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Subjetivação e liberdade em Michel Foucault / Subjetivation and freedom on Michel FoucaultSantos, Alexandre Gomes dos January 2011 (has links)
SANTOS, Alexandre Gomes dos. Subjetivação e liberdade em Michel Foucault. 2011. 137f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-08T14:55:44Z
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Previous issue date: 2011 / The works of Michel Foucault, as he says at the end of his life, had as the thematic axis the debate about the forms of subjectivation experienced by individuals in Western society and its relationship with the “truth games”, or what is said true or false through the discourses of knowledge about man. Our attempt had been to apprehend this unrestrained relationship between subject and truth from a theme that is related to us – freedom. Freedom as the “ontological condition of ethics”, an ethic that is presented as the reflected form that freedom takes. It is from this status that we inquire the Foucaultian discourse, pursuing the notion of “care of self”, a self that presents itself while it promotes itself, which causes to us some confusion when we percept the lack of content of this self, only having the form that the subject gives to himself while making himself existing and active in the world. Foucault provides us with a method where the foundation, the universal, where the given and unquestioned concept is set aside operating the and if formula. And if we had no universals to ensure our knowledge, and if we only thought about the subjects as realities resulting from the effects that certain concepts promote when made worth as the human realities? This method we embrace here in order to get rid of thinking basted in the logic of the universal basis, then going to require the new in the thought, arming us with your present. The freedom in Foucault is a theme that was offered to us while we caught a glimpse in different perspectives of that subject-truth relation that Foucault pursued as a archaeological thinker of knowledges about the human, as a genealogical thinker of the powers coupled to such knowledges, and as a thinker of an ethics that takes care of the other by a care of self. / A obra de Michel Foucault, como ele mesmo afirma no final de sua vida, teve como eixo temático o debate em torno da formas de subjetivação sofridas pelos indivíduos na sociedade ocidental e sua relação com os “jogos de verdade”, ou aquilo que se diz de verdadeiro ou de falso através dos discursos de saber sobre o homem. Nossa tentativa tem sido apreender esta relação incontida entre sujeito e verdade a partir de um tema que para nós se faz conexo – a liberdade. Liberdade enquanto “condição ontológica da ética”, de uma ética que se apresenta como a forma refletida que essa liberdade toma. É a partir deste estatuto que inquirimos o discurso foucaultiano, perseguindo a noção de “cuidado de si”, de um si que se apresenta enquanto se fomenta a si mesmo, o que nos causa uma certa perplexidade quando de nossa apercepção da ausência de conteúdo deste si, tendo apenas a forma que o sujeito se dá enquanto se faz existente e atuante no mundo. Foucault nos oferece um método onde o fundamento, o universal, onde o conceito dado e não questionado é posto de lado operando-se a fórmula e se. E se não dispuséssemos de universais para garantirem nosso saber, e se somente pensássemos os sujeitos como realidades decorrentes dos efeitos que certos conceitos promovem quando feitos valer enquanto realidades do humano? Este método nós abraçamos aqui de forma a livrarmo-nos do pensar alinhavado na lógica do fundamento universal, então passando a requerer o novo no pensamento, armando-nos com o seu presente. A liberdade em Foucault é tema que nos fora oferecido enquanto vislumbrávamos perspectivas diversas desta relação sujeito-verdade que Foucault perseguira enquanto pensador arqueológico dos saberes sobre o humano; enquanto pensador genealógico dos poderes atrelados a tais saberes; e, enquanto pensador de uma eticidade que cuida do outro por meio de um cuidado consigo.
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Liberdade e responsabilidade em o ser e o nada de Jean-Paul Sartre: perspectiva ética de um engajamento intelectual / Freedom and responsibility in the being and nothingness by Jean-Paul Sartre: ethical perspective of an intellectual engagementFernandes, Luciana Lima January 2015 (has links)
FERNANDES, Luciana Lima. Liberdade e responsabilidade em o ser e o nada de Jean-Paul Sartre: perspectiva ética de um engajamento intelectual. 2015. 92f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-31T11:25:53Z
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Previous issue date: 2015 / The philosophy of Jean-Paul Sartre (1905 - 1980) is commonly divided into two stages, the first facing the most philosophical questions, ahistorical being and metaphysical and with Being and Nothingness (1943) as central work, while the second I would be more concerned with man in history and with a more practical philosophy, and dialectical reason of Criticism (1960) as the main work. The idea of our work is denying such bias, arguing that the work 1943 is far from being ahistorical or metaphysics. Rather there his conception of freedom is necessarily linked to a situation, it is focused on action and is related to the responsibility of men in each of these situations. To defend our position, we will analyze some biographical elements that indicate the intellectual engagement of the philosopher, whether in his public life, both as a writer and investigate their conceptions of freedom and responsibility present in Being and Nothingness. It is thus relating the analysis of his experience as an intellectual and as engaged writer to the study of freedom and responsibility that seek to understand the philosophy of Sartre as a practical philosophy, history and focused on the action, thus outlining the first steps towards construction of an ethic. / A filosofia de Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) é comumente dividida em dois momentos, o primeiro voltado às questões mais filosóficas, sendo a-histórico e metafísico e tendo O ser e o nada (1943) como obra central, enquanto o segundo estaria mais preocupado com o homem na história e com uma filosofia mais prática, tendo a Crítica da razão dialética (1960) como obra principal. A ideia de nosso trabalho é, negando tal polarização, defender que a obra de 1943 está longe de ser a-histórica ou metafísica. Pelo contrário, nela sua concepção de liberdade é ligada necessariamente a uma situação, está voltada para a ação e relaciona-se à responsabilidade dos homens em cada uma dessas situações. Para defender nossa posição, analisaremos alguns elementos biográficos que indicam o engajamento intelectual do filósofo, seja em sua vida pública, seja enquanto escritor, bem como investigaremos suas concepções de liberdade e responsabilidade presentes em O ser e o nada. É dessa forma, relacionando as análises de sua vivência como intelectual e como escritor engajado com o estudo da liberdade e responsabilidade, que buscaremos compreender a filosofia de Sartre como uma filosofia prática, histórica e voltada para a ação, delineando assim os primeiros passos para a construção de uma ética.
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Liberdade de consciência e lei natural em John LockeBrum, Fábio Antonio 15 June 2011 (has links)
Resumo: O Segundo Tratado sobre o Governo Civil de John Locke é um dos textos fundadores da tradição liberal na política. Como muitos comentadores já observaram, o conceito de lei natural é central na argumentação desta obra. É a partir deste conceito que Locke desenvolve a idéia de direitos naturais, tais como o direito à liberdade, à vida e à propriedade. A finalidade do governo civil, segundo Locke, é a garantia e a preservação destes direitos naturais. Por outro lado, a liberdade de consciência (um dos direitos naturais do omem), pode ser a causa principal da desordem civil, na medida em que questiona a autoridade do governo instituído por consenso e faz de cada homem juiz de suas próprias ações. Esta dissertação procura mostrar como o filósofo inglês procurou equacionar este problema. Veremos que a tolerância defendida por Locke em seus escritos finais estabelece, dentre outras coisas, os direitos da liberdade de consciência. Trata-se de analisar como a noção de liberdade de consciência se desenvolve no pensamento lockeano e indicar o papel da lei natural em sua filosofia política.
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Autonomia: fundamento da dignidade humana em KantAgostini, Leonardo January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The aim of this resbearch within the Kantian ethics is: a) grounding the human dignity in the autonomy of the will, that is, in the morality; and b) despite of this grounding of dignity in the moral capacity of human being, who practices it or is able to practice it must respect whom cannot practice it (not for not wanting it but because cannot it, because of bodily and/or mental deficiency); therewith the dignity will give also to them because they must be esteemed as ends in themselves too. From this, it is necessary to construct this work in three chapters. The first chapter presents the grounds and characteristics of the Kantian ethics, it explains the Kantian schedule in finding and fixing the supreme principle of the morality which will serve as a basis for human dignity and it also will examine the categorical imperative possibility. The second one aims to present the human being as autonomous and free. Because of this, it clarifies the autonomy of the will – the quintessence of Kantian thought – because it analyzes the different formulations of the only categorical imperative. It also identifies the autonomy with the freedom in the positive sense; it deliberates on the synonymy between freedom and law and it supports that is indispensable to ascribe the freedom to all the rational beings; moreover, it addresses the impossibility of deducing the freedom and shows the Kant’s focus turn: the fact of reason. And the third one aims to ground the human being dignity in the autonomy of the will. To such it goes from analyze of the categorical imperative formula that esteem the humankind as an end in itself and it differentiates: a) the necessary must and worthy to with itself and with other; b) thing and person; c) end (Zweck) and mean (Mittel). This chapter presents the Kingdom of Ends as the systematic union of the rational beings among themselves which are submitted to one law ordering that they are never esteemed simply as means but always and simultaneously as ends. In that kingdom all have either a price (Preis) or a dignity (Würde). What ensures the dignity is the feeling of the respect: an a priori feeling which is intended only for people; a feeling that prevents the human beings are treated simply as a means, that is, manipulated, instrumentalized; and that, based on the reciprocity between human beings requires those who can practice their ability to morality not treat as mere means to those who cannot but esteem them as end in itself, that is, as if were in a position to do so. / O objetivo dessa pesquisa em ética kantiana é: a) fundamentar a dignidade humana na autonomia da vontade, isto é, na capacidade de moralidade; e b) que não obstante, essa fundamentação da dignidade na capacidade moral do ser humano, quem a exerce ou é capaz de exercê-la deve respeitar quem não a pode praticar (não por não querer praticá-la, mas porque não pode, por causa de deficiências físicas e/ou mentais); a partir disso, a dignidade também será dada a eles, porque eles também devem ser considerados como fins em si mesmos. Diante disso, é necessário estruturar essa dissertação em três capítulos. O primeiro, apresenta os fundamentos e características da ética kantiana, explica o itinerário kantiano na busca e fixação do princípio supremo da moralidade, que servirá como base à dignidade humana, e também examinará a possibilidade do imperativo categórico. O segundo capítulo tem por objetivo apresentar o ser humano como autônomo e livre. Por isso, ele clarifica a autonomia da vontade – a quintessência do pensamento kantiano –, porque analisa as diferentes formulações do único imperativo categórico. Esse capítulo também identifica a autonomia com a liberdade em sentido positivo; delibera sobre a sinonímia entre liberdade e lei e sustenta que é imprescindível que se atribua a liberdade a todos os seres racionais; além disso, aborda a impossibilidade de deduzir a liberdade e mostra a mudança de foco de Kant: o fato da razão. E, o terceiro capítulo visa fundamentar a dignidade do ser humano na autonomia da vontade. Para tal, parte da análise da fórmula do imperativo categórico que considera a humanidade como um fim em si mesma e distingue: a) o dever necessário e meritório para consigo mesmo e para com outrem; b) coisa e pessoa; c) fim (Zweck) e meio (Mittel).Esse capítulo apresenta o reino dos fins como uma união sistemática dos seres racionais entre si que estão submetidos a uma lei que ordena que eles jamais se tratem simplesmente como meios, mas sempre e simultaneamente como fins. Nesse reino tudo tem ou um preço (Preis) ou uma dignidade (Würde). O que assegura a dignidade é o sentimento de respeito: um sentimento a priori, destinado apenas à pessoas; um sentimento que impede que os seres humanos sejam tratados simplesmente como um meio, isto é, que sejam manipulados, instrumentalizados; e que, fundado na reciprocidade entre os seres humanos requer desses, que podem exercer sua capacidade de moralidade, não tratar como meros meios aqueles que não podem, mas considerá-los como fins em si mesmos, isto é, como se estivessem em condições para tal.
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A liberdade em o ser e o nada de Jean Paul SartreLima, Maria do Socorro Alves January 2005 (has links)
LIMA, Maria do Socorro Alves. A liberdade em o ser e o nada de Jean Paul Sartre. 2005. 117f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2005. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T13:50:51Z
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Previous issue date: 2005 / O conceito de liberdade enfocado na perspectiva sartreana: eis o objetivo de nossa dissertação. A definição de liberdade ocupa sempre um espaço solicitante de uma nova e adequada compreensão, devido ao grau de complexidade exigido por cada época. Embora o próprio Sartre reconheça que inicia seu empreendimento fora de um horizonte histórico, seu itinerário intelectual é alçado desde já por uma liberdade que esclarece o significado próprio da realidade
humana. A rigor, temos a intenção em nosso
estudo, de expor o modo como a liberdade é
apresentada em 'O Ser e o Nada, obra escrita por Jean Paul Sartre e publicada em 1943, na qual percorreremos o traçado escrito
pelo autor em seu gigantesco tratado com a finalidade de perscrutarmos com exatidão as mais diferentes etapas no interior das quais sua filosofia percorre e se desenvolve. A temática da liberdade constitui-se a partir das bases conceituais da ontologia sartreana em que o sujeito é erguido de sua subjetividade, para se engajar de forma
responsável e comprometida, nas situações e entrecruzamentos que sua liberdade confere. É
sobretudo na existência que a consciência de
liberdade, proporciona ao homem a determinação de escolher seu próprio destino. Essa autodeterminação sobressai-se, pela bravura do homem assumir seu nada de ser e projetar-se através da ação escolhendo aquilo que ele deseja ser.
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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidadeSilva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Liberdade: Hegel e os contrapontos de Ernst Tugendhat e Isaiah BerlinEmery, Emerson Baldotto January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / This study describes and analyzes Hegel‟s concept of freedom posing it to de focus of two of his critics: Ernst Tugendhat and Isaiah Berlin. The objective is to understand the implications of the concepts exposed to the current reality, as an instrument for interpreting the limits of individual and social freedom present in modern societies. The main analysis is made over the Hegel‟s system of practical philosophy, which shows the concept of freedom as the realization of the Absolute Spirit that only reach the fullness in the stage of social development by the state. It is a vision that exalts the achievements and the possibilities of the human being, but, restrict the free action by the submission of the negative liberty to positive freedom, represented by the self-determination of the rational agent. The confrontation of the Hegel‟s ideas with Tugendhat‟s and Berlin‟s conceptions, lighten the ways in which the argument of a strict rational solution reaches an authoritarian outcome, contrary to the current concept of freedom. For Berlin the monism must be refuted and there are at least two forms of freedom, negative and positive, the first is a condition for the second. Tugendhat alert to the impossibility of social and moral life under the Hegel‟s freedom, asserting the inexistence of any society when lacking the concept of responsibility, that is extinguished by the extreme limitation or the inexistence of choices. Affirm that Hegel replace the decision by reflection by the trust in the ethic Estate, the free hegelian man doesn‟t make decision, obey, jettisoning his moral conscience to consider only the law. The conclusion shows that the three authors do not believe that the necessitarianism is plausible, based on your accomplishment would make many meaningless many aspects of social life known to humankind, and verify in history an increasing complexity of the concept of freedom for its practical application, as a result of the interweaving of that freedom with the conditions of freedom and an increase in the size of what today might be considered a minimum requirement for the realization of what is to be free. Notes that the limits to the exercise of freedom are not as extensive as previously thought which makes room for speculation of a new monist concept of moral. / Este estudo descreve e analisa o conceito hegeliano de liberdade e o contrapõe ao enfoque de dois de seus críticos: Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin. O objetivo é a compreensão das implicações dos conceitos expostos à realidade atual, como ferramenta de interpretação dos limites de liberdade individual e social presentes nas sociedades modernas. O eixo da análise é o sistema de filosofia prática de Hegel, que mostra o conceito de liberdade como efetivação do Espírito Absoluto que só alcança sua plenitude no estágio de desenvolvimento social representado pelo Estado. Trata-se de uma visão que enaltece as conquistas e possibilidades humanas, porém, restringe o agir livre por meio da submissão da liberdade negativa à liberdade positiva, dada pela autodeterminação do agente racional. O confronto das idéias hegelianas com as concepções de Tugendhat e Berlin clareia os caminhos pelos quais o argumento de uma solução estritamente racional alcança um resultado autoritário, contrário aos conceitos correntes de liberdade. Para Berlin o monismo deve ser refutado e há ao menos duas formas de liberdade, negativa e positiva, a primeira, condição para a segunda. Tugendhat alerta para a impossibilidade da vida social e moral sob a liberdade de Hegel, afirmando inexistir sociedade sem o conceito de responsabilidade, que se extingue com extrema limitação ou inexistência de escolha. Afirma que Hegel substitui a decisão por reflexão pela confiança no Estado ético, o indivíduo livre hegeliano não decide, acata, alijando sua consciência moral privada para considerar apenas a lei. A conclusão constata que os três autores não crêem ser o necessitarismo plausível, fundamentado em que sua efetivação tornaria sem sentido muitos aspectos da vida social que a humanidade conhece, e verifica na história um aumento da complexidade do conceito de liberdade para sua aplicação prática, em decorrência do imbricamento do que seja liberdade com as condições de liberdade e pelo aumento das dimensões daquilo que hoje se poderia considerar um mínimo necessário para a constatação do que é ser livre. Constata que os limites para o exercício da liberdade não são tão extensos como se pensava o que abre espaço para a especulação de um novo conceito moral monista.
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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidadeSilva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidadeSilva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Autonomia : fundamento da dignidade humana em KantAgostini, Leonardo 27 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-27 / O objetivo dessa pesquisa em ?tica kantiana ?: a) fundamentar a dignidade humana na autonomia da vontade, isto ?, na capacidade de moralidade; e b) que n?o obstante, essa fundamenta??o da dignidade na capacidade moral do ser humano, quem a exerce ou ? capaz de exerc?-la deve respeitar quem n?o a pode praticar (n?o por n?o querer pratic?-la, mas porque n?o pode, por causa de defici?ncias f?sicas e/ou mentais); a partir disso, a dignidade tamb?m ser? dada a eles, porque eles tamb?m devem ser considerados como fins em si mesmos. Diante disso, ? necess?rio estruturar essa disserta??o em tr?s cap?tulos. O primeiro, apresenta os fundamentos e caracter?sticas da ?tica kantiana, explica o itiner?rio kantiano na busca e fixa??o do princ?pio supremo da moralidade, que servir? como base ? dignidade humana, e tamb?m examinar? a possibilidade do imperativo categ?rico. O segundo cap?tulo tem por objetivo apresentar o ser humano como aut?nomo e livre. Por isso, ele clarifica a autonomia da vontade a quintess?ncia do pensamento kantiano, porque analisa as diferentes formula??es do ?nico imperativo categ?rico. Esse cap?tulo tamb?m identifica a autonomia com a liberdade em sentido positivo; delibera sobre a sinon?mia entre liberdade e lei e sustenta que ? imprescind?vel que se atribua a liberdade a todos os seres racionais; al?m disso, aborda a impossibilidade de deduzir a liberdade e mostra a mudan?a de foco de Kant: o fato da raz?o. E, o terceiro cap?tulo visa fundamentar a dignidade do ser humano na autonomia da vontade. Para tal, parte da an?lise da f?rmula do imperativo categ?rico que considera a humanidade como um fim em si mesma e distingue: a) o dever necess?rio e merit?rio para consigo mesmo e para com outrem; b) coisa e pessoa; c) fim (Zweck) e meio (Mittel). Esse cap?tulo apresenta o reino dos fins como uma uni?o sistem?tica dos seres racionais entre si que est?o submetidos a uma lei que ordena que eles jamais se tratem simplesmente como meios, mas sempre e simultaneamente como fins. Nesse reino tudo tem ou um pre?o (Preis) ou uma dignidade (W?rde). O que assegura a dignidade ? o sentimento de respeito: um sentimento a priori, destinado apenas ? pessoas; um sentimento que impede que os seres humanos sejam tratados simplesmente como um meio, isto ?, que sejam manipulados, instrumentalizados; e que, fundado na reciprocidade entre os seres humanos requer desses, que podem exercer sua capacidade de moralidade, n?o tratar como meros meios aqueles que n?o podem, mas consider?-los como fins em si mesmos, isto ?, como se estivessem em condi??es para tal.
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