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Câncer infantil: fé e enfrentamento de mães / Childhood Cancer: Faith and coping of mothers.Michel Arantes Barros 11 August 2009 (has links)
Nos últimos anos, tem sido crescente a atenção dada à temática da fé e do enfrentamento diante da busca da conservação da vida frente a doenças que a ameaçam. Este estudo volta seu olhar para mães, cujos filhos passaram pelo tratamento do câncer, com o objetivo de compreender como enfrentaram a doença do filho e como se deu a manifestação da fé em seu discurso. O trabalho foi desenvolvido no Ambulatório de Curados do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP e contou com a participação de sete mães, cujos filhos têm idade entre 3 e 10 anos e estão em fase final de tratamento de câncer. A estas foi feito um convite, com apresentação do Termo de Compromisso Livre e Esclarecido, e após sua concordância, iniciava-se uma entrevista a partir da seguinte questão norteadora: Gostaria que a senhora me contasse como foi estar passando por esta experiência com a doença de seu filho(a). Este estudo teve como base o método fenomenológico, e sua análise, a partir das entrevistas, foi construída seguindo os passos propostos por Martins e Bicudo (1989) revelando, através de convergências do discurso das mães, dez categorias temáticas. A compreensão das vivências das mães foi feita sob forma de diálogo com a literatura específica e, a partir daí pôde-se concluir que a maioria delas enfrentou a doença com uma postura mais ativa, implicando-se de forma determinada e confiante no tratamento e cuidado ao filho. Enfrentaram a doença como se estivessem numa luta contra a possibilidade de morte. Nesta busca pela cura do filho, as mães relataram o recurso da fé para adquirirem forças para esse enfrentamento e também para dar sentido e aumentar a esperança nos momentos de sofrimento que vivenciaram. A fé, para a maioria das mães, aparece como endereçada a Deus, através do Qual, acreditam ter recebido auxílio para lhes dar forças. A relação destas mães com Deus é permeada pela postura delas frente ao momento vivenciado e frente à vida, de modo que, mães que trazem consigo uma proximidade com a sua existência, tendem a enfrentar a doença de forma mais ativa e Este é requisitado nos momentos em que foge às possibilidades humanas da mãe conseguir a cura para o filho, ou na busca de um sentido para o momento. Em casos de distanciamento da existência, como o choque recebido pelo diagnóstico de câncer em seu filho, a mãe parece se perder em meio ao enfrentar, fazendo-o de maneira mais passiva, aguardando que Deus ou alguém venha a seu socorro. Além do auxílio de Deus, as mães também afirmaram receber diversos apoios de: família, vizinha, pessoas inesperadas e desconhecidas, Casa de Apoio, religião e equipe de profissionais da saúde. Tendo em vista os apoios buscados e recebidos, torna-se importante um cuidado cada vez mais apropriado levando em consideração as necessidades das mães de crianças com câncer. / In the past few years, theres been a great deal of attention paid to the issue of faith and coping to preserve life against threatening diseases. This study focuses on mothers, whose children had undergone cancer treatment, aiming at comprehending how they faced their childrens disease and at what point faith manifested and what role it played through its course. The project was conducted at the Ambulatório dos Curados of the Pediatric Oncology Service from Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto USP with the participation of seven mothers, whose children were within a 3 to 10 years old range and are in the final stage of the cancer treatment. They were invited, with the presentation of a free commitment and acknowledgement Term, and after its consent, there was an interview having in mind the following key question: Id like to ask you, maam, how it felt to be going through this experience dealing with your childs disease. This study was based on the phenomenological method and, its analysis from the interview, was built according to steps established by Martins and Bicudo (1989) revealing, through the convergences of the mothers speeches, ten theme categories. The understanding of the mothers experiences was done as a dialog with specific literature and, from that point it was possible to conclude that most of them faced the disease having an active attitude, engaging themselves in a determined and confident way in their childrens treatment and care. They faced the disease as if they were in a battle against the odds of death. In the search for their childrens cure, the mothers reported the resource of faith to get strength for coping and also to have a sense of purpose and nurture their hope during the moments of suffering they experienced. Faith, for most mothers, appears as directed to God, from Whom they believe had received assistance to have enough strength. Their relationship with God is filled with their attitude towards the moment they lived and towards life itself, which means mothers who have proximity with their own existence tend to face the disease more actively and, He, is requested in the moments when the human possibilities of the mother to get a cure for her child run out or when they need to search for a reason. In cases where there is detachment of existence, as in the shock of receiving the cancer diagnosis, the mother seems to lose herself trying to face the situation, being more passive, waiting on God or someone to come and rescue her. Besides Gods help, mothers also state having received support from various sources: family, neighbors, unexpected people and strangers, support groups, religion and health professionals. Having in mind the types of support sought and received, it is really important to offer appropriate care taking into account the needs of mothers who have children with cancer.
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A vez e a voz de mulheres-mães com filhos e ou netos institucionalizadosD'Aroz, Marlene Schüssler January 2013 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Tania Stoltz / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba,12/11/2013 / Inclui bibliografia / Resumo: A presente tese enfoca mulheres-mães em situação de vulnerabilidade e com filhos e ou netos institucionalizados. Defende-se que a vulnerabilidade e as constantes situações e formas de violência por elas enfrentadas, presentes em todas as dimensões e ao longo das gerações, se repetem, dificultando emergir do anonimato da vida nos becos e construir outras e novas histórias de vida com seus pares. Visa-se, assim, identificar aspectos incidentes e reincidentes nas histórias de vida de mulheres-mães oriundas de contextos de vulnerabilidade social e pertencentes a famílias multiproblemáticas com filhos e ou netos acolhidos em instituição. Estudos revelam principalmente a pobreza afetiva e econômica dessas famílias e a busca fundamental não de doações, mas de oportunidade de desenvolvimento de vida digna, contando com atividade de geração de renda própria. Trata-se de uma pesquisa com enfoque qualitativo, de caráter exploratório, e que se pauta no método de Aguiar e Ozella (2006), baseado em Vygotsky. Realizaram-se observações e entrevistas semi-estruturadas com dez mulheres-mães e ou avós com idades entre 26 e 75 anos com filhos e ou netos em uma instituição de acolhimento localizada na zona rural na região metropolitana de Curitiba, PR. Da análise de dados emergiram quatro núcleos de significação: a infância roubada; o despreparo para ser mãe; a repetição do ciclo e a possibilidade de novo percurso, os quais em interação respondem aos aspectos incidentes e reincidentes nas histórias de vida e entre as gerações dessas famílias. A análise e discussão evidenciam a incidência e a reincidência entre gerações de condições sociais e econômicas desfavoráveis, dependência química, violências de diferentes ordens, problemas de saúde, trabalho infantil, maternidade precoce, a falta de atividade estável de geração de renda e a presença de criminalidade. A presença de diversos parceiros, a precocidade e o despreparo para a maternidade frente às adversidades enfrentadas pelas mulheres afetam os filhos e as novas gerações, levando muitas vezes ao abandono ou à ida dos filhos às ruas, reforçando o ciclo de pobreza e de vulnerabilidades e contribuindo para a institucionalização dessas crianças. As mulheres-mães participantes do estudo revelam a existência de motivação para seguir em frente, buscando saber sobre os filhos e netos mesmo em condições desfavoráveis e limitadoras. Como conclusão, observa-se que apesar da existência de políticas públicas voltadas a famílias com vulnerabilidade social, as histórias dessas mulheres-mães se repetem entre gerações e ainda apontam para um agravante, a existência de famílias, além das crianças, vivendo nas ruas na contemporaneidade, situação que é verificada em menor número nas gerações anteriores. Mais do que pensar na criação de novas políticas públicas e educacionais promotoras de bem estar, saúde física, mental/emocional, resiliência, oportunidades de trabalho e qualificação profissional, é fundamental voltar-se à efetiva concretização do que já existe no papel e no discurso voltado para a promoção de famílias multiproblemáticas em situação de vulnerabilidades. Faz-se necessário ir até essas famílias, ouvi-las mais, identificar as suas reais necessidades, integrando-as efetivamente nas políticas públicas existentes. Entendem-se esses como caminhos de intervenção, prevenção e superação assegurando, acima de tudo, a dignidade da mulher e de sua família frente à liberdade de exercer sua própria voz. / Abstract: This thesis focuses on women-mothers in situations of vulnerability and whose children or grandchildren are institutionalized. We defend that vulnerability and the constant situations and forms of violence faced by them, present in every dimension and also down the generations, repeat themselves, hindering their emergence from the anonymity of life in hardship and hindering them from building other and new life stories with their peers. We therefore aim to identify factors that occur and reoccur in the life stories of women-mothers living in contexts of social vulnerability and belonging to families with multiple problems whose children or grandchildren have been admitted to institutions. Studies reveal above all the affective and economic poverty of these families and the fundamental quest not for charity but rather for opportunities to develop a dignified life and being able to generate their own income. This is a study with a qualitative focus and of an exploratory nature using the method devised by Aguiar and Ozella (2006) based on Vygotsky. Observations and semi-structured interviews were conducted with ten women-mothers or grandmothers aged between 26 and 75 whose children or grandchildren were living in an institution in the rural zone of the metropolitan region of Curitiba-PR. Four significant groups emerged from the analysis of the data: stolen childhood; being unprepared to be a mother; repetition of the cycle and the possibility of a new direction. In their interaction these groups respond to aspects occurring and reoccurring in the life stories and from generation to generation in these families. The analysis and discussion make evident the occurrence and reoccurrence between generations of unfavourable social and economic conditions, chemical dependency, various kinds of violence, health problems, child labour, early motherhood, lack of a stable income generation activity and the presence of criminality. The presence of several male partners, the earliness of and unpreparedness for motherhood in the light of the adversities faced by these women affect their children and the new generations, often leading to their abandonment or their children taking to the streets, reinforcing the cycle of poverty and vulnerabilities and contributing to the institutionalization of these children. The women-mothers who took part in the study reveal the existence of motivation to carry on, seeking to have information about their children and grandchildren even in unfavourable and limiting conditions. In conclusion, it can be seen that despite the existence of public policies targeting socially vulnerable families, the stories of these women-mothers repeat themselves down the generations and also indicate an aggravating factor, the existence of families, not only children, living in the streets in contemporary society, this being a situation which occurred less in previous generations. More than thinking of creating new public policies and education policies to promote well-being, physical and mental/emotional health, resilience, job opportunities and professional qualification, it is fundamental to work towards truly making effective that which already exists on paper and in the discourse intended to promote families with multiple problems in situations of vulnerability. The need exists to reach out to these families, listen to them more, identify their real needs and to effectively integrate them into existing public policies. These are understood to be ways of intervening, preventing and overcoming, so as to ensure, above all, the dignity of women and their families and their freedom to speak for themselves. / Resumen: La presente tesis enfoca mujeres-madres en situación de vulnerabilidad y con hijos y/o nietos institucionalizados. Se defiende que la vulnerabilidad y las constantes situaciones y formas de violencia enfrentadas, presentes en todas las dimensiones y a lo largo de las generaciones, se repiten, dificultando salir del anonimato de la vida en los tugurios y construir otras y nuevas historias de vida con los suyos. Se pretende así, identificar aspectos incidentes y reincidentes en las historias de vida de mujeres-madres oriundas de contextos de vulnerabilidad social y pertenecientes a familias multiproblemáticas con hijos o nietos acogidos por instituciones. Estudios revelan principalmente la pobreza afectiva y económica de esas familias y la búsqueda fundamental no de donaciones, sino de oportunidades de desarrollo de vida digna, contando con actividades que generan renta propia. Se trata de una investigación con enfoque cualitativo, de carácter exploratorio, y que sigue el método de Aguiar y Ozella (2006) basado en Vygotsky. Se realizaron observaciones y entrevistas semiestructuradas con diez mujeres-madres y/o abuelas con edad entre los 26 y 75 años con hijos y/o nietos en una institución de resguardo localizada en la zona rural de la región metropolitana de Curitiba, PR. Del análisis de datos surgieron cuatro grupos de significación: la infancia robada; la falta de preparación de ser madre; la repetición del ciclo y la posibilidad de nuevo recorrido, los cuales, en interacción, responden a los aspectos incidentes y reincidentes en las historias de vida y entre las generaciones de esas familias. El análisis y la discusión ponen en evidencia la incidencia y reincidencia entre generaciones de condiciones sociales y económicas desfavorables, dependencia química, violencia de diferentes ordenes, problemas de salud, trabajo infantil, maternidad precoz, la falta de actividad estable de generación de renta y la presencia de criminalidad. La presencia de diversos convivientes, la precocidad y la falta de preparación para la maternidad frente a las adversidades enfrentadas por las mujeres afectan a los hijos y a las nuevas generaciones, llevando muchas veces al abandono o a la huida de los hijos a las calles, reforzando el ciclo de pobreza y de vulnerabilidades y contribuyendo para la reclusión institucional de esos niños. Las mujeres-madres participantes del estudio revelan la existencia de motivación para seguir en frente, buscando saber sobre los hijos y los nietos, inclusive en condiciones desfavorables y limitadoras. Como conclusión, se observa que a pesar de la existencia de políticas públicas dirigidas a familias con vulnerabilidad social, las historias de esas mujeres-madres se repiten entre generaciones y aún apuntan para un agravante, la existencia de familias además de los niños, viviendo en las calles en la contemporaneidad, situación que es verificada en menor número en las generaciones anteriores. Más que pensar en la creación de nuevas políticas públicas y educacionales promotoras de bienestar, de salud física, mental/emocional, resiliencia, oportunidades de trabajo y calificación profesional, es fundamental encaminarse a la efectiva concretización de lo que ya existe en el papel y en el discurso orientado a la promoción de familias multiproblemáticas en situación de vulnerabilidad. Se hace necesario ir hasta esas familias, escucharlas más, identificar sus reales necesidades, integrándolas efectivamente a esas políticas públicas existentes. Se entienden esos lineamientos como caminos de intervención, prevención y superación, asegurando, sobre todo, la dignidad de la mujer y de su familia, frente a la libertad de ejercer su propia voz.
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Crianças com deficiência física, síndrome de Down e autismo : análise de características familiares na visão materna / Children with physical disabilities, Down’s syndrome and autism : analysis of family characteristics in the maternal viewSpinazola, Cariza de Cássia 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Families have a fundamental role in the development of their children, as they are characterized as the first context in which human beings take part of and it is through the relations stablished with the children that families affect their development. In this context, families of children with disability deserve attention, as they may need support to understand the needs of their children and to stablish relations before a child that demands a greater parental involvement. However, it is believed that such needs are different depending on the child deficiency. Therefore, the aims of this research are: (a) identify and compare the needs, the social support and family resources of families of children with physical disability, Down’s syndrome and autism, and (b) relate such variables. 60 mothers of children between zero and six years took part on the research, and were divided in three groups: the G1 formed by 20 mothers of children with physical disability; the G2 formed by 20 mothers of children with Down’s syndrome and the G3 formed by 20 mothers of children with autism. The average age of the mothers of the G1 was 33,8 and the children 3,6; in G2 the average was 36,1 to the mothers and 3,5 to the children; and in the G3 was 36,5 and 4,7 of the children. The contact with the mothers happened though a Special Education institution and a School Health Unity (USE). To achieve the aims, the participants answered, via interview, to the following instruments: Brazil Criteria; Survey on the family needs; Survey of social support and Inventory on the family’s environment resources. This study had two outlines, being ex-post-facto and correlational. To compare data from the mothers of children with physical disability, Down’s syndrome and autism the T-test was used and to related the family variables, the Pearson correlation test was used. As results, in relation to the families’ needs, when comparing the groups, it was noted that the G1 presented a higher statistical average compared to G2 in the aspects related to the need for information over the child deficiency, aid with abilities to answer questions from friends, neighbors and strangers about the child situation, aid in obtaining special materials and equipment that the child needs and financial aid. The G2 compared to G1, presented a higher statistical average in the aspects related to need of aid over the way to talk with the child, aid to find a way to mutually support each other in difficult times, and aid regarding the functioning of the family life. In the comparison between G1 and G3, it was observed that the G1 presented a higher statistical average than G3 in the items regarding the need for aid in obtaining the materials and equipment that the child needs and in the total of the financial subscale. The G3 presented a higher statistical average, in comparison with G1, in the factors related to the aid over the way to talk with the child, over the development of the child and explaining the child situations to other people. The comparison between G2 and G3 revealed that G2 presented a higher statistical average than G3 in relation to the need in having someone from the family to talk to about problems, other than friends to talk to, and in the total subscale
of the group. The G3, in contrast, showed greater need for information regarding services and support the child could be benefited from in the future. In regarding to the social support, it was identified that the G2 presented a great number of supportive people, followed by G3 and G1, however, G1 presented as the most satisfied with the type of support received. Regarding the family environment resources, it was noted that the families stimulate and interact frequently with their children. G3, however, presented a greater frequency in comparison with G1 and G2 in assisting with school work. Regarding the second objective of the study, it was identified correlations between several variables, such as: (a) the total needs presented negative correlation with the right time for the children to do their homework; (b) the needs for support and functioning of the family life revealed to have a negative correlation with the number of supportive people; and (c) the need for support correlated negatively with the socioeconomic level and children education. The amount of supportive people showed to have a positive correlation with the frequency of right time for the child to have lunch and do homework, as well as with gatherings on weekends. It is concluded that this study does not presented a higher number of statistically significant differences when comparing families of children with physical disability, Down’s syndrome and autism, however it brings subside for future interventions with these family groups, concerning the decrease of family needs, maximization of social support and stimulation of family environment. / As famílias têm papel fundamental no desenvolvimento de seus filhos, pois caracterizam-se como primeiro contexto em que os seres humanos fazem parte e é por meio das relações que estabelecem com os filhos que as famílias influenciam seu desenvolvimento. Nesse âmbito, as famílias de crianças com deficiência merecem atenção, pois podem necessitar de apoio para entender as necessidades dos seus filhos e estabelecer relações diante de uma criança que exige um maior envolvimento parental. No entanto, acredita-se que tais necessidades são diferentes dependendo da deficiência do filho. Assim, os objetivos da pesquisa são: (a) identificar e comparar as necessidades, o suporte social e os recursos familiares das famílias de crianças com deficiência física, síndrome de Down e autismo na perspectiva de mães e (b) relacionar tais variáveis. Participaram da pesquisa 60 mães de crianças de zero a seis anos, que foram divididas em três grupos: o G1 formado por 20 mães de crianças com deficiência física; o G2 formado por 20 mães de crianças com síndrome de Down e o G3 formado por 20 mães de crianças com autismo. A média de idade das mães do G1 era de 33,8 e dos filhos 3,6, no G2 a média foi de 36,1 para as mães e 3,5 para os filhos e G3 foi de 36,5 e 4,7 dos filhos. O contato com as mães ocorreu por meio de uma instituição de Educação Especial e de uma Unidade Saúde Escola (USE). Para alcançar os objetivos, as participantes responderam, por meio de entrevista, aos seguintes instrumentos: Critério Brasil, Questionário sobre necessidades familiares, Questionário de suporte social e Inventário de recursos do ambiente familiar. Este estudo teve dois delineamentos, sendo ex-post-facto e correlacional. Para comparar os dados das mães de crianças com deficiência física, síndrome de Down e autismo foi utilizado o test-t e para relacionar as variáveis familiares, foi utilizado o teste de correlação de Pearson. Como resultados, com relação as necessidades familiares, ao comparar-se os grupos percebeu-se que o G1 apresentou média estatisticamente maior, comparado com G2, nos aspectos referentes às necessidades de informações sobre a deficiência do filho, ajuda com habilidades para responder a perguntas de amigos, vizinhos ou estranhos sobre a situação do filho, ajuda na obtenção de materiais ou equipamentos especiais que o filho precisa e ajuda financeira. O G2 comparado com G1, apresentou média estatisticamente maior nos quesitos relacionados a necessidade de ajuda sobre a maneira de falar com o filho, de ter alguém da família com quem conversar sobre os problemas, ajuda para encontrar forma de, nos momentos difíceis se apoiarem mutuamentente e ajuda quanto ao funcionamento da vida familiar. Na comparação entre G1 e G3, observou-se que o G1 apresentou média estatisticamente maior que o G3, nos itens sobre a necessidade de ajuda para obter o material ou equipamento de que o filho necessita e no total da subescala financeira. O G3 apresentou média estatisticamente maior, em comparação com G1 nos fatores relacionados a ajuda sobre a maneira de falar com o filho, sobre desenvolvimento da criança e explicar a situação do filho as pessoas. A comparação entre G2 e G3 revelou que G2 apresentou uma média estatiscamente maior que G3 com relação a necessidade de ter alguém da família com quem conversar sobre os problemas, além de amigos com quem conversar e no total da subescala de apoio. O G3 em contrapartida demostrou maior necessidade de informação acerca dos serviços e apoios que o filho poderá beneficiar-se no futuro.
Ao que se refere ao suporte social, identificou-se que o G2, apresentou maior número de pessoas suportivas, seguido do G3 e G1, porém o G1 mostrou-se mais satisfeito com o tipo de suporte recebido. Quanto aos recursos do ambiente familiar, notou-se que as famílias estimulam e interagem com seus filhos com frequência. O G3, porém, apresentou maior frequência comparado com o G1 e G2 nos acompanhamentos dos afazeres escolares. Quanto ao segundo objetivo do estudo, identificou-se correlação entre várias variáveis, por exemplo: (a) as necessidades totais apresentaram correlação negativa com horário certo para as crianças fazerem a lição; (b) as necessidades de apoio e funcionamento da vida familiar revelaram correlação negativa com número de pessoas suportivas e (c) a necessidade de apoio correlacionou negativamente com o nível socioeconômico e escolaridade dos filhos. A quantidade de pessoas suportivas demostrou correlação positiva com a frequência com horários certos para criança almoçar e fazer lição, assim como com as reuniões aos finais de semana. Conclui-se que este estudo não apresentou um número alto de diferenças estatisticamente significativas quando comparadas famílias de crianças com deficiência física, síndrome de Down e autismo, porém traz subsídios para futuras intervenções com estes grupos familiares, no que diz respeito a diminuição das necessidades familiares, maximização do suporte social e estimulação do ambiente familiar.
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Verbalizações de mães referentes aos seus sentimentos empáticosAssis, Natália Lins Pequeno de 30 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Empathy, according to Martin Hoffman’s studies, is understood as an affective response in a situation oriented more to another person state than to its own state. It is considered that the procedures adopted by parents in education is crucial to strengthen or weaken feelings of empathy. When parents verbalize feelings and explain the situation of the victim calling attention to their suffering, they stimulate the child's empathic tendency and create conditions for carrying out pro-social behavior, help, generosity, etc..
Understanding the importance of empathic ability and the role of the parents for its strengthening, the general aim of this study is to verify mother’s empathic feelings of different socio-economic status, the situations that can cause these feelings, what they say to their children about these feelings and how they do it. To achieve this goal 100 literate women participated in the research, they are mothers of children and adolescents who attended public and private schools in the city of João Pessoa-PB. Participants were equally distributed in relation to gender, age and children´s school context. Mothers participants completed a semi-structured interview with questions pertaining to situations involving a victim and an abuser. The results found in the semantic content analysis indicated that : the feelings verbalized by mothers in situations were: Compassion, Anger, Guilt and Injustice; mothers, when talking to their children, gave more recommendations than explanations, the most frequent recommendations were: help another person, not hurt and be generous, the most frequent explanations were: explicit the reason of suffering, the situation of aggression and injustice as well as clarify the value of helping; situations that made mothers have more empathic feeling were: Tragedy / illness / death and poverty. The results of lexical analysis indicated the formation of four classes presented in two groups. The first group, Contexts related to empathy, joined Classes 1 (situations evocative of empathy) and 4 (family structure). The second group, empathic feelings, brought together the two classes (feeling of empathic injustice - role-taking) and 3 (empathic feelings - pro-social behavior). In classes 1 and 4 we have mothers explanations about how their family dynamics worked and their experiences with their empathetic feelings in everyday life. In classes 2 and 3, there was a separation of empathic feeling of injustice of others feelings. In general, it was found that: the empathic feelings verbalized by mothers were the same of what Hoffman worked on his theory, they talked with their children and worried about their social and moral development, however, they were more concerned to recommend and guide their children's behavior than to clarify the situation, explain the origin of certain feeling toward the other person or talk about the importance of trying to understand people around them. / A empatia, segundo Martin Hoffman, é compreendida como uma resposta afetiva voltada mais para a situação de outra pessoa do que para a própria. Considera-se que os procedimentos que os pais adotam na educação são cruciais para que os sentimentos empáticos dos filhos sejam fortalecidos ou enfraquecidos. No momento em que os pais verbalizam sentimentos e explicam a situação da vítima chamando a atenção para o seu sofrimento, eles estimulam a tendência empática da criança e criam condições para que
realizem comportamentos pró-sociais, de ajuda, generosidade, etc. Diante da compreensão da importância da habilidade empática e do papel dos pais para o seu fortalecimento, o presente estudo teve como objetivo geral verificar os sentimentos empáticos que mães de diferentes contextos sócio-econômicos experimentam, as situações que podem provocar esses sentimentos, o que elas falam aos seus filhos sobre esses sentimentos e como falam. Participaram da pesquisa 100 mulheres alfabetizadas, mães de crianças e adolescentes que estudavam em escolas públicas e privadas, da cidade de João Pessoa - PB. As mães foram distribuídas igualmente em relação às variáveis: sexo, idade e contexto escolar dos filhos. As mães participantes responderam um roteiro de entrevista, com questões referentes a situações que envolviam uma vítima e um agressor. Os resultados encontrados, a partir da análise de conteúdo semântico, indicaram que: os sentimentos mais verbalizados pelas mães, nas situações estudadas foram Compaixão, Raiva, Culpa e Injustiça; as mães, ao conversarem com seus filhos, davam mais recomendações do que explicações; as recomendações mais frequentes foram: Ajudar o próximo, não maltratar e ser generoso; as explicações mais frequentes foram: explicita a razão do sofrimento, explicita a situação de agressão e a situação de injustiça como também esclarece sobre o valor da ajuda; as situações que mais faziam insurgir nas mães os mais variados sentimentos empáticos foram Tragédia/doença/morte e Pobreza. Os resultados da análise lexical indicaram a formação de quatro classes apresentadas em dois grupos. O primeiro grupo, Contextos relacionados a empatia, reuniu as Classes 1 (Situações evocativas de empatia) e 4 (Estrutura familiar). O segundo grupo, Sentimentos empáticos, reuniu as Classes 2 (Sentimento de injustiça empática – role-taking) e 3 (Sentimentos empáticos – Comportamento pró-social) Nas classes 1 e 4 emergiram explicações das mães de como funcionava a sua dinâmica familiar e suas experiências com seus sentimentos empáticos no dia a dia. Nas classes 2 e 3, foi verificada uma separação do sentimento empático de injustiça dos demais sentimentos. De um modo geral, verificou-se que: os sentimentos empáticos verbalizados pelas mães são os mesmos trabalhados por Hoffman em sua teoria; elas conversam com seus filhos e se preocupam com a formação sócio-moral deles, entretanto, estão mais preocupadas em recomendar e orientar os comportamentos dos filhos, do que em esclarecer a situação, explicar a origem de determinado sentimento voltado para o próximo ou discorrer acerca da importância de tentar compreender as pessoas que estão em volta.
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Concepções de mães, pais e educadoras sobre desenvolvimento infantil e gêneroVasconcelos, Dalila Castelliano 24 February 2017 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-18T14:35:20Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As of an early stage, interaction between adults and children is influenced by
gender questions. This is a relevant aspect of infant development, once gender conceptions by
adults may make it possible for girls and boys to hold different opportunities for
development. In the first childhood, two major direct socializing contexts take part of the
child’s life: the family, which is the primary socializing context, and the school. Considering
child development from a cultural perspective, this research focuses on identifying and
analyzing the conceptions by mothers, fathers, and educators of children aged two and three
years old concerning infant development and gender relationships in childhood. As many as
40 mothers - 20 of whom of girls, and 20 of boys - 40 fathers, distributed similarly, and 20
educators - ten from children’s public educational centers, and ten from private ones. Data
were analyzed with theoretical-methodological contributions from Bardin’s analysis content.
Outcomes signal that the conceptions on infant development by the participants have an
influence over caretaking strategies utilized, and over socialization goals presented by them.
Mothers, fathers and educators describe boys and girls antagonistically, inasmuch as they
state that girls are delicate, well-behaved, and enjoy girls’ plays, whereas boys are badlybehaved,
active, agitated, and enjoy boys’ plays. A total of 65% of mothers and fathers, and
25% of educators asserted that they use sexist directives for interaction with girls. In relation
to interaction with boys, this rate goes up to 95%, between mothers and fathers, and 65%
between educators, which leads to the conclusion that boys undergo more interferences in
their behavior than do the girls. The participants interfere with children’s actions and
delimitate which exclusive activities suit each sex when they handle with opposite-sex typical
toys and clothing items, and express behaviors most often accounted as usual for the opposite
sex, too. Parents stated that they do not interfere in their children’s choice to play with
children of the same sex, yet, by offering boys and girls distinct toys, besides providing a
stereotype in the way of playing, they will also contribute for sexual segregation among
children during plays. Such conceptions may be seen in intervention proposals targetting
infant development promotion, and more equitable gender relationships. / Desde muito cedo, a interação entre adultos e crianças é influenciada por
questões de gênero. Esse é um aspecto importante do desenvolvimento infantil, uma vez que
as concepções de gênero dos adultos podem possibilitar diferentes oportunidades de
desenvolvimento para meninas e meninos. Na primeira infância, dois grandes contextos
socializadores diretos fazem parte da vida da criança: a família, que é o contexto socializador
primário, e a escola. Considerando o desenvolvimento infantil a partir de uma perspectiva
cultural, esta pesquisa tem o objetivo de identificar e analisar as concepções de mães, pais e
educadoras de crianças de dois e três anos de idade a respeito do desenvolvimento infantil e
das relações de gênero na infância. Foram entrevistadas 40 mães - 20 de meninas e 20 de
meninos - 40 pais, com a mesma distribuição, e 20 educadoras - dez de centros de educação
infantil públicos e 10 de centros de educação infantil privados. Os dados foram analisados a
partir das contribuições teórico-metodológicas da análise de conteúdo de Bardin. Os
resultados indicam que as concepções sobre desenvolvimento infantil dos participantes
influenciam as estratégias de cuidado utilizadas e as metas de socialização apresentadas por
eles. Mães, pais e educadoras definem meninas e meninos de forma antagônica, porquanto
afirmam que as meninas são delicadas, disciplinadas e gostam de brincadeiras de meninas, e
que os meninos são indisciplinados, ativos, agitados e gostam de brincadeiras de meninos.
Um total de 65% de mães e pais de meninas e 25% das educadoras afirmaram que utilizam
diretivos sexistas na interação com meninas. Na interação com meninos, esse número se eleva
para 95%, entre mães e pais de meninos e 65% das educadoras, o que indica que os meninos
sofrem mais interferências em seu comportamento do que as meninas. Os participantes
interferem nas ações das crianças e delimitam o que são atividades exclusivas de cada sexo
quando as crianças manipulam brinquedos e roupas e acessórios considerados do sexo oposto
e expressam comportamentos também considerados do sexo oposto. Os pais afirmaram que
não interferem para que os filhos brinquem com crianças do mesmo sexo, entretanto, ao
oferecer brinquedos diferentes para meninas e meninos, além de propiciar uma esteriotipia na
forma de brincar, eles poderão contribuir para a segregação sexual entre as crianças durante
as brincadeiras. Tais concepções devem ser consideradas em propostas de intervenção que
visem à promoção do desenvolvimento infantil e relações de gênero mais equitativas.
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Práticas parentais e indicadores de ansiedade, depressão e estresse maternosNogueira, Sária Cristina [UNESP] 28 June 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-06-28Bitstream added on 2014-06-13T19:17:06Z : No. of bitstreams: 1
nogueira_sc_me_bauru.pdf: 609108 bytes, checksum: eba782a14e0fc2d255744dab62acde39 (MD5) / Práticas parentais são comportamentos emitidos pelos pais, determinados por variáveis sociodemográficas de seus filhos. A literatura aponta para a existência de práticas parentais positivas e negativas que influenciaram o desenvolvimento infantil desde os primeiros meses de vida. O presente estudo objetivou descrever, comparar e associar as práticas parentais de mães de bebês, os indicadores de saúde mental materna e variáveis sociodemográficas. Os instrumentos utilizados para avaliação foram: Inventário de Estilos Parentais de Mães de Bebês (IEPMB), Inventário de Ansiedade Traco-Estado (IDATE) e Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Participaram 100 mães de bebês com seis a 12 meses de idade que frequentavam um projeto de extensão cujo objetivo era monitorar o desenvlvimento de bebês até 12 meses. As mães que foram convidadas e que aceitaram participar desse estudo, responderam os instrumentos individualmente em horário previamente agendado, em uma sala de uma clínica escola de Psicologia. Os resultados apontaram que mães de bebes apresentaram alta frequência da prática de Monitoria Positiva, mas, também alto frequencia de Punição Inconsciente e Disciplina Relaxada. Mães com mais filhos apresentaram alta frequencia de todas as práticas negativas avaliadas enquanto que mães de família nuclear apresentaram alta frequencia de Negligencia e mães com escolaridade mais baixa alta frequencia de práticas negativas e baixa de Monitoria Positiva. Considerando a presença de indicadores de saúde mental observou-se que mães com estresse com Ansiedade-traço em nível clínico utilizam mais as práticas de Punição Inconsciente quando comparadas às mães sem estresse e às mães com Ansiedade-Traço controlada. Além disso, verificou-se correlação entre níve de estresse materno e uso das práticas... / Parenting practices are behaviors used by parents, determined by sociodermographic and maternal characteristics, to educate, socialize and control the behavior of their children. The literature points to the existence of positive and negative parenting practices that influence child development in the first months of life. This study aimed to describe, compare and associate the parenting practices of mothers of babies, indicators of maternal mental health and sociodemographic variables. The instruments used for evaluation were: Parenting Styles Inventory Mothers of Babies (IEPMB), Beck Depression Inventory (BDI-II), Train Anxiety Inventory-State (STAI) and Inventory of Stress Symptoms for Lipp (ISSL). Participants were 100 mothers of infants six to 12 months of age who frequented an extension project whose objective was to monitor the development of infants up to 12 months. Mothers who were invited and agreed to participate in this study completed the instruments individually at time previoulsy scheduled, in a room of a clinical shool psychology. The results showed that mothers of babies presented high frequency Practice Monitoring Positive, but also high frequency Punishment Inconsistent and Discipline Relaxed. Mothers with more children showed high frequency of all negative practices evaluated while mothers nuclear family showed high frequency of Negligence and mothers with low schooling showed high frequency of all negative practices and low Positive Monitoring. Considering the presence of mental health indicators observed that mothers with mothers with stress and Trait-Anxiety in level clinical used more practices Inconsistent Punishment when compared to mothers without stress and mothers with Trait-Anxiety controlled. In addition, there was a correlation between the level of maternal stress and use practices... (Complete abstract click electronic access below)
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Síndrome hipertensivas gestacionais : identificação de fatores de risco e de complicações como subsídio para proposta de políticas públicas para a redução da morbimortalidade materna /Amaral, Walter Toledo. January 2011 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Coorientador: Sulani Silva de Souza / Banca: Nilton Hideto Takiuti / Banca: Paulo Sérgio França / Resumo: A pré-eclâmpsia é uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil e no mundo. É uma patologia heterogênea, multifatorial, sem etiologia esclarecida e fisiopatologia complexa. A identificação de fatores de risco ao seu desenvolvimento pode auxiliar na prevenção e diagnóstico precoce do início clínico da doença. Identificar fatores de risco e complicações da pré-eclâmpsia (PE) / hipertensão gestacional (HG) em uma população de primigestas atendida no Hospital Regional da Ceilândia - Brasília - Distrito Federal. Foi realizado estudo caso controle, no período de novembro de 2009 a dezembro de 2010, em população de primigestas com resolução da gestação no Hospital Regional da Ceilândia (DF). Foram incluídas todas as primigestas com diagnóstico de PE / HG, com escolha aleatória dos casos controle (01 primigesta com PE/HG para 03 primigestas normotensas). As variáveis estudadas (sócio-demográficas, obstétricas, complicações maternas e perinatais) foram coletadas através de questionário previamente testado, após o consentimento livre e esclarecido da gestante. Na análise dos dados foram aplicados os testes do qui-quadrado, de Fisher e de comparação múltipla. Dentre 1264 primigestas analisadas, 972 (76,9%) eram normotensas e 292 (23,1%) hipertensas, destas 64 (22%) eram hipertensas gestacionais e 228 (78%) pré-eclâmpticas. Fatores de risco tais como idade materna acima de 35 anos, mãe hipertensa ou com hipertensão durante a gestação, irmã com hipertensão na gestação, uso de condon masculino como meio anticoncepcional, obesidade e ganho de peso excessivo durante a gestação mostraram correlação estatística com o desenvolvimento da patologia. O desenvolvimento da doença em primíparas está associado à história familiar e à obesidade. Fatores que podem servir como screening para identificação precoce de pacientes em risco de desenvolverem pré-eclâmpsia / Abstract: Preeclampsia is a major cause of morbidity and mortality maternal and perinatal in Brazil and worldwide. It is a heterogeneous, multifactorial disorder. The aim of this study was to determine the risk factors associated with preeclampsia. We hope that these factors can be used as a screening for preeclampsia prediction. To analyze population of primiparous pregnant women diagnosed with Preeclampsia / Gestational Hypertension, in Ceilândia Hospital (HRC) - Brasília -Distrito Federal. Case-Control Study from November 2009 to December 2010 in a population of primiparous mothers who give birth at Ceilândia Hospital (DF). Will be included all women diagnosed with pregnancy and Preeclampsia / Gestational Hypertension (National High Blood Pressure Education Program, 2000), with random selection of control cases (01 with postpartum HA - 03 normotensive mothers. Minimum Forecast: 1200). The patient must have a diagnosis of pregnancy, first pregnancy. Data will be collected through a previously tested questionnaire; consent was obtained from the patient. Among 1264 mothers, primiparous women who gave birth in the HRC between november/2009 December/2010, 972 were diagnosed as normotensive and 292 hypertensive, 64 PE and 228 non-proteinuric gestational hypertension. Epidemiological data such as maternal age above 35 years, mother hypertension or with hypertension during pregnancy, sister with hypertension in pregnancy, use of male condom as a mean of contraception, obesity and excessive weight gain during pregnancy showed a strong statistical correlation with the development PE. The development of disease in nulliparous women is associated with family history, obesity. Factors that could serve as screening for early identification of patients at risk for developing preeclampsia / Mestre
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Crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar e suas respectivas mães: autopercepção, relações interpessoais e representação de objetoWassermann, Virginia Graciela January 2011 (has links)
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000430614-Texto+Completo-0.pdf: 1400298 bytes, checksum: 9e434b35b9941a3b9b566ef7e2bcf1bd (MD5)
Previous issue date: 2011 / In Brazil, as in the world, the violence that victimizes the child is considered a serious public health problem. Among the forms of hideous expression of violence, sexual abuse comes out against the child practiced in the core of the family. The repercussions of this violence pervade the roles of aggressor-victim, spreading throughout the whole family structure. This type of violence generates in the child social, psychological and cognitive problems throughout his/her whole life. The aim of this study is to understand and identify the quality of self-perception, interpersonal relations and object representation in children who are victims of sexual abuse, as well as in their mothers. For this, two study sections were elaborated: a theoretical and an empirical. The theoretical section refers to a review which aimed to explain the object representation and interpersonal relations of individuals through dialogue between different theoretical contributions such as the dynamic of attachment, cognitive development and object relations approach. In the empirical section, it is retracted a cross-sectional study of quantitative research that focuses the investigation of the responses to the Rorschach test of victim children and their mothers as well as nonvictimized children and their mothers trying to understand aspects about self-esteem, interpersonal relations and object representation of the subjects. The sample, located for convenience, had the participation of 48 subjects, divided into two groups. The first (G1) consists of 12 children, aged 6 to 11, victims of intrafamilial sexual abuse and their respective mothers (12). The second (G2) consists of children with no experience of sexual abuse (with age and gender equivalent to G1) of the general population and their respective mothers (12).To that end, it was used a socio-demographic data sheet, the Behavior Inventory for Children and Adolescents, the Colored Progressive Matrices Test Raven – Special Scale and the Rorschach Method (Comprehensive System – CS). The results show that children and mothers of G1 and G2 when compared with normative data on the CS present, in general, low self-image and self-esteem and distorted notion of identity. In turn, for these same categories, children and mothers of G1 had lower scores than children and mothers of G2. Moreover, children of G1 present, when compared with children of G2, impaired interpersonal relations with negative object relations. Analyzing these same variables with the mothers who form G1 and G2 groups, it is observed that the responses do not differ from the normative group, yet for these variables and practically for all others investigated in this study, the group G2 presents more positive results. / No Brasil, assim como no mundo, a violência que vitima a criança é considerada um grave problema de saúde pública. Dentre as formas de expressão hediondas da violência, insurge o abuso sexual contra o menor praticado no âmago familiar. As repercussões desta violência perpassam os papéis de agressor-vítima, alastrando-se por toda a estrutura familiar. Este tipo de violência gera na criança problemas sociais, psicológicos e cognitivos por toda a sua vida. O objetivo geral deste estudo é compreender e identificar a qualidade da autopercepção, das relações interpessoais e da representação de objeto nas crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar, assim como, nas suas respectivas mães. Para isso, foram elaboradas duas seções de estudo: uma teórica e uma empírica. A seção teórica refere-se a uma revisão que objetiva discutir a relevância e a importância do papel das relações interpessoais e das relações de objeto no desenvolvimento do individuo por meio do diálogo entre diferentes aportes teóricos: como a dinâmica do apego, o desenvolvimento cognitivo e a abordagem das relações objetais. Na seção empírica, é retratado um estudo quantitativo de tipo transversal, que enfoca a investigação das respostas ao Rorschach das crianças vítimas de abuso e de suas mães, bem como de crianças não vítimas e de suas progenitoras, procurando conhecer aspectos sobre autoestima, relacionamento interpessoal e representação de objeto dos sujeitos. A amostra, localizada por conveniência, contou com a participação de 48 sujeitos, divididos em dois grupos.O primeiro (G1) é constituído por 12 crianças, com idades entre 6 a 11 anos, vítimas de abuso sexual intrafamiliar e suas respectivas mães (12). O segundo (G2) é constituído por crianças sem vivência de abuso sexual, (com idade e gênero equivalente ao grupo G1) da população geral e suas respectivas mães (12). Para o levantamento de dados, foram utilizados a Ficha de Dados Sociodemográficos, o Inventário de Comportamento da Infância e Adolescência, o Teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven – Escala Especial e o Método de Rorschach (Sistema Compreensivo-SC). Os resultados mostram que as crianças e as mães dos grupos G1 e G2, quando comparadas com os dados normativos do SC, apresentam, de maneira geral, baixas autoimagem e autoestima e noção distorcida de identidade. Por sua vez, para estas mesmas categorias, as crianças e as mães do grupo G1 apresentaram resultados mais baixos do que as crianças e as mães do G2. Por outro lado, as crianças do grupo G1 apresentam, quando comparadas com as crianças do G2, prejuízo nas relações interpessoais, com negativas relações objetais. Analisando estas mesmas variáveis com as mães que compõem o grupo G1 e G2 observa-se que as respostas não diferem do grupo normativo, contudo para estas variáveis e para a maioria das outras investigadas neste estudo, o grupo G2 apresenta resultados mais positivos.
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Saberes e práticas das mães sobre o uso de broncodilatador em crianças com displasia broncopulmonar no domicílio: subsídios para a enfermagem pediátrica / Knowledge and practices of mothers of bronchodilator use in children with bronchopulmonary dysplasia at home: subsidies for pediatric nursingTaís Folgosa da Silva 18 December 2014 (has links)
Esta pesquisa teve como objeto de estudo os saberes e práticas das mães sobre o uso de broncodilatador em crianças com displasia broncopulmonar, e como objetivos: desvelar os saberes e práticas das mães sobre o uso de broncodilatador em seus filhos com displasia broncopulmonar no domicílio; conhecer os cuidados realizados pelas mães no uso do broncodilatador em seu filho com displasia broncopulmonar no domicílio e descrever as reações percebidas pelas mães em seus filhos após o uso da medicação. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. O cenário foi um ambulatório de pneumologia localizado no Município do Rio de Janeiro e os sujeitos, 14 mães de crianças portadoras de displasia broncopulmonar, com idades entre 0 e 2 anos. A coleta dos dados foi realizada através da entrevista semiestruturada, no mês de julho de 2014. Utilizada a análise de conteúdo de Bardin. Como resultados, emergiram duas categorias: os saberes e medos das mães sobre o uso do broncodilatador eas práticas de cuidado da mãe na administração do broncodilatador na criança. A primeira categoria compreende quatro subcategorias: conhecimento das mães sobre a ação do medicamento; sinais de alerta percebidos pelas mães para o uso do medicamento na criança; os efeitos percebidos pelas mães após o uso do medicamento na criança e os medos relacionados ao uso do broncodilatador.A segunda categoria abrange três subcategorias: cuidados com o posicionamento da criança; cuidados com a higiene da criança e cuidados com o espaçador. A maioria das mães consegue identificar a partir dos seus saberes e de seu universo vocabular as principais ações dos broncodilatadores, no entanto podem-se evidenciar alguns relatos com informações inconsistentes, o que nos faz supor a ausência de orientações por parte dos profissionais junto a essa clientela. O esforço respiratório configura-se como sinal de alerta para que as mães utilizem a medicação para tentar evitar a crise respiratória. Sobre as alterações da criança após o uso do broncodilatador, a respiração melhorada surge como prevalente seguida da agitação. Sobre os medos que envolvem o uso do medicamento, as mães destacam aqueles relacionados ao efeito colateral, chegando a realizar subdose da droga a fim de evitá-lo. Com relação às práticas de cuidado das crianças, as mães não possuem consenso acerca da melhor posição para administrar a medicação, baseando suas escolhas em um melhor posicionamento para a criança, para ela mesma e para a eficácia da dose. Elas mencionaram realizar a higiene oral da criança após o uso do medicamento, porém não sabem o motivo correto da ação, denotando novamente que o processo educativo foi baseado em uma metodologia depositária, onde o indivíduo apenas memoriza o que foi aprendido. Conclui-se que o enfermeiro enquanto profissional educador em saúde precisa lançar mão de estratégias baseadas na problematização, dando voz a essas mães, conhecendo sua realidade e visão de mundo para que dessa maneira ela possa atrelar os seus saberes adquiridos com os saberes científicos, possibilitando uma adequada abordagem terapêutica junto aos seus filhos. / This research studied the knowledge and practices of mothers on the use of bronchodilators in children with bronchopulmonary dysplasia, and had the following objectives: to reveal the knowledge and practices of mothers of bronchodilator use in their children with bronchopulmonary dysplasia at home; to understand the care provided by mothers in bronchodilator use in your child with bronchopulmonary dysplasia at home and to describe the reactions perceived by mothers in their children after using the medication. This is a descriptive qualitative study. The scenario was a pulmonology clinic located in the city of Rio de Janeiro and had as subjects, 14 mothers of children with bronchopulmonary dysplasia, aged between 0 and 2 years old. Data collection was conducted through a semi-structured interview on July 2014. It was used Bardin's content analysis. As a result, two categories emerged: the mothers' knowledge and fears about the bronchodilator use and the mothers' care practices in the bronchodilator administration on their children. The first category comprises four subcategories: the mothers' knowledge of the action of the drug; the warning signs perceived by mothers leading to the use of the drug in their children; the effects noticed by the mothers after the use of the medicine in their children and the fears related to the use of bronchodilators. The second category includes three subcategories: the positioning of the child; the child hygiene and the care of the spacer. Most mothers were able to explain based on their knowledge and using their own words, the main actions of bronchodilators. However, there were some inconsistent information, which makes us realize the absence of a clear guidance from the professionals and this clientele. The respiratory effort appears as a warning sign for mothers leading to the use of the drug intending to prevent a respiratory crisis. On the amendments of the child after bronchodilator use, easier breathing appears as the main effect, followed by agitation. Among the fears surrounding the use of the drug, mothers highlighted those related to the side effects, sometimes making them use subdosis of the drug to avoid it. Regarding their children care, the mothers have no consensus about the best position to administer the medication, basing their choices in a better position for the child, for herself and for an effective dosage supply. The mothers mentioned performing the children oral hygiene after the use of the medication but they do not know the correct reason for the this action, showing, once more, that the educational process was based on a depositary-education method, where the individual remembers what has been thought, but doesnt understand the motive. The conclusion was that the nurses as health educator professional need to resort to strategies based on questioning, giving voice to these mothers, getting to know their reality and world view so that these mothers can couple up their own acquired knowledge with scientific knowledge, enabling an appropriate therapeutic approach with their children.
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Associação entre baixa estatura e sobrepeso em mulheres brasileiras / Association between short stature and overweight in Brazilian womenClaudia Valéria Cardim da Silva 08 June 2001 (has links)
The association between nutritional deficit in recent periods of life with chronic diseases and excess weight has been investigated mainly in developed countries. In Brazil, the association has proved significant only in females. Conducting a study of the female population of reproductive age would help to explain the gender differences observed in the high prevalence of overweight among women in the country. To evaluate the association between short stature, obesity and excessive weight gain. This study was based on the National Demographic and Health Survey (DHS-96). It is a nationally representative cross-sectional study. All analyzes were performed by grouping the regions in Rural; North and Northeast; South; Southeast and Midwest. The eligible population for this analysis was 2,292 mothers aged between 20 and 45 years. The exclusion criteria were: pregnant women at the time of the survey; with the last preceding six months or less from the press delivery; not heavy and no action. The results showed an association between short stature and prior to first pregnancy overweight and indicate that short stature may be associated with excessive weight gain during the reproductive period. However, the differences observed for the South-Central region, consider the possibility of short stature be a marker of different socio-economic contexts associated with the evolution of nutritional problems in the country. / A associação entre o déficit nutricional em períodos recentes da vida com as doenças crônico-degenerativas e o excesso de peso, tem sido investigada principalmente em países desenvolvidos. No Brasil a associação tem se mostrado significativa apenas no sexo feminino. A realização de um estudo com a população feminina em idade reprodutiva contribuiria para explicar as diferenças de gênero observadas nas altas prevalências de sobrepeso em mulheres no país. Avaliar a associação entre baixa estatura, sobrepeso e ganho excessivo de peso. Este estudo foi baseado na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (DHS-96). Trata-se de um estudo seccional de representatividade nacional. Todas as análises foram realizadas agrupando as regiões em Rural; Norte e Nordeste; Sul; Sudeste e Centro-Oeste. A população elegível para esta análise foi de 2.292 mães com idade entre 20 e 45 anos. Foram excluídas da análise: mulheres grávidas no momento do inquérito; com último parto anterior a seis meses ou menos da entrevista; não pesadas e não medidas. Os resultados mostraram associação entre a baixa estatura e sobrepeso anterior a primeira gravidez e indicam que a baixa estatura pode estar associada com ganho excessivo de peso no período reprodutivo. Entretanto, os diferenciais observados em relação a região Centro-Sul, consideram a possibilidade da baixa estatura ser um marcador de diferentes contextos sócio-econômicos associados a evolução dos problemas nutricionais no país.
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