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Papel da adiposidade sobre a concentração de biomarcadores de oxidação e adipocitocinas na neoplasia maligna da mama / Abdominal obesity and concentration of oxidative markers and adipokines in breast malignant neoplasm.

Sara Maria Moreira Lima Verde 01 August 2014 (has links)
Introdução: A neoplasia maligna da mama é a mais frequentes entre as mulheres, respondendo, no Brasil, por 26,3 por cento de todos os cânceres no sexo feminino e por 14 por cento dos óbitos. Sabe-se que a obesidade é também uma doença crônica, que apresenta um panorama epidemiológico crescente, capaz de modificar as concentrações de hormônios esteroides, hormônios do crescimento, que envolve processos inflamatórios crônicos e de baixa intensidade os quais favorecem a proliferação celular e redução da apoptose. Portanto, é plausível que mulheres com câncer de mama que tenham excesso de peso e adiposidade apresentem maior risco para um prognóstico clínico menos favorável. Objetivo: Avaliar o papel da adiposidade sobre a oxidação e as adipocitocinas na neoplasia mamária. Material e Métodos: Estudo observacional do tipo caso-controle, com 101 mulheres com tumor de mama (Caso) e 100 mulheres sem câncer (Controle), selecionadas no Hospital Geral de Fortaleza (Fortaleza-CE), nos anos de 2011 e 2012. Realizou-se avaliações socioeconômicas, clínica (estado de menopausa, uso de terapia de reposição hormonal-TRH, história reprodutiva, amamentação, tabagismo, sedentarismo e história familiar de câncer; estadiamento clínico (EC), tamanho do tumor e presença de linfonodos comprometidos), antropométrica (peso, índice de massa corporal -IMC, circunferência da cintura - CC) e de composição corporal ( por cento Massa Gorda - por cento MG; por cento Massa Magra - por cento MM; Ângulo de fase - AF) por impedância bioelétrica. Após jejum de 12h obteve-se alíquotas de sangue e a partir do plasma analisou-se marcadores de estresse oxidativo [TBARS; LDL(-); anti-LDL(-); 8-OHdG; vitaminas antioxidantes] e adipocitocinas (leptina e adiponectina). Comparação entre os grupos Caso e Controle total e segundo excesso de peso e obesidade foram realizadas por meio dos testes t-Student e Man-Whitney. Modelos de regressão linear simples e múltipla, assim como analises logísticas foram testadas entre variáveis brutas e ajustadas visando identificar associações entre adiposidade e marcadores bioquímicos de estresse oxidativo e adipocitocinas. Todos os testes estatísticos foram realizados no programa estatístico SPSS versão 20.0, onde considerou-se p < 0,05, como nível de significância. Resultados: Os grupos Caso e Controle se mostraram semelhantes em relação aos aspectos socioeconômicos e clínicos. Entre as variáveis antropométricas e de composição corporal apenas a CC (p=0,002) foi maior nas mulheres com tumor de mama. Com relação aos marcadores oxidativos e adipocitocinas, independente da adiposidade e do excesso de peso, o grupo Caso apresentou perfil menos favorável com maiores concentrações plasmáticas de TBARS (p<0,001), LDL(-) (p=0,026), auto-anticorpo anti-LDL(-) (p<0,001) e 8OHdG (p=0,021) e adiponectina (p<0,001) em menores concentrações. Entre as pacientes com tumor de mama, as com excesso de peso mostraram menores concentrações de adiponectina (p=0,018) e maiores de 8OHdG (p=0,02) e leptina (p=0,01), sendo essa adipocitocina 9 associada de modo positivo com CC (p=0,012) e por cento MG (p=0,001). Os nutrientes antioxidantes não se alteraram em função da presença do tumor e tão pouco pelo peso e adiposidade. Entretanto no câncer de mama, retinol e ß-caroteno, estiveram inversamente associados com linfonodos comprometidos (p=0,034) e EC III e IV (p=0,014), respectivamente. O risco de câncer de mama foi maior nos maiores tercis de CC, (OR=2,69; IC=1,33-5,47) TBARS (OR=6,99; IC=2,99-16,32) e Anti-LDL(-) (OR=10,28; IC=4,11-25,75) e nos menores tercis de adiponectina (OR=0,44; IC=0,22-0,91). Conclusão: A adiposidade intensificou as alterações oxidativas e de adipocitocinas promovidas pela neoplasia da mama. A obesidade abdominal aumentou o risco de câncer de mama, bem como as maiores concentrações plasmáticas de marcadores oxidativos, sugerindo prognóstico menos favorável. / Introduction: Breast malignant neoplasm is more frequent among women. In Brazil, it corresponds to 26, 3 per cent of all cancers in the female gender and to 14 per cent of the causes of death. It is well known that obesity is also a chronic disease, which presents an increasing epidemiological panorama, capable of modifying the concentrations of steroids hormones, the growth hormones, which involves chronic and low-intensity inflammatory processes, enabling cellular proliferation and the reduction of apoptosis. Therefore, it is plausible that women with breast cancer who are overweight and have adiposity present a higher risk of a less favorable clinical prognosis. Objective: To evaluate the role of adiposity over oxidation and the adipokines on breast neoplasia. Material and Methods: It was an observational study of the case-control type, with 101 women with a breast tumor (Case) and 100 women without cancer (Control), selected at Hospital Geral de Fortaleza (Fortaleza-CE), in the years of 2011 and 2012. Socio-economic evaluations were accomplished, clinic (menopause, use of Hormone Replacement Therapy (HRT), reproductive history, breastfeeding, smoking, sedentarism and family-history of cancer; clinic staging (CS), size of the tumor and presence of affected lymph nodes), anthropometrics (weight, body mass index BMI, waist circumference - WC) and of body composition ( per cent Fat Mass - per cent FM; per cent Lean Mass - per cent LM; Phase Angle - PA) by bioelectrical impedance. After a 12-hour-fasting, blood aliquots were obtained and markers of oxidative stress were analyzed from the plasma [TBARS; LDL(-); ANTI-LDL (-); 8-OHdG, antioxidant vitamins] and adipokines (leptin and adiponectin). The comparison between the groups Case and total Control and according to overweight and obesity were accomplished through the tests t-Student and Man-Whitney. Models of simple and multiple linear regression, as well as logistical analyses were tested among gross and adjusted variables aiming at identifying association between adiposity and biochemical markers of oxidative stress and adipokines. All the statistic tests were accomplished on the statistic program SPSS version 20.0, in which p<0,05 was considered as a level of significance. Results: The groups Case and Control were similar with relation to the socioeconomic and clinic aspects. Among the anthropometric and body composition variables, only CC (p=0,002) was higher in women with breast tumor. With relation to oxidative markers and adipokines, independently from adiposity and overweight, the Case group presented a less favorable profile, with higher plasmatic concentrations of TBARS (p<0,001), LDL (-) (p=0,026), auto-antibody, anti-LDL(-) (p<0,001) and 8OHdG (p=0,021) and adiponectin (p<0,001) in lower concentrations. Among the patients with breast tumor, the overweight ones showed lower concentrations of adiponectin (p=0,018) and higher of 8OHdG (p=0,02) and leptin (p=0,01). This adipokine was associated in a positive way to CC (p=0,012) and FM (p=0,001). The antioxidant nutrients did not alter due to the presence of the tumor or due to weight and 11 adiposity. However, in breast cancer, retinol and beta carotene were inversely associated to affected lymph nodes (p=0,034) and CS III and IV (p=0,014), respectively. The risk of breast cancer was higher in the bigger WC tertiles, (OR=2,69; IC=1,33-5,47) TBARS (OR=6,99; IC=2,99-16,32) and Anti-LDL(-) (OR=10,28; IC=4,11-25,75) and in the smaller adiponectin tertiles (OR=0,44; IC=0,22-0,91). Conclusion: Adiposity intensified oxidative and adipokines alterations promoted by breast neoplasia. Abdominal obesity increased the risk of breast cancer, as well as higher plasmatic concentrations of oxidative markers, suggesting a less favorable prognosis.
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Efeitos da programação nutricional neonatal em células da glia hipotalâmica em ratos juvenis e adultos / Effects of neonatal nutritional programming on hypothalamic glial cells in juvenile and adult rats

Lucas Kniess Debarba 29 June 2017 (has links)
As alterações nutricionais no período neonatal são capazes de comprometer o controle hipotalâmico da ingestão alimentar e o metabolismo do indivíduo em fases posteriores do desenvolvimento. Avaliamos as alterações decorrentes do modelo de programação nutricional neonatal em células gliais hipotalâmicas, devido ao seu importante papel na homeostase energética. Os astrócitos possuem função metabólica ativa, e por sua vez, fornecem substrato energético aos neurônios por meio das conexinas 30 (CX30) e 43 (CX43). A CX30, por sua vez, exerce função, também, na manutenção morfológica astrocitária, contribuindo na inserção astrocitária na fenda sináptica, portanto interferindo na neurotransmissão. A TCPTP (T-cell protein tyrosine phosphatase) proteína contra-reguladora da sinalização celular da leptina e a insulina participam nos mecanismos de resistência a esses hormônios e está presente em células da glia e possui ação moduladora na atividade de CX43. Sendo assim, a hipótese do presente trabalho é de que alterações em células da glia no hipotálamo participam nos efeitos da programação nutricional neonatal na modulação do balanço energético na vida juvenil e adulta. Para investigarmos essa hipótese, utilizamos o modelo de programação nutricional neonatal de alteração do tamanho da ninhada, sendo a quantidade de filhotes por lactante formada da seguinte maneira: 3 filhotes, ninhada pequena (SL), 10 filhotes, ninhada normal (NL) e de 16 filhotes, ninhada grande (LL). O peso corporal da ninhada foi verificado semanalmente até o desmame, realizado no 21º dia de vida (PN21). Após o desmame, o peso corporal foi verificado a cada cinco dias até o 60º dia de vida (PN60). A ingestão alimentar individual foi determinada entre o PN50 e PN60. Os animais SL apresentaram maior peso corporal (72,3 ± 2,08g) ao desmame, quando comparados aos grupos NL (57,2 ± 3,5g) e LL (36,3 ± 1,8g) e essa diferença entre os grupos foi mantida até o PN60. Observou-se, porém, que a ingestão alimentar dos animais adultos SL, não foi diferente do grupo NL. Todavia, os animais LL apresentaram um ganho de peso reduzido ao desmame, porém, esses animais alcançaram o ganho de peso corporal dos animais NL (NL: 165 ± 3,97g; LL: 145,4 ± 4,5g), a partir do PN35, fenômeno esse associado ao comportamento hiperfágico. No PN21, observou-se no grupo SL um aumento nas concentrações plasmáticas de leptina (6,4 ? 0,9ng/ml) e insulina (1,9 ? 0,15 ng/ml), quando comparado aos grupos NL (leptina: 3,8 ? 0,3ng/ml; insulina: 1,3 ? 0,2 ng/ml) e LL (leptina: 1,2 ? 0,1ng/ml; 9 insulina: 1,0 ? 0,1ng/ml). No PN60, ambos os grupos SL (leptina: 5,2 ? 1,15ng/ml; insulina: 2,5 ? 0,4ng/ml) e LL (leptina: 4,3 ? 0,5ng/ml; insulina: 3,4 ? 0,5ng/ml) apresentaram aumento nas concentrações plasmáticas de leptina e insulina, comparados ao grupo NL (leptina: 1,8 ? 0,4ng/ml; insulina: 1,2 ? 0,1ng/ml). Quando avaliada a expressão do RNAm de Ptpn2, gene que codifica TCPTP, e a expressão dessa proteína no núcleo arqueado (ARC), observamos um aumento no PN21 no grupo SL e em ambos os grupos no PN60, quando comparados ao grupo NL. O grupo SL apresentou aumento na imunorreatividade para GFAP no PN21 e ambos os grupos apresentaram essa mesma resposta no PN60. O mesmo resultado foi observado na imunorreatividade para a molécula adaptadora ligante de cálcio inonizado-1 (IBA-1) no PN21 e PN60 nos grupos SL e LL. Houve colocalização da TCPTP com GFAP, porém não com IBA-1. A TCPTP possui ação demonstrada na modulação de CX43, ao investigá-la observou-se no PN21, um aumento na expressão do RNAm de Gja1, gene que codifica CX43, assim como na imunorreatividade para CX43 apenas no grupo SL. No PN21 e PN60 observou-se redução da expressão do RNAm de Gja6, gene que codifica CX30, em ambos os grupos SL e LL. Observou-se redução na imunorreatividade de CX30 em ambos os grupos, SL e LL no PN60. No PN21, a expressão do RNAm de Il1b aumentou no ARC em ambos os grupos SL e LL. No entanto, no PN60, apenas o grupo LL apresentou um aumento da expressão do RNAm de Il1b. Adicionalmente, no PN60 ambos os grupos SL e LL apresentaram um aumento na expressão do RNAm de Tnfa no ARC. Na análise morfológica das células da glia, no PN21, observou-se no grupo SL um aumento na imunorreatividade do soma da microglia e do astrócito, assim como, nos processos de extensão de ambas as células. No PN60 ambos os grupos apresentaram um aumento na imunorreatividade do soma e dos processos de extensão astrocitários, no entanto, apenas o grupo SL apresentou um aumento na imunorreatividade do soma microglial. Para analisarmos o efeito da leptina na morfologia dos astrócitos e a participação da TCPTP nesse processo, realizamos a cultura primária de astrócitos hipotalâmicos de ratos neonatos que foram estimulados com leptina [1000ng/ml], [5000ng/ml] e LPS [500ng/ml]. O LPS foi utilizado como controle positivo do protocolo. Observamos que os estímulos com leptina e LPS, aumentaram a expressão do RNAm de Ptpn2, a imunorreatividade para TCPTP e a área astrocitária. O tratamento com LPS foi capaz de promover um aumento na expressão do RNAm de Gja1 e o inverso foi observado na expressão de Gja6. Todavia, tanto o tratamento com leptina e LPS promoveu aumento na imunorreatividade para CX43 e o inverso observou-se na imunorreatividade para CX30. Para avaliarmos a participação da TCPTP nos efeitos da leptina na morfologia dos astrócitos, realizamos o silenciamento de seu gene, utilizando o siRNA Ptpn2. O silenciamento de Ptpn2 foi capaz de reverter os efeitos da leptina tanto na expressão gênica, na imunorreatividade assim como na morfologia astrocitária. O silenciamento de Ptpn2 reverteu também as respostas de redução de CX30 e o aumento de CX43 promovidas pelo LPS pela leptina. De maneira inédita esses dados sugerem a importância da TCPTP na modulação das conexinas nos efeitos da leptina e LPS na morfologia astrocitária hipotalâmica. Observamos que apenas o tratamento com LPS foi capaz de promover um aumento na expressão do RNAm de Ptpn1, e o silenciamento de Ptpn2 intensificou esse aumento da expressão de Ptpn1, demonstrando de forma inédita 10 que a TCPTP exerce ação contra regulatória sobre a PTP1B. Como esperado o estímulo dos astrócitos com LPS aumentou a expressão do RNAm de Il6, Il1b e Tnfa. Interessantemente, o silenciamento de Ptpn2 intensificou esse aumento da expressão do RNAm de Il6, Il1b e Tnfa, demonstrando desse modo que a TCPTP possui ação contra regulatória na secreção dessas citocinas. O conjunto de dados demonstra que a alteração nutricional neonatal é capaz de promover alterações no balanço energético na vida juvenil e adulta. Estas alterações estão associadas a modificações morfológicas das células da glia e ao aumento de citocinas inflamatórias, caracterizando um estado reativo glial. Adicionalmente, demonstramos em cultura primária de astrócitos hipotalâmicos que a leptina altera a morfologia destas células e pela primeira vez demonstramos, também, que a TCPTP modula esses efeitos da leptina, por meio de suas ações na conexina CX30. A CX30 participa na modulação da morfologia dos astrócitos e sua redução está associada ao aumento na área e nos processos de extensão destas células. Em conclusão, o presente estudo demonstra que alterações na disponibilidade nutricional na vida neonatal acarretam alterações no comportamento alimentar e no peso corporal na vida juvenil e adulta em ratos. Demonstramos, também, que tais alterações nutricionais neonatais estão associadas a alterações em células da glia. A leptina induz alterações morfológicas em astrócitos, sendo este efeito mediado pela TCPTP e sua regulação sobre a expressão da proteína CX30. O conjunto dos dados indica a importância das células não neuronais no controle central da homeostase energética em modelo de programação nutricional neonatal. / Nutritional changes in the neonatal period can affect the hypothalamic control of food intake and metabolism in later life. We evaluated the influence of the neonatal nutritional programming on hypothalamic glial cells, known to play an important role in the energy homeostasis. Astrocytes have active metabolic function and provide energy substrate for the neurons through connexin 43 (CX43). CX30 is important in the maintenance of astrocyte morphology, contributing to the insertion of its process into the synaptic cleft. The TCPTP (T-cell protein tyrosine phosphatase) is a counterregulator of cellular signaling of leptin and insulin, contributing to the molecular mechanisms of resistance to these hormones and it is expressed in glial and modulates CX43 activity. We hypothesized that alterations in the hypothalamic glial cells participate in the long-lasting effects on energy balance induced by neonatal nutritional programming. For this purpose, we used the model of neonatal nutritional programming induced by changing the litter size, according to the number of offspring per dam: 3 offsprings, small litter (SL), 10 offsprings, normal litter (NL) and 16 offsprings, large litter (LL). The body weight of the litter was determined weekly until weaning on the 21st day of life (PN21). After weaning, body weight was determined every five days until the 60th day of life (PN60). Individual dietary intake was determined between PN50 and PN60. The SL animals presented higher body weight (72.3 ± 2.08g) at weaning, when compared with the NL (57.19 ± 3.49g) and LL (36.27 ± 1.79g) groups and the difference between these groups were maintained until the PN60. However, the food intake of adult SL animals was not different from the NL group. On the other hand, LL animals presented a reduced weight gain at weaning but they had a catch up of reaching the vody weight of NL animals (NL: 165 ± 3.97g; LL: 145.42 ± 4.55g) from PN35 on, and this response was associated with higher food inatke. At PN21, there was an increase in plasma leptin (6.41 ± 0.90 ng/ml) and insulin (1.97 ± 0.11ng/ml) concentrations in the SL group, when compared with the NL group (leptin: 3.79 ± 0,35ng/ml; insulin: 1.32 ± 0.21ng/ml) and LL (leptin: 1.23 ± 0.10ng/ml; insulin: 0.99 ± 0.10 ng/ml). At PN60, both SL (leptin: 5,26 ± 1.15ng/ml, insulin: 2,53 ± 0,36ng/ml) and LL (leptin: 4.30 ± 0.51ng/ml, insulin: 3.39 ± 0.47ng/ml) groups presented increased plasma leptin and insulin concentrations compared with the group NL (leptin: 1.79 ± 0.41ng/ml; insulin: 1.19 ± 0.09ng/ml). The mRNA expression of Ptpn2 mRNA, gene encoding TCPTP, and its protein in the arcuate nucleus (ARC) was increase at PN21 in the SL group and in both groups at PN60, compared with the NL group. The SL group showed an increased immunoreactivity for GFAP at PN21 and 12 both groups showed this increased response at PN60. Similar response was observed for ionized calcium binding adaptor molecule 1 (IBA-1) immunoreactivity at PN21 and PN60. There was an overlap of TCPTP with GFAP immunoreactivity, but not with IBA-1. At PN21 there was an increase in the mRNA expression of Gja1, gene coding for CX43, as well as in the immunoreactivity of CX43 in the SL group only. At PN21 and PN60, mRNA expression of the Gja6, gene encoding for CX30, was reduced in both SL and LL groups. However, at PN60 it was reduction of CX30 immunoreactivity in both groups, SL and LL. At PN21, Il1b mRNA expression was increased in the ARC in both SL and LL groups. However, at PN60, only the LL group showed an increased Il1b mRNA expression. Additionally, at PN60 both SL and LL groups showed an increase in the Tnfa mRNA expression in the ARC. In the morphological analysis of glia cells, at PN21, there was an increase in the immunoreactivity of the microglia and astrocyte in the SL group, as well as in the extension processes of both cells. At PN60, both groups showed an increase in the soma immunoreactivity and astrocytic processe extension, however, only the SL group showed an increase in the immunoreactivity of the microglial soma. To analyze the effect of leptin on astrocyte morphology and the participation of TCPTP in this process, we performed the primary culture of hypothalamic astrocytes from neonatal rats that were stimulated with leptin [1000ng/ml], [5000ng/ml] and LPS [500ng /ml]. The LPS was used as a positive control of the protocol. We observed that the leptin and LPS stimuli increased the Ptpn2 mRNA expression, the TCPTP immunoreactivity and the astrocyte area. The LPS treatment increased the Gja1 mRNA expression and the opposite was observed in the Gja6 expression. On the other hand, both treatment with leptin and LPS increased the immunoreactivity for CX43 and the opposite was observed for the CX30 immunoreactivity. In order to evaluate the participation of TCPTP in the effects of leptin on the astrocyte morphology, we performed the silencing of its gene using the siRNA Ptpn2. The silencing of Ptpn2 was able to reverse the effects of leptin and LPS on gene expression, immunoreactivity as well as astrocyte morphology. The silencing of Ptpn2 was able to revert the reduction of CX30 and the increase of CX43 immunoreactivity and the its gene expression promoted by LPS leptin. These data are the first to show the importance of TCPTP in the modulation of connexins on the leptin and LPS effects on the morphology of hypothalamic astrocytes. Additionally, only LPS treatment was able to promote an increase in the Ptpn1 mRNA expression and Ptpn2 silencing enhanced this increase in Ptpn1 mRNA expression.These data demonstrate an unprecedented way that Ptpn2 exerts regulatory action against Ptpn1. As expected, the stimulation with LPS increased the mRNA expression of the Il6, Il1b and Tnfa. The silencing of Ptpn2 amplified this effect of LPS on cytokine gene expression, demonstrating that TCPTP has a counterregulatory action on the secretion of IL6, IL1? and Tnf?. Taken together these data demonstrate that the neonatal nutritional changes are able to promote alterations in the energy balance in the juvenile and adult life. These effects are associated with morphological changes in glial cells and increase of inflammatory cytokines, characterizing a glial reactive state. Additionally, using primary cell culture, we demonstrated that leptin alters the morphology of hypothalamic astrocytes. We also demonstrate for the first time that TCPTP modulates these effects of 13 leptin, through its actions regulating the expression of CX30. The data shown indicate the importance of non-neuronal cells in the central control of energy homeostasis in a model of neonatal nutritional programming.
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Níveis séricos e teciduais de adipocinas, perfil nutricional e papel do tecido mesenterial na doença de Crohn / Serum and tissue levels of adipokines, nutritional profile and the role of mesenteric tissue in Crohn disease

Rodrigues, Viviane Soares, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Raquel Franco Leal, Marciane Milanski Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T07:39:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_VivianeSoares_M.pdf: 3712403 bytes, checksum: 2d823f7642defb3fa237170182d5fb32 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A doença de Crohn (DC) é caracterizada por uma inflamação de etiologia ainda desconhecida. A hipertrofia do tecido adiposo mesentérico reflete a atividade da doença, uma vez que o mesmo recobre toda a área acometida pela doença. Além disso, os adipócitos sintetizam leptina e adiponectina, adipocinas com ações pró e antiinflamatórias. Objetivo: Avaliar as concentrações séricas de leptina e adiponectina na DC em remissão e em atividade, como também a expressão tecidual de adiponectina na DC em atividade. Casuística e Método: Dezesseis pacientes com DC ileocecal atendidos no ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais da Universidade Estadual de Campinas participaram do estudo. A análise de leptina e adiponectina foi realizada por ELISA nos pacientes com DC em atividade (grupo DCAT), DC em remissão (grupo DCR) e seis controles saudáveis. Também dez pacientes com DC ileocecal em atividade (grupo DCG) e oito controles (grupo CG) com doença não inflamatória participaram do estudo, para avaliação da adiponectina tecidual. As biópsias foram armazenadas em nitrogênio líquido, e a expressão de adiponectina foi realizada por imunoblot de extrato protéico total. Resultados: Os níveis de proteína C reativa foram maiores no grupo DCAT quando comparado aos demais grupos (p<0,05). Os níveis séricos de adiponectina foram menores no grupo DCAT comparado ao controle, porém não houve diferença entre os grupos DCAT e DCR. A expressão de adiponectina no tecido mesenterial foi significantemente menor no grupo DCG quando comparado ao controle (grupo CG). A leptina sérica foi similar entre os grupos (p>0,05). Os níveis de colesterol total e pré-albumina foram menores no grupo DCAT (p<0,05), quando comparados com o controle. O índice de massa corporal e o nível sérico de triglicérides foram similares entre os grupos. A % de gordura corporal foi menor no grupo DCAT em relação ao controle, e a avaliação subjetiva global mostrou desnutrição no grupo DCAT quando comparado ao DCR. Conclusão: Baixos níveis de adiponectina sérica e mesenterial na DCAT sugerem defeito nos mecanismos antiinflamatórios, o que pode ser responsável pela manutenção do processo inflamatório e hipertrofia da gordura mesenterial próximo à área intestinal afetada, mesmo na presença de baixos níveis de % de gordura corporal / Abstract: Crohn's disease (CD) is characterized by inflammation and an etiology that is still unknown. Hypertrophy of mesenteric fat is a reflect of disease activity, since this fat covers the entire length of the affected area. Also, adipocytes synthesize leptin and adiponectin, adipokines responsible for pro and anti-inflammatory effects. Aim: To evaluate serum levels of adiponectin and leptin, as well as mesenterial expression of adiponectin in active CD and those in remission. Casuistic and Methods: Sixteen patients with ileocecal CD followed at the Outpatient Clinic, Coloproctology Unit of University of Campinas Clinical Hospital, participated of the study. Analysis of serum adiponectin and leptin by enzyme linked immunosorbent assay were performed in patients with active CD (DCAT Group), remission CD (DCR Group) and in six healthy controls. Ten patients with active ileocecal CD (DCG Group) and eight patients (CG Group) with non-inflammatory disease selected for surgery were also studied. The specimens were snap-frozen and the expression of adiponectin was determined by immunoblot of protein extracts. Results: Serum C-reactive protein levels were higher in DCAT Group when compared to the others (p<0.05). Serum adiponectin was lower in the DCAT Group when compared to control (p<0.05), but no differences were seen when comparing the DCAT and DCR Groups. Mesenteric adiponectin expression was lower in DCG group when compared to CG group (p<0.05). Serum leptin was similar in all groups (p>0.05). Serum total cholesterol and pre-albumin were lower in the DCAT group when compared to controls (p<0.05). Body Mass Index (BMI) and serum triglycerides were similar among the groups. The percentage of body fat was lower in the DCAT group compared to controls, and the global subjective evaluation showed malnourishing in the DCAT group when compared to DCR group. Conclusion: The lower level of serum and mesenteric adiponectin in active CD suggests a defective regulation of anti-inflammatory pathways, which could be responsible to the maintenance of inflammatory process and hypertrophy of the mesenteric fat tissue nearby the affected intestinal area, even in the presence of low percentage of body fat / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
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Variabilidade da função autonômica em pacientes com hipertensão arterial resistente / Variability of the autonomic function in patientes with resistant hypertension

Martins, Leandro de Mattos Boer, 1978- 11 August 2011 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T05:00:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_LeandrodeMattosBoer_D.pdf: 9156362 bytes, checksum: bf77ceb230427d245fc7f1ce0e5d047c (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Considerando a forte associação entre a atividade do sistema nervoso autônomo, a obesidade e a resistência insulínica na hipertensão arterial resistente (HAR), esta pesquisa teve a finalidade de identificar a associação entre a função do sistema nervoso autonômico e importantes hormônios relacionados à síndrome cardiometabólica como adiponectina, leptina e aldosterona. Vinte e cinco pacientes portadores de hipertensão arterial resistente foram divididos em dois grupos: com (DM2) e sem diabetes mellitus tipo 2 (NDM2). Ambos os grupos foram avaliados em relação à variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pelo sistema Holter de 24 horas, nos domínios do tempo e da frequência, e aos hormônios plasmáticos adiponectina, leptina e aldosterona. A análise dos resultados demonstrou maior disfunção autonômica e hipoadiponectinemia no subgrupo DM2 em relação ao subgrupo NDM2, correlação positiva entre VFC no domínio do tempo e a adiponectina no total de pacientes, ruptura do ritmo circadiano de ambos os grupos (tônus simpático aumentado no período noturno e diminuído no período diurno; tônus parassimpático aumentado no período diurno e diminuído no período noturno) e correlação positiva entre a banda de baixa de frequência em unidades normalizadas (LFnu) e aldosterona, e correlação negativa entre a banda de alta frequência em unidades normalizadas (HFnu) e aldosterona no total de pacientes e em ambos os grupos. O grupo DM2 obteve maiores valores de leptina e índice de massa corporal. Entretanto, não houve correlação entre a VFC e leptina em ambos os grupos. Desta forma, identificou-se ruptura do ritmo circadiano e a associação entre o balanço autonômico e os níveis de adiponectina e aldosterona plasmática na HAR com e sem diabetes tipo 2 / Abstract: Considering the strong association between the autonomic nervous system activity, obesity and insulin resistance in resistant hypertension (RH), this research aimed to identify the association of the autonomic nervous system function and important hormones related to the cardiometabolic syndrome such as adiponectin, leptin and aldosterone. Twenty five RH patients were divided into two groups: with (T2D) and without type-2 diabetes (NT2D). Both groups were evaluated regarding the heart rate variability (HRV) by the Holter system in 24 hours, in time and frequency domains, and the plasma hormones adiponectin, leptin and aldosterone. The analysis of the results demonstrated greater autonomic dysfunction and hypoadiponectinemia in T2D subgroup compared to the NT2D subgroup, positive correlation between HRV in time domain and adiponectin in all patients, circadian disruption in both groups (increased sympathetic drive during nighttime and decreased during daytime; increased parasympathetic drive during daytime and decreased during nighttime) and positive correlation between the low frequency band in normalized units (LFnu) and aldosterone, and negative correlation between the high frequency band in normalized units (HFnu) and aldosterone in all patients and both subgroups. The T2D subgroup had higher levels of leptin and body mass index. However, there was no correlation between HRV and leptin in both groups. Thereby, it was found circadian disruption and the relationship between autonomic balance and plasma adiponectin and aldosterone in RH with or without type 2 diabetes / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Avaliação do perfil da leptina plasmática na hipertensão arterial resistente / Evaluation of plasma leptin profile in resistant hypertension

Moraes, Carolina de Haro, 1984- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T18:55:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_CarolinadeHaro_M.pdf: 1230072 bytes, checksum: 59e16a99829a6260d186488a3bdf60e3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A leptina, um hormônio derivado de adipócitos, e a aldosterona, têm sido associados aos mecanismos fisiopatológicos da hipertensão. Entretanto, apesar de estudos demonstrarem a associação da leptina com o espeçamento íntimo-carotídeo, distensibilidade arterial, ativação do sistema nervoso simpático, a relação entre os níveis plasmáticos de leptina e a pressão arterial em hipertensos resistentes ainda é desconhecida. Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre os níveis de leptina plasmática, a concentração plasmática de aldosterona (CPA) e a pressão arterial em hipertensos resistentes não controlados (HARNC) e hipertensos resistentes controlados (HARC). Foram avaliados os níveis plasmáticos de leptina e a concentração plasmática de aldosterona (ensaio imuno-enzimático - ELISA), medidas de pressão arterial de consultório e da MAPA. Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre os grupos HARNC (n=41) e HARC (n=39) em relação ao gênero, a idade e índice de massa corpórea. O grupo de HARNC apresentou valores maiores de leptina (38,2 ± 21,4 vs 19,6 ± 8,7 ng/mL, p<0,05) e CPA (9,6 ± 3,8 vs. 8,1 ± 5,0 ng/dL, p<0,05). As concentrações de leptina plasmática se correlacionaram com a PA sistólica (r=0,43, p<0,05), PA diastólica (r=0,35, p<0,05) e CPA (r=0,47, p<0,05). A regressão linear simples mostrou que a PAS, a PAD e a CPA podem ser preditas pela leptina (r²=0,16, p<0,05, r²=0,15, p=0<05 e r²=0.19, p<0.05, respectivamente) somente no grupo de HARNC. Esses dados sugerem que as concentrações elevadas de leptina circulante podem ser associadas com o aumento de concentração plasmática de aldosterona e indiretamente ser responsáveis, ao menos em parte, pela falta de controle da pressão arterial em HARNC / Abstract: Leptin, an adipocyte-derived hormone, and aldosterone have been associated with the pathophysiological mechanisms of hypertension. However, despite studies showing the association of leptin with intima-media thickness, arterial distensibility, sympathetic nerve activation, the relationship between leptin levels and blood pressure in resistant hypertension is unknown. We aimed to assess the correlation between plasma leptin levels, plasma aldosterone concentration, and blood pressure in uncontrolled (UCRHTN) and controlled resistant hypertension (CRHTN) patients. Plasma leptin and aldosterone levels (enzyme-linked immunosorbent assay - ELISA), office BP and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) were measured in 41 UCRHTN and 39 CRHTN patients. No statistical differences were observed between the UCRHTN and CRHTN subgroups with respect body mass index and age. The UCRHTN subgroup had higher values of leptin (38.2 ± 21.4 vs 19.6 ± 8.7 ng/mL; p<0.05) and plasma aldosterone concentration (PAC) (9.6 ± 3.8 vs. 8.1 ± 5.0 ng/dL; p<0.05). Plasma leptin levels significantly correlated with systolic BP (r=0.43, p<0.05), diastolic BP (r=0.35, p=0.02) and PAC (r=0.47, p<0.05) in the UCRHTN subgroup, but not in the CRHTN, systolic BP(r=0.14, p>0.05), diastolic BP(r=0.24, p> 0.05) and PAC(r=0.21, p>0.05). Simple linear regression showed that SBP, DBP and PAC may be predicted by leptin (r²=0.16, p,0.05, r²=0.15, p<0.05 and r²=0.19, p<0.05 respectively) only in the UCRHTN subgroup. These data support that UCRHTN patients have higher-circulating leptin levels associated with increased plasma aldosterone and BP levels.than CRHTN subjects which indicates the possible contribution of this adipokine for the lack of BP control in this subset / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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S-nitrosação de proteínas envolvidas nas vias de sinalização da insulina e leptina em hipotálamo de roedores obesos : um novo mecanismo na gênese da obesidade / S-nitrosation of proteins involved in signaling pathways of insulin and leptin in the hypothalamus of obese rodents : a novel mechanism in the pathogenesis of obesity

Katashima, Carlos Kiyoshi, 1976- 21 August 2018 (has links)
Orientador: José Barreto Campello Carvalheira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T11:00:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Katashima_CarlosKiyoshi_M.pdf: 6242705 bytes, checksum: 14f5c6a197ed1c006f1c1b224511fe54 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O hipotálamo é uma região do sistema nervoso central que angaria informações do status nutricional e governa a liberação de múltiplos sinais metabólicos, tais como insulina e leptina para manutenção da homeostase energética. Entretanto, o aumento da prevalência de obesidade vem se revelando como um dos importantes fenômenos clínico-epidemiológicos da atualidade. Fatores como o hábito alimentar e o estilo de vida sedentário desempenham papel relevante na patogênese desta doença: Observação: O resumo, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The hypothalamus is a region of the central nervous system which raises and nutritional status information governing the release of multiple metabolic signals, such as leptin and insulin for maintenance of energy homeostasis. However, the increased prevalence of obesity is becoming one of the important clinical-epidemiological phenomena today. Factors such as eating habits and sedentary lifestyles play an important role in the pathogenesis of this disease ...Note: The complete abstract is available with the full electronic document / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Concentração de leptina e grelina no sangue e leite materno e sua relação com o estado nutricional da nutriz e do lactente

Pereira, Tatiane Aguiar Durães 28 March 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-03-28T18:39:00Z No. of bitstreams: 1 Pereira, Tatiane Aguiar Durães [Dissertação, 2014].pdf: 1735158 bytes, checksum: a682bc5c3ae743230efe452e23a93bb2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T18:39:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira, Tatiane Aguiar Durães [Dissertação, 2014].pdf: 1735158 bytes, checksum: a682bc5c3ae743230efe452e23a93bb2 (MD5) / Introdução: Sabe-se que o leite humano contém não apenas macro e micronutrientes, mas também uma variedade de substâncias bioativas, tais como os hormônios, grelina e leptina. A leptina principalmente sintetizada pelo tecido adiposo promove a saciedade e é liberado na corrente sanguínea proporcionalmente a quantidade de massa de gordura corporal. A grelina é sintetizada essencialmente no estômago, sendo conhecida como “hormônio da fome”, estimulando a ingestão de alimentos. A leptina e a grelina sofrem influências de outros hormônios, como a prolactina, dependendo do momento metabólico da mulher, modificando seu mecanismo de ação normal, durante a lactação, seus níveis podem estar diminuídos. Esses hormônios estão presentes no leite materno e passam para o lactente podendo influenciar seu desenvolvimento. Dessa maneira, o objetivo desse estudo foi determinar a concentração de leptina e grelina no sangue e leite materno (LM) e avaliar a relação com o estado nutricional da nutriz e do lactente. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico observacional longitudinal, com 40 nutrizes e seus lactentes, em aleitamento materno exclusivo ou predominante, avaliados em 3 momentos, 30, 60 e 90 dias pós-parto. Os hormônios foram analisados pelométodo ELISA. Resultados: O peso, índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (PGC) das nutrizes apresentaram-se semelhantes ao longo do estudo, não houve perda de peso corporal, mas sim retenção de 7,1±2,3Kg e aumento de 3% PGC, ocorrendo uma transição no perfil nutricional. Quanto aos lactentes, o peso, perímetro cefálico e comprimento, apresentaram-se diferentes (p<0,0001) daquele ao nascimento, apresentaram crescimento ascendente, porém, acima do esperado para o trimestre (3102±930,9g). No decorrer da lactação, os níveis hormonais analisados não se modificaram. Foram encontradas maiores concentrações (p<0,0001) de leptina e grelina no plasma, em relação ao leite materno. A leptina do plasma associou-se de forma positiva com os níveis de leptina do LM (r=0,78; p=0,01), e também com a antropometria materna (IMC aos 90 PP e PGC aos 30 e 90 PP) e negativamente com o ganho de peso do lactente (r= -0,64; p=0,04). A grelina associou-se de forma negativa com o perímetro cefálico do lactente (r=-0,57; p=0,03) e com o peso da nutriz (r=-0,66; p=0,03). Conclusão: As nutrizes no primeiro trimestre pós-parto apresentaram aumento da gordura corporal e retenção de peso. Os lactentes apresentaram ganho de peso excessivo nesse período e podem sofrer influências da composição corporal materna e hormonais. Os níveis de leptina e grelina foram maiores no plasma e ambos podem influenciar a antropometria materna e do lactente, além disso, seus níveis podem sofrer influências hormonais, como da prolactina, que pode contribuir para o controle da ingestão alimentar das nutrizes, nesse período / Introduction: It is known that human milk contains not only macronutrients and micronutrients, but also a variety of bioactive substances, such as hormones, ghrelin and leptin . Leptin mainly synthesized by adipose tissue promotes satiety and is released into the bloodstream in proportion to amount of body fat mass. Ghrelin is synthesized primarily in the stomach, known as the " hunger hormone " , stimulating food intake. Leptin and ghrelin are influenced by other hormones, such as prolactin, modifying its normal mechanism of action depending on the time of metabolic woman, their levels may be reduced during lactation. These hormones are present in breast milk and can pass to the infant and influence its development. Thus, the objective of this study was to determine the concentration of leptin and ghrelin in the blood and breast milk (BM) and evaluate its relationship to the nutritional status of the lactating woman and infant. Methodology: This is a longitudinal observational analytic study with 40 lactating woman and their infants exclusively or predominantly breastfed, valued at 3 times: 30, 60 and 90 days postpartum. The hormones were analyzed by ELISA. Results: The weight, body mass index (BMI) and body fat percentage (BFP) of the mothers were similar throughout the study, there was no weight loss, but retention of 7.1 ± 2.3 kg and 3% increase in BFP, a transition occurring in the nutritional profile. About infants, weight, head circumference and length, showed up different (p < 0.0001) at birth, showed normal growth, higher than expected for the period (3102 ± 930.9g). During lactation, hormone levels analyzed were unchanged. Higher concentrations (p < 0.0001) of the plasma leptin and ghrelin, relative to the milk were found. The plasma leptin was associated positively with leptin levels of BM (r = 0.78, p = 0.01), and also with maternal anthropometry (BMI 90 to PP and BFP at 30 and 90 PP), and negatively associated with infant weight gain (r = -0.64, p = 0.04). Ghrelin, was associated negatively with infant head circumference (r = -0.57, p = 0,03) and the weight of the lactating woman (r = -0.66, p = 0.03). Conclusion: Lactating woman in the first postpartum trimester showed increased body fat and weight retention. The infants showed excessive weight gain during this period and can be influenced maternal hormonal and body composition. The levels of leptin and ghrelin were higher in plasma, and both can influence maternal and infant anthropometry, moreover, their levels may suffer hormonal influences, such as prolactin, which may contribute to the control of food intake of the mothers, in this period
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Efeitos do exercício físico sobre a sinalização da leptina no hipotálamo de ratos : o papel da S1PR1 neuronal / Effects of physical exercise on leptina signaling in the hypothalamus of rats : the role of neuronal S1PR1

Silva, Vagner Ramon Rodrigues, 1985- 11 November 2013 (has links)
Orientador: Eduardo Rochete Ropelle / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas / Made available in DSpace on 2018-08-24T08:41:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_VagnerRamonRodrigues_M.pdf: 4649552 bytes, checksum: 7f2da3d7826eb50aa18465d79242f6d6 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A ingestão alimentar e o gasto energético são minuciosamente regulados por neurônios específicos localizados no hipotálamo. Durante as duas últimas décadas, a localização dos receptores da leptina em núcleos hipotalâmicos, bem como a descrição da via de transmissão intracelular disparado por este hormônio em neurônios hipotalâmicos, foi determinante para o entendimento do controle da ingestão alimentar e do gasto energético. Cada vez mais os distúrbios alimentares associados a doenças como obesidade são relacionados à disfunções na transmissão do sinal da leptina no hipotálamo. O processo inflamatório subclínica frequentemente observado em modelos experimentais de obesidade estão diretamente associados à distintos mecanismos de resistência à leptina no hipotálamo e resultam em aumento da ingestão alimentar e ganho de peso corporal. Por outro lado, estudos demonstram que o exercício físico é capaz de aumentar a sensibilidade da leptina no hipotálamo de animas obesos através de citocinas anti-imflamatórias, contudo, esses mecanismos permanecem apenas parcialmente conhecidos. Recentemente, a proteína S1PR1 (sphingosine-1-phosphate receptor-1) foi descrita como uma molécula com alta capacidade de exercer potentes efeitos sinérgicos sobre a via de sinalização da leptina, sustentando a ativação da via Jak2/STAT3 em algumas linhagens celulares. Assim, o presente estudo tem por objetivo investigar o os efeitos do exercício físico sobre a atividade da SIPR1 e a sensibilidade à leptina em hipotálamo de roedores obesos. Acreditamos que a realização do presente estudo contribuirá para caracterizar a participação da S1PR1 na sinalização da leptina no hipotálamo, bem como determinar os efeitos do exercício físico sobre a atividade da S1PR1 neuronal / Abstract: The food intake and energy expenditure are closely regulated by specific neurons in the hypothalamus. During the last two decades, the location of the leptin receptor in hypothalamic nuclei as well as the description of the route of transmission Intracellular triggered by this hormone in hypothalamic neurons, were crucial to the understanding of the control of food intake and energy expenditure.Increasingly, eating disorders, diseases associated with obesity are related to signal transmission malfunction of leptin in the hypothalamus. The subclinical inflammatory process frequently observed in experimental models of obesity are directly associated with distinct mechanisms of leptin resistance in the hypothalamus and result in increased food intake and body weight gain. Furthermore, studies have shown that physical exercise can increase the sensitivity of leptin in the hypothalamus of obese animals, through of antiinflammatory cytokines, however, these mechanisms remain only partially understood. Recently, the protein S1PR1 (sphingosine-1-phosphate receptor-1) was described as a molecule with high ability to exert potent synergistic effects on the signaling pathway of leptin, supporting the activation of Jak2/STAT3 in some cell lines. Thus, this project aims to investigate the effects of exercise on the activity of SIPR1 and leptin sensitivity in hypothalamus of obese rodents. We believe that the completion of this project will contribute to characterize the involvement of S1PR1 in leptin signaling in the hypothalamus, and to determine the effects of exercise on the activity of neuronal S1PR1 / Mestrado / Metabolismo e Biologia Molecular / Mestre em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo
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Alterações da concentração plasmática de leptina e sua associação com a insulina: efeitos do treinamento aeróbio crônico em ratos / Changes in leptin levels and its association with insulin: effects of chronic endurance training in rats

Fabiana Braga Benatti 01 September 2006 (has links)
Atualmente, a obesidade pode ser classificada como uma pandemia. Com a clonagem do gene ob e do seu receptor, foi descoberta a leptina. Secretada principalmente pelo tecido adiposo, está diretamente correlacionada à quantidade de gordura corporal. Entretanto, diversos fatores influenciam sua expressão e síntese, tais como jejum, atividade simpática, exercício físico e alterações no balanço energético. Os efeitos do treinamento aeróbio sobre este hormônio são ainda contraditórios. Desta forma, este estudo teve como objetivo a verificação dos efeitos do treinamento aeróbio nas concentrações plasmáticas de leptina. Ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: treinado (T) e controle (C). Não houve diferença na ingestão energética e no gasto energético de repouso. Ratos treinados apresentaram menor peso corporal final, conteúdo de gordura corporal, insulinemia e melhora na resposta glicêmica. Houve maior expressão do mRNA da leptina no tecido adiposo visceral do que no subcutâneo nos dois grupos. Não houve, entretanto, diferença na expressão da leptina entre os grupos em ambos os depósitos. A menor concentração de leptina plasmática nos animais treinados ocorreu, principalmente, devido ao menor conteúdo de gordura corporal deste grupo. No entanto, após a correção da concentração de xiii leptina pelo conteúdo de gordura corporal, ainda foi observada diferença significativa entre os grupos, sugerindo que exista(m) outro(s) fator(es) de modulação das concentrações de leptina após o treinamento aeróbio, sendo a principal candidata a tal regulação a insulina / Obesity currently qualifies as a worldwide health epidemic. With the cloning of mouse ob gene and its receptor leptin was discovered. Leptin is expressed and secreted primarily by adipose tissue and is highly correlated to body fat mass. Nevertheless many factors can regulate leptin synthesis and expression, such as fasting, sympathetic activity, insulin, exercise and changes in energy balance. Endurance training effects on leptin are still contradictory. Therefore the aim of the present study was to verify the effects of endurance training on leptin levels. Male Wistar rats were separated in two groups: trained (T) and sedentary control (C). Energy intake and basal energy expenditure were not different between groups. Trained rats had lower final body weight, body fat mass, insulin levels and improved glycemic response. Leptin mRNA expression was higher in visceral than in subcutaneous adipose tissue in both groups. However, no difference in leptin expression between groups in either fat depot was found. Lower leptin levels in trained rats were due primarily to their lower body fat mass. Nonetheless, after correction for body fat mass leptin levels were still lower in exercised rats, suggesting that there might be other regulators of leptin levels in response to endurance training, being insulin the main candidate for such role
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Efeito dos polimorfismos nos genes  da leptina e do receptor da leptina sobre a compulsão alimentar em crianças e adolescentes obesos / Effect of polymorphisms in the leptin and leptin receptor genes on binge eating in obese children and adolescents

Fujiwara, Clarissa Tamie Hiwatashi 31 July 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade na infância e adolescência representa uma epidemia global e figura como um problema de saúde pública proeminente de prevalência crescente. A obesidade frequentemente está associada à compulsão alimentar periódica (CAP) e componentes genéticos participam de sua etiologia multifatorial. Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) no gene da leptina (LEP) e do receptor da leptina (LEPR) podem modificar a expressão da leptina e de suas vias de sinalização e, consequentemente, alterar a regulação do apetite e da saciedade, contribuindo assim para a etiopatogenia e manutenção da CAP. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência dos polimorfismos rs7799039 (G > A) no gene LEP e rs1137100 (A > G), rs1137101 (A > G) e rs8179183 (G > C) no gene LEPR sobre a CAP em crianças e adolescentes obesos, além de caracterizar a população quanto à CAP e verificar a associação dos SNPs com o risco cardiometabólico (RCM) e a obesidade. MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 465 crianças e adolescentes obesos com idade entre 7 e 19 anos avaliados quanto a variáveis antropométricas e metabólicas. Os fatores de RCM consistiram de hipertensão arterial sistêmica, glicemia de jejum alterada, HDL-colesterol baixo e hipertrigliceridemia. A CAP foi avaliada por meio da Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP). Para investigar o efeito dos SNPs no risco para a obesidade foi incluído um grupo controle composto por 135 crianças e adolescentes eutróficos. A genotipagem foi realizada por PCR em tempo real e para análise dos SNPs, adotou-se o modelo dominante. Foi calculado o desequilíbrio de ligação entre os SNPs e estimada as frequências dos haplótipos. As comparações entre os grupos foram realizadas estratificadamente por gênero e estádio puberal. Para avaliar a magnitude do risco dos SNPs sobre a CAP e a obesidade foi realizada regressão logística ajustada para variáveis de confusão (idade, Z-IMC e estádio puberal). RESULTADOS: As crianças e adolescentes obesos (12,5 ± 2,9 anos; 52,7% meninas) classificados com CAP apresentaram maior adiposidade e a frequência da CAP foi mais elevada no gênero feminino (OR= 2,146; IC 95% 1,461-3,152; p < 0,001). A frequência do alelo A do rs7799039 foi mais elevada no grupo de obesos (OR= 1,530; IC 95% 1,022-2,292; p= 0,039) e o alelo associou-se ao maior nível de leptina e colesterol total em meninas e à maior glicemia em meninos (p < 0,05). No rs1137100 e o rs1137101, a presença do alelo G em meninas conferiu risco para a hipertrigliceridemia (OR= 1,926; IC 95% 1,010-3,673; p= 0,047 e OR= 2,039; IC 95% 1,057-3,931; p= 0,033, respectivamente). O alelo C do rs8179183 relacionou-se, em meninas, à relação cintura-estatura e glicemia mais elevadas e, em meninos, ao maior percentil de pressão arterial diastólica, glicemia, colesterol total e LDL-colesterol (p <0,05). CONCLUSÃO: Os polimorfismos não foram associados à compulsão alimentar periódica. A CAP foi relacionada ao pior grau de adiposidade e o maior risco foi observado no gênero feminino. O SNP rs7799039 no gene LEP conferiu risco para obesidade, enquanto o rs1137100, rs1137101 e rs8179183 no gene LEPR relacionaram-se ao pior perfil cardiometabólico em crianças e adolescentes obesos / INTRODUCTION: Obesity during childhood and adolescence represents a global epidemic and consists in a prominent public health issue of increasing prevalence. Obesity is frequently associated with binge eating (BE) and genetic factors participate of its multifactorial etiology. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the leptin (LEP) and leptin receptor (LEPR) genes may modify the leptin expression and its signaling pathways and, consequently, alter appetite and satiety regulation, thus contributing to the etiopathogeny and maintenance of BE. The aim of this study was to investigate the influence of polymorphisms rs7799039 (G > A) in the LEP gene and rs1137100 (A > G), rs1137101 (A > G) and rs8179183 (G > C) in the LEPR gene on BE in obese children and adolescents, besides characterize the population regarding to BE and examine the association of SNPs with cardiometabolic risk (CMR) and obesity. METHODS: Cross-sectional study in which 465 obese children and adolescents aged from 7 to 19 years were enrolled and had anthropometric and metabolic variables assessed. The CMR factors consisted of systemic hypertension, impaired fasting glucose, low HDL-cholesterol levels and hypertriglyceridemia. The BE was evaluated through the Binge Eating Scale (BES). To investigate the effect of SNPs on obesity risk, a control group of 135 eutrophic children and adolescents was enrolled. Genotyping was performed by real-time PCR and for the SNPs analysis, the dominant model was adopted. The linkage disequilibrium between SNPs was calculated and the haplotype frequencies were estimated. Comparisons between groups were performed stratified by gender and pubertal stage. To assess the risk magnitude for the SNPs on BE and obesity, logistic regression adjusted for confounding variables (age, Z-BMI and pubertal stage) was performed. RESULTS: Obese children and adolescents (12.5 ± 2.9 years, 52.7% girls) classified with BE showed greater adiposity and BE frequency was higher among females (OR= 2.146; 95% CI 1.461-3.152; p < 0.001). The observed frequency of A allele of rs7799039 was a higher in the obese group (OR= 1.530; 95% CI 1.022-2.292; p= 0.039) and the allele was associated with higher leptin and total cholesterol levels in girls and higher glucose levels in boys (p < 0.05). For the rs1137100 and rs1137101, the presence of the G allele among girls, conferred risk for hypertriglyceridemia (OR= 1.926; 95% CI 1.010-3.673; p= 0.047 and OR= 2.039; 95% CI 1.057-3.931; p= 0.033, respectively). The C allele of rs8179183 was associated, among girls, with a higher waist-to-height ratio and glucose levels and, among boys, with greater diastolic blood pressure percentile, glucose, total cholesterol and LDL-cholesterol levels (p < 0.05). CONCLUSION: Polymorphisms were not associated with binge eating. BE was related with a more severe adiposity and an increased risk was observed among females. The SNP rs7799039 in the LEP gene contributed to the risk of obesity, whereas the rs1137100, rs1137101 and rs8179183 in LEPR gene were related to a worse cardiometabolic profile in obese children and adolescents

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