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Comportamento do sinal mecanomiográfico em contrações voluntárias e estimuladas eletricamente

Scheeren, Eduardo Mendonça 31 March 2011 (has links)
CAPES / Introdução: a mecanomiografia (MMG) avalia as oscilações mecânicas causadas pela contração muscular, enquanto a eletromiografia (EMG) mede o somatório dos potenciais de ação que são enviados pelo sistema nervoso central para as unidades motoras que estão na região de sensibilidade do sensor. Ambas as técnicas são empregadas na detecção de fadiga muscular em contração voluntária, sendo que a EMG apresenta limitações durante aplicações com estimulação elétrica neuromuscular (EENM) enquanto a MMG apresenta boa compatibilidade. Objetivos: caracterizar e comparar os sinais de EMG e MMG em contração voluntária e comparar a resposta do sinal mecanomiográfico em protocolos de extensão de joelho com aplicação de EENM em participantes hígidos (PHI) e com lesão medular (PLM). Materiais e Métodos: a amostra foi dividida em 3 grupos de 10 participantes (PHI – contração voluntária; PHI – EENM; PLM – EENM). Eletrodos de superfície em configuração bipolar foram utilizados para obtenção do sinal de EMG e um acelerômetro triaxial foi utilizado como sensor de MMG. Os experimentos foram realizados em 2 etapas: (a) protocolo de fadiga com o músculo bíceps braquial com monitoração do sinal de EMG e MMG e (b) protocolo de EENM (4 padrões) com o músculo quadríceps com 4 contrações, 15 min de intervalo e mais 4 contrações. Os sinais de EMG e MMG foram analisados no domínio do tempo e da frequência. Resultados: aumentou a amplitude do sinal de EMG e diminuiu a energia do sinal de MMG no decorrer do protocolo de fadiga muscular por contração voluntária. O valor eficaz (root mean square - RMS) e a frequência mediana (FM) do sinal de MMG podem ser úteis como indicadores de fadiga em protocolos com EENM para PHI e PLM. O padrão de EENM com frequência de pulso de 1kHz, 200μs de período ativo de pulso (on) e 50Hz de frequência de burst foi o que apresentou os menores valores de RMS e de FM para PHI e PLM, o que sugere que músculo sofreu menos modificações no decorrer do protocolo. A resposta do sinal de MMG apresentou diferença para participantes hígidos e com lesão medular. Conclusões: em ambos os sinais (EMG e MMG) do músculo bíceps braquial houve redução da frequência no decorrer do protocolo de fadiga indicando resultado similar em ambos os sinais. Foi observada diferença no sinal mecanomiográfico entre PHI e PLM em todos os protocolos de EENM provavelmente devido à diferença na proporção de fibras muscular (lentas e rápidas) entre os grupos. / Introduction: Mechanomyography (MMG) is used to measure muscle oscillations and electromyography (EMG) is used to study recruitment thresholds of motor units. Both techniques indicate the effect of the phenomena responsible for muscle fatigue during voluntary contractions. There is a technical limitation to use the EMG with the functional electrical stimulation (FES) simultaneously what the MMG can overcome. Objective: to characterize and compare the EMG and MMG signal during voluntary contraction and to verify if is there difference among the MMG signal by FES protocols for health (HI) and spinal cord injury individuals (SCI). Materials and Methods: the subjects were splited in three groups with 10 participants (HI – voluntary contraction; HI – FES; SCI – FES). EMG surface electrodes and triaxial accelerometer were used to acquire the EMG and MMG signals, respectively. The experimental protocol was done in two steps: (a) fatigue protocol with biceps brachii muscle monitored by EMG and MMG (HI) and (b) four fatiguing (lower limb) electrically stimulated contraction profiles (different days) in HI and SCI. The experimental protocol consisted of four contractions, a rest interval of 15 min and four additional contractions. The features used to analyze the EMG and MMG signals were root mean square (RMS) (time domain) and median frequency (frequency domain). Results: the results indicate an increase in the EMG signal amplitude during the muscle fatigue protocol by voluntary contraction while the MMG signal energy decreased. The RMS and median frequency values may be useful as indicators of fatigue in FES protocols for HI and SCI. The FES profile set to 1kHz pulse frequency, 200μs active pulse duration and burst frequency of 50Hz presented the lowest MMG RMS and median frequency values, suggesting less muscle modification. The MMG signal was different between HI and SCI. Conclusions: in both EMG and MMG biceps brachii signals there was frequency attenuation during the fatigue protocol indicating similarity in both signals. The MMG signal was different between HI and SCI in all FES profiles and it is probably due to the difference in the proportion of muscle fiber between the groups.
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Aplicabilidade cl?nica do instrumento para consulta de enfermagem na visita domiciliar as pessoas com les?o medular

Dantas, D?ndara Nayara Azev?do 12 November 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-01-13T17:53:56Z No. of bitstreams: 1 DandaraNayaraAzevedoDantas_DISSERT.pdf: 5147136 bytes, checksum: c6cb344fbdcfbee9492cb474757deba1 (MD5) / Approved for entry into archive by Elisangela Moura (lilaalves@gmail.com) on 2017-01-13T18:01:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DandaraNayaraAzevedoDantas_DISSERT.pdf: 5147136 bytes, checksum: c6cb344fbdcfbee9492cb474757deba1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-13T18:01:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DandaraNayaraAzevedoDantas_DISSERT.pdf: 5147136 bytes, checksum: c6cb344fbdcfbee9492cb474757deba1 (MD5) Previous issue date: 2014-11-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Os instrumentos e tecnologias s?o importantes para a articula??o e interven??o sobre os objetos, auxiliam e asseguram a realiza??o da assist?ncia de enfermagem de maneira sistem?tica e de forma que possa atender as reais necessidades da clientela. No tocante a consulta de enfermagem ?s pessoas com les?o medular no ?mbito do domic?lio, verifica-se que esta n?o est? sendo subsidiada por nenhum instrumento v?lido. Dessa forma objetiva-se com o presente estudo analisar a aplicabilidade cl?nica do instrumento para consulta de enfermagem na visita domiciliar as pessoas com les?o medular. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvida entre dezembro de 2013 e junho de 2014 nas unidades de sa?de do munic?pio de Natal/RN, Brasil. A popula??o do estudo foi constitu?da por enfermeiros atuantes nas unidades b?sicas de sa?de e unidades de sa?de da fam?lia de Natal. Foram inclu?dos os profissionais que tivesse usu?rio com les?o medular residente em ?rea territorial segura para realiza??o da visita domicili?ria no per?odo de coleta de dados, que tenham recebido capacita??o para utilizar o instrumento em estudo e que concordaram com a grava??o em v?deo da consulta de enfermagem na visita domiciliar ? pessoa com LM utilizando o instrumento do estudo. Foram exclu?dos os enfermeiros que estavam em licen?a ou afastados de suas atividades assistenciais. Foram utilizados quatro instrumentos estruturados para realiza??o da coleta de dados. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o parecer n? 019/2013 e CAAE 0248.0.051.000-11. Os dados foram analisados atrav?s de estat?stica descritiva. Os enfermeiros eram predominantemente do sexo feminino (90,9%), brancos (63,6%), casados (45,5%), cat?licos (72,7%), e apresentavam em m?dia 46,86 anos (m?n.29; m?x.60; ? 7,4). Quase a totalidade (95,5%) tiveram uma percep??o positiva da experi?ncia de aplicar o instrumento na pr?tica cl?nica. Destes, 54,5% acharam a experi?ncia boa ou ?tima; 22,5% v?lida ou proveitosa ou interessante ou importante ou inovadora; 9,1% positiva e 9,1% norteadora. Um enfermeiro (4,5%) achou a experi?ncia complicada. Quanto ? viabilidade de utiliza??o do INCEVDOP-LM na pr?tica cl?nica, 63,6%dos participantes afirmaram ser vi?vel o uso do instrumento em sua pr?tica cl?nica, 27,3% asseguraram o uso apenas se for realizado alguns ajustes no instrumento e 9,1% n?o utilizariam esta ferramenta de investiga??o. Conclui-se que o instrumento norteia a consulta de enfermagem na visita domiciliar ?s pessoas com les?o medular e contribui para uma avalia??o detalhada do indiv?duo. Da forma como est? descrito causou confus?o em alguns profissionais quanto ? alternativa que deveria assinalar. Dessa forma, acredita-se que o instrumento ? pass?vel de ser utilizado na pr?tica cl?nica dos enfermeiros caso sejam realizados algumas altera??es que o torne mais pr?tico, claro, objetivo e direto e facilite a utiliza??o por esses profissionais. Al?m disso, sugere-se que outros estudos sejam desenvolvidos para que possa validar clinicamente este instrumento. / Os instrumentos e tecnologias s?o importantes para a articula??o e interven??o sobre os objetos, auxiliam e asseguram a realiza??o da assist?ncia de enfermagem de maneira sistem?tica e de forma que possa atender as reais necessidades da clientela. No tocante a consulta de enfermagem ?s pessoas com les?o medular no ?mbito do domic?lio, verifica-se que esta n?o est? sendo subsidiada por nenhum instrumento v?lido. Dessa forma objetiva-se com o presente estudo analisar a aplicabilidade cl?nica do instrumento para consulta de enfermagem na visita domiciliar as pessoas com les?o medular. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvida entre dezembro de 2013 e junho de 2014 nas unidades de sa?de do munic?pio de Natal/RN, Brasil. A popula??o do estudo foi constitu?da por enfermeiros atuantes nas unidades b?sicas de sa?de e unidades de sa?de da fam?lia de Natal. Foram inclu?dos os profissionais que tivesse usu?rio com les?o medular residente em ?rea territorial segura para realiza??o da visita domicili?ria no per?odo de coleta de dados, que tenham recebido capacita??o para utilizar o instrumento em estudo e que concordaram com a grava??o em v?deo da consulta de enfermagem na visita domiciliar ? pessoa com LM utilizando o instrumento do estudo. Foram exclu?dos os enfermeiros que estavam em licen?a ou afastados de suas atividades assistenciais. Foram utilizados quatro instrumentos estruturados para realiza??o da coleta de dados. O estudo foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o parecer n? 019/2013 e CAAE 0248.0.051.000-11. Os dados foram analisados atrav?s de estat?stica descritiva. Os enfermeiros eram predominantemente do sexo feminino (90,9%), brancos (63,6%), casados (45,5%), cat?licos (72,7%), e apresentavam em m?dia 46,86 anos (m?n.29; m?x.60; ? 7,4). Quase a totalidade (95,5%) tiveram uma percep??o positiva da experi?ncia de aplicar o instrumento na pr?tica cl?nica. Destes, 54,5% acharam a experi?ncia boa ou ?tima; 22,5% v?lida ou proveitosa ou interessante ou importante ou inovadora; 9,1% positiva e 9,1% norteadora. Um enfermeiro (4,5%) achou a experi?ncia complicada. Quanto ? viabilidade de utiliza??o do INCEVDOP-LM na pr?tica cl?nica, 63,6%dos participantes afirmaram ser vi?vel o uso do instrumento em sua pr?tica cl?nica, 27,3% asseguraram o uso apenas se for realizado alguns ajustes no instrumento e 9,1% n?o utilizariam esta ferramenta de investiga??o. Conclui-se que o instrumento norteia a consulta de enfermagem na visita domiciliar ?s pessoas com les?o medular e contribui para uma avalia??o detalhada do indiv?duo. Da forma como est? descrito causou confus?o em alguns profissionais quanto ? alternativa que deveria assinalar. Dessa forma, acredita-se que o instrumento ? pass?vel de ser utilizado na pr?tica cl?nica dos enfermeiros caso sejam realizados algumas altera??es que o torne mais pr?tico, claro, objetivo e direto e facilite a utiliza??o por esses profissionais. Al?m disso, sugere-se que outros estudos sejam desenvolvidos para que possa validar clinicamente este instrumento.
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O papel de um arcabouço de osso alógeno e de um meio de cultura na osteogênese de células tronco adultas da medula óssea humana

Loro, Raphael Carlos Drumond January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-12-27T14:14:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 000417772-0.pdf: 8647052 bytes, checksum: ff0995a277ba9d1db6d58798d55822b1 (MD5) license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / Mesenchymal stem cells (MSCs) originated from human bone marrow stromal cells have the capacity to differentiate into various tissues, including bone. MSCs cultures can differentiate in vitro into cells from different stages of the osteoblastic lineage. The search for a scaffold with appropriate osteoconductive and osteoinductive capacities has been one of the main challenges of bone tissue engineering. In this study, we evaluated the function of a fresh frozen allogenic scaffold and the culture medium (DAG) on the osteogenesis of adult stem cells. The morphology profile of osteogenic cells and scaffold, besides the expression of proteins osteopontina, osteocalcin, and bone alkaline phosphatase were analyzed in seven, fourteen and twenty-one days of culture, with and without osteogenic medium (DAG). The results of the seventh day to the twenty-first day of the survey demonstrated an increase in the adhesion, migration, growth, and bone cell differentiation. The medium DAG enhanced osteogenesis, mainly in the first two weeks.The scaffold of allogenic bone showed the ability to support cell differentiation from osteogenesis up to mineralization of all cultures in vitro. Therefore, we concluded that cells derived from human bone marrow can: adhere, migrate, grow, proliferate, and differentiate when cultured over a fresh frozen allogenic bone scaffold. The osteogenic medium accelerates the adherence, migration, growth, proliferation and differentiation of adult stem cells in osteoblasts mainly on the first fourteen days. The osteoblasts were obtained from human bone marrow cells cultured over a scaffold of fresh frozen allogenic bone, even without the addition of osteoinductive factors, and this scaffold is osteoconductive and osteoinductive when associated with adult stem cells. / As células tronco mesenquimais originárias do estroma da medula óssea humana possuem grande capacidade de diferenciação em diversos tecidos, inclusive osso. Culturas de células tronco mesenquimais in vitro podem sofrer osteoindução e produzir células dos diferentes estágios da linhagem osteoblástica. A busca de um arcabouço adequado quanto a sua capacidade osteocondutora e osteoindutora vem sendo um dos grandes desafios da engenharia tecidual óssea. Neste estudo verificou-se o papel de um arcabouço alógeno fresco congelado e do meio de cultura (DAG) sobre a osteogênese de células tronco adultas. Os aspectos morfológicos das células osteogênicas e do arcabouço, além da expressão das proteínas osteopontina, osteocalcina e fosfatase alcalina ósseas foram analisadas em sete, quatorze e vinte e um dias de cultura, sem e com meio osteogênico (DAG). Os resultados obtidos do sétimo dia até o vigésimo primeiro dia da pesquisa demonstraram a presença de aumento na adesão, migração, crescimento e diferenciação celular óssea. O meio DAG foi um acelerador da osteogênese, verificado principalmente, nas primeiras duas semanas. O arcabouço de osso alógeno, in vitro, apresentou a capacidade de suportar a ostegenêse até a mineralização em todas as culturas. Assim, concluiu-se que as células derivadas da medula óssea humana podem: aderir, migrar, crescer, proliferar e se diferenciar sobre um arcabouço de osso alógeno fresco congelado.O meio osteogênico acelera a adesão, migração, crescimento, proliferação e diferenciação das células tronco adultas em osteoblastos principalmente nos primeiros quatorze dias de cultura. Os osteoblastos foram obtidos a partir de células de medula óssea humana sobre um arcabouço de osso alógeno fresco congelado, mesmo sem adição de fatores osteoindutores. Finalmente, o arcabouço de osso alógeno fresco congelado é osteocondutor e osteoindutor quando associado com células tronco adultas.
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Análise morfológica e citogenética de medula óssea em pacientes com síndrome mielodisplásica primária / Morphological and cytogenetic bone marrow in patients with primary myelodysplastic syndrome

Tatiana Fonseca Alvarenga 27 July 2011 (has links)
A síndrome mielodisplásica primária (SMD) compreende um grupo de doenças hematopoéticas clonal de célula tronco pluripotente cacacterizada por vários graus de pancitopenia e alterações morfológica das células hematopoeticas e risco aumentado de transformação para leucemia mielóide aguda. A citogenética e a morfologia da medula óssea desempenham um papel fundamental para o diagnóstico e o prognóstico desses pacientes. Alterações cromossômicas são encontradas em aproximadamente 30-50% dos casos. Devido à importância da análise desses fatores para escolha terapêutica, torna-se necessário definir as alterações morfológicas e citogenéticas que possam contribuir para o prognóstico. Esse trabalho visa correlacionar as características morfológicas e citogenéticas da medula óssea em pacientes com SMD primária com as classificações OMS e FAB e com o IPSS. Foram estudados 32 pacientes com SMD primária diagnosticados entre 2000 e 2009 no HUPE-UERJ. As características clínicas foram analisadas através do levantamento de prontuários. A análise citogenética foi feita pela técnica de bandeamento GTG em células da medula ossea. A análise morfológica da biópsia de medula óssea e do mielograma foram realizadas através da revisão de lâminas. Vinte e três pacientes foram classificados em estágios iniciais da doença (22 AR, 1 ARSA) e 9 em estágio avançado AREB de acordo com a FAB. Alterações cromossômicas foram detectadas em 16 pacientes (50%). As mais frequentes foram: del(11)(q23) e del(17p). Dos pacientes com doença avançada, seis (66%) apresentaram aumento significativo da relação M:E (p=0,003) e sete (77%) possuíam alterações arquiteturais acentuadas (p<0,001) em comparação ao grupo de doença inicial. Pacientes classificados como intermediário 2 e alto risco pelo IPSS tiveram importante perda arquitetural (p<0,001), número significativamente maior de micromegacariócitos (p=0,017) e seis (85%) sofreram transformação leucêmica (p=0,006). ALIP foi significantemente aumentada nos pacientes de pior prognóstico (p=0,0 1) e naqueles com doença avançada (p=0,001). Nossos resultados apresentaram implicações potenciais para o diagnóstico e o prognóstico da SMD primária. As alterações morfológicas foram associadas com as classificações FAB, OMS e com os grupos de risco segundo o IPSS. / The primary myelodysplastic syndrome (MDS) comprises a heterogeneous group of clonal bone marrow disorders characterized by varying degrees of pancytopenia and morphological abnormalities of hematopoietic cells, and an increased risk of transformation into acute myeloid leukemia. The morphology and the cytogenetic of bone marrow play a key role in the diagnosis and the prognosis. Chromosomal abnormalities are found in 30-50% of cases. Due to the importance of analyzing these factors for therapeutic choice, it becomes necessary to define the morphological and the cytogenetic changes which could contribute to the prognosis.The aim of this study was to analyze the morphological and cytogenetic features of bone marrow and their correlations with FAB and WHO clasification and IPSS. We studied 32 patients with primary MDS between 2000 - 2009. The clinical data was recovered from medical records. Morphological characteristics were analyzed through a review of bone marrow biopsies and mielogram slides. Cytogenetic analysis was performed by GTG banding from bone marrow cells. The patients were classified according to FAB in initial stages: RA (22 patients) and RARS (1 patient) and nine in advanced stages - RAEB. Chromosomal abnormalities were detected in 16 patients (50%). The most frequent abnormalities were: del(11)(q23) and del(17p). Patients with advanced disease, six (66%) had significant increased M:E ratio (p=0.003) and seven patients (77%) had increased architectural changes (p<0.001). Patients classified as intermediary 2 and high risk according IPSS had important architectural loss (p<0.001), presence of micromegakaryocyte was considered significant higher (p=0.017) and six patients (85%) underwent leukemia transformation (p=0.006). ALIP was significant higher in the patients with a worse prognosis (p=0.021) and advanced stage of disease (p=0.001). Our results showed potential implications for diagnosis and prognosis of MDS. The morphological findings in this study were associated with FAB and WHO groups and prognostic risk (IPSS).
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Avaliação dos níveis séricos de paratormônio e vitamina D em homens com lesão medular por traumatismo

Bassuino, Mauricio Sprenger January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000448881-Texto+Completo-0.pdf: 903023 bytes, checksum: d34f4f43110110f455f9c35eeac2bcaa (MD5) Previous issue date: 2013 / Individuals with spine cord injury are more vulnerable to bone loss due to reduced physical activity and lower sun exposure, which may reflect the values of parathyroid hormone (PTH) and vitamin D.Objective : Measure serum PTH, calcium and vitamin D in patients with spinal cord injury by trauma.Methods : Cross-sectional study in men with spinal cord injury of the Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do Sul (LEME) and Associação Canoense de Deficientes Físicos (ACADEF), Brazil. It was applied a questionnaire with socioeconomic and health data, and the measurement of PTH, calcium and vitamin D. For data analysis we used the linear correlation and chi-square. Were significant p values ≤ 0. 05.Results : The mean age of participants was 35. 52 ± 9. 78 years. The mean time lesion was 6. 09 ± 5. 55 years (6. 07 ± 5. 87 for paraplegia and 6. 17 ± 4. 55 years for tetraplegia). The mean concentration for vitamin D was 19. 04 ± 6. 98 ng / mL (20. 13 ± 7. 18 for paraplegia ng / mL and 15. 27 ± 4. 92 for tetraplegia ng / mL). The serum total calcium was 9. 54 ± 0. 52 mg / dL, with no variation between individuals with paraplegia and tetraplegia. Mean levels of parathyroid hormone was 34. 81 ± 10. 84 pg / mL (33. 43 ± 8. 61 for paraplegia pg / ml and 39. 59 ± 16. 19 for tetraplegia pg / dL). Individuals with sun exposure more than 2 hours per day of vitamin D had higher values than those who were exposed to an hour per day (p = 0. 001) and subjects with longer lesions showed lower values of vitamin D (p = 0. 029).Conclusion : Vitamin D showed higher in subjects with a time of sun exposure greater than 2 hours per day and lowest in those with longer duration of spinal cord injury. The average value of vitamin D is in the range rated poor. / Indivíduos com lesão medular são mais vulneráveis à perda de massa óssea, devido à reduzida atividade física e menor exposição solar, o que pode refletir nos valores do paratormônio (PTH) e vitamina D.Objetivo : Mensurar valores séricos de PTH, cálcio e vitamina D em portadores de lesão medular por trauma.Metodologia : Estudo transversal em homens portadores de lesão medular por traumatismo da Associação dos lesados medulares do Rio Grande do Sul (LEME) e Associação Canoense de Deficientes Físicos (ACADEF), Brasil. Foi aplicado um questionário com dados socioeconômicos e de saúde, além da mensuração de PTH, cálcio e vitamina D. Para a análise dos dados foi utilizada a correlação linear e o teste do Qui-quadrado. Foram significativos os valores de p≤0,05.Resultados : A idade média dos participantes foi de 35,52±9,78 anos. O tempo médio de lesão foi de 6,09±5,55 anos (paraplegia de 6,07±5,87 e tetraplegia de 6,17±4,55 anos). A concentração média de vitamina D foi 19,04±6,98 ng/mL (paraplegia de 20,13±7,18 ng/mL e tetraplegia de 15,27±4,92 ng/mL). A concentração sérica de cálcio total foi de 9,54±0,52 mg/dL, não tendo variação entre os indivíduos com tetra e paraplegia. Os níveis médios de paratormônio foram de 34,81±10,84 pg/mL (paraplegia de 33,43±8,61 pg/mL e tetraplegia de 39,59±16,19 pg/dL). Indivíduos com exposição solar superior a 2 horas por dia apresentaram valores de vitamina D mais elevados em relação aos que se expunham até uma hora por dia (p=0,001) e sujeitos com maior tempo de lesão apresentaram valores de vitamina D mais reduzidos (p=0,029).Conclusão : A vitamina D se mostrou mais elevada nos sujeitos com um tempo de exposição solar superior a 2 horas por dia e mais reduzida naqueles com maior tempo de lesão medular. O valor médio de vitamina D está classificado na faixa deficiente.
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Efeitos benéficos do enriquecimento ambiental precoce nos déficits motores e na plasticidade na medula espinhal em ratos submetidos a um modelo de paralisia cerebral

Marques, Marília Rossato January 2013 (has links)
A Paralisia Cerebral (PC) é causada por lesões não progressivas no encéfalo em desenvolvimento gerando comprometimentos secundários normalmente acompanhados de mudanças morfológicas, bioquímicas e fisiológicas no sistema neuromuscular. O enriquecimento ambiental (EA) é uma combinação de estímulos de interação social, atividade física e aprendizagem que busca mimetizar a intervenção fisioterápica. Assim, o objetivo desta dissertação foi estudar se o EA é capaz de prevenir o estabelecimento de comprometimentos motores em um modelo de PC em ratos. Foram utilizadas ratas Wistar grávidas para indução do modelo experimental de PC. Os filhotes machos foram divididos em 4 grupos: controle (grupo CT), animais mantidos no enriquecimento ambiental (grupo EA), animais com paralisia cerebral (grupo PC) e animais com paralisia cerebral mantidos em enriquecimento ambiental (grupo PC-EA). A avaliação das habilidades motoras foi realizada no vigésimo nono dia pós-natal utilizando os seguintes testes: Campo Aberto, Rotarod, Escada Horizontal, Barra Estreita e comprimento da passada. As análises histológicas avaliaram a área média das fibras do músculo sóleo, a área média dos somas dos motoneurônios e expressão de sinaptofisina no corno ventral da medula espinhal. O EA mostrou ser capaz de prevenir os déficits motores, porém não reverteu a atrofia das fibras musculares observadas nos animais PC. Além disso, foi verificado um aumento na área média dos motoneurônios e um aumento na expressão de sinaptofisina no corno ventral da medula espinhal de animais com PC mantidos em EA, em relação aos que viveram em ambiente padrão. Dessa forma, o incremento de estímulos proporcionado pelo EA pode prevenir a instalação de déficits motores e alterações histológicas em um modelo de PC em ratos. / Cerebral Palsy (CP) results from nonprogressive lesions in the immature brain generating secondary impairments usually accompanied by morphological, biochemical and physiological changes in neuromuscular system. Environmental enrichment (EE) is a combination of stimuli including social interaction, physical activity and learning experiences that seeks to mimic the physiotherapy intervention. Therefore, the aim of this study was to verify whether EE is able to prevent the establishment of motor impairment in a rat model of CP. Pregnant Wistar rats were used to induce the experimental model of CP associating the maternal exposure to low doses of bacterial endotoxin, perinatal anoxia and sensorimotor restriction of the pups. Pups were divided into 4 groups: control (CT group), animals reared in environmental enrichment (EE group), animals submitted to cerebral palsy model (CP group) and animals submitted to cerebral palsy model reared in environmental enrichment (CP-EE group). The assessment of motor skills was held on the twenty-ninth post natal day using the following tests: Open Field Test, Rotarod, Horizontal Ladder, Narrow Suspended Bar and stride length. The histological analysis evaluated the mean cross-sectional area (CSA) of the soleus muscle fibers, the mean CSA of motoneuronal somata and expression of synaptophysin in the ventral horn of the spinal cord. EE was able to prevent the motor deficits, however did not reverse the muscle atrophy observed in CP animals. Furthermore, there was an average increase in the mean area of motoneurons and an increase in the expression of synaptophysin in the ventral horn of the spinal cord of animals submitted to CP model reared in EE in relation to CP animals reared in a standard environment. Hereupon, the stimulus increment provided by EE can prevent the onset of motor deficits and histological changes in a CP rat model.
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Efeito do tratamento com N-acetilcisteína sobre parâmetros nociceptivo e de estresse oxidativo e nitrosativo em medula espinal de ratos com constrição no nervo isquiático

Horst, Andréa January 2011 (has links)
Estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, porém ainda se desconhece o papel efetivo dessas espécies no sistema nervoso central (SNC). Um modelo para o estudo da dor neuropática (dor originada como consequência direta de uma lesão ou doença afetando o sistema somatossensorial, em seus elementos periféricos ou no SNC) é a constrição nervosa periférica. Nesta condição um quadro de estresse oxidativo é estabelecido no local da lesão. A administração de N-acetilcisteína (NAC) tem efeito analgésico nesses animais, o qual parece resultar do papel antioxidante dessa molécula no local da lesão. Como a NAC atravessa a barreira hematencefálica, a hipótese do presente estudo foi que o efeito analgésico dessa molécula também envolveria ação no SNC. Assim, este trabalho avaliou os efeitos temporais da administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, sobre parâmetros nociceptivo e de estresse oxidativo e nitrosativo em medula espinal de ratos com constrição no nervo isquiático direito. Como controle foi utilizado administração de solução salina nas mesmas condições. O projeto que antecedeu o presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no uso de animais da UFRGS (número de protocolo: 19037). Para a realização desse estudo 72 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, foram divididos em 3 grupos (n=24/grupo): controle (animais que não sofreram nenhuma intervenção cirúrgica), sham (animais onde o nervo isquiático direito foi exposto, mas não sofreu constrição) e com constrição nervosa (animais onde o nervo isquiático direito foi exposto e recebeu 4 amarraduras em seu terço inicial). Estes grupos experimentais foram subdivididos em subgrupos (n=6/subgrupo) que receberam administração intraperitoneal de solução salina ou de NAC, na dose de 150 mg/Kg/dia, por período de 3 e 10 dias. Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e 1 e 3 dias, e 1, 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão periférica nos grupos 3 e 10 dias, respectivamente. Após, os animais foram decapitados, a medula espinal lombossacral retirada e usada para as determinações de peróxido de hidrogênio (H2O2) (técnica de oxidação do vermelho fenol), atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase (GPx, pela técnica descrita por Flohé e Gunzler, 1984) e glutationa transferase (GST, pela técnica descrita por Habig, 1974), razão entre glutationa reduzida e oxidada (GSH/GSSG, conforme técnica descrita por Akerboom e Sies, 1981), e nitritos+nitratos (pela reação de Griess). De cada animal ainda foi coletada uma amostra de sangue para avaliação de indicadores plasmáticos de função hepática (gama glutamiltransferase, transaminase glutâmica oxalacética, transaminase glutâmica pirúvica e bilirrubina) e renal (creatinina), por meio de utilização de kits comerciais. Foi coletada também uma amostra de fígado dos ratos que receberam administração de solução salina e de NAC nos intervalos considerados nesse estudo para determinação da morfologia dos hepatócitos pela técnica de hematoxilina e eosina. As sensibilidades aumentaram no dia 1 pós-lesão nos grupos constrição nervosa, e permaneceram elevadas nos demais períodos analisados apenas no grupo constrição nervosa tratado com solução salina. No grupo constrição nervosa que recebeu tratamento com NAC, os valores das sensibilidades foram similares aos do pré-lesão nos períodos de 3, 5, 7 e 10 dias. No grupo sham, o aumento da sensibilidade mecânica ocorreu apenas no dia 1, permanecendo nos demais períodos analisados similar ao valor pré-lesão, tanto nos ratos tratados com solução salina como naqueles que receberam NAC. Porém, enquanto a sensibilidade térmica aumentou nos períodos de 3 e 5 dias após a lesão tecidual nos ratos tratados com NAC, nenhuma alteração significativa ocorreu no grupo que recebeu solução salina (ANOVA de amostras repetidas, p<0,05). Paralelamente a estas alterações de sensibilidades, na medula espinal lombossacral ocorreu redução estatisticamente significativa nos valores de H2O2 nos grupos com constrição nervosa, independente do tratamento recebido, nos períodos de 3 e 10 dias. A razão GSH/GSSG aumentou significativamente aos 3 dias após a constrição nervosa nos animais que receberam solução salina. Nesse mesmo período ocorreu aumento estatisticamente significativo na atividade da GST nesses animais. A atividade dessa enzima também teve acréscimo nos ratos Sham que receberam solução salina e nos animais constrição nervosa tratados com NAC, ambos por 10 dias. Nesse mesmo período, a atividade da GPx estava significativamente aumentada nesses grupos experimentais (sham tratado com solução salina e constrição nervosa tratado com NAC). Os valores de nitritos+nitratos aumentaram significativamente apenas no grupo constrição nervosa que recebeu administração de solução salina por 3 dias. Nesse período, os valores desses metabólitos estavam significativamente reduzidos nos grupos constrição nervosa e sham tratados com NAC. Aos 10 dias, foi observada redução significativa nos valores de nitritos+nitratos apenas no grupo sham tratado com solução salina (ANOVA de três vias, seguida do pós-teste de Tukey, p< 0,05). Estes resultados mostram que a administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, reproduz o efeito analgésico dessa molécula e modifica parâmetros de estresse oxidativo e nitrosativo na medula espinal, os quais possivelmente se relacionam com as mudanças de sensibilidades nos ratos sham e com constrição nervosa. Assim, o efeito analgésico da NAC também envolve sua ação no SNC.
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Treinamento em esteira em ratos diabéticos : efeitos sobre o comportamento motor e sensorial, imunomarcação de tirosina hidroxilase na substância nigra, peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal e morfologia do nervo sural / Treadmill training in diabetic rats: effects on motor and sensitive behavior, tyrosine hydroxylase immunoreactivity in the substantia nigra, calcitonin gene-related peptide in the dorsal horn of the spinal cord and sural nerve morphology

Nascimento, Patrícia Severo do January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi analisar os efeitos do exercício físico sobre o comportamento motor, a expressão de tirosina hidroxilase na subtsância nigra, a sensibilidade mecânica e nociceptiva, a morfologia do nervo sural e a expressão de peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal de ratos adultos machos e diabéticos induzidos por estreptozotocina. Para isso foram realizados três experimentos. No primeiro, foi realizado protocolo de oito semanas de treinamento em esteira em animais não diabéticos e diabéticos. Foi analisado o comportamento motor, pelo uso do teste do rotarod e campo aberto e a expressão de TH na substância nigra e área tegmental ventral desses animais. Os animais diabéticos sedentários apresentaram déficits motores e diminuição na reatividade à tirosina hidroxilase (TH) na substância nigra e área tegmental ventral. As alterações motoras e reatividade à TH na substância nigra foram prevenidas nos animais diabéticos treinados. No segundo experimento os animais diabéticos sedentários apresentaram diminuição no limiar sensorial mecânico, avaliado pelos filamentos de von Frey, bem como diminuição da área e diâmetro das fibras mielinizadas, aumento da densidade de fibras e área ocupada pelo tecido conjuntivo, diminuição da espessura da bainha de mielina e aumento da relação g no nervo sural. Essas alterações não foram vistas nos animais diabéticos treinados. Ainda, o nervo sural dos animais diabéticos apresentou maior porcentagem de fibras mielinizadas pequenas e menor porcentagem de fibras mielinizadas de pequeno diâmetro quando comparado aos animais controles e diabéticos treinados. No terceiro experimento demonstramos que os animais diabéticos induzidos por estreptozotocina apresentaram diminuição da sensibilidade nociceptiva, avaliada pelo teste do tail flick, assim como diminuição da expressão do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal. Por outro lado, os animais diabéticos treinados não mostraram alterações na sensibilidade mecânica e na expressão do mesmo peptídeo. Estes dados demonstram que o exercício físico em esteira em ratos diabéticos é capaz de prevenir alterações no comportamento motor e sensorial, assim como as alterações morfológicas no nervo sural, na expressão de tirosina hidroxilase na substância nigra e do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal. / The aim of this thesis was to study the effects of treadmill training on the motor and sensitive behavior, the tyrosine hydroxylase immunoreactivity in the substantia nigra, the mechanical and nociceptive sensitivity, the sural nerve morphology and the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord from diabetic rats induced by streptozotocin. For this, we made three experiments. In the first, an eight weeks treadmill training protocol was made in diabetic and non diabetic animals. Was analyzed the motor behavior using rotarod and open field tests and the immunoreactivity to tyrosine hydroxylase (TH) in the substantia nigra and ventral tegmental area of these animals. Sedentary diabetic animals showed motor deficits and a decrease in the TH immunoreactivity in the substantia nigra and in the ventral tegmental area. Treadmill training in diabetic animals prevented the motor deficits and the decrease in the tyrosine hydroxylase reactivity. In the second experiment, sedentary diabetic animals showed a reduction in the mechanical sensitivity threshold, analyzed using von Frey filaments. Also, diabetic animals showed a decreased in the area and in diameter of the myelinated fibers, an increased in the fibers density and in the area occupied by connective tissue, a decreased myelin sheat thickness and an increased g ratio in the sural nerve. These alterations were not seen in trained diabetic animals. In addition, the sural nerve of the sedentary diabetic animals had a higher percentage of small myelinated fibers and a lower percentage of large diameter myelinated fibres than the control and trained diabetic animals. Moreover, in the third experiment we showed that the diabetic animals induced by streptozotocin had a decrease in the nociceptive sensitivity, analyzed using the tail flick test. These animals showed a decrease in the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord. Furthermore, these decreased in the nociceptive sensitivity and in the peptide immunoreactivity were not seen in the trained diabetic rats These data showed that treadmill training in diabetic rats is able to prevent alterations in the motor and sensitive behavior. Also, exercise is able to prevent the morphological alterations in the sural nerve, the decrease in the TH immunoreactivity in the substantia nigra and the decrease in the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord.
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Estimulação ex vivo de linfócitos T citotóxicos humanos para imunoterapia de neoplasias hematológicas em crianças : análise da subpopulação de memória e papel das citoquinas de cadeia gama comum

Daudt, Liane Esteves, Locatelli, Franco January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Células-tronco mesenquimais provenientes da medula óssea na reparação de falhas ósseas experimentais no osso IV metacarpiano de equinos

Varanda, Luís Fernando de Oliveira 28 February 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-06-26T22:07:07Z No. of bitstreams: 1 2012_LuisFernandodeOliveiraVaranda.pdf: 1628130 bytes, checksum: dc8b564ebee649e127161ae140156550 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-05T16:31:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LuisFernandodeOliveiraVaranda.pdf: 1628130 bytes, checksum: dc8b564ebee649e127161ae140156550 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-05T16:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LuisFernandodeOliveiraVaranda.pdf: 1628130 bytes, checksum: dc8b564ebee649e127161ae140156550 (MD5) / A velocidade e qualidade do reparo ósseo são alguns dos grandes obstáculos enfrentados por médicos veterinários na clínica cirúrgica de equinos. Dessa forma, terapias alternativas que possam auxiliar no processo de osteogênese têm sido utilizadas experimentalmente e clinicamente em diversas espécies animais e em humanos. O seguinte estudo teve como objetivo a avaliação da técnica de coleta de medula óssea (MO) de equinos em estação, do isolamento de fração de células mononucleadas (FCM) de MO e do efeito osteogênico do enxerto percutâneo autólogo da FCM de MO por meio de análise subjetiva e pelos valores de densidade mineral óssea (DMO) em falhas ósseas experimentais no osso IV Metacarpiano. Foram utilizados seis equinos de ambos os sexos. Após cinco dias da realização da falha óssea nos dois ossos IV metacarpianos, a MO foi aspirada do osso esterno de cada equino. Do material aspirado foi isolado a FCM por meio de centrifugação e separação em gradiente de concentração Ficoll Hypaque. Em seguida, foi realizado o enxerto percutâneo de FCM e DMEM no membro torácico direito (Membro Tratado MT) e apenas DMEM no membro torácico esquerdo (Membro Controle MC) de cada animal. A coleta de MO com os animais sedados em estação mostrou-se um método de baixo custo e passível de ser realizado rotineiramente. O método de isolamento utilizado apresentou resultados semelhantes aos de outros estudos com equinos e em outras espécies. A média de células nucleadas foi de 7,1 x 10⁷ células/mL, a de células-tronco mesenquimais calculada foi de 710 células/mL e a viabilidade celular média foi de 86,2%. Os valores da DMO foram estatisticamente superiores no MT em relação ao MC em seis dos onze tempos de análise radiográfica. O MT obteve gradação subjetiva de preenchimento ósseo superior ao MC em todos animais, sendo que em um animal essa diferença foi observada em quatro tempos de avaliação (animal 5), em dois animais em cinco tempos (animais 1 e 3) e nos dois animais restantes em seis tempos (animais 2 e 4). Os resultados obtidos demonstram que a FCM de MO estimulou o processo de osteogênese acelerando a reparação óssea e aumentando a quantidade de matriz óssea mineralizada. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The speed and quality of bone repair are major obstacles faced by veterinarians in equine clinical surgery. Thus, alternative therapies that can assist in the process of osteogenesis have been used experimentally and clinically in several animal species and humans. The aim of this study was to evaluate the collection of bone marrow (BM), the mononuclear cells fraction (MCF) isolation and to evaluate the osteogenic effect of percutaneous autologous MCF graft from BM by means of analysis and the subjective values of bone mineral density (BMD) in experimental bone defects in IV metacarpal bone. We used six horses that underwent surgery, where 1cm defects were created in both IV metacarpal bones. Five days after the surgery the BM was aspirated from the sternum of each horse. The MCF was isolated by centrifugation and separation on Ficoll Hypaque gradient of concentration. Then the graft was performed percutaneously. We injected MCF+DMEM on the right side (treated limb-TL) and only DMEM on the left (control limb-CL) of each animal. The bone marrow collection proved to be a inexpensive procedure and can be made routinely. The isolation method showed similar results to other studies in horses and other species. The average number of nucleated cells was 7.1 x 10 ⁷ cells from 20 mL of BM, the mesenchymal stem cells number was calculated at 710 cells and the average cell viability was 86.2%. The BMD values were significantly higher in TL compared to the MC in six of the eleven times radiographic analysis. The obtained subjective grading bone fill in TL was better than in CL in all animals, and in an animal such difference was observed in four times of assessment (animal 5), five times in two animals (animals 1 and 3) and in two animals remaining six days (animals 2 and 4). The results show MCF stimulated osteogenesis process accelerated bone repair and increased the number of mineralized bone matrix.

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