• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 250
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 254
  • 167
  • 126
  • 105
  • 66
  • 65
  • 55
  • 46
  • 43
  • 41
  • 38
  • 38
  • 37
  • 34
  • 31
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Transição epitélio-mesenquimal e presença de células CD44+/CD24- como fatores de predição de metástase axilar no câncer de mama inicial / Epithelial-mesenchymal transition and the CD44+/CD24- cells as predicting factors for lymph node metastasis in early breast cancer

Fernando Antonio Mourão Valejo 20 September 2010 (has links)
Sabemos hoje que os tumores sólidos apresentam uma composição celular heterogênia e que apenas uma pequena parcela dessas células apresenta capacidade de se proliferar e gerar novos tumores. Estudos prévios sobre a formação do câncer de mama têm sido realizados com base na combinação dos marcadores de superfície celular CD44 e CD24. Já foi demonstrado que uma subpopulação de células do câncer de mama com alta expressão de CD44 e baixa expressão de CD24 (CD44+/CD24-) tem maior capacidade de gerar tumores, quando comparadas com a subpopulação de células CD44-/CD24+. O objetivo do estudo foi identificar a taxa de células com fenótipo CD44+/CD24- presentes nos tumores mamários e relaciona-la com a taxa de comprometimento dos linfonodos axilares ipsilaterais por neoplasia, além de avaliar também sua relação com outros fatores sabidamente relacionados com mal prognóstico da paciente. Pacientes e métodos: avaliamos prospectivamente 53 amostras cirúrgicas provenientes de 42 pacientes com diagnóstico histopatológico de carcinoma de mama, quantificando as células CD44+/CD24- por citometria de fluxo. Relacionamos a porcentagem destas células encontrada em cada amostra com o comprometimento axilar, os receptores hormonais e Her-2, a idade da paciente, o grau histológico do tumor, o diâmetro patológico do tumor e o tipo histológico. Resultados: verificamos um significante aumento da população de células CD44+/CD24- no grupo de carcinomas ductais invasivos em pacientes que apresentavam metástase axilar [mediana 8,53% (3,6 71,2%)] em relação ao grupo de pacientes sem linfonodos comprometidos pela neoplasia [mediana 1,49% (0,3 17,1%)] (p=0,0002). Conclusão: concluímos então que quando estudamos vários tumores mamários invasivos de mesma classificação histológica, podemos notar que existe uma variação na quantidade de células CD44+/CD24- entre eles. Nosso estudo mostrou que essa variação está relacionada à agressividade tumoral e à sua capacidade de gerar metástases já que, tumores com maior quantidade de células CD44+/CD24- apresentam maior taxa de comprometimento dos linfonodos axilares. / It is known that solid tumors are composed by a heterogeneous combination of cells and only a small portion of these cells has the capacity to proliferate and generate new tumors. Previous studies about the breast cancer initiation have been based on a combination of CD44 and CD24cell surface markers. It has been shown that this subpopulation of breast cancer cells with high expression of CD44 and low expression of CD24 (CD44+/CD24-) has a greater capacity to generate tumors when compared with the subpopulation of cells CD44- /CD24+. The study objective was to identify whether the rate of cells with CD44+/CD24- phenotype present in breast tumors is related with the rate of ipsilateral lymph node metastasis, in addition to evaluate its relationship with other risk factors known to be related with worst prognosis. Patients and methods: we prospectively evaluated 53 surgical specimens from 42 patients with histological diagnosis of breast cancer, quantifying CD44+/CD24- cells through flow cytometry. We list the percentage of these cells found in each sample with axillary lymph node status, hormone receptors and Her-2, patient age, histological grade, pathological tumor diameter and histological tumorclassification. Results: we find a significant increase of CD44+/CD24- population in the invasive ductal carcinomas, in patients with axillary metastasis [median 8.53% (3.6 - 71.2%)] than in the group of patients without lymph nodes metastasis [median 1.49% (0.3 - 17.1%)] (p = 0.0002). Conclusion: when we studied several invasive breast tumors of same histological classification, we note that there is variation in the number of CD44+/CD24- cells. Our study showed that this variation is related to tumor aggressiveness and their ability to generate metastasis, because tumors with high rate of CD44+/CD24- cells have a higher rate of lymph node metastasis.
172

Linfonodectomia retroperitoneal e pélvica lateral guiada por radiotraçador e azul patente no estadiamento do adenocarcinoma do reto / Retroperitoneal and lateral pelvic lymphadenectomy mapped by lymphoscintigraphy and blue dye for rectal adenocarcinoma staging

Claudio de Almeida Quadros 18 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A excisão total do mesorreto é o procedimento cirúrgico padrão para o tratamento do adenocarcinoma do reto. Resultados satisfatórios, em termos de prognóstico, alcançados com a associação da linfonodectomia retroperitoneal e pélvica lateral questionam se somente a excisão total do mesorreto seria suficiente para um estadiamento adequado, podendo afetar decisões relacionadas ao tratamento adjuvante. Este estudo avaliou o impacto das metástases em linfonodos retroperitoneais e/ou pélvicos laterais na mudança do estadiamento de pacientes com adenocarcinoma do reto e a acurácia da identificação de metástases em linfonodos das cadeias retroperitoneais e/ou pélvicas laterais com o uso de tecnécio-99m-fitato e/ou azul patente. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo de janeiro de 2004 a agosto de 2008, composto por 97 pacientes com adenocarcinoma do reto extraperitoneal submetidos a tratamento cirúrgico curativo com excisão total do mesorreto e linfonodectomia retroperitoneal e pélvica lateral, com pesquisa de linfonodos das cadeias retroperitoneais e pélvicas laterais identificados com tecnécio-99m-fitato e/ou corados em azul patente. Os linfonodos radioativos e/ou azuis, quando negativos ao exame histopatológico com hematoxilina-eosina, foram submetidos à multisecções histológicas com uso de técnicas imunohistoquímicas com anticorpos anticitoqueratinas (AE1/AE3). RESULTADOS: A média de linfonodos nas peças de excisão total do mesorreto foi de 11,5 (1119/97) e nas cadeias retroperitoneais e pélvicas laterais foi de 11,7 (1136/97). A linfonodectomia retroperitoneal e pélvica lateral identificou metástases em 17,5% dos pacientes do estudo e promoveu aumento do estádio TNM II para III em 8,2% dos pacientes. As variáveis relacionadas à presença de linfonodos retroperitoneais e/ou pélvicos laterais metastáticos foram o estádio III estabelecido na peça cirúrgica da excisão total do mesorreto (P < 0,04); a classificação pT3/pT4 do tumor primário (P = 0,047); níveis elevados de antígeno carcinoembrionário, com média de 30,6 ng/ml e mediana de 9,9 ng/ml (P = 0,014); e grandes tumores, com tamanho médio de 5,5 ± 3,2 cm (P = 0,03). A migração do tecnécio e/ou azul patente para linfonodos retroperitoneais e/ou pélvicos laterais ocorreu em 37,1% (36/97), modificando o estadiamento em 11,1% dos pacientes estudados. A acurácia do uso do tecnécio e/ou azul patente na detecção de metástases nos linfonodos retroperitoneais e pélvicos laterais foi de 100%, com sensibilidade de 100%, valor preditivo negativo de 100% e zero de falso-negativos. CONCLUSÕES: Deve-se aprimorar o uso de marcadores na identificação de metástases para indicação seletiva da linfonodectomia retroperitoneal e pélvica lateral em adenocarcinoma retal. / BACKGROUND: Total mesorectal excision is the standard surgical procedure for rectal adenocarcinoma treatment. Good prognostic results achieved with retroperitoneal and lateral pelvic lymphadenectomy have questioned that total mesorectal excision might not be satisfactory for adequate patient staging, affecting adjuvant therapeutic definitions. The aims of this study were to define the upstaging impact of metastasis to retroperitoneal and/or lateral pelvic nodes in patients with rectal adenocarcinoma and the accuracy of dye and/or probe search in the detection of metastatic retroperitoneal and/or lateral pelvic nodes. METHODS: A prospective study was carried on from January of 2004 to August of 2008, composed of 97 extraperitoneal rectal adenocarcinoma patients submitted to curative intent surgeries with total mesorectal excision and retroperitoneal and lateral pelvic lymphadenectomy, with retroperitoneal and lateral pelvic nodes mapping using technetium-99m-phytate and/or patent blue. The radioactive and/or blue nodes, when negative to histopathological hematoxylin-eosin staining, were submitted to step-sectioning and immunohistochemical examination with antibody against cytokeratin (AE1/AE3). RESULTS: Mean node count of the mesorectal excision specimen was 11.5 (1119/97) and of the retroperitoneal and lateral pelvic lymphadenectomy was 11.7 (1136/97). Retroperitoneal and lateral pelvic lymphadenectomy identified metastasis in 17.5% of the studied patients and modified TNM stage II to III in 8.2% of the patients. Factors related to metastatic retroperitoneal and lateral pelvic nodes were stage III defined by examination of the surgical specimen of the total mesorectal excision (P < 0,004); tumor pT3/pT4 classification (P = 0,047); high levels of carcinoembryonic antigen, with average of 30.6 ng/ml and median of 9.9 ng/ml (P = 0,014); and large tumors, with mean size of 5.5 cm ± 3,2 cm (P = 0,03). Technetium and/or patent blue migration to retroperitoneal and/or lateral pelvic nodes occurred in 37.1% (36/97), upstaging 11.1% of the studied patients. Technetium and/or patent blue accuracy in the detection of metastasis to retroperitoneal and/or lateral pelvic nodes was of 100%, with sensibility of 100%, negative predictive value of 100% and zero false negatives. CONCLUSIONS: The use of markers should be improved in the identification of metastasis for selective indication of retroperitoneal and lateral pelvic lymphadenectomy.
173

Predição do risco individual de micrometástase do tumor carcinóide típico broncopulmonar em função de variáveis clínicas, anatomopatológicas e biomarcadores teciduais / Prediction of the individual risk of micrometastasis of the bronchopulmonary carcinoid tumors in function of clinical and anatomopathological features and biomarkers

Daniel Messias de Moraes Neto 22 March 2011 (has links)
Introdução: Os tumores carcinóides broncopulmonares típicos são proliferações malignas neuroendócrinas. Até bem pouco tempo eram consideradas como adenomas, isto é, tumores benignos. Porém com o avanço dos estudos anatomopatológicos, foi identificada a sua face maligna, pois apresenta as principais características das neoplasias malignas, quais sejam: metástase e invasão tecidual local. Além das metástases, estes tumores são capazes de produzir outra entidade ainda pouco estudada e conhecida que é a micrometástase. Estas correspondem a metástases menores que 2mm de diâmetro, que podem ou não se desenvolver, causando recidiva tumoral. Por sua vez as micrometástases são divididas em grupos de células tumorais, com diâmetro de 0,2 a 2mm e células tumorais isoladas, com diâmetro menor do que 0,2 mm. A literatura nos mostra que a incidência de micrometástase varia entre 10 a 90% dos pacientes em diversos tumores estudados. No caso dos carcinóides típicos temos pouca informação a respeito, sendo que a literatura nos mostra que a micrometástase em tumores carcinóides é considerada com fator de pior prognóstico. Porém não é o que observamos clinicamente, uma vez que temos o seguimento de inúmeros pacientes por mais de 10 anos, sem a recidiva tumoral em linfonodos mediastinais (seguimento clínicoradiológico). Objetivos: Verificar a presença de micrometástases em suas diversas formas, em pacientes portadores de carcinóide típico broncopulmonar, e verificar a possibilidade da predição do risco individual destas micrometástases em função de variáveis clínicas, anatomopatológicas e biomarcadores teciduais. Casuística e Métodos: Quarenta e nove pacientes portadores de carcinóide típico broncopulmonar com acompanhamento mínimo de 5 anos foram estudados. Todos foram submetidos a ressecção linfonodal por amostragem ou radical. As seguintes variáveis foram coletadas dos prontuários ou por entrevista: gênero, idade, localização do tumor em relação à carina (central ou periférico), diâmetro da lesão, comprometimento da margem cirúrgica, estadiamento TNM, ocorrência de metástases linfonodais, bem como quantidade de linfonodos acometidos por neoplasia em relação ao total dissecado, metástases à distância e tempo de sobrevivência. Os linfonodos foram analisados por coloração de hematoxilina-eosina e por imuno-histoquímica (Sinaptofisina e Cromogranina A) para pesquisa de micrometástase. Resultados: O grupo foi composto por 19 homens (38,8%) e 30 mulheres (61,2%). A idade média dos pacientes foi de 41,3 anos. Houve uma distribuição regular entre todos os lobos pulmonares acometidos. Em relação às vias aéreas, 78% dos tumores eram centrais e 22% eram periféricos. O diâmetro do maior eixo do tumor primário dos 49 pacientes variou de cinco a 80 milímetros, com mediana de 25 e intervalo interquartil 25 a 75% entre 16 e 35 milímetros. Em 54% dos casos foi realizada lobectomia pulmonar, 18% pneumonectomia, 12% bilobectomias e 16% procedimentos poupadores (segmentectomias, broncoplastias e nodulectomias). Em 12% dos casos houve comprometimento da margem cirúrgica. Em 42,8% dos casos houve imunomarcação por pelo menos um dos biomarcadores Sinaptofisina ou Cromogranina A para micrometástase. Em 18,4% dos casos foi diagnosticada macrometástase linfática, e em 1 caso ocorreu metástase hematogênica. Foram realizadas 4 baterias de testes avaliando os grupos sem e com metástases/micrometástases para se verificar a possibilidade de predição do risco individual de micrometástase. Conclusão: Foi possível encontrar micrometástases linfáticas utilizando imuno-histoquímica (Sinaptofisina e Cromogranina A). Não foi possível predizer o risco individual de micrometástases nos grupos estudados. Não houve diferença entre os grupos sem e com qualquer tipo de micrometástase. Não foi possível estabelecer correlação entre incidência de metástase e micrometástase nesta amostra populacional. / Introduction: The typical lung carcinoids are neuroendocrine tumors. Until short time ago they were considered adenomas, that is, benign tumors. Although, due to the anatomopathologic advances, it was identified its malignant behavior, once it presents the main characteristics of the malignant tumors: matastasis and local invasion. Beyond the metastasis, this tumor is able to produce another entity not yet well studied, the micrometastasis. This corresponds to metastasis shorter than 2mm in diameter that can or not develop and cause tumoral recurrence. The micrometastasis are divided in two groups: clusters, with diameter between 0,2 and 2mm, and isolated tumor cells, with diameter less than 0,2mm. The medical literature shows that the incidence of micrometastasis of different tumors has a wide variation, between 10 to 90%. In the case of the typical lung carcinoids few information is presented, and the presence of the micrometastasis worsen prognosis. On the other hand this is not what we usually see clinically, once the follow up of numerous patients of our casuistic for more than 10 years did not show the recurrence of the desease in the mediastinal lymphnodes. Objectives: Verify the presence of micrometastasis in its various forms in patients comited by lung carcinoid tumors and verify the possibility to predict the individual risk of micrometastasis from clinical and anatomopathological variables and tissue biomarkers. Casuistic and Methods: Forty nine patients with lung carcinoid tumors with follow up of at least 5 years were studied. All of them were submitted to mediastinal lymphnode dissection during the surgical procedure. The data collected was: age, gender, tumor location (central or peripherical), diameter, compromised surgical edge, TNM stage, lymphatic metastasis, hematogenic metastasis and survive. The lymphnodes were analised by Hematoxilin-Eosin and immunohistochemistry (Synaptophysin and Chromogranin A) in order to search for micrometastasis. Results: There were 19 men (38,8%) and 30 women (61,2%) with a mean age of 41,3 years. There was a regular distribution in all pulmonary lobes. There were 78% of central and 22% periferic tumors. The diameter varied between 0,5 to 80mm, with median in 25. In 54% of the cases was performed pulmonary lobectomy, in 18% pneumonectomy, in 12% bilobectomy and in 16% other procedures (bronchoplasty, wedge resection, nodulectomy). In 42,8% there was immunostaining with Synatophysin or Chromogranin A to micrometastasis. In 18,4% was diagnosed macrometastasis and in 1 case there was haematogenic metastasis. It was done 4 batteries of statistical tests to verify the possibility of prediction of the individual risk of micrometastasis. Conclusion: It was possible to find lymphatic micrometastasis using immunostaining with Synaptophysin and Chromogranin A. It was not possible to predict the individual risk of micrometastasis in the studied groups. There was no difference between the groups with or without micrometastasis. It was not possible to estabilish a correlation between the incidence of macro and micrometastasis in this population.
174

ANÁLISE MORFOLÓGICA DE ISOFORMAS DE MIOSINA NÃO MUSCULAR TIPO II EM CARCINOMA EPIDERMÓIDE

Dias, Otávio Francisco Gomes 29 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cell migration is a prominent feature in cancer metastasis and the characterization of proteins related to migration is important in order to understand the behavior of tumor cells and their invasiveness during tumor progression. Among the proteins involved in cell migration, isoforms of non-muscle myosin type II play a pivotal role in several events related to cell migration, such as contractility, adhesion and cellular signaling. There are three isoforms of myosin type II that can be expressed in mammalian cells: myosin IIA (MIIA), myosin IIB (MIIB) and myosin IIC (MIIC). However, few studies have been conducted to characterize the expression and distribution patterns in cells of different types of tumors, including oral squamous cell carcinoma. The aim of the study was to analyze the expression and distribution of isoforms of myosin II (A, B and C) in surgical fragments of squamous cell carcinoma. Fragments of surgical specimen were collected from different regions of the tumor: a tumor-free zone, the center of the tumor and the invasion zone. These samples (n = 4) were fixed, crioprotected, cut on criostat, submitted to immunolocalization of MIIA, MIIB and MIIC and analyzed on confocal microscopy. The three isoforms of myosin II were expressed differently and showed distinct distribution in accordance with the region of the tumor sample. MIIA and MIIC were overexpressed at the center zone when compared with the free zone, whereas strong staining revealed MIIB at the zone invasion. Based on these observations, the isoforms of myosin IIC and IIA appeared to be more associated with tumor proliferation while MIIB appeared to be more involved in the invasive behavior of tumor, indicating that the isoforms can participate in different ways regulating the behavior and development of tumor type analyzed. / A migração celular é uma característica proeminente na metástase do câncer e a caracterização de proteínas relacionadas com a migração é importante para que se compreenda o comportamento de células tumorais e sua capacidade de invasão durante a progressão tumoral. Entre as proteínas envolvidas na migração celular, as isoformas de miosina não-muscular do tipo II desempenham um papel central em vários eventos relacionados com a migração de células, como a contratilidade, a adesão e a sinalização celular. Existem três isoformas de miosina do tipo II que podem ser expressas em células de mamíferos: miosina IIA (MIIA), miosina IIB (MIIB) e miosina IIC (MIIC). Entretanto, poucos estudos têm sido realizados para caracterizar a sua expressão e padrões de distribuição em células de diferentes tipos de tumores, incluindo carcinoma epidermóide. O objetivo do estudo foi analisar a expressão e distribuição de isoformas de miosina II (A, B e C) em fragmentos de peça cirúrgica de carcinoma epidermóide. Os fragmentos de peça cirúrgica foram coletados a partir de distintas regiões do tumor: a zona livre de tumor, o centro do tumor e a zona de invasão. Estas amostras (n = 4) foram fixadas, crioprotegidas, cortadas em criostato, submetidas à imunolocalização de MIIA, MIIB e MIIC e analisadas em microscopia confocal. As três isoformas de miosina II foram expressas diferentemente e apresentaram distribuição distinta de acordo com a região da amostra de tumor. MIIA e MIIC foram superexpressas na zona central quando comparadas com a zona livre, ao passo que MIIB revelou forte marcação para região de zona de invasão. Com base nas presentes observações, as isoformas de miosina IIA e IIC pareceram estar mais associadas ao evento de proliferação tumoral ao passo que MIIB pareceu mostrar-se mais envolvida com o comportamento invasivo do tumor, indicando que as isoformas podem participar de formas distintas na regulação do comportamento e do desenvolvimento do tipo de tumor analisado.
175

A importância prognóstica dos grupamentos pouco diferenciados e brotamentos tumorais nas metástases hepáticas do câncer colorretal / The prognostic impact of poorly differentiated clusters and tumor budding in colorectal liver metastases

Gilton Marques Fonseca 26 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção hepática é o único tratamento potencialmente curativo para as metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), porém com taxas de recidiva entre 60 e 70%. Desta forma, faz-se necessário um melhor entendimento das vias de disseminação e recidiva da doença. Os brotamentos tumorais (BT) e grupamentos pouco diferenciados (GPD), relacionados à transição epitélio-mesenquimal, são fatores prognósticos para o câncer colorretal; entretanto sua presença e importância nas MHCCR ainda não estão estabelecidas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a presença dos BT e GPD nas MHCCR, determinar sua importância prognóstica e sua relação com outros fatores patológicos conhecidos. MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, 229 pacientes submetidos a ressecção de MHCCR com intuito curativo, entre janeiro de 2004 e junho de 2014. Nos espécimes cirúrgicos das MHCCR ressecadas, foi realizada análise anatomopatológica através de lâminas coradas em hematoxilina e eosina (HE), para avaliação dos BT, GPD, infiltrado inflamatório peritumoral, presença de pseudocápsula e tipo de borda; e por imuno-histoquímica, por meio de anticorpos anti-AE1/AE (BT e GPD), anti-D2-40 (invasão linfática) e anti-CD34 (invasão venosa portal). Também foram analisadas as variáveis clínicas relacionadas ao prognóstico. RESULTADOS: O seguimento médio após a hepatectomia foi de 43 meses. As taxas de sobrevida global e livre de doença em 1, 3 e 5 anos foram de, respectivamente, 94,1%, 66,7% e 45,5% e 53,6%, 31,5% e 29,6%. Os BT estiveram presentes em 61,1% dos pacientes na avaliação pelo AE1/AE3 e em 48,9% pelo HE, enquanto os GPD estiveram presentes em 42,8% dos pacientes na avaliação pelo AE1/AE3 e em 49,3% pelo HE. Na análise univariada, os BT e os GPD grau 3 ( > 9 GPD) mostraram significância prognóstica, tanto na avaliação pelo AE1/AE3 quanto pelo HE. Na análise múltipla, os fatores independentes para sobrevida global foram: a presença de GPD grau 3 (pelo HE), presença de pseudocápsula, invasão venosa portal e presença de 4 ou mais nódulos. Os fatores independentes para sobrevida livre de doença foram: GPD grau 3 (pelo HE), quimioterapia prévia, presença de 4 ou mais nódulos, infiltrado inflamatório peritumoral ausente ou leve, invasão venosa portal e borda infiltrativa. Os BT e GPD não estiveram associados à recidiva hepática. Os BT foram associados a: GPD, MHCCR sincrônicas, tumores de até 5 cm, ausência de pseudocápsula, borda infiltrativa, e presença de invasão venosa portal. Os GPD foram associados a: BT, infiltrado inflamatório peritumoral ausente ou leve, ausência de pseudocápsula e borda infiltrativa. CONCLUSÕES: Os BT e os GPD são frequentes nas MHCCR e ambos, na análise univariada, são fatores de pior prognóstico na sobrevida global e livre de doença, estando associados à recidiva extra-hepática. A presença de GPD grau 3 avaliada pelo HE é fator prognóstico independente na sobrevida global e livre de doença, sugerindo que este é um importante mecanismo de disseminação tumoral na MHCCR / INTRODUCTION: The only potentially curative treatment for colorectal liver metastases is surgical resection. However, about 60 to 70% of patients will recur, showing the necessity of a better knowledge regarding spread and disease recurrence pathways. Tumor budding and poorly differentiated clusters, markers related to epithelial-mesenchymal transition, are prognostic factors for colorectal cancer, but their presence and significance in colorectal liver metastases is not yet established. The aims of this study were to evaluate the presence of tumor budding and poorly differentiated clusters in colorectal liver metastases, to determine their prognostic value and to relate them to other known pathological factors. METHODS: A total of 229 patients that underwent hepatic resection for colorectal liver metastases between January 2004 and June 2014 were retrospectively evaluated. Resected specimens of colorectal liver metastases were submitted to pathological evaluation by hematoxilin and eosin staining, to analyze tumor budding, poorly differentiated clusters, peritumoral inflammatory infiltrate, presence of tumor pseudocapsule and tumor growth pattern; and by immunohistochemical staining with antibodies anti- AE1/AE3 (tumor budding and poorly differentiated clusters), anti-D2-40 (lymphatic invasion) and anti-CD-34 (portal vein invasion). Clinical variables related to prognosis were also evaluated. RESULTS: Mean follow up after hepatectomy was 43 months. Overall and disease-free survival rates at 1, 3 and 5 years were 94.1%, 66.7% and 45.5% and 53.6%, 31.5% and 29.6%, respectively. Tumor budding was present in 61.1% of patients in the evaluation by AE1/AE3 staining and in 48.9% by hematoxilin and eosin, while poorly differentiated clusters were present in 42.8% of patients by AE1/AE3 staining and 49.3% by hematoxilin and eosin. At univariate analysis, tumor budding and poorly differentiated clusters grade 3 ( > 9 poorly differentiated clusters) by AE1/AE3 and hematoxilin and eosin staining showed prognostic significance. On multiple analysis, independent factors for overall survival were: presence of poorly differentiated clusters grade 3 (by hematoxilin and eosin), presence of tumor pseudocapsule, portal vein invasion and presence of 4 or more nodules. Independent factors for disease-free survival were: poorly differentiated clusters grade 3 (by hematoxilin and eosin), preoperative chemotherapy, portal vein invasion, presence of 4 or more nodules, none/mild peritumoral inflammatory infiltrate and infiltrative tumor border. Tumor budding and poorly differentiated clusters were not related to hepatic recurrence. Tumor budding was associated with: presence of poorly differentiated clusters, synchronous colorectal liver metastases, tumor size up to 5 cm, absence of tumor pseudocapsule, infiltrative tumor border and presence of portal vein invasion. Poorly differentiated clusters were associated with: presence of tumor budding, none/mild peritumoral inflammatory infiltrate, absence of tumor pseudocapsule and infiltrative tumor border. CONCLUSIONS: Tumor budding and poorly differentiated clusters are frequent in colorectal liver metastases and, on univariate analysis, are prognostic factors for overall and disease-free survival, being associated to extrahepatic recurrence. Presence of poorly differentiated clusters grade 3 stained by hematoxilin and eosin is an independent prognostic factor for overall and disease-free survival, suggesting that it is an important spread pathway in colorectal liver metastases
176

O papel do jaspamídeo na dinâmica do citoesqueleto de actina das células de melanoma: relação com migração e invasão. / The role of jaspamide in the actin cytoskeleton of melanoma cells: the relation between migration and invasion.

Michelle dos Santos Menezes 17 November 2011 (has links)
No processo de metástase os movimentos de migração e invasão tem um papel essencial e em ambos a função dos microfilamentos é de grande importância. Neste contexto, o presente trabalho buscoui analisar os efeitos da droga jaspamídeo e após a determinação das concentrações de IC50 para as linhagens HT144 e NGM foram estudados os efeitos da droga. Os tratamentos mostraram que o fármaco atua desorganizando o citoesqueleto de modo dependente de sua concentração. Os ensaios de ferida mostraram diminuição da taxa de fechamento da área livre após os tratamentos e os ensaios de migração com placas de transwell mostraram que os grupos tratados sofrem aumento desse parâmetro. Nos ensaios de invasão com câmara de Boyden o tratamento mostrou-se efetivo apenas para a célula NGM quando tratadas com 75 nM de jaspamídeo e 30 <font face=\"Symbol\">mM de Y-27632. Quanto à migração, a linhagem NGM não completava este processo quando tratada com as concentrações do IC50 e do IC50/2 acrescido de Y-27632 e a linhagem HT144 apresenta aumento deste parâmetro quando tratado com jaspamídeo e 200 <font face=\"Symbol\">mM de NSC23766. / Many signaling ways are involved in metastasis and the cellular migration and invasion are important in this context. The role of microfilaments is essential in mesenchymal and amoeboid migration. In this context, the present work aimed to analyze the effects of the drug jaspamide and. after the determination of the IC50 concentrations for the HT144 and NGM cell lines, the effects of the treatment with jaspamide were studied. The wound assays indicated a decrease in the free area after the treatments, and the migration assays with transwell showed that, after the inoculation with the drug, the cells increased the process of migration. In the invasion assays with Boydens chamber, the treatment with jaspamide was effective only in NGM cells, when they are treated with 75 nM of the drug plus 30 <font face=\"Symbol\">mM of Y-27632. Regarding the migration process, the NGM cell line did not show movement when treated with the IC50 concentration and the IC50/2 concentration plus Y-27632, and the HT144 cell line increases this parameter when treated with jaspamide and 200 <font face=\"Symbol\">mM of NSC23766.
177

Transferência gênica de p19Arf e interferon-<font face=\"Symbol\">b em células de melanoma. / Gene transfer of p19Arf and interferon-<font face=\"Symbol\">b in melanoma cells.

Aline Hunger Ribeiro 14 September 2011 (has links)
O melanoma maligno é uma forma de câncer com alto índice de morte devido, em parte, à falta de tratamentos eficazes e à sua tendência de formar metástases. Nosso grupo tem desenvolvido vetores virais para a transferência gênica de fatores anti-tumorais e, inicialmente, foi construído um vetor adenoviral, AdPG, no qual a expressão do transgene é controlada por p53, um supressor de tumor e fator de transcrição. Sendo que aproximadamente 90% dos casos de melanoma retêm p53 selvagem, foi proposto que isto pudesse ser utilizado como uma ferramenta para dirigir a expressão do transgene codificado pelo vetor AdPG, um mecanismo apoiado por resultados anteriores de nosso grupo. Por exemplo, a transdução de células B16 (melanoma de camundongo, p53-selvagem, deleção de p19Arf) com vetores AdPG portadores de p19Arf ou interferon-<font face=\"Symbol\">b (IFN<font face=\"Symbol\">b) resultou em morte celular maciça enquanto a transferência de apenas um destes fatores isolados não causou o mesmo efeito. O trabalho descrito aqui inclui dois avanços tecnológicos críticos em comparação com trabalhos anteriores do grupo. Primeiramente, os transgenes de interesse (eGFP, p19Arf e IFN<font face=\"Symbol\">b) foram inseridos num vetor adenoviral que apresenta o tripetídeo RGD na sua proteína fibra. Essa modificação no vetor permite a eficiente transdução de um amplo espectro de células alvos sem a dependência do receptor viral do adenovírus selvagem, CAR. Além disso, foi construído um vetor bicistrônico, que contém a combinação de ambos os genes terapêuticos, como forma de garantir a transferência dos dois fatores ao mesmo tempo para as células-alvo. A inclusão de p19Arf, um supressor de tumor e inibidor de MDM2, como um gene terapêutico deve complementar as atividades do p53 celular endógeno e, como consequência, atuar na promoção da expressão a partir do vetor e também na inibição da proliferação das células tumorais. Porém, a transferência de p19Arf sozinho acarretaria efeito somente nas células que foram transduzidas e, então, seu efeito seria limitado. Por este motivo, descreve-se, além do p19Arf, a utilização de IFN<font face=\"Symbol\">b, uma proteína secretada com funções anti-tumorais, incluindo inibição de angiogênese, indução de apoptose e ativação da resposta imunológica. A estratégia do projeto contemplou vários níveis relacionados ao mecanismo do processo de transferência, incluindo a eficiência da transdução, o mecanismo de controle da expressão dos transgenes e as atividades dos transgenes. Assim, foi proposto que a combinação de p19Arf e IFN<font face=\"Symbol\">b pudesse ser uma estratégia interessante para induzir morte no tumor primário e uma resposta imunológica contra as células metastáticas. Com este projeto, foi iniciada a construção destes novos vetores aprimorados para transferência gênica nas células de melanoma. / Malignant melanoma is a type of cancer with high death rates, in part, because of a lack of efficient treatments and its tendency to generate metastases. Our group has developed viral vectors for the gene transfer of anticancer factors and, initially, we constructed an adenoviral vector, AdPG, in which transgene expression is controlled by p53, a tumor suppressor and transcription factor. As 90% of melanoma cases maintain wild-type p53, it was proposed that this could be used as a tool to drive transgene expression encoded by the AdPG vector, as evidenced by previous studies from our group. For example, transduction of B16 cells (mouse melanoma, wild-type p53, p19Arf-null) with vectors encoding p19Arf or interferon-<font face=\"Symbol\">b (IFN<font face=\"Symbol\">b) resulted in massive death cell, while transfer of just one of these factors alone did not cause the same effect. The work described here includes two critical technologic advances in comparison with our previous work. First, transgenes of interest (eGFP, p19Arf and IFN<font face=\"Symbol\">b) were inserted into an adenoviral vector which presents the RGD tripeptide in its fiber. This vector modification allows efficient transduction in a wide range of target cells without dependence on the wild type adenovirus receptor, CAR. In addition, a bicistronic vector was constructed which contains the combination of both therapeutic genes, ensuring the transfer of both factors to the target cells at the same time. Use of p19Arf, a tumor suppressor and MDM2 inhibitor, as a therapeutic gene should complement endogenous p53 activities and, as a consequence, promote expression from the AdPG vector and inhibit tumor cell proliferation. However, p19Arf gene transfer alone should have an effect only in transduced cells and, therefore, its effect would be limited. For this reason, we describe, in addition to p19Arf, the application IFN<font face=\"Symbol\">b, a secreted protein with antitumor functions, including inhibition of angiogenesis, induction of apoptosis and activation of immunologic response. This strategy involves several mechanistic levels related with the gene transfer process, including transduction efficiency, control over transgene expression and transgene activity. Therefore, it was proposed that the combination of p19Arf and IFN<font face=\"Symbol\">b could be an interesting strategy to induce primary tumor death and an immunologic response against metastatic cells. In this project, the construction of new vectors optimized for gene transfer in melanoma cells was initiated.
178

Assessment of morpho-molecular inter-nodular heterogeneity in the primary and metastatic disease of patients with hepatocellular carcinoma / Avaliação da heterogeneidade inter-nodular, nos níveis morfológico e molecular, em casos de carcinomas hepatocelular

Martins Filho, Sebastião Nunes 24 April 2019 (has links)
INTRODUCTION: Hepatocellular carcinoma (HCC) is a deadly cancer with increasing incidence in western countries. Diagnosis of HCC is based on imaging exams and most Cancer Centers do not recommend core-biopsies for definitive histopathological confirmation. Moreover, only patients with early disease stage are eligible to curative-intent treatments including surgical resection and liver transplantation. Hence, access to tissue samples in HCC patients with intermediate and advanced disease is limited, which further precluded the evaluation of morphological features and molecular drivers of HCC dissemination, particularly in relation to metastatic spread. Evaluation of autopsy specimens with adequate representation of primary and metastatic disease can overcome such limitations and provide insights on the mechanisms and patterns of distant dissemination in HCC. METHODS: This study included 88 autopsy specimens from patients with HCC, including 20 with distant metastases. Tissue microarrays (TMA) were generated from 194 hepatic and 36 extra-hepatic nodules histologically available from these patients. All nodules were assessed for multiple histological features including degree of differentiation, nuclear, nucleolar and architectural grades, and cellular crowding. Immunohistochemistry (IHC) was performed for markers of hepatocyte differentiation (HepPar1, Arginase and CD10), CTNNB1 mutation status (beta-catenin and Glutamine Synthetase), HCC stem-like features (Keratin 19, CD44 and EpCam), and epithelial-mesenchyme transition (Vimentin and Claudin 1). Phenotypic heterogeneity in the primary disease was assessed in 50 patients with multiple hepatic nodules and heterogeneity in the metastatic disease was evaluated in 12 patients with multiple extra-hepatic nodules. Mutations in the TERT-promoter region was evaluated in six patients with multi-nodular primary and metastatic disease. RESULTS: Metastatic sites included lungs (16/20, 80%), peritoneum (4/20, 20%) lymph nodes (4/20, 20%) and adrenal gland (3/20, 15%). Subclinical micro-metastases, undetected in imaging and macroscopic examination, were identified in 30% of the patients with disseminated disease to the lung. AFP serum concentration >= 100 ng/mL, dominant nodule >= 5.0 cm, multi-nodularity, macrovascular invasion, high histological, nuclear and architectural grades, cellular-crowding, and expression of Keratin 19 and EpCam in the primary disease were associated with the presence of distant metastases in HCC. Histological and IHC analyses showed that all HCC metastatic nodules could be traced back to the primary disease. Phenotypic inter-nodular heterogeneity was detected in 27/50 (54%) patients with multinodular hepatic disease. Heterogeneity was less pronounced in extra-hepatic nodules, being present in only 2/12 (17%) patients with multiple metastatic tumors. These results were further validated by the limited mutation heterogeneity of the TERT-promoter region in metastatic compared to primary nodules. CONCLUSIONS: HCC shows a strong hematogenous tropism and predilection for lung dissemination. Metastatic HCC nodules are enriched in histological features of aggressive behavior and in markers of stem-like properties. The limited phenotypic internodular heterogeneity within the primary compared to metastatic nodules suggests evolutionary constrains in HCC extra-hepatic dissemination / INTRODUÇÃO: Carcinoma hepatocelular (CHC) é um câncer de alta mortalidade e incidência crescente em países ocidentais. O diagnóstico de CHC é realizado através de exames de imagem e a grande maioria dos Centros de Tratamento de Câncer não recomendam biópsias incisionais para confirmação histopatológica do diagnóstico de CHC. Além disso, apenas os pacientes com CHC em estágios precoces são submetidos a tratamentos com intenção curativa como ressecção cirúrgica e transplante hepático. Dessa forma, o acesso a amostras teciduais em pacientes com CHC em estágios intermediários e avançados é bastante limitada, dificultando a avalição de achados morfológicos e eventos moleculares associados a progressão tumoral, e em especial relacionados a disseminação extra-hepática. A avalição de amostras de autópsia com adequada representação da doença primária e metastática pode superar tais limitações e sugerir mecanismos e padrões de disseminação a distância em CHC. MÉTODOS: O presente estudo incluiu 88 autópsias em pacientes com CHC, abrangendo 20 pacientes com metástase à distância. Micro matrizes teciduais (TMA) foram construídas com 194 nódulos hepáticos e 36 nódulos extra-hepáticos desses pacientes. A avaliação dos nódulos incluiu múltiplos critérios histológicos como diferenciação tumoral; graus nuclear, nucleolar e arquitetural, e celularidade. Imuno-histoquímica (IHQ) foi realizada para marcadores de diferenciação hepatocitária (HepPar1, Arginase e CD10), status de mutação de CTNNB1 (Beta-catenina e Glutamina Sintetase), propriedades biológicas de células progenitoras em CHC (Queratina 19, CD44 e EpCam), e marcadores de transição epitélio-mesênquima (Vimentina e Claudina 1). A heterogeneidade fenotípica na doença primaria foi avaliada em 50 pacientes com múltiplos nódulos hepáticos e, na doença metastática, em 12 pacientes com múltiplos nódulos extra-hepáticos. Mutações na região promotora de TERT foram avaliadas em seis pacientes com doença multi-nodular primária e metastática. RESULTADOS: Foram observadas metástases para os pulmões (16/20, 80%), peritônio (4/20, 20%), linfonodos (4/20, 20%) e glândula adrenal (3/20, 15%). Metástases subclínicas, não detectadas em exames de imagem e avaliação macroscópica, foram identificadas em 30% dos pacientes com comprometimento pulmonar. Concentração sérica de alfa-feto-proteína >= 100 ng/mL, nódulo dominante >= 5.0 cm, multi-nodularidade, invasão macrovascular alto grau histológico, nuclear e arquitetural, celularidade e expressão IHQ de Queratina 19 e EpCam na doença primária mostraram associação com a presença de metástases em CHC. Todos os nódulos metastáticos reproduziram os achados histológicos e IHQ da doença primária correspondente. Heterogeneidade fenotípica inter-nodular foi detectada em 27/50 (54%) pacientes com múltiplos nódulos hepáticos. A heterogeneidade extra-hepática foi menos expressiva, presente em apenas 2/12 (17%) pacientes com múltiplos nódulos metastáticos. Também houve limitada heterogeneidade para mutações na região promotora de TERT na doença metastática comparada à doença primária. CONCLUSÕES: CHC tem forte tropismo hematogênico e predileção por metástases pulmonares. O CHC metastático possui alta prevalência de altos graus histológicos e de marcadores de células progenitoras. A restrita heterogeneidade fenotípica da doença metastática comparada à doença primária sugere restrições evolutivas e seleção de clones tumorais na disseminação extra-hepática de CHC
179

Avaliação imunoistoquímica da expressão das metaloproteinases de matriz 2 e 9 e CD31 em carcinomas espinocelulares de soalho bucal / Evaluation of matrix metalloproteinases 2 and 9 and CD31 immune staining in squamous cell carcinomas of the floor of the mouth

Amado, Flávio Monteiro 04 December 2007 (has links)
Avaliar a expressão das MMPs 2 e 9 e CD31 por meio de imunoistoquímica em carcinomas espoinocelulares de soalho bucal, e correlacionar os resultados com variáveis demográficas, estadiamento tumoral TNM, parâmetros microscópicos, como invasão perineural, embolização, grau de diferenciação tumoral, e sobrevida. Material e métodos: dados de prontuários de 41 pacientes foram coletados e o diagnóstico histopatológico foi revisado com lâminas recém preparadas. Seções de 5 m foram montadas em lâminas silanizadas e submetidas à imunomarcação pelo sistema streptoavidina-biotina utilizando os anticorpos anti MMP2, MMP 9 e CD31 humanos. A presença de imunomarcação das MMPs foi quantificada utilizando um retículo com 100 pontos em 20 campos de cada lâmina obtidos com objetiva de 40x. Os vasos foram identificados pela imunomarcação com anti-CD31 contando-se aqueles que apresentavam lumem e e tamanho menor do que 50m em cinco campos (objetiva de 20x) na área de maior vascularização das lesões. Para verificar a associação entre as variáveis numéricas e os marcadores, o teste não paramétrico U de Mann-Whitney foi utilizado e, em tabelas de contingência, o teste de freqüências do qui-quadrado foi aplicado. O teste exato de Fisher foi adotado quando pelo menos uma freqüência esperada foi menor do que 5 em tabelas 2X2. O Método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar as probabilidades de sobrevida global e o teste de logrank para comparar as curvas de sobrevida. O nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes estatísticos. Resultados: houve correlação estatisticamente significante entre marcação para MMP 2 e metástase em linfonodo. Os fatores relacionados negativamente com a sobrevida foram estadiamento N, tipo histológico, invasão neural e marcação de MMP 9. Conclusão: a intensidade de imunomarcação de MMP 2 e MMP9 pode ser indicativa de metástase em linfonodo e menor probabilidade de sobrevida, respectivamente. / Compare the expression of MMPs 2 and 9 and CD31 by the use of immune histochemistry, in squamous cell carcinomas of the floor of the mouth, and obtain the relationship between those markers and demographic aspects, TNM stage, nerve invasion, blood vessel intravasation, degree of tumor differentiation and survival rates. Material and methods: data from 41 patients were reviewed. Tissue sections with 5 m were mounted in silanized glasses, and submmited to immune staining by the streptoavidin-biotin method, using the anti MMP2, MMP 9 and CD31 human antibodies. The presence of staining was quantified in a 100 points grade in 20 fields of each lesion, with a 40X magnification. Blood vessels smaller than 50m that were identified with the CD31 were counted in 5 fields of the hot spot area of the tumor. To verify the association between immune staining and numerical variables, the non parametric Mann-Whitney U test was used, and the chi-square test was verified. The exact Fisher test was adopted when at least one of the expected frequencies in 2X2 tables was less than 5. The Kaplan-Meier method was used to estimate the probabilities of global survival, and the log-rank test was used to compare the survival curves. Results: there was statistically significant association between MMP 2 immune staining and regional metastasis. The variables associated with poor survival rates were N stage, histological grade, nerve invasion and immune staining for MMP 9. Conclusion: the grade of immune staining can be an indicative of node metastasis and poor survival rate, respectively.
180

Avaliação das metástases encefálicas antes e após radiocirurgia através de técnica de permeabilidade por ressonância magnética / Assessment of irradiated brain metastases using dynamic contrast-enhanced magnetic resonance imaging

Freitas, Daniela Batista de Almeida 03 June 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito da radiocirurgia estereotática (RC) sobre a permeabilidade tumoral das metástases encefálicas, utilizando-se como parâmetro a o coeficiente de transferência de contraste (transfer coefficient, Ktrans) obtida pela técnica de permeabilidade por ressonância magnética (RM). Objetivou-se também avaliar a capacidade de medições Ktrans para prever a resposta volumétrica tumoral a médio prazo depois da RC. Métodos: Vinte e seis pacientes adultos com um total de 34 metástases encefálicas foram submetidos a exames de RM, com sequência dinâmica ponderada em T1, após administração de contraste, em magneto de 1,5 T, antes da RC (linha de base) e 4-8 semanas após o tratamento. A partir desta sequência, foram obtidos mapas paramétricos Ktrans e realizadas medições em regiões de interesse das lesões. Adicionalmente, imagens convencionais ponderadas em T1 pós-contraste foram obtidas pelo menos 16 semanas após a RC, a fim de avaliar a resposta volumétrica tumoral baseada na variação de volume. Resultados: A média ± (devio-padrão [DP]) do valor de Ktrans foi 0,13 ± 0,11 min-1 no exame inicial e 0,08 ± 0,07 min-1 após 4-8 semanas do tratamento (p < 0,001). Os pacientes foram seguidos em média por 7,9 ± 4,7 meses. Dezessete deles (22 lesões) foram submetidos a RM após 16 semanas do tratamento. Destes, 9 (41%) lesões tinham progredido no médio prazo. O aumento da medida de Ktrans após RC foi preditivo de progressão do volume tumoral (taxa de risco = 1,50, interval de confiança 95%: 1,16-1,70, p < 0,001), sendo que a elevação em 15% do valor de Ktrans mostrou uma sensibilidade de 78% e uma especificidade de 85% para a previsão de progressão do volume tumoral a médio prazo. Conclusão: RC está associada a redução dos valores Ktrans das metástases encefálicas no período pós-tratamento precoce. Além disso a variação Ktrans, medida através da técnica de permabilidade por RM, pode ser útil para prever a resposta do volume tumoral a médio prazo para este tratamento / Purpose: The purpose of this study was to evaluate the effect of stereotactic radiosurgery (SRS) on cerebral metastases using the transfer coefficient (Ktrans) assessed with dynamic contrast-enhanced (DCE) MRI. Furthermore, we aimed to evaluate the ability of Ktrans measurements to predict mid-term tumor outcomes after SRS. Methods: Twenty-six adult patients with a total of 34 cerebral metastases underwent T1-weighted DCE MRI in a 1.5T magnet at baseline (prior to SRS) and 4-8 weeks after treatment. Quantitative analysis of DCE MRI was performed generating Ktrans parametric maps, and region-of-interest-based measurements were acquired for each metastasis. Conventional MRI was performed at least 16 weeks after SRS to assess mid-term tumor outcome using volume variation. Results: The mean ± (Standard Deviation[SD]) Ktrans value was 0.13 ± 0.11 min-1 at baseline and 0.08 ± 0.07 min-1 after 4-8 weeks posttreatment (p < 0.001). The mean (± SD) total follow-up time was 7.9 ± 4.7 months. Seventeen patients (22 lesions) underwent mid-term MRI. Of those, 9 (41%) lesions had progressed at the mid-term follow-up. An increase in Ktrans after SRS was predictive of tumor progression (hazard ratio =1.50; 95% confidence interval: 1.16-1.70, p < 0.001). An increase of 15% in Ktrans showed a 78% sensitivity and 85% specificity for prediction of progression at mid-term follow-up. Conclusion: SRS was associated with a reduction of Ktrans values of the cerebral metastases in the early post-treatment period. Furthermore, Ktrans variation as assessed using DCE MRI may be helpful to predict mid-term outcomes after SRS

Page generated in 0.0518 seconds