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Auto-Tune e humor no Youtube / -

Rebouças Neto, Haroldo França 18 October 2018 (has links)
Esta dissertação intenciona investigar a construção do cômico, mediado pela tecnologia, em vídeos remix publicados na plataforma YouTube. Os trabalhos analisados propõem o riso a partir da manipulação de tempo e pitch do áudio de vídeos virais, possibilitada por softwares como Auto-Tune e Melodyne. Entendemos remix conforme autores como Lev Manovich, Eduardo Navas e Lawrence Lessig, que afirmam que vivemos em uma \"Cultura Remix\", uma época que tem como base cultural o sampling, atividade que consiste na troca inteligente entre fragmentos de diversas mídias. Analisaremos a emergência do riso nesse contexto, a partir de reapropriações de materiais preexistentes na rede. Autores como Henri Bergson e Michail Bakhtin nos fornecem o suporte conceitual para investigarmos o riso como um recurso dramático e da cultura tanto na vida cotidiana quanto nas plataformas digitais, que facilitaram, por um lado, o acesso e reciclagem de \"detritos midiáticos\", e, por outro, potencializaram as possibilidades de manipulação desses materiais / This dissertation intends to investigate the construction of the comic, mediated by technology, in video remix published on the YouTube platform. The analyzed works propose the laughter from the manipulation of time and pitch of the audio of viral videos, made possible by softwares like Auto-Tune and Melodyne. We understand remix by authors such as Lev Manovich, Eduardo Navas and Lawrence Lessig, who claim that we live in a \"Culture Remix\", an era that is based on cultural sampling, an activity that consists of the intelligent exchange between fragments of various media. We will analyze the emergence of laughter in this context, from re-appropriation of pre-existing materials in the network. Authors such as Henri Bergson and Michail Bakhtin provide us with conceptual support for investigating laughter as a dramatic and cultural resource in everyday life as well as on digital platforms that facilitated access to and recycling of \"media debris\" on the one hand, and , on the other, potentialized the possibilities of manipulation of these materials.
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O riso trágico - ou sobre como pensar com um chapéu de bobo / The tragic laugh - or how to think with a silly hat

Coppi, Luiz Antônio Callegari 13 July 2016 (has links)
O que motiva este texto é investigar quais as possibilidades, as características e os efeitos de um modo de pensar que tenha o humor como ponto de partida. O riso costuma não estar onde a crença na Verdade absoluta aparece, o que o dissocia, tradicionalmente, de categorizações do real cujo horizonte é tal Verdade. Não obstante, até que se creia tê-la alcançado, não raro, o humor surge como ferramenta - ora ridicularizando aquilo que foge à ordem vigente; ora satirizando a própria ordem, mas em nome de uma que teria, ela sim, fundamentos transcendentes; diante do que se pretende absoluto, porém, o riso cala e a atmosfera daí decorrente é séria. Fundamentados na Filosofia Trágica, conforme a propõe o filósofo Friedrich Nietzsche, contudo, procuramos descrever um outro cenário. Para o alemão, o real é convenção, imagem, e qualquer discurso que pretenda dar conta dessa realidade acaba sempre por ser muito mais indicativo de quem o produz do que, de fato, daquilo que existe. Compreender a existência como convenção, então, nos levaria a uma forma de pensar animada não mais por uma vontade de descoberta, de desnudamento de uma pretensa Verdade, mas por algo próximo ao que chamaremos de uma \"vontade de jogo\", isto é, uma disposição mais inclinada a reconhecer que aquilo a que nos dedicamos de corpo e alma não tem um fundo transcendente, mas é uma invenção e, como tal, em alguma medida, pode ser alterada, trocada. Interpretar dessa maneira aquilo que é pensado sugere que, independentemente do conteúdo do que se pensa, tem-se um fazer diferente, embasado não mais em afetos que temem descolar-se de uma Verdade única ou desobedecer a ela, mas sim em uma disposição humorística alinhada àquilo que o escritor Luigi Pirandello chama de \"sentimento do contrário\", isto é, uma paixão compadecida por ver no mundo apenas criação, qualquer que seja ela. O humor como ponto de largada para o pensar, por fim, parece-nos capaz de desmobilizar aquilo que se pensa de uma arrogância totalitária que se pretende senhora da Verdade. / The impetus for this work is to contemplate the possibilities, characteristics and effects of a way of thinking that has humor as its starting point. Laughter usually is not where the belief in absolute truth appears, which is dissociated, traditionally, from categorizations of reality whose horizon is that truth. Nevertheless, until one believes to have reached it, frequently, humor arises as an instrument sometimes mocking what escapes from order; sometimes satirizing its own order, but in the name of one that would have transcendent foundations; in the face of what is intended absolute, however, laughter silences, and the atmosphere resulted from it is serious. Founded on Tragic Philosophy, as Friedrich Nietzsche proposes, nonetheless, we try to describe another scenario. For this philosopher, what is real is a convention, an image, and whichever speech that intends to handle this reality ends up always being more indicative of the one that produces it than, in fact, from what exists. Comprehending existence as a convention, then, leads us to a way of thinking motivated not anymore by a will of discovery, or by a desire of unveiling an alleged truth, but rather by something close to what we will call a will of game, which is a willingness more tilted to recognize that to what we dedicate our hearts and minds does not have a transcendent foundation, but is actually an invention and, as such, in some level, can be altered or replaced. This interpretation suggests that, independent from the substance of what one thinks, we have a different making, built not anymore in affections that fear to detach themselves from a unique truth or that fear to disobey it, yet in a humorous tendency aligned to what the writer Luigi Pirandello calls sentiment of the opposite, which is a passion sympathized on account of seeing only creation in the world, whatever that may be. Humor as a starting point for thinking, then, seems to be capable of demobilizing what is thought as a totalitarian arrogance which intends itself as the owner of truth.
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O riso segundo Cícero e Quintiliano: tradução e comentários de De oratore, livro II, 216-291 (De ridiculis) e da Institutio Oratoria, Livro VI, 3 (De risu) / The laughter to Cícero and Quintilian: translation and comments of De oratore, book II, 216-291 (De ridiculis) and Institutio Oratoria, book VI, 3 (De risu)

Marques Junior, Ivan Neves 27 June 2008 (has links)
Este trabalho é uma tradução de dois excertos de dois tratados retóricos que tratam do uso do riso na oratória: um deles situado entre os parágrafos 216 e 291 do livro II de De oratore de Marco Túlio Cícero, chamado De ridiculis, e o outro, um capítulo todo, o terceiro, do livro VI da Institutio Oratoria de Marco Fábio Quintiliano, denominado De risu, com comentários sobre os aspectos da utilização do riso no discurso oratório, a relação estabelecida entre os dois textos e os itens acolhidos por Quintiliano em De risu do texto de De ridiculis, de Cícero / This work is composed by a translation of two excerpts of two essays on Rhetorics that focus the laughter in oratory: one of them is located from the paragraph 216 to the paragraph 291 of De oratores book II by Marcus Tullius Cicero, untitled De ridiculis; and the other one, a whole chapter, the third of the book VI of Institutio oratoria by Marcus Fabius Quintilianus, untitled De risu, with comments on the aspects of the laughter use in oratorical discourse, the relations between the two texts, and the items from Cicero\'s De ridiculis utilized by Quintilian in De risu
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Sociologie du rire : Classes sociales d'affects et réception culturelle du comique / The Sociology of laughter : Social classes of affects and cultural reception of comic arts

Flandrin, Laure 28 November 2016 (has links)
Savons-nous ce qu’est le rire ? Sous la pratique ordinaire de portée infinitésimale, quels mécanismes et quels usages, quels affects et quels plaisirs, justifient l’éclairage des outils des sciences sociales ? Pour répondre à ces questions, ce projet de thèse prend appui sur une sociologie de la réception culturelle des arts comiques : il entreprend de comprendre le rire à la croisée du comique et du rieur. Deux types de matériaux sont utilisés et interprétés : le premier provient d’une enquête quantitative menée auprès de 210 enquêtés ; le second convoque 36 rieurs singuliers pour des entretiens approfondis. Dans les deux cas, les enquêtés appartiennent à toutes les classes sociales et cette diversité sociologique fait apparaître l’impossibilité d’attribuer au rire une signification sociale ou politique univoque. L’éclat du rire trouve alors son explication dans le temps long d’une biographie sociologique finement reconstituée. Adossé à ces deux terrains, ce travail met en regard des schèmes narratifs comiques, extraits des oeuvres culturelles dépouillées de leurs caractérisations littéraires ; et des types d’expériences sociales fondamentales vécues par les rieurs.Le rire fonctionne comme un signe qui vaut pour autre chose que lui-même : il manifeste la reconnaissance à pic d’expériences passées qui sont souvent liées aux grandes étapes initiatiques de l’existence sociale et qui ont pu demeurer dans le rieur sous la forme de dispositions à rire : l’apprentissage de la marche et de la bipédie ; l’intériorisation des grands savoir-faire civilisationnels ; l’affectation par les pouvoirs, qu’ils soient petits ou grands ; la formation politique des relations avec les autres ; etc. Par ailleurs, si le rire est bien un signe, il est inclus dans une communication de groupe : c’est un acte de catégorisation qui se greffe sur les fractures les plus fines du corps social et qui, en retour, contribue à les figer ou au contraire à les déstabiliser. Cette dimension pragmatique du rire invite à réévaluer la fonction de socialisation des oeuvres et le rôle majeur de la stéréotypie comique dans la compréhension du social par le rieur. Enfin, le rire n’est pas un affect unanimitaire, mécaniquement extorqué chez tous par le développement sans précédent des industries du divertissement : il faut également y voir une stratégie de positionnement culturel qui s’agence jusque dans le grain le plus fin de l’existence sociale et son caractère d’événementialité. / Do we know what laugh is ? Under the ordinary practice of infinitesimal range, what mechanisms and what uses, what affects and what pleasures, justify the lighting of the tools of social sciences ? To answer these questions, this PhD research takes support on a sociology of the cultural reception of comic arts : it undertakes to include the laugh at the crossroads of the comic arts and of the laughing person. Two types of materials are used and interpreted : the first one comes from a quantitative inquiry led to 210 respondents ; the second one calls 36 singular persons for deepened discussions. In both cases, the investigating belong to all social classes and this sociological diversity shows the impossibility of allocating in the laughter an univocal social or political signification. Then the burst of laughter finds its explanation in the long time of a painstaking sociology of socialization. Based on these two fields, this work compares the comic narrative schemas, shed from his literary features ; and the types of fundamental social experiments lived by the persons who laugh. The laughter is a sign which is worth for something else than itself : he demonstrates recognition sheer of past experiences which are often linked to big initiatory stages of social existence and that could reside in the laughing person in the form of dispositions to laugh : the learning of the walk ; the internalization of big civilisationnels know-how ; affectation by powers, small or big ; the development of political relations with others ; etc. Moreover, if the laughter is well a sign, he is included in a communication of group : it is an act of categorisation that comes along on top of the finest fractures of the society and that, in return, contributes to congeal them or on the contrary to destabilise them. This pragmatic dimension of the laughter invites to revalue the function of socialisation of writings and the major role of the comic stereotypy in the understanding of the social by the laughing person. Finally, the laughter is not an affect unanimous, mechanically extorted to all by the unsurpassed development of the industries of entertainment : it is also necessary to see for it a strategy of cultural distinction.
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O riso: teorias e práticas criativas

Allan, Monica Pinheiro 08 August 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-08-29T11:33:10Z No. of bitstreams: 1 Monica Pinheiro Allan.pdf: 1356369 bytes, checksum: 0239dae7cc7ead5d149e20716ec824a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-29T11:33:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica Pinheiro Allan.pdf: 1356369 bytes, checksum: 0239dae7cc7ead5d149e20716ec824a3 (MD5) Previous issue date: 2018-08-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Laughter is studied world-wide by diverse areas that have somehow tried to justify and analyze it, both in comedy and in the specificity of humor - separately. Henri Bergson, Sigmund Freud and Mikail Bakhtin are among the most influential theorists of the early twentieth century. Arthur Koestler presents, however, his own theory in Act of Creation (1964), one of the most complete works on the subject. The superior and the inferior of the Greek dramaturgical purposes, as well as the influence of their myths and rites are presented in the importance of the body and its moods. Discussions find historical roots in George Minois (2003), relational spheres in the ontological proposal of Peter Sloterdijk, when the animal is confronted with the sacred, or with the power. The animal that laughs is no longer alone, is what will show the laughter under the Amerindian multiperspectivism presented by Viveiros de Castro, with the rupture of anthropocentrism and from the neurological discoveries of Panksepp. Social function, psychosocial behavior, cultural mediation of times, psychogenesis, cynicism are some of the spheres of thought and humor that perhaps can be mapped in the discourse of creative theories and practices about laughter in complex and Brazilian ways. To put this hypothesis under analysis, some concepts of Peircian semiotics will be selected as fundamental keys to the analysis of laughter in the Porta dos Fundos language / O riso é estudado mundialmente por áreas diversas que, de algum modo, tentaram justificá-lo e analisá-lo, tanto em comicidade, quanto na especificidade de humor – separadamente. Henri Bergson, Sigmund Freud e Mikail Bakhtin estão entre os teóricos mais influentes, do início do século XX. Arthur Koestler apresenta, no entanto, sua própria teoria em Act of Creation (1964), um dos trabalhos mais completos sobre o assunto. O superior e o inferior dos propósitos dramatúrgicos gregos, assim como a influência de seus mitos e ritos são apresentados na importância do corpo e de seus humores. As discussões encontram raízes históricas em George Minois (2003), esferas relacionais na proposta ontológica de Peter Sloterdijk, quando o animal se defronta com o sagrado, ou ainda com a potência. O animal que ri não está mais sozinho, é o que irá mostrar o riso sob o multiperspectivismo ameríndio apresentado por Viveiros de Castro, com a ruptura do antropocentrismo e a partir das descobertas neurológicas de Panksepp. Função social, comportamento psicossocial, mediação cultural de épocas, psicogênese, cinismo são algumas das esferas do pensamento e do humor que, talvez, possam ser cartografadas no discorrer das teorias e práticas criativas sobre o riso em modos complexos e brasileiro. Para colocar essa hipótese sob análise, serão selecionados alguns conceitos da semiótica peirciana como chaves fundamentais à análise do riso na linguagem Porta dos Fundos
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O princípio de razão suficiente (1813) e a questão da verdade em Schopenhauer. / The principle of sufficient reason (1813) and the question of the truth on Schopenhauer.

Silva, Paulo Marcos da 03 August 2010 (has links)
O presente trabalho se dispõe a discutir como Schopenhauer elabora seu princípio de razão suficiente, em sua primeira versão (1813), e qual a concepção de verdade empregada pelo autor para justificar o modo de operacionalização da segunda classe - ratio cognoscendi - do referido princípio e como ela se relaciona com as demais. Em face dessas duas questões apresenta-se como o autor desenvolve sua teoria do conhecimento conceitual e dos juízos. Também se busca discutir como a ciência, um saber abstrato, é sistematizada, dado que ela é um conjunto de conhecimentos homogêneos que depende de conceitos e tem sua organização expressada segundo a ratio cognoscendi. Por fim, a presente dissertação esclarece que a verdade nem sempre é o caso, pois, ao Homem, ocorre a capacidade do riso, fenômeno, o qual demonstra que nem sempre o princípio de razão e a concepção de verdade, que é uma de suas expressões e mostra a congruência entre as classes, é obedecido. / This work presents a discussion about how Schopenhauer elaborates his principium rationis sufficientis, in it first version (1813), and which is the truth conception used by the author to justify the way of second class works - ratio cognoscendi - of it principle and how it is the relation among another ones. In face of this two questions, we present how author developes his theory of conceptual knowledge and judgments. We also expect to discuss how science, abstract knowledge (Wissen) is systematized, in so far as it is a class of homogeny knowledges that depend on concepts and have it organization express by ratio cognoscend. Finally, this dissertation explains why truth sometimes is not the case, because to human being happens the laughter capacity, phenomenon, which is one of it expressions and shows the incongruity of the classes, is satisfied.
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Le spectre du rire et la clinique du sujet : varias théoriques et psychopathologiques / The spectrum of laughter and the clinic of the subject : theoretical and psychopathological variations

Arkhipov, Grigory 26 January 2019 (has links)
Le rire n'est qu'un accident, un épiphénomène qui ne peut pas faire l'objet d'une connaissance scientifique, suppose le philosophe Ludovic Dugas après avoir étudié la question à différents niveaux (physiologique, cognitif, social, moraliste, esthétique etc.). Ce caractère« accidentel» qui trouble Dugas constitue le point de dépa1t de la présente recherche qui conjugue le rire et la subjectivité. Cette thèse s'attache d'une part à expliciter les a priori éthiques et épistémologiques sur lesquels reposent les différentes approches au problème et, d'autre pait, à tracer une ca1tographie du Iire en fonction de ses rapports avec la clinique du sujet. / Laughter is a mere accident, an epiphenomenon that cannot be the object of scientific lœowledge, philosopher Ludovic Dugas assumes after having studied the question at diff erent levels (physiological, cognitive, social, moralistic, aesthetic, etc.). This "accidentai" character which disturbs Dugas is the staiting point for this research that conjugates laughter and subjectivity. This thesis attempts to clarify the ethical and epistemological assumptions on which the different approaches to the problem are based on the one hand and to draw a cartography of laughter according to its relationship with the clinic of the subject on the other.
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A construção da comicidade em textos da dramaturgia de Plínio Marcos

Silveira, Edson Luiz da 28 September 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-22T13:15:46Z No. of bitstreams: 1 Edson Luiz da Silveira.pdf: 676898 bytes, checksum: faa5f43e8730feecb1919dc0ef74303a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-22T13:15:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edson Luiz da Silveira.pdf: 676898 bytes, checksum: faa5f43e8730feecb1919dc0ef74303a (MD5) Previous issue date: 2016-09-28 / The subject of our work is the presence of comicability in dramatic texts. The laughter is an ability that finds exclusivity in man’s spirit ( mind), but not always the one who laughs knows the first reason of his laughter, and not always this same laughter appears in contexts where it is expected (waited). Our goal, therefore, is to try to understand how the mechanism of comicability is processed in the plays of Plínio Marcos, a playwright born in Santos, Brazil, once his works are not considered as traditional comedies by the criticism. We used as corpus of this research nine of the author’s plays, which we consider more relevant to get to our hypothesis that the humor in dramaturgy doesn’t restrain to the known comedies, for, even not been classified as comedy, while reading Plínio Marcos’s dramatic texts, we are taken to laughter, although many times we even don’t know why. To prove our intent, we relied, among others, on the French author Henri Bergson’s studies and his work The Laughter served as a bigger basis to the research, due to the agreement of its corpus with ours – both texts about dramaturgy, although Bergson has focused on the French comedies. As analysis methodology we applied resources and concepts already developed by Bergson and other authors, while we thought it possible to apply them to Plínio Marcos’s plays too. Based on our analysis we could confirm that comicability and laughter may appear in determinate situations where at first they are not expected (waited) and this is due to the fact that laughter and comicability are part of categories related to the man, much more than to any formal genre of textual structures, and also due to Plínio Marcos’s ability of building his dialogues in so spontaneous way, so close to orality and so connected to man’s first nature / O tema do nosso trabalho é a presença da comicidade em textos teatrais. O riso é uma faculdade que encontra exclusividade no espírito do homem, mas nem sempre aquele que ri tem conhecimento da causa primeira do seu riso, e nem sempre esse mesmo riso surge em contextos nos quais é esperado. Nosso objetivo, portanto, é procurar compreender como se processa o mecanismo da comicidade nas peças do dramaturgo santista Plínio Marcos, visto que suas peças não são consideradas pela crítica como comédias tradicionais. Utilizamos como corpus desta pesquisa nove peças do autor, as quais consideramos mais relevantes a fim de conseguirmos constatar nossa hipótese de que o humor na dramaturgia não se restringe às conhecidas comédias, pois, mesmo não sendo classificado como comédia, ao lermos o texto teatral de Plínio Marcos, somos levados ao riso, embora muitas vezes sem sabermos o porquê. Para comprovarmos nosso intento, baseamo-nos, entre outros, principalmente, nos estudos sobre o riso do pensador francês Henri Bergson, e sua obra O Riso nos serviu de base maior à pesquisa, devido à concordância do seu corpus com o nosso – ambos textos de dramaturgia, embora Bergson tenha se detido nas comédias francesas. Como metodologia de análise, aplicamos os recursos e conceitos já desenvolvidos por Bergson e por outros autores, à medida que íamos encontrando possibilidade em fazê-lo também nas peças de Plínio Marcos. Com base em nossa análise, pudemos constatar que a comicidade e o riso podem surgir em determinadas situações que aprioristicamente não são esperadas, e isso se deve ao fato de o riso e a comicidade fazerem parte de categorias ligadas ao homem, muito mais que a qualquer gênero formal de estruturas textuais, e deve-se também à habilidade que possuía Plínio Marcos em construir seus diálogos, de maneira tão espontânea, tão próxima à oralidade e tão ligada à natureza primeira do homem
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O riso segundo Cícero e Quintiliano: tradução e comentários de De oratore, livro II, 216-291 (De ridiculis) e da Institutio Oratoria, Livro VI, 3 (De risu) / The laughter to Cícero and Quintilian: translation and comments of De oratore, book II, 216-291 (De ridiculis) and Institutio Oratoria, book VI, 3 (De risu)

Ivan Neves Marques Junior 27 June 2008 (has links)
Este trabalho é uma tradução de dois excertos de dois tratados retóricos que tratam do uso do riso na oratória: um deles situado entre os parágrafos 216 e 291 do livro II de De oratore de Marco Túlio Cícero, chamado De ridiculis, e o outro, um capítulo todo, o terceiro, do livro VI da Institutio Oratoria de Marco Fábio Quintiliano, denominado De risu, com comentários sobre os aspectos da utilização do riso no discurso oratório, a relação estabelecida entre os dois textos e os itens acolhidos por Quintiliano em De risu do texto de De ridiculis, de Cícero / This work is composed by a translation of two excerpts of two essays on Rhetorics that focus the laughter in oratory: one of them is located from the paragraph 216 to the paragraph 291 of De oratores book II by Marcus Tullius Cicero, untitled De ridiculis; and the other one, a whole chapter, the third of the book VI of Institutio oratoria by Marcus Fabius Quintilianus, untitled De risu, with comments on the aspects of the laughter use in oratorical discourse, the relations between the two texts, and the items from Cicero\'s De ridiculis utilized by Quintilian in De risu
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O riso invade a educação: uma (des)proposta para a pedagogia do cômico / Education is invaded by laughter: a (dis)proposal to the pedagogy of the comic

Melo, Elderson Melo de 05 August 2016 (has links)
Riso forasteiro, intruso, estranho, grotesco, imprevisível, transgressor. O presente trabalho formula uma (des)proposta para a pedagogia do cômico a partir de uma investigação dos estranhamentos provenientes de uma prática artística e pedagógica cuja finalidade inicial foi a procura por um riso que invadisse a educação. Dois arquétipos de alunos tipificaram-se nesse caminho: a bela dona Baratinha e a desvirtuada velha Baobá. Dona baratinha despreza seus diferentes. É popular, séria, inteligente e, sempre, elogiada pela escola, por seguir as regras postas. Em contraponto, a feia, depravada, grotesca, ridícula e cômica velha Baobá, como tantas outras, ri à toa. Tem instintos descontrolados, entrega-se sem pudor aos acontecimentos do momento, subverte e, assim, é reprimida e excluída continuamente. Como desenvolver uma mediação do cômico sem que se privilegiem modelos exemplares ou na procura de uma seriedade, que procura belas formas e práticas determinadas? O que a estranheza e a desrazão presentes no estado da velha Baobá, comumente, execrada, podem dizer sobre o cômico? O que poderia resultar de um processo dessa natureza? Interessando-se por essas questões, este trabalho, a partir da metodologia de pesquisa-ação (BARBIER, 2007), foi realizada uma oficina de cômico teatral, com crianças e adolescentes residentes no bairro Guatupê, na região metropolitana de Curitiba-PR. Por meio do estudo dos materiais e dados provenientes da pesquisa-ação, especialmente, do diário de itinerância (idem), revelaram-se os caminhos da pesquisa como desvios tortuosos, como possibilidade de abandonar o que se intentava. A doença, a trapaça, o fracasso, a ação ética e a destruição poética apresentam-se potentes para a produção do riso, conduzindo a pesquisa para construção de cenas bizarras e risíveis como um devir pedagógico. Assumindo a análise como um olhar vesgo e embaçado para a pesquisa, aceitou-se a proposta de que respostas fixadas não deveriam ser formuladas. Jogos de má educação, jogos de atordoar, jogos de destruição foram estruturados a partir da análise dos resultados. Esses jogos são entendidos como (des)propostas em vistas à uma (des)educação, entendendo-se, também a mediação do cômico como uma aceitação do (não)saber. Assim, formas ridículas estruturaram e impulsionaram considerações finais estranhas, erradas, duvidosas, irrelevantes, incompletas, desajustadas, tortas, doentias, debilitadas, grotescas, desconexas. Debilitado, o trabalho revela que a invasão do riso na educação pode tornar-se uma visita indesejável, principalmente pelo caráter transgressor do cômico. Contudo, pode possibilitar uma imersão no novo e no desconhecido, contribuindo para o aprendizado de todos os envolvidos. / Alien laughter, outsider, bizarre, grotesque, unpredictable, transgressive. This thesis formulates a (dis)proposal to the pedagogy of the comic from an investigation of strangeness caused by artistic and pedagogical practices in search for a laugh that could invade the education. Two students archetypes typified this way: the beautiful lady Cockroach and the old distorted Baobá. Lady Cockroach despises her dissimilar. She is popular, serious, intelligent and always praised by the school by following the rules. In contrast, the ugly, vicious, grotesque, ridiculous and comical old Baobá, like so many, she laughs for nothing. She has uncontrolled instincts, delivery up shamelessly to the events of the moment, subverts and, for this, is thus suppressed and deleted continuously. How to develop a comic mediation without prioritizes role models or looking for a serious looking beautiful forms and certain practices? What the strangeness and irrationality present in the state of the old Baobá, commonly execrated, can say about the comic? What could result from such a process? Interested by these issues, this thesis, from the action-research methodology (Barbier, 2007), proposed a theatrical comic workshop for the children and adolescents who lives in Guatupê neighborhood, in the metropolitan region of Curitiba-PR. Through the study of materials and data from the action-research, especially the roaming daily (Barbier, 2007), the search paths have revealed as circuitous detours, as a possibility to leave what was aimed. The disease, cheating, failure, ethical action and poetic destruction are potent for the production of laughter, conducting this research to build bizarre and ludicrous scenes as an educational becoming. Assuming the analysis as a squint and blurry for research, we accepted the fact that fixed answers should not be formulated. This way, bad behavior games, stun games and destruction games were structured from the analysis of results. These games are understood as (un)proposals in view to one (un)education, understanding also the comic mediation as an acceptance of (not)knowing. So ridiculous ways structured and pushed the strange final considerations, wrong, unreliable, irrelevant, incomplete, maladjusted, awry, sick, debilitated, grotesque, disjointed. Weakened, the work reveals that laughter invasion in education can become an unwelcome visitor, especially due to the transgressive character of the comic. However, it can enable an immersion in the new and the unknown, contributing to the learning of all involved.

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