Spelling suggestions: "subject:"med."" "subject:"meio.""
11 |
[en] THE FEAR OF FAILURE AT THE WORKPLACE / [pt] O MEDO DE ERRAR NO AMBIENTE DE TRABALHODANIEL OSWALDO SANTANA DE SOUZA 21 November 2012 (has links)
[pt] Muitos são os fatores que contribuem para a disseminação do sentimento do
medo no ambiente de trabalho. Mudanças tecnológicas e constantes
transformações nos sistemas de gestão têm aumentado as pressões por excelência,
aliadas à produtividade, intensificando dessa forma a experiência profissional
(CUNHA, 2006). Tal fato, na maioria dos casos, é percebido pelos pesquisadores
organizacionais como algo danoso, capaz de comprometer a integridade
psicológica e até física de quem o vivencia, influenciando negativamente o
funcionamento organizacional (SUAREZ, 1993; APPLEBAUM, 1998). Todavia,
há quem veja no medo algo positivo. Tal sentimento, por vezes, se bem gerido, é
defendido como um ponto sustentador da interação social (KOURY, 2002) ou até
como um potencializador de performance, contribuindo para o bom desempenho
de gestores e funcionários numa empresa. O objetivo principal desta dissertação é
entender como variáveis demográficas – tais como idade, gênero, status
profissional, tipo de vínculo profissional e nível hierárquico – influenciam na
intensidade do medo de errar no ambiente organizacional. Para tanto, foi aplicado
o questionário Performance Failure Appraisal Inventory – PFAI (CONROY,
2002) a uma amostra intencional, não probabilística, escolhida por acessibilidade
de alunos de cursos de pós-graduação em Administração de Empresas de uma
universidade carioca. Com base no tratamento estatístico dos dados observou-se o
fenômeno do falso baixo, que coloca em evidência as limitações relacionadas à
expressão de sentimentos, principalmente de sentimentos negativos, tal como o
medo. Apesar dos baixos índices de medo de errar aferidos, os dados estatísticos
descritivos rechaçaram a hipótese estabelecida entre os índices de medo de errar e
o tipo de vínculo profissional vivido pelos indivíduos e sinalizam a necessidade da
adequação do construto postulado por Conroy (2002) ao ambiente organizacional
brasileiro. / [en] Many are the factors that contribute to the wide spreading of fear in the
workplace. Technological changes and constant transformations on the
management systems have been raising the pressure for excellence and
productivity, intensifying the professional experience (CUNHA, 2006). Such
scenario, in most of cases is acknowledged by researchers as something evil,
capable of jeopardizing psychological and even physical integrity of those who
experience it, negatively effecting organizational development (SUAREZ, 1993,
APPLEBAUM, 1998). However, there are those who see in fear something
positive. Such feeling, sometimes, when well managed is defined as a cornerstone
for social interaction (KOURY, 2002) or even as a performance improver, helping
managers and employees in a company. The main goal of this dissertation is to
explore how demographic variables – such as age, gender, professional status,
professional contract type and hierarchal level – effect on the intensity of the fear
of failure in the workplace. In order to accomplish that, the Performance Failure
Appraisal Inventory – PFAI (CONROY, 2002) was applied to an intentional, nonprobabilistic
sample, chosen by accessibility of Business Administration graduate
students from a university from Rio de Janeiro. Based on data statistical treatment,
it could be observed false low scores, that highlight some limitations related to
the expression of feelings, specially the negative ones, like fear. Besides the low
scores measured for fear of failure, the descriptive statistics refused the hypothesis
established between fear of failure and the professional contract type variable and
indicate the need for fitting of the fear of failure construct (CONROY, 2002) to
the Brazilian workplace.
|
12 |
Explorando a natureza lábil da memória : modulação dos processos de extinção e reconsolidação para atenuar persistentemente respostas de medoHaubrich, Josué January 2017 (has links)
Eventos aversivos levam à formação de memórias de medo que em alguns casos podem levar a consequências patológicas, como no transtorno do estresse pós-traumático. A extinção é um procedimento que envolve a formação de uma nova memória que inibe o traço de aversivo precedente, diminuindo as respostas de medo. Porém, sua capacidade de suprimir o medo é limitada visto que a memória de extinção tende a decair, levando à recuperação das respostas aversivas. Já a reconsolidação é o processo pelo qual uma memória previamente armazenada se torna lábil ao ser evocada, permitindo a sua modificação. Dentre as modificações já relatadas decorrentes da reconsolidação está a do fortalecimento do traço da memória. Aqui, tivemos como hipótese a possibilidade de induzir a reconsolidação do traço de extinção de forma a promover o seu fortalecimento. No modelo experimental de condicionamento aversivo ao contexo em ratos, verificamos que a extinção é inicialmente efetiva em inibir a memória aversiva, mas as respostas de medo ressurgem integralmente em testes de recuperação espontânea e reaquisição rápida. Porém, observamos que breves reexposições ao contexto condicionado são capazes de induzir a reconsolidação da memória de extinção, e que tal procedimento fortalece o traço de extinção a ponto de prevenir o seu decaimento. Com isso, a recuperação espontânea do medo, uma caracerística clássica nos procedimentos de extinção, é prevenida persistentemente. Além disso, vimos que a reconsolidação da memória de extinção permite a sua modulação farmacológica com agentes promnésticos. Este procedimento resulta também no fortalecimento do traço de extinção, tornando-o resistente à reaquisição rápida do medo. Portanto, aqui demonstramos uma relação dinâmica entre os processos de extinção e reconsolidação até então desconhecida, tendo esta uma profunda relevância para o entendimento de ambos os processos e para a prática clínica. / Aversive experiences can lead to maladaptive memories, as in Post-Traumatic Stress Disorder. A major component of exposure therapy in the treatment of anxiety and fear-related disorders, extinction is a process involving new learning that inhibits the expression of a previously acquired memory. Although effective in transiently suppressing fear responses, extinction does not erase the original fear association, allowing for its resurgence. Its poor persistence contrasts with the endurance of aversive memories, and the extinction trace tends to fade. On the other hand, several studies in the reconsolidation field have shown that memory can be strengthened by a simple reactivation session or by post-reactivation administration of memory enhancing compounds. Using the contextual fear conditioning paradigm, we here ask whether an extinct memory is amenable to undergo reconsolidation to be strengthened. First, we replicated classical findings showing that extinction trace decays over time (spontaneous recovery). Employing post-reactivation inhibition of protein synthesis, we found that an extinct trace undergoes a reconsolidation process after a brief reactivation session. Reactivation of the extinction trace prevented the time-dependent decay that results in fear spontaneous recovery, an effect that relied on the recruitment of memory reconsolidation mechanisms. Finally, extinction trace reconsolidation was susceptible to pharmacological enhancement, resulting in a robust resistance to rapid reacquisition. These results show that reconsolidation of extinct traces enables the enhancement of its strength and, thus, its persistence. This finding brings new insights into the interactions between extinction and reconsolidation, and may represent a promising novel approach to the realm of treatments of fear-related disorders.
|
13 |
Explorando a natureza lábil da memória : modulação dos processos de extinção e reconsolidação para atenuar persistentemente respostas de medoHaubrich, Josué January 2017 (has links)
Eventos aversivos levam à formação de memórias de medo que em alguns casos podem levar a consequências patológicas, como no transtorno do estresse pós-traumático. A extinção é um procedimento que envolve a formação de uma nova memória que inibe o traço de aversivo precedente, diminuindo as respostas de medo. Porém, sua capacidade de suprimir o medo é limitada visto que a memória de extinção tende a decair, levando à recuperação das respostas aversivas. Já a reconsolidação é o processo pelo qual uma memória previamente armazenada se torna lábil ao ser evocada, permitindo a sua modificação. Dentre as modificações já relatadas decorrentes da reconsolidação está a do fortalecimento do traço da memória. Aqui, tivemos como hipótese a possibilidade de induzir a reconsolidação do traço de extinção de forma a promover o seu fortalecimento. No modelo experimental de condicionamento aversivo ao contexo em ratos, verificamos que a extinção é inicialmente efetiva em inibir a memória aversiva, mas as respostas de medo ressurgem integralmente em testes de recuperação espontânea e reaquisição rápida. Porém, observamos que breves reexposições ao contexto condicionado são capazes de induzir a reconsolidação da memória de extinção, e que tal procedimento fortalece o traço de extinção a ponto de prevenir o seu decaimento. Com isso, a recuperação espontânea do medo, uma caracerística clássica nos procedimentos de extinção, é prevenida persistentemente. Além disso, vimos que a reconsolidação da memória de extinção permite a sua modulação farmacológica com agentes promnésticos. Este procedimento resulta também no fortalecimento do traço de extinção, tornando-o resistente à reaquisição rápida do medo. Portanto, aqui demonstramos uma relação dinâmica entre os processos de extinção e reconsolidação até então desconhecida, tendo esta uma profunda relevância para o entendimento de ambos os processos e para a prática clínica. / Aversive experiences can lead to maladaptive memories, as in Post-Traumatic Stress Disorder. A major component of exposure therapy in the treatment of anxiety and fear-related disorders, extinction is a process involving new learning that inhibits the expression of a previously acquired memory. Although effective in transiently suppressing fear responses, extinction does not erase the original fear association, allowing for its resurgence. Its poor persistence contrasts with the endurance of aversive memories, and the extinction trace tends to fade. On the other hand, several studies in the reconsolidation field have shown that memory can be strengthened by a simple reactivation session or by post-reactivation administration of memory enhancing compounds. Using the contextual fear conditioning paradigm, we here ask whether an extinct memory is amenable to undergo reconsolidation to be strengthened. First, we replicated classical findings showing that extinction trace decays over time (spontaneous recovery). Employing post-reactivation inhibition of protein synthesis, we found that an extinct trace undergoes a reconsolidation process after a brief reactivation session. Reactivation of the extinction trace prevented the time-dependent decay that results in fear spontaneous recovery, an effect that relied on the recruitment of memory reconsolidation mechanisms. Finally, extinction trace reconsolidation was susceptible to pharmacological enhancement, resulting in a robust resistance to rapid reacquisition. These results show that reconsolidation of extinct traces enables the enhancement of its strength and, thus, its persistence. This finding brings new insights into the interactions between extinction and reconsolidation, and may represent a promising novel approach to the realm of treatments of fear-related disorders.
|
14 |
O despertar da criatividadeTorquato, Mirian January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-08-08T04:11:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
346676.pdf: 2941140 bytes, checksum: 1fb5601b626f65d654dca28c0bd1264e (MD5)
Previous issue date: 2017 / As organizações, na atual era do conhecimento, estão inseridas em um mercado altamente competitivo. Dessa forma, os colaboradores, capital intelectual organizacional, necessitam ser incentivados, na sua singularidade, no que se refere ao desenvolvimento de seus talentos, ou seja, devem ter oportunidades de aflorar o potencial criativo em suas ações cotidianas. Porém, existem fatores inibidores do potencial criativo que dificultam o processo criativo organizacional. Muitas vezes, o medo do fracasso aterroriza as pessoas e, portanto, pode ser considerado um dos maiores obstáculos ao sucesso criativo. Há estudiosos no assunto que sustentam a ideia de que, para a expressão dos talentos humanos, há a necessidade de um trabalho de autoconhecimento em que as pessoas possam entrar em contato com seus medos para o entendimento da possibilidade do caminhar juntos (pessoa/medo) na jornada do processo criativo ou para a construção de novos conhecimentos, habilidades e atitudes, gerando a confiança necessária para geração de novas ideias, surgimento da criatividade e consequente inovação. Neste contexto, esta tese tem por objetivo analisar os fatores que limitam o potencial criativo do ser humano frente ao medo. O procedimento metodológico para fins a que se propõe este estudo seguiu a linha da Pesquisa Qualitativa e procedimentos de Pesquisa Quantitativa, de cunho Exploratório e Descritivo, sendo que na sua trajetória utilizou instrumentos como questionário, análise estatística, entrevista semiestruturada e análise de conteúdo. Como resultado desta pesquisa, a partir da análise qualitativa, das sugestões dos participantes da pesquisa para trabalhar o medo das pessoas na vida pessoal e/ou profissional; da análise quantitativa e do conhecimento acadêmico, profissional e pessoal da autora, foram elaboradas recomendações e sugestões de intervenções vivenciais que trabalham o medo para facilitar a confiança criativa às pessoas em seus processos criativos, ou seja, facilitar o despertar do potencial criativo, as capacidades que têm de ter novas ideias e coragem para testá-las na busca da inovação nos processos criativos. Os resultados apresentados contribuem para o processo de desconstrução e consequente construção 16 de novos conhecimentos, habilidades e atitudes por meio da geração da confiança criativa tão necessária à expressão dos talentos inerentes ao ser humano. As sugestões apontadas exigem mudanças no comportamento e na cultura das pessoas, mas, sobretudo no contexto organizacional, pois sendo os colaboradores capital intelectual organizacional, se faz necessário que sejam estimulados na sua singularidade a expressar seu talento em um ambiente interno, como práticas vivenciais que favoreçam o autoconhecimento com a presença de incentivos e desafios para que, assim, a criatividade possa florescer.<br> / Abstract : Businesses, in the current era of knowledge, are inserted in a highly competitive market, so that employees, the intellectual capital of organizations, need to be encouraged, in their individuality, regarding the development of their talents, that is, there must be oportunities to flourish the creative potential in their daily actions. However, there are inhibiting factors of the creative potential that hinder the organizational creative process. Often, fear of failure terrifies people, and therefore can be considered one of the greatest obstacles to creative success. There are scholars on the subject who hold the idea that, for the expression of human talents, there is a need for a work of self-knowledge in which people can get into contact with their fears, in order to understand the possibility of walking together (person/fear) in the the journey of the creative process, or for the construction of new knowledges, skills and attitudes, creating the confidence necessary to generate new ideas, for the emergence of creativity and consequent innovation. In this context, this thesis aims to analyze the factors that limit the creative potential of individuals faced with fear. The methodological procedure, for the purposes of this study, followed the line of Qualitative , as well as Quantitative Research procedures, with Exploratory and Descriptive nature, and in its trajectory it used instruments such as questionnaire, statistical analysis, semi-structured interview and content analysis. As a result of this research, from the qualitative analysis, from the suggestions of the participants of the research to work the fear of individuals, in their personal and/or professional life and from the quantitative analysis and the academic, professional and personal knowledge of the author, this thesis outlines recommendations and suggestions of experiential interventions that work with fear in order to facilitate creative confidence in people in their creative processes, that is, to facilitate the awakening of creative potential, the capacities to have new ideas and the courage to test them in the search of innovation in creative processes. The results contribute to the process of 18 deconstruction and consequent construction of new knowledges, skills and attitudes through the development of creative confidence, which is very much necessary for the expression of talents inherent to the human being. Such suggestions demand changes in behavior and culture of people, but especially in the organizational context, because, given that employees are the organizational intellectual capital, it becomes necessary for them to be stimulated in their individuality to express their talent in an internal environment, as experiential practices that favor self-knowledge with the presence of incentives and challenges so that creativity can flourish.
|
15 |
Explorando a natureza lábil da memória : modulação dos processos de extinção e reconsolidação para atenuar persistentemente respostas de medoHaubrich, Josué January 2017 (has links)
Eventos aversivos levam à formação de memórias de medo que em alguns casos podem levar a consequências patológicas, como no transtorno do estresse pós-traumático. A extinção é um procedimento que envolve a formação de uma nova memória que inibe o traço de aversivo precedente, diminuindo as respostas de medo. Porém, sua capacidade de suprimir o medo é limitada visto que a memória de extinção tende a decair, levando à recuperação das respostas aversivas. Já a reconsolidação é o processo pelo qual uma memória previamente armazenada se torna lábil ao ser evocada, permitindo a sua modificação. Dentre as modificações já relatadas decorrentes da reconsolidação está a do fortalecimento do traço da memória. Aqui, tivemos como hipótese a possibilidade de induzir a reconsolidação do traço de extinção de forma a promover o seu fortalecimento. No modelo experimental de condicionamento aversivo ao contexo em ratos, verificamos que a extinção é inicialmente efetiva em inibir a memória aversiva, mas as respostas de medo ressurgem integralmente em testes de recuperação espontânea e reaquisição rápida. Porém, observamos que breves reexposições ao contexto condicionado são capazes de induzir a reconsolidação da memória de extinção, e que tal procedimento fortalece o traço de extinção a ponto de prevenir o seu decaimento. Com isso, a recuperação espontânea do medo, uma caracerística clássica nos procedimentos de extinção, é prevenida persistentemente. Além disso, vimos que a reconsolidação da memória de extinção permite a sua modulação farmacológica com agentes promnésticos. Este procedimento resulta também no fortalecimento do traço de extinção, tornando-o resistente à reaquisição rápida do medo. Portanto, aqui demonstramos uma relação dinâmica entre os processos de extinção e reconsolidação até então desconhecida, tendo esta uma profunda relevância para o entendimento de ambos os processos e para a prática clínica. / Aversive experiences can lead to maladaptive memories, as in Post-Traumatic Stress Disorder. A major component of exposure therapy in the treatment of anxiety and fear-related disorders, extinction is a process involving new learning that inhibits the expression of a previously acquired memory. Although effective in transiently suppressing fear responses, extinction does not erase the original fear association, allowing for its resurgence. Its poor persistence contrasts with the endurance of aversive memories, and the extinction trace tends to fade. On the other hand, several studies in the reconsolidation field have shown that memory can be strengthened by a simple reactivation session or by post-reactivation administration of memory enhancing compounds. Using the contextual fear conditioning paradigm, we here ask whether an extinct memory is amenable to undergo reconsolidation to be strengthened. First, we replicated classical findings showing that extinction trace decays over time (spontaneous recovery). Employing post-reactivation inhibition of protein synthesis, we found that an extinct trace undergoes a reconsolidation process after a brief reactivation session. Reactivation of the extinction trace prevented the time-dependent decay that results in fear spontaneous recovery, an effect that relied on the recruitment of memory reconsolidation mechanisms. Finally, extinction trace reconsolidation was susceptible to pharmacological enhancement, resulting in a robust resistance to rapid reacquisition. These results show that reconsolidation of extinct traces enables the enhancement of its strength and, thus, its persistence. This finding brings new insights into the interactions between extinction and reconsolidation, and may represent a promising novel approach to the realm of treatments of fear-related disorders.
|
16 |
Violência e medo na configuração socioespacial do bairro do Ibura de Cima (COHAB), Recife-PEOliveira, Paulo César de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-05T12:57:29Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação Paulo.pdf: 4449106 bytes, checksum: 9460017b0c7524df208ba4fa2507b78f (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:57:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação Paulo.pdf: 4449106 bytes, checksum: 9460017b0c7524df208ba4fa2507b78f (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Partindo da observação sobre o fenômeno da violência e de seus reflexos apresentados, na dinâmica socioespacial das grandes metrópoles brasileiras, especialmente evidenciados, na paisagem intraurbana e relacionados às áreas de baixa renda, definiu-se, para o presente estudo, o seguinte problema central: Ressaltar em que medida a configuração da dinâmica intraurbana poderia instrumentalizar ou manifestar, no território do Bairro do Ibura de Cima, Recife - PE, o estabelecimento do fenômeno da violência e do medo urbano. Por conseguinte o objetivo geral da investigação é: Identificar, por intermédio da análise da configuração socioespacial, do Bairro supracitado, sob o contexto das relações de territorialidades estabelecidas, no espaço, o fomento de elementos locais capazes de reproduzir ou amenizar o estabelecimento de territórios da violência e do medo. Nesse contexto, arrola-se como principais justificativas para o desenvolvimento do estudo, a possibilidade de se vislumbrar num mesmo recorte espacial integrado a capital pernambucana a complexa diversidade de dinâmicas territoriais, que além de compor acentuados contrastes sociais, também permite sugerir alternativas locais de controle sobre o fenômeno da violência, assim, contribuindo para desmistificar o paradoxo de que as áreas pobres dos subúrbios brasileiros abrigariam exclusivamente, em seu território, as condicionantes relacionadas ao estabelecimento da violência urbana. Portanto, para realização de tais análises, foram elencadas como procedimentos metodológicos, as etapas de revisão da literatura; coleta de dados primários, acerca de aspectos infraestruturais, socioeconômicos e cartográficos relativos ao território, incluindo dados sobre taxas CVLI e CVP; visitas periódicas de caráter exploratório em diversos pontos do território; entrevistas com moradores e comerciantes; e aplicação de 155 questionários (com 25 questões de múltipla escolha). Embora os resultados indiquem que a questão da violência e do medo no bairro, tenha ampliado em seu território fortes contrastes socioespaciais capazes de demonstrar um conteúdo predominantemente fragmentário da dinâmica espacial, sobretudo identificáveis na paisagem sob as formas do perfil arquitetônico das moradias, comércios, instituições e espaços públicos (com grades, muros, cadeados, câmeras de monitoramento, etc.), cuja tendência vem acompanhada por hábitos crescentemente individualistas e menos engajados de convívio, contudo, foi possível constatar que, a partir do estímulo sobre processos de solidarização entre a população, dialeticamente, obtidos por intermédio da adoção de mecanismos espaciais capazes de resgatar o diálogo e a coesão social, se tornaria viável integrar esforços conjuntos às Instituições Públicas (Estado e Municípios) em ações preventivas, que amplie a escala e o tempo de sua atuação.
|
17 |
Análise do fortalecimento da imagem do vilão mediante o medo expresso nas tecnologias do imaginário / Analysis of the strengthening of the image of the villain through the express fear in the technologies of the imaginaryOsnildo, Reginaldo January 2018 (has links)
This dissertation proposes to analyze the strengthening of the image of the villain through the expressed fear in the technologies of the imaginary. Parameter, emphasizes printed journalism as a technology and delimitation of Durandian mitochristic (1998) as a methodological support for the analysis of titles in the series of reports The Mafia of the chains, published in the Diário Catarinense between April 12 and 17, 2013, chosen object. It brings journalistic techniques for understanding the imaginary of journalism, strengthening the image of the villain exemplified by the legend of the outlaw Robin Hood and an image of the criminal forged by the expression The Mafia of the chains. To contextualize a perspective of the anthropology of the imaginary, proposed by Durand (2012), which points out the anthropological path and an existential anguish of man, some concepts of fear are cut out. Finally, an approximation of the director myth is made - from chaos to the cosmos - with notes of the mitochristic applied to the object. Specifically, this dissertation focuses on the use of the expression of fear in the sensitization of journalistic work, in order to contribute to understanding the image of the villain in the technologies of the imaginary, identifying the myth of chaos as the leading myth behind of the reporting area, rather than journalism itself. / Submitted by Reginaldo Osnildo Barbosa (reginaldo.osnildo@unisul.br) on 2018-06-06T17:23:24Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
DISSERTAÇÃO PRONTA.pdf: 3729222 bytes, checksum: 22c3a5b4b7065e3c0ac41f9e7e875fd2 (MD5) / Approved for entry into archive by Kellen Oliveira (kellen.oliveira@unisul.br) on 2018-06-06T20:08:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
DISSERTAÇÃO PRONTA.pdf: 3729222 bytes, checksum: 22c3a5b4b7065e3c0ac41f9e7e875fd2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-06T20:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
DISSERTAÇÃO PRONTA.pdf: 3729222 bytes, checksum: 22c3a5b4b7065e3c0ac41f9e7e875fd2 (MD5)
Previous issue date: 2018 / Esta dissertação propõe analisar o fortalecimento da imagem do vilão mediante o medo expresso nas tecnologias do imaginário. Para isso, enfatiza o jornalismo impresso como uma destas tecnologias e delimita a mitocrítica durandiana (1998) como suporte metodológico para a análise dos títulos da série de reportagens A máfia das cadeias, veiculada no Diário Catarinense entre 12 e 17 de abril de 2013, objeto escolhido. Traz-se as técnicas jornalísticas para a compreensão do imaginário do jornalismo, o fortalecimento da imagem do vilão exemplificado pela lenda do fora da lei Robin Hood e a imagem do criminoso forjada pela expressão A Máfia das cadeias. Para contextualizar a perspectiva da antropologia do imaginário, proposta por Durand (2012), que aponta o trajeto antropológico e a angústia existencial do homem, recortam-se alguns conceitos de medo. Por fim, é feita a aproximação do mito diretor – do caos aos cosmos –, com apontamentos da mitocrítica aplicada ao objeto. De maneira específica, esta dissertação atenta para a utilização da expressão do medo na sensibilização do fazer jornalístico, de modo a contribuir para o entendimento do fortalecimento da imagem do vilão nas tecnologias do imaginário, identificando o mito do caos como sendo o mito diretor por trás da referida série de reportagens, quiçá do próprio jornalismo.
|
18 |
Papel do óxido nítrico em dois tipos de medo gerados pela exposição de ratos ao labirinto em " T " elevadoCalixto, Ana Valquíria January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:21:54Z : No. of bitstreams: 1
178452.pdf: 3304899 bytes, checksum: d10d5a118d456b935a45ab11cbad6850 (MD5) / O presente estudo avaliou o papel do óxido nítrico (NO) em dois tipos de medo gerados pela exposição de ratos no LTE. Os medos condicionado e incondicionado foram avaliados através da esquiva inibitória e fuga dos braços abertos, respectivamente. O tratamento com midazolam (MDZ; 0.75mg.kg-1) prejudicou o comportamento de esquiva, a ponto de impedir a aprendizagem da mesma. Ao contrário, o tratamento prévio com o inibidor da síntese de NO, Nw -nitro-L-arginina metil éster (L-NAME; 10 e 50mg.Kg-1) prejudicou a esquiva inibitória sem impedir a aprendizagem, o que sugere um efeito do tipo ansiolítico; o tratamento com L-NAME (10 e 50mg.kg-1) não altera a atividade locomotor dos animais, visto que a latência basal não foi modificada. O N-nitro-D-arginina-metil éster (D-NAME, 50mg.kg-1; D-isômero inerte), não alterou nem a esquiva inibitória, nem a fuga dos braços abertos. Todos os tratamentos com L-NAME (5, 10 e 50 mg.kg-1) induziram hipertensão; porém, a dose de 5mg.kg-1 não alterou o nível de ansiedade dos animais. Assim, é improvável que o efeito ansiolítico induzido por L-NAME seja decorrente de seus efeitos periféricos sobre a pressão arterial. A L-arginina, molécula precursora da síntese de NO, facilitou a esquiva inibitória e antagonizou a ansiólise induzida por L-NAME (50 mg.kg-1). Nenhum tratamento foi capaz de alterar o comportamento de fuga dos braços abertos no LTE. Os resultados indicam que a síntese de NO pode estar envolvida no medo condicionado e não no medo incondicionado no LTE
|
19 |
Dupla dissociação da função dos receptores NMDA da substância cinzenta periaquedutal dorsolateral rostral e caudal no medo inato e condicionado ao ador de gatoSouza, Rimenez Rodrigues de January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T08:51:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
240544.pdf: 2235453 bytes, checksum: 5f8f031cb03cc565bc841fef2666d301 (MD5) / O odor de predador tem sido utilizado como estímulo aversivo em animais de laboratório na tentativa de compreender as bases biológicas do medo/ansiedade e estresse. Frente a estes estímulos, roedores apresentam uma vigorosa resposta comportamental de defesa. O presente estudo analisou a participação dos receptores de glutamatérgicos da Substância Cinzenta Periaquedutal (SCPdl) nas respostas de defesa frente ao odor de gato e ao contexto desta exposição. A SCP é dividida em colunas que modulam diferentes respostas comportamentais e físicas para o organismo, dentre elas a região dorsolateral (SCPdl) que parece possuir uma organização longitudinal em seu eixo rostro-caudal, a qual poderia ser responsável pelas diferentes respostas comportamentais frente a estímulos ameaçadores. Assim, o antagonista dos receptores NMDA, AP5 nas doses de 3 e 6nmol, foi administrado 10 minutos antes da exposição ao odor de gato ou ao contexto do odor de gato. Os resultados demonstram que apenas a microinjeção de AP5 (6 nmol) na SCPdl rostral foi capaz de reduzir as respostas comportamentais ao odor de gato. Quando os animais foram expostos ao contexto, apenas a administração de AP5 (6 nmol) na SCPdl caudal foi capaz de reduzir as respostas de medo condicionado ao contexto. Os dados sugerem que, frente a estímulos de ameaça predatória e situações de medo condicionado, áreas rostrais e caudais modulam as respostas comportamentais de medo inato e condicionado respectivamente. Os achados sugerem ainda uma participação diferenciada dos receptores NMDA nestas situações, reforçando o papel modulatório da SCP na mediação do comportamento defensivo.
Predator odors have been widely as aversive stimulus in animal models in order to understand neurobiology of fear/anxiety and stress. Face this stimulus, rodents show strong reactions like defensive behaviors. Such response may depend on brain structures related to emotional reaction as the midbrain periaqueductal gray (PAG). The PAG is organized in columnar groups that modulate different behavior and organic responses, and the dorsolateral (dlPAG) part has a special interest because its relation with defensive reactions. The dlPAG seems to have anatomical and functional differences along its rostro-caudal axis front of threat stimulus. Therefore, the present study evaluates the participation of glutamatergic transmission
in the rostral and caudal dlPAG, by the NMDA receptors, on modulation of defensive behavior toward cat odor stimulus and its context. For this, the NMDA receptor antagonist, AP5 3 and 6nmol, was administered 10 minutes before the cat odor exposure or context. Results showed that only AP5 6nmol microinjected into rostral dlPAG was capable to reduce defensive the behaviors when subjects were exposed to the cat odor. Indeed, when animals were exposed to context session, only the administration of AP5 6nmol into caudal dlPAG reduced the conditioned fear response. These data point that face predation stimulus and situation of conditioned fear, rostral and caudal dlPAG areas can modulate defensive reactions of innate and conditioned fear. These findings suggest a distinct participation of NMDA receptors in these situations, and reinforce the role of PAG on modulation of defensive behavior.
|
20 |
Efeitos do midazolam, propanolol e escopolamina em ratos submetidos ao modelo de condicionamento olfatório do medoKroon, Juliana Amorim Vieira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:15:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
242117.pdf: 2151337 bytes, checksum: 27dc068630d5a5c14747f150c666ab94 (MD5) / Experiências de medo podem estabelecer memórias emocionais que
resultam em mudanças comportamentais. Muitos neurotransmissores parecem estar envolvidos com a aquisição, consolidação e expressão do medo e de suas respostas defensivas. O condicionamento de medo Pavloviano tem sido amplamente utilizado para o estudo das bases neuroanatômicas, celulares e moleculares do medo. Este paradigma é fundamentado na associação entre um estímulo emocionalmente neutro e um estímulo incondicionado aversivo (EI). Após um ou alguns pareamentos, o estímulo condicionado (EC), que inicialmente era neutro, adquire a capacidade de gerar respostas defensivas que tipicamente ocorrem na presença de perigo. Em roedores, as respostas condicionadas parecem ocorrer de forma mais pronunciada frente a estímulos olfatórios, uma vez que a olfação é o principal sentido destes animais. O objetivo principal do presente estudo foi avaliar o efeito do midazolam, do propranolol e da escopolamina sobre as etapas de aquisição, consolidação e expressão da memória de medo utilizando o odor de café como estímulo olfatório no modelo de condicionamento de medo. Para este propósito, foi realizada inicialmente a padronização do modelo dentro das condições experimentais do laboratório. Em seguida, foi avaliado o papel da neurotransmissão GABAérgica, beta-adrenérgica e colinérgica no modelo de condicionamento olfatório de medo. Nestas etapas, foram utilizados um benzodiazepínico, midazolam, um antagonista beta-adrenérgico, propranolol e um antagonista muscarínico, escopolamina, todos com ações farmacológicas centrais. Os resultados demonstraram que a utilização de cinco associações entre o odor de café (EC) e o choque elétrico nas patas (EI) promoveu a expressão de uma robusta resposta condicionada de medo quando os animais foram reapresentados ao estímulo condicionado e ao ambiente onde ocorreu esta re-exposição. A aquisição do medo condicionado olfatório foi prejudicada pela administração de midazolam e escopolamina, ao passo que, a consolidação da memória de medo foi atenuada apenas pelo midazolam. As respostas defensivas frente ao odor de café condicionado e ao contexto foram expressivamente reduzidas quando a escopolamina foi administrada antes da re-exposição ao estímulo olfatório. A administração de propranolol atenuou o padrão comportamental defensivo frente ao odor de café condicionado e ao contexto, prejudicando as etapas de formação e expressão do medo condicionado com pista olfatória e a formação do medo condicionado contextual.
A fearful experience can establish an emotional memory that results in
behavioral changes. Several neurotransmitters seem to be involved in
acquisition, consolidation and expression of fear and related defensive
responses. Pavlovian fear conditioning has been widely used to study the anatomical, cellular and molecular bases of fear. Fear conditioning occurs when an emotionally neutral stimulus is presented in conjunction with an aversive unconditioned stimulus (US). After one or several pairings, the conditioned stimulus (CS), previously neutral, acquires the capacity to elicit responses that typically occur in the presence of danger. In rodents, conditioned responses are more pronounced toward olfactory stimulus, since olfaction is a dominant sense in these animals. The aim of the present study is to evaluate the effects of midazolam, propranolol and scopolamine in acquisition, consolidation and expression of fear memory using coffee odor as an olfactory stimulus in the conditioning fear model. For this purpose, the standardization of the olfactory fear conditioning was realized in accordance to the experimental conditions of the laboratory. Next, the role of GABAergic, beta-adrenergic and cholinergic system in olfactory fear conditioning was evaluated. In order to examine the effects of these neurotransmission systems, rats were given midazolam, a benzodiazepine, propranolol, a beta-blocker and scopolamine, a cholinergic antagonist, all drugs with action in central nervous system. It was found that five pairings of coffee odor and footshock resulted in robust conditioned responses to subsequent presentation of CS alone and to the context where this exposition took place. The acquisition of olfactory fear conditioning was impaired by
midazolam and scopolamine administration, while the consolidation of fear memory was disrupted only by midazolam. Defensive responses toward
conditioned coffee odor and context were strongly reduced when scopolamine was injected before the re-exposition to the olfactory stimulus. Propranolol reduced defensive behaviors toward conditioned coffee odor and context, producing impairment in the acquisition, consolidation and expression of fear conditioning paradigm with olfactory cue.
|
Page generated in 0.0503 seconds