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Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade / Becoming a mother of a child with cancer: building the motherhoodPatrícia Luciana Moreira 27 April 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo compreender a experiência de tornar-se mãe de uma criança com câncer. Foi utilizado como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico o Interacionismo Interpretativo. Participaram do estudo sete mães de crianças que estavam em tratamento de câncer. As narrativas biográficas revelaram que o papel de mãe é construído num processo articulado, que conjuga a interação entre dois temas: VIVER O TEMPO DA DOENÇA, que representa um olhar da mãe direcionado para si, vivendo agora uma situação nova como mãe, continuamente permeada pelas incertezas inerentes à doença e à necessidade de afastar a ameaça de morte criança e VIVER O TEMPO DE LUTA PELA VIDA DA CRIANÇA, que representa a dimensão dos comportamentos da mãe, que se expressam nas interações consigo mesma, com o filho e com todos os elementos envolvidos na experiência, evidenciando a construção do seu papel de mãe. A descrição dos temas proporcionou a compreensão da experiência de tornar-se mãe de uma criança com câncer através das epifanias: Perceber que seu tempo com a criança está ameaçado, Decidir que este é o tempo da criança e Lutar pela criança movida por amor. Foi possível perceber através desses momentos reveladores que existe uma relação entre a parentalidade e a temporalidade, na qual o tempo se manifesta nesta experiência de transição, como uma das dimensões da construção do papel de mãe de uma criança com câncer / The objective of the present study was to understand the experience of becoming a mother of a child with cancer. The theoretical framework adopted was the Symbolic Interactionism while the methodological one was the Interpretative Interactionism. Seven mothers of children undertaking cancer treatment took part in the study. The biographic narratives expressed that the mothers role is built in an articulated process that implies the interaction between two themes: LIVING THE TIME OF THE ILLNESS, in which the mother concentrates in herself, now facing a new experience as a mother, continuously permeated by the uncertainties inherent in the disease and the necessity of removing the threats of the childs death; and LIVING THE TIME OF STRUGGLING FOR THE CHILDS LIFE, which represents the dimension of the mothers behaviour, expressed in interactions with herself, her child and all the elements involved in the experience, showing up the development of her role as a mother. The description of the themes allowed the understanding of the experience of becoming a mother of a child with cancer through the following epiphanies: Perceiving that her time with the child is being threatened, Deciding that this is the childs time and Fighting for the child driven by love. It was possible to observe that there is a connection between the parenting and temporality, in which the time is shown in this transition experience as one of the dimensions in the development of a new role as mother of a child with cancer
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Uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos por pacientes em tratamento antineoplásico : possíveis interações / Use of Medicinal Plants and Herbal Medicines for patients in antineoplastic treatment : possible interactionCaetano, Natália Lima de Barros 25 February 2016 (has links)
The medicinal plants (MP) and herbal medicines (HM) are used for treatment, cure and prevention of diseases. This millenar practice has gained spotlight due to it is hight use by cancer patients, which see these strategies, a way to have control over disease. However, usually, both patients and healthcare professionals are unaware of the possible interactions that may exist between MPs and the conventional treatment that can cause harm to the increase toxicity of antineoplastic compromising the therapeutic efficacy. Therefore, this study aimed to use of MP and/or HM by oncological patients served in the private health system of the state of Sergipe. Were interviewed patients older than 18 years in anticancer treatment and used a questionnaire validated by Vieira (2008). Statistical analyzes were performed using Microsoft Excel version 2010. The project was approved by the Ethics Committee on Research Involving Human Subjects of the opinion whose number is 496.966. Among 331 individuals interviewed, 64.65% they came from the state capital, Aracaju. The average age corresponds to 59.3 years with female predominance 66.77%. Among the administered antineoplastic more often stands out paclitaxel (8.76%). As to use of MP and/or HM, 49.55% affirmed make use of this millenary practice. Regarding more MP is used to lemongrass (43.29%), chamomile (39.02%) and boldo (29.89%) in turn the most frequent HM were propolis (3.05%) and avelos (1.83%). The most common use of reason was "to improve the quality of life", and most individuals (53.66%) reported the oncologist who used MP and/or HM. Detected a potential plant-drug interaction between MP holy grass Cymbopogon citratus (DC.) Stapf and antineoplastic cyclophosphamide. Thirty (30) days after the interview subjects were reassessed on the continued use of MP and/or HM, obtained a result in which 17 (10.36%) discontinued the use of this alternative practice and 10 individuals (6.09%) were excluded due to death. Given these results, it is urgent to implement a rational treatment plan the use of MP/HM in oncology in order to ensure safe pharmacotherapy to the patient minimizing the risk of potential interactions. / A Fitoterapia e as plantas medicinais (PM) são usadas para tratamento, cura e prevenção de doenças. Essa prática milenar tem ganhado destaque devido a seu elevado uso por pacientes oncológicos, os quais veem, nessas estratégias, uma forma de ter controle sobre a doença. Porém, geralmente, tanto os pacientes quanto os profissionais da saúde desconhecem as possíveis interações que podem existir entre as PMs e o tratamento convencional que pode causar danos ao aumentar a toxicidade dos antineoplásicos comprometendo a eficácia terapêutica. Portanto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o uso de PM e/ou medicamentos fitoterápicos (MF) por pacientes oncológicos atendidos na rede privada de saúde do estado de Sergipe.Foram entrevistados pacientes maiores de 18 anos em tratamento antineoplásico e utilizado um questionário validado por Vieira (2008). As análises estatísticas foram realizadas utilizando o Microsoft Excel® versão 2010. O projeto obteve aprovaçãopelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanoscujo número do parecer é 496.966. Dentre os 331 indivíduos entrevistados, 64,65% eram procedentes da capital do estado, Aracaju. A média de idade corresponde a 59,3 anos com predomínio do sexo feminino 66,77%. Dentre os antineoplásicos administrados com mais frequência destaca-se o paclitaxel(8,76%). Quanto ao uso de PM/MF, 49,55% afirmaram fazer uso dessa prática milenar. Em relação às PM mais utilizadas tem-se a erva cidreira (43,29%), camomila (39,02%) e boldo (29,89%); por sua vez os MF mais frequentes foram própolis (3,05%) e avelós (1,83%). A razão de uso mais freqüente foi “melhorar a qualidade de vida”, e a maioria dos indivíduos (53,66%) informou ao oncologista que fazia uso de PM e/ou MF. Detectou-se uma potencial interação planta-medicamento entre a PM capim santo Cymbopogon citratus (DC.) Stapf e o antineoplásico ciclofosfamida. Trinta (30) dias após a entrevista os indivíduos foram reavaliados sobre a continuidade do uso de PM e/ou MF, obteve-se um resultado no qual 17 (10,36%) descontinuaram o uso dessa prática alternativa e 10 indivíduos (6,09%) foram excluídos do estudo devido a óbito. Diante desses resultados, tornou-se urgente a implementação de um plano terapêutico racional do uso de PM/MF em oncologia, a fim de garantir uma farmacoterapia segura ao paciente minimizando o risco de potenciais interações.
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Análise digital da imunoexpressão compartimental de ciclina D1 em estádios III e IV de carcinoma epidermóide de laringe / Digital analysis of cyclin D1 immunoexpression in subcellular compartments in squamous cell carcinoma of the larynxLucio André Noleto Magalhães 07 October 2008 (has links)
Introdução: A ciclina D1 constitui um importante regulador do ciclo celular e pode funcionar como co-regulador de transcrição. A superexpressão da ciclina D1 tem sido associada ao desenvolvimento e progressão do câncer. A degradação irregular da ciclina D1 pode ser responsável pelos seus níveis elevados em algumas neoplasias malignas. A ciclina D1, além disso, modula indiretamente a estrutura da cromatina e transcrição de genes envolvidos na proliferação e diferenciação. Mutações, amplificação e superexpressão da ciclina D1, que alteram a progressão do ciclo celular, são observadas frequentemente em várias apresentações de neoplasias malignas, incluindo o carcinoma epidermóide de laringe, e as elucidações inferidas destas observações podem trazer melhor entendimento à oncogênese. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a expressão imunoistoquímica de ciclina D1 e a ocorrência de metástase linfática em estádios III e IV de carcinoma epidermóide de laringe. Métodos: Estudo retrospectivo, coorte longitudinal, por avaliação imunoistoquímica e quantificação digital da imunoexpressão nuclear e citoplasmática de ciclina D1 em espécimes de tumor preservados em parafina oriundos de pacientes consecutivos submetidos à cirurgia oncológica radical, entre 1999 e 2004. A sobrevida global dos pacientes foi avaliada, bem como a idade, sexo, tabagismo, estado de comprometimento linfático, grau de diferenciação e estadiamento (pTNM). A análise estatística teve como significância valores de p< 0.05. A curva de sobrevida foi elaborada utilizando o método de Kaplan-Meier. Resultados: Houve imunomarcação citoplasmática em 566 (1,2%) células, imunomarcação nuclear em 13788 (29,6%) células, a relação do IPc e IPn foi de 0,007 (0,7%), ausência de imunomarcação celular foi observada em 32210 (69,1%) células, perfazendo um total de 46554 (100%) células investigadas. Entre os 28 (59,5%) casos que não apresentaram metástase linfática, o IPn foi de 26,8 (9,7 - 46,9) e o IPc foi de 0,1 (0 0,3); naqueles 19 (40,4%) em que foi observada metástase linfática, o IPn foi de 26,7 (16,7 39,0) e o IPc foi de 0,3 (0 - 1,0). Conclusões: Não houve associação estatisticamente significante entre expressão nuclear e citoplasmática de ciclina D1, em carcinoma epidermóide primário de laringe, e ocorrência de metástase linfática cervical, graus de diferenciação histológica, bem como recidiva loco-regional e metástase hematogênica. O presente estudo não subsidia a superexpressão de ciclina D1 como fator limitante de sobrevida global / Background: Cyclin D1 is an important regulator of cell cycle progression and can function as a transcriptional co-regulator. The overexpression of cyclin D1 has been linked to the development and progression of cancer. Abnormal cyclin D1 degradation appears to be responsible for the increased levels of cyclin D1 in several cancers. Recent findings have identified novel mechanisms involved in the regulation of cyclin D1 stability. Cyclin D1 belongs to the family of cyclin proteins which function as the regulatory subunits of cyclin/cyclin dependent kinase (Cdk) holoenzymes that regulate entry into and progression through the cell cycle. Cyclin D1 expression is induced upon stimulation by growth factors (e.g. EGF, IGF-I/II), aminoacids, hormones, and oncogenes such as Ras, Src, ErbB2, and SV40 T antigen. Cdk4 and Cdk6 can partner with cyclin D1 in early to mid-G1 phase to phosphorylate and inactivate the cell cycle inhibitory function of the retinoblastoma protein (pRB) in cooperation with cyclin E/Cdk2. Cyclin D1 is also known to modulate local chromatin structure and transcription of genes involved in proliferation and differentiation through CDK-independent association with histone acetylases (e.g. CBP, P/CAF) and deacetylases. Mutations, amplification or overexpression of cyclin D1, which alters cell cycle progression, are observed frequently in a variety of tumors, including laryngeal squamous cell carcinoma, and may contribute to oncogenesis. Methods: This was a retrospective study by immunohistochemical determination of cyclin D1 in fixated and paraffin-embedded tumour especimens from 47 consecutive patients with squamous cell carcinoma in larynx treated by curative oncological surgery from 1999 to 2004. Survival of patients was related to age, gender, nodal status and stage at termination of treatment. Significant differences were considered for p<0.05. Results: Cytoplasmic immunostain was observed in 566 (1,2%) cell, nuclear immunostain in 13788 (29,6%) cell, relationship between PIc and PIn was 0,007 (0,7%), absent cell immunostain was observed in 32210 (69,1%), and total 46554 (100%). Among 28 (59,5%) cases with no lymph node metastasis, PIn was 26,8 (9,7 - 46,9) and PIc was 0,1 (0 0,3); those 19 (40,4%) with lymph node metastasis, had a PIn of 26,7 (16,7 39,0) and PIc of 0,3 (0 -1,0). Conclusions: According to these results, it has been concluded that cyclin D1 showed nuclear and cytoplasmic expression in larynx squamous cell carcinoma; however, tumor cyclin D1 expression was not significantly associated with lymph node metastasis when quantified by quantitative or semiquantitative methods. Besides, cyclin D1 expression showed no influence in overall survival
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Pesquisa clínica : informações relevantes aos participantes, familiares e equipes assistenciaisRotta, Mariana dos Santos January 2018 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo e de revisão da literatura cujo objetivo foi a elaboração de materiais informativos para os participantes de projetos de pesquisa clínica, seus familiares e médicos assistenciais, tais como Orientações ao Participante, Orientações sobre Pesquisa Clínica para Familiares, Comunicação de Inclusão em Pesquisa ao Médico Assistente, Comunicação de Encerramento de Participação em Pesquisa, Comunicação de Encerramento de Participação em Pesquisa para o Médico Assistente. Para embasar a elaboração destes materiais foram realizadas entrevistas semi-abertas sobre as percepções de pacientes participantes em um protocolo de pesquisa em Oncologia. Estas informações foram cotejadas com as vivências da aluna, que atuava como coordenadora de estudos clínicos. / It is a qualitative study and literature review whose objective was the elaboration of informational materials for the participants of clinical research projects, their families and care physicians, such as Participant Guidelines, Guidelines on Clinical Research for Families, Communication of Inclusion in Research for the Assistant Physician, Communication of Termination of Participation in Research, Communication of Termination of Participation in Research for the Assistant Physician. To support the preparation of these materials, semi-open interviews were carried out on the perceptions of patients participating in a research protocol in Oncology. This information was compared with the experiences of the student, who acted as coordinator of clinical studies.
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A Case Report of Krukenberg Tumor Arising From Small Bowel AdenocarcinomaVerveris, Megan, Minhas, Ahmed, Spradling, Elnora, MD, Stewart, Laura, MD 05 April 2018 (has links)
Case Report: Krukenberg tumor is a metastatic adenocarcinoma of the ovary that classically arises from the gastrointestinal tract, most often as a metastasis from the stomach as the primary origin, followed by colon. Krukenberg tumors are very rare malignant tumors of the ovary, only accounting for 1-2% of all ovarian malignancies. They tend to present with bilateral involvement. The most common presenting symptoms are abdominal pain, distention, and ascites, secondary to the large ovarian masses. Postmenopausal vaginal bleeding is a rare presenting symptom of a Krukenberg tumor. The diagnosis is commonly delayed until late in the disease progression.
We present a case of a 77-year-old woman with stage IV metastatic adenocarcinoma of lower GI with mesenteric involvement and pulmonary nodules. Her disease was confirmed by mesenteric mass biopsy and was histologically CK20 positive, CDX positive, and CK7 negative. She underwent eighteen rounds of palliative chemotherapy with oral capecitabine (Xeloda) over the course of fifteen months. Sixteen months after the initial diagnosis, imaging uncovered a new cystic pelvic mass measuring 15x13x12 cm, decreased mesenteric mass, increasing liver lesion, metastasis to the left adrenal gland, and minimal ascites. She has had vaginal bleeding.
Patient underwent total abdominal hysterectomy with bilateral salpingo-oophorectomy and small bowel resection by gynecological oncologist. The left ovary was involved by metastatic adenocarcinoma, 15 cm, consistent with small bowel origin. The small bowel resection showed adenocarcinoma, 3.3 cm in size with serosal invasion arising in an adenoma. Patient is planned for chemotherapy with irinotecan in palliation. Our case demonstrates a rare case of small bowel adenocarcinoma later presenting as a Krukenburg tumor.
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A experiência de ser acompanhante de paciente cirúrgico oncológico em unidade de internação terciária / The experience of being a companion of an oncological surgical patient in the tertiary unitFigueiredo, Ludmilla Lopes de 09 September 2013 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa sob a perspectiva da antropologia da saúde, que teve como objetivo interpretar a experiência de ser acompanhante de paciente cirúrgico oncológico em unidade de internação terciária. Utilizou-se o referencial teórico da antropologia interpretativa e o método etnográfico para apreender a experiência de nove acompanhantes de pacientes em tratamento cirúrgico por câncer, que foram entrevistados durante a permanência na unidade de internação. A coleta de dados ocorreu no período de fevereiro a setembro de 2012, por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio, observações participantes e anotações em um diário de campo, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo indutiva. Os dados organizados foram decodificados em três núcleos de sentidos, denominados de \"Da história pregressa ao tratamento oncológico\", \"Organização da família para o tratamento cirúrgico oncológico\" e \"Descobrindo a unidade de internação como acompanhante\". A partir destes, construímos três núcleos temáticos: \"Acompanhante de paciente cirúrgico oncológico: da necessidade à definição pessoal\"; \"Estabelecendo-se como acompanhante no hospital terciário\"; e \"Os desafios de ser acompanhante de paciente cirúrgico oncológico\". No primeiro núcleo temático interpretamos a relação prévia de cuidado com o familiar adoecido, as dificuldades na busca pelo diagnóstico e tratamento oncológico, bem como a organização familiar e as expectativas para o tratamento cirúrgico oncológico. No segundo tema apreendemos os desafios do cotidiano do acompanhante no contexto terciário em relação ao ambiente hospitalar, os conflitos durante esta permanência, o relacionamento com os profissionais da saúde e com adoecido, a dedicação pessoal para fazer parte da unidade de internação terciária, nas situações de cuidado do paciente cirúrgico oncológico. No terceiro tema abordamos as expectativas sobre o tratamento cirúrgico e suas consequências e a definição do seu papel como acompanhante neste contexto de cuidado. Com a interpretação da experiência destes acompanhantes, o significado construído foi \"ser acompanhante é meu compromisso pessoal\", que traz a superação de todas as dificuldades e aquisição de novos conhecimentos pelo acompanhante no contexto de cuidado terciário e a definição deste como o cuidador do adoecido, após a alta hospitalar. Acreditamos que este estudo poderá subsidiar a melhoria da inserção do acompanhante de paciente cirúrgico oncológico no contexto terciário, principalmente no que se refere ao acolhimento para que este possa se tornar um coparticipante e potencializar a sua permanência para o preparo como cuidador no domicílio, após a alta hospitalar / This is a qualitative study from the perspective of anthropology of health, which aimed to interpret the experience of being a companion of the oncological surgical patient in the tertiary unit. Theoretical framework of interpretive anthropology has been used and ethnographic method to capture the experience of nine companions of patients in the surgical treatment of cancer, who were interviewed during their stay at the hospital. Data collection occurred in the period from February to September 2012, through semi-structured interviews recorded on audio, participant observation and notes in a diary, and data were analyzed using inductive content analysis. The decoded data were organized into three groups of meaning, called \"From past history to chemotherapy\", \"Family Organization for surgical oncology\" and \"Discovering the inpatient unit as a companion.\" From these, three central themes were created: \"Companion of an oncological surgical patient: the need for personal definition\"; \"Establishing yourself as a companion in a tertiary hospital,\" and \"The challenges of being companion of oncological surgical patient.\" In the first thematic nucleus previous relation of care with the sick member were interpreted, difficulties in the search for cancer diagnosis and oncological treatment, as well as the family structure and expectations for the oncological surgical treatment. The second topic the everyday challenges are learned in the context of the accompanying tertiary hospital related to the conflicts during this stay, the relationship between the health professionals and the patient , the personal dedication is part of the tertiary unit, in situations of care of the oncological surgical patient. The third issue we approach the expectations about the surgery and its consequences and the definitions of the role of the companion care in this context. With the interpretation of the experience of these companions, the meaning found was \"to be companion is my personal commitment,\" which overcomes all difficulties and acquisition of new knowledge by the companion in the context of tertiary care and setting this person as the caregiver, after discharge. We believe that this study may support the improvement of the insertion of the oncological surgical patient companion in the tertiary context, especially regarding to the reception of the patient so that they can become a co-participant and enhance their stay, to the preparation as a caregiver in the home, after discharge
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Os significados de ser enfermeiro especialista em oncologia / The meanings of being an oncology specialist nurse.Buetto, Luciana Scatralhe 10 September 2009 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo, com a utilização da perspectiva sociológica do conhecimento e da educação, que teve como objetivo interpretar os significados de ser Enfermeiro Especialista em Oncologia, entre os egressos do Curso de Especialização em Enfermagem em Oncologia, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Foram entrevistados 20 profissionais atuantes na área de enfermagem oncológica, egressos da primeira, segunda e terceira turmas da especialização. A cole ta de dados ocorreu no período de março/2008 a janeiro/2009, no ambiente de trabalho de cada participante. Utilizamos o referencial metodológico do estudo de caso instrumental, do método do relato oral pontual, e da técnica de entrevista semi-estruturada. Para apreender os significados analisamos os dados por meio da análise de conteúdo indutivo. Primeiramente, os dados foram organizados e codificados em núcleos de sentidos; a seguir, construímos os três núcleos temáticos: a trajetória do enfermeiro em busca da especialização em oncologia, a prática do especialista em oncologia: o universo novo e ser enfermeiro especialista em oncologia: a construção da nova identidade, pelos quais obtivemos a compreensão do fenômeno. No primeiro núcleo temático, abordamos o contexto de trabalho que determinou a busca pelo curso de especialização pelo enfermeiro, onde os aspectos significativos foram a primeira inserção no mercado de trabalho, as perspectivas profissionais, as dificuldades de inserção em áreas especializadas apenas com o conhecimento da graduação, a exigência da qualificação profissional pelo mercado de trabalho, a troca de experiências com outros profissionais e suas expectativas futuras quanto à sua prática especializada. No segundo tema, ao interpretarmos a nova práxis do enfermeiro especialista, depreendemos que a sua formação especializada subsidia a prática profissional. Esta apresenta diversas interfaces, resultantes das características individuais, profissionais e institucionais, acrescidas das condições sócio-históricas de todos os envolvidos e suas interrelações, que constroem as diferentes formas de compreensão do cotidiano e do conhecimento da enfermagem oncológica. Ao construirmos o terceiro núcleo acerca da nova identidade do enfermeiro especialista em oncologia, evidenciamos a importância da interação da identidade do trabalho, do cotidiano com as relações de ser/fazer e a sua compreensão sobre o processo de cuidado do paciente oncológico. Os significados de ser enfermeiro especialista em oncologia são uma composição entre o conhecimento técnico-científico adquirido na graduação, o conhecimento especializado e sua experiência clínica; é uma reafirmação da sua escolha pela especialidade. Consideramos que a elaboração dos significados para estes enfermeiros não são um processo acabado, pois se reconstrói e re-significa diariamente, ampliando a sua compreensão de ser especialista, no contexto de cuidado ao câncer. / This qualitative study aimed to interpret the meanings of being an Oncology Specialist Nurse, through the sociological perspective of knowledge and education, among former students of the Nursing Oncology Specialization Course, of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing. Twenty nurses who were part of the three first classes of the specialization course and work in oncology nursing were interviewed. Data collection was done between March 2008 and January 2009, at participants work. The instrumental case study, the accurate oral report method and the semi-structured interview technique were used as methodological framework. Inductive content analysis was used to identify the meanings. Firstly, data were organized and codified in meaning cores; afterwards three thematic groups were formed: nurses trajectory in the search for oncology specialization, oncology specialists practice: the new world and being an oncology specialist nurse: the construction of the new identity, through which the phenomena were understood. The first thematic group addressed the context of work that induced the search by nurses for the specialization course, in which the significant aspects highlighted were: the entry in the labor market, professional perspectives, difficulties faced to entry specialized areas only with skills acquired in undergraduate studies, demand for professional skills by the labor market, experience exchange with other workers and their future expectations regarding the specialized practice. The interpretation of specialist nurses new praxis, in the second theme, showed specialized training support the professional practice. This practice presents several facets, resulting from individual, professional and institutional characteristics. The socio-historical conditions of the people involved and their interrelationship also influence, building different ways to understand daily life and oncology nursing knowledge. The third group, about oncology specialist nurses new identity, evidenced the importance of the interaction of works identity and daily life with the relation of being/doing and its understanding about oncological patients care process. The meanings of being an oncology specialist nurse involve technicalscientific knowledge acquired during undergraduate studies, specialized knowledge and clinical experience; and is a reaffirmation of the choice for the specialty. The development of the meanings to these nurses is not a finished process, since everyday they rebuild and re-mean them, broadening their understanding of being a specialist, in the context of cancer care.
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Cardiac side-effects of adjuvant radiotherapy for early breast cancer /Gyenes, Gábor. January 1900 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst. / Härtill 6 uppsatser.
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Reabilitação fonoaudiológica da disfagia em pacientes pediátricos com tumor encefálico / Speech patology therapy of the dysphagia in pediatric patients with brain tumorsRadzinsky, Tatiana Couto [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-02-24 / Objetivo: verificar a eficácia da reabilitação fonoaudiológica da disfagia em pacientes pediátricos com tumores cerebrais através da escala funcional de ingestão por via oral (FOIS; Crary et al., 2005). Método: Foi realizado um estudo retrospectivo com levantamento de dados dos prontuários de 31 pacientes com tumor de SNC, com diagnóstico de disfagia orofaríngea, submetidos à reabilitação fonoaudiológica no leito hospitalar no Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAAC/UNIFESP), no período de setembro de 2003 a julho 2009. A amostra foi composta por crianças e adolescentes, portadores de tumor de sistema nervoso central, sendo 23 do sexo masculino e 8 do sexo feminino com idades entre 11 meses a 22 anos (tabela 1). Para o levantamento dos dados foi criado um protocolo contendo dados de identificação, gênero, doença de base, local da lesão, diagnóstico fonoaudiológico, tipo de tratamento do tumor, data da avaliação fonoaudiológica, data da alta fonoaudiológica, número de sessões fonoaudiológicas, intercorrências durante o período de terapia, condições respiratórias e tempo de intubação. Foi utilizada uma escala de avaliação funcional da alimentação, a Funcional Oral Intake Scale (FOIS), permitindo classificar o paciente conforme a via de alimentação utilizada (Crary et al., 2005). E foi utilizada também, para definição do diagnóstico fonoaudiológico, de uma versão adaptada de uma escala de gravidade, a Escala de Gravidade da Disfagia (O´Neil, 1999). Os valores foram anotados nos períodos pré terapia (avaliação clínica funcional fonoaudiológica) e pós terapia. Para a escala FOIS, foi considerada melhora quando houve mudança na escala para o nível V em diante e piora quando houve mudança para os níveis abaixo de V. Para a escala de gravidade da disfagia, foram definidos os pacientes que apresentaram reabilitação eficaz, aqueles que evoluíram na escala para o grau leve ou acima dele, pós terapia. Resultados: Dos pacientes atendidos, todos (31) apresentaram evolução do nível na escala FOIS após a fonoterapia (tabela 4). Do total, 17 (54,8%) pacientes atingiram resultados na escala FOIS no nível V ou acima (tabela 5). Observou-se que 14 (45,2%) pacientes mantiveram o mesmo nível na escala FOIS, ou seja, evoluíram, mas não satisfatoriamente. Os resultados apontam que 19 pacientes (61,7%) apresentavam no momento pré-fonoterapia disfagia grave e destes, 11 pacientes (57,9%) conseguiram melhorar evoluindo para disfagia leve, dentro dos limites funcional e normal. Observou-se que 21 (67,7%) pacientes diminuíram no grau de gravidade da disfagia pós-fonoterapia e 10 (32,3%) mantiveram o mesmo grau. Conclusão: Observamos que os pacientes que apresentaram melhora acentuada na FOIS tinham poucas intercorrências clínicas, tumores com melhor sobrevida e média de idade de 12 anos. Os que evoluíram de forma menos acentuada, todos apresentaram intercorrências clínicas (piora do quadro geral e/ou rebaixamento do nível de consciência), tumores com piores prognósticos com relação à sobrevida do paciente (Glioblastoma Multiforme grau IV, Ependimoma Anaplásico e de grau II, Meduloblastoma alto risco e Glioma de tronco cerebral) e média de idade de 7,8 anos. / Objective: To verify the efficacy of the dysphagia therapy performed by speech pathologists in pediatric patients with brain tumors using the Functional Oral Intake Scale (FOIS; Crary et al, 2005). Materials and Methods: The sample consisted children and adolescents with central nervous system tumors (23 male and 8 female), ages ranging from 11 months to 22 years old. Was performed a retrospective charts review of patients with central nervous system tumors and diagnosed oropharyngeal dysphagia, that were submitted to swallowing rehabilitation during internment period at the Pediatric Oncology Institute (IOP/GRAACC/UNIFESP) in the period from September 2003 to July 2009. To obtain the data, an evolution chart protocol was created, comprising patient’s identification, gender, initial diagnosis, underlying disease, injury site, speech-language diagnosis, specific tumor treatment, speech-language evaluation date, speech-language discharge date, number of speech-language therapy sessions, complications during the therapy period, respiratory conditions, and intubation period. Was used the Functional Oral Intake Scale (FOIS), a functional feeding evaluation scale, enabling to classify the patient according to the feeding intake (Crary, 2005). In addition, for speech-language diagnosis definition, and modified version of the Dysphagia Outcome and Severity Scale (O’Neil, 1999) was utilized. The scores were registered during the pre therapy period (speech-language functional evaluation) and post therapy. Improvement was considered when there was a change in the score to level 5 or higher, and decline when the score changed level 5 or lower. Results: All 31 patients showed improvement in the FOIS scale level after speech-language therapy. Level 5 or higher was achieved by 17 (54.8%) and was observed that 14 patients (45.2%) maintained the same FOIS level, not evolving as adequately. Results show that 19 patients (61.7%) presented severe dysphagia during the pre therapy period, out of those 11 (57.9%) managed to evolve to mild dysphagia, functional deglutition or normal deglutition. The dysphagia severity degree lowered in the post therapy on 21 patients (67.7%) while 10 (32.3%) maintained the same score. Conclusion: The patients that showed major improvement on the FOIS level had few clinical complications, tumors with better prognosis, and mean age of 12 years, whereas the patients that evolved in a less significant manner all presented clinical complications (decreased level of alertness and/or worsening of the clinical picture), tumors with bad prognosis (glioblastoma multiform stage IV, anaplasic ependymoma stage II, high-grade meduloblastoma, and brainstem glioma), in addition to mean age of 7.8 years. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Os significados de ser enfermeiro especialista em oncologia / The meanings of being an oncology specialist nurse.Luciana Scatralhe Buetto 10 September 2009 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo, com a utilização da perspectiva sociológica do conhecimento e da educação, que teve como objetivo interpretar os significados de ser Enfermeiro Especialista em Oncologia, entre os egressos do Curso de Especialização em Enfermagem em Oncologia, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Foram entrevistados 20 profissionais atuantes na área de enfermagem oncológica, egressos da primeira, segunda e terceira turmas da especialização. A cole ta de dados ocorreu no período de março/2008 a janeiro/2009, no ambiente de trabalho de cada participante. Utilizamos o referencial metodológico do estudo de caso instrumental, do método do relato oral pontual, e da técnica de entrevista semi-estruturada. Para apreender os significados analisamos os dados por meio da análise de conteúdo indutivo. Primeiramente, os dados foram organizados e codificados em núcleos de sentidos; a seguir, construímos os três núcleos temáticos: a trajetória do enfermeiro em busca da especialização em oncologia, a prática do especialista em oncologia: o universo novo e ser enfermeiro especialista em oncologia: a construção da nova identidade, pelos quais obtivemos a compreensão do fenômeno. No primeiro núcleo temático, abordamos o contexto de trabalho que determinou a busca pelo curso de especialização pelo enfermeiro, onde os aspectos significativos foram a primeira inserção no mercado de trabalho, as perspectivas profissionais, as dificuldades de inserção em áreas especializadas apenas com o conhecimento da graduação, a exigência da qualificação profissional pelo mercado de trabalho, a troca de experiências com outros profissionais e suas expectativas futuras quanto à sua prática especializada. No segundo tema, ao interpretarmos a nova práxis do enfermeiro especialista, depreendemos que a sua formação especializada subsidia a prática profissional. Esta apresenta diversas interfaces, resultantes das características individuais, profissionais e institucionais, acrescidas das condições sócio-históricas de todos os envolvidos e suas interrelações, que constroem as diferentes formas de compreensão do cotidiano e do conhecimento da enfermagem oncológica. Ao construirmos o terceiro núcleo acerca da nova identidade do enfermeiro especialista em oncologia, evidenciamos a importância da interação da identidade do trabalho, do cotidiano com as relações de ser/fazer e a sua compreensão sobre o processo de cuidado do paciente oncológico. Os significados de ser enfermeiro especialista em oncologia são uma composição entre o conhecimento técnico-científico adquirido na graduação, o conhecimento especializado e sua experiência clínica; é uma reafirmação da sua escolha pela especialidade. Consideramos que a elaboração dos significados para estes enfermeiros não são um processo acabado, pois se reconstrói e re-significa diariamente, ampliando a sua compreensão de ser especialista, no contexto de cuidado ao câncer. / This qualitative study aimed to interpret the meanings of being an Oncology Specialist Nurse, through the sociological perspective of knowledge and education, among former students of the Nursing Oncology Specialization Course, of the University of São Paulo at Ribeirão Preto College of Nursing. Twenty nurses who were part of the three first classes of the specialization course and work in oncology nursing were interviewed. Data collection was done between March 2008 and January 2009, at participants work. The instrumental case study, the accurate oral report method and the semi-structured interview technique were used as methodological framework. Inductive content analysis was used to identify the meanings. Firstly, data were organized and codified in meaning cores; afterwards three thematic groups were formed: nurses trajectory in the search for oncology specialization, oncology specialists practice: the new world and being an oncology specialist nurse: the construction of the new identity, through which the phenomena were understood. The first thematic group addressed the context of work that induced the search by nurses for the specialization course, in which the significant aspects highlighted were: the entry in the labor market, professional perspectives, difficulties faced to entry specialized areas only with skills acquired in undergraduate studies, demand for professional skills by the labor market, experience exchange with other workers and their future expectations regarding the specialized practice. The interpretation of specialist nurses new praxis, in the second theme, showed specialized training support the professional practice. This practice presents several facets, resulting from individual, professional and institutional characteristics. The socio-historical conditions of the people involved and their interrelationship also influence, building different ways to understand daily life and oncology nursing knowledge. The third group, about oncology specialist nurses new identity, evidenced the importance of the interaction of works identity and daily life with the relation of being/doing and its understanding about oncological patients care process. The meanings of being an oncology specialist nurse involve technicalscientific knowledge acquired during undergraduate studies, specialized knowledge and clinical experience; and is a reaffirmation of the choice for the specialty. The development of the meanings to these nurses is not a finished process, since everyday they rebuild and re-mean them, broadening their understanding of being a specialist, in the context of cancer care.
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