• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 25
  • Tagged with
  • 25
  • 22
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Caracterização fitoquímica, avaliação das atividades analgésica e anti-inflamatória e biotransformação de um composto isolado das folhas de Copaifera langsdorffii / Phytochemical study, analgesic and anti-inflammatory evaluation and biotransformation of a compound isolated from the leaves of Copaifera langsdorffii

Ricardo Andrade Furtado 04 April 2013 (has links)
Copaifera langsdorffii Desf. é conhecida popularmente como \"copaíba\", sendo encontrada nas regiões norte e nordeste do Brasil. Nesta tese reportam-se o estudo fitoquímico das folhas de C. langsdorffii, por meio do fracionamento de seu extrato hidroalcoólico, o isolamento e a purificação de seus metabólitos secundários majoritários, a biotransformação do epóxido do ácido caurenóico, bem como a avaliação das atividades analgésica e anti-inflamatória do extrato e compostos isolados. Para avaliação do perfil cromatográfico, o extrato hidroalcoólico das folhas (Cop) foi particionado em hexano, diclorometano, acetato de etila, n-butanol e água. Com o uso de filtração em gel, Cromatografia Contra Corrente e CLAE preparativa foram isolados os compostos quercetina-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (quercitrina), canferol-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (afzelina), bem como os ácidos 4\',4\'\'-dimetóxi-4,5-di-O-galoilquínico e 4-(4\'\'-metóxi galoil)-3,5-di-O-galoilquínico. O ácido caurenóico e o caurenol foram isolados em coluna de gel de sílica a partir da fração em acetato de etila. O ácido caurenóico foi submetido a epoxidação com ácido 3-cloroperbenzóico e foi submetido à biotransformação pelo fungo Beauveria sulfurenscens em meio sintético. A biotransformação do epóxido do ácido caurenóico forneceu o ácido 7?,17-diidroxi-ent-caur-15-en-19-oico, até então desconhecido, bem como o ácido 7?,17-diidroxi-16?-ent-cauran-19-oico, o ácido 7?,17-diidroxi-16?-ent-cauran-19-oico, o ácido 9?,16?,17-triidroxi-ent-cauran-19-oico e o ácido 16?,17-diidroxi-ent-cauran-19-óico. Cop e caurenol reduziram a inflamação induzida por ácido acético com máxima inibição de 40,3 e 53,6%, respectivamente. Na segunda fase do ensaio de formalina foi observada redução de 54,5 e 64,6%, respectivamente. A resposta inflamatória observada por carragenina e dextrana mostrou máxima redução de 52,3 e 43,6% para Cop e de 64,3 e 80% para caurenol, respectivamente. Cop e caurenol reduziram a produção de NO estimulada por LPS e aumentaram a liberação de TNF-?, mas não modularam a expressão de IL-6 e IL-10. Portanto, caurenol está envolvido na atividade antiedematogênica do extrato. Já a quercitrina e a afzelina não foram ativas nos protocolos utilizados. Cop e caurenol não alteraram a primeira fase do ensaio de formalina, a latência em placa quente, o desempenho motor dos animais e a migração celular. Concluiu-se que Cop e caurenol possuem atividade antiedematogênica atuando em sítios periféricos, contudo essa propriedade não está associada com a regulação da migração celular, TNF-?, IL-6 e IL-10. / Copaifera langsdorffii Desf., known as \"copaiba\", is found in the northern and northeastern of Brazil. This thesis reports the phytochemical study of C. langsdorffii leaves, through its hydroalcoholic extract (Cop) fractionation, isolation and purification of its major secondary metabolites, the biotransformation of kaurenoic acid epoxide, as well the evaluation of the analgesic and anti-inflammatory activities of the extract and isolated compounds. For the evaluation of the chromatographic profile, the extract was partitioned into hexane, dichloromethane, ethyl acetate, n-butanol and water fractions. With the use of gel filtration chromatography, counter current chromatography and preparative HPLC, quercetin-3-O-?-L-rhamnopyranoside (quercitrin), kaempferol-3-O-?-L-rhamnopyranoside (afzelin), 4\'- 4\'\'-dimethoxy-4 ,5-di-O-galloylquinic acid and 4-(4-methoxy galloyl\'\')-3,5-di-O-galloylquinic were isolated. The epoxidation of kaurenoic acid was performed with 3-chloroperbenzoic acid and it was submitted to biotransformation by the fungus Beauveria sulfurenscens in synthetic medium. Biotransformation of kaurenoic acid epoxide furnished the unknown compound 7?,17-dihydroxy-ent-kaur-15-en-19-oic acid and the compounds 7?,17-dihydroxy-16?-ent-kauran-19-oic acid, 7?,17-dihydroxy-16?-ent-kauran-19-oic acid, 9?, 16?,17-trihydroxy-ent-kauran-19-oic acid and 16?,17-dihydroxy-19-ent-kauran-oic acid. Cop and kaurenol reduced the inflammation induced by acetic acid in mice with a maximal inhibition of 40.3 and 53.6%, respectively. The second phase in the formalin test in mice showed maximal reduction of 54.5 and 64.6%, respectively. The inflammatory responses induced by both carrageenan and dextran in rats showed maximal reduction of 52.3 and 43.6 % for Cop, as well as 64.3% and 80.0% for kaurenol, respectively. Cop and kaurenol reduced the NO production stimulated by LPS in a dose-dependent manner, and increased the release of TNF-?, but did not regulate IL-6 and IL-10. Therefore, kaurenol is involved in the extract antiedematogenic activity of the extract, whereas quercitrin and afzelin were not active in the used protocols. Cop and kaurenol did not alter the formalin first phase, hot-plate latency, motor performance or cell migration. The obtained results show that C. langsdorffi extract and kaurenol possess antiedematogenic properties acting on peripheral sites, but these properties are not associated with cell migration, TNF-?, IL-6 or IL-10 regulation.
12

Copaifera langsdorffii: estudo fitoquímico, validação de métodos cromatográficos e análise sazonal / Copaifera langsdorffii: phytochemical study, chromatographic method validation and seasonality role.

João Paulo Barreto de Sousa 15 April 2011 (has links)
Copaíbas referem-se às grandes árvores que crescem, principalmente, nos estados do Amazonas, Pará, Ceará e no norte do Brasil. Copaifera langsdorffii pode ser encontrada em praticamente todas as regiões do Brasil. Amostras de óleorresina, especialmente àquelas obtidas da C. langsdorffii, têm sido utilizadas na medicina popular como anti-inflamatório, antiséptico urinário e cicatrizante. Além disso, o extrato hidroalcoólico das folhas desta árvore despertou a atenção do nosso grupo por apresentar propriedades antilitiásicas. Portanto, os objetivos do presente trabalho foram: investigar a composição química de amostras de C. langsdorffii; desenvolver e validar métodos cromatográficos capazes de quantificar os principais componentes presentes nas amostras de C. langsdorffii e avaliar a influência da sazonalidade no perfil químico dos extratos hidroalcoólicos da espécie. Para os estudos fitoquímicos foram utilizados os processos de maceração e percolação para obtenção dos extratos. Extratos brutos e respectivas frações foram analisados e fracionados por técnicas cromatográficas em camada delgada e em colunas de sílica gel. Os compostos promissores foram purificados por CCDP e CLAE na escala semipreparativa. As estruturas químicas destes compostos foram elucidadas por RMN de 1H e 13C. O método analítico para avaliar o extrato hidroalcoólico foi desenvolvido por CLAE/UV-DAD. Neste sentido, foi desenvolvido protocolo para preparação da amostra, no qual envolve agitação, temperatura e a utilização de solução etanólica a 70% como solvente extrator. Na análise sazonal, alíquotas das folhas da espécie foram coletadas mensalmente durante 14 meses. CG/EM e CG-DIC foram utilizadas para identificação e desenvolvimento de método, considerando os principais compostos voláteis presentes no óleo e nas folhas. Para tanto, aparelho tipo Clevenger foi utilizado para obtenção destes voláteis. Na investigação fitoquímica 13 compostos foram isolados e identificados e 12 sesquiterpenos foram identificados. Dentre os voláteis destacam-se -copaeno, -cariofileno, -humuleno e óxido de cariofileno. O ácido caurenóico foi isolado do óleorresina e dos extratos das folhas, flores e frutos da C. langsdorffii. O ácido copálico e seus derivados foram obtidos do fracionamento com o óleorresina. O fracionamento dos extratos obtidos das folhas, flores e frutos também resultou no isolamento dos ácidos ent-labda-7,13-dien-15-óico e 2-hidróxi-ent-labda-7,13-dien-15-óicos. Dois flavonóis, 3-O--ramnopiranosil-quercetina e 3-O--ramnopiranosil-canferol foram isolados dos extratos hidroalcoólicos das folhas da espécie. O éter 2-hidróxifenilvinil etílico foi isolado do extrato dos frutos. A partir da reação de derivatização com algumas amostras obtiveram-se o caurenoato de metila, 2-hidróxi-ent-labda-7,13-dien-15-oato de metila e o 4-metóxi-cinamoato de etila. O método por CLAE permitiu a quantificação de cinco flavonóis: rutina, 3-O--ramnopiranosil-quercetina, 3-O--ramnopiranosil-canferol, quercetina e canferol. Este método apresentou recuperação média de 97%. As análises qualitativas sazonais dos extratos hidroalcoólicos das folhas indicaram a presença de 3-O--ramnopiranosil-quercetina, 3-O--ramnopiranosil-canferol durante todo período de estudo. Nas análises quantitativas, estes dois flavonois apresentaram teores médios de 1,8 e 1,0%, respectivamente. O método desenvolvido por CG-DIC detectou e quantificou -copaeno, -cariofileno, -humuleno em óleo de copaíba e no óleo essencial das folhas. Para ambos os métodos validados, os parâmetros de seletividade, LOD, LOQ, exatidão, precisão e robustez apresentaram resultados satisfatórios. De modo geral, as composições químicas das amostras estudadas são semelhantes. Os métodos validados podem ser utilizados como ferramentas analíticas no controle de qualidade do óleo de copaíba, extratos e derivados. / Copaiba refers to large trees that grow mainly in the states of Amazonas, Pará, Ceará and northern Brazil. Copaifera langsdorffii can be found in almost all regions of Brazil. Samples of its oilrresin, especially one obtained from C. langsdorffii have been used in folk medicine as anti-inflammatory, antiseptic, urinary antiseptic and wound healing. In addition, the hydroalcoholic leaves extract of this tree has drawn the attention of our research group because of its antilitiasic properties. Therefore, the goals of this work were: to investigate the chemical profile of samples of C. langsdorffii; to develop and validate chromatographic methods capable of quantifying the main components present in the samples of C. langsdorffii; to evaluate the influence of seasonality in the chemical profile of the ethanolic extracts of this species. For preparation of the extracts maceration and percolation were used. Crude extracts and fractions were analyzed and fractionated by thin layer chromatography and silica gel column chromatography. Promising compounds were purified by HPLC and preparative TLC. The chemical structures of the isolated compounds were elucidated by 1H NMR and 13C. The method for the analysis of the hydroalcoholic extract was developed by HPLC/UV-DAD. Also, a protocol for sample preparation was also developed, including shaking, temperature and ethanol 70% as solvent extractor. For the seasonal analysis, aliquots from the leaves of trees were collected monthly for 14 months. GC/MS and GC-FID was used to identify and develop the method, considering the main volatile compounds present in the oil and leaves. For both, Clevenger type apparatus was used to obtain these volatiles. The phytochemical study led to the isolation and identification of 13 compounds. Also, 12 sesquiterpenes were identified, including -copaene, -caryophyllene, -humulene and caryophyllene oxide. Kaurenoic acid was isolated from oilrresin and from the extracts of leaves, flowers and fruits of C. langsdorffii. Copalic acid and its derivatives were obtained by fractionation of the oilrresin. Fractionation of extracts from leaves, flowers and fruits also resulted in the isolation of ent-labda-7,13-dien-15-oic acid and 2-hydroxy-ent-labda-7,13-dien-15-oic acid. Two flavonols, 3-O--rhamnopyranosyl-quercetin and 3-O--rhamnopyranosyl-kaempferol were isolated from the hydroalcoholic extracts of the leaves of this species. The 2-hidroxyphenylvinyl ethyl ether was isolated from the extract of the fruits. The some fraction was derivatized furnishing methyl kaurenoate, methyl 2-hydroxy-ent-labda-7,13-dien-15-oate and the 4-methoxy-ethyl cinamoate. The developed HPLC method allowed the quantification of five flavonols: rutin, 3-O--rhamnopyranosyl-quercetin, 3-O--rhamnopyranosyl-kaempferol, quercetin and kaempferol. This method showed average recovery of 97%. The qualitative analysis of seasonal variation in the hydroalcoholic extracts of leaves indicated the presence of 3-O--rhamnopyranosyl-quercetin and 3-O--rhamnopyranosyl-kaempferol throughout the studied period. Regarding the quantitative analysis, these two flavonols showed average levels of 1.8 and 1% respectively. The method developed by GC-FID detected and quantified -copaene, -caryophyllene, -humulene in copaiba oil and leaves essential. For both validated methods, the parameters of selectivity, LOD, LOQ, accuracy, precision and robustness showed satisfactory results. In general, the chemical compositions of the studied samples are similar. The developed validated methods can be used as analytical tools for the quality control of copaiba oil, its extracts and products.
13

Desenvolvimento e validação de método analítico por CLAE-UV-DAD para quantificação e análise sazonal de derivados galoilquínicos nas folhas de Copaifera langsdorffii / Development and validation of analytical method by HPLC-UV-DAD for quantification and seasonal studies of galloylquinic compounds from Copaifera langsdorffii leaves.

Erick Vicente da Silva Motta 24 March 2014 (has links)
Copaifera langsdorffii (Fabaceae, Caesalpinioideae), conhecida popularmente como \"copaíba\", \"copaibeira\" ou \"pau d\'óleo\", é uma árvore de grande porte que se encontra amplamente distribuída pelo Brasil, desde a floresta amazônica até a vegetação do cerrado. A oleorresina, constituída principalmente por sesquiterpenos e diterpenos, é utilizada na medicina popular no tratamento de desordens infecciosas e inflamatórias. Por outro lado, estudos sobre suas folhas, as quais são constituídas majoritariamente por flavonoides e derivados galoilquínicos, são escassos. Assim, foi proposto o isolamento de marcadores químicos, desenvolvimento e validação de método analítico por CLAE-UV-DAD, bem como o estudo sazonal. O extrato bruto obtido das folhas foi particionado com solventes de polaridade crescente: diclorometano, acetato de etila e n-butanol. As frações em n-butanol e aquosa apresentaram, majoritariamente, compostos polares, dentre os quais se destacaram os derivados galoilquínicos. Para isolamento desses compostos utilizaram-se a cromatografia de permeação em gel de Sephadex LH-20 e a cromatografia líquida de alta eficiência preparativa. Nas análises por CLAE-UV-DAD empregou-se coluna analítica Synergi Polar-RP (100 mm x 3,0 mm, 2,5 ?m) e fase móvel composta por ácido fórmico-água (0,1:99,9, solvente A) e isopropanol- metanol-acetonitrila (0,5:4:6, solvente B). O gradiente de eluição foi A:B (90:10 para 85:15) em 8,33 minutos, seguido por A:B (85:15 para 64:36) até 29,17 minutos, utilizando vazão de 0,68 mL/min. Os estudos de sazonalidade foram realizados com 10 acessos de C. langsdorffii cultivados no Sítio Beija-Flor (Cajuru/SP). A partir da fração aquosa foram isolados e identificados 16 derivados galoilquínicos: ácido 5\'-O-metil-3-Ogaloilquínico (AGQ-1), ácido 5\'\'-O-metil-3,4-di-O-galoilquínico (AGQ-2), ácido 5\',5\'\'-di-Ometil- 3,4-di-O-galoilquínico (AGQ-3), ácido 3,4-di-O-galoilquínico (AGQ-4), ácido 5\'\'-Ometil- 3,5-di-O-galoilquínico (AGQ-5), ácido 5\'-O-metil-3,5-di-O-galoilquínico (AGQ-6), ácido 5\'-O-metil-3,4-di-O-galoilquínico (AGQ-7), ácido 5\',5\'\'-di-O-metil-3,5-di-Ogaloilquínico (AGQ-8), ácido 5\',5\'\'-di-O-metil-4,5-di-O-galoilquínico (AGQ-9), ácido 3,5-di- O-galoilquínico (AGQ-10), ácido 4,5-di-O-galoilquínico (AGQ-11), ácido 5\'-O-metil-4,5-di- O-galoilquínico (AGQ-12), ácido 5\'\'-O-metil-4,5-di-O-galoilquínico (AGQ-13), ácido 3,4,5- tri-O-galoilquínico (AGQ-14), ácido 5\'\'-O-metil-3,4,5-tri-O-galoilquínico (AGQ-15), ácido 5\',5\'\',5\'\'\'-tri-O-metil-3,4,5-tri-O-galoilquínico (AGQ-16). Além disso, por meio das análises realizadas por CLAE-EM foi possível constatar a presença de outros 10 derivados galoilquínicos: ácido 3-O-galoilquínico, ácido 4-O-galoilquínico, ácido 5-O-galoilquínico, ácido 5\'-O-metil-4-O-galoilquínico, ácido 5\'-O-metil-5-O-galoilquínico, ácido 5\'-O-metil- 3,4,5-tri-O-galoilquínico, ácido 5\'\'\'-O-metil-3,4,5-tri-O-galoilquínico, ácido 5\',5\'\'-di-Ometil- 3,4,5-tri-O-galoilquínico, ácido 5\',5\'\'\'-di-O-metil-3,4,5-tri-O-galoilquínico, ácido 5\'\',5\'\'\'-di-O-metil-3,4,5-tri-O-galoilquínico. O método analítico mostrou-se adequado para quantificação de nove derivados galoilquínicos (AGQ-1, AGQ-5, AGQ-6, AGQ-7, AGQ-8, AGQ-9, AGQ-10, AGQ-15, AGQ-16) e dois flavonoides, quercitrina e afzelina, frente aos parâmetros seletividade, linearidade, sensibilidade, precisão e exatidão. Por meio de análise estatística multivariada dos estudos sazonais concluiu-se que os acessos apresentaram perfis químicos qualitativos e quantitativos semelhantes nas coletas isoladas e perfis quantitativos diferentes ao longo dos meses. / Copaifera langsdorffii (Fabaceae, Caesalpinioideae), popularly known as \"copaíba\", \"copaibeira\" or \"pau d\'oleo\", is a large tree widely distributed in Brazil, from Amazon rainforest to savannah vegetation. Its oleoresin, composed mainly of sesquiterpenes and diterpenes, is widely used in folk medicine to treat inflammatory and infectious disorders. On the other hand, studies about its leaves, composed mainly of flavonoids and galloylquinic acid derivatives, are scarce. Therefore, it was proposed to isolate leaves major compounds, to develop and validate an analytical method by HPLC-UV-DAD, as well as to udertake seasonal studies. The crude extract of the leaves was partitioned with solvents of increasing polarity: dichloromethane, ethyl acetate and n-buthanol, in sequence. Chemical profiles of n-buthanol and aqueous fractions showed to be composed of polar compounds, especially galloylquinic acid derivatives. These compounds were isolated by gel permeation chromatography using Sephadex LH-20 and preparative high-performance liquid chromatography. The HPLC-UV-DAD analyses were carried out on a Synergi Polar-RP (100 x 3.0 mm, 2.5 ?m) column. The mobile phase was made up of formic acid-water (0.1:99.9, solvent A), and isopropanol-methanol-acetonitrile (0.5:4:6, solvent B). The elution gradient was A:B (90:10 to 85:15) in 8.33 minutes, followed by A:B (85:15 to 64:36) up to 29.17 minutes using a flow rate of 0.68 mL/ min. The seasonal studies were performed from 10 C. langsdorffii accesses grown on Beija-Flor farm (Cajuru/SP). From the aqueous fraction it was isolated and identified 16 galloylquinic acid derivatives: 5\'-O-methyl-3-Ogalloylquinic acid (GQA-1), 5\'\'-O-methyl-3,4-di-O-galloylquinic acid (GQA-2), 5\',5\'\'-di-Omethyl- 3,4-di-O-galloylquinic acid (GQA-3), 3,4-di-O-galloylquinic acid (GQA-4), 5\'\'-Omethyl- 3,5-di-O-galloylquinic acid (AGQ-5), 5\'-O-methyl-3,5-di-O-galloylquinic acid (GQA-6), 5\'-O-methyl-3,4-di-O-galloylquinic acid (AGQ-7), 5\',5\'\'-di-O-methyl-3,5-di-Ogalloylquinic acid (GQA-8), 5\',5\'\'-di-O-methyl-4,5-di-O-galloylquinic acid (GQA-9), 3,5-di- O-galloylquinic acid (GQA-10), 4,5-di-O-galloylquinic acid (GQA-11), 5\'-O-methyl-4,5-di- O-galloylquinic acid (GQA-12), 5\'\'-O-methyl-4,5-di-O-galloylquinic acid (GQA-13), 3,4,5- tri-O-galloylquinic acid (GQA-14), 5\'\'-O-methyl-3,4,5-tri-O-galloylquinic acid (GQA-15), 5\',5\'\',5\'\'\'-tri-O-methyl-3,4,5-tri-O-galloylquinic acid (GQA-16). Furthermore, through HPLC-MS analysis it was identified additional 10 galloylquinic acid derivatives: 3-Ogalloylquinic acid, 4-O-galloylquinic acid, 5-O-galloylquinic acid, 5\'-O-methyl-4-Ogalloylquinic acid, 5\'-O-methyl-5-O-galloylquinic acid, 5\'-O-methyl-3,4,5-tri-Ogalloylquinic acid, 5\'\'\'-O-methyl-3,4,5-tri-O-galloylquinic acid, 5\',5\'\'-di-O-methyl-3,4,5-tri- O-galloylquinic acid, 5\',5\'\'\'-di-O-methyl-3,4,5-tri-O-galloylquinic acid, 5\'\',5\'\'\'-di-O-methyl- 3,4,5-tri-O- galloylquinic acid. The HPLC developed method was suitable to quantify nine galloylquinic derivatives (GQA-1, GQA-5, GQA-6, GQA-7, GQA-8, GQA-9, GQA-10, GQA-15, GQA-16) and two flavonoids, quercitrin and afzelin, related to the selectivity, linearity, sensitivity, precision and accuracy parameters. Through multivariate statistical analysis, it was possible to conclude that all ten diferrent populations of C. langsdorffii cultivated displayed similar qualitative and quantitative chemical profiles among isolated months and different quantitative profiles among different months.
14

Avaliação farmacocinética do extrato bruto e de metabólitos secundários das folhas de Copaifera langsdorffii Desf. / Pharmacokinetic evaluation of the crude extract and secondary metabolites from the leaves of Copaifera langsdorffii Desf

Juliana de Carvalho da Costa 19 April 2016 (has links)
Copaifera langsdorffii Desf., popularmente conhecida como \"copaíba\", distribui-se abundantemente no cerrado brasileiro, sendo que diversas atividades biológicas já foram descritas na literatura para o seu oleorresina. Contudo, nos últimos anos, nosso grupo de pesquisa vem estudando as partes aéreas desta espécie e verificou-se que o extrato hidroalcoólico das folhas de C. langsdorffii apresentava atividade antilitiásica. Com a intenção de descobrir quais são os compostos relacionados a esta atividade, foi realizado o estudo fitoquímico das folhas. Com o auxílio de análises cromatográficas foi possível verificar o perfil de cada fração e, assim, escolher as mais promissoras para isolamento de compostos. A partir da fração em acetato de etila obtiveram-se os flavonoides quercetina-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (quercitrina) e canferol-3-O-?-L-ramnopiranosídeo (afzelina), isolados por cromatografia contra-corrente (HSCCC), seguida de purificação por cromatografia líquida de alta eficiência preparativa (CLAE-preparativa). Já a partir da fração aquosa obtiveram-se os derivados galoilquínicos 5\'\'-O-metil-3,4-di-O-galoilquínico e 5\',5\'\'-di-O-metil-3,4-di-O-galoilquínico por cromatografia de filtração em gel (Sephadex), seguida de purificação em CLAE-preparativa. Nos testes farmacocinéticos, o extrato hidroalcoólico, quercitrina e o galoilquínico 5\',5\'\'-di-O-metil-3,4-di-O-galoilquínico foram os compostos selecionados para serem estudados. Para ambos os compostos, métodos analíticos foram validados em plasma e em salina para a realização dos estudos farmacocinéticos. Realizou-se também a calibração da sonda de microdiálise in vitro por retrodiálise, para se determinar as condições a serem empregadas in vivo. De maneira geral, quercitrina se ajustou ao modelo farmacocinético de dois compartimentos e, após administração intravenosa de 1 mg/kg, apresentou meia vida curta (t1/2 = 0,40 ± 0,07 h), uma rápida (? = 11,32 ± 1,90 h-1) e boa (Vdss = 2,10 ± 0,52 L/kg) distribuição tecidual e alta depuração (CL = 6,85 ± 0,62 L/h/kg). Por análise dos microdialisados renais, a fração livre de quercitrina nos rins foi 13 vezes maior do que a concentração livre no plasma. O composto galoilquínico, por se tratar de um composto inédito, foi estudado farmacocineticamente por via intravenosa em três concentrações (1 mg/kg, 1,5 mg/kg e 2 mg/kg) e se ajustou bem ao modelo de dois compartimentos com eliminação por Michaelis-Menten, apresentando comportamento não linear (ASC0-? 103,85 ± 23,90; 273,7 ± 81,6 e 363,6 ± 142,32 ?g h/mL, respectivamente). Não foi possível quantificar a concentração livre nos rins por microdiálise para o galoilquínico, pois o mesmo se ligava a sonda. Dessa maneira, o estudo de distribuição tecidual foi realizado, demonstrando que tanto quercitrina quanto o galoilquínico apresentavam alta penetrabilidade nos rins, com uma razão tecido renal/plasma de 23,7 e 12,4, respectivamente. Com relação ao perfil farmacocinético do extrato hidroalcoólico de C. langsdorffii e da fração butanólica após administração por via oral, verificou-se que não foi possível detectar nenhum dos isolados no plasma, sugerindo que tais substâncias foram metabolizadas e, provavelmente, tornaram-se ainda mais hidrossolúveis para posterior eliminação por via renal. Frente aos resultados, conclui-se que quercitrina e galoilquínico são substâncias de rápida eliminação e que podem estar relacionadas à atividade antilitiásica descrita para o extrato das folhas de C. langsdorffii. / Copaifera langsdorffii Desf., popularly known as \"copaíba\" is abundantly distributed in the Brazilian cerrado, with several biological activities that have been described in the literature for its oleoresin. However, since few years ago, our research group has been studying the aerial parts of this species, and it was found that the hydroalcoholic extract of its leaves display antilithiatic activity. Aiming to identify the compounds related to this activity, the phytochemical study of the leaves hydroalcoholic extract was undertaken. By using chromatography techniques, it was possible to choose the most promising fractions to isolate compounds. From the ethyl acetate fraction, it was isolated by countercurrent chromatography (HSCCC) followed by preparative HPLC purification, the flavonoids quercetin-3-O-?-L-rhamnopyranoside (quercitrin) and kaempferol-3-O-?-L-rhamnopyranoside (afzelin). From the aqueous fraction, it was isolated the galloylquinic acid derivatives 5\'\'-O-methyl-3,4-di-O-galloylquinic and 5\',5\'\'-di-O-methyl-3,4-O-di-galloylquinic by using gel filtration chromatography (Sephadex) followed by preparative HPLC purification. For the pharmacokinetic assays, the hydroalcoholic extract, quercitrin and 5\', 5\'\'-di-O-methyl-3,4-di-O-galloylquinic acid were chosen to be studied. For both compounds, it was validated analytical methods in plasma and saline, to perform pharmacokinetic studies. It was also held the microdialysis probe calibration in vitro by retrodialysis, to determine the conditions to be employed in vivo. In general, quercitrin fitted to a two-compartmental pharmacokinetic model and after intravenous administration of 1 mg/kg, it presented a short half-life (t1/ 2 = 0.40 ± 0.07 h) a fast (? = 11.32 ± 1.90 h-1) and good (Vdss = 2.10 ± 0.52 L/kg) tissue distribution and high clearance (CL = 6.85 ± 0.62 L/h/kg). In the kidney microdialisates analyses, the free renal fraction of quercitrin was 13 times greater than the free plasma concentration. The galloylquinic compound, which is a new isolated one, was studied intravenously in three concentrations (1 mg/kg, 1.5 mg/kg and 2 mg/kg) and fitted to a two-compartmental model with Michaelis-Menten elimination, presenting the non-linear behavior (ASC0-? 103.85 ± 23.90, 273.7 ± 81.6 and 363.6 ± 142.32 ?g h/mL, respectively). It was not possible to quantify the free concentration of galloylquinic in the kidney by microdialysis, because it bound to the probe. Thus, the study of tissue distribution was performed, in which it was demonstrated that both quercitrin and galloylquinic showed high penetration in the kidneys, with a tissue/plasma ratio of 23.7 and 12.4, respectively. With regard to the pharmacokinetic profile of the hydroalcoholic extract of C. langsdorffii and n-butanol fraction after oral administration, it was found that it was not possible to detect any of the isolated compounds in plasma, suggesting that these compounds were metabolized and probably become even more water soluble for disposal renally. Based on the results, it is concluded that quercitrin and galloylquinic are rapidly eliminated and may be related to antilithiatic activity of the leaves of C. langsdorffii.
15

Avaliação dos efeitos citoprotetores de compostos isolados de Copaifera langsdorffii Desf. contra citotoxidade induzida pela exposição ao metilmercúrio e ao chumbo / Evaluation of cytoprotective effects of compounds isolated from Copaifera langsdorffii Desf. against induced cytotoxicity by exposure to methylmercury and lead

Mejia, Jennyfer Andrea Aldana 15 September 2017 (has links)
As plantas do gênero Copaifera mais bem conhecidas como \"copaibeira\" são árvores tropicais, reconhecidas pela produção de uma oleorresina extraída do tronco, a qual vem sendo empregada por mais de 500 anos na medicina tradicional popular. Entre as espécies mais abundantes no Brasil destaca-se Copaifera langsdorffii L., que nas suas folhas têm um grande número de compostos fenólicos com potencial atividade biológica como antioxidante. Este estudo teve como finalidade isolar compostos das classes de flavonoides e galoilquínicos presentes nas folhas de C. langsdorffii e investigar seus possíveis efeitos citoprotetores frente à intoxicação com metais pesados. Foi obtido o extrato hidroalcoólico das folhas, e foi submetido a partições líquido-líquido. A fração em acetato de etila foi fracionada através de cromatografia contracorrente de alta velocidade (HSCCC), e a fração em n-butanol por cromatografia de exclusão em gel Sephadex. Foram isolados e identificados por RMN, dois flavonoides (quercitrina e afzelina) da fração em acetato de etila e dez derivados galoilquínicos da fração n-butanólica. Os flavonoides e dois derivados galoilquínicos (AGQ3 e AGQ4), foram avaliados em ensaios de citotoxidade com o protocolo de alamar blue nas linhagens celulares de hepatocarcinoma humano (HepG2) e feocromocitoma da medula suprarrenal de rato (PC12), em três diferentes concentrações (1, 10 e 100 ?M) por 24 h. A segurança do composto AGQ4 também foi avaliada através do ensaio de eficiência clonogênica contra a linhagem de pulmão de hamster chinês (V79). Após foram feitos ensaios de associação realizando pré-tratamentos de 1 hora com os compostos, para posterior exposição a doses tóxicas dos metais. Os ensaios de citotoxidade demostraram que nenhuma das concentrações avaliadas dos quatro compostos afetou a viabilidade das linhagens celulares. O ensaio de eficiência clonogênica mostrou que apenas uma concentração de 3,8 mM consegue reduzir significativamente a viabilidade na linhagem V79, mostrando o AGQ4 como um composto seguro para o uso in vitro. Os ensaios de associação mostraram que os quatro compostos têm efeito citoprotetor significativo na linhagem HepG2, contra mercúrio e chumbo a exceção do AGQ3 que em concentração de 100 ?M não mostrou proteger contra o chumbo. Por outro lado, os compostos não foram ativos contra o mercúrio na linhagem PC12, mostrando efeito contrário, pois os tratamentos metal-composto diminuíram a viabilidade em comparação com os tratamentos só com o metal. Apenas nas concentrações de 1 e 10 ?M se evidenciou efeito protetor dos compostos contra o chumbo. Em geral também foi observado um efeito de menor atividade na maior concentração do composto, que pode estar relacionado ao efeito pró-tóxico que alguns polifenóis apresentam em concentrações maiores. Tanto os flavonoides quanto os derivados galoilquínicos isolados de C. langsdorffii se mostraram com potencial na citoproteção contra a exposição ao chumbo e ao mercúrio / The Copaifera plants, better known as \"copaibeira\", are tropical trees recognized by the production of an oleoresin extracted from the tree trunk, which has been used for more than 500 years in traditional folk medicine. Among the most abundant species in Brazil is Copaifera langsdorffii L., which in its leaves have a large number of phenolic compounds with potential biological activity as antioxidant. Then, this study aimed to isolate compounds of the classes of flavonoids and galloylquinic derivatives present in the leaves of C. langsdorffii and to investigate their possible cytoprotective effects against heavy metal poisoning. The hydroalcoholic extract of the leaves was obtained and submitted to liquid-liquid partitions. The ethyl acetate fraction was subjected to high-speed countercurrent chromatography (HSCCC), and the fraction in n-butanol was subjected to Sephadex gel exclusion chromatography. Two flavonoids (quercitrin and afzelin) from the ethyl acetate fraction and ten galloylquinic derivatives of n-butanolic fraction were isolated and identified by NMR, using semi-preparative high performance liquid chromatography (CLAE-UV). Flavonoids and two galloylquinic acids (AGQ3 and AGQ4) were evaluated in alamar blue cytotoxicity assays in HepG2 cell lines (human hepatocarcinoma cells) and PC12 (rat adrenal pheochromocytoma cells), in three different concentrations (1, 10 and 100 ?M) for 24 h. The safety of compound AGQ4 was also assessed by the clonogenic efficiency assay against V79 (Chinese hamster lung) cell line. Once was proved that compound concentrations did not affect cell viability, association assays were performed by one hour pre-treatments of the compounds for further exposure to toxic doses of the metals. Cytotoxicity assays demonstrated that none of the evaluated concentrations of the four compounds affected the viability of the cell lines. The clonogenic efficiency assay showed that only a concentration of 3.8 mM of AGQ4 can significantly reduce viability in the normal cell line, showing the galloylquinic derivative as a highly safe compound for in vitro use. The association assays showed that the four compounds have a significant cytoprotective effect for the HepG2 cell line against Hg and Pb, except for AGQ3 which at 100 ?M concentration did not show protection against lead. Also the compounds did not show activity against Hg in the cell line PC12 and, in addition, they gave the opposite effect by decreasing cell viability in comparison with the treatments with only the metal. Only the concentrations of 1 and 10 ?M showed a protective effect of the compounds against lead. In general, a lower activity effect was also observed at the higher concentrations of the compounds, which may be related to the protoxic effect of some phenolic compounds. Both flavonoids and galloylquinic acid derivative compounds showed potential on the cytoprotection for exposure to lead and methylmercury.
16

Estudo do efeito \'in vitro\' de extrato das folhas e do óleo-resina de copaíba sobre fatores de virulência de \'Streptococcus mutans\', relacionados à cárie dental / Study of the in vitro of extract from leaves and oil-resin of Copaíba upon virulence factors of Streptococcus mutans, related to the dental caries

Valdevite, Laura Martins 30 March 2007 (has links)
A cárie dental, uma doença multifatorial de caracter bacteriana associada à dieta alimentar, que danifica a estrutura dos dentes, se mantém como um problema de saúde pública mundial. A produção de ácidos por bactérias acidogênicas, como o Streptococcus mutans é considerada um importante fator etiológico no desenvolvimento de cáries. Este microorganismo está sempre presente no biofilme dental potencialmente cariogênico. Além disso, há uma clara e forte evidência que a produção de glucanas é essencial para a expressão da virulência de S. mutans, contribuindo para a aderência efetiva da bactéria à superfície dental, pela exposição à sacarose. Neste trabalho, estudamos a ação do extrato bruto hidroetanólico das folhas (EF), do óleo-resina (OR) e de suas frações, a fração volátil (FV) e a fração resinosa (FR), de Copaíba sobre fatores de virulência de S. mutans. O efeito inibitório na produção de ácido foi monitorado pelo registro potenciométrico de pH da suspensão bacteriana em função do tempo de incubação, tratadas com concentrações seriadas dos produtos naturais de copaíba. Para o ensaio da atividade antibacteriana, a concentração inibitória mínima (CIM) e a bactericida mínima (CBM) foram determinadas e comparadas. Glucanas sintetizadas a partir da sacarose por glucosiltransferases isoladas de S. mutans (GTFs) em presença dos produtos de copaíba foi quantificada pelo método do fenol-sulfúrico. Os valores de de CI50 estabelecidos nos ensaios de potencial acidogênico foram iguais a 0,36 mg/mL (EF), e 0,06 mg/mL (FV). Enquanto a CIM foi estabelecida em 1 mg/mL (EF) e 0,2 mg/mL (FV). No entanto, tanto o EF quanto a F não apresentaram nenhum efeito bactericida nas concentrações testadas, sugerindo que eles exercem um efeito bacteriostático. Por outro lado, o OR exibiu um efeito bacteriostático em baixa concentração (CIM = 0,4 mg/mL) e um efeito bactericida em concentrações maiores (0,8 mg/mL). O OR também apresentou um maior efeito inibitório sobre a produção de ácidos bacterianos quando comparado ao EF, em concentrações menores ou igual a 2,0 mg/mL, porém em concentrações maiores este efeito inibitório foi equivalente. OR inibiu a síntese de glucanas insolúveis em um perfil dose-dependente e suprimiu a atividade das GTFs-AC e GTFs-EC em 70% e 50%, respectivamente, na concentração de 20 ?g/mL. Igualmente o OR suprimiu a síntese de glucanas solúveis pelas GTFs-EC (60%) na mesma concentração. Por outro lado, o EF não apresentou efeito acentuado sobre a atividade de GTFs-AC e GTFs-EC. / Dental caries, a diet-bacterial disease which damages the structure of teeth, continues to be a major public health problem worldwide. Acid production by acidogenic bacteria, such as Streptococcus mutans, which are embedded in a biofilm termed ?dental plaque? is a key aspect of the pathogenesis of dental caries. In addition, there is clear and unequivocal evidence that glucan production is essential for the expression of virulence by mutans streptococci and contribute for the effective adherence of bacteria on dental surfaces formed when exposed to sucrose. In this work, we have evaluated the effect of the hidroethanolic crude extract from the leaves of copaiba (EF), as well as, the wood oil resin from copaiba (OR) and its volatile fraction (FV) upon virulence factors of Streptococcus mutans. The inhibitory effect on bacteria acid production was evaluated through the potentiometric measurement of pH from bacterial suspensions treated with serial concentrations of natural products. For the antibacterial activity assay, the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentrations (MBC) were determined and compared. Glucans synthesized from sucrose by streptococci glucosiltransferases (GTFs), in the presence of Copaiba natural products, were quantified by phenol-sulphuric method. The IC50 values established for the acidogenic potential assay were 0.36 mg/mL (EF) and 0.06 mg/mL (FV), while the MIC values were 1.0 mg/mL (EF) and 0.2 mg/mL (FV). However, both EF and FV did not display any bactericidal effect at the tested concentration range, suggesting that they exert a bacteriostact, rather than a bactericidal effect. On the other hand, OR exerted a bacteriostact effect at low concentrations (MIC = 0.4 mg/mL) and a bactericidal effect at higher concentration (MBC = 0.8 mg/mL). OR also displayed a higher inhibitory activity on bacterial acid production when compared to EF, at concentrations less than or equal to 2.0 mg/mL, but at higher concentrations their inhibitory effects were equivalent. OR inhibited insoluble glucan synthesis in a dose-dependent profile and suppressed GTFs-AC and GTFs-EC activities by 70% and 50%, respectively, at a concentration of 20 ?g/mL. Similary, OR suppressed soluble glucans synthesis by GTFs-EC (60%), at the same concentration. On the other hand, the EF did not affect significantly the activity of the GTFs-AC and GTFs-EC.
17

Atividades cicatrizante e antimicrobiana do óleo-resina de copaíba (Copaifera langsdorffii) em úlceras cutâneas / Healing and antimicrobial activities of copaiba oleoresin (Copaifera langsdorffii) on cutaneous wounds.

Masson, Daniela dos Santos 01 September 2011 (has links)
O estudo avaliou o óleo-resina (OR) proveniente da Copaifera langsdorffii quanto: à citotoxicidade; ao potencial cicatrizante em modelos animais; aos efeitos no modelo ex vivo de cicatrização da pele humana; à atividade antimicrobiana in vitro e in vivo. A citotoxicidade do OR (1, 10, 50, 100, 500 e 1000 µg/mL) foi avaliada em culturas de fibroblastos 3T3 pela determinação da viabilidade e proliferação celular. A atividade cicatrizante foi avaliada em úlceras cutâneas em orelha de coelho, com aplicações tópicas diárias, por 21 dias, do OR in natura e em creme (10 e 25%) e controles [creme base (Cr) e solução fisiológica]; no dorso de ratos, o tratamento consistiu de creme a 10% e os mesmos controles, por 14 dias. As úlceras foram avaliadas por análise de imagem, índices de cicatrização e histologia nos dias 2, 7, 14 e 21. Parâmetros bioquímicos (hidroxiprolina e metaloproteinases) foram incluídos na investigação da cicatrização em ratos. No modelo ex vivo, os fragmentos de pele receberam diariamente: OR in natura, cremes a 10 e 25% e controles (Cr e meio de cultura (DMEM), por 21 dias, e foram avaliados nos dias 0, 1, 3, 7, 14 e 21, por análises clínico-fotográfica e histológica. A atividade antimicrobiana in vitro foi avaliada pela determinação das concentrações inibitória e bactericida mínimas para bactérias Gram-positivas: S. aureus (ATCC 6538), S. pyogenes (ATCC 19615) e Enterococcus faecalis (ATCC 10541) e Gram-negativas: P. aeruginosa (ATCC 2327) e E. coli (ATCC 10538). A atividade antimicrobiana in vivo foi avaliada nas úlceras infectadas com S. aureus ou S. pyogenes em ratos, pela contagem bacteriana no exsudato e biópsias nos dias 2, 7 e 14 após úlceras e inoculação bacteriana além da atividade cicatrizante. O OR não apresentou toxicidade aos fibroblastos até 100 µg/mL, com viabilidade e proliferação de 90 a 100%. Promoveu melhor cicatrização a 10%, nos modelos orelha de coelho e dorso de ratos, enquanto, in natura ocasionou agressão tecidual. O modelo ex vivo manteve-se viável por 21 dias; a 10% o OR inibiu a reepitelização das úlceras, diferente do controle (DMEM), evidenciando que sua atividade cicatrizante é dependente do processo inflamatório, ausente neste modelo. Apresentou atividade antimicrobiana in vitro (S. aureus, S. pyogenes e E. faecalis), a qual se manteve in vivo observada pelo estímulo cicatrizante do OR a 10% em creme nas úlceras infectadas com S. aureus ou S. pyogenes em ratos. Os resultados evidenciaram que o OR da C. langsdorffii não foi citotóxico, apresentou atividade antimicrobiana in vitro e in vivo, além de importante atividade cicatrizante dependente, essencialmente da fase inflamatória, demonstrada nos modelos animais e ausente no modelo ex vivo, contribuindo para o conhecimento quanto ao seu mecanismo de ação, eficácia e segurança para o uso clínico na cicatrização de úlceras cutâneas. / The study evaluated oleoresin (OR) obtained from Copaifera langsdorffii regarding its: cytotoxicity; wound healing potential in animal models; effects on the ex vivo model of human skin healing; and antimicrobial activity in vitro and in vivo. The cytotoxic effect of OR (1, 10, 50, 100, 500 and 1000 µg/ mL) was assessed on 3T3 fibroblasts by viability and proliferation assays. The wound healing activity was performed in a rabbit ear model, with daily topical treatment, over 21 days: in natura OR, and at 10 and 25% cream, and controls [base cream (Cr) and saline]; in dorsal wounds in rats, the treatment consisted of daily topical application of 10% OR cream and the same controls, over 14 days. The wounds were assessed by image analysis, wound healing rates and histology on days 2, 7 and 14. Biochemical tests (hydroxyproline and metalloproteinases) were included for the healing investigation in rats. In the ex vivo model, skin fragments received daily: in natura OR, 10 and 25% creams, and controls (Cr and culture medium (DMEM), for 21 days, and on days 0, 1, 3, 7, 14 and 21, fragments were analyzed by photographical and histological analyses. The in vitro antimicrobial activity was assessed by the minimal inhibitory and bactericidal concentrations assays, on Gram-positive: S. aureus (ATCC 6538), S. pyogenes (ATCC 19615) and Enterococcus faecalis (ATCC 10541) and Gram-negative: P. aeruginosa (ATCC 2327) and E. coli (ATCC 10538). The in vivo antimicrobial activity was assessed in wounds infected either with S. aureus or S. pyogenes, by bacterial count in the exudates and biopsies on days 2, 7 and 14 after wounding and bacterial inoculation, along with the healing activity. OR was not cytotoxic to fibroblasts up to 100 µg/mL, showing 90 to 100% cell viability and proliferation. OR 10% cream enhanced healing in rabbits and in rats, however, in natura it caused aggression to the tissue. The ex vivo model was viable for 21 days; at 10% OR inhibited wound reepithelialization, different from the control (DMEM), showing evidence that healing properties of OR depend on the inflammatory phase, absent in this model. OR showed in vitro antimicrobial activity (S. aureus, S. pyogenes and E. faecalis), which was maintained in vivo, observed by a healing stimulus of 10% OR cream in wounds infected with S. aureus or S. pyogenes, in rats. The results showed that OR from C. langsdorffii showed no cytotoxicity, and presented in vitro and in vivo antimicrobial activity. It also enhanced healing, depending, essentially, on the inflammatory phase, demonstrated by the animal models of injury and repair and absent in the ex vivo model. These findings contribute to an understanding of the OR mechanism of action, efficacy and safety for clinical use in wound healing.
18

Estudo fitoquímico e investigação da atividade antilitiásica do extrato hidroalcoólico das partes aéreas de Copaifera langsdorffii / Phytochemical studies and investigation of antilithiatic activity of the hydroalcoholic extract of aerial parts of Copaifera langsdorffii

Brancalion, Ana Paula Santin 30 March 2010 (has links)
A nefrolitíase pode ser definida como uma consequência de alterações nas condições de cristalização da urina no trato urinário. A incidência desta patologia nos Estados Unidos é de 5 % em mulheres e 12 % em homens e sua recorrência é de 50 % em 5 a 10 anos e 75 % em 20 anos. Cálculos renais são compostos por porções inorgânicas e orgânicas. Em seres humanos, a porção inorgânica é principalmente composta por sais de cálcio (cerca de 80 %), seguido pelos cálculos de ácido úrico (5-10 %). Estes também podem ser compostos por estruvita, cistina, entre outros.Quanto à matriz orgânica, ela é formada predominantemente por proteínas, como a nefrocalcina, osteopontina, hemoglobina, proteína de Tamm Horsfall, entre outras. As formas de tratamento desta patologia consistem em intervenção cirúrgica ou litotripsia de ondas de choque extracorpóreas (LOCE). As plantas pertencentes ao gênero Copaifera (Fabaceae, caesalpinoideae) são nativas de regiões tropicais da América Latina e da África Ocidental. Conhecidas no Brasil como copaibeiras, e popularmente como pau dóleo, estas árvores encontram-se amplamente distribuídas na Amazônia e regiões centrais do Brasil. C. langsdorffii Desf. é a espécie mais comum fora da Região Amazônica. Estudos realizados com seu óleoresina demonstraram diferentes atividades biológicas, tais como cicatrizante e antiinflamatória. Partes aéreas de C. langsdorffii foram coletadas no Campus da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP e utilizadas na obtenção do extrato hidroalcoólico 7:3. Este extrato foi submetido a diferentes modalidades cromatográficas com o objetivo de isolar seus principais componentes. Para os ensaios in vivo, as pastilhas de oxalato de cálcio foram obtidas por meio de uma reação de supersaturação e a nefrolitíase foi induzida introduzindo-se estas pastilhas na bexiga de ratos. O tamanho dos cálculos, a bioquímica urinária e variáveis gerais, tais como peso corpóreo, volume de urina coletada por 24 horas e volume de água ingerida foram determinados. O extrato hidroalcoólico de partes aéreas de C. langsdorffii é constituído majoritariamente de compostos polares. Duas substâncias pertencentes à classe dos flavonóides foram isoladas e identificadas: os flavonóis quercetrina (quercetina 3-O--L-ramnopiranosídeo) e canferol 3-O--Lramnopiranosídeo. No ensaio in vivo, os animais tratados com o extrato hidroalcoólico de C. langsdorffii apresentaram menor média na massa de cálculos formados e menor média no número de cálculos formados (matriz + satélites). Além disso, sugere-se que o tratamento com o extrato altere a morfologia dos cálculos, já que a pressão necessária para desintegrar os cálculos dos animais sem tratamento é, em média, cerca de duas vezes maior do que a necessária para desintegrar aqueles retirados de animais tratados (6,90±3,45 vs. 3,00±1,51 kgf). / Nephrolithiasis can be defined as a consequence of alterations in the crystallization conditions of urine in the urinary tract. The incidence of the disease in United States is 5 % in women and 12 % in men and the recurrence is 50 % in 5 to 15 years and 75 % in 20 years. Renal calculi are composed by inorganic and organic portions. In humans, the inorganic portion is principally composed by calcium salts (around 80 %) and uric acid calculi (5-10 %). Also, they can be composed by struvite, cystine and so on. As far as the organic matrix is concerned, proteins, like nephrocalcin, osteopontin, hemoglobin and Tamm Horsfall protein basically compose it. The current treatment of nephrolithiasis is based on surgical interventions and extracorporeal shock wave lithotripsy (ESWL). Plants belonging to the genus Copaifera (Fabaceae, caesalpinoideae) are native of tropical regions of Latin America and Occidental Africa. In Brazil, known as copaibeiras, they are widely found in Amazon and central regions. C. langsdorffii Desf. is the specie commonly found out of the Amazon region. Studies with its oil-resin have showed biological properties, including healing and anti-inflammatory activities. Aerial parts of C. langsdorffii were collected at the FCFRP - USP Campus and used to obtain the hydroalcoholic extract 7:3. The extract was submitted to several chromatographic procedures in order to isolate its main compounds. In the in vivo assays, calcium oxalate disks were obtained by a supersaturation reaction and nephrolitiasis was induced by the introduction of those disks in the bladder of rats. Calculi size, urinary biochemistry and general parameters, e.g. body weight, 24 hours urine and water volume ingested were determined. Hydroalcoholic extract of aerial parts of C.langsdorffii is rich in polar compounds. Two compounds from flavonoids group were isolated and identified: the flavonols quercitrin (quercetin 3-O--L-rhamnopyranoside) and kaempferol 3-O--L-rhamnopyranoside. Results of in vivo experiments demonstrated that animals treated with C. langsdorffii showed reductions in the mean calculi mass and in the mean number of calculi (matrix and satellites). Besides, the experiment suggests that the treatment with C. langsdorffii modifies the calculi morphology, since the pressure needed to break calculi of non-treated animals is more than two-fold larger than the pressure needed to break those taken from treated animals (6,90±3,45 vs. 3,00±1,51 kgf).
19

Atividades cicatrizante e antimicrobiana do óleo-resina de copaíba (Copaifera langsdorffii) em úlceras cutâneas / Healing and antimicrobial activities of copaiba oleoresin (Copaifera langsdorffii) on cutaneous wounds.

Daniela dos Santos Masson 01 September 2011 (has links)
O estudo avaliou o óleo-resina (OR) proveniente da Copaifera langsdorffii quanto: à citotoxicidade; ao potencial cicatrizante em modelos animais; aos efeitos no modelo ex vivo de cicatrização da pele humana; à atividade antimicrobiana in vitro e in vivo. A citotoxicidade do OR (1, 10, 50, 100, 500 e 1000 µg/mL) foi avaliada em culturas de fibroblastos 3T3 pela determinação da viabilidade e proliferação celular. A atividade cicatrizante foi avaliada em úlceras cutâneas em orelha de coelho, com aplicações tópicas diárias, por 21 dias, do OR in natura e em creme (10 e 25%) e controles [creme base (Cr) e solução fisiológica]; no dorso de ratos, o tratamento consistiu de creme a 10% e os mesmos controles, por 14 dias. As úlceras foram avaliadas por análise de imagem, índices de cicatrização e histologia nos dias 2, 7, 14 e 21. Parâmetros bioquímicos (hidroxiprolina e metaloproteinases) foram incluídos na investigação da cicatrização em ratos. No modelo ex vivo, os fragmentos de pele receberam diariamente: OR in natura, cremes a 10 e 25% e controles (Cr e meio de cultura (DMEM), por 21 dias, e foram avaliados nos dias 0, 1, 3, 7, 14 e 21, por análises clínico-fotográfica e histológica. A atividade antimicrobiana in vitro foi avaliada pela determinação das concentrações inibitória e bactericida mínimas para bactérias Gram-positivas: S. aureus (ATCC 6538), S. pyogenes (ATCC 19615) e Enterococcus faecalis (ATCC 10541) e Gram-negativas: P. aeruginosa (ATCC 2327) e E. coli (ATCC 10538). A atividade antimicrobiana in vivo foi avaliada nas úlceras infectadas com S. aureus ou S. pyogenes em ratos, pela contagem bacteriana no exsudato e biópsias nos dias 2, 7 e 14 após úlceras e inoculação bacteriana além da atividade cicatrizante. O OR não apresentou toxicidade aos fibroblastos até 100 µg/mL, com viabilidade e proliferação de 90 a 100%. Promoveu melhor cicatrização a 10%, nos modelos orelha de coelho e dorso de ratos, enquanto, in natura ocasionou agressão tecidual. O modelo ex vivo manteve-se viável por 21 dias; a 10% o OR inibiu a reepitelização das úlceras, diferente do controle (DMEM), evidenciando que sua atividade cicatrizante é dependente do processo inflamatório, ausente neste modelo. Apresentou atividade antimicrobiana in vitro (S. aureus, S. pyogenes e E. faecalis), a qual se manteve in vivo observada pelo estímulo cicatrizante do OR a 10% em creme nas úlceras infectadas com S. aureus ou S. pyogenes em ratos. Os resultados evidenciaram que o OR da C. langsdorffii não foi citotóxico, apresentou atividade antimicrobiana in vitro e in vivo, além de importante atividade cicatrizante dependente, essencialmente da fase inflamatória, demonstrada nos modelos animais e ausente no modelo ex vivo, contribuindo para o conhecimento quanto ao seu mecanismo de ação, eficácia e segurança para o uso clínico na cicatrização de úlceras cutâneas. / The study evaluated oleoresin (OR) obtained from Copaifera langsdorffii regarding its: cytotoxicity; wound healing potential in animal models; effects on the ex vivo model of human skin healing; and antimicrobial activity in vitro and in vivo. The cytotoxic effect of OR (1, 10, 50, 100, 500 and 1000 µg/ mL) was assessed on 3T3 fibroblasts by viability and proliferation assays. The wound healing activity was performed in a rabbit ear model, with daily topical treatment, over 21 days: in natura OR, and at 10 and 25% cream, and controls [base cream (Cr) and saline]; in dorsal wounds in rats, the treatment consisted of daily topical application of 10% OR cream and the same controls, over 14 days. The wounds were assessed by image analysis, wound healing rates and histology on days 2, 7 and 14. Biochemical tests (hydroxyproline and metalloproteinases) were included for the healing investigation in rats. In the ex vivo model, skin fragments received daily: in natura OR, 10 and 25% creams, and controls (Cr and culture medium (DMEM), for 21 days, and on days 0, 1, 3, 7, 14 and 21, fragments were analyzed by photographical and histological analyses. The in vitro antimicrobial activity was assessed by the minimal inhibitory and bactericidal concentrations assays, on Gram-positive: S. aureus (ATCC 6538), S. pyogenes (ATCC 19615) and Enterococcus faecalis (ATCC 10541) and Gram-negative: P. aeruginosa (ATCC 2327) and E. coli (ATCC 10538). The in vivo antimicrobial activity was assessed in wounds infected either with S. aureus or S. pyogenes, by bacterial count in the exudates and biopsies on days 2, 7 and 14 after wounding and bacterial inoculation, along with the healing activity. OR was not cytotoxic to fibroblasts up to 100 µg/mL, showing 90 to 100% cell viability and proliferation. OR 10% cream enhanced healing in rabbits and in rats, however, in natura it caused aggression to the tissue. The ex vivo model was viable for 21 days; at 10% OR inhibited wound reepithelialization, different from the control (DMEM), showing evidence that healing properties of OR depend on the inflammatory phase, absent in this model. OR showed in vitro antimicrobial activity (S. aureus, S. pyogenes and E. faecalis), which was maintained in vivo, observed by a healing stimulus of 10% OR cream in wounds infected with S. aureus or S. pyogenes, in rats. The results showed that OR from C. langsdorffii showed no cytotoxicity, and presented in vitro and in vivo antimicrobial activity. It also enhanced healing, depending, essentially, on the inflammatory phase, demonstrated by the animal models of injury and repair and absent in the ex vivo model. These findings contribute to an understanding of the OR mechanism of action, efficacy and safety for clinical use in wound healing.
20

Estudo fitoquímico e investigação da atividade antilitiásica do extrato hidroalcoólico das partes aéreas de Copaifera langsdorffii / Phytochemical studies and investigation of antilithiatic activity of the hydroalcoholic extract of aerial parts of Copaifera langsdorffii

Ana Paula Santin Brancalion 30 March 2010 (has links)
A nefrolitíase pode ser definida como uma consequência de alterações nas condições de cristalização da urina no trato urinário. A incidência desta patologia nos Estados Unidos é de 5 % em mulheres e 12 % em homens e sua recorrência é de 50 % em 5 a 10 anos e 75 % em 20 anos. Cálculos renais são compostos por porções inorgânicas e orgânicas. Em seres humanos, a porção inorgânica é principalmente composta por sais de cálcio (cerca de 80 %), seguido pelos cálculos de ácido úrico (5-10 %). Estes também podem ser compostos por estruvita, cistina, entre outros.Quanto à matriz orgânica, ela é formada predominantemente por proteínas, como a nefrocalcina, osteopontina, hemoglobina, proteína de Tamm Horsfall, entre outras. As formas de tratamento desta patologia consistem em intervenção cirúrgica ou litotripsia de ondas de choque extracorpóreas (LOCE). As plantas pertencentes ao gênero Copaifera (Fabaceae, caesalpinoideae) são nativas de regiões tropicais da América Latina e da África Ocidental. Conhecidas no Brasil como copaibeiras, e popularmente como pau dóleo, estas árvores encontram-se amplamente distribuídas na Amazônia e regiões centrais do Brasil. C. langsdorffii Desf. é a espécie mais comum fora da Região Amazônica. Estudos realizados com seu óleoresina demonstraram diferentes atividades biológicas, tais como cicatrizante e antiinflamatória. Partes aéreas de C. langsdorffii foram coletadas no Campus da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP e utilizadas na obtenção do extrato hidroalcoólico 7:3. Este extrato foi submetido a diferentes modalidades cromatográficas com o objetivo de isolar seus principais componentes. Para os ensaios in vivo, as pastilhas de oxalato de cálcio foram obtidas por meio de uma reação de supersaturação e a nefrolitíase foi induzida introduzindo-se estas pastilhas na bexiga de ratos. O tamanho dos cálculos, a bioquímica urinária e variáveis gerais, tais como peso corpóreo, volume de urina coletada por 24 horas e volume de água ingerida foram determinados. O extrato hidroalcoólico de partes aéreas de C. langsdorffii é constituído majoritariamente de compostos polares. Duas substâncias pertencentes à classe dos flavonóides foram isoladas e identificadas: os flavonóis quercetrina (quercetina 3-O--L-ramnopiranosídeo) e canferol 3-O--Lramnopiranosídeo. No ensaio in vivo, os animais tratados com o extrato hidroalcoólico de C. langsdorffii apresentaram menor média na massa de cálculos formados e menor média no número de cálculos formados (matriz + satélites). Além disso, sugere-se que o tratamento com o extrato altere a morfologia dos cálculos, já que a pressão necessária para desintegrar os cálculos dos animais sem tratamento é, em média, cerca de duas vezes maior do que a necessária para desintegrar aqueles retirados de animais tratados (6,90±3,45 vs. 3,00±1,51 kgf). / Nephrolithiasis can be defined as a consequence of alterations in the crystallization conditions of urine in the urinary tract. The incidence of the disease in United States is 5 % in women and 12 % in men and the recurrence is 50 % in 5 to 15 years and 75 % in 20 years. Renal calculi are composed by inorganic and organic portions. In humans, the inorganic portion is principally composed by calcium salts (around 80 %) and uric acid calculi (5-10 %). Also, they can be composed by struvite, cystine and so on. As far as the organic matrix is concerned, proteins, like nephrocalcin, osteopontin, hemoglobin and Tamm Horsfall protein basically compose it. The current treatment of nephrolithiasis is based on surgical interventions and extracorporeal shock wave lithotripsy (ESWL). Plants belonging to the genus Copaifera (Fabaceae, caesalpinoideae) are native of tropical regions of Latin America and Occidental Africa. In Brazil, known as copaibeiras, they are widely found in Amazon and central regions. C. langsdorffii Desf. is the specie commonly found out of the Amazon region. Studies with its oil-resin have showed biological properties, including healing and anti-inflammatory activities. Aerial parts of C. langsdorffii were collected at the FCFRP - USP Campus and used to obtain the hydroalcoholic extract 7:3. The extract was submitted to several chromatographic procedures in order to isolate its main compounds. In the in vivo assays, calcium oxalate disks were obtained by a supersaturation reaction and nephrolitiasis was induced by the introduction of those disks in the bladder of rats. Calculi size, urinary biochemistry and general parameters, e.g. body weight, 24 hours urine and water volume ingested were determined. Hydroalcoholic extract of aerial parts of C.langsdorffii is rich in polar compounds. Two compounds from flavonoids group were isolated and identified: the flavonols quercitrin (quercetin 3-O--L-rhamnopyranoside) and kaempferol 3-O--L-rhamnopyranoside. Results of in vivo experiments demonstrated that animals treated with C. langsdorffii showed reductions in the mean calculi mass and in the mean number of calculi (matrix and satellites). Besides, the experiment suggests that the treatment with C. langsdorffii modifies the calculi morphology, since the pressure needed to break calculi of non-treated animals is more than two-fold larger than the pressure needed to break those taken from treated animals (6,90±3,45 vs. 3,00±1,51 kgf).

Page generated in 0.0451 seconds