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Quantificação da expressão de WT1 nas leucemias mieloides agudas da infancia e sua correlação com a evolução clinica do pacienteRodrigues, Patricia Cristina 03 August 2018 (has links)
Orientadores: Jose Andres Yunes, Marcelo Menossi Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:16:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Mestrado
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Hiperglicemia durante tratamento de indução em pacientes adultos com leucemia aguda e sua relação com infecções graves e mortalidadeTEIXEIRA, Carolina do Nascimento Matias 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Objetivo: Determinar a frequência de hiperglicemia durante a terapia de indução de
leucemias agudas em adultos e avaliar a associação entre a presença de hiperglicemia e
o desenvolvimento de infecções graves e a mortalidade durante os primeiros 30 dias do
tratamento, bem como descrever a incidência e etiologia das infecções identificadas por
hemoculturas neste período.
Método: Estudo retrospectivo tipo coorte com análise de prontuários de 280 pacientes
adultos entre 18 e 60 anos com diagnóstico de leucemia aguda tratados na Fundação de
Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE) entre janeiro de 2000 e
dezembro de 2009. Hiperglicemia foi definida como a presença de pelo menos uma
glicemia de jejum >100 mg/dL no período compreendido entre uma semana antes do
início da quimioterapia de indução ao 30º dia pós-início do tratamento. A associação
entre hiperglicemia e presença de infecção grave (sepse documentada
microbiologicamente ou não, com instabilidade hemodinâmica necessitando drogas
vasoativas, insuficiência respiratória necessitando ventilação mecânica ou insuficiência
renal necessitando hemodiálise), mortalidade e remissão completa foi analisada através
de testes estatísticos adequados.
Resultados: Cento e oitenta e oito pacientes (67,1%) apresentaram hiperglicemia em
algum momento, sendo que 134 (47,8%) apresentaram hiperglicemia de jejum
precoce (basal ou pré-neutropenia febril) e 148 (52,8%) apresentaram hiperglicemia
tardia (durante neutropenia febril). Oitenta e dois pacientes (29,3%) apresentaram
infecções graves. A mortalidade por infecção durante neutropenia pós-quimioterapia de
indução foi de 20,7% (58 pacientes). A mortalidade por outras causas nos primeiros 30
dias da terapia de indução foi de 2,8% (8 pacientes, sendo 3 por hemorragia pulmonar, 4
por AVC hemorrágico e 1 por choque cardiogênico). Os pacientes que desenvolveram
hiperglicemia tiveram maior risco de infecções graves (OR 3,97 IC95% 2,08 7,57,
p<0,001) e morte (OR 3,55 IC95% 1,77-7,12, p<0,001) nos primeiros 30 dias da terapia
de indução. Não foi observado maior risco de infecções fúngicas ou menor chance de
obtenção de remissão completa nos pacientes com hiperglicemia. 247 pacientes (88,2%)
apresentaram neutropenia febril. Destes, 95 (38,4%) apresentaram hemocultura positiva.
Os micro-organismos mais frequentemente isolados foram as bactérias gram-negativas
(59,0%), seguidas de infecções polimicrobianas (21,0%), bactérias gram-positivas
(14,7%) e fungos (5,3%). O diagnóstico topográfico de infecção mais comum foi a
corrente sanguínea, seguida de pulmão e pele.
Conclusão: Este estudo demonstrou associação entre a ocorrência de hiperglicemia e o
desenvolvimento de infecções graves e morte durante a terapia de indução de pacientes
adultos com leucemia aguda. Quanto à etiologia das infecções, os resultados mostram
que bactérias gram-negativas continuam predominando como agentes causadores de
infecções em neutropênicos febris neste centro
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Calidad de vida en pacientes con leucemia mieloide crónica en tratamiento, atendidos en hospitales nivel III de Chiclayo, durante el periodo 2007-2012Gonzales Cooper, Nadir Indhira, Lluén Lozano, Gerson Osmar Eugenio January 2013 (has links)
Objetivo: evaluar la calidad de vida de los pacientes con LMC que estuvieran en tratamiento quimioterapéutico, que fueron atendidos en el Hospital Nacional Almanzor Aguinaga Asenjo (HNAAA) y el Hospital Regional Docente Las Mercedes (HRDLM) de Chiclayo, entre enero del 2007 a diciembre del 2012. Materiales y métodos: el estudio fue descriptivo, tipo serie de casos. Se seleccionaron a todos los pacientes mayores de 18 años diagnosticados con LMC en fase crónica que estuvieran en tratamiento quimioterapéutico. Se revisaron las historias clínicas y se realizaron visitas domiciliarias a los pacientes que cumplieron con los criterios de selección, con la finalidad de aplicar el instrumento elaborado por la Organización Europea para la Investigación y Tratamiento del Cáncer (Eortc QLQ-C30 versión 3.0) para valorar la CV, con los datos obtenidos se clasificó la calidad de vida en alta y en baja. Resultados: se incluyeron en el estudio a 32 pacientes con LMC, de los cuales, el 60% presentó una baja calidad de vida respecto al estado global de la salud, así como también en las escalas funcional y sintomática. Conclusiones: los resultados obtenidos mostraron que los pacientes con LMC en tratamiento quimioterapéutico presentaron una baja CV. / Tesis
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Frecuencia de mucositis oral en pacientes con leucemia sometidos a quimioterapia, en el Hospital Almanzor Aguinaga Asenjo de la provincia de Chiclayo durante el periodo 2009-2014Torres Castillo, Gabriela del Carmen January 2018 (has links)
El objetivo de la presente investigación es determinar la frecuencia de mucositis oral en pacientes con leucemia sometidos a quimioterapia en el Hospital Almanzor Aguinaga Asenjo de la provincia de Chiclayo durante el periodo de 2009-2014. Este estudio fue tipo descriptivo, observacional, con un diseño retrospectivo. La muestra fue representada por 133 historias clínicas de pacientes con leucemia sometidos a quimioterapia que cumplieron con los criterios de selección, se diseñó una ficha de recolección de datos, la cual estuvo constituida por las variables estudiadas. Se encontró que la mayor frecuencia de mucositis oral es de 99.68%; de acuerdo al tipo de leucemia predomino con 59.1% la Leucemia Linfoide; para la edad en donde la mayor frecuencia de mucositis se presentó entre los 10 a 19 años (44.7%) y en cuanto al sexo es de un 52.3 % de frecuencia de mucositis en pacientes masculinos. Se concluyó que se ve pertinente levantar estadísticas periódicas de los casos de mucositis oral en los distintos hospitales; lo que permitiría disponer de una información actualizada contribuyendo, así favorablemente en su prevención y tratamiento. / Tesis
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Prevalencia de polimorfismos en genes que codifican para enzimas metabolizadoras de fármacos utilizados en el tratamiento de la leucemia linfoblástica agudaSalas Palma, Carolina January 2010 (has links)
No description available.
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Alelos de histocompatibilidade de classe II em individuos portadores de leucemias agudas, ao diagnosticoFukai, Regina 29 January 2002 (has links)
Orientador : Maria Helena Stangler Kraemer / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-31T20:17:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Nesta tese, foram analisados 100 indivíduos controle sadios, da população de Campinas-Sudeste do Brasil, e 30 indivíduos com leucemia mielóide aguda e 15 indivíduos com leucemia linfóide aguda, da mesma região geográfica. As tipificações dos alelos HLA de classe II ( HLA-DRB1-5 e DQB1), foram efetuadas através do método molecular por DNA/PCR/SSP, para média resolução. O DNA foi extraído por um procedimento ¿Salting out ¿, do sangue periférico de cada indivíduo componente da pesquisa. Utilizando-se a técnica da PCR/SSP por primers da ¿One Lambda¿, foram quantificadas um total de 13 alelos DRB1, 1 alelo DRB3, 1 alelo DRB4, 1 alelo DRB5 e 5 alelos DQB1 para uma média resolução ou genérica .A análise dos resultados mostrou associações positivas, indicando susceptibilidade à LMA e LLA, com os alelos HLA-DRB1*07 ( p=0,01 , c2= 6,63 RR= 3,05) e o haplótipo HLA-DRB1*07/ DQB1*02 ( p=0,01, c2= 5,60, RR= 2,84) para a LMA e com o alelo HLA-DRB1*03 (p=0,008, c2=6,8943, RR=4,4615) e HLA-DQB1*02 (p=0,01, c2=6,31 , RR=4,06) para a LLA. As associações negativas encontradas foram: com o alelo HLA-DQB1*03 (p=0,0015, c2=10,14 , RR=0,25), para a LMA e para a LLA, com os alelos HLA-DRB1*04 (p=0,02, c2=4,86 , RR=0,13) e DQB1*03 ( p=0,003, c2=8,47 , RR=0.00) e o haplótipo HLA-DRB1*04/DQB1*03 ( p=0,01, c2=5,55 , RR=0,00). Nossos achados permitem definir a população controle como Caucasóide Miscigenada e sugerem uma possível associação dos alelos de classe II- HLA-DRB1 e DQB1, na etiologia das leucemias agudas, no entanto, estes dados necessitam ser confirmados em futuros estudos, com a ampliação da casuística e por outros estudos controlados / Abstract: The abstract is available with the full electronic digital document / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Estados pre-leucemicos na infancia : estudo clinico e hematologicoLopes, Luiz Fernando 18 July 2018 (has links)
Orientador : Irene Lorand-Metze / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T21:02:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Fizemos uma avaliação retrospectiva de 18 crianças com pré-leucemia entre 320 pacientes que foram encaminhados ao Departamento de Pediatria do Hospital A.C.Camargo - São Paulo - entre janeiro de 1984 a dezembro de 1991 com diagnóstico prévio de leucemia para ser confirmado ou afastado. Leucemia linfocítica aguda foi confirmada em 227 pacientes e leucemia não linfocítica aguda em 54. Entre os 18 pacientes que foram classificados com pré-leucemia 8 apresentavam síndrome mielodisplásica, 7 leucemia mielóide crônica (mielodisplasia proliferativa) e 3 crianças desenvolveram LLA após quadro de pancitopenia imitando anemia aplástica severa. As síndrome mielodisplásicas foram classificadas de acordo com os critérios FAB e encontramos 5 RAEB, 2 LMMoC e 1 caso SMD secundária. Um "score" foi feito com contagem do sangue periférico e com a citologia da medula óssea. Os casos foram analisados e comparados com as LLA, LMA, LMC e as anemias aplásticas. Os dados clínicos, alargamento de fígado e baço, a sobrevida e a evolução destes pacientes foram também estudados. Os achados morfológicos dos casos analisados com SMD foram similares aos dados referidos na literatura para os casos de adultos. Nas crianças porém sua incidência foi menor. Em nossa série com SMD os tipos RAEB foram os mais frequentes e de comportamento mais agressivo. Alguns pacientes com pancitopenia imitando anemia aplástica desenvolveram LLA. Tal situação é diferente do quadro de SMD hipocelular encontrada entre os adultos onde a transformação é para LMA. / Abstract: A retrospective evaluation of 18 pre-leukemia in children was made among 320 patients that were referred to the Pediatric Department at A.C.Camargo Hospital in São Paulo - between January 84- December 91 with previously diagnostic of leukemia to be confirmed. Lymphoblastic leukemia was confirmed in 227 patients and non lymphoblastic leukemia in 54. Among the 18 patients that were classified as pre-leukemia, 8 had myelodysplastic syndrome, 7 chronic myeloid leukemia and 3 developed ALL after pancitopenia. The MDS patients was classified acording to the FAB criteria and 5 were RAEB, 1 MMoCL and 1 case was secundary MDS. A score was done with the peripheral blood counts and with the bone marrow slides. Were analysed and compared with the ALL, ANLL, CML and aplastic disease. The clinical manifestations,the liver and spleen enlargement, the survival and follow up was also studied. The morphological findings among the MDS patients was similar with adults patients, as mentioned in the literature, but the incidence is lesser. The RAEB type was more frequent and more agressive disease. Some cases with pancytopenia simulating aplastic anemia developed ALL. This situation is different from the hipocelular MDS were the patients in these cases developed AML latter. / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
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Aportación del análisis inmunofenotípico en la caracterización de la leucemia aguda y en la identificación de subgrupos molecularesMuñoz Marín, Luz 04 July 2005 (has links)
La leucemia aguda es una alterción clonal de los progenitores hematopoyéticos, con una gran heterogeneidad tando desde el punto de vista clínico como biológico. Actualmente el tratamiento de los pacientes con leucemia aguda se estratifica según factores pronósticos. Disponemos de diversas técnicas útiles en el diagnóstico, clasificación y seguimiento de los enfermos con leucemia aguda y es necesario integrar todas ellas para conseguir una correcta caracterización de la leucemia aguda. De esta manera se definen, dentro de la heterogeneidad de la leucemia aguda, entidades clínico-biológicas con determinado valor pronóstico y tributarias a un tratamiento más individualizado. En este sentido, el análisis inmunofenotípico en la leucemia aguda es imprescindible para la correcta clasificación, aporta información pronóstica y más recientemente se utiliza en el estudio de la enfermedad residual mínima en la remisión.El objetivo de esta tesis es analizar el valor en la caracterización de la leucemia aguda de nuevos marcadores como CD66 y CD123 y estabecer correlaciones entre el patrón inmunofenotípico y la presencia de lesiones moleculares con valor pronóstico como los reordenamientos: bcr/abl en la LLA y aml-1/eto, cbfb/myh-11, mll y duplicación de flt3 en la LMA. / Acute lekemias are considered to be clonal disorders involving early hematopoietic progenitor cells, with a wide clinical and biological heterogeneity. Clinical outcome and treatment depends on prognostic factors. Actually, correlation of several techniques is mandatory for the correct knowledge of this disease. In this way, phenotype analysis by flow cytometry is usful for acute leukemia classification, and more recently, for the study of minimal residual disease. The aim of this thesis is 1) To analyze the value new markers such us: CD66 and CD123 in order to distinguish better the phenotypic properties of normal and tumoral cells and their utility in the study of minimal residual disease and 2) To analyze the utility of immunophenotype for the screening of specific genetic lesions common in acute leukemia such us: BCR/ABLl in ALL and AML-1/ETO, CBFB/MYH-11, MLL rearrangements and FLT3 mutations in AML.
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Produção da enzima antileugêmica L-Asparaginase II a partir da clonagem do Gene ErA de Erwinia Carotovora Supsp. Atroseptica em Escherichia ColiWink, Priscila Lamb January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / L-Asparaginase type II enzymes catalyze the hydrolysis of L-asparagine to L-aspartate and ammonia, and to a lesser extent the hydrolysis of L-glutamine. Escherichia coli and Erwinia chrysanthemi are the main sources of L-asparaginases II used as therapeutic agents in the treatment of acute childhood lymphoblastic leukaemia. However, their glutaminase activity has been implicated in causing serious side effects. Fortunately, L-asparaginase II from Erwinia carotovora has significantly lower glutaminase activity and may represent an important alternative therapy. Here we describe cloning, expression, purification and determination of steady-state kinetic parameters for two constructs of E. carotovora Lasparaginase II: with (AspSP) and without the signal peptide (AspMP). AspMP was purified to homogeneity by a single-step protocol with 81 % yield, and AspSP by a two-step protocol with 35 % yield. The Km and kcat values for L-asparaginase and L-glutaminase activities were determined for both proteins. Analysis of specificity for competing substrates indicates that Lasparagine is a better substrate than L-glutamine for AspSP as compared to AspMP. However, the latter is produced by a simpler purification protocol and at higher yield. This process can be amenable to large scale production and be of interest to researchers and biopharmaceutical companies. / As enzimas L-asparaginase do tipo II catalisam a hidrólise de L-asparagina a Laspartato e amônia e, em menor quantidade, a hidrólise de L-glutamina. Escherichia coli e Erwinia chrysanthemi são as principais origens das L-asparaginases II utilizadas como agentes terapêuticos no tratamento da leucemia linfoblástica aguda infantil. Entretanto, sua atividade de glutaminase tem sido relatada, causando graves efeitos colaterais. Felizmente, a L-asparaginase II obtida de Erwinia carotovora possui baixa atividade de glutaminase, representando uma importante terapia alternativa. Neste trabalho é descrita a clonagem, expressão, purificação e determinação dos parâmetros cinéticos em estado estacionário para duas construções de L-asparaginase II de E. carotovora: com (AspSP) e sem peptídeo-sinal (AspMP). AspMP foi purificada à homogeneidade por um protocolo de uma etapa com 81% de rendimento, enquanto que AspSP por um protocolo de duas etapas com 35% de rendimento. Os valores de Km e kcat para as atividades de L-asparaginase e de L-glutaminase foram determinados para ambas as proteínas. A análise de especificidade para os substratos indicou que a L-asparagina é o melhor substrato que a L-glutamina para a AspSp quando comparado à AspMP. Entretanto, a AspMP é produzida por um protocolo de purificação simples que fornece um alto rendimento da enzima. Este processo pode ser adaptado para uma produção em larga escala e ser interessante para as pesquisas e companhias biofarmacêuticas.
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Estudos in vitro e in vivo da atividade pró-inflamatória e antitumoral de derivados maleimídicosNoldin, Vânia Floriani 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T17:53:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
289049.pdf: 2194956 bytes, checksum: b452b6f1481004b823297a22e0146d91 (MD5) / Derivados maleimídicos, sintetizados a partir da filantimida, apresentam diversas atividades biológicas, sendo as mais relatadas: antifúngicas, antibacterianas e antitumorais. A inflamação é caracterizada por eventos celulares e bioquímicos. A mieloperoxidase (MPO) é uma importante enzima pró-oxidante e microbicida, liberada e ativada durante o processo de fagocitose dos neutrófilos, cuja atividade é essencial para uma efetiva resposta imune inata. O câncer é uma das doenças mais temidas pela sociedade, por causa do estigma de dor e morte. Dentre os diversos tipos de tumores, o melanoma é uma neoplasia maligna originada a partir dos melanócitos, e é a principal causa de morte por doença de pele, pois tem alta capacidade metastática. A leucemia é uma doença mesenquimal caracterizada pela proliferação ou maturação descontrolada de células mieloides e linfoides da medula óssea. A leucemia apresenta alta taxa de cura em crianças, porém, em adultos a taxa de remissão e cura é baixa, devido à resistência das células tumorais aos tratamentos. Este trabalho avaliou a ação de derivados maleimídicos sobre a atividade da enzima mieloperoxidase, além da atividade antitumoral destas substâncias em células de melanoma murino B16F10 e em células de leucemia murino L1210. A atividade da MPO foi monitorada através de métodos espectrofotométricos, através da oxidação da orto-dianisidina. A atividade citotóxica in vitro foi avaliada pela viabilidade celular e os mecanismos de morte avaliados por métodos colorimétricos e fluorimétricos. A atividade antimelanoma in vivo foi avaliada macroscopicamente e microscopicamente. Dos nove derivados maleimídicos avaliados, apenas dois, alteraram a atividade da MPO. As substâncias N-fenil-maleimida (M2) e 4-metil-N-fenil-maleimida (M5) induziram a atividade da MPO e a migração celular, indicando possível atividade pró-inflamatória. Quanto à atividade citotóxica in vitro, tanto para células melanoma B16F10 quanto para células leucêmicas L1210, os derivados maleimídicos cujo anel imídico apresentava-se ciclizado e sem substituintes, a atividade antitumoral foi significativa em concentrações de 10 µM. O provável mecanismo relacionado a ação antileucêmica é o estresse oxidativo, e o dano mitocondrial induzido pelas maleimidas. In vivo, observou-se que M2, M5 e 4-metoxi-N-fenil-maleimida (M7), reduziram o tamanho do tumor (57%, 67% e 42% respectivamente), e o número de animais com tumor (22%, 63% e 58% respectivamente). Os tratamentos inibiram a metástase pulmonar, e também apresentarem baixa toxicidade, conforme parâmetros histológicos, hematológicos e bioquímicos avaliados. N-fenil-etil-maleimida (M9) não apresentou atividade antitumoral no modelo avaliado, mas alterou parâmetros bioquímicos, indicando possível ação hepatotóxica. Conclui-se que os derivados maleimídicos apresentam atividade antitumoral, e este efeito está relacionado com a estrutura química, sendo os aspectos mais relevantes a proximidade entre o anel imídico e o anel aromático; a integridade do anel imídico e a ausência de substituintes nestes. O significativo efeito antitumoral in vivo observado para M2 e M5, pode também estar relacionado com a ação pró-inflamatória destas substâncias, visto que, vários estudos apontam a ativação da resposta imune inata como mecanismo para aumentar a resposta antimelanoma de quimioterápicos.
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