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CaracterizaÃÃo de lectinas de leguminosas por espectrometria de massa / Caracterizaton of Legume lectins by Mass SpectrometryRafael da ConceiÃÃo SimÃes 18 February 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Mass spectrometry is a technique widely used in all prod
uctive sectors. Since the
late '80s with the emergence of soft ionization techniques, mass spectrometry has
been widely disseminated in the analysis of biopolymers
such as fatty acids, nucleic acids, oligosaccharides and especially proteins. Lectins are
proteins of nonimmune origin that have at least one specific and reversible binding carbohydrate domain, without the ability to modify them. These proteins are widely distributed in nature.
Lectins isolated from seeds of legumes are among the most studied and have high
homology degree, being an important molecular marker of evolution in this clade.
This study aimed to characterize some legume lectins by m
ass spectrometry. Lectin EVA and LAA with 240 and 237 amino acid residues respectively, were analyzed for
native mass and sequence of amino acids determined, showing a high degree of
homology with other legume lectins. Lectin ConGF, a ConA-like, was analyzed for
protein content in the crystal. Was determined that bot
h mature chain and proteolytic fragments are present to form crystal, which indicates no difference between the chains structure covalently linked together by weak interactions. The partial
sequence shows that ConGF has several structural features within the subtribe
Diocleinae. All results demonstrate that mass spectrometry is a versatile and robust
tool for characterizing proteins and can be successfully used to obtain structural
information of lectins. / A espectrometria de massa à uma tÃcnica amplamente utilizada em todos os setores produtivos. Desde o final dos anos 80 com o surgimento de tÃcnicas de ionizaÃÃo brandas, a espectrometria de massa vem sendo amplamente difundida na anÃlise de biopolÃmeros como Ãcidos graxos, Ãcidos nuclÃicos, oligossacarÃdeos e principalmente proteÃnas. Lectinas sÃo proteÃnas de origem nÃo imune que possuem pelo menos um domÃnio de ligaÃÃo especÃfica e reversÃvel a carboidratos, sem a capacidade de modificÃ-los. Estas proteÃnas sÃo amplamente distribuÃdas na natureza. As lectinas isoladas de sementes de leguminosas estÃo entre as mais estudadas e possuem alta homologia, sendo importantes marcadores moleculares da evoluÃÃo dentro desta famÃlia vegetal. Este trabalho teve como objetivo caracterizar lectinas da famÃlia Leguminosae atravÃs de espectrometria de massa. As lectinas de Erythrina velutina (EVA) e Luetzelburgia auriculata (LAA) com 240 e 237 resÃduos de aminoÃcidos respectivamente foram analisadas quanto a massa molecular nativa e foi determinada a sequencia de aminoÃcidos. As estruturas primÃrias mostraram alto grau de homologia com outras lectinas de leguminosas. A lectina ConGF, uma ConA-Like, foi analisada quanto ao conteÃdo protÃico do cristal. O cristal està composto da cadeia madura alfa e seus os fragmentos proteolÃticos, o que indica nÃo haver diferenÃa entre a estrutura ligada covalentemente e as cadeias unidas por interaÃÃes fracas. A sequÃncia parcial demonstra que ConGF possui caracterÃsticas estruturais da subtribo Diocleinae. Todos os resultados demonstram que a tÃcnica de espectrometria de massa à uma ferramenta versÃtil e robusta para caracterizaÃÃo de proteÃnas e pode ser usada com sucesso para obtenÃÃo de informaÃÃes estruturais de lectinas.
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Efeitos da Lectina da Alga Marinha Vermelha Solieria filiformis (KÃtzing) P.W. Gabrielson na NocicepÃÃo e InflamaÃÃo em Animais / Effects of the Lectin from the Red Marine Alga Solieria filiformis (KÃtzing) P.W. Gabrielson in Nociception and Inflammation in AnimalsTiciana Monteiro Abreu 24 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / As algas marinhas sÃo fontes de compostos bioativos, os quais vÃm despertando interesse em aplicaÃÃes farmacolÃgicas. Dentre esses, destacam-se as lectinas, que sÃo (glico)proteÃnas que se ligam a mono ou oligossacarÃdeos especÃficos. O objetivo desse trabalho foi isolar a lectina da alga marinha vermelha Solieria filiformis (LSf), investigar as suas propriedades na nocicepÃÃo e na inflamaÃÃo aguda e seus possÃveis sinais de toxicidade em animais. Inicialmente, a LSf foi purificada por extraÃÃo com tampÃo Tris-HCl 25mM, pH 7,5, precipitaÃÃo com sulfato de amÃnio (70%) e cromatografias em colunas de DEAE-celulose e Sephadex G-100. Na avaliaÃÃo das atividades biolÃgicas, grupos de animais (n=6) foram submetidos ao prÃ-tratamento com a LSf (1, 3 ou 9 mg/kg; i.v.), 30 min antes do estÃmulo nociceptivo ou inflamatÃrio. A atividade antinociceptiva foi avaliada em camundongos Swiss machos atravÃs dos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico 0,8%, teste da formalina a 2% e da placa quente. Morfina e indometacina (5 mg/kg; s.c.) foram utilizadas como controles. A atividade anti-inflamatÃria em ratos Wistar machos foi avaliada atravÃs dos ensaios de peritonite induzida por carragenana - Cg (700 Âg/cav) e de edema de pata induzidos por Cg (700 Âg/pata); dextrano (500 Âg/pata); ou pela prÃpria LSf (9 mg/kg). Dexametasona (1 mg/kg; s.c.) foi utilizada como controle. A aÃÃo edematogÃnica da LSf (1, 3 ou 9 mg/kg) foi avaliada atravÃs da sua aplicaÃÃo na pata de ratos e da modulaÃÃo farmacolÃgica do edema formado. O estudo da toxicidade da LSf (9 mg/kg;i.v.) foi realizado atravÃs da sua aplicaÃÃo em camundogos (7 dias) e da anÃlise dos parÃmetros fÃsicos, bioquÃmicos e histolÃgicos. A LSf reduziu significativamente o nÃmero de contorÃÃes abdominais e o tempo de lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina, porÃm nÃo prolongou o tempo de reaÃÃo na placa quente. A LSf tambÃm inibiu a migraÃÃo celular na peritonite induzida por Cg e os edemas de pata induzidos por Cg, dextrano e LSf. Ademais, LSf apresentou atividade edematogÃnica, que foi inibida por indometacina e dexametasona. Adicionalmente, a administraÃÃo da LSf por 7 dias nÃo apresentou sinais de danos sistÃmicos, exceto pela reduÃÃo no nÃvel de fosfatase alcalina e esplenomegalia. Concluindo, a LSf possui propriedades antinociceptiva, anti-inflamatÃria (i.v.) e edematogÃnica (i.pl.), podendo representar um potencial agente terapÃutico e uma possÃvel ferramenta para o estudo da inflamaÃÃo. / The seaweeds are a source of bioactive compounds, which gained importance in pharmacological applications. Among these, there are the lectins, which are (glyco)proteins that bind to specific mono or oligosaccharides. The aim of this study was to isolate the lectin from the red seaweed Solieria filifmoris (LSf), investigate its properties in acute nociception and inflammation, and their possible signs of toxicity in animals. Initially, the LSf was purified by extraction with Tris-HCl buffer 25 mM (pH 7,5), precipitation with ammonium sulfate (70%) and chromatographies in DEAE-cellulose and Sephadex G-100 columns. In the evaluation of the biological activities, animals groups (n=6) were submitted to pretreatment with LSf (1, 3 or 9 mg/kg; i.v.), 30 min before of the nociceptive or inflammatory stimulus. The antinociceptive activity was evaluated in male mice Swiss using the abdominal writhing test induced by acetic acid 0,8%, the formalin test to 2% and the hot plate test. Morphine and indomethacin (5 mg/kg; s.c.) were used as controls. The anti-inflamatory activity in male rats Wistar was assayed through of the peritonitis induced by carrageenan - Cg (700 Âg/cav) and of the paw edemas Cg- (700 Âg/paw), dextran- (500 Âg/paw) or LSf-induced (9 mg/kg) models. Dexamethasone (1 mg/kg; s.c.) was used as control. The LSf edematogenic action (1, 3 or 9 mg/kg) was evaluated by the application of this lectin in the rat paws and by the pharmacological modulation of the edema formed. The toxicity study of LSf (9 mg/kg; i.v.) was carried out through of its application in mice (7 days) and of the analysis of the physical, biochemical and histological parameters. LSf significantly reduced the number of abdominal writhing and the paw licking time in the second phase of formalin test, but didnât prolong the reaction time in hot plate test. The LSf also inhibited the cell migration in peritonitis induced by Cg and the paw edemas induced by Cg, dextran and LSf. Moreover, LSf showed edematogenic activity, which was inhibited by indomethacin and dexamethasone. Additionally, the LSf administration for 7 days presented no signs of systemic damages, except for the reduced level of alkaline phosphatase and splenomegaly. Concluding, the LSf has antinociceptive, anti-inflammatory (i.v.) and edematogenic (i.pl.) properties and could represent a potential therapeutic agent and a possible tool for the inflammation study.
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Atividades antinociceptiva e antiinflamatÃria da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium em animais / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the green marine alga Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var lycopodium (CcL) in animals.Edfranck de Sousa Oliveira Vanderlei 19 November 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A busca de novos compostos alternativos no controle da dor e da inflamaÃÃo, com mÃnimos efeitos colaterais, tem despertado o interesse pelas algas marinhas. O objetivo desse trabalho foi investigar o potencial antinociceptivo e antiinflamatÃrio da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium (LCc) em animais. A LCc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrÃcitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicaÃÃo do extrato protÃico total em procedimentos cromatogrÃficos de troca-iÃnica em coluna de DEAE-celulose e de afinidade em coluna de Sephadex G-100. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo, usando camundongos Swiss e ratos Wistar, respectivamente. A LCc foi administrada 30 min antes de cada estÃmulo nocigÃnico, ou seja, antes da injeÃÃo i.p. de Ãcido acÃtico a 0,8% (10 Âl/ml), da injeÃÃo intraplantar da formalina a 1% (20 Âl/pata) ou do teste da Placa Quente (51Â1 ÂC), e seu efeito comparado a dos animais nÃo tratados (Salina) ou prÃ-tratados s.c. com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg. Observou-se que a LCc (3, 9 e 27 mg/kg; i.v.) reduziu significantemente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico em 37,2%; 53,5% e 86,0%, respectivamente. LCc (27 mg/kg) tambÃm reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogÃnica) e a fase 2 (inflamatÃria) induzidas pela formalina, em 45,3% e 86,3%, respectivamente. A LCc (27 mg/kg), entretanto, nÃo foi capaz de reduzir a nocicepÃÃo avaliada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Para confirmar a atividade da LCc, verificou-se que os efeitos antinociceptivos foram abolidos quando a LCc foi prÃ-incubada com a glicoproteÃna mucina (2 mg/ml), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva observada foi, de fato, devido à LCc e que essa atividade ocorra predominante via inibiÃÃo de mecanismos perifÃricos. Em seguida, realizou-se o ensaio da migraÃÃo de leucÃcitos na cavidade peritoneal induzida por Carragenina (Cg-tipo λ ; 700 Âg/cavidade), onde se observou que a administraÃÃo da LCc (9 mg/kg; i.v.) 30 min antes da Cg, reduziu significativamente a contagem do nÃmero de neutrÃfilos em 65,9%. Finalmente, a LCc (9 mg/kg), foi administrada em camundongos machos Swiss diariamente por 7 dias e no 8 dia amostras sanguÃneas foram coletadas para dosagens sÃricas de urÃia e transaminases (TGO e TGP), e remoÃÃo de ÃrgÃos para avaliaÃÃo da relaÃÃo peso ÃrgÃo/peso corporal. Observou-se que a LCc nÃo causou alteraÃÃes hepÃticas ou renais, visto que nÃo determinou alteraÃÃes, de forma significante, nas atividades das transaminases TGO (Salina=29,44Â3,193; LCc=36,00Â21,98 U/l) e TGP (Salina=13,59Â3,373; LCc=17,64Â2,676 U/l), nem dos nÃveis de urÃia (Salina=224,3Â10,84; LCc=270,0Â24,00 U/l), alÃm de nÃo determinar variaÃÃo significante do peso Ãmido dos respectivos ÃrgÃos: fÃgado (Salina=5,23Â0,195; LCc=6,02Â0,100), rim (Salina=0,840Â0,015; LCc=0,851Â0,065) e coraÃÃo (Salina=0,568Â0,055; LCc=0,639 0,039). Em resumo, conclui-se que a LCc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria perifÃrica, podendo ser uma ferramenta importante e candidata a novos estudos complementares / The search of new alternative compounds in the control of the pain and inflammation, with minima collateral effects, it has been aroused from marine algae. The aim of this work was to investigate the potential antinociceptive and anti-inflammatory of the lectin from the green marine alga Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var lycopodium (CcL) in animals. The CcL, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erythrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on Sephadex G-100 column. To proceed, it was used in the nociception and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. CcL was administered 30 min before each nocigenic challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 l/ml), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 L/paw) or of the Hot Plate test (511 ÂC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the LCc (3, 9 or 27 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid 37.2%; 53.5% e 86.0%, respectively. CcL (27 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (45.3% and 86.3%, respectively). However, the CcL (27 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. The antinociceptive effects were abolished when the CcL was pre-incubated with mucin (2 mg/ml), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the CcL can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity by Carrageenan (Cg-type λ; 700 Âg/cavity or paw), where was observed that the administration of the CcL (9 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 65.9%. Finally, the CcL (9 mg/kg) was administered daily in male mice for 7 days and in the 8th, blood samples were collected for and transaminases (TGO and TGP) dosages, and organs remotion to evaluate the of the organ weight /body weight relation. It was observed that CcL not caused hepatic or renal alterations, because it was not determined significant changes in the activities of TGO (Saline=29,44Â3,193; CcL=36,00Â21,98 U/l) and TGP (Saline=13,59Â3,373; CcL=17,64Â2,676 U/l) and urea levels (Saline=224,3Â10,84; CcL=270,0Â24,00 U/l). In addition, it was not determined significant variation on the wet weight of the organs: liver (Saline=5,23Â0,195; CcL=6,02Â0,100), kidney (Saline=0,840Â0,015; CcL=0,851Â0,065) and heart (Saline=0,568Â0,055; CcL=0,639 0,039). In summary, we conclude that the CcL has peripheral antinociceptive and anti-inflammatory properties and may be an important tool and candidate for new complementary studies
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Implantes cerâmicos e metálicos - caracterização da osteointegração por imuno-histoquímica, lectina-histoquímica e marcadores fluorescentes / Ceramic and metallic implants - osseointegration characterization by immunohistochemistry, lectinhistochemistry and fluorescent markersKalan Bastos Violin 24 August 2015 (has links)
Biomateriais, cerâmicos ou metálicos, para emprego em tecido ósseo, são importantes ferramentas na medicina regenerativa com intuito de reparar, restaurar, restituir, sustentar, tratar e substituir tecido lesionado. A análise da resposta biológica aos biomateriais é um grande desafio, considerando os aspectos inerentes do tecido ósseo mineralizado e as características físicas dos biomateriais. A compreensão do comportamento celular envolvido nesse conjunto tem o intuito de desenvolver biomateriais mais aptos e adequados ao tecido ósseo o qual ele é destinado. O objetivo deste estudo foi avaliar a osteointegração de implantes cerâmicos e metálicos após ensaio in vivo, por meio de técnicas histoquímicas com colorações de Giemsa-Eosina (GE), Hematoxilina-Eosina (HE), Tricrômico de Masson-Goldner (MG), Tricrômico de Masson (TM), Tricrômico de Gomori (GO) e Picrossírus (PS), Azul de Toluidina (AT) além de técnicas imunohistoquímica (IHQ), lectina-histoquímica (LHQ) e marcadores fluorescentes. Implantes cerâmicos à base de fosfatos de cálcio: hidroxiapatita (HAp), β-fosfato tricálcico (β-TCP) e mistura dos dois (BCP) 1:1 em peso, foram produzidos por gelcasting de espuma e pela inovadora técnica da bola de neve. Os implantes à base de titânio comercialmente puro (Ticp) e da Liga Ti-13Nb-13Zr (Liga) foram produzidos por metalurgia do pó; sendo macroporosos, com a adição de diferentes polímeros naturais, ou microporosos, com elevadas densidades, submetidos a diferentes tratamentos de superfície. A avaliação da osteointegração foi realizada em tíbia de coelhos após períodos de reparação, em conjuntos osso-implante: não-descalcificados e descalcificados. Na análise histológica por microscopia óptica com colorações histoquímicas, os conjuntos apresentaram crescimento ósseo com osteointegração em todos os implantes. A análise por fluorescência mostrou as fases e áreas marcadas de acordo com o período de aplicação do marcador, indicando intenso remodelamento ósseo em todo o osso, o crescimento ósseo no interior dos poros e ao redor dos implantes para os marcadores tetraciclina e calceína. Com a análise de IHQ foram avaliados os marcadores para osteopontina (OP), osteonectina (ON) e osteocalcina (OC), e com LHQ foram avaliadas 5 lectinas. O melhor marcador por IHQ foi para OP, havendo correlação entre a marcação com WGA pela LHQ e OP pela IHQ. A técnica de LHQ foi bem sucedida em criar perfis de comparação entre os biomateriais. A maior marcação por RCA-1 para todos os implantes cerâmicos e metálicos, indicam que esta é um promissor marcador para diferenciação em estudos de osteointegração, bem como a marcação por sWGA e PNA nos implantes de Liga. / The use of biomaterials in bone, whether ceramic or metallic, are important tools for regenerative medicine aiming to repair, restore, restitute, support, treat and substitute damaged tissue. The evaluation of biological response towards biomaterials is a big challenge considering the inherent aspects of mineralized bone tissue and physical characteristics of biomaterials. The understanding of the cellular behavior involved will propitiate the development of more fit and adequate biomaterials to the targeted bone. The objective of this study was to evaluate the osseointegration of ceramic and metallic implants after in vivo testing on bone, with histochemical staining techniques as Giemsa-Eosin (GE), Hematoxylin-Eosin (HE), Masson-Goldners Trichrome (MG), Massons Trichrome (MT), Gomoris Trichrome (GT), Picrosirius Red (PS), Toluidine Blue (TB), besides Immunohistochemistry (IHC), Lectinhistochemistry (LHC) and Fluorescent labeling. The ceramic implants were produced using calcium phosphates: hydroxyapatite (HAp), β-tricalcium phosphate (β-TCP) and their biphasic mixture (BCP) 1:1 by weight, as ceramic foam by gelcasting or as ceramic spheres obtained by the innovative Snowballing technique. The metallic implants were produced using commercially pure titanium (cpTi) and alloy Ti-13Nb-13Zr (Alloy) by powder metallurgy, using natural polymers as additives to achieve macroporosity and microporous without additives and different surface treatments. The osseointegration evaluation was performed on implanted tibia bone of New Zealand White rabbits after repair period in bone-implant samples either decalcified or undecalcified. Histological analysis of stained slides with optical microscopy showed samples with bone ingrowth and osteointegration on all implants. The Fluorescent analysis evidenced the bone growth phases and areas according to each marker injection period. Intense remodeling process throughout the bone, bone ingrowth inside the pores and surrounding the implants was observed with the markers tetracycline and calcein. The IHC analysis was performed using markers for osteopontin (OP), osteocalcin (OC) and osteonectin (ON), and LHC analysis using five lectins. The best marker by IHC was OP; with correlation between the result of lectin WGA and the antibody for OP. The LHC technique was successful creating profiles for comparison between biomaterials. The results of RCA-1 for all ceramic and metallic implants indicates that this is a promising marker for differentiation at osseointegration studies, as well as the results of sWGA and PNA for Alloy implants.
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Isolamento e caracterização bioquímica e funcional de lectina do veneno de \'bothrops atrox\' / Isolation and biochemical and functional characterization of a lectin from Bothrops atrox snake venom.Elaine de Paula Mendonça Franqueiro 31 August 2007 (has links)
A finalidade desse trabalho foi a análise de aspectos estruturais e biológicos de uma lectina do veneno de B. atrox, denominada galatrox. A purificação da galatrox envolveu dois passos cromatográficos, sendo o primeiro por afinidade em coluna de agarose-lactose e o segundo referente a aplicação do material retido no gel de agarose-lactose (LacR), em coluna de Sephadex G-25. As etapas de purificação foram monitoradas por leitura de absorbância em 280nm e SDS-PAGE. Preparações de galatrox foram submetidas à digestão in situ com tripsina e a massa molecular e o sequenciamento dos peptídeos obtidos foram determinados por espectrometria de massa (MALDI-TOF-MS e ESI-CID-MS/MS). A seqüência N-terminal de aminoácidos da galatrox foi obtida pela reação automatizada de Edman (PROCISE-419®). A atividade lectínica dessa proteína foi caracterizada por meio de testes de aglutinação de eritrócitos humanos, na presença ou ausência de diferentes carboidratos como lactose (4mM) e galactose (20mM), EDTA (5mM) e aquecimento (100ºC/10min). A desgranulação mastocitária foi determinada pela liberação de -Hexosaminidase por células RBL-2H3 sensibilizadas com IgE anti-DNP(dinitrofenil) e estimuladas com galatrox, veneno bruto, fração não retida na coluna de agarose-lactose (Lac-nR), HSA-DNP (controle positivo) ou PBS (controle negativo). O nível de indução de apoptpse e/ou necrose de células RBL-2H3 tratadas com galatrox foi avaliado pela marcação com anexina V-FITC e/ou iodeto de propídeo e analisado por citometria de fluxo (FACScanto®) com o auxílio do software (CBA-DIVA®). A camptotecina foi utilizada como referência de apoptose/necrose. A atividade edematogênica foi testada em camundongos pela injeção intraplantar de galatrox; fração Lac-nR, veneno bruto e PBS. Análise por SDS-PAGE indicou que as preparações de galatrox eram homogêneas e continham bandas de 14.000 e 28.000 de massa molecular relativa em condições redutoras ou não, respectivamente. A seqüência N-terminal foi correspondente aos seguintes aminoácidos: NNXPQDWLPMNGLXYKIFD, e a seqüência de alguns aminoácidos internos corresponderam a KDFSWEWTDR e GHSEVWLGLWDK. A atividade hemaglutinante dessa lectina foi dose-dependente e inibida por EDTA (5mM), aquecimento (100ºC/10min) e lactose (32mM, 16mM, 8mM, 4mM, 2mM, 1mM, 0,5mM). Ao contrário do veneno bruto e da fração Lac-nR, esta lectina não foi edematogênica e nem promoveu apoptose e necrose de células RBL- 2H3. A galatrox induziu uma discreta desgranulação mastocitária em comparação com o veneno bruto e a fração Lac-nR. Com base nos dados obtidos sugere-se que a galatrox é uma lectina homodímérica com 28.000 de massa molecular relativa, ligante de -galactosídeos e que apresenta similaridade estrutural com outras lectinas tipo-C do veneno de Bothrops ssp. Além disso, a galatrox comportou-se como um fraco agente pró-inflamatório e não induziu efeitos apoptótico e necrótico significantes. Finalmente, esse trabalho poderá contribuir para o melhor entendimento do impacto biológico da presença de lectinas no veneno e nos envenenamentos, bem como na geração de novos produtos biotecnológicos. / The aim of this work was the analysis of structural and biological aspects of a B. atrox venom lectin, named galatrox. The galatrox purification involved two chromatographic steps, starting with an affinity column of Lactosyl-Sepharose followed by application of the retained material on a Lactosyl-Sepharose gel (LacR) in Sephadex G-25 column. The purification steps were monitored by absorbance at 280nm and SDSPAGE. Galatrox samples were submitted to digestion in situ with trypsin and the sequencing mass of the obtained peptides were determined by mass spectrometry (MALDI-TOF-MS and ESI-CID-MS/MS). The N-terminal sequence of amino acids from galatrox was obtained by automatized Edman degradation (PROCISE-491®). The lectin activity of this protein was characterized by human erytrocytes agglutination test in presence or absence of different carbohydrates as lactose (4mM) and galactose (20mM), EDTA (5mM) and heat. The mast cells degranulation was determined by -hexosaminidase release in RBL-2H3 cells sensibilized with anti-DNP IgE and challenged with galatrox, crude venom in a non retained fraction in Lactosyl-Sepharose (Lac-nR) , HAS-DNP (positive control) or PBS (negative control). The apoptosis and/or necrosi induced level in treated RBL- 2H3 cells with galatrox was evaluated using AnnexinV and/or Propidium iodide and analysed by flow citometry (FACSCanto®) with the help software (CBA-DIVA®). The camptotecin was used with apoptosi/necrosi reference. The edematogenic was tested in mice by the intraplantar injection of galatrox, Lac-nR fraction, crude venom and PBS. SDS-PAGE analyse indicated that the galatrox preparations were homogenous and contained a single band of 14,000 or 28,000 relative molecular weight showed in reducting or non-reducting conditions, respectively. N-terminal amino acid sequence was determined as following: NNXPQDWLPMNGLXYKIFD, and some internal amino acid sequence was obtained which correspond to KDFSWEWTDR and GHSEVWLGLWDK. The hemagglutination activity of this lectin was dose dependent and inhibited by EDTA (5mM), heating (100ºC/10min) and lactose (32mM, 16mM, 8mM, 4mM, 2mM, 1mM, 0,5mM). In the other hand, the crude venom and Lac-nR fraction, this lectin was not edematogenic nor promoted apoptosis and necrosi of RBL-2H3 cells. The galatrox induced a discret mast cells degranulation compared with crude venom and Lac-nR fraction. Based in obtained datas is suggested that galatrox is a homodimeric lectin with relative molecular mass of 28,000, -galactoside bindings and that shows structural similarity with other Ctype lectins from Bothrops ssp. venom. Even more the galatrox showed to be a weak proinflamatory agent and did not induced significant apoptotic and necrotic effect. Finally this work would contribute to better understanding of the biological impact that the lectin presence in venom and in poisonings as well in the generation of a new biotechnological products.
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Transformação genética em macieira, com o gene bvlI. / Genetic transformation in apple, with gene bvlICosta, Raquel Rosa da 27 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-27 / he main objective of this work was to introduce the gene bvlI with confirmed potential
antifungal of lectin from Bauhinia variegata, Apple Tree (Malus domestica Borkh) cv.
Gala, to establish resistance to fungus Coletotrichum gloeosporioides, causing Leaf
Spot. Multiplication experiments were performed in vitro regeneration of leaf explant
culture and two protocols via Agrobacterium tumefaciens transformation aimed at
inserting the gene bvll. The multiplication of shoots the medium that has best results was
MS supplemented with 0.1 mg L-1 ANA and 8.3 mg L-1 2iP and, for the regeneration of
the best responses were obtained with using MS, supplemented with 30 g L-1 sorbitol,
0.5 mg L-1 ANA and 5 mg L-1 TDZ, reaching a rate of 94.5% of regenerations. As
regards the processing protocols, which showed best results was the P1 Protocol, which
through analysis of PCR were obtained 15% shoots containing the gene bv/l. However,
the expression of BVLI protein was not detected by Dot Blot, indicating the need for
further procedure, such as refinement of protein extraction protocol, as well as utilization
other techniques of analyses, such as Real Time. / O objetivo principal do presente trabalho foi introduzir o gene bvlI com potencial
antifúngíco confirmado da lectina de Bauhinia variegata, em macieira (Malus domestica
Borkh), cv. Gala, para estabelecer resistência ao fungo Coletotrichum gloeosporioides,
causador da Mancha Foliar. Foram realizados experimentos de multiplicação in vitro,
regeneração de explantes foliares e, dois protocolos de transformação via
Agrobacterium tumefaciens visando a inserção do gene bvll. Na multiplicação de
brotações o meio que apresentou melhores resultados foi o MS suplementado com 0,1
mg L-1 ANA e 8,3 mg L-1 de 2iP e, para a regeneração as melhores respostas foram
obtidas com meio MS, suplementado com 30 g L-1 de sorbitol, 0,5 mg L-1 ANA e 5 mg L1
de TDZ, atingindo um percentual de 94,5% de regenerações. Quanto aos protocolos
de transformação, o que apresentou melhores resultados foi o protocolo P1, no qual
através da análise de PCR foram obtidas 15% de brotações contendo o gene bv/l. No
entanto, a expressão da proteína BVLI não foi detectada através de Dot Blot, indicando
a necessidade de novos procedimentos, como refinamento do protocolo de extração de
proteínas, bem como utulização de outras técnicas de análises, como Real Time.
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Caracterização de estirpes de Staphylococcus aureus e dispersão de biofilmes por uma lectina tipo C de Bothrops jararacussu / Characterization of Staphylococcus aureus strains and biofilm dispersion by a C-type lectin of Bothrops jararacussuAguilar, Ananda Pereira 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A grande diversidade de estirpes de Staphylococcus aureus em circulação nos rebanhos leiteiros reforça a necessidade de uma melhor caracterização dessas bactérias a fim de gerar informações que possam ser usadas no controle da mastite bovina. Neste trabalho, hipotetizou-se que estirpes de S. aureus geneticamente relacionadas causam diferentes formas de mastite. As bactérias S. aureus 302 e S. aureus 322, foram isoladas de vacas com mastite persistente e não-persistente, respectivamente, e apresentaram os mesmos genes de virulência e perfis de bandas idênticos quando genotipadas por análise em multilocus de repetições em tandem de número variável (MLVA). Por eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE), utilizado como um método genotípico adicional, comprovou-se que as bactérias são geneticamente relacionadas. Apesar dessa proximidade, ensaios in vitro de produção de biofilme, hemólise, invasão e persistência em células mamárias bovinas MAC-T e virulência in vivo em modelo Galleria mellonella comprovaram diferenças significativas entre as estirpes. Os resultados sugerem que apenas a caracterização molecular é insuficiente para correlacionar sintomas da doença à uma determinada estirpe. S. aureus 302 e S. aureus 322, além de S. aureus 469 (mastite persistente) e S. aureus 366 (mastite não-persistente) foram contrastadas por uma abordagem proteômica. Extratos de proteínas totais foram preparados a partir de bactérias crescidas até a fase exponencial e separados por eletroforese bidimensional. Um total de 35 spots com abundância diferencial foi detectado, dos quais três foram exclusivos de S. aureus 302 quando comparada a S. aureus 322 e S. aureus 366 e podem representar marcadores que indicam a persistência da bactéria no animal. Este trabalho também avaliou a dispersão de biofilmes de S. aureus NRS 155 e S. epidermidis NRS 101 pela lectina BjcuL, isolada de Bothrops jararacussu. Essa lectina não impediu a adesão inicial das células e foi capaz de inibir a formação de biofilmes quando pré-aderida a superfícies abióticas. Houve uma melhor atividade sobre biofilme pré-formado de S. aureus NRS 155 em comparação S. epidermidis NRS 101. Por qRT-PCR, detectou-se uma alteração na expressão de genes envolvidos no controle do operon ica, responsável pela produção do polissacarídeo de adesão intercelular. Finalmente, BjcuL foi capaz de restaurar a susceptibilidade de bactérias em biofilme pré-formado a antibióticos como gentamicina e ampicilina, revelando o potencial da estratégia antibiofilme no controle de infecções de S. aureus. / The great diversity of Staphylococcus aureus strains isolated from milk- producing cattle reinforces the need of bacterial characterization to raise information that can be used in the control of bovine mastitis. In this work, we hypothesized that genetically related S. aureus strains can cause different forms of mastitis. The strains S. aureus 302 and S. aureus 322 were isolated from cows with persistent and non-persistent mastitis, respectively, and harbored the same virulence genes and identical banding profiles when genotyped by multilocus variable-number tandem repeats analysis (MLVA). Pulsed field gel electrophoresis (PFGE) was used as an additional genotyping method and confirmed that the bacteria were genetically related. Despite close proximity, in vitro assays like biofilm production, hemolysis, invasion, and persistence in the bovine mammary epithelial cells (MAC-T) and also in vivo assessment of virulence in the Galleria mellonella model revealed significant differences between the strains. These results suggest that molecular analysis alone is insufficient to establish a link between a bacterial strain and the clinical symptoms of mastitis. Also in this work, S. aureus 302 and S. aureus 322 besides the strains S. aureus 469 (persistent mastitis) and S. aureus 366 (non- persistent mastitis) were analyzed using a proteomic approach. Extracts of intracellular proteins were prepared from bacteria grown until exponential phase and separated by two-dimensional electrophoresis. A total of 35 spots differentially expressed was detected while three of them were exclusive of S. aureus 302 when compared to S. aureus 322 and S. aureus 366, and may represent markers of bacterial persistence in animals. Finally, this study studied the dispersion of S. aureus NRS 155 and S. epidermidis NRS 101 biofilms by the lectin BjcuL isolated from Bothrops jararacussu. The lectin did not prevent the initial adherence of bacterial cells and inhibited biofilm formation when abiotic surfaces were pre-coated with the protein. Anti-biofilm activity was higher on S. aureus NRS 155 preformed biofilms in comparison to S. epidermidis NRS 101. Change in the expression of genes involved in the control of the ica operon, responsible for the production of polysaccharide intercellular adhesin, was detected by qRT-PCR. BjcuL restored susceptibility of preformed biofilms to gentamicin and ampicillin, revealing the potential of antibiofilm strategy to control S. aureus infections.
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Envolvimento de galectina-1 na infecção experimental aguda por Trypanosoma cruzi / Involvement of galectin-1 on acute experimental Trypanosoma cruzi infectionThalita Bachelli Riul 07 August 2014 (has links)
A galectina-1 (Gal-1) é uma proteína que reconhece ?-galactosídeos e participa de vários processos biológicos, incluindo a modulação da resposta imunológica. Vários relatos da literatura reportam o potencial uso terapêutico da Gal-1 para doenças auto-imunes, inflamatórias e infecciosas. Entretanto, são escassos os relatos sobre o envolvimento da Gal-1 na infecção causada por Tripanosoma cruzi. Neste trabalho foi avaliada a participação da Gal-1 endógena e a administração de Gal-1 exógena na evolução da infecção aguda induzida experimentalmente por T. cruzi. Foram realizados experimentos in vivo e/ou in vitro com o uso de Gal-1 recombinante humana, camundongos C57BL/6 deficientes do gene da Gal-1 (Gal-1 KO, knock-out) ou do gene Toll Like Receptor 4 (TLR-4 KO, knock-out) e selvagens (WT, wild type), além de seus macrófagos. A forma de T. cruzi utilizada foi a tripomastigota da cepa Y. Os parâmetros analisados na caracterização do processo de infecção foram: i) parasitemia e sobrevivência de animais; ii) histopatologia do tecido cardíaco; iii) imunofenotipagem de leucócitos; iv) dosagem de citocinas; v) determinação de taxas de invasão e liberação de parasitas a partir de células infectadas; vi) produção de óxido nítrico por macrófagos. A Gal-1 e/ou anticorpos anti-glicopeptídeos miméticos de mucina de T. cruzi ligam-se à glicanas da superfície deste parasita e impedem sua invasão em fibroblastos e sua captura por macrófagos. O tratamento de macrófagos infectados com Gal-1 reduz a liberação de parasitas e aumenta a produção de óxido nítrico (NO) por um mecanismo, aparentemente, independente da sinalização via TLR-4. Os camundongos KO Gal-1 e os WT tratados com Gal-1 exógena apresentaram as menores taxas de parasitemia, sendo que os primeiros são mais resistentes à infecção aguda por T. cruzi. A ausência da Gal-1 endógena nos animais infectados provocou vários efeitos como a redução no infiltrado inflamatório e carga parasitária no tecido cardíaco, níveis séricos elevados de citocinas (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-17A), menor porcentagem de linfócitos T CD4+ e maior de T CD8+ no coração dos animais, aumento do influxo de neutrófilos na cavidade peritoneal e no coração. Com base nesse conjunto de resultados sugerimos que a ausência de Gal-1 endógena ou o tratamento de animais com Gal- 1 exógena promoveram perfis imunológicos (resposta inata e adaptativa) favorecedores da resolução da infecção experimental aguda por T. cruzi / Galectin-1 (Gal-1) is a protein that recognizes ?-galactosides and participates in many biological processes, including the modulation of the immune response. Several reports in the literature show the potential therapeutic use of Gal-1 to autoimmune, inflammatory and infectious diseases. However, there are few reports on the involvement of Gal-1 on infection caused by Trypanosoma cruzi. Here, we evaluated the involvement of endogenous Gal-1 and Gal-1 administration of exogenous in the development of acute experimental infection by T. cruzi. Recombinant human Gal-1, C57BL/6 mice deficient for Gal-1 gene (Gal-1 KO, knockout) or for Toll like receptor 4 gene (TLR-4 KO, knock-out) or C57BL/6 wild type mice (WT), and macrophages from these animals were used in experiments in vivo and / or in vitro. The form of T. cruzi used in this work was trypomastigotes from Y strain. The analyzed parameters characterizing the process of infection were: i) parasitemia and survival of animals; ii) histopathology of cardiac tissue; iii) leucocyte immunophenotyping; iv) cytokine assay; v) determination of invasion and release rates of parasites from infected cells; vi) nitric oxide production by macrophages. The Gal-1 and / or antibodies anti- glycopeptides that mimics T. cruzi mucin bind to glycans on the surface of this parasite and prevent invasion of the parasite in fibroblasts and its capture by macrophages. Treatment of infected macrophages with Gal-1 promotes a lower release of parasites and increased production of nitric oxide (NO) by these phagocytes, and this production of NO is independent of TLR-4 signaling pathway. The Gal-1 KO mice and WT mice treated with exogenous Gal-1 had the lowest rates of parasitemia and the first group is more resistant to acute infection with T. cruzi. The absence of endogenous Gal-1 in infected animals caused various effects such as a reduction in the inflammatory infiltrate and the parasite load in the cardiac tissue, elevated serum levels of cytokines (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10 and IL- 17A), a lower percentage of T CD4+ and increased T CD8+ the hearts of animals, increased influx of neutrophils into the peritoneal cavity and heart tissue. Based on this set of results we suggest that the absence of endogenous Gal-1 or treatment of animals with exogenous Gal-1 promoted immunological profiles (innate and adaptive response) favoring the resolution of acute experimental T. cruzi infection.
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Estudio de ligandos del receptor NKG2D de activación de células natural killer y de las citoquinas IL-10 e IL-12 en endometrio eutópico de mujeres con endometriosisTorres Torres, Marisa January 2015 (has links)
Grado de magíster en ciencias biológicas, mención inmunología / La endometriosis es una enfermedad inflamatoria benigna que se caracteriza por la presencia y crecimiento de tejido endometrial fuera de la cavidad uterina (ectópico), cuya etiología y fisiopatología permanece aún sin aclarar. Se ha demostrado que el endometrio eutópico de mujeres con endometriosis exhibe alteraciones moleculares, indicando que el defecto primario se encontraría en este tejido. Por otro lado, la desregulación del sistema inmune permite que las células endometriales que han llegado a la cavidad pélvica escapen de la vigilancia inmune, se implanten y proliferen, lo que favorece la formación de las lesiones ectópicas endometriales. Las células Natural Killer (NK) son linfocitos que participan en la inmunovigilancia y poseen un receptor de activación denominado NKG2D, el cual interactúa con diferentes ligandos (NKG2DL) expresados por células bajo estrés celular. Las interleuquinas (IL)-10 e IL-12 juegan un rol importante en la función inmunoreguladora, la cual involucra a macrófagos, linfocitos T y NK. Los niveles de NKG2DL, IL-10 e IL-12 en células endometriales del endometrio eutópico de mujeres con endometriosis no han sido estudiados hasta la fecha. Por lo tanto, en este trabajo, propusimos la siguiente hipótesis: “Durante el ciclo menstrual, en el endometrio eutópico de mujeres con endometriosis, los niveles de los ligandos del receptor NKG2D, activadores de las células Natural Killer (NK), se encuentran disminuidos, así como las citoquinas IL-10 e IL-12, lo que contribuye a la alterada respuesta inmunológica descrita en esta patología”. Para ello, se caracterizaron los niveles transcripcionales y la presencia de los ligandos MICA, MICB, ULBP-1, ULBP-2 y ULBP-3 y de IL-10 e IL-12 en el endometrio eutópico de mujeres con y sin endometriosis durante el
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ciclo menstrual, así como se evaluó el efecto del estradiol y prostaglandina E2 en células endometriales aisladas de pacientes y controles, simulando el microambiente estrogénico e inflamatorio descrito en el endometrio de las pacientes con endometriosis. Se evaluaron los niveles de mRNA por RT-PCR y los niveles proteicos por inmunohistoquímica (IHQ) y citometría de flujo. Se detectó la expresión de todos los NKG2DL estudiados, tanto al nivel de mRNA como proteico, en ambos grupos de endometrios durante el ciclo menstrual, encontrándose que los niveles de MICA aumentaron en la fase secretora media y tardía en el grupo control, pero su expresión no presentó diferencia significativa durante el ciclo menstrual de las pacientes. En contraste, la expresión de MICB aumentó en la fase secretora inicial, disminuyendo fuertemente al final del ciclo en las mujeres con endometriosis. Los niveles de mRNA de ULBP-3 fueron significativamente mayores en el endometrio eutópico de las pacientes comparado al grupo control durante la fase secretora media, mientras que los niveles de ULBP-2 aumentaron gradualmente hacia las etapas finales del ciclo menstrual en ambos grupos, y los niveles de ULBP-1 no se modificaron durante el ciclo menstrual. Muy bajos niveles de mRNA de IL-12p40 fueron detectados en el endometrio control durante el ciclo menstrual, a diferencia del endometrio de fase secretora media de endometriosis, cuyos niveles fueron significativamente mayores que el grupo control. Por el contrario, la proteína IL-12 fue localizada en forma focal, aumentando su presencia solamente en el endometrio control secretor tardío. En forma similar, los niveles de la proteína IL-10 aumentaron significativamente en el compartimiento estromal control de la fase secretora tardía, y disminuyó en endometriosis en comparación al grupo control. En células
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epiteliales aisladas de ambos grupos, se detectaron, al nivel proteico y transcripcional, los NKG2DL estudiados, encontrándose disminuidos en endometriosis comparados al grupo control. La presencia de estradiol y/o prostaglandina no modificó el nivel de mRNA de ningún ligando estudiado. En síntesis, hemos caracterizado, por primera vez, la expresión de los NKG2DL MICA, MICB, ULBP-1, ULBP-2 y ULBP-3 en el endometrio normal y patológico durante el ciclo menstrual. El aumento sostenido de los niveles de MICA y ULBP-2 hacia la fase secretora tardía sugiere una mayor activación de células NK en el tejido pre-menstrual normal que coincide con una reducida expresión de MICB en endometriosis. Por otro lado, la expresión diferencial de ULBP-3 e IL-12 en los endometrios secretores de endometriosis, además de la fuerte disminución en la expresión de IL-10 en la fase secretora tardía, podrían estar favoreciendo la implantación ectópica de los debris endometriales que arriban a la cavidad pélvica. Estos resultados sugieren que los ligandos del receptor NKG2D, principalmente MICA y ULBP-2, como también IL-10 e IL-12, jugarían un papel importante en las etapas finales del ciclo menstrual, período en que el endometrio experimenta una exhaustiva remodelación, preparándose para la acogida embrionaria o, en su defecto, para su eliminación a través de la menstruación. Las diferencias observadas en el endometrio de mujeres con endometriosis podrían explicar, al menos en parte, la infertilidad, como también la capacidad del tejido menstrual de escapar a la inmunovigilancia, como ha sido descrito en estas pacientes. / Endometriosis is a benign inflammatory disease characterized by the presence and growth of endometrial tissue outside the uterus (ectopic), whose etiology and pathophysiology still remains unclear. It has been shown that the eutopic endometrium of women with endometriosis exhibits molecular alterations, indicating that the primary defect would be present in this tissue. On the other hand, deregulation of the immune system allows the endometrial cells that have reached the pelvic cavity to escape immune surveillance, which favors their implantation and proliferation, resulting in ectopic endometrial lesions. Natural Killer (NK) cells are innate lymphocytes that participate in immune surveillance. They express the activating receptor NKG2D, which interacts with different ligands (NKG2DL) on nucleated cells under cell stress. Interleukin (IL)-10 and IL-12 play a role in the immune regulatory function involving macrophages, T lymphocytes and NK cells. To date, the levels of NKG2DL, IL-10 and IL-12 on endometrial cells of the eutopic endometrium of women with endometriosis have not been described. Therefore, here we proposed the following hypothesis: "During the menstrual cycle, in the eutopic endometrium of women with endometriosis, the ligands of the NKG2D receptor, which activate natural killer (NK) cells, are decreased, as well as the cytokines IL-12 and IL-10, which contribute to the altered immune response described in this pathology". For this purpose, the transcriptional levels and the presence of MICA, MICB, ULBP-1, ULBP-2 and ULBP-3 ligands and IL-10 and IL-12 were characterized in the eutopic endometrium of women with and without endometriosis during the menstrual cycle. We also evaluated the effect of estradiol and prostaglandin E2 in isolated endometrial cells from patients and controls, simulating the estrogenic and inflammatory microenvironment described in the endometrium of patients with endometriosis. The mRNA levels were evaluated by RT-PCR and the presence of proteins was assessed by immunohistochemistry (IHC) and flow cytometry. Both, mRNA and protein of all NKG2DL studied were detected in both groups of endometria during the menstrual cycle. MICA levels increased in the mid and the late secretory phases only in the endometrium of control individuals, although its expression did not show significant difference during all phases of the menstrual cycle in patients with endometriosis. In contrast, MICB expression increased in the early secretory phase and fell sharply in the late secretory phase only in the endometrium of women with endometriosis. The mRNA levels of ULBP-3 were significantly higher in the eutopic endometrium from patients compared to controls during the mid-secretory phase. In addition the mRNA levels of ULBP-2 gradually increased towards the end of the menstrual cycle, while ULBP-1 did not change during the menstrual cycle in both groups of individuals. Very low levels of IL-12p40 mRNA were detected in the control endometrium during the menstrual cycle, which differed from the mid secretory phase in the endometrium of women with endometriosis, which presented significantly higher IL-12p40 messenger levels than the control group. In contrast, IL-12 protein levels were focally localized in the endometrial tissue, and its expression increased significantly only in the late secretory control endometrium. Similarly, the IL-10 protein increased significantly in the late secretory phase in the control stromal and epithelial compartments, whereas its levels reduced significantly in endometriosis compared to the control group in the same menstrual cycle phase and tissue compartments. IL-10 mRNA levels were not detected in any endometrium. We detected the expression of all NKG2DL studied both, at the mRNA and protein levels, in epithelial cells isolated from the endometrium
of both groups However, the transcripts and protein levels of these ligands were decreased in endometriosis compared to the control group. The presence of estradiol and/or prostaglandin did not affect the level of mRNA of any ligand studied. In summary, we have characterized, for the first time, the expression of the NKG2DL MICA, MICB, ULBP-1, ULBP-2 and ULBP-3 in normal and pathological endometrium during the menstrual cycle. The sustained increase in MICA and ULBP-2 expression towards the late secretory phase suggests a greater activation of NK cells in the healthy premenstrual tissue, which coincides with a reduced expression of MICB in endometriosis. On the other hand, the differential expression of ULBP-3 and IL-12 observed in the secretory endometrium of women with endometriosis, in addition to the sharp decline in IL-10 expression observed in the late secretory phase in these patients, may favor the ectopic implantation of endometrial debris that reach the pelvic cavity. These results suggest that NKG2D receptor ligands, mainly MICA and ULBP-2, as well as IL-10 and IL-12 play an important role in the final stages of the menstrual cycle, during which the endometrium undergoes extensive remodeling preparing for embryo implantation or otherwise for disposal through menstruation. The results obtained herein in relation to the endometrium of women with endometriosis may partially explain infertility, as well as the ability of the menstrual tissue to escape immune surveillance, as described in these patients.
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Níveis séricos e polimorfismos gênicos da Lectina Ligadora de Manose (MBL) e da Serino Protease Associada à MBP (MASP)-2 em uma amostra da população brasileira / Mannose-binding lectin (MBL) and MBL Associated Serine Protease (MASP)-2 serum levels and genetic polymorphisms in a Brazilian population sampleFerraroni, Natasha Rebouças 15 April 2011 (has links)
A Lectina Ligadora de Manose (MBL) é uma proteína que reconhece carboidratos na superfície microbiana levando à ativação do sistema complemento. Este processo é mediado por Serino Proteases tal como a MASP-2. O complexo MBL/MASP-2 é responsável pela formação da C3 convertase C4bC2b. Os níveis séricos de MBL e a MASP-2 (genes MBL2 e MASP-2, respectivamente) são geneticamente determinados, e podem ser influenciados pela presença de polimorfismos em um único nucleotídeo SNPs em genes codificadores destas proteínas. OBJETIVO: Determinar os níveis séricos e polimorfismos gênicos da MBL e MASP-2 em uma amostra da população brasileira. MÉTODOS: 294 amostras de doadores de sangue [mediana = 36,51 ± 10,56; 18-63 anos; 91/294 (30,95%) sexo feminino, 203/294 (69,05%) sexo masculino] foram genotipadas para os SNPs do éxon 1 (MBL2): SNPs localizados nos códons 52 (ArgCys), 54 (GlyAsp) e 57 (GlyGlu) e SNP Asp371Tyr (D371Y, A>C ) do gene da MASP-2 (éxon 9). Foi utilizado o ensaio de temperatura de dissociação para éxon 1 (MBL2) e sequenciamento direto dos promoters (H/L, X/Y e P/Q, nas posições -550, -221 e +4, respectivamente). A combinação das variantes do éxon 1 MBL2 foram agrupadas e denominadas alelo O e o genótipo selvagem foi denominado A. O éxon 9 da MASP-2 foi genotipado através da plataforma TaqMan. RESULTADOS: MBL2: 58,5% A/A, 36,39% A/O e 5,1% O/O; promoters: 13% H/H, 39% H/L, 48% L/L; 2% X/X, 26% X/Y, 72% Y/Y; 52% P/P, 37% P/Q, 11% Q/Q; haplótipos encontrados: 15% LXPA, 28% HYPA, 8% LYQO, 12% LYPO, 11% LYPA, 22% LYQA e 4% HYPO. Quanto à produção, 56,12% produziram altos níveis de MBL, 30,61% níveis médios e 13,27% níveis baixos ou insuficientes de MBL. Para MASP-2: 38,78% A/A, 44,56% A/C e 16,67% C/C. CONCLUSÃO: A prevalência (5,1%) SNP O/O do éxon 1 (MBL2) está de acordo com a literatura brasileira, é semelhante à européia (4%) e japonesa (5%), menor que a africana (10-14%). Níveis séricos de MBL corresponderam aos genótipos determinados. Esta é a primeira avaliação da frequência do SNP D371Y do gene MASP-2 em uma população brasileira. Os resultados deste trabalho fornecem subsídios para estudos sobre repercussão de MBL e MASP-2 em situações clínicas / BACKGROUND: Mannose-binding lectin (MBL) is a protein that recognizes carbohydrates on microbial surface leading to complement activation. This process is mediated by MBL-associated serine proteases, such as MASP-2. MBL/MASP-2 complex is responsible for generating the C3 convertase C4bC2b. Both MBL and MASP-2 levels are genetically determined, and can be influenced by the presence of single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the genes encoding for these proteins (namely MBL2 and MASP-2). OBJTECTIVE: to determine MBL and MASP-2 serum levels and the frequencies of MBL2 and MASP-2 gene polymorphisms in a Brazilian population sample. METHODS: 294 blood donor samples [median age = 36.51 ± 10.56 years, range 18-63, 91/294 (31%) females and 203/294 (69%) males] were genotyped for MBL2 exon 1 SNPs: single point mutation in codon 52 (ArgCys), 54 (GlyAsp) and 57 (GlyGlu), and MASP-2 polymorphism Asp371Tyr (D371Y, A>C) (exon 9). A melting temperature assay was used to perform the genotyping of MBL2 SNPs. The combination of variants of MBL2 were grouped together as allele O, wild types were indicated as A. Exon 1 promoters were evaluated by direct genotype sequencing- alleles H/L, X/Y and P/Q (positions -550, -221 and +4, respectively). MASP-2 exon 9 genotyping was performed by using TaqMan pre-developed assay. RESULTS: MBL2: 58.5% A/A, 36.39% A/O, 5.1% O/O; promoters: 13% H/H, 39% H/L, 48% L/L; 2% X/X, 26% X/Y, 72% Y/Y; 52% P/P, 37% P/Q, 11% Q/Q; haplotypes: 15% LXPA, 28% HYPA, 8% LYQO, 12% LYPO, 11% LYPA, 22% LYQA and 4% HYPO. MASP-2: 38.78% A/A, 44.56% A/C and 16.67% C/C. CONCLUSION: The prevalence (5.1%) of O/O genotype of MBL2 exon 1 SNPs in our population is in accordance with Brazilian reports, similar to European (4%) and Japanese (5%); lower than Africans (10-14%). There is a correlation between MBL serum levels and genotyping. Moreover, this is the first report of D371Y MASP-2 polymorphism frequency in a Brazilian population. Our data may contribute to new insights on the role of MBL and MASP-2 in clinical conditions
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