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Un estudio transcultural del prejuicio contra habitantes de calle con creacíon de medidas explícitas e implícitas / Cross-cultural study of prejudice against homeless with explicit and implicit measuresSilva, Carlos José Nieto January 2016 (has links)
The objectives of this research were to create explicit and implicit measures of prejudice against homeless, and to identify factors associated with negative attitudes toward this population. To meet these objectives several studies collected in four articles were made. In the first article the literature on prejudice against homeless was reviewed. In this study was found that both, in Latin America and in the countries of industrialized West, have been reported stereotypes towards this population related to mental illness and drug addiction, as well as acts of discrimination related to limitations in the use of public space. Article two corresponded to a study of cross-cultural creation and validation of a scale of prejudice against homeless, created with basics of Item Response Theory and the Allport's scale of prejudice. The created scale presented evidence of construct validity, convergent validity and good internal consistency. It was also verified, in part, the Allport's theory of the scale of prejudice. The third article aimed at identifying factors associated with prejudice against homeless, and to build and test a hierarchical model to explain variations in the levels of this prejudice. The proposed model had four levels of prejudice mediations, good fit indices, and included the variables social dominance orientation, basic values, egocentrism, perception of insecurity and quality of contact with homeless people. In the fourth article was described the process of creating an implicit association test about attitudes toward homeless, and was tested scores correlation levels acquired with this test and those acquired with the scale established in article two. The results indicated that there are strong associations between concepts representing the homeless people and negative stereotypes towards this population. No correlation between the scores on the two measures was found, in line with other studies on implicit and explicit measures of stereotypes. / Los objetivos de esta tesis fueron la creación de medidas explícitas e implícitas del prejuicio contra habitantes de calle, y la identificación de algunos factores asociados con actitudes negativas hacia esta población. Para responder a estos objetivos se realizaron varios estudios reunidos en cuatro artículos y presentados en este documento como capítulos. En el primer capítulo, se realizó un estudio de revisión de la literatura sobre el prejuicio contra habitantes de calle. En este estudio se encontró que tanto en Latinoamérica como en los países de occidente industrializado, se han reportado estereotipos hacia esta población relacionados con la enfermedad mental y la adicción a las drogas; así como actos de discriminación relacionados con limitaciones en el uso del espacio público. El capítulo dos corresponde a un estudio de creación y validación transcultural de una escala de prejuicio contra habitantes de calle, fundamentada en la teoría de la respuesta al ítem y en la teoría de la escalada comportamental del prejuicio de Allport. La escala creada presentó evidencias de validez de constructo, validez convergente y buenos índices de consistencia interna. También se comprobó parcialmente la hipótesis de la escala del prejuicio de Allport. En el tercer capítulo se buscó identificar los factores asociados al prejuicio contra habitantes de calle, así como construir y probar un modelo jerárquico para explicar variaciones en los niveles de este prejuicio. El modelo propuesto tuvo cuatro niveles de mediación del prejuicio, buenos índices de ajuste, e incluyó las variables dominancia social, valores básicos, egocentrismo, percepción de inseguridad y calidad del contacto con habitantes de calle. En el cuarto capítulo se describió el proceso de creación de un Test de Asociaciones Implícitas sobre actitudes hacia habitantes de calle, y se probó los niveles de correlación entre los puntajes adquiridos con este test y los adquiridos con la escala creada en el artículo dos. Los resultados indicaron que hubo fuertes asociaciones entre los conceptos que representan a los habitantes de calle y los estereotipos negativos hacia esta población. No se encontró una correlación entre los puntajes en las dos pruebas, acorde con los resultados de otros estudios sobre medidas implícitas y explícitas de estereotipos.
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De volta para casa: análise de uma política voltada à assistência social das pessoas em situação de rua em João Pessoa Paraíba.SAMBU, Ansumane 30 November 2017 (has links)
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ANSUMANE SAMBU - DISSERTAÇÃO PPGCS 2014..pdf: 1526891 bytes, checksum: 173f70e9e39ce533fceed5d21f03bb4c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-30T15:56:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Desde uma perspectiva sociológica, pretende-se com esta pesquisa analisar a eficácia das políticas públicas voltadas às pessoas em situação de rua. Para objetivar nossa análise optamos por abordar a experiência do RUARTES, uma política pública executada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa. A finalidade da referida política é a de resgatar pessoas que se identificam como moradores de rua. Essa iniciativa conta com a participação de arte-educadores que através ações coletivas como teatro, música e dança, procuram congregar crianças e jovens para, posteriormente, desenhar mecanismos que possibilitem sua reinserção ao núcleo familiar e
à convivência comunitária. O RUARTES é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), tendo previsão em lei desde o primeiro trimestre de 2010. Sendo uma das principais finalidades do RUARTES a reinserção das pessoas em situação de rua ao seu núcleo familiar, pretendemos nesta pesquisa perceber se a execução de suas ações atinge o objetivo
pretendido. Para tal finalidade, optamos por realizar uma pesquisa de ordem qualitativa e
utilizar um referencial teórico voltado à análise das políticas públicas de reinserção social. A relação entre políticas públicas e o estado de vulnerabilidade em que se encontram as pessoas consideradas em situação de rua suscita em nós uma série de questões. Na execução de nossa pesquisa, entre outras, assumimos o desafio de responder às seguintes questões: do conjunto de pessoas que ocupam por tempo prolongado os espaços da rua quais podem ser consideradas como usuários dos serviços do RUARTES? Pode-se pensar que as estratégias do RUARTES
sejam eficazes mediante o crescimento cotidiano do número de pessoas que ocupam o espaço das ruas? É legítimo perguntar se será possível reconduzir uma pessoa em situação de rua para sua estrutura familiar? Quais são as causas que levam as pessoas a morarem nas ruas? Se essas causas embrionárias não forem superadas, a iniciativa do projeto RUARTES pode ser considerada válida? A estratégia de reinserção familiar é uma resposta real para as pessoas que vivem em condição de rua? Será que existem casos onde esse objetivo atinge o sucesso almejado? São essas, dentre outras perguntas que norteiam a presente pesquisa e às quais, em certa medida, pretendemos encontrar respostas. / From a sociological perspective, this research intends to analyze the effectiveness of
public policies aimed to homeless people on street. To objectify our analysis, we chose
to address the experience of RUARTES, a public policy implemented by the
Municipality of João Pessoa. The purpose of this policy is to rescue people who identify
themselves as homeless. This initiative includes the participation of art educators that
through collective action such as theater, music and dance, seeking to bring together
children and youth to posteriorly design mechanisms that will enable their reintegration
to the core family and community life. The RUARTES is coordinated by the
Department of Social Development (DSD), having forecast in law since the first quarter
of 2010 being one of the main purposes of RUARTES The reintegration of homeless
people in their household, we intend with this research to understand if the execution of
their actions achieves its intended goal. For this purpose, we chose to conduct a
qualitative research and use a theoretical framework aimed to analyze public policies to
social reintegration. The relationship between public policy and the state situation of
vulnerability where people are considered homeless, it raises us a number of questions.
In performing our research, among others, we assume the challenge of answering the
following questions: the set of people who occupy for long time the spaces on street
which can be considered as users of RUARTES services? One might think that the
RUARTES strategies are effective by the daily increase in the number of people
occupying the space of the streets? It is legitimate to ask if it‟s possible to bring a
person on the street to his family structure? What are the causes that lead people to
dwell in the streets? If these embryonic causes aren‟t overcome, the RUARTES
initiative project can be considered valid? The strategy of family reintegration is a real
answer for people who live on street? Are there cases where this goal achieves the
desired success? These are, among other questions that guide this research and which, to some extent, we intend to find answers.
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Un estudio transcultural del prejuicio contra habitantes de calle con creacíon de medidas explícitas e implícitas / Cross-cultural study of prejudice against homeless with explicit and implicit measuresSilva, Carlos José Nieto January 2016 (has links)
The objectives of this research were to create explicit and implicit measures of prejudice against homeless, and to identify factors associated with negative attitudes toward this population. To meet these objectives several studies collected in four articles were made. In the first article the literature on prejudice against homeless was reviewed. In this study was found that both, in Latin America and in the countries of industrialized West, have been reported stereotypes towards this population related to mental illness and drug addiction, as well as acts of discrimination related to limitations in the use of public space. Article two corresponded to a study of cross-cultural creation and validation of a scale of prejudice against homeless, created with basics of Item Response Theory and the Allport's scale of prejudice. The created scale presented evidence of construct validity, convergent validity and good internal consistency. It was also verified, in part, the Allport's theory of the scale of prejudice. The third article aimed at identifying factors associated with prejudice against homeless, and to build and test a hierarchical model to explain variations in the levels of this prejudice. The proposed model had four levels of prejudice mediations, good fit indices, and included the variables social dominance orientation, basic values, egocentrism, perception of insecurity and quality of contact with homeless people. In the fourth article was described the process of creating an implicit association test about attitudes toward homeless, and was tested scores correlation levels acquired with this test and those acquired with the scale established in article two. The results indicated that there are strong associations between concepts representing the homeless people and negative stereotypes towards this population. No correlation between the scores on the two measures was found, in line with other studies on implicit and explicit measures of stereotypes. / Los objetivos de esta tesis fueron la creación de medidas explícitas e implícitas del prejuicio contra habitantes de calle, y la identificación de algunos factores asociados con actitudes negativas hacia esta población. Para responder a estos objetivos se realizaron varios estudios reunidos en cuatro artículos y presentados en este documento como capítulos. En el primer capítulo, se realizó un estudio de revisión de la literatura sobre el prejuicio contra habitantes de calle. En este estudio se encontró que tanto en Latinoamérica como en los países de occidente industrializado, se han reportado estereotipos hacia esta población relacionados con la enfermedad mental y la adicción a las drogas; así como actos de discriminación relacionados con limitaciones en el uso del espacio público. El capítulo dos corresponde a un estudio de creación y validación transcultural de una escala de prejuicio contra habitantes de calle, fundamentada en la teoría de la respuesta al ítem y en la teoría de la escalada comportamental del prejuicio de Allport. La escala creada presentó evidencias de validez de constructo, validez convergente y buenos índices de consistencia interna. También se comprobó parcialmente la hipótesis de la escala del prejuicio de Allport. En el tercer capítulo se buscó identificar los factores asociados al prejuicio contra habitantes de calle, así como construir y probar un modelo jerárquico para explicar variaciones en los niveles de este prejuicio. El modelo propuesto tuvo cuatro niveles de mediación del prejuicio, buenos índices de ajuste, e incluyó las variables dominancia social, valores básicos, egocentrismo, percepción de inseguridad y calidad del contacto con habitantes de calle. En el cuarto capítulo se describió el proceso de creación de un Test de Asociaciones Implícitas sobre actitudes hacia habitantes de calle, y se probó los niveles de correlación entre los puntajes adquiridos con este test y los adquiridos con la escala creada en el artículo dos. Los resultados indicaron que hubo fuertes asociaciones entre los conceptos que representan a los habitantes de calle y los estereotipos negativos hacia esta población. No se encontró una correlación entre los puntajes en las dos pruebas, acorde con los resultados de otros estudios sobre medidas implícitas y explícitas de estereotipos.
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - BrasilPalombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Consumo de drogas en tres etapas de la vida de habitantes de calle de Bogotá : predictores de consumo y comparación con una muestra de población infantil y adolescente de Brasil / Consumo de drogas em três etapas da vida de moradores de rua da cidade de Bogotá; preditores de consumo e comparação com uma amostra info-juvenil do Brasil / Drug use in life stages of homeless from Bogota: predictors of use and comparison with a sample of children and adolescents from BrazilSilva, Carlos José Nieto January 2011 (has links)
Os objetivos desta pesquisa foram identificar os principais preditores do nível de consumo de drogas no ciclo vital de moradores de rua da cidade de Bogotá (Estudo I), assim como as possíveis diferenças de consumo entre crianças e adolescentes em situação de rua de Bogotá e de algumas cidades do Brasil (Estudo II). Para cumprir estes objetivos, foram analisas as bases de dados do V Censo de Moradores de Rua de Bogotá, de 2007, assim como os dados do Levantamento Nacional Sobre Uso de Drogas entre Meninos, Meninas e Adolescentes em Situação de Rua do Brasil, realizado no ano de 2003. No Estudo I, foram criados três grupos, segundo três etapas da vida: infância-adolescência, adultez e velhice, usando a base de dados de Bogotá. A amostra do grupo de crianças e adolescentes foi de 486 participantes, 72% homens, com idades entre 8 e 17 anos (M = 14.76; DP = 2.24). A amostra de adultos foi de 6.275 participantes, 88% homens, com idades entre 18 e 59 anos (M = 35.66; DP = 10.78). A amostra de idosos foi de 228 participantes, 92% homens, com idades entre 60 e 92 anos (M = 65.28; DP = 5.39). Foram realizadas análises de regressão múltipla hierárquica para identificar os preditores do nível de consumo de drogas entre 16 variáveis, que incluíam aspectos sociodemográficos, de saúde mental e de vivência na rua. As variáveis preditoras do nível de consumo, incluídas nos modelos da análise de regressão, variaram entre as três etapas da vida. Entretanto, o nível de violência e delinquência cometido enquanto habitante de rua, e o consumo de cigarro, foram as variáveis que tiveram maior capacidade de predição do nível de consumo de drogas dos habitantes de rua, ao longo das três etapas do ciclo vital desta população. Para o Estudo II, foram selecionados dois grupos de meninos, meninas e adolescentes em situação de rua, sendo um grupo de Bogotá e o outro oriundo de 13 cidades capitais do Brasil. Cada grupo contou com 392 participantes (n = 784), com idades entre 10 e 18 anos, 79% homens, sendo que 57% dormiam principalmente na rua. Os casos foram sorteados aleatoriamente das bases de dados disponíveis, pareando a amostra por sexo, idade e local de dormida. Os resultados das comparações demonstraram que a amostra do Brasil teve um maior percentual médio da quantidade de tipos de drogas consumidas durante o último ano, sendo que o consumo de inalantes, de álcool e de cigarro foram superiores quando comparado com Bogotá. Em contrapartida, a amostra de Bogotá teve médias superiores na frequência de consumo de cocaína e seus derivados, e foi vítima de um maior nível de violência, incluindo a violência sexual. Estes resultados foram discutidos especialmente no que se refere à relação entre gênero, violência, delinqüência, contexto social e temporal das amostras, e consumo de drogas. / The purpose of this research was to identify predictors of drug use in the life spam of homeless in Bogotá (Study I) and to compare their consumption, in the segment of childhood and adolescence, with a similar sample of major capital cities of Brazil (Study II). It was analyzed the databases of the Fifth Census of Homeless in Bogota, held in year 2007, as well as the National Survey on Drug Use Among Street Children and Adolescents of Brazil, held in year 2003, to accomplish this goal. For the Study I sample was 6989 participants of the census of homeless in Bogota, 6989 (M = 35.23, SD = 13.05, 87% male). The predictors of drug use varied among the three stages of life, in the regression analysis. However, the level of violence and crime committed as a homeless, and cigarette use level were the variables that had greater predictability of level of drug use in street people of all ages in Bogota. For Study II, two groups of streets children and adolescents from Bogota and 13 capital cities of Brazil (n = 784), aged between 10 and 18, who were randomly selected from the data bases available, matching the sample by sex, age and place where they sleep, were selected. The comparison results indicated that the sample of Brazil had a higher average percentage of number of types of drugs used in the past year, and in this sample the use of inhalants, alcohol and smoking was higher. While the sample of Bogota had a higher average frequency of cocaine use and its derivatives, and they were victims of more violence, including sexual violence. These results were discussed, especially with regard to the relationship among sex, violence, crime and drug use. / Los objetivos de esta investigación fueron identificar los principales predictores de nivel de consumo de drogas en el siclo vital de habitantes de calle de Bogotá (Estudio I), así como las posibles diferencias de consumo entre niños y adolescentes en situación de calle de Bogotá y algunas ciudades de Brasil (Estudio II). Para llevar a cabo estos objetivos se analizó las bases de datos del V Censo de Habitantes de Calle de Bogotá de 2007, así como la del Levantamiento Nacional Sobre Uso de Drogas entre Niños, Niñas y Adolescentes en Situación de Calle de Brasil, realizado en el año de 2003. En el Estudio I se crearon tres grupos según tres etapas de la vida: Infancia-adolescencia, adultez y vejez, usando la base de datos de Bogotá. La muestra del grupo de niños y adolescentes fue 486 participantes, 72% hombres, con edades entre 8 – 17 años (M = 14.76, DS = 2.24). La muestra de adultos fue de 6275 participantes, 88% hombres, con edades entre 18 – 59 años, (M = 35.66, DS = 10.78). Y la de ancianos de 228 participantes, 92% hombres, con edades entre 60 – 92 años, (M = 65.28, DS = 5.39). Se realizaron Análisis de Regresión Lineal Múltiple Jerárquica para identificar predictores de nivel de consumo de drogas dentro de 16 variables que incluían aspectos sociodemográficas, de salud mental y de habitabilidad en calle. Las variables predictoras del nivel de consumo, incluidas en los modelos arrojados por los análisis de regresión, variaron entre las tres etapas de la vida. Sin embargo, el nivel de violencia y delincuencia cometida como habitante de calle, y el nivel de consumo de cigarrillo, fueron las variables que tuvieron mayor capacidad de predicción de niveles de consumo de drogas en habitantes de la calle en las tres etapas de esta población. Para el Estudio II, se seleccionaron dos grupos de niños, niñas y adolescentes en situación de calle de Bogotá y 13 de las ciudades capitales de Brasil. Cada grupo contó con 392 participantes (n = 784), con edades entre 10 y 18 años, 79% hombres, siendo que 57% dormían principalmente en la calle. Los casos fueron elegidos aleatoriamente de las bases de datos disponibles, pareando la muestra por sexo, edad y lugar donde duermen. Los resultados de las comparaciones señalaron que la muestra de Brasil tuvo un mayor porcentaje promedio de cantidad de tipos de drogas consumidas durante el último año, y allí el consumo de inhalantes, de alcohol y de cigarrillo fue superior. Mientras que la muestra de Bogotá tuvo promedios superiores en la frecuencia de consumo de cocaína y sus derivados, y fue víctima de un mayor nivel de violencia, incluida la violencia sexual. Estos resultados fueron discutidos, especialmente lo referente a la relación entre género, violencia, delincuencia y consumo de drogas.
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - BrasilPalombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Circuitos e práticas religiosas nas trajetórias de vida de adultos em situação de rua na cidade de São Paulo / Circuits and religious practices in life trajectories of adult homeless people in city of São PauloDebora Galvani 28 April 2015 (has links)
A partir do estudo de percursos singulares, objetivou-se compreender as principais dimensões e implicações da participação de adultos em situação de rua em circuitos religiosos na construção de redes de interdependência. Trata-se de pesquisa com base nos princípios da etnografia, cujo trabalho de campo desenvolveu-se por meio do diálogo, pela participação e por meio de entrevistas com foco na história de vida. A heterogeneidade de formas de dissociação social e de modos de reconfigurações de percursos de vida nas ruas e nos espaços públicos da cidade de São Paulo, alicerçados na religiosidade, é o foco da discussão deste estudo. No interior desta heterogeneidade, privilegiam-se os grupos e as pessoas que proporcionaram referência para a discussão de formas endógenas/internas (e de autoorganização) de superação dessa condição, em movimentos opostos a desfiliação e à desqualificação social. Este estudo teve seu ponto de partida com histórias de pessoas que partilharam a experiência do Ponto de Encontro e Cultura/Metuia-USP. A análise foi realizada em duas perspectivas: por um lado, a reconstituição da história de vida dos interlocutores, com o objetivo central de mostrar suas redes de interdependência com foco nos circuitos de participação religiosa, que transcendem os circuitos assistenciais, discutindo as singularidades de seu processo de construção/reconstrução de identidades ressignificadoras da historicidade e da experiência da situação de rua; por outro, diferentes racionalidades que coexistem nos circuitos religiosos identificados, ou seja, narrativas que colaboram com análises e explicações para a situação de rua que rejeitam a concepção secularizada da realidade como única forma de saber e orientação de vida. As trajetórias dos interlocutores permitem elucidar movimentos que a política pública e os serviços não captam facilmente e põem em questão noções como família, hierarquização técnica e política de necessidades na atenção e atendimento das pessoas em situação de rua. A religião pode conferir um campo de linguagem significativo e criativo para a formulação de possibilidades de vida e de escolha em que viver o presente com a qualidade do desejo pode ser tão premente quanto alimentar o corpo. Pretende-se contribuir para a construção de subsídios na formulação de ações e projetos de vida na atenção em terapia ocupacional social, que possam transitar entre o singular e o coletivo, além de nortear a formulação de metodologias de intervenção que incorporem as expressões culturais do seu público-alvo. Fornecer subsídios para reforçar a noção de cultura e diversidade cultural como direito incorporado aos avanços na implementação da Política Nacional para a População de Rua, a implementação do Sistema Único da Assistência Social no Brasil e do Plano Nacional de Cultura, reconhecendo as particularidades regionais e, também, as singularidades de seus usuários, de modo a rever noções como família e de perceber novas formas como nos ligamos e religamos continuamente / From the study of single life pathways, this research aimed to understand the main dimensions and implications of homeless adults in religious circuits for the construction of interdependence networks. It is a research based on the principles of ethnography, with a field work developed through dialogue and participation, and through interviews focused on life history. So, this study centers in the heterogeneity of social dissociation forms and the religion-based reconfigurations of ways of life paths in the streets and public spaces of the city of São Paulo. Within this heterogeneity, the target are groups and individuals who provided reference for the discussion of endogenous/internal (and self-organization) forms to overcome this condition, through movements opposing disaffiliation and social disqualification. The starting point was stories of people who shared the experience of Ponto de Encontro e Cultura/Metuia-USP (Metuia-USP Gathering and Cultural Point). The analysis was performed in two perspectives: on the one hand, the reconstitution of the interlocutors life history, with the main objective of showing their interdependence networks, focusing on religious participation circuits that transcend the assistance circuits, discussing the peculiarities of the process of construction/reconstruction of identities that re-signify the historicity and experience of homelessness; on the other hand, different rationalities that coexist in the identified religious circuits, or narratives that contribute to analysis and explanations for the homeless who reject secularized conception of reality as the only way to acquire knowledge and life orientation. The interlocutors trajectories allowed to elucidate movements not easily captured by public policy and services, and questioned notions such as family, technical hierarchy and needs policy for attention and care of the homeless. Religion can provide a meaningful and creative language field for the development of life opportunities and choice in which to live in the present with the quality of desire can be as urgent as feeding the body. This study intendeds to contribute to the construction of subsidies in the formulation of actions and life projects of social occupational therapy attention, which can move between the singular and the collective, and to guide the formulation of intervention methodologies that incorporate the cultural expressions of their target audience, as well as provide support to strengthen the notion of culture and cultural diversity as a right incorporated into the progress in implementing the Política Nacional para a População de Rua (National Policy for Homeless People), the implementation of the Sistema Único da Assistência Social (Universal System of Social Assistance) in Brazil, and the Plano Nacional de Cultura (National Culture Plan), recognizing the regional peculiarities and also the singularities of its users, as a way to review notions such as family and realize new ways of continuous connection and reconnection
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Encontros na rua : possibilidades de saúde em um consultório a céu abertoSantos, Carla Félix dos January 2016 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo “pensar” a proposta e ação dos Consultórios na Rua, diferentes do consultório biomédico, um consultório a céu aberto. Admite que este dispositivo visa a ampliar o acesso da população de rua ao cuidado de saúde, ouvindo essa população e contribuindo com suas instâncias organizativas nascentes. Foi trazida a prática de trabalho no consultório Pintando Saúde, do Grupo Hospitalar Conceição, localizado na zona norte da cidade de Porto Alegre/RS. A metodologia do “pensar” envolveu deixar aparecer o debate sobre atenção e promoção de saúde, redução de danos em álcool e outras drogas, respeito às pessoas em seus modos de ser/existir/constituir vida e a inscrição desse grupo social em modos de atenção à saúde que lhe sejam próprios. O trabalho de dissertação perpassou a descrição do trabalho no Consultório na Rua, questionando a produção em saúde que envolve a população de rua, a experiência da pesquisadora como trabalhadora dentro desse tipo serviço, assim como as vivências de equipe e a presença do orientador e seus estudantes em meio ao trabalho do Consultório. Foram usadas anotações destacadas de gravações em áudio, as atas do consultório e as redes de conversa sobre moradores de rua no próprio consultório, incluindo a presença de um psiquiatra matriciador. A cartografia, nos termos de Gilles Deleuze e Félix Guattari, fundamentou a metodologia, conforme já vem sendo utilizada em pesquisas com o estudo da micropolítica em saúde coletiva. Quatro âmbitos foram colhidos como representativos da prática de atenção “a céu aberto”: a experiência do morar, a experiência do atuar com saúde na rua, a experiência do aprender em ato de equipe multiprofissional e interdisciplinar de um consultório na rua e a intercessão sociocultural proveniente do “encontro” com a população atendida. / This dissertation aimed to "think" the proposal and action of the “On Street Clinics”, different from the biomedical clinic, an “open sky clinic". It admits that this device seek to expand the street population access to health care, listening to this population and contributing to their nascent organizational instances. The work practices of "Pintando Saúde On Street Clinic", of Conceição Hospitalar Group, located in the northern part of the city of Porto Alegre/RS, were evidenced. The methodology of "thinking" involved revealing the debate about health care and health promotion, harm reduction in alcohol and other drugs, respect for people in their ways of being / existing / constituting life and the inclusion of this social group health models that be their own. The dissertation work deal with the description of the work at the On Street Clinic, questioning the health production involving the street population, the researcher's experience as a worker within this sort of service, as well as the team experiences and the presence of the master’s advisor and his students in the work of the clinic. Significant notes of audio recordings, clinic minutes, and street-talk networks that happened in the clinic, including the ones with the presence of a psychiatrist matrix support, were used. The cartography, according to Gilles Deleuze and Félix Guattari, founded the methodology, as it has been used in researches with studies on micropolitics in collective health. Four scopes were collected as representative of the practice of “open sky clinic" care: the experience of indwelling, the experience of working with health on street, the experience of learning in act of a multiprofessional and interdisciplinary team of an "on street clinic" and the sociocultural intercession provided when "meeting" the attended population.
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Encontros na rua : possibilidades de saúde em um consultório a céu abertoSantos, Carla Félix dos January 2016 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo “pensar” a proposta e ação dos Consultórios na Rua, diferentes do consultório biomédico, um consultório a céu aberto. Admite que este dispositivo visa a ampliar o acesso da população de rua ao cuidado de saúde, ouvindo essa população e contribuindo com suas instâncias organizativas nascentes. Foi trazida a prática de trabalho no consultório Pintando Saúde, do Grupo Hospitalar Conceição, localizado na zona norte da cidade de Porto Alegre/RS. A metodologia do “pensar” envolveu deixar aparecer o debate sobre atenção e promoção de saúde, redução de danos em álcool e outras drogas, respeito às pessoas em seus modos de ser/existir/constituir vida e a inscrição desse grupo social em modos de atenção à saúde que lhe sejam próprios. O trabalho de dissertação perpassou a descrição do trabalho no Consultório na Rua, questionando a produção em saúde que envolve a população de rua, a experiência da pesquisadora como trabalhadora dentro desse tipo serviço, assim como as vivências de equipe e a presença do orientador e seus estudantes em meio ao trabalho do Consultório. Foram usadas anotações destacadas de gravações em áudio, as atas do consultório e as redes de conversa sobre moradores de rua no próprio consultório, incluindo a presença de um psiquiatra matriciador. A cartografia, nos termos de Gilles Deleuze e Félix Guattari, fundamentou a metodologia, conforme já vem sendo utilizada em pesquisas com o estudo da micropolítica em saúde coletiva. Quatro âmbitos foram colhidos como representativos da prática de atenção “a céu aberto”: a experiência do morar, a experiência do atuar com saúde na rua, a experiência do aprender em ato de equipe multiprofissional e interdisciplinar de um consultório na rua e a intercessão sociocultural proveniente do “encontro” com a população atendida. / This dissertation aimed to "think" the proposal and action of the “On Street Clinics”, different from the biomedical clinic, an “open sky clinic". It admits that this device seek to expand the street population access to health care, listening to this population and contributing to their nascent organizational instances. The work practices of "Pintando Saúde On Street Clinic", of Conceição Hospitalar Group, located in the northern part of the city of Porto Alegre/RS, were evidenced. The methodology of "thinking" involved revealing the debate about health care and health promotion, harm reduction in alcohol and other drugs, respect for people in their ways of being / existing / constituting life and the inclusion of this social group health models that be their own. The dissertation work deal with the description of the work at the On Street Clinic, questioning the health production involving the street population, the researcher's experience as a worker within this sort of service, as well as the team experiences and the presence of the master’s advisor and his students in the work of the clinic. Significant notes of audio recordings, clinic minutes, and street-talk networks that happened in the clinic, including the ones with the presence of a psychiatrist matrix support, were used. The cartography, according to Gilles Deleuze and Félix Guattari, founded the methodology, as it has been used in researches with studies on micropolitics in collective health. Four scopes were collected as representative of the practice of “open sky clinic" care: the experience of indwelling, the experience of working with health on street, the experience of learning in act of a multiprofessional and interdisciplinary team of an "on street clinic" and the sociocultural intercession provided when "meeting" the attended population.
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Redes de sobrevivência nas ruas de Copacabana: uma casa com 74 cômodos e mais de 140 mil vizinhosGonzalez, Patricia 25 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-25 / From the path of Zenita dos Santos Teixeira, black, born in a tribe of Tapuios Indians of Maranhão, and the stories of other individuals on the streets, ethnography, set in the streets of Copacabana, analyzes the dynamics of survival networks, focusing on how they are made, they reproduce and break. The withdrawal of Zenita the sidewalks of the neighborhood in 2012, and the compulsory reception in Abrigo Cristo Redentor, in Bonsucesso, where she lived the last years of his life under the state supervision, enabled the construction of the hypothesis that the networks on the one hand, guarantee the survival of the population called on the streets; but agents and state agencies, often articulated with other social agents who deal with this population, act in order to remove it from the public space, undoing its temporarily or permanently networks / A partir da trajetória de Zenita dos Santos Teixeira, negra, nascida em uma tribo de índios tapuios, no Maranhão, e das histórias de outros indivíduos em situação de rua, a etnografia, ambientada nas ruas de Copacabana, analisa a dinâmica das redes de sobrevivência, focalizando o modo como são constituídas, se reproduzem e se desfazem. A retirada de Zenita das calçadas do bairro, em 2012, e o acolhimento compulsório no Abrigo Cristo Redentor, em Bonsucesso, onde viveu os últimos anos de sua vida sob a tutela do Estado, possibilitou a construção da hipótese de que as redes, por um lado, garantem a sobrevivência da chamada população em situação de rua; porém, agentes e agências estatais, muitas vezes articulados a outros agentes sociais que lidam com esta população, atuam de forma a retirá-la do espaço público, desfazendo suas redes de forma temporária ou definitiva.
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