• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 110
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 114
  • 43
  • 32
  • 26
  • 23
  • 22
  • 22
  • 17
  • 15
  • 15
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Do sonho americano à forma mercadoria: uma leitura de Zelig de Woody Allen / From the American dream to the commodity-form: a reading of Woody Allen\'s Zelig

Rosangela Aparecida de Queirós 01 October 2014 (has links)
O objetivo desta dissertação é apontar para a duplicidade narrativa a partir da qual a história Zelig (1983) é contada. Por um lado, tem-se um narrador tradicional de um documentário em voz over, no entanto, sua forma de narrar acaba por revelar aspectos deste gênero como produção dentro da Indústria Cultural. Por outro lado, tem-se outra instância narrativa, conhecida como autor implícito, que coloca elementos em cena para que o espectador consiga ter uma leitura totalizadora da obra. Ademais, o filme Zelig, como produção cultural do início dos anos 1980, revela os desdobramentos e consequências de viver segundo uma ordem social pós-moderna. Observa-se, dentre outros fatores, a forma-mercadoria dominando todas as instâncias da vida social, além da espetacularização da sociedade presente em diversos aspectos da vida moderna. / The aim of this dissertation is to point to the narrative duplicity from which the story Zelig (1983) is told. On the one hand, there is a traditional voiceover documentary narrator, however, his way of narrating ends up revealing aspects of this genre as a production within the Cultural Industry. On the other hand, there is another narrative instance, known as implied author, who adds elements in the scene so that the viewer can have a totalizing reading of the work. Furthermore, Zelig, as cultural production from the early 1980s, reveals the ramifications and consequences of living according to a post-modern social order. We observe, among other factors, the commodity-form dominating all levels of social life. Moreover, the spectacularization of this society found in many aspects of modern life.
62

Porto Seguro - BA: o cotidiano do trabalhador e a espacialidade da cidade-mercadoria / Porto Seguro - BA: the worker daily life and the spaciality of the city-commodity

Aleselma Silva Pereira 07 February 2018 (has links)
Este trabalho traz uma análise sobre a vida cotidiana do trabalhador que habita na cidade de Porto Seguro, sobretudo o trabalhador migrante grapiúna que migrou para aquele espaço urbano a partir do final de 1980 e tornou-se morador da periferia e principal mão-de-obra das atividades características do turismo (ACT), estas marcadas pela instabilidade da sazonalidade baixa e alta temporada. Como pano de fundo para a análise do cotidiano do trabalhador está a cidade que recebe o fluxo anual de cerca de um milhão de turistas. Nesta cidade consagrada a partir de 1980 como lugar de férias, o trabalhador local relaciona-se, através do trabalho, com outros trabalhadores, indivíduos da classe média, que desfrutam do tempo do não-trabalho; são consumidores desse espaço-tempo que, nesse sentido, é também, mercadoria. Nesta cidade, espaço produzido pela racionalidade, os agentes hegemônicos se utilizam dos recursos da metalinguagem para afirmá-lo como espaço de lazeres. Com isto, a alienação do trabalhador se amplia, assim como amplia-se, também, o consumo da/na cidade turística e o consumidor deste espaço fica distante das contradições e conflitos da realidade local. Mas, este trabalhador da cidade-mercadoria, ainda que diante da privação da vida urbana e do direito à cidade, elabora estratégias práticas, no plano individual ou coletivo, e através destas, vivencia o uso do espaço. Nesse sentido, a práxis urbana, enquanto processo, se dá na apropriação que é uma experiência espacial, segundo aborda Lefebvre na teoria da produção do espaço. O trabalhador não supera, efetivamente, a cisão trabalho-lazer, mas produz resíduos e resistências que se opõe às forças homogeneizantes. / This study presents an analysis of the daily life of workers living in the city of Porto Seguro, especially the grapiúna migrant worker - those workers from the cocoa region - who migrated to that urban space from the end of 1980, becoming a resident of the periphery and main labor force of the activities relative to the tourism (ACT), which are marked by the instability of seasonality - low and high season. As background for the analysis of the worker\'s daily life, it is the city that receives the annual flow of about one million tourists. In this city, which has been consecrated since 1980 as a \"holiday place\", the local worker is related to other middle-class workers who enjoy the non-work time through work; they are consumers of this space-time which, in this sense, is also, commodity. In this city, a space produced by rationality, hegemonic agents use the metalanguage resources to affirm it as a \"space of leisure\". With this, the alienation of the worker is amplified, as well as the consumption of/in the tourist city is also increased, and the consumer of this space becomes far removed from the contradictions and conflicts of the local reality. But this worker, even when faced with the deprivation of urban life and the right to the city, elaborates practical strategies, at both individual and collective level and, through these strategies, experiences the use of the space. In this sense, urban praxis, as a process, takes place in the appropriation that is a spatial experience, as Lefebvre approaches in the theory of the production of space. The worker does not effectively overcome the labor-leisure breakup, but produces residual and resistances that oppose the homogenizing forces.
63

Financeirização do capital no ensino superior privado com fins lucrativos no Brasil (2007-2012) / Capital financialization in higher education with private profit in Brazil (2007-2012)

Fábio Luciano Oliveira Costa 11 August 2016 (has links)
Este trabalho tem como objetivo central a pesquisa sobre o processo de financeirização do capital no ensino superior do setor privado com fins lucrativos no Brasil (2007-2012), por meio dos estudos das empresas educacionais Anhanguera Educacional Participações S.A., da Estácio Participações S.A. e da Kroton Educacional S.A. Com a revisão bibliográfica de trabalhos pertinentes ao tema, como livros, artigos, teses, dissertações e textos publicados em veículos de comunicação de massa, junto com os dados estatísticos disponibilizados principalmente por instituições governamentais e pelas empresas educacionais, almejou-se discutir a problemática, de forma crítica, e inserir novas contribuições teóricas para o debate educacional vinculado ao tema. Ainda que o assunto tenha despertado nos últimos anos a preocupação de um maior número de pesquisadores, as pesquisas sobre essa questão ainda são bastante insuficientes. Assim, a principal contribuição deste texto consistiu na análise da trajetória dos exercícios sociais delimitados para as três companhias, onde foi possível observar como, por exemplo, as novas estratégias de gestão corporativa; as suas inserções no mercado de ações; a participação de grandes fundos de investimentos (nacionais e estrangeiros); as pequenas melhorias na distribuição de renda no país nos últimos anos; bem como os incentivos governamentais como as bolsas de estudos e a renúncia fiscal permitiram um importante crescimento para todas elas. Além da introdução, que apresenta o trabalho, o texto conta com mais cinco partes. No capítulo 1, faz-se uma revisão sobre a legislação e a bibliografia associada ao ensino superior, com o foco no setor privado, desde o período do regime militar até a primeira metade dos anos de 2010. Em seguida, no capítulo 2, trabalha-se com os dados estatísticos para o ensino superior, com destaque para o setor privado no segmento particular, em especial depois da segunda metade dos anos de 1990, até o final dos anos 2000. Para o capítulo 3, discute-se a mercantilização para o nível de ensino, ao trazer para o debate a questão dos organismos internacionais; da qualidade; das políticas públicas para o financiamento estudantil, da renúncia fiscal e das bolsas de estudos no setor privado; além da financeirização do capital para o ensino superior do setor privado no segmento particular. O capítulo 4 introduz ao debate a questão da gestão corporativa para as três empresas educacionais, com a análise de alguns de seus documentos, bem como buscou caracterizar as três companhias, no período de 2007 a 2012, por meio de seus dados operacionais e financeiros, diante da consulta a uma série de documentos disponíveis nos seus endereços eletrônicos associados às relações com investidores. Por fim, as considerações finais apresentaram alguns dos principais resultados do trabalho. / This work has as main objective the research about the process of financialisation of capital in higher education of the for-profit private sector in Brazil (2007-2012), through the studies of educational companies Anhanguera Educacional Participações S.A., the Estácio Participações S.A. and Kroton Educacional S.A. With the bibliographical revision of works relevant to the theme, how to books, articles, theses, dissertations and texts published in mass media, along with the statistical data provided mainly by governmental institutions and educational undertakings, stardom-discuss the problematics, critically, and insert new theoretical contributions to the educational debate linked to the theme. Even though the matter has aroused concern in recent years an increasing number of researchers, the research on this issue are still quite inadequate. Thus, the main contribution of this text consisted in the analysis of the trajectory of the delimited for the social exercises three companies, where it was possible to observe how, for example, the new corporate management strategies; their insertions on the stock market; the participation of large investment funds (domestic and foreign); small improvements in income distribution in the country in recent years; as well as Government incentives such as scholarships and tax waiver allowed a significant growth for all of them. In addition to the introduction, which presents the work, the text has five parts. In Chapter 1, a review on the legislation and the bibliography linked to higher education, with the focus on the private sector, since the period of the military regime until the first half of 2010. Then, in Chapter 2, working with the statistical data for the higher education, with emphasis on the private sector in particular, especially after the second half of the year 1990, until the end of the year 2000. For Chapter 3, we discuss the commercialization to the level of education, to bring to the debate the issue of international bodies; the quality; public policies for student financing, the tax waiver and scholarships in the private sector; Besides the financialisation of the capital for the private sector higher education in particular. Chapter 4 introduces the debate the issue of corporate management for the three educational companies, with the analysis of some of its documents, as well as sought to characterize the three companies, in the period from 2007 to 2012, through its operational and financial data, in front of the query to a series of documents available in their electronic addresses linked to investor relations. Lastly, the final considerations presented some of the main results of the work.
64

Metamorfose da terra na produção da cidade e da favela em Fortaleza / Metamorphosis of the land in the production of city and favela in the City of Fortaleza

Camila Rodrigues Aldigueri 28 August 2017 (has links)
A constituição da moderna propriedade da terra é um marco na mudança do significado da terra como poder econômico, em que se metamorfoseia a riqueza-terra em mercadoria, que só aparece como tal, porque a terra passa ser instrumentalizada como um capital (fictício). É no embate com a moderna propriedade que a produção da favela emerge no urbano como uma forma de apropriação da terra, predominantemente, não mercantil, revelando-se como um processo de desmercantilização social. A instrumentalização da terra como capital fictício tornou-se mais evidente na atualidade, em decorrência do contexto de financeirização mundial e seus impactos na produção imobiliária. Tal fato acarretou uma reestruturação na produção do urbano, consequentemente, na produção da favela na cidade. Cabe uma crítica ao processo de urbanização a partir dos significados da apropriação da terra e das formas de produção, que possibilite pensar novos caminhos alternativos para ressignificação da propriedade. Assim, essa tese tem como objetivo abordar alguns significados da terra na relação com o capital na cidade, observando as mudanças nessa relação em diferentes momentos, buscando associá-los à produção e (re)significação da favela na cidade de Fortaleza. Tem-se como hipótese que na produção da cidade, a produção da favela implicou em mudanças cujas dinâmicas estão associadas a ressignificações que a apropriação da terra representou na produção do espaço: Inicialmente, significando instrumento de poder, a partir da constituição da moderna propriedade, capaz de apropriar de parte da mais-valia e do custo de reprodução da força de trabalho, passa a ser instrumentalizada como capital fictício, condição inerente ao processo de mercantilização. E, atualmente, em um contexto de dominância das finanças, tal significado é potencializado, revelando-se capaz de incrementar o valor, por aumentar os preços e os negócios imobiliários, reforçando o processo de mercantilização da terra, que se torna cada vez mais inacessível para aqueles que não podem pagar. Nesse movimento, a favela emerge como recriação das formas não mercantis de apropriação da terra e da moradia ou como um processo de desmercantilização popular, apresentando-se ora como produto ora como fronteira ao capital. / The establishment of the modern land ownership is a milestone for the shift in the meaning of land as economic power, in which land wealth is metamorphosed into commodity, which in turn can only present itself as such, because the land has evolved into the form of fictitious capital. From the struggle with the modern land ownership, the production of favelas has emerged in cities as a form of appropriation of land, predominantly non-tradable land, revealing itself as a process of social decommodification. The instrumentalization of land tenure as fictitious capital became more evident today, due to the context of global financialization and its impacts on real estate production. This fact has unleashed the restructuration of the production of the cities, hence, the restructuration of the production of favelas. It is worth to analyze the process of urbanization from the meanings of land appropriation and forms of production, providing new alternative lines of thought about the resignification of ownership. In this sense, this thesis aims to address some meanings of the land in relation to capital in the city, scrutinizing the changes in this relationship at different times, seeking to associate them with the production and resignification of the favela in the city of Fortaleza. The argument of this thesis is: in the production of the city, the production of favelas implies in changes whose dynamics are associated with resignification on the appropriation of the land in the production of the space. Firstly, the appropriation of land meant instrument of power. Then, since the establishment of the modern land ownership, one could take part of the surplus value and the reproduction cost of labor power, so under this condition the land started to be used as fictitious capital, inherent condition for the commodification process. Currently, in the context of predominance of finance regime, the significance of land as fictitious capital is intensified, being unveiled as capable of increasing the exchange value, pushing higher the price of real state, reinforcing the process of land commodification, consequently making land even more unfordable. In this movement, favela emerges as a recreation of non-tradable forms of appropriation of land and housing and as a process of grassroots decommodification, representing both product and hindrance for capital.
65

A determinação categorial do fetichismo como processo de síntese na obra de Marx e linha de força do primeiro capítulo d’O capital / The categorical determination of fetishism as a process of synthesis in Marx’s work and as line of force of the first chapter of Capital

Rodrigues, Victor César Fernandes 07 March 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-04-26T19:42:11Z No. of bitstreams: 1 victorcesarfernandesrodrigues.pdf: 2872555 bytes, checksum: c16260689489652a3c8339f48c2d1bc8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T12:12:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 victorcesarfernandesrodrigues.pdf: 2872555 bytes, checksum: c16260689489652a3c8339f48c2d1bc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T12:12:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 victorcesarfernandesrodrigues.pdf: 2872555 bytes, checksum: c16260689489652a3c8339f48c2d1bc8 (MD5) Previous issue date: 2018-03-07 / A presente dissertação consiste fundamentalmente em um esforço de apreensão da categoria marxiana do fetichismo da mercadoria. Para tanto, me utilizei de algumas obras de Marx situadas no período que vai de 1857 a 1858 e dos Grundrisse até 1873, na segunda edição revisada por Marx que trata da exposição do fetichismo da mercadoria e seu segredo na última seção do primeiro capítulo d’O capital, livro primeiro. Pretendeu-se demonstrar, por um aspecto, que já neste primeiro capítulo Marx trabalha meridianamente aspectos e problemas que são coroados nesta última seção. Por esta razão submeteremos uma análise que possa provar isto. Por outro aspecto, também pretende-se demonstrar que, em seu processo investigativo, dentro do período delimitado, Marx vai paulatinamente incorporando a temática do fetichismo como “linha de força” de sua análise até ser incorporada e exposta na última seção do referido capítulo. Este segundo aspecto diz respeito ao fato de que nos livros II, III e IV d’O capital, escritos nos idos de 1861-1865, a temática do fetichismo comparece expressivamente em algumas de suas análises. Obras como os Manuscritos de 1861-1863 e o chamado “Capítulo VI Inédito”, assim como a Contribuição à crítica da economia política de 1859, assistem um tratamento marxiano do problema antes dele ser exposto de fato em sua segunda edição d’O capital de 1873 com um título a parte. Dessa maneira, estes dois aspectos constituem a síntese teórica de nossa investigação ora exposta. O fundamento deste trabalho consiste, pois, em tecer uma crítica de caráter teórico a qualquer suposição acerca do tema do fetichismo que o tome tão somente a partir do primeiro capítulo do livro primeiro d’O capital. Dentre estas razões, ratifica-se o fato de que este tema propriamente constitui-se como um processo de síntese na obra O capital, cujo coroamento no primeiro capítulo do livro primeiro resulta de múltiplas análises anteriores, feitas por Marx no decurso de muitos anos de investigação. Assim, submete à crítica qualquer suposição que relegue o referido tema tão somente ao primeiro capítulo do livro primeiro d’O capital. Todavia, outro aspecto reveste o conteúdo desta dissertação, que é: este tema propriamente dito emergiu na tradição marxista mediante uma complicada conjunção de variáveis. Dentre as principais, pode-se mencionar a contribuição de obras como a de Lukács, História e consciência de classe, e a de Isaac Rubin, A teoria marxista do valor, ambas de 1923. Pretendeu-se demonstrar que tais obras refletem esta conjunção de variáveis, ao mesmo tempo em que aparecem no cenário da tradição oferecendo o tema do fetichismo como um dos componentes centrais da contribuição teórica de Marx. Pretende-se uma contribuição de rigor para análise do problema marxiano do fetichismo, no que tange a legitimação deste referido problema como decisivo de ser apreendido também pelos assistentes sociais. / This dissertation consists fundamentally of an effort to understand the marxian category of commodity fetishism. In order to do so, I’ve used some of Marx’s works situated in the 185758 period, the Grundrisse up to 1873, the second edition revised by Marx that deals with the commodity fetishism and its secret in the last section of the first chapter of Capital, book one. I intended to demonstrate that, in a way, in this first chapter Marx already works meridian aspects and problems which are crowned in the last section. For this reason we will submit an analysis that can prove our thesis. In another aspect, during his investigative process in the established period, Marx gradually incorporates the thematic of the fetishism as a “line of force” of his analysis until it’s fully incorporated and displayed in the last section of the referred chapter. This aspect refers to the fact that in books II, III and IV of Capital, written between 1861 and 1865, the fetishism theme appears expressively in some of Marx’s analyses. In works such as the Manuscripts from 1861-1863 and the so-called “Unpublished Chapter VI”, and also A Contribution to the Critique of Political Economy of 1859, we find a marxian treatment of the problem before it was actually exposed in the second edition of Capital in 1873 under a title of its own. These two aspects constitute the theoretical synthesis of our inquiry. Therefore, the foundation of this work consists in presenting a theoretical criticism to any assumptions concerning the subject of fetishism that only take into account the first chapter of Capital, book one. Due to these reasons, we can ratify the fact that this subject is developed through a process of synthesis in the Capital, and that the crowning in the first chapter of its first book is the result of many previous analyses done by Marx during many years of inquiry. Thus, any assumption that relegates this subject only to the first chapter of the first book of the Capital is susceptible to criticism. However, another aspect coats the content of this dissertation, and that is: that this subject emerged in the marxist tradition through a complicated conjunction of variables. Amongst the main ones we could mention the contributions provided by works such as Lukács’ History and Class Consciousness and Isaac Rubin’s Essays on Marx’s Theory of Value, both from 1923. Our aim was to demonstrate that such works reflect this conjunction of variables and that at the same time they appear in the scene of the tradition presenting the subject of fetishism as one of the central components of Marx’s theoretical contribution. Our contribution is an intended rigorous analysis of the marxian problem of fetishism, touching upon the legitimation of said problem as being decisive for social assistants to familiarize themselves with.
66

O caráter histórico do dinheiro em Marx

Borba, Jason Tadeu 27 August 1982 (has links)
Made available in DSpace on 2013-04-22T20:48:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1198301242.pdf: 26512701 bytes, checksum: 06399382eb1143238c04241d8ea1fa90 (MD5) Previous issue date: 1982-08-27 / Esse estudo busca delinear alguns elementos para uma teoria monetária partindo da discussão em torno do caráter histórico do dinheiro no corpo teórico marxiano. Vincula-se as exposições 'lógicas' contidas em 'O Capital', e outras obras, ao desenvolvimento histórico da expropriação, das forças produtivas, ets. Prossegue-se a démarche procurando apreender o ser da moeda no capital, tomando-se como vase o conteúdo do 'Livro II' de 'O Capital', onde vemos a dialética entre os ciclos do capital-dinheiro, capital-produtivo e capital-mercadoria; isso na medida em que previamente se tratou a periodização do modo de produção capitalista, feita por Marx, em duas fases, ou seja, a foral e a real. Chega-se por fim à análise das formas mais aparentes do movimento do valor no 'Livro II', encontrando ai um enquadramento do capital financeiro pelo capital social. Assim o dinheiro aparece como órgão do capital e não como demiurgo deste.
67

[en] CRITIQUE OF EXPERIENCE AS A COMMODITY IN THE DESIGN FIELD / [pt] CRÍTICA DA EXPERIÊNCIA COMO MERCADORIA NO CAMPO DO DESIGN

FABIANA OLIVEIRA HEINRICH 12 May 2021 (has links)
[pt] Nesta tese examinamos a experiência como mercadoria no Campo do Design. Argumentamos que a noção de experiência adotada é acrítica e equivocada, posto que evoca um determinismo tecnológico quando deveria reconhecê-la como uma construção social, isto é, algo constituído historicamente, que evidencia a ideologia do contexto e as idiossincrasias daquele que experiencia. Logo, investigando a questão pelo viés da Crítica Social, principiamos o estudo pela definição de experiência no Campo do Design através de duas vertentes identificadas - a vertente teórica humanista e a vertente orientada pelo mercado. A seguir, ampliamos este entendimento com conceitos do Campo da Filosofia. Em seguida, partimos para a definição de mercadoria e sua condição no capitalismo tardio. Esclarecemos sua forma elementar - que persiste contemporaneamente -, bem como as implicações da expansão do capitalismo, que provocou mudanças nas esferas da produção e da circulação, as quais influenciaram e influenciam o Campo do Design. Por fim, discutimos se a experiência no Campo do Design pode, de fato, carregar este nome, e se ela é uma mercadoria. Nesta discussão, postulamos que o Campo não projeta a/para a experiência, tendo em vista que não reconhece os limites de sua práxis - ele ainda projeta objetos e seus modos de uso, e não experiências - nem as idiossincrasias de quem experiencia. Consequentemente, uma experiência não pode ser uma mercadoria, pois não é projetada, e também porque não se encaixa na forma elementar. Assim, propomos que o que o Campo comercializa consiste apenas de promessas - promessas de um uso ou experiência que pode ou não se cumprir - ou apenas um valor simbólico. / [en] In this dissertation we examine experience as a commodity in the Design Field. We argue that the notion of experience employed in the Field is acritical and incorrect, because it evokes a technological determinism when it should recognize it as a social construct, that is, something that is historically built, which manifests the context s ideology and the experience holder s idiosyncrasies. Therefore, to examine this via the Social Criticism bias, we first define what experience means in the Design field with two identified strands - one called theoretical humanist, and the other market oriented. After that, we extend our experience understanding with concepts from the Philosophy Field. Following, we define the meaning of commodity and its condition in late capitalism. We clarify its elemental form - which persists in contemporaneity — as well as the implications of capitalism expansion, which caused changes in the spheres of production and circulation that influenced and still influences the Design Field. At last, we discuss if what is considered experience in the Design Field can really hold this name, and if it really is a commodity. In this discussion, we propose that the Field doesn t design, or design for, an experience, because it doesn t acknowledge the limits of its praxis - it still designs objects and their modes of use, not experiences - nor the experience holder s idiosyncrasies. Consequently, experience can t be a commodity, because it can t be designed and also because it doesn t fit to the commodity elemental form. In this way, we theorize that what the Design Field commercializes are only promises — promises of use or experience that might not occur - or simply a symbolic value.
68

O fetichismo: para uma crÃtica radical do trabalho abstratoconcreto. InvestigaÃÃes sobre a teoria do valor de Marx

Josà Valdo Barros Silva JÃnior 06 August 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O objetivo desta dissertaÃÃo à desferir uma crÃtica radical ao trabalho abstrato-concreto enquanto princÃpio fetichista constitutivo da moderna sociedade produtora de mercadorias, a partir da teoria do valor de Karl Marx. Em primeiro lugar, perscrutar-se-à a estrutura da mercadoria enquanto unidade social concreta portadora intrinsecamente de uma dupla determinaÃÃo, isto Ã, sendo ao mesmo tempo um valor de uso e um valor. A dualidade da mercadoria se deriva da dualidade do trabalho, enquanto ao mesmo tempo abstrato e concreto. Hà uma relaÃÃo antagÃnica tanto no interior da mercadoria quanto no do trabalho, visto que, por um lado, o valor se impÃe destrutivamente sobre o valor de uso e, por outro, o trabalho abstrato se impÃe destrutivamente sobre o seu outro, a saber, o trabalho concreto. Esta relaÃÃo antagÃnica à marcada, pois, por uma lÃgica negativa, cuja tendÃncia à gerar contradiÃÃes cada vez mais insustentÃveis. O cerne dessas contradiÃÃes consiste no fato de toda a realidade social produtora de mercadorias da modernidade està fundada em uma abstraÃÃo social real: o ser-valor. Este ser à constituÃdo originariamente pelo trabalho abstrato enquanto substÃncia social. Em segundo lugar, determinar-se-à que a lÃgica negativa que perpassa a estrutura da mercadoria possui um carÃter fetichista. Este carÃter torna os objetos produzidos socialmente pelo trabalho abstrato-concreto em coisas ao mesmo tempo sensÃveis e suprassensÃveis. O cunho fetichista das mercadorias se deriva da prÃpria natureza dual do trabalho que as produz. O fetichismo da mercadoria consiste em um mecanismo social absurdo de engendrar a realidade da sociedade como se fosse dominada por coisas autÃnomas, as quais possuem poderes anÃnimos frente aos prÃprios indivÃduos que as produziram. O mecanismo de fetichizaÃÃo social da realidade se configura e se objetiva de tal forma pelo hÃbito das relaÃÃes sociais de produÃÃo que a mercadoria parece possuir a propriedade do ser-valor como sendo algo natural e nÃo socialmente constituÃdo pelo trabalho. A consolidaÃÃo fÃrrea desse mecanismo se dà porque ele à caracterizado por uma tripla dimensÃo: uma objetiva (realidade), uma subjetiva (pensamento) e uma intersubjetiva (linguagem). A unidade destas trÃs dimensÃes constitui a moderna sociedade produtora de mercadorias como uma totalidade negativa, determinada por uma matrix a priori que condiciona fetichistamente o agir, o pensar, o falar, o sentir etc. de todos os seus integrantes atravÃs de um poder impessoal. Em um terceiro momento, investigar-se-à qual o horizonte histÃrico e lÃgico no qual o trabalho abstrato-concreto està circunscrito, a saber, tÃo-somente ao moderno sistema produtor de mercadorias. Tal limitaÃÃo do horizonte histÃrico e lÃgico do trabalho serà complementada com a teoria da crise final do sistema capitalista. Essa teoria acaba por caracterizar o trabalho como uma categoria historicamente determinada e pertencente tÃo-sà ao moderno sistema produtor de mercadorias, nÃo sendo, pois, um princÃpio ontolÃgico determinador da essÃncia do homem enquanto ser social fundado no e pelo trabalho, nem um princÃpio transhistÃrico pertencente a todas as formas de sociabilidade. Por fim, concluir-se-Ã, a partir dos aspectos do conteÃdo, forma e matÃria que constituem a sociedade moderna produtora de mercadorias, com a determinaÃÃo do conceito de histÃria como histÃria das relaÃÃes fetichistas e nÃo como histÃria das lutas de classe. / The aim of this dissertation is to strike a radical critique at abstract-concrete labor as a fetishist principle that constitutes the modern commodity-producing society. All this from the point of view of Karl Marxâs theory of value. Firstly, it scrutinizes the structure of commodity as a concrete social unit that carries inherently a double determination, which means it is both a use-value and a value. The twofold nature of commodity is derived from the twofold nature of labor, while at same time abstract and concrete. There is an antagonistic relation both within the commodity and the labor, however, the value is imposed on the use-value of destructive form. On the other hand, the abstract-labor is imposed also on its destructively way, which is named the concrete-labor. This antagonism is characterized by a negative logic, which tends to generate increasing unsustainable contradictions. The core of these contradictions lies the fact that the whole commodity-producing social reality of modernity is based on a real social abstraction: the value-being. This being is originally constituted by the abstract-labor as social substance. Secondly, it determines that the negative logic which permeates the structure of commodity has a fetish-like character. This character becomes the socially produced objects by abstract-concrete labor in things at same time sensible and supersensible. The fetish-like character of commodities is derived from the twofold nature of labor that produced them. The fetishism is an absurd social mechanism that engenders the reality of society as if it was dominated by autonomous things, which have anonymous powers against individuals themselves who produced them. The social mechanism of fetishization of reality is formed by habit of social relations of production. This habit makes the commodities to appear having a property of value-being as something natural. But this property is merely socially constituted by labor. The strongly consolidation of this mechanism occurs because it is characterized by three dimensions: an objective (reality), a subjective (thoughts) and an intersubjective dimension. The unity of these three dimensions constitutes the commodity-producing modern society as a negative totality, since it is determined by a priori matrix that characterizes fetishistically to the act, speaks and fells of all its members through an impersonal power. Thirdly, it investigates the historical and logical horizon in which the abstract-concrete labor is limited: merely the commodity-producing modern system. This limitation will be complemented with the Marxâs theory of final crisis of capitalism. This theory turns out to characterize the labor as a historically determined category and so it belongs only to commodity-producing modern system. It is not therefore an ontological principle that determines the manâs essence as a social being founded by and through labor, nor a transhistorical principle belonging to all forms of sociability. Finally, it concludes according to contend, form and matter of the commodity-producing modern society that history is the history of fetishists relations and not the history of class struggles.
69

Cidade mercadoria: retenção imobiliária especulativa em Ipatinga-MG

Beltrame, Gabriella Caroline Rodrigues 11 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:19:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriella Caroline Rodrigues Beltrame.pdf: 3522974 bytes, checksum: 0c0db514293c6a4a7285ce45e2c48d5b (MD5) Previous issue date: 2010-11-11 / This dissertation aims to analyze the processes of duality in the constitution of a company town Ipatinga, in the Steel Valley, in Minas Gerais, and the relationship between the strategic stock of real property, called speculative retention properties, with the consequent barriers to access to land urban-dwelling identified in open-city built around and as a result of the initial nucleus. City caused by the huge steelworks Usiminas, lodging in its bosom the aforementioned separation between city-closed and city-open. Our analysis turned to the city-open, stage of operation of a property market that clings to the very construction of the plant, promoting the rapid transformation of rural land into urban land, building on a land structure concentrated in the growing demand for land urbanized and disclosure of city land as an investment for profit. Based on the assumptions and concepts of historical-materialist perspective, the city, treated as a commodity, it was revealed that scenario speculative retention trade the urban land as a strategy to generate value for the relative scarcity of land-dwelling, restricting the right to choose locational those unable to make the economic front the property market concentrated, expensive and monopolized, where city builders, landowners are allied to big business and are confused with the government, interfering in the primacy of public works, while the legal and administrative regulatory mechanisms present themselves functional or omitted to speculation. In this sense, the spatial configuration of the city presented itself dispersed, with several gaps within the urban fabric and with a sense of growth in the outskirts of the city-open to the center, near the town closed and intense occupation of areas that lack equipment essential collective as well served areas remained stockpiled awaiting recovery. The chosen methodology exercised the complementarity between qualitative and quantitative approaches, based on secondary data from official sources and documents and combining the production of information from interviews with residents and observers of privileged urban history of Ipatinga. The analysis aimed to show how the process of retention and real estate appreciation has developed over the years in Ipatinga, affecting not only vacant lands as real estate built, expanding urban boundaries of the city to neighboring counties where a new round of speculation develops, trying to describe the control of the property market on the city's growth in mismatch with the social function of urban property that must be respected in our legal system. Unveiled is therefore sociospatial inequality, characteristic of cities where the Capital - and the property market - controlling the access to the city to its users and where public policies are not effective in gaining citizenship for all / Esta dissertação busca analisar os processos de dualidade presentes na constituição de uma cidade-empresa Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais, e a relação entre o estoque estratégico de imóveis, denominado retenção imobiliária especulativa, com os conseqüentes obstáculos ao acesso à terra-moradia urbana identificados na cidade-aberta, criada em torno e como decorrência do núcleo inicial. Cidade originada pela grande indústria siderúrgica Usiminas, abrigou em seu seio a citada separação entre cidade-fechada e cidade-aberta. Nossas análises voltaram-se à cidade-aberta, palco de atuação de um mercado imobiliário que se firma com a própria construção da usina, promovendo a rápida transformação da terra rural em terra urbana, alicerçado em uma estrutura fundiária concentrada, na crescente demanda por terra urbanizada e na divulgação da cidade como investimento fundiário de lucro certo. Com base nos pressupostos e conceitos da perspectiva histórico-materialista, a cidade, tratada como mercadoria, revelou-se cenário de retenção imobiliária que mercantiliza a terra urbana como estratégia de valorização por gerar a escassez relativa à terra-moradia, cerceando o direito de escolha locacional daqueles incapazes de fazer frente econômica ao mercado imobiliário concentrado, caro e monopolizado, onde promotores imobiliários, proprietários fundiários aliam-se ao grande capital e confundem-se com o poder público, interferindo na primazia de obras públicas, enquanto os mecanismos de regulação jurídicos e administrativos se apresentam funcionais ou omissos à especulação. Nesse sentido, a configuração espacial da cidade apresentou-se dispersa, com diversos vazios dentro da malha urbana e com um sentido de crescimento da periferia da cidade-aberta para o centro, próximo à cidade-fechada e com ocupação intensa de áreas desprovidas de equipamentos coletivos essenciais, enquanto áreas bem servidas permaneciam estocadas aguardando valorização. A metodologia escolhida exercitou a complementariedade entre as abordagens qualitativas e quantitativas, baseando-se em dados secundários, fontes oficiais e documentais e combinando a produção de informações por entrevistas com moradores e observadores privilegiados da história urbana de Ipatinga. A análise buscou mostrar como o processo de retenção e valorização imobiliária desenvolveu-se ao longo dos anos em Ipatinga, atingindo não só glebas vagas como imóveis edificados, expandindo as fronteiras urbanas da cidade para os municípios vizinhos onde um novo ciclo de especulação se desenvolve, buscando descrever o controle do mercado imobiliário sobre o crescimento urbano da cidade, em descompasso com a função social que a propriedade urbana deve cumprir em nosso ordenamento jurídico. Desvendou-se, pois, a desigualdade socioespacial, característica das cidades onde o Capital e o mercado imobiliário comandam o acesso à cidade aos seus usuários e onde políticas públicas não são eficazes na conquista da cidadania para todos
70

Cidade mercadoria: retenção imobiliária especulativa em Ipatinga-MG

Beltrame, Gabriella Caroline Rodrigues 11 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gabriella Caroline Rodrigues Beltrame.pdf: 3522974 bytes, checksum: 0c0db514293c6a4a7285ce45e2c48d5b (MD5) Previous issue date: 2010-11-11 / This dissertation aims to analyze the processes of duality in the constitution of a company town Ipatinga, in the Steel Valley, in Minas Gerais, and the relationship between the strategic stock of real property, called speculative retention properties, with the consequent barriers to access to land urban-dwelling identified in open-city built around and as a result of the initial nucleus. City caused by the huge steelworks Usiminas, lodging in its bosom the aforementioned separation between city-closed and city-open. Our analysis turned to the city-open, stage of operation of a property market that clings to the very construction of the plant, promoting the rapid transformation of rural land into urban land, building on a land structure concentrated in the growing demand for land urbanized and disclosure of city land as an investment for profit. Based on the assumptions and concepts of historical-materialist perspective, the city, treated as a commodity, it was revealed that scenario speculative retention trade the urban land as a strategy to generate value for the relative scarcity of land-dwelling, restricting the right to choose locational those unable to make the economic front the property market concentrated, expensive and monopolized, where city builders, landowners are allied to big business and are confused with the government, interfering in the primacy of public works, while the legal and administrative regulatory mechanisms present themselves functional or omitted to speculation. In this sense, the spatial configuration of the city presented itself dispersed, with several gaps within the urban fabric and with a sense of growth in the outskirts of the city-open to the center, near the town closed and intense occupation of areas that lack equipment essential collective as well served areas remained stockpiled awaiting recovery. The chosen methodology exercised the complementarity between qualitative and quantitative approaches, based on secondary data from official sources and documents and combining the production of information from interviews with residents and observers of privileged urban history of Ipatinga. The analysis aimed to show how the process of retention and real estate appreciation has developed over the years in Ipatinga, affecting not only vacant lands as real estate built, expanding urban boundaries of the city to neighboring counties where a new round of speculation develops, trying to describe the control of the property market on the city's growth in mismatch with the social function of urban property that must be respected in our legal system. Unveiled is therefore sociospatial inequality, characteristic of cities where the Capital - and the property market - controlling the access to the city to its users and where public policies are not effective in gaining citizenship for all / Esta dissertação busca analisar os processos de dualidade presentes na constituição de uma cidade-empresa Ipatinga, no Vale do Aço, em Minas Gerais, e a relação entre o estoque estratégico de imóveis, denominado retenção imobiliária especulativa, com os conseqüentes obstáculos ao acesso à terra-moradia urbana identificados na cidade-aberta, criada em torno e como decorrência do núcleo inicial. Cidade originada pela grande indústria siderúrgica Usiminas, abrigou em seu seio a citada separação entre cidade-fechada e cidade-aberta. Nossas análises voltaram-se à cidade-aberta, palco de atuação de um mercado imobiliário que se firma com a própria construção da usina, promovendo a rápida transformação da terra rural em terra urbana, alicerçado em uma estrutura fundiária concentrada, na crescente demanda por terra urbanizada e na divulgação da cidade como investimento fundiário de lucro certo. Com base nos pressupostos e conceitos da perspectiva histórico-materialista, a cidade, tratada como mercadoria, revelou-se cenário de retenção imobiliária que mercantiliza a terra urbana como estratégia de valorização por gerar a escassez relativa à terra-moradia, cerceando o direito de escolha locacional daqueles incapazes de fazer frente econômica ao mercado imobiliário concentrado, caro e monopolizado, onde promotores imobiliários, proprietários fundiários aliam-se ao grande capital e confundem-se com o poder público, interferindo na primazia de obras públicas, enquanto os mecanismos de regulação jurídicos e administrativos se apresentam funcionais ou omissos à especulação. Nesse sentido, a configuração espacial da cidade apresentou-se dispersa, com diversos vazios dentro da malha urbana e com um sentido de crescimento da periferia da cidade-aberta para o centro, próximo à cidade-fechada e com ocupação intensa de áreas desprovidas de equipamentos coletivos essenciais, enquanto áreas bem servidas permaneciam estocadas aguardando valorização. A metodologia escolhida exercitou a complementariedade entre as abordagens qualitativas e quantitativas, baseando-se em dados secundários, fontes oficiais e documentais e combinando a produção de informações por entrevistas com moradores e observadores privilegiados da história urbana de Ipatinga. A análise buscou mostrar como o processo de retenção e valorização imobiliária desenvolveu-se ao longo dos anos em Ipatinga, atingindo não só glebas vagas como imóveis edificados, expandindo as fronteiras urbanas da cidade para os municípios vizinhos onde um novo ciclo de especulação se desenvolve, buscando descrever o controle do mercado imobiliário sobre o crescimento urbano da cidade, em descompasso com a função social que a propriedade urbana deve cumprir em nosso ordenamento jurídico. Desvendou-se, pois, a desigualdade socioespacial, característica das cidades onde o Capital e o mercado imobiliário comandam o acesso à cidade aos seus usuários e onde políticas públicas não são eficazes na conquista da cidadania para todos

Page generated in 0.2919 seconds