. sydowii CBMAI 934 e A. sydowii CBMAI 935 para executar reações de bio-oxidação em quintuplicatas (32ºC, 130 rpm, pH 7,4) utilizando o caldo enzimático e a massa micelial para isolamento e caracterizações espectroscópicas (RMN, EMAR e IV) e polarimétricas dos produtos majoritários. Após 14 dias de reação com o caldo enzimático do fungo A. sydowii CBMAI 934 foi isolado a 7,15-di-Hidroxiprogesterona com 13 % de rendimento em massa. Contudo não foi possível determinar com exatidão a configuração relativa dos grupos hidroxilas. Já para a reação com a massa micelial do fungo A. sydowii CBMAI 934 após 14 dias de reação foi isolado o produto 15β-Hidroxiprogesterona com 58% de rendimento em massa. Após 7 dias de reação com o caldo enzimático do fungo A. sydowii CBMAI 935 foram isolados os produtos Testosterona e Testololactona com rendimentos em massa de 24% e 36%, respectivamente. A Testololactona também foi isolada da reação com a massa micelial do fungo A. sydowii CBMAI 935 após 7 dias com rendimento em massa de 87%. Para o 17 α-Etinilestradiol foi feita uma triagem com os mesmos fungos utilizados na triagem das reações com a Progesterona, exceto com o fungo A. sydowii CBMAI 934. Após 7 dias de reação e nas mesmas condições das reações com a Progesterona, não foram observados produtos de biotransformação do 17 α-Etinilestradiol. Este estudo envolvendo a bio-oxidação da Progesterona mostra o potencial de biotransformação de fármacos esteroidais no meio ambiente. / In this work was performed bio-oxidation studies of steroids progesterone and 17α-ethynylestradiol by marine-derived fungi. For progesterone was performed a reactions screening with culture broth and micelia from Aspergillus sydowii CBMAI 934, Aspergillus sydowii CBMAI 935, Penicilium oxalicum CBMAI 1185 e Penicilium citrinum CBMAI 1186. For reactions using A. sydowii CBMAI 935, P. oxalicum CBMAI 1185 e P. citrinum CBMAI 1186 the majoritarian products obtained were testosterone and testololactone, products from progesterone oxidation by Baeyer-Villiger mono-oxygenases enzymes. For reactions using A. sydowii CBMAI 934 was observed hydroxylation products from progesterone in carbons of progesterone by eletronic factors. The enzymes than promoted the hydroxylation of the progesterone were of citochrome P-450 group. From screening was selected A. sydowii CBMAI 934 and A. sydowii CBMAI 935 for quintuplicate bio-oxydations (32ºC, 130 rpm, pH 7,4) using the culture broth and micelia for isolation and spectroscopicals caracterizations (NMR, HRMS and IR) and polarimetrics of majoritary products. After 14 days, the reaction with culture broth from A. sydowii CBMAI 934 was isolated 7,15-dihydroxyprogesterone with 13% yield. But, the configurations of hydroxy groups were not possible to determine. Already for reaction with micelia from A. sydowii CBMAI 934 was isolated 15β-hydroxyprogesterone with 58% yield. After 7 days the reaction with culture broth from A. sydowii CBMAI 935 was isolated the testosterone and testololactone with 24% and 36% yields, respectively. The Testololactone also was isolated from reaction with micelia from A. sydowii CBMAI 935 after 7 days with 87% yield. For 17α-ethynylestradiol was performed a screening with same fungi used in reaction screening with Progesterone, except the A. sydowii CBMAI 934. After 7 days in same condictions of reactions with Progesterone, It was not observed products from 17α-ethynylestradiol. This study involving the bio-oxidation from Progesterone showed the potential of biontrasnformations steroidal drugs in environment.
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POLIMORFISMOS GENÉTICOS EM PACIENTES DE GOIÂNIA COM ENDOMETRIOSE: UM ESTUDO ANALÍTICOSilva, Kleber Santiago Freitas e 18 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013-02-18 / In healthy women, a great number of intra and extracellular controls prevent the
attachment and proliferation of ectopic endometrial cells. In endometriosis,
abnormalities in those controls can lead to the survival of endometrial cells and
consequently their attachment to the peritoneal cavity and disease progression.
Endometrial cells with genetic polymorphisms respond to local signals, and they
proliferate instead of undergoing apoptosis. The products of these abnormal
cells stimulate the invasion of tissues and induce an inflammatory response.
The disease has a complex trait and it is related to several factors such as
genetic, immunological and environmental. This study examined six
polymorphisms presented by six different genes (p53; Estrogen Receptor β;
Progesterone receptor; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). We obtained the
polymorphic genotype frequencies from the same 50 patients for all genes and
we analyzed them using the Fisher's Exact Test or G Test. First we analyzed
the genes in a group of two and subsequently in a group of three. We found
significant association between polymorphisms in six pairs of genes (p53-Erβ
with frequency 5.9 times higher in the experimental group; p53-GSTM1, 2.39
times higher; p53-CYP1A1 with 65.5% of the patients with the polymorphism;
ERβ-PROGINS 3.0 times higher in the experimental group; GSTM1-PROGINS
and GSTT1-CYP1A1 both with 31.25% of the patients with the polymorphism).
Positive results were found in 15 situations when genes were analyzed in a
group of three; the most significant result corresponding to the polymorphisms
of the genes p53, Erβ e GSTM1 with 20% of the patients carrying these
polymorphisms; PROGINS, Erβ e GSTM1 with 18% and p53, Erβ e PROGINS
with 12%. The results support the idea that the presence of polymorphisms in
more than one endometriosis-related gene can lead to the onset of the disease
and its progression. Studies should aim at these genes in order to understand
the relationship among them more clearly and the possibility of developing new
diagnostic techniques based on molecular markers of these genes. / Controles intra e extracelulares impedem a implantação e a proliferação de
células endometriais ectópicas nas mulheres saudáveis. Anormalidades em
quaisquer desses controles levam à sobrevida dessas células, implantação e a
consequente progressão da Endometriose. Células endometriais com
polimorfismos genéticos respondem a sinais locais e se proliferam não
sofrendo apoptose. Os produtos dessas células anormais estimulam a invasão
de tecidos e induzem respostas inflamatórias. A doença é complexa e
relacionada a fatores como o genético, o imunológico e o ambiental. Este
trabalho analisou seis polimorfismos de seis diferentes genes (p53; Receptor β
de estrógeno; Receptor de progesterona; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). As
frequências dos genótipos polimórficos foram obtidas das mesmas 50
pacientes para todos os genes e analisadas pelo Teste Exato de Fisher ou
Teste G. Os genes foram analisados dois a dois e posteriormente três a três.
Resultados significativos foram encontrados para seis pares de genes (p53-
REβ com frequência de polimorfismo 5,9 vezes maior no grupo endometriose;
p53-GSTM1 com frequência 2,39 vezes maior; p53-CYP1A1 com 65,5% das
pacientes com endometriose apresentando os polimorfismos; REβ-PROGINS
com frequência 3,0 vezes maior; GSTM1-PROGINS e GSTT1-CYP1A1, ambos
com 31,25% das pacientes do grupo endometriose apresentando os
polimorfismos). Em 15 situações quando os genes foram analisados três a três
o p foi menor que 0,05. Os polimorfismos de maior frequência foram dos genes
p53, REβ e GSTM1 com 20% das pacientes com endometriose apresentando
esses polimorfismos; PROGINS, REβ e GSTM1 com 18% e p53, REβ e
PROGINS com 12%. Esses resultados corroboram a ideia de que a presença
de polimorfismos em mais de um gene relacionado à endometriose pode levar
ao aparecimento e deselvolvimento da doença. Estudos devem ser
direcionados a esses genes na tentativa de compreender mellhor a relação
entre eles e o possível desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico
baseada nos marcadores moleculares desses mesmos genes.
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Ação do estrógeno e progesterona na mucosa nasal humana: avaliação do transporte mucociliar nasal de sacarina e pesquisa de receptores hormonais através de método imuno-histoquímico / Estrogen and progesterone influence in human nasal mucosa: evaluation of nasal saccharin mucociliary transport and test for hormone receptors with immunohistochemical stainingAracy Pereira Silveira Balbani 30 January 2002 (has links)
Apesar do estudo exaustivo do transporte mucociliar nasal, ainda há dados controversos sobre a influência direta dos hormônios sexuais femininos nesse mecanismo. O presente estudo teve por objetivos: 1. avaliar o transporte mucociliar nasal de sacarina nos sexos masculino e feminino, comparando-o nas fases folicular, periovulatória e lútea de ciclos ovarianos consecutivos e 2. identificar a expressão e a localização dos receptores para estrógeno e progesterona na mucosa nasal humana em conchas nasais inferiores de indivíduos dos sexos masculino e feminino na idade reprodutiva. O transporte mucociliar nasal de sacarina foi avaliado prospectivamente em 14 voluntários não fumantes, sem queixas nasais, com idades entre 15 e 30 anos (7 homens e 7 mulheres, com média de idade 23,5 anos). Nas mulheres, o transporte mucociliar nasal de sacarina foi medido nas fases folicular, periovulatória e lútea durante dois ciclos ovarianos consecutivos (em cinco casos) ou três ciclos consecutivos (em dois casos). Nos homens, o transporte mucociliar nasal de sacarina foi avaliado em medidas repetidas aleatoriamente três vezes (em dois casos) ou seis vezes (em cinco casos). A expressão dos receptores para estrógeno e progesterona na mucosa nasal humana foi avaliada por método imunohistoquímico, de modo retrospectivo, em conchas nasais inferiores conservadas em formaldeído e fixadas na parafina, arquivadas após a cirurgia de turbinectomia parcial da concha inferior a que foram submetidos 20 pacientes da mesma faixa etária dos voluntários (10 pacientes do sexo masculino e 10 do sexo feminino, com idades entre 15 e 33 anos, média de idade 22,1 anos). Para a imuno-histoquímica utilizaram-se anticorpos monoclonais de camundongo contra receptores para estrógeno (clone 6F11, Novocastra) e para progesterona (clone 16, Novocastra) separadamente. Não houve diferenças significativas no transporte mucociliar nasal de sacarina entre as fases folicular, periovulatória e lútea em ciclos ovarianos consecutivos, nem entre os sexos (p=0,08). Entretanto, considerando-se apenas o primeiro ciclo ovariano, o transporte mucociliar nasal de sacarina foi mais rápido durante a fase folicular (p=0,03). Os receptores para estrógeno e progesterona foram encontrados no citoplasma das glândulas serosas da lâmina própria exclusivamente no sexo masculino (6/10 homens e 3/10 homens respectivamente). Concluindo, o estrógeno e a progesterona não influenciaram as medidas repetidas do transporte mucociliar nasal de sacarina em indivíduos sem queixas nasais. Contudo, os receptores para estrógeno e progesterona foram encontrados nas glândulas seromucosas da lâmina própria no sexo masculino, indicando que ambos os hormônios poderiam agir diretamente sobre a produção do muco nasal. / Although nasal mucociliary clearance has been thoroughly studied, there is controversial evidence that it is directly influenced by female sex hormones. This study focused on: 1. evaluating saccharin nasal mucociliary transport in both sexes and during the follicular, periovulatory and luteal phases of consecutive ovarian cycles, and 2. identifying the expression and localisation of estrogen and progesterone receptors in human nasal mucosa from inferior turbinates of patients in reproductive age. Saccharin nasal mucociliary transport was prospectively evaluated in 14 nonsmoking healthy volunteers aged 15 to 30 years (7 males and 7 females, mean age 23.5 years) who had no nasal complaints. In females, saccharin nasal mucociliary transport was measured in the follicular, periovulatory and luteal phases during two consecutive ovarian cycles (five cases) or three consecutive cycles (two cases). In males, the saccharin nasal mucociliary transport was randomly repeated three times (two cases) or six times (five cases). Estrogen and progesterone receptor expression in human nasal mucosa was retrospectively assessed by immunohistochemistry in archival, formalin-fixed, paraffin-embedded inferior nasal conchae from 20 patients submitted to partial inferior turbinectomy whose ages were matched to their of the volunteers (10 male and 10 female patients aged 15 to 33 years, mean age 22.1 years). Immunohistochemistry used mouse monoclonal antibodies against estrogen receptor (6F11 clone, Novocastra) and progesterone receptor (16 clone, Novocastra) separately. There were no significant differences in saccharin nasal mucociliary transport among follicular, periovulatory and luteal phases in consecutive ovarian cycles, nor between sexes (p=.08). Even though, considering the first ovarian cycle only, saccharin nasal mucociliary transport was faster during the follicular phase (p=.03). Estrogen and progesterone receptors were found in the cytoplasm of serous glands of the lamina propria exclusively in males (6/10 males and 3/10 males respectively). In conclusion, estrogen and progesterone did not influence repeated measures of saccharin nasal mucociliary transport in males and females with no nasal complaints. Nevertheless, estrogen and progesterone receptors were found in seromucous glands of the lamina propria in males, indicating that both hormones might act directly over nasal mucus production
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