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A cidade das grades: a espetacularização da violência e materialização do medo no espaço urbano de Baixa Grande/Ba

Machado, Ramom Pereira da Silva January 2016 (has links)
Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2016-12-01T17:41:03Z No. of bitstreams: 1 Mestrado_14_07_2016.pdf: 3885323 bytes, checksum: 94ba0e9b81f403ed3397b3b2726fdba4 (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2016-12-02T12:12:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mestrado_14_07_2016.pdf: 3885323 bytes, checksum: 94ba0e9b81f403ed3397b3b2726fdba4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-02T12:12:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mestrado_14_07_2016.pdf: 3885323 bytes, checksum: 94ba0e9b81f403ed3397b3b2726fdba4 (MD5) / O presente trabalho surgiu da necessidade de estudar e analisar um fenômeno que vem se alastrando na sociedade brasileira, a violência e o medo nas pequenas cidades. Podemos perceber com maior amplitude através dos noticiários, dos blogs, das redes sociais e da própria vivência como, o tráfico de drogas e outras tipologias do crime vem mudando o comportamento dessas cidades, neste caso em particular, em Baixa Grande no estado da Bahia. A violência afetou o ritmo da convivência entre as pessoas, deixando as ruas vazias; materializou o medo nas paisagens urbanas com o erguimento de casas que mais parecem fortalezas, muros e gradeados extensos; implantou cercas elétricas e sistemas de vigilância; e criou territórios dominados pelo crime, saindo das periferias em direção aos bairros centrais. A situação local extrapolou o mundo real e virou disputa no espaço cibernético, agora o espetáculo violento pode ser acompanhado por todos. A população de Baixa Grande, os gestores e autoridades compactuam com a mesma certeza, a violência agora não é mais manchete de jornais distantes, é a realidade local que precisa ser combatida desde as suas raízes, para que o levantamento de muros e grades não sejam a solução final do problema. / ABSTRACT This present research project arises from the need of studying and analyze a phenomenon that has been spread in Brazilian society: fear and violence in small cities. It is possible to widely perceive through the news, social networks and blogs, and even through the life itself how drug traffic and other types of crime has been changing the behavior of certain cities, in this case, Baixa Grande, in Bahia State. Violence affected the social living among people, turning the streets into empty ones; materializing the fear through the cityscapes by the construction of houses similar to strongholds, large wall and fences, electric fences and vigilance systems; also created areas ruled by crime, from the suburbs toward to the central neighborhoods. Local situation overtake the real world and took place in the cybernetic world, now the cruel show can be seen by everyone. Baixa Grande's population, its managers and authorities consent with the same thought: violence is no more a distant journal's headline, is the local reality the needs to be fought by its roots, so the constructions of large walls becomes not the solution of the problem.
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Procedimento cognitivo-comportamental breve para reducao da ansiedade em realizar o exame de ressonancia magnetica / Cognitive-behavior procedure brief to reduce anxiety related to the magnetic resonance imaging exam

Escudero, Rosa Maria Pinto [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O objetivo do presente estudo foi elaborar e avaliar um protocolo cognitivocomportamental de curta duração, para a redução da ansiedade em 52 adultos que iam se submeter a um exame de Ressonância Magnética, os quais foram distribuídos, em quatro grupos, sendo que três destes receberam intervenções específicas. O Grupo A recebeu (a) informações detalhadas sobre o procedimento + (b) reestruturação cognitiva + (c) instrução de relaxamento e respiração controlada. Grupo B recebeu (c) instrução de relaxamento e respiração controlada. O C recebeu (a) informações detalhadas sobre o procedimento + (b) reestruturação cognitiva. O Grupo Controle recebeu apenas as informações gerais sobre o procedimento. O Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) foi aplicado para medir o grau de ansiedade dos participantes. Também foi realizada uma avaliação subjetiva do sentimento de nervosismo, de medo e da ansiedade, quantificado em uma escala de 0 a 10, antes e depois da intervenção. A intervenção recebida pelos participantes do Grupo A (a)+(b)+(c) mostrou-se mais efetiva, tendo reduzido significativamente a ansiedade na medida do inventário IDATE-Estado pós-intervenção, assim como experimentaram uma redução igualmente significativa do medo e do nervosismo em relação à escala no momento pós-intervenção quando comparado com o pré-intervenção. Quanto ao Grupo C (a)+(b), a intervenção favoreceu a redução significativa da ansiedade na medida do IDATE-Estado, no entanto, para as medidas da escala somente o nervosismo foi reduzido de forma significativa no momento pós-intervenção. De modo geral, a combinação das técnicas proposta pelo protocolo mostrou-se mais eficaz para o Grupo A, talvez por este ter abrangido os três níveis de respostas envolvidas na situação de ansiedade e medo do procedimento, a saber: o cognitivo, o autonômico e o comportamental. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Memória emocional de ratos selecionados no campo aberto em alto e baixo rearing: aquisição, consolidação e extinção no condicionamento de medo / Emotional memory of rats in open field in selected high and low rearing: acquisition, consolidation and extinction in fear conditioning

Figueredo, Larissa Zeggio Perez [UNIFESP] 26 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-26 / O comportamento de rearing apresenta papel fundamental na exploração, sendo considerado mais eficiente na busca e introjeção de informações do ambiente do que outros comportamentos exploratórios. A formação hipocampal parece ser a estrutura neural envolvida na inter-relação entre rearing, formação de mapas cognitivos e emocionalidade. Além disso, a utilização de subgrupos de animais que apresentam alta (HR) ou baixa (LR) expressão de rearing pode amplificar a observação de potenciais diferenças neurobiológicas correlatas. No presente projeto, foram investigados os processos de aprendizagem, consolidação, esquecimento e extinção da memória nas tarefas de condicionamento de medo ao contexto (CCONT) e ao som (CSOM) de animais selecionados como HR e LR frente à novidade inerente ao campo aberto. A primeira etapa mostrou que os animais diferem no desempenho de alguns aspectos do CCONT, mas não do CSOM. Animais dos subgrupos HR e LR aprendem igualmente as tarefas de CCONT e CSOM quando testados 24 horas após o treino. Quando o teste das tarefas é realizado 30 dias após o treino, o subgrupo LR apresenta hiperconsolidação em comparação ao subgrupo HR apenas na tarefa contextual. Os animais LR também déficit na extinção da tarefa de CCONT comparados ao subgrupo HR, mas a extinção é similar entre os subgrupos no CSOM. O padrão comportamental apresentado pelos animais do subgrupo LR parece análogo à hiperconsolidação e déficit de extinção da memória traumática, sintoma comportamental predominante do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Para explorar essa hipótese, a segunda etapa desse trabalho avaliou a influência do antidepressivo tricíclico imipramina (20 mg/kg) e do benzodiazepínico diazepam (10 mg/kg) (drogas usadas na terapêutica do TEPT) na extinção da memória emocional condicionada ao contexto dos animais dos subgrupos HR e LR, no intuito de reduzir o déficit de extinção dos animais do subgrupo LR. Os resultados mostraram que os animais selecionados em HR e LR que receberam tanto imipramina quanto diazepam na extinção do CCONT não apresentam diferenças quando comparados aos respectivos subgrupos que receberam salina. Os resultados são discutidos no sentido de utilizar os animais do subgrupo LR como potencial modelo animal de TEPT e as limitações disso. / Rearing behavior displays a fundamental role in exploration, being considered more efficient in search and input of enviroment information than other exploratory behaviors. The hippocampal formation is the main neural structure involved in the interplay of rearing, cognitive map formation and emotion. Furthermore, selection of subgroups of animals displaying high or low rearing expression can enlarge the evaluation of potential correlated neurobiological differences. In the present work, the memory acquisition, consolidation, forgetting and extinction in the context and tone fear conditioning tasks (CFC and TFC, respectively) were investigated in animals displaying high and low rearing towards open field novelty exposure. The firts part shows that animals performance differs in some aspects of CFC, but not TFC. Animals from both HR and LR subgroups learn equally CFC and TFC tasks, when evaluated 24 hours after training. When the test session of the tasks is done 30 days after training, LR subgroup displays hyperconsolidation in comparison to HR subgroup only in CFC task. LR animals also take more time to extinguish CFC task than HR animals, while extinction is similar between groups in TFC. The behavioral pattern shown by LR animals seems analogous to traumatic memory hyperconsolidation, a behavioral symptom of post traumatic stress disorder (PTSD). To investigate this hypothesis, the second part of the present work evaluated the influence of the tricyclic antidepressant imipramine (20 mg/kg) and of the benzodiazepine diazepam (10 mg/kg), which are used in PTSD therapeutics, in the emotional memory extinction of CFC of animals from HR and LR subgroups, in the sense to diminish hyperconsolidation of LR animals. Results show that HR and LR animals which received imipramine or diazepam after session of extinction of CFC task did not show any significant difference when compared to their respective saline treated counterpart. The results are discussed in the sense to use animals from LR subgroup as pontential animal model of PTSD, and the limits of it. / TEDE
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Avaliação comportamental de camundongos submetidos ao modelo de transtorno por estresse pós-traumático

Cerutti, Murilo Luiz January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:43:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332163.pdf: 1184443 bytes, checksum: 4d14f1adca422355d09194fd2de0b112 (MD5) Previous issue date: 2014 / O Transtorno por Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno mental causado por um fator inicialmente estressante, como acidentes automobilísticos, assaltos, guerras, desastres naturais, entre muitos outros exemplos. Os principais sintomas são ansiedade (caracterizada por hiperexcitação, vigília e medo) quando as experiências do indivíduo de algum evento traumático são revividas. Assim, o objetivo deste estudo foi padronizar um modelo de indução de transtorno por estresse pós-traumático (TEPT) em camundongos, por meio de observação emocional (in vivo) e avaliação bioquímica (ex vivo). Para tal, foram utilizados camundongos Swiss machos (25-35 g) submetidos a uma série de cinco choques elétricos (0,8 mA e duração de 10 s). Estes animais foram expostos novamente ao mesmo aparelho 1, 6 e 24 horas, 7 e 14 dias mais tarde. Imediatamente após a reexposição, avaliou-se o estado de medo, ansiedade e depressão. Em seguida, o hipocampo foi removido para aferir a concentração de proteínas envolvidas na neuroplasticidade. Este protocolo foi capaz de induzir um comportamento excessivo de medo nos animais quando foram reexpostos ao aparelho gerador de choque. Além disso, os animais apresentaram comportamento de ansiedade e depressão avaliados no labirinto em cruz elevado e no nado forçado, respectivamente. A análise bioquímica mostrou elevação da concentração de BDNF 24h após a série de choques e imediatamente após a reexposição, bem como um aumento da concentração de CREB 1 e 6h após os choques. Além disso, observou-se uma redução da concentração 24 e 1h da caspase 8 e de p38 MAPK após os choques, respectivamente. Assim, conclui-se que o modelo utilizado induziu mudanças comportamentais (medo, ansiedade e depressão) e bioquímicas condizentes com os sinais observados em humanos, sugerindo que ele pode ser útil para se estudar a fisiopatologia e o tratamento do TEPT.<br> / Abstract: Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD) is a mental disorder caused by an factor initially stressful. Automobile accidents, muggings, wars, natural disasters among many other examples. The main symptoms are anxiety (characterized by hyperexcitation, hypervigilance and fear) when the patient relives some traumatic event from the past. Thus, the aim of this study was to standardize a model of PTSD in mice by observation of emotional (in vivo) and biochemical (ex vivo) parameters. For this purpose male Swiss mice were used (25-35 g) and submitted to a series of five electric shocks (0,8 mA, for 10 s) in a step down apparatus. The animals were re-exposed to the apparatus 1, 6, 24 hours, 7 and 14 days later. Immediately after re-exposure, we evaluated the state of fear, depression and anxiety. After that, the hippocampus was collected to mensure the expression of proteins that are involved in hippocampus neuroplasticity. This protocol was able to induce excessive fear behavior in the animals when they were re-exposed to the shock apparatus. Moreover, the animals showed anxiety and depression behavior in the elevated plus maze and forced swimming test, respectively. Biochemical analysis showed an increase in BDNF concentration 24 h after the shock series and immediately after the exposure, as well as an increase in CREB levels 1 and 6 h after shock series. Further, caspase 8 and p38 MAPK showed a decrease of their levels 24 and 1 h after the shock exposure, respectively.We can conclude that this PTSD model induced behavioral changes in the animals (fear, anxiety and depression), accompanied by biochemical changes. Thus, this profile is consistent with symptoms observed in humans, suggesting that the model used in this work can be useful to study the physiopathology and treatment of PTSD.
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Efeito do canabidiol sobre a reconsolidação da memória de medo ao contexto

Stern, Cristina Aparecida Jark January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:49:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327307.pdf: 2382785 bytes, checksum: 0c1104b46a4410a54e840381da9fb942 (MD5) Previous issue date: 2014 / A busca por drogas que prejudicam a reconsolidação de memórias traumáticas pode ter um impacto clínico bastante importante. O canabidiol (CBD) é o principal componente da Cannabis sativa desprovido de efeitos psicotomiméticos e seguro para o uso em animais de laboratório e em humanos. Considerando que o CBD atenua a expressão da ansiedade e facilita o processo de extinção de memórias aversivas, o objetivo do presente trabalho foi investigar em ratos se ele também interfere com a reconsolidação de uma memória de medo condicionada ao contexto, bem como avaliar a participação do córtex pré-frontal medial (CPFm) no processo de reconsolidação e nos efeitos sistêmicos do CBD. Para tanto, imediatamente após a evocação da memória de ratos previamente condicionados, o CBD foi administrado (3 ? 30 mg/kg). Foi observado, uma redução na porcentagem de congelamento até 22 dias após o tratamento com a dose de 10 mg/kg. Não ocorreu reinstalação da memória, e o mesmo efeito foi observado quando testado em uma memória mais velha (7 dias), foi bloqueado pelo antagonista dos receptores canabinoides do tipo 1 (AM251 1 mg/kg; CB1), mas não pelo antagonista dos receptores de serotonina do tipo 5-HT1A (WAY 0,1 mg/kg), e não foi evidente quando a evocação da memória foi omitida. Tais resultados indicam que o CBD prejudica a reconsolidação de uma memória aversiva, um efeito dependente da ativação indireta do sistema endocanabinoide. Uma hora após a evocação da memória, foi observado um aumento na expressão da proteína Zif268 no CPFm, principalmente nas subdivisões do córtex cingulado (CC) e pré-límbico (PL), mas não no infralímbico (IL). Esse aumento não foi observado quando a memória não foi evocada e foi atenuado com a administração de CBD. Esse conjunto de resultados sugere que o CC participa da reconsolidação, indicando também um papel para o PL nesse fenômeno. Para confirmar o papel do córtex PL na reconsolidação, essa estrutura foi inativada imediatamente após a evocação da memória de 1, 7 e 21 dias. Em todos os casos, foi observada, uma redução na porcentagem de congelamento quando os animais foram retestados no dia seguinte. Novamente, esse efeito foi duradouro e não sofreu reinstalação, confirmando que a atividade do córtex PL é importante para essa etapa de re-estabilização da memória. Quando o CBD foi administrado sistemicamente, o bloqueio dos receptores CB1 com AM251 (50 pmol/0.2 µL) no córtex PL preveniu o efeito amnéstico. A inibição da FAAH pelo URB597 (200 pmol/0,2 µL)administrado diretamente no córtex PL imediatamente após a evocação da memória, também prejudica a reconsolidação. Em conjunto, esses resultados confirmam a participação do córtex PL na reconsolidação de uma memória de medo e demonstram que os receptores CB1 dessa área são recrutados pelo CBD quando ele prejudica a reconsolidação.<br> / Abstract : The search for reconsolidation blockers may uncover clinically relevant drugs to disrupt memories of significant stressful life experiences. In this sense, cannabidiol (CBD), the major non-psychotomimetic component of Cannabis and a compound safe to be used in rodents and in humans, might be relevant. Based on the fact that CBD facilitates fear extinction and is anxiolityc, and on the evidence that many CBD effects are mediated by the medial prefrontal cortex activity (mPFC), the aim of the present study was to evaluate whether the systemic injection of CBD in rats, could mitigate an established contextual fear memory, by blocking its reconsolidation, evaluating the role of mPFC in this step of memory processing and in the CBD effects. CBD (3 ? 30 mg/kg) was administered immediately after fear memory retrieval in rats previously conditioned. It was observed a reduction in the percentage of freezing time until 22 days after the treatment, with the most effective dose (10 mg/kg). This effect was not accompanied by fear memory reinstatement, it was seen when tested in an older memory (7 days old), it could be blocked by the cannabinoid receptor CB1 antagonist AM251 (1 mg/kg), but not by the serotonin receptor 5-HT1A antagonist WAY100635 (0.1 mg/kg), suggesting that CBD disrupts fear memory reconsolidation by the endocannabinoid system. One hour after retrieval, it was observed an increase in Zif268 expression in the mPFC, mainly in its cingulate (CC) and prelimbic (PL) parts, but not in infralimbic (IL). When memory retrieval was omitted, the Zif268 expression was not seen and the CBD systemic administration prevented the expression in CC and PL. These results confirm the CC role in reconsolidation and suggest a role for PL cortex. To confirm the role of PL cortex in fear memory reconsolidation, this structure was temporarily inactivated with muscimol (4.0 nmol/0.2 µL) immediately after retrieval of different memory ages (1, 7 and 21 days old). In all cases, a reduction in the percentage of freezing time was observed one day later. This effect was long lasting and did not present reinstatement, confirming that PL cortex activity subserves fear memory reconsolidation. When the CBD was administered systemically, the blockade of CB1 receptors with AM251 (50 pmol/0.2 µL) in PL cortex prevented the CBD effect in fear memory reconsolidation. The inhibition of FAAH by URB597 injected bilaterally into the PL cortex (200 pmol/0.2 µL) immediately after fear memory retrieval also impaired its reconsolidation. Altogether, the results confirm that theactivity of PL cortex subserves fear memory reconsolidation, acting as a neural substrate to the CBD effects.
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Interação entre os sistemas endocanabinóide e glicocorticóide na extinção do condicionamento aversivo contextual em ratos

Bitencourt, Rafael Mariano de January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2013-06-25T19:06:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 307998.pdf: 8139272 bytes, checksum: 576a8f966633f88f91526a5ec22b296e (MD5) / A regulação das respostas emocionais é essencial para a saúde mental e a forma mais simples de regulação destas respostas é a extinção, a qual a resposta condicionada a um estímulo diminui quando o reforço (estímulo) é omitido. Estudos recentes sugerem um papel importante dos sistemas endocanabinóide (eCB) e glicocorticóide na modulação de estados emocionais e extinção de memórias aversivas em animais. Evidências anteriores sugerem que os eCB são liberados no cérebro durante o processo de extinção de memórias de medo enquanto que os hormônios glicocorticóides são liberados pela glândula supra-renal durante eventos estressantes, como nas respostas de medo. Sugere-se que os glicocorticóides podem desencadear a liberação de eCB no cérebro. Por isso, nosso objetivo foi investigar se a interação entre estes sistemas neuromoduladores poderiam contribuir para as respostas de extinção de uma memória aversiva. Nós investigamos a possibilidade dessa interação através de experimentos comportamentais e bioquímicos em ratos. Nos procedimentos comportamentais utilizamos o modelo de extinção do condicionamento aversivo (CA) contextual. Neste modelo os animais foram colocados em uma caixa de condicionamento e passados 3 min. eles receberam um choque nas patas (1,5 mA, 1 s). Posteriormente, os animais foram re-expostos a caixa de condicionamento durante 9 min por três dias consecutivos. Os tratamentos foram realizados sempre antes de cada sessão de extinção. Um teste sem droga de 3 min foi conduzido 24 h após a última sessão de extinção para investigar possíveis efeitos duradouros. A porcentagem do tempo de congelamento foi utilizada como índice de memória. Nos procedimentos bioquímicos investigamos essa possível interação através de experimentos de liberação de GABA e glutamato (em sinaptossomas e fatias do cérebro de ratos) e ensaios de imunohistoquímica. Os resultados comportamentais mostraram que a ação do agonista glicocorticóide (dexametasona) depende dos receptores canabinóides CB1, assim como o sistema eCB depende da síntese de glicocorticóides endógenos para que ambos exerçam seus efeitos facilitatórios sobre a extinção. Já os resultados bioquímicos mostraram que a dexametasona é capaz de reduzir a liberação de GABA e glutamato em fatias do córtex cerebral de forma semelhante ao agonista canabinóide em sinaptossomas. Curiosamente, este efeito da dexametasona foi antagonizado por um antagonista dos receptores canabinóides do subtipo CB1. As imagens obtidas dos ensaios imunohistoquímicos confirmaram a possibilidade de interação observada anteriormente. Com isso, nossos achados sugerem pela primeira vez uma interdependência entre os sistemas eCB e glicocorticóide como um mecanismo para a extinção do CA contextual. Sugere-se que a liberação de glicocorticóides relacionados ao estresse induz a liberação de eCB no cérebro que, por sua vez, atuam ao facilitar a extinção de memórias aversivas. / The regulation of the emotional responses is essential for mental health and the simplest form of regulation of emotional responses is extinction, in which the conditioned response to a stimulus decreases when reinforcement (stimulus) is omitted. Recent studies suggest an important role of the endocannabinoid (eCB) and glucocorticoid systems in the modulation of emotional states and extinction of aversive memories in animals. Previous evidence suggests that endocannabinoids are released in the brain during fear extinction. Glucocorticoid hormones are released by adrenal glands during stress events. It is suggested that glucocorticoids may trigger the release of endocannabinoids in the brain. Hence, our objective was to investigate whether the interaction between these neuromodulatory systems contributes to the contextual fear extinction. We investigated the possibility of this interaction using behavioral and biochemical experiments in rats. In the behavioral procedures we used the extinction of contextual fear conditioning model. In this model rats were placed into the conditioning chamber and 3 min later received an electric-footshock (1.5 mA, 1 s). Subsequently, they were re-exposed to the chamber for 9 min in 3 consecutive days. Treatments were performed before each extinction trial. A 3-min drugfree test of contextual memory was performed 24 h after the last extinction session to investigate lasting effects. The percentage of freezing was used as an index of fear memory. In addition we investigated this possible interaction through GABA and glutamate releasing experiments (in synaptossomes and slices from rat brain) and immunohistochemistry assays. Our behavioral results showed that glucocorticoid agonist (dexamethasone) needs the CB1 cannabinoid receptor in the same way as endocanabinoid system requires endogenous glucocorticoids synthesis to exert its facilitative effects on extinction of contextual fear conditioning. Biochemistry results demonstrate that dexamethasone reduces GABA and glutamate release in slices from brain cortex in a similar way to cannabinoid agonist in synaptossomes. Interestingly, this dexamethasone effect was antagonized by CB1 cannabinoid antagonist. Immunohistochemistry images confirmed the possible interaction observed previously. Thus, our present findings suggest an interdependency of the glucocorticoid and endocannabinoid systems as a mechanism for contextual fear extinction. It is suggested that stress-related glucocorticoids drive the release of endocannabinoid in the brain, with a final impact on the extinction of aversive memories.
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Participação de adrenoceptores beta no núcleo pré-mamilar dorsal do hipotálamo avaliada no condicionamento olfatório de medo

Pavesi, Eloisa 16 July 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T04:03:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 286695.pdf: 10729319 bytes, checksum: c4103197044e04fcd1a0cc6fecd62b51 (MD5) / O condicionamento de medo é um modelo capaz de testar várias etapas das reações comportamentais de animais expostos a situações de perigo. As memórias para odores são geralmente associadas com experiências emocionais, e a associação entre cinco choques elétricos nas patas (estímulo incondicionado, EI) com o odor neutro (estímulo condicionado, EC) é capaz de estabelecer o condicionamento olfatório de medo (COM). O núcleo pré-mamilar dorsal do hipotálamo (PMd) dos roedores é uma estrutura chave para o processamento neural das reações de defensa decorrentes da exposição ao predador, e adrenoceptores beta no PMd estão relacionados com estas respostas de medo. O PMd também está envolvido com a expressão das respostas de medo para o odor pareado com choque nas patas. Assim, no presente trabalho o modelo do COM foi utilizado para verificar a participação de adrenoceptores beta no PMd durante a aquisição e a expressão das respostas de medo em ratos. O atenolol (ATE, antagonista adrenérgico beta1, 80 nmol) microinjetado no PMd 10 min antes da fase de aquisição do COM impediu a associação entre o odor neutro (acetato de amila) e o EI. O ATE (10 e 40 nmol) microinjetados 10 min antes da exposição ao odor (EC1) reduziu as respostas de medo provocadas pelo estímulo olfatório, e impediu o condicionamento de segunda ordem associado ao contexto (EC2). Estes resultados sugerem a participação de adrenoceptores beta na aquisição e expressão do COM, de modo similar à redução nas respostas de medo observada ao odor de gato. Foi então investigado se a estimulação farmacológica do PMd promoveria um estado emocional semelhante às mudanças provocadas pela exposição ao predador, e se esta estimulação poderia ser usada como EI, buscando o entendimento da modulação da aquisição do condicionamento de medo e sua expressão comportamental. Ratos foram condicionados pelo pareamento entre a microinjeção de isoproterenol (ISO, agonista beta) no PMd e o odor. O ISO (10 e 40 nmol) induziu a aquisição do COM e o condicionamento de segunda ordem pela ativação de receptores beta1 no PMd, uma vez que o ATE (40 nmol), mas não a butoxamina (antagonista adrenérgico beta2, 10 nmol), microinjetado antes do ISO impediu a associação ISO-EC. De maneira semelhante que no COM decorrente da associação entre odor e choques nas patas, o ATE (40 nmol) no PMd também impediu a expressão do comportamento defensivo ao EC1 no condicionamento promovido por ISO. A injeção sistêmica de nadolol, um antagonista beta adrenérgico periférico, não impediu o COM promovido por ISO no PMd. Considerando as densas projeções glutamatérgicas do PMd para a matéria cinzenta periaquedutal dorsal (MCPd), foi verificado se o bloqueio de receptores NMDA na MCPd poderia interferir com o condicionamento de medo. O antagonista de receptores NMDA (AP5, 6 nmol) na MCPd foi capaz de impedir a aquisição e a expressão do COM promovido por ISO no PMd. Assim, a ativação de adrenoceptores beta1 no PMd é um modelo adequado para mimetizar as mudanças emocionais a ponto de funcionar como EI e promover o COM. Além disso, a ativação do PMd é capaz de mobilizar os mesmo sistemas neurais envolvidos na aquisição e expressão do condicionamento contextual relacionado com o predador.
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Papel dos glicocorticoides no condicionamento olfatório aversivo promovido pelo pentilenotetrazol

Cavalli, Juliana January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:18:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 319875.pdf: 1757870 bytes, checksum: c9ef7faaa36479defa0ea1027117f86f (MD5) Previous issue date: 2013 / Quando organismos entram em contato com uma fonte de perigo, uma ameaça ou uma situação desagradável, mecanismos comportamentais e neuroendócrinos de defesa são ativados para proteger e reduzir possíveis danos ao indivíduo. Após um evento estressante, hormônios como a corticosterona são liberados em grandes quantidades, modulando processos de memória e aprendizado relacionados ao evento traumático. Concentrações muito baixas de corticosterona também têm demonstrado interferir nos processos de formação e expressão de memórias aversivas. Para compreender os mecanismos envolvidos na formação e expressão destas memórias, muitos estudos têm utilizado condicionamentos aversivos como modelo experimental. No presente estudo, o pentilenotetrazol (PTZ) foi empregado como um estímulo aversivo relevante (estímulo incondicionado; EI) e apresentado em associação com um odor neutro (estímulo condicionado 1; EC1) para promover o condicionamento olfatório aversivo (COA). Desta forma, o propósito do presente estudo foi verificar o papel do glicocorticoide exógeno, dexametasona, na formação e na expressão da memória aversiva condicionada ao odor (condicionamento de 1ª ordem) promovida pelo PTZ e condicionada ao contexto (condicionamento de 2ª ordem) promovida pelo odor condicionado. Para isto, a dexametasona, um agonista seletivo dos receptores glicocorticoides (GR), foi administrada 60 min antes da aquisição e da expressão do COA e/ou do condicionamento contextual aversivo (CCA). Os resultados obtidos demonstraram que os níveis baixos de corticosterona, induzidos pela supressão do eixo HPA por dexametasona, foram capazes de prejudicar tanto a formação como a expressão da memória aversiva condicionada ao odor. Entretanto, embora a dexametasona tenha prejudicado a formação da memória contextual aversiva, a dexametasona não foi capaz de impedir a expressão da resposta defensiva frente ao contexto condicionado. Ainda, quando o CCA já foi estabelecido e a dexametasona foi administrada antes da expressão da resposta defensiva condicionada ao contexto, não se observou quaisquer prejuízos na expressão da resposta defensiva frente ao contexto. Entretanto, ao se injetar dexametasona 60 min antes da aquisição e da expressão do CCA (condicionamento de 2ª ordem), a expressão da resposta defensiva relacionada ao contexto condicionado (teste EC2) foi prejudicada. Assim, o presente trabalho demonstrou que a dexametasona é capaz de prejudicar a aquisição/formação e a expressão da memória olfatória aversiva promovida pelo PTZ. Entretanto, o prejuízo na expressão da resposta defensiva relacionada ao contexto condicionado (condicionamento de 2ª ordem) foi observado apenas quando a dexametasona foi administrada antes da aquisição e da expressão da memória contextual aversiva, evidenciando diferenças sutis entre o processamento da memória aversiva de 1ª e 2ª ordem neste modelo experimental. <br>
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Envolvimento do neuropeptídeo Y na resiliência ao medo condicionado contextual em ratos

Lach, Gilliard January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:41:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320591.pdf: 902351 bytes, checksum: 1e10f602ec1ced4502fbd8903557b20b (MD5) Previous issue date: 2013 / O neuropeptídeo Y (NPY) é o peptídeo mais abundante no sistema nervoso central (SNC), sendo encontrado em regiões envolvidas com a regulação do estresse, memória, ansiedade e medo, como o hipocampo (HPC), amígdala e córtex pré-frontal. Embora alguns trabalhos suportem o envolvimento do NPY na mediação do comportamento emocional tanto em roedores como em humanos, ainda existe uma carência de dados mostrando o papel do NPY na resiliência ao estresse. Para isso, nosso estudo buscou verificar o envolvimento do NPY exógeno e endógeno, além de investigar a participação do receptor Y1 no teste do condicionamento aversivo contextual (CAC). Primeiramente, baseado no amplo espectro de atividades fisiológicas desempenhadas pelo sistema NPY, buscou-se observar os efeitos de baixas doses de NPY e do agonista Y1 Leu31Pro34-NPY (LP-NPY) e assim minimizar a incidência de efeitos adversos ao tratamento do medo condicionado, como prejuízos cognitivos, sedação e alterações da emocionalidade. Então, verificamos que a administração intracerebroventricular (i.c.v.) de NPY (3 pmol) e de LP-NPY (1 pmol) inibiram a aquisição e a consolidação (imediata e tardia) da memória de medo avaliada no teste do CAC. Por sua vez, somente o NPY facilitou a extinção, além de prejudicar a reconsolidação do medo condicionado. O pré-tratamento com o antagonista Y1, BIBO3304 (BIBO) bloqueou os efeitos do NPY, indicando a importante participação do receptor Y1, embora se sugira que a extinção do medo tenha também o envolvimento do receptor Y2. Para investigar a influência do NPY endógeno, submetemos os ratos ao ambiente enriquecido (AE) por 14 dias e após, verificamos o comportamento destes ratos na extinção do CAC, além de verificar a expressão do receptor Y1 nos ratos ?enriquecidos? no HPC, estrutura do SNC amplamente envolvida no condicionamento contextual. Como esperado, o AE facilitou a extinção do medo no teste do CAC, confirmando a participação do NPY. O envolvimento do NPY e do receptor Y1 foi confirmado com a detecção de níveis elevados da proteína do receptor Y1 no HPC em ratos enriquecidos. Interessantemente, esta elevação ocorreu somente nos ratos ?enriquecidos? que foram submetidos ao CAC, sugerindo que o AE favorece a resiliência ao aumentar a reatividade do receptor Y1, deixando este preparado para modular as respostas fisiológicas/comportamentais quando da ocorrência de situações traumáticas. Também procuramos verificar se a extinção do medo no teste do CAC era facilitada pelo bloqueio do auto-receptor Y2 com BIIE0246 (BIIE), já que este receptor regula a liberação de NPY. Nossos resultados mostraram que o tratamento com BIIE inibiu completamente a expressão do medo no teste do CAC, fazendo com que o comportamento dos ratos tratados comparáveis a ratos que não foram condicionados. Todavia, este efeito observado com o tratamento com BIIE permanece mesmo após a interrupção do tratamento, sugerindo que este efeito não é estado-dependente de uma atividade ansiolítica. Em adição, a participação de NPY endógeno é confirmada ao bloquear o receptor Y1 com BIBO, que reverteu os efeitos observados com o tratamento com o BIIE. De fato, mesmo quando não mais presente no organismo, o NPY continua a exercer seus efeitos, provavelmente através de mecanismo de neuroproteção, como observado em nosso experimento onde o NPY foi administrado 7 dias antes do teste do CAC, onde o NPY mas não o LP-NPY facilitou a extinção do medo. Com base no exposto acima, nossos dados mostram um efeito robusto do NPY inibindo o medo no teste do CAC, resposta essa que é mediada em parte pelo receptor Y1. Estes efeitos podem estar relacionados com o aumento da resiliência do SNC às situações traumáticas, sendo então uma abordagem de potencial terapêutico importante para o TEPT. <br>
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Influência da estimulação do córtex pré-límbico no processamento da memória aversiva

Vanvossen, Ana Carolina January 2016 (has links)
Tese(doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:09:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 341087.pdf: 1596954 bytes, checksum: 3a98c1f08af3c4f426559ef27fff9650 (MD5) Previous issue date: 2016 / O córtex pré-límbico (PL) é uma subregião do córtex pré-frontal medial (CPFm) crítica para a consolidação, reconsolidação e expressão de memórias aversivas. Em roedores, o aumento de sua atividade está envolvido com um aumento na expressão do medo; e em humanos, a região homóloga apresenta-se hiperativada em transtornos psiquiátricos que envolvem medo intenso. Uma característica desses transtornos é a generalização do medo, um prejuízo em restringir o medo ao contexto apropriado, e que pode ser desenvolvida após o armazenamento intenso de uma memória aversiva. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se o aumento da atividade do córtex PL durante o processamento de uma memória de medo contextual em ratos seria capaz de induzir generalização do medo. Para isso, ratos foram submetidos à um protocolo de condicionamento de medo contextual e, imediatamente após, tiveram o córtex PL estimulado através da ativação de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA (30-300 pmol/lado). O nível de congelamento durante a reexposição ao contexto pareado (Teste A) apresentou-se elevado em todos os grupos. Os animais que tiveram o córtex PL estimulado com 100 pmol de NMDA também apresentaram níveis significativamente mais elevados de congelamento no contexto não pareado (Teste B), sugerindo a ocorrência de generalização do medo. Adicionalmente, a estimulação do córtex PL durante a reconsolidação da memória de medo contextual também foi capaz de induzir a ocorrência de generalização. Além disso, a memória potencializada pelo aumento da atividade do córtex PL durante a consolidação mostrou-se menos propensa à extinção, bem como mais resistente ao prejuízo de reconsolidação induzido pelo canabidiol (10 mg/kg). A facilitação da labilização dessa memória com D-cicloserina (15 mg/kg) resgatou o efeito amnésico do canabidiol na reconsolidação e reduziu a generalização do medo. Esses resultados sugerem que a hiperatividade do córtex PL na formação e manutenção de memórias aversivas pode levar ao desenvolvimento de características exacerbadas de medo, como a generalização, o prejuízo de extinção e a resistência ao prejuízo de reconsolidação.<br> / Abstract : The prelimbic (PL) part of the medial prefrontal cortex (mPFC) is involved in aversive memory consolidation, reconsolidation and expression. In rodents, its increased activity is involved in an increased fear expression; and in humans, its homologous brain region is hyperactivated in psychiatric disorders involving high fear. The fear generalization is a feature of this disorders, that is a loss in restrict fear in the appropriate context and can be developed after the intense formation of an aversive memory. Thus, the objective of the present study was to investigate whether the increased activity of PL cortex during the contextual fear memory processing would be able to induce fear generalization. Rats were submitted to contextual fear conditioning and had the PL stimulated through NMDA receptors activation (30-300pmol/side) immediately after. The freezing behavior was increased in all groups on the paired context (Test A). NMDA-stimulated group also showed more freezing behavior on the non-paired context (Test B), suggesting the occurrence of fear generalization. The PL stimulation during memory reconsolidation was similarly able to induce fear generalization. In addition, the PL cortex hyperactivity during memory consolidation induce a less prone fear extinction memory and a resistance in impaired reconsolidation by cannabidiol (10 mg/kg). The facilitation of memory labilization with D-cicloserine (15 mg/kg) rescued the amnestic effect of cannabidiol on memory reconsolidation and also decreased fear generalization. These results suggests that the PL cortex hyperactivity in the formation and maintenance of aversive memories can lead to development of exacerbated characteristics of fear, such as generalization, impaired extinction and a resistance in impaired reconsolidation.

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