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Modulação do reinício da meiose de oócitos bovinos pelo fator de crescimento fibroblástico 10, angiotensina II e progesterona em sistema alternativo de cultivo / Modulation of meiotic resumption of bovine oocytes by fibroblast growth factor 10, angiotensin II and progesterone in an alternative culture system

Gasperin, Bernardo Garziera 27 February 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study was to evaluate the effect of fibroblast growth factor 10 (FGF10) on bovine oocyte meiotic resumption in an in vitro oocyte and follicular cells co-culture system. At first, an oil-free culture system able to maintain a stable osmolality of the medium without the negative interference of the oil was established. The maintenance of osmotic equilibrium confirms that fourwell plate with water in the central hole can be a feasible alternative to replace oil for scientific experimentation and embryo culture. The embryo development rate in the alternative system (near 30% blastocyst) was similar to that obtained in the conventional system (33% blastocyst). Afterwards, the role of FGF10 on bovine oocyte meiotic resumption was evaluated in a co-culture of oocytes and follicular cells in the presence of angiotensin II (10-11M AngII). All tested concentrations of FGF10 inhibited the resumption of meiosis induced by AngII (P ≤ 0.05). The highest germinal vesicle breakdown (GVBD) rate was observed when FGF10 was absent (45.3%). At concentrations of 10, 100, and 1000ng mL-1 FGF10, the rates of GVBD were 30.2, 29.6 and 27%, respectively. In a second experiment, oocytes were co-cultured with follicular hemisections to test if FGF10 (100ng mL-1) acts directly on COCs or through follicular cells to inhibit AngII (10-11M)-induced meiotic resumption. The AngII-induced GVBD (62.6%) was inhibited when FGF10 was added to in vitro co-culture system (37.8%; P ≤ 0.05). However, FGF10 did not affect meiotic resumption of COCs cultured without AngII in the presence or absence of follicular cells. The third experiment tested if FGF10 inhibits progesterone-induced meiotic resumption. The addition of FGF10 did not affect the meiotic resumption rate induced by progesterone (41.1% and 41.7% GVBD with and without FGF10, respectively; P ≥ 0.05). However, indomethacin (10μM) blocked (20.1% GVBD; P ≤ 0.05) progesterone positive effect suggesting that this steroid, like AngII, acts through cyclooxygenases pathway to induce meiotic resumption. Results show that FGF10 interacts with follicular cells to inhibit AngII but not progesterone-induced meiotic resumption of bovine oocytes. / O presente trabalho teve por objetivo averiguar o papel do fator de crescimento fibroblástico 10 (FGF10) no reinício da meiose de oócitos bovinos, utilizando um modelo in vitro de co-cultivo de oócitos e células foliculares. Em um primeiro estudo, foi estabelecido um sistema de cultivo capaz de manter a osmolalidade dos meios constante na ausência de óleo. A adição de água entre os poços de placas de cultivo foi eficiente na prevenção da evaporação dos meios sendo uma alternativa na experimentação científica e produção in vitro de embriões. Com este sistema, se obteve uma taxa média de 30% de desenvolvimento embrionário, resultado similar ao obtido no sistema convencional (33% blastocistos). Após o estabelecimento do sistema, avaliou-se a participação do FGF10 no reinício da meiose de oócitos bovinos e sua interação com a maturação nuclear induzida por angiotensina II (AngII; 10-11M) e progesterona (100ng mL-1). Todas as concentrações de FGF10 testadas foram eficientes na inibição do reinício da meiose induzido por AngII (P ≤ 0,05). As maiores taxas de rompimento de vesícula germinativa (RVG) foram observadas na ausência de FGF10 (45,3%). Nas concentrações de 10, 100, e 1000ng mL-1 de FGF10, as taxas de RVG foram 30,2, 29,6 e 27%, respectivamente. Após o estabelecimento da dose ideal, foi verificado que a adição de FGF10 (100ng mL-1) ao cultivo de complexos cumulus-oócitos acarretou em diminuição na taxa de reinício da meiose somente na presença de células foliculares e AngII (37,8% e 62,6% de RVG com e sem FGF10, respectivamente; P ≤ 0,05). A partir dos resultados dos experimentos anteriores, o terceiro experimento foi delineado para testar se o FGF10 é capaz de inibir o reinício da divisão meiótica induzido por progesterona. A adição de FGF10 não afetou a taxa de reinício da meiose induzida pela progesterona (41,1% e 41,7% de RVG com e sem FGF10, respectivamente; P ≥ 0,05). Entretanto, a adição de indometacina (10μM) bloqueou (20,1% de RVG; P ≤ 0,05) o efeito positivo da progesterona. Este bloqueio demonstra que a progesterona, assim como já foi demonstrado para AngII, utiliza a via das ciclooxigenases para induzir o reinício da meiose e este evento parece não ser regulado pelo FGF10. Os resultados demonstram que o FGF10 interage com as células foliculares para inibir o reinício da meiose estimulado pela AngII mas não pela progesterona.
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Variação do ciclo estral de novilhas Bos taurus indicus (Nelore) em diferentes estações do ano

Corte Júnior, Anivaldo Olivio [UNESP] 10 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-10Bitstream added on 2014-06-13T19:35:12Z : No. of bitstreams: 1 cortejunior_ao_me_araca.pdf: 654847 bytes, checksum: bc307df312fdd42315035ada00da030f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Seis novilhas Nelore tiveram seus ciclos estrais acompanhados durante diferentes estações do ano (outono n=11; inverno n=8; primavera n=9; verão n=9) com exames ultrassonográficos diários para contar e mensurar folículos ≥3mm. Amostras de sangue foram colhidas a cada 12h para hormônio luteinizante (LH) e progesterona (P4), e a cada 3h do estro até a ovulação para caracterizar o pico de LH. Cinco novilhas ovariectomizadas receberam 17β-estradiol (2μg/kg/p.v.) em cada estação, e amostras de sangue foram colhidas depois disso a cada 3h para quantificação de LH. A diferença percentual mensal ( %) do peso não variou entre as estações. A concentração média de P4 no ciclo estral foi maior (p=0,001) e o número de folículos menor (p=0,001) durante o outono (2,5±0,2ng/mL; 7,8±0,1) e verão (2,9±0,3ng/mL; 6,8±0,2) comparado com o inverno (1,4±0,2ng/mL; 9,6±0,3) e primavera (1,6±0,2ng/mL; 9,7±0,3). Durante o inverno houve mais ciclos estrais com três (5 de 8) e durante o verão somente ciclos com duas ondas foliculares (p=0,009). Como a secreção de LH não variou, apesar da variação sazonal na concentração de P4, e como houve correlação negativa entre os valores máximos de P4 e a variação percentual do fotoperíodo (p=0,0056; r = -0,4465), uma variação sazonal na sensibilidade das células luteínicas ao LH precisa ser avaliada. Nas novilhas ovariectomizadas, a concentração circanual de LH sem o estímulo de estradiol foi significante (p=0,0214). A resposta de LH ao tratamento de estradiol foi menor no verão (0,8±0,2ng/mL vs 1,3±0,5ng/mL). Nós supomos que existe variação sazonal na sensibilidade hipotalâmica ao estradiol. / Six Nelore heifers had their estrous cycle followed during different seasons of the year (autumn n=11; winter n=8; spring n=9 and summer n=9) with daily ultrasonographic exams to count and measure follicles ≥3mm. Blood was collected every 12h for luteinizing hormone (LH) and progesterone (P4), and every 3h from estrus until ovulation to characterize the LH peak. Five ovariectomized heifers were injected with 17β-estradiol (2μg/kg/LW) every season and blood samples were collected thereafter at 3h intervals for LH quantification. The monthly body weight percentile difference ( %) did not vary between seasons. Average P4 concentration for the cycle was higher (p=0.001) and follicle number lower during autumn (2.5±.2ng/ml; 7.8±.1) and summer (2.9±.3ng/ml; 6.8±.2) (p=0.001) compared to winter (1.4±.2ng/ml; 9.6±.3) and spring (1.6±.2ng/ml; 9.7±.3). During winter there were more estrous cycles with three follicle waves (5 out of 8) and during summer only cycles with two follicular waves (p=0.009). As LH secretion did not vary despite seasonal variation in P4 concentration and as there was a negative correlation between higher P4 values and daily percentile variation of photoperiod ( %, p=0.0056; r= -0.4465), a seasonal variation in luteal cell sensitivity to LH needs to be evaluated. In the ovariectomized Nelore heifers, the LH circanual concentration without estradiol stimulus was significant (p=0.0214). The LH response to estradiol treatment was lower in summer (0.8±.2ng/ml vs 1.3±.5ng/ml). We hypothesize there exists seasonal variation in hypothalamic sensitivity to estradiol.
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Papel de sinais crom?ticos na identifica??o de parceiros sexuais em sag?i comum (callithrix jacchus)

Oliveira, Danilo Gustavo Rodrigues de 22 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:36:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DaniloGRO.pdf: 902876 bytes, checksum: 28a7c8ec2f7ad8e29ce8c3486c09322d (MD5) Previous issue date: 2009-04-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The literature concerning color vision shows a trichromatic advantage in detecting ripe fruits and young leaves, but there are contradictory results. There is also the suggestion of this type of vision being adapted to perceive socio-sexual signals. Indeed, Old World primates utilize the skin color of conspecifics as a factor of attraction. But in New World primates there is no record of a coloration signal in the body that can be utilized by other group members. The present study aims to: 1- test whether there is a relation between coloration of body regions and ovulatory cycle in female Callithrix jacchus; 2- Determine if this species uses visual signals to choose mates that are sexually receptive. We collected feces from six females during one month to quantify progesterone concentration by EIA. Body region coloration was measured using a portable spectrometer and modeled to obtain the quantum catch of each photoreceptor, the opponency channels and chromatic distance between the points in units of JND. We recorded the behavior of six males exposed to three pairs of females with a cycling and a non-cycling female in each pair using a transparent plexiglass apparatus. The color of different body regions presented a correlation between progesterone concentration and the yellow-blue and red-green visual axes, with the genitalia as the region showing the highest correlation. The visual axis more apt to see the color variations was the yellow-blue in dichromats, and in trichromats were the red-green to face, yellow-blue to abdomen and both chromatic axes to genitalia. There was no difference in the signal detectability between trichromats and dichromats, but the perception pattern differed between the phenotypes, with a better signal detection by the dichromat phenotype 562 and the trichromat phenotype 543/562. During the behavioral experiments males presented longer gaze duration in periods of experimental manipulation and gaze duration was always longer towards cycling females compared to non-cycling females. Male locomotion during experimental manipulation was greater than in the control only during the periovulatory period of the female, indicating greater excitement. The behavior of cycling females was more active than the behavior of the non-cycling ones regarding locomotion and touching of the plexiglass division of the apparatus. Male gaze duration to cycling females increased with decreasing progesterone concentration, but none of the coloration parameters was correlated to the mate preference exhibited. This coloration signal can transmit information to animals of the group about fertility of female. Different from the intense red of the genitalia swellings of Old World primates, marmoset female genitalia became more bluish-green in the fertile period. Males chose fertile females and were able to visually identify the periovulatory period of females. Choice is related to progesterone concentration, but our results do not show relation between coloration and mate preference. Maybe some behavioral measure is associated with the choice / Estudos com vis?o de cores mostram vantagem dos tricromatas na detec??o de frutos maduros ou folhas jovens, mas existem controv?rsias. Tamb?m existe a sugest?o de adapta??o desse tipo de vis?o para sinais s?cio-sexuais. De fato, primatas do Velho Mundo utilizam a colora??o da pele de conspec?ficos como fator de atratividade. No entanto, em primatas do Novo Mundo n?o existe registro sobre a exist?ncia de um sinal de colora??o que possa ser utilizado por indiv?duos do grupo. O presente estudo visa: 1-testar se existe rela??o entre a colora??o da superf?cie corporal e o ciclo ovulat?rio em f?meas de Callithrix jacchus; 2- averiguar se essa esp?cie utiliza sinais visuais para a escolha de parceiros sexualmente receptivos. Foram coletadas fezes de seis f?meas durante um m?s para quantificar a concentra??o de progesterona via EIA. A colora??o de regi?es da pele foi mensurada com um espectrofot?metro port?til e modelada para obter a capta??o qu?ntica de cada fotorreceptor, os canais de opon?ncia visual e a dist?ncia crom?tica entre os pontos em unidades de JND. Em experimentos comportamentais, seis machos foram expostos a tr?s pares de f?meas contendo uma f?mea c?clica e uma sem ciclo ovulat?rio em um aparato de acr?lico transparente e o comportamento dos machos e f?meas foi anotado nesse per?odo. As partes do corpo medidas apresentaram correla??o entre concentra??o de progesterona e os eixos azul-amarelo e verde-vermelho, sendo que a correla??o mais forte foi com a colora??o da genit?lia. O eixo visual que se mostrou melhor adaptado a detectar essa varia??o de cor foi o azul-amarelo em dicromatas, enquanto que em tricromatas foi o verde-vermelho para a face, azul-amarelo para a barriga e para a genit?lia os dois eixos crom?ticos. A detec??o do sinal n?o apresentou diferen?as entre dicromatas e tricromatas, mas houve um padr?o de percep??o entre os fen?tipos que mostrou o fen?tipo dicromata e tricromata que possu?am, como cone M/L, 562nm e 543/562nm como os que melhor distinguiram o sinal. Durante os experimentos comportamentais os machos apresentaram maior tempo de dura??o do olhar durante os per?odos de manipula??o experimental e a dura??o do olhar para f?meas com ciclo ovulat?rio foi sempre maior do que para as que n?o ciclaram. A locomo??o dos machos durante a manipula??o foi maior que no controle somente durante o per?odo periovulat?rio da f?mea, indicando maior excita??o. O comportamento das f?meas c?clicas se mostrou mais ativo do que das que as ac?clicas quanto ? locomo??o e quanto a toques na barreira de acr?lico do aparato. Nenhum dos par?metros de colora??o se mostrou correlacionado com a escolha de parceiros sexuais dos animais, mas a dura??o do olhar dos machos para a f?mea c?clica aumentou com a diminui??o da concentra??o de progesterona. Esse sinal de colora??o pode transmitir informa??o para animais do grupo sobre fertilidade das f?meas. Ao contr?rio do vermelho intenso exibido em incha?os sexuais de primatas do Velho Mundo pr?ximos da ovula??o, as genit?lias de sag?is f?meas ficaram mais azuladas e esverdeadas nesse per?odo. Os machos apresentaram escolha por f?meas f?rteis e conseguiram identificar visualmente o per?odo periovulat?rio. A escolha de parceiros apresenta rela??o com n?veis de progesterona, mas nossos dados comportamentais n?o mostram rela??o com colora??o. Talvez medidas comportamentais estejam associadas com escolha
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Estudos clínicos sobre os fatores de risco e a resistência à insulina na diabetes mellitus em cães

Pöppl, Alan Gomes January 2013 (has links)
A diabetes mellitus canina (DMC) é uma doença multifatorial e de crescente incidência nas últimas décadas. Apesar do quadro diabético no cão estar associado à perda da capacidade de secreção de insulina para manutenção da glicemia, alguns mecanismos associados a esta perda de função ainda não são bem conhecidos. Acredita-se que o processo possa estar envolvido com exaustão de células beta secundário a hiperglicemia crônica, especialmente nos casos onde há antagonismos hormonais presentes, ou quando fatores de risco ambientais parecem estar envolvidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar em uma população de cães diabéticos atendidos entre 2004 e 2011, através de diferentes desenhos de estudos retrospectivos, qual o papel que diferentes fatores de risco (FR) ao desenvolvimento de DMC tiveram nestes casos, incluindo-se também uma revisão bibliográfica sobre as inter-relações entre ciclo estral e DMC. Em um estudo retrospectivo inicial em busca de casos de remissão de diabetes secundário a resolução de condições relacionadas à progesterona, foi caracterizada seis pacientes em remissão após castração, sendo que em três delas o fator progesterona-dependente presente foi piometra, e nos outros três casos os fatores foram diestro, gestação e síndrome do ovário remanescente. O segundo trabalho buscou a criação de um questionário (QSTo) para avaliação da exposição à diferentes FR, ou de proteção, ao desenvolvimento de DMC, bem como a sobrevida (SV) destes pacientes após o diagnóstico. O QSTo foi aplicado em donos de 110 cães com DMC diagnosticados entre 2004 e 2011, não incluindo cães com Cushing ou hipotireoidismo. A sensibilidade (SE), especificidade (ESP) e Kappa (K), das respostas foram determinadas comparando-as com prontuários médicos padronizados das primeiras consultas. Obteve-se concordância média por questão de 95% (65 a 100%), todas com K > 0.81 (p ≤ 0,001), exceto para as questões que avaliaram histórico de sobrepeso (0.57) e diestro (0,38), com concordância média por QSTo de 92% (72 a 100%), SE média 86,1% (44 - 100%), e ESP média 98,1% (93 - 100%). Na aplicação do QSTo, 58 pacientes (53%) já haviam morrido, sendo que 5 (4,5%) viveram poucos dias (1 a 5), e outros 6 (6,6%) viveram 1 a 3 semanas após o diagnóstico, com uma SV média de 24,4 (1 a 120) e moda 3 meses para os demais. A média de SV dos pacientes vivos na aplicação do QSTo foi de 31,8 meses (11 a 96). Assumiu-se o QSTo como boa ferramenta na avaliação da exposição à FR para DMC, sendo diestro e sobrepeso mais sujeitos a vieses nas respostas. Na análise de SV fica claro que as primeiras semanas após diagnóstico são mais críticas. No terceiro trabalho, foi realizado um estudo caso-controle, incluindo os mesmos 110 casos, e um grupo controle de 136 animais pareados por raça, sexo, idade e local de atendimentos. Após aplicação do QSTo em ambos grupos, as respostas foram dicotomizadas para avaliar exposição ou não-exposição ao FR em estudo com a criação de 2 modelos estatísticos. 1) ModMF: machos e fêmeas sem incluir FR relacionados ao ciclo estral. 2) ModF: só fêmeas (81 casos e 104 controles) com todos os FR em estudo. Após análise de regressão logística univariada condicional (RLUC) para selecionar FR potenciais associados à DMC, ofereceu-se aos modelos multivariados (MMV) as variáveis com um valor de p < 0,20, construídos com seleção forward das variáveis de menor critério de informação Akaike na RLUC, seguida de eliminação backward das com valor de p ≥ 0,05. No ModMF dieta desbalanceada (OR 4,85 - IC 95% 2,2-10,7), e sobrepeso (OR 3,5 – IC 95% 1,6-7,5), foram associadas (p ≤ 0,01) à DMC. Por fim, um último trabalho relatando um relato de caso de descompensação de diabetes em decorrência de doença periodontal ativa é apresentado. O conjunto de resultados aqui apresentados permite a criação de estratégias de prevenção contra DMC, bem como de melhor controle dos pacientes em tratamento, ao apontar fatores de risco como inflamação, sepse, diestro, alimentação desequilibrada e sobrepeso como importantes fatores de risco associados à doença, apesar de que em muias destas situações os mecanismos não estarem elucidados. / Canine diabetes mellitus (CDM) is a multifactorial disease with a crescent incidence in the last decades. Despite diabetic state in the dog is associated with loss of insulin secretion ability for controlling glucose homeostasis, some mechanisms associated with this beta cell loss of function are still unknown. It is believed that some process may be associated with beta cell exhaustion secondary to chronic hyperglycemia, especially in those cases where hormonal imbalances or environmental risk factors seems to be involved. The aim of this work was evaluate in a diabetic dog population attended between 2004 and 2011, by means of different retrospective studies designs, which role different risk factors (RF) to CDM development may have played in those cases. A bibliographic review on interactions between estrus cycle and CDM was also included. An initial retrospective study searching for CDM remission cases secondary to resolution of progesterone-related conditions. In the second paper we create a questionnaire (QSTe) to evaluate exposition to different RF, or protection factors, against CDM development, as well as survival (SV) of those patients after diagnosis. The QSTe was applied to owners of 110 diabetic dogs diagnosed between 2004 and 2011, not including cushing´s or hypothyroid dogs. The sensibility (SE), specificity (SPE) and Kappa (K) for the answers were determined by comparing them with standardized medical records from the first veterinary visit. The mean concordance by question was 95% (65 to 100%), all of them with K > 0.81 (p ≤ 0,001), except for overweight (0.57) and diestrus (0.38) questions, with a 92% mean concordance for questionnaire (72 to 100%), mean SE of 86.1% (44 to 100%), and mean SPE of 98.1% (93 to 100%). When the QSTe was applied, 58 patients (53%) were already dead. From those, 5 (4.5%) lived only few days (1 to 5), and other 6 (6.6%) lived only 1 to 3 weeks after CDM diagnosis, with a mean SV of 24.4 (1 to 120) and mode 3 mo to the other ones. The mean SV time for those patients alive at the time QSTe was applied was of 31.8 (11 to 96) mos. We assumed the QSTe was a good tool for evaluation to exposition to RF for CDM. By the way, diestrus and overweight were more prone to biases in the answers. In the SV analysis, it became clear that the first weeks after diagnosis were more critical for the patient. In the third paper it was preformed a matched case-control study, including the same 110 CDM cases, and a control group made of 136 non-diabetic dogs matched by breed, sex, age and local where the dog was first saw. After answered the QSTe by all owners from both groups, the answers were dichotomized in order to evaluate exposition, or non-exposition to the RF in study, followed by the creation of two statistical models. 1) ModMF: males and females without inclusion of RF related to estrus cycle. 2) ModF: just females (81 cases and 104 controls) with all RF in study. After a conditional univariate logistic regression analysis (CULR) to select potential RF associated with CDM, were offered to the multivariate models (MVM) only those variables with a P-value < 0.2. The MVMs were built by forward selection step-by-step of the variables with lowest AIC (Akaike information criterion) at the CULR, followed of step-by-step backward elimination of variables with P-value ≥ 0.05. In the ModMF, unbalanced diet (OR 4.85 – 95%CI 2.2 – 10.7) and overweight (OR 3.5 – 95%CI 1.6 – 7.5) were associated (P ≤ 0.01) to CDM. In the ModF the following variables were associated with CDM (P < 0.04): diestrus (OR 5.5 – 95%CI 1.9 – 16.3), table scraps (OR 3.6 – 95%CI 1.1 – 12.3), unbalanced diet (OR 4.1 – 95%CI 1.9 – 12.7) and overweight (OR 3.9 – 95%CI 1.2 – 12.6). Those results allow creation of preventive strategies against CDM once are pointing out nutrition, overweight and diestrus as important RF associated to the disease. At the end, one last paper reporting a case report of CDM discompensation secondary to an active periodontal disease is presented. The conjunction of evidences pointed out here allow the creation of preventive strategies against CDM development, as well as strategies for better control of patients already diabetic, once RF as inflammation, sepsis, diestrus, unbalanced diet and overweight were pointed out as important RF associated with insulin resistance, despite the fact the in some of those situations, the mechanism behind overt CDM are not completely understood.
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Efeito antidepressivo e ansiolítico do extrato metanólico de Hibiscus tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto

Almeida, Eduardo Farina de January 2012 (has links)
Hibiscus tiliaceus L. (Malvaceae) é usado popularmente em desordens do pós-parto. O extrato metanólico de flores de H. tiliaceus apresentou atividade antidepressiva-like nos testes de nado forçado e de suspensão da cauda, ambos são amplamente usados como modelos animais preditivos da atividade antidepressiva. Além disso, o extrato demonstrou uma tendência de aumento do tempo gasto nos braços abertos no labirinto em cruz elevado. Considerando que o extrato de H. tiliaceus, que contém fitoesteróis como o estigmasterol, o stigmastadienol e o stigmastadienone, pode ser útil no tratamento ou prevenção da depressão pós-parto relacionadas à retirada crônica de altos níveis de hormônios associados à gestação. Nosso objetivo foi avaliar o efeito de extratos de H. tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto e ansiedade. Utilizamos ratas Wistar fêmeas submetidas ao modelo de depressão pós-parto induzido por hormônios (estradiol e progesterona), administrados por via subcutânea. Após período gestacional induzido, os animais receberam água, veiculo ou extrato de H. tiliaceus nas doses de 100 e 400mg/kg, via oral (gavagem). No período pós-parto, as ratas foram submetidas a testes comportamentais de nado forçado, o labirinto em cruz elevado e de preferência claro-escuro como modelos preditivo de depressão e ansiedade. Foi obsevado um aumento no tempo de imobilidade associado a uma diminuição na tentativa de fuga, no teste do nado forçado, em animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado ao grupo controle, sugerindo que este modelo é capaz reproduzir sintomas de depressão pós-parto. Não houve diferença significativa nos testes de ansiedade entre os animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado aos controles. A administração de extrato metanólico de H. tiliaceus não foi capaz de alterar o comportamento relacionado à depressão e ansiedade em ratas Wistar. / Postpartum affective disorders are rarely modeled. The depressive-like behavior of hormone withdrawal following hormone-simulated "pregnancy" was described in Long-Evans and Sprague Dawley rats. Our aim was to evaluate the validity of hormone withdrawal following hormonesimulated "pregnancy" method in Wistar rats as a model of depression and/or anxiety. Recently, it was demonstrated an antidepressant-like profile of methanol extract of Hibiscus tiliaceus L., a plant used in postpartum disorders, in adult male Swiss albino mice, then, we also investigated the antidepressant and anxiolytic-like activities of the methanol extract of H. tiliaceus flowers using this animal model of postpartum disorder. Ovariectomized rats received daily injections of the vehicle or hormones (estradiol and progesterone) to simulate the 23-day gestational period in the rat. Days 24-27 were considered the ''post-partum'' period, where the methanolic extract of H. tiliaceus or vehicle were administered by gavage. Rats were submitted to forced swimming, elevated plus-maze test and lightdark box tests. Rats submitted to ''post-partum depression model'' increased the immobility time in forced swimming. The methanolic extract of H. tiliaceus administration did not alter the immobility time in the forced swim test. In the light-dark box test, rats submitted to post-partum depression model showed decreases in number of rearing in dark compartment. In conclusion, our data indicate that Wistar rats may be an adequate model postpartum affective disorders, showing ''depressive-like'' symptoms in the forced swim test without any anxiogenic effect. Besides, we could suggest that decrease on number of rearing in the dark compartment may indicate the motivational state.
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Estudos clínicos sobre os fatores de risco e a resistência à insulina na diabetes mellitus em cães

Pöppl, Alan Gomes January 2013 (has links)
A diabetes mellitus canina (DMC) é uma doença multifatorial e de crescente incidência nas últimas décadas. Apesar do quadro diabético no cão estar associado à perda da capacidade de secreção de insulina para manutenção da glicemia, alguns mecanismos associados a esta perda de função ainda não são bem conhecidos. Acredita-se que o processo possa estar envolvido com exaustão de células beta secundário a hiperglicemia crônica, especialmente nos casos onde há antagonismos hormonais presentes, ou quando fatores de risco ambientais parecem estar envolvidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar em uma população de cães diabéticos atendidos entre 2004 e 2011, através de diferentes desenhos de estudos retrospectivos, qual o papel que diferentes fatores de risco (FR) ao desenvolvimento de DMC tiveram nestes casos, incluindo-se também uma revisão bibliográfica sobre as inter-relações entre ciclo estral e DMC. Em um estudo retrospectivo inicial em busca de casos de remissão de diabetes secundário a resolução de condições relacionadas à progesterona, foi caracterizada seis pacientes em remissão após castração, sendo que em três delas o fator progesterona-dependente presente foi piometra, e nos outros três casos os fatores foram diestro, gestação e síndrome do ovário remanescente. O segundo trabalho buscou a criação de um questionário (QSTo) para avaliação da exposição à diferentes FR, ou de proteção, ao desenvolvimento de DMC, bem como a sobrevida (SV) destes pacientes após o diagnóstico. O QSTo foi aplicado em donos de 110 cães com DMC diagnosticados entre 2004 e 2011, não incluindo cães com Cushing ou hipotireoidismo. A sensibilidade (SE), especificidade (ESP) e Kappa (K), das respostas foram determinadas comparando-as com prontuários médicos padronizados das primeiras consultas. Obteve-se concordância média por questão de 95% (65 a 100%), todas com K > 0.81 (p ≤ 0,001), exceto para as questões que avaliaram histórico de sobrepeso (0.57) e diestro (0,38), com concordância média por QSTo de 92% (72 a 100%), SE média 86,1% (44 - 100%), e ESP média 98,1% (93 - 100%). Na aplicação do QSTo, 58 pacientes (53%) já haviam morrido, sendo que 5 (4,5%) viveram poucos dias (1 a 5), e outros 6 (6,6%) viveram 1 a 3 semanas após o diagnóstico, com uma SV média de 24,4 (1 a 120) e moda 3 meses para os demais. A média de SV dos pacientes vivos na aplicação do QSTo foi de 31,8 meses (11 a 96). Assumiu-se o QSTo como boa ferramenta na avaliação da exposição à FR para DMC, sendo diestro e sobrepeso mais sujeitos a vieses nas respostas. Na análise de SV fica claro que as primeiras semanas após diagnóstico são mais críticas. No terceiro trabalho, foi realizado um estudo caso-controle, incluindo os mesmos 110 casos, e um grupo controle de 136 animais pareados por raça, sexo, idade e local de atendimentos. Após aplicação do QSTo em ambos grupos, as respostas foram dicotomizadas para avaliar exposição ou não-exposição ao FR em estudo com a criação de 2 modelos estatísticos. 1) ModMF: machos e fêmeas sem incluir FR relacionados ao ciclo estral. 2) ModF: só fêmeas (81 casos e 104 controles) com todos os FR em estudo. Após análise de regressão logística univariada condicional (RLUC) para selecionar FR potenciais associados à DMC, ofereceu-se aos modelos multivariados (MMV) as variáveis com um valor de p < 0,20, construídos com seleção forward das variáveis de menor critério de informação Akaike na RLUC, seguida de eliminação backward das com valor de p ≥ 0,05. No ModMF dieta desbalanceada (OR 4,85 - IC 95% 2,2-10,7), e sobrepeso (OR 3,5 – IC 95% 1,6-7,5), foram associadas (p ≤ 0,01) à DMC. Por fim, um último trabalho relatando um relato de caso de descompensação de diabetes em decorrência de doença periodontal ativa é apresentado. O conjunto de resultados aqui apresentados permite a criação de estratégias de prevenção contra DMC, bem como de melhor controle dos pacientes em tratamento, ao apontar fatores de risco como inflamação, sepse, diestro, alimentação desequilibrada e sobrepeso como importantes fatores de risco associados à doença, apesar de que em muias destas situações os mecanismos não estarem elucidados. / Canine diabetes mellitus (CDM) is a multifactorial disease with a crescent incidence in the last decades. Despite diabetic state in the dog is associated with loss of insulin secretion ability for controlling glucose homeostasis, some mechanisms associated with this beta cell loss of function are still unknown. It is believed that some process may be associated with beta cell exhaustion secondary to chronic hyperglycemia, especially in those cases where hormonal imbalances or environmental risk factors seems to be involved. The aim of this work was evaluate in a diabetic dog population attended between 2004 and 2011, by means of different retrospective studies designs, which role different risk factors (RF) to CDM development may have played in those cases. A bibliographic review on interactions between estrus cycle and CDM was also included. An initial retrospective study searching for CDM remission cases secondary to resolution of progesterone-related conditions. In the second paper we create a questionnaire (QSTe) to evaluate exposition to different RF, or protection factors, against CDM development, as well as survival (SV) of those patients after diagnosis. The QSTe was applied to owners of 110 diabetic dogs diagnosed between 2004 and 2011, not including cushing´s or hypothyroid dogs. The sensibility (SE), specificity (SPE) and Kappa (K) for the answers were determined by comparing them with standardized medical records from the first veterinary visit. The mean concordance by question was 95% (65 to 100%), all of them with K > 0.81 (p ≤ 0,001), except for overweight (0.57) and diestrus (0.38) questions, with a 92% mean concordance for questionnaire (72 to 100%), mean SE of 86.1% (44 to 100%), and mean SPE of 98.1% (93 to 100%). When the QSTe was applied, 58 patients (53%) were already dead. From those, 5 (4.5%) lived only few days (1 to 5), and other 6 (6.6%) lived only 1 to 3 weeks after CDM diagnosis, with a mean SV of 24.4 (1 to 120) and mode 3 mo to the other ones. The mean SV time for those patients alive at the time QSTe was applied was of 31.8 (11 to 96) mos. We assumed the QSTe was a good tool for evaluation to exposition to RF for CDM. By the way, diestrus and overweight were more prone to biases in the answers. In the SV analysis, it became clear that the first weeks after diagnosis were more critical for the patient. In the third paper it was preformed a matched case-control study, including the same 110 CDM cases, and a control group made of 136 non-diabetic dogs matched by breed, sex, age and local where the dog was first saw. After answered the QSTe by all owners from both groups, the answers were dichotomized in order to evaluate exposition, or non-exposition to the RF in study, followed by the creation of two statistical models. 1) ModMF: males and females without inclusion of RF related to estrus cycle. 2) ModF: just females (81 cases and 104 controls) with all RF in study. After a conditional univariate logistic regression analysis (CULR) to select potential RF associated with CDM, were offered to the multivariate models (MVM) only those variables with a P-value < 0.2. The MVMs were built by forward selection step-by-step of the variables with lowest AIC (Akaike information criterion) at the CULR, followed of step-by-step backward elimination of variables with P-value ≥ 0.05. In the ModMF, unbalanced diet (OR 4.85 – 95%CI 2.2 – 10.7) and overweight (OR 3.5 – 95%CI 1.6 – 7.5) were associated (P ≤ 0.01) to CDM. In the ModF the following variables were associated with CDM (P < 0.04): diestrus (OR 5.5 – 95%CI 1.9 – 16.3), table scraps (OR 3.6 – 95%CI 1.1 – 12.3), unbalanced diet (OR 4.1 – 95%CI 1.9 – 12.7) and overweight (OR 3.9 – 95%CI 1.2 – 12.6). Those results allow creation of preventive strategies against CDM once are pointing out nutrition, overweight and diestrus as important RF associated to the disease. At the end, one last paper reporting a case report of CDM discompensation secondary to an active periodontal disease is presented. The conjunction of evidences pointed out here allow the creation of preventive strategies against CDM development, as well as strategies for better control of patients already diabetic, once RF as inflammation, sepsis, diestrus, unbalanced diet and overweight were pointed out as important RF associated with insulin resistance, despite the fact the in some of those situations, the mechanism behind overt CDM are not completely understood.
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Efeito antidepressivo e ansiolítico do extrato metanólico de Hibiscus tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto

Almeida, Eduardo Farina de January 2012 (has links)
Hibiscus tiliaceus L. (Malvaceae) é usado popularmente em desordens do pós-parto. O extrato metanólico de flores de H. tiliaceus apresentou atividade antidepressiva-like nos testes de nado forçado e de suspensão da cauda, ambos são amplamente usados como modelos animais preditivos da atividade antidepressiva. Além disso, o extrato demonstrou uma tendência de aumento do tempo gasto nos braços abertos no labirinto em cruz elevado. Considerando que o extrato de H. tiliaceus, que contém fitoesteróis como o estigmasterol, o stigmastadienol e o stigmastadienone, pode ser útil no tratamento ou prevenção da depressão pós-parto relacionadas à retirada crônica de altos níveis de hormônios associados à gestação. Nosso objetivo foi avaliar o efeito de extratos de H. tiliaceus em modelo animal de depressão pós-parto e ansiedade. Utilizamos ratas Wistar fêmeas submetidas ao modelo de depressão pós-parto induzido por hormônios (estradiol e progesterona), administrados por via subcutânea. Após período gestacional induzido, os animais receberam água, veiculo ou extrato de H. tiliaceus nas doses de 100 e 400mg/kg, via oral (gavagem). No período pós-parto, as ratas foram submetidas a testes comportamentais de nado forçado, o labirinto em cruz elevado e de preferência claro-escuro como modelos preditivo de depressão e ansiedade. Foi obsevado um aumento no tempo de imobilidade associado a uma diminuição na tentativa de fuga, no teste do nado forçado, em animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado ao grupo controle, sugerindo que este modelo é capaz reproduzir sintomas de depressão pós-parto. Não houve diferença significativa nos testes de ansiedade entre os animais submetidos ao modelo de depressão pós-parto comparado aos controles. A administração de extrato metanólico de H. tiliaceus não foi capaz de alterar o comportamento relacionado à depressão e ansiedade em ratas Wistar. / Postpartum affective disorders are rarely modeled. The depressive-like behavior of hormone withdrawal following hormone-simulated "pregnancy" was described in Long-Evans and Sprague Dawley rats. Our aim was to evaluate the validity of hormone withdrawal following hormonesimulated "pregnancy" method in Wistar rats as a model of depression and/or anxiety. Recently, it was demonstrated an antidepressant-like profile of methanol extract of Hibiscus tiliaceus L., a plant used in postpartum disorders, in adult male Swiss albino mice, then, we also investigated the antidepressant and anxiolytic-like activities of the methanol extract of H. tiliaceus flowers using this animal model of postpartum disorder. Ovariectomized rats received daily injections of the vehicle or hormones (estradiol and progesterone) to simulate the 23-day gestational period in the rat. Days 24-27 were considered the ''post-partum'' period, where the methanolic extract of H. tiliaceus or vehicle were administered by gavage. Rats were submitted to forced swimming, elevated plus-maze test and lightdark box tests. Rats submitted to ''post-partum depression model'' increased the immobility time in forced swimming. The methanolic extract of H. tiliaceus administration did not alter the immobility time in the forced swim test. In the light-dark box test, rats submitted to post-partum depression model showed decreases in number of rearing in dark compartment. In conclusion, our data indicate that Wistar rats may be an adequate model postpartum affective disorders, showing ''depressive-like'' symptoms in the forced swim test without any anxiogenic effect. Besides, we could suggest that decrease on number of rearing in the dark compartment may indicate the motivational state.
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Peso, idade e perfil bioquímico, hematológico e hormonal de novilhas Nelore à puberdade / Weight, age and biochemical, hematological and hormonal profile of Nellore heifers at puberty

Abud, Lucas Jacomini 12 July 2013 (has links)
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"Acetato de medroxiprogesterona administrado em período pré-natal induz hipospádia em machos e virilização em fêmeas de camundongos" / Medroxyprogesterone acetate administered during pre-natal period causes hypospadia in male and virilization in female mice

Antonio Euclides Pereira de Souza Junior 09 September 2005 (has links)
A fertilização in vitro tem sido associada com um aumento na incidência das hipospádias, e alguns hormônios esteróides usados em seus protocolos têm sido implicados neste processo. Para testar essas hipóteses em um modelo animal, descrevemos neste trabalho as alterações morfológicas ocorridas no tubérculo genital de camundongos, expostos à progesterona durante a vida intrauterina. Foi administrado acetato de medroxiprogesterona por via subcutânea no período pré-natal em animais normais e animais desprovidos de receptores androgênicos (Tfm). A progesterona induziu a formação de hipospádia nos animais do sexo masculino, virilização nos do sexo feminino e não causou alterações nos animais Tfm / In vitro fertilization (IVF) has been associated with an increase incidence of hypospadias. IVF protocols require the maternal use of progesterone which may be a factor in causing hypospadias. To test these hypotheses in an animal model, we describe the effects of maternal progesterone exposure on genital development in mice. Medroxyprogesterone acetate (MPA) was administered by subcutaneous injection during the pre-natal period to wild type mice and animals knockout to androgen receptors (Tfm mice). Progesterone caused hypospadias in male mice fetuses, a virilizing effect in the female mice genitalia and didn't have any effect in Tfm animals
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Efeitos da terapia hormonal na resposta ao estresse em modelo animal de perimenopausa / Effects of hormonal therapy on stress response in na animal modelo of perimenopause

Isabelle Rodrigues dos Santos 05 June 2018 (has links)
A perimenopausa é caracterizada como o período de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva em mulheres, e inicia-se com o aparecimento dos sintomas clínicos, prolongandose até um ano após a última menstruação. Esta fase é caracterizada pela ocorrência de ciclos menstruais irregulares, alterações na produção hormonal, bem como por mudanças comportamentais, neuroendócrinas e metabólicas, sendo o período de maior vulnerabilidade a desordens afetivas quando comparado às outras fases da vida. Apesar dos diversos estudos desenvolvidos acerca das manifestações destes sintomas durante a perimenopausa, ainda pouco se sabe a respeito das modificações na atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e da resposta ao estresse. O reagente químico diepóxido de 4-vinilciclohexeno (VCD) acelera o processo natural de atresia folicular, possibilitando estudos desta fase da vida reprodutiva. Assim sendo, sua aplicação em roedores constitui um excelente modelo experimental capaz de simular em animais o que ocorre durante a perimenopausa. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar, neste modelo animal de perimenopausa: 1) as respostas endócrinas (corticosterona e progesterona) e neuroniais (atividade das subdivisões parvocelulares medial e posterior - PaMP e PaPo do núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) e do locus coeruleus - LC) ao estresse de contenção e 2) a influência da terapia hormonal sobre estas respostas. Para tanto, ratas Wistar receberam injeções subcutâneas de Óleo ou VCD por 15 dias consecutivos, a partir do 28° dia de vida. Ao redor do 56º ao 66º dia do início da administração de Óleo ou VCD, as ratas dos grupos a serem estressados receberam implantes subcutâneos de um pellet contendo placebo (PL), estradiol (E2), progesterona (P4) ou estradiol+progesterona (E2P4). O estresse de contenção foi aplicado por 30 minutos entre 09:00h e 10:00h na fase do diestro, ou 20 dias após o início da terapia hormonal (grupos VCD+E2, VCD+P4 e VCD+E2P4), de 75 a 85 dias após o início da administração de VCD/Óleo. O sangue foi coletado imediatamente (0min) e 60min após o final do estresse, quando os animais foram anestesiados e perfundidos para obtenção do tecido cerebral e posterior estudo imunohistoquímico das áreas de interesse. As concentrações basais de corticosterona foram semelhantes entre os grupos Óleo e VCD não estressadas. Contudo, asecreção de corticosterona em resposta ao estresse das ratas em periestropausa foi 72% menor que a do grupo controle. As concentrações basais de progesterona das ratas em periestropausa foram menores do que aquelas das ratas controles, mas o aumento da secreção deste hormônio induzido pelo estresse agudo por contenção não foi diferente entre os grupos. Centralmente, nas subdivisões PaMP e PaPo do PVN, assim como no LC, o número de neurônios c-Fos positivos expressos não foi diferente entre ratas VCD e óleo e o estresse aumentou de maneira semelhante o número de neurônios ativados em ambos os grupos. A secreção de corticosterona de animais em periestropausa tratados com estradiol, associado ou não à progesterona, foi ainda mais atenuada. Por outro lado, nas ratas tratadas com progesterona, as concentrações de corticosterona após o estresse mostraram-se mais elevadas que as do grupo VCD estressado sem tratamento hormonal. Todos os grupos tratados com hormônios aumentaram a secreção de progesterona em resposta ao estresse, no entanto esta resposta foi amplificada pelo estradiol. Nenhum dos tratamentos hormonais modificou a atividade neuronial após o estresse na PaMP, embora todos tenham atenuado esta resposta na PaPo. No LC, todos os tratamentos bloquearam o aumento de atividade neuronial induzida pelo estresse. Uma hora após o final do estresse, as concentrações de corticosterona e progesterona retornaram aos níveis basais observados nas ratas não estressadas. No entanto, nos grupos tratados com estradiol, os níveis de progesterona não retornaram aos basais, sendo estes níveis significantemente maiores após o fim do estímulo. Em conjunto, nossos resultados demonstram que na periestropausa, embora a secreção de progesterona em resposta ao estresse esteja preservada, a capacidade da adrenal em secretar corticosterona está reduzida. Esta redução parece não estar associada à deficiência central no funcionamento do eixo HPA (PVN) ou do sistema simpático central (LC), mas sim, a disfunções na esteroidogênese adrenal, que foram parcialmente corrigidas pela progesterona exógena. A diminuição da atividade neuronial do LC pelos esteróides ovarianos sugere uma possível atenuação do tônus simpático por estes hormônios. Ainda, a capacidade de recuperação pós-estresse da secreção de corticosterona e de progesterona se mostrou preservada neste modelo experimental. / Perimenopause is characterized as the period of transition from reproductive to nonreproductive life in women, and begins with the onset of clinical symptoms, lasting up to one year after the last menstrual period. This phase is characterized by irregular menstrual cycles, alterations in hormonal production, as well as by behavioral, neuroendocrine and metabolic changes, and increased vulnerability to affective disorders when compared to other phases of life. Despite the various studies on the manifestations of these symptoms during perimenopause, little is known about the changes in hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis activity and the response to stress. The chemical reagent diepoxide 4-vinylcyclohexene (VCD) accelerates the natural process of follicular atresia, enabling studies of this phase of reproductive life. Therefore, its application in rodents constitutes an excellent experimental model capable of simulating in animals what occurs during perimenopause. Thus, the objective of this study was to evaluate, in an animal model of perimenopause: 1) the endocrine responses (corticosterone and progesterone) as well as the neuronal response (parvocellular subdivisions of PVN, medial- PaMP) and posterior-PaPO and locus coeruleus - LC) to restraint stress and 2) the influence of hormonal therapy on these responses. Female Wistar rats received subcutaneous injections of Oil or VCD for 15 consecutive days, from the 28th day of life. Around the 56th to 66th day of the onset of Oil or VCD administration, the rats of the groups to be stressed received subcutaneous implants of a pellet containing placebo (PL), estradiol (E2), progesterone (P4) or estradiol + progesterone (E2P4 ). Restraint stress was applied for 30 minutes between 09:00 and 10:00 in the diestrus phase, or 20 days after the onset of hormonal therapy (VCD + E2, VCD + P4 and VCD + E2P4 groups), from 75 to 85 days after starting VCD / Oil administration. The blood was collected immediately (0min) and 60min after the end of stress, when the animals were anesthetized and perfused to take the brain for immunohistochemistry of PVN and LC. Basal corticosterone concentrations were similar between the non-stressed Oil and VCD groups. However, corticosterone secretion in response to stress was 72% lower than that of the control group. The basal progesterone concentrations of periestropausal rats were lower than those of the control rats, but the increase in the secretion of this hormone induced by stress was not different between thegroups. Centrally, in the PaMP and PaPO subdivisions of PVN as well as LC, the number of c-Fos positive neurons expressed was not different between VCD and Oil rats and the stress increased similarly the number of activated neurons in both groups. Corticosterone secretion from estradiol-treated periestropause rats, associated or not with progesterone, was further attenuated. On the other hand, in rats treated with progesterone, post-stress corticosterone concentrations were higher than those in the stressed VCD group without hormonal treatment. All groups treated with hormones increased progesterone secretion in response to stress, however this response was amplified by estradiol. None of the hormone treatments modified neuronal activity after stress in PaMP, although all hormone treatment attenuated this response in PaPo. In the LC, all treatments blocked the increase of neuronal activity induced by stress. One hour after the end of stress, corticosterone and progesterone concentrations returned to the baseline levels observed in the non-stressed rats. However, in the estradioltreated groups, progesterone levels did not return to the basal levels, these levels being significantly higher after the end of the stimulus. Taken together, our results demonstrate that in periestropause, although progesterone secretion in response to stress is preserved, the ability of the adrenal to secrete corticosterone is reduced. This reduction appears not to be associated with a central deficiency in HPA axis (PVN) or central sympathetic (LC) function, but rather to dysfunctions in adrenal steroidogenesis, which have been partially corrected by exogenous progesterone. The reduction of neuronal LC activity by ovarian steroids suggests a possible attenuation of sympathetic tone by these hormones. Furthermore, the post-stress recovery capacity of corticosterone and progesterone secretion seems to be preserved in this experimental model.

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