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Estudo do perfil epidemiológico do melanoma cutâneo na cidade de Jaú-SP através do registro de base populacionalVeneziano, Donaldo Botelho [UNESP] 20 February 2014 (has links) (PDF)
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000776589.pdf: 2857888 bytes, checksum: d897ae9d66a070240898f1eb97648046 (MD5) / Introdução: O melanoma cutâneo é o mais agressivo dos cânceres de pele. Sua incidência vem aumentando em todo o mundo e vários fatores têm sido atribuídos a este aumento. Estudos sobre o melanoma cutâneo com base em dados de registros populacionais são escassos no Brasil. Objetivos: Descrever os coeficientes de incidência (1996-2011) por melanoma cutâneo na cidade de Jaú, segundo: sexo, ano de diagnóstico, faixa etária, localização anatômica, estadio e tipo histológico. Descrever os coeficientes de mortalidade (1996-2011) por melanoma cutâneo na cidade de Jaú, segundo: sexo, ano do óbito e faixa etária. Analisar a tendência dos coeficientes de incidência (1996-2011), segundo: ano de diagnóstico, sexo e estadio. Analisar a tendência dos coeficientes de mortalidade (1996-2011) por melanoma cutâneo na cidade de Jaú, segundo: ano do óbito e sexo. Métodos: Foram analisados 162 casos novos de melanoma cutâneo diagnosticados no período de 1996 a 2011 fornecidos pelo Registro de Câncer de Base Populacional de Jahu e 39 óbitos por melanoma cutâneo ocorridos entre 1996 e 2011 fornecidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM-MS). Foram calculados os coeficientes bruto e padronizado de incidência e de mortalidade, foi analisada a tendência destes coeficientes através do modelo de regressão. Resultados: O coeficiente médio de incidência (1996-2011) para o sexo feminino foi de 5,1 por 100.000 e para o sexo masculino foi de 4,8 por 100.000. Ambos não apresentaram tendência de crescimento ou queda no período (estabilidade). O coeficiente médio de mortalidade (1996-2011) para o sexo feminino foi de 1,4 por 100.000 e para o sexo masculino foi de 2,2 por 100.000, ambos também não apresentaram tendência de crescimento ou queda. Os coeficientes de incidência para os casos diagnosticados na fase inicial da doença, estadio 0, apresentaram tendencia de crescimento (r2=0,73; ... / Introduction: The cutaneous melanoma is the most aggressive of the skin cancers. Its incidence is increasing all over the world and many factors are being assigned to this increase. Studies on cutaneous melanoma based on population-based registries are scarce in Brazil. Objectives: Describe the incidence rates (1996-2011) by cutaneous melanoma in the city of Jaú, according: sex, year of the diagnosis, age, anatomic location, stage and histological type. Describe the mortality coefficients (1996-2011) by cutaneous melanoma in the city of Jaú, according: sex, year of death and age. Analyze the tendency of the incidence coefficients (1996-2011), according: year of diagnosis, sex and stage. Analyze the tendency of the mortality coefficients (1996-2011) by cutaneous melanoma in the city of Jaú, according: year of death and sex. Methods: 162 new cases of cutaneous melanoma diagnosed in the period from 1996 to 2011 were analyzed and they were provided by the Population-Based Cancer Registry of Jaú and 39 deaths by cutaneous melanoma occurred between 1996 and 2011 provided by the Mortality Information System of the Ministry of Health (SIM-MS). The crude and the standardized coefficients of incidence and mortality were calculated, the tendency of those coefficients were analyzed through the regression model. Results: The average incidence coefficient (1996-2011) for the feminine sex was 5.1 from 100,000 and for the masculine sex was 4.8 from 100,000. Both didn’t present tendency of increasing or decreasing in the period (stability). The average mortality coefficient (1996-2011) for the feminine sex was 1.4 from 100,000 and for the masculine sex was 2.2 from 100,000, both also didn’t present tendency of increasing or decreasing. The incidence coefficients for the cases diagnosed in the initial phase of the disease, stage 0, presented growing tendency (r2=0.73; p=0.03) and the cases of stage I and II, presented decreasing tendency (r2=0.98; ...
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Fatores de risco para óbito precoce em crianças e em adolescentes submetidos a tranplante hepático eletivo no Hospital de Clínicas de Porto AlegreKieling, Carlos Oscar January 2002 (has links)
No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida. / The first attempt to perform a liver transplant (LTx) in human beings was made almost 40 years ago. For 20 years now, transplants (Tx) have been an actual therapeutic option for patients with terminal liver disease. LTx is currently the treatment of choice for various liver diseases, both acute and chronic. About 12% of all recipients in Europe and the USA are children and adolescents. In Brazil, 20.9% of the recipients of liver transplants in 2001 were 18 years old or younger, and 60.7% of them were younger than 5 years. The purpose of LTx is to preserve the life of patients with irreversible hepatic disease, and the principal measurement of success is survival after Tx. The first week after LTx is the most critical period, although remarkable improvement has been made in the last years. Most deaths or graft losses occur in the first weeks, especially in the first seven days after LTx. Reference to several risk factors for failure of LTx may be found in literature, but there are few studies that focus on pediatric Tx. Small children have specific characteristics, and Tx in small children is different from that performed in adults and older children. We conducted a case-control study to identify risk factors for death in the first seven days post elective liver transplant in 45 children and adolescents in Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil, from March 1995 to August 2001. Characteristics associated with recipient, donor, surgical procedures, and prognostic models were compared for 6 (13.3%) cases and 39 controls. Of the recipient’s variables, gender, weight-for-age and height-for-age Z scores, bile duct atresia, previous abdominal surgery, Kasai surgery, history of ascites, spontaneous bacterial peritonitis, digestive hemorrhage, or hepatopulmonary syndrome, as well as albuminemia, INR, activated partial thromboplastin time, and factor V, were not associated with death in the first week. Initial mortality was higher in younger children (p = 0.0035), and significantly associated with weight (p = 0.0062), height (p<0.0001), total bilirubinemia (TB) (p=0.0083) and unconjugated bilirubinemia (UCB) (p=0.0024), and hypocholesterolemia (p=0.0385). Recipients younger than three years had a 25.5-fold greater risk of death than older children (95% CI: 1.3-487.7). The chances of death after Tx for patients with TB higher than 20 mg/dL and UCB higher than 6 mg/dL were, respectively, 7.8 (95 % CI: 3.2-50.1) and 12.7 (95% CI: 1.3-121.7) times greater than for patients with lower levels. Of the variables for donor and Tx, gender, donor’s gender and ABO blood group different from recipient’s, donor/recipient weight ratio, cause of donor’s death, reduced graft, time on waiting list, and the Program’s experience were not associated with death in the first seven days. The risk for death of recipients in transplants with grafts from donors three years old or younger or donors weighing up to 12 kg was, respectively, 6.8 (95% CI: 1.1-43.5) and 19.3 (95% CI: 1.3-281.6) times greater. Ischemia time was, in average, 2 hours longer in Tx of recipients who did not survive (p=0.0316). Child-Pugh, Rodeck and UNOS prognostic models were not predictive of death. Patients classified as high risk according to the Malatack model had an odds ratio for death 18.0 (95% CI: 1.2-262.7) times greater than low risk patients. Mortality in the first week was associated with high PELD scores. Risk of death was 11.3 (95% CI: 1.2-107.0) times greater in children with PELD scores higher than 10. Small children with more severe hepatic dysfunction had a greater risk of early death. The variables “small donor” and “longer ischemia time” were also associated with mortality. Only the Malatack and PELD models were predictive of survival.
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Análise de correlação ecológica : uma abordagem inteiramente bayesiana para a mortalidade infantil no Rio Grande do SulKato,Sergio Kakuta January 2007 (has links)
A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais usados para medir a qualidade de vida da população. Um dos indicadores sócio-econômico do Rio Grande do Sul é o Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (IDESE) da Fundação de Economia e Estatística (FEE) que tem como um de seus componentes a taxa de mortalidade infantil. Geralmente os estudos relacionam a taxa de mortalidade infantil com fatores de risco associados às áreas em estudo de forma descritiva, ou seja, de forma apenas visual através de mapas. O presente trabalho apresenta uma aplicação de um dos métodos de Epidemiologia Espacial: Estudos de Correlação Ecológica, através de modelos hierárquicos e métodos inteiramente Bayesianos, utilizando covariáveis. Os principais problemas presentes nas taxas de mortalidade brutas ou nas SMR (Standardised Mortality Ratio) como a auto-correlação espacial e a instabilidade dos estimadores para pequenas áreas são discutidos. Para superar estas dificuldades as estimativas do risco relativo obtidas pela análise de regressão espacial, utilizando modelagem inteiramente Bayesiana, são apresentados como alternativa, pois além de incorporar componente espacialmente estruturado ao modelo, permite também a inclusão de covariáveis. No artigo são analisados os riscos de mortalidade infantil nos 496 municípios do Rio Grande do Sul para dados acumulados entre os anos de 2001 a 2004. Foram comparados vários modelos com diferentes especificações de componente espacial e covariáveis provenientes do IDESE-FEE/2003. Verificou-se que os modelos que utilizam a estrutura espacial além de covariáveis apresentaram melhor performance, quando comparado pelo critério DIC (Deviance Information Criterion). Comparando as SMRs com os riscos relativos obtidos pela modelagem inteiramente Bayesiana foi possível observar um ganho substancial na interpretação e na detecção de padrões de variação no risco de mortalidade infantil nos municípios do Rio Grande do Sul. / The infant mortality rate is one of the indicators used to measure the population’s life quality. The Rio Grande do Sul State has a social and economic indicator called Índice de Desenvolvimento Sócio-econômico (IDESE), maintained by the Economic and Statistics Foundation (FEE), which also uses the infant mortality rate. Usually, most studies relate the infant mortality rate with risk factors visually, aided by maps. This study presents the methodology and an application of one of the Spatial Epidemiology methods, the Ecologic Correlation, using Hierarchical Bayesian procedures. The main problems found in Ecologic correlations, such as the spatial autocorrelation and the estimator’s instability for small areas, are discussed. To overcome these difficulties, the relative risk estimate obtained by spatial regression analysis using fully Bayesian estimation method is presented. Presently, the rate of infant mortality is analysed in all 496 municipalities of the Rio Grande do Sul State, between the years 2001 to 2004. Several models with different specifications of spatial components and different variables from the IDESE-FEE/2003 were compared. It was found that the model with spatial structure and the Education variable showed better performance than other models. With this methodology was possible to obtain a more interpretable pattern of infant mortality risk in the Rio Grande do Sul State.
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Tabaco & saúde: contribuições à epidemiologia e à educação em controle do tabagismoDaudt, Alexander Welaussen January 2000 (has links)
O trabalho a seguir reflete o interesse (e a grande preocupação) do autor com aquela que é a principal causa de morbi-mortalidade prevenível no Rio Grande do Sul e no mundo: o tabagismo. Ao longo do período de doutorado sanduíche em Pneumologia da UFRGS e de Epidemiologia em Câncer da Johns Hopkins University (JHU), sob a orientação dos professores Dr. João Carlos Prolla e Dra. Kathy Helzlsouer (JHU), foram ou serão publicados os artigos aqui apresentados em conjunto, em forma de tese, dado a estreita relação que guardam entre si. Em essência, o tabagismo é apresentado como o nosso problema de saúde pública número 1, responsável por cerca de 10% do total de óbitos no RS (parte I). A seguir, explorando a controvérsia quanto ao papel do tabagismo em outro importantíssimo problema de saúde pública, o câncer de mama, são discutidos os aspectos etiológicos dessa neoplasia, particularmente, quanto à exposição ativa ou passiva ao fumo (parte II). Nessa linha, um estudo original de epidemiologia molecular sobre enzimas que metabolizam agentes carcinogênicos sugere uma suscetibilidade aumentada das mulheres fumantes na pós-menopausa com genótipo acetilador lento ao câncer de mama (parte III). A nível de saúde pública, a informação e educação sobre o controle do tabagismo são essenciais. Especificamente, o treinamento de estudantes de medicina, médicos e outros profissionais de saúde é discutido. O conhecimento, crenças e atitudes dos estudantes de medicina da UFRGS sobre tabagismo foram avaliados. Os dados obtidos poderão ser úteis na implementação de um componente formal no currículo médico quanto ao controle do tabagismo (parte IV). Conceitos comportamentais fundamentais e modelos de intervenção mínima referentes ao tratamento da dependência à nicotina são descritos na parte V que é dirigida aos profissionais de saúde. Em continuidade, aspectos básicos do controle e, particularmente, da prevenção do câncer são descritos em linguagem leiga voltada para a comunidade em geral. O tabagismo é enfocado prioritariamente; passos essenciais da cessação do fumo são abordados em detalhe (parte VI). Finalmente, possíveis direções e estratégias futuras a serem desenvolvidas a um nível local são comentadas (parte VII).
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Juventude e violência no Brasil, 2000-2014 : perfil epidemiológico e fatores associados à mortalidade e morbidade por agressões e envolvimento em brigas com armasMelo, Alice Cristina Medeiros 24 October 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-28T19:20:18Z
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Previous issue date: 2017-07-09 / A juventude é uma fase da vida que tem características particulares, na qual as violências são as principais causas de mortes, lesões e incapacidades. O objetivo desta tese é investigar o perfil epidemiológico e fatores associados à morbidade e mortalidade por agressões e envolvimento em brigas com armas, entre jovens no Brasil, no período de 2000 a 2014. Visando compor um panorama a partir de distintas fontes de dados da área da Saúde, foram elaborados quatro artigos. O artigo 1 refere-se a estudo ecológico que investigou fatores associados à mortalidade de jovens (15-29 anos) do sexo masculino por agressões nos municípios brasileiros com mais de 20.000 habitantes, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). No período de 2010 a 2014, foram registrados 127.137 óbitos por agressão de jovens do sexo masculino, com taxa corrigida de mortalidade de 133,3/100.000 hab. O modelo de regressão binomial negativa ajustado apontou maior risco de morte nos municípios mais urbanizados, com maior proporção de pobreza e desigualdade de renda, menor proporção de jovens frequentando o ensino médio e desocupados, e maior população feminina. No artigo 2, analisou-se a prevalência e fatores associados ao envolvimento de escolares do 9o ano do ensino fundamental em brigas com armas de fogo e/ou brancas. Foi realizado estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2012), que entrevistou 109.104 escolares. As prevalências de envolvimento em brigas nos últimos 30 dias foram 13,8% (IC95% 13,4; 14,3) no sexo masculino e 7,2% (IC95% 6,9; 7,5) no feminino. Na análise ajustada por regressão de Poisson, foram fatores associados: maior idade, trabalho remunerado, uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, insônia, não ter amigos, falta de supervisão familiar e contextos de violência. O artigo 3 descreveu diferenças entre sexos no perfil dos jovens vítimas de violências atendidos em serviços de urgência e emergência, com dados do Inquérito de Violências e Acidentes (VIVA Inquérito, 2011). Jovens do sexo masculino predominaram entre agressores e vítimas, entre as quais observou-se maior frequência de lesões mais graves e agressor desconhecido (49,7%). No sexo feminino, predominaram ocorrências no domicílio (43,6%) e perpetradas por parceiro (3,9%) ou ex-parceiro (31,5%). O artigo 4 abordou o perfil e tendências da mortalidade de jovens no Brasil, no período 2000- 2012. Foi realizado estudo de séries temporais, utilizando-se regressão de Prais-Winsten. Foram registrados 958.224 óbitos no SIM, com predomínio do sexo masculino (79,6%) e das causas externas (68,4%). As taxas de mortalidade geral corrigidas foram 1,6 e 1,5/1.000 hab. em 2000 e 2012, respectivamente, com tendência estacionária (-0,34%; IC95% -1,05; 0,37). O panorama evidencia a elevada magnitude das violências entre jovens no Brasil, com diferenças marcantes entre os sexos, e associada a fatores comportamentais, fatores familiares e sociais existentes no território, com destaque para a relevância da inclusão e frequência dos jovens na escola. Evidencia-se a necessidade de considerar os diversos fatores observados, para subsidiar a implementação de políticas públicas voltadas à promoção da vida segura e da cultura da paz, conforme previsto no Estatuto da Juventude, promulgado em 2013. / Youth is a phase of life that has particular characteristics, in which violence is the main cause of death, injury and disability. The objective of this thesis is to investigate the epidemiological profile and factors associated with morbidity and mortality due to aggression and involvement in fights with weapons, among young people in Brazil, from 2000 to 2014. Aiming to compose a panorama from different sources of Health data, four articles were prepared. Article 1 refers to ecological study that investigated the factors associated with the mortality of young men (15-29 years old) by aggressions in Brazilian municipalities with more than 20,000 inhabitants, estimated from the Mortality Information System (SIM). In the period 2010-2014, there were 127,137 deaths caused by aggression from young males, with corrected mortality rate of 133.3 / 100,000 inhabitants. The negative binomial regression adjusted model showed increased risk of death in more urbanized municipalities, with a higher proportion of poverty and income inequality ratio, a lower proportion of young people in high school and unemployed youth, and higher female population. Article 2 analyzed the prevalence and factors associated with the involvement of students from 9th grade elementary school in fights with firearms and/or cold weapons. A cross-sectional study with data from the National School of Health (2012), in which interviewed109,104 schoolchildren. The prevalence of involvement in fights with weapons in the last 30 days were 13.8% (95% CI 13.4; 1 4 3) in male and 7.2% (95% CI 6.9, 7.5) in female. In the Poisson regression analysis, there were associated factors: older age, paid work, alcohol, cigarette and illicit drugs use, insomnia, lack of friends, lack of family supervision and contexts of violence. Article 3 described gender differences in the profile of young victims of violence treated in urgent and emergency services, with data from the Violence and Injury Survey (VIVA Survey - 2011). Young males predominated among the perpetrators and victims, among whom we observed a higher frequency of more serious injuries and an unknown aggressor (49.7%). In the female sex, occurrences at home (43.6%) and committed by partner (3.9%) or ex-partner (31.5%) predominated. Article 4 raised the profile and trends in youth mortality in Brazil, in the 2000-2012 period. An time-series study was conducted, using Prais-Winsten regression. There were 958,224 young deaths in SIM, with a predominance of males (79.6%) and external causes (68.4%). The overall mortality rates were adjusted 1.6 and 1.5 per 1,000 youth, in 2000 and 2012 respectively, with a stationary trend (-0.34%; 95% CI -1.05, 0.37). The panorama shows the high magnitude of violence among young people in Brazil, with marked differences between the sexes, and associated with behavioral factors, family and social factors in the territory, highlighting the importance of inclusion and attendance of young people in school. There is evidence of the need to consider the various factors observed, in order to subsidize the implementation of public policies aimed at the promotion of safe life and the culture of peace, as foreseen in the Youth Statute, enacted in 2013.
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Fatores associados ao óbito por dengue no Distrito Federal, Brasil, no período de 2007 a 2015 : um estudo de caso-controle de base hospitalarJanssen, Maria Esther 03 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Conclusão e apêndice. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-25T13:24:20Z
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Previous issue date: 2017-08-11 / Introdução: os óbitos por dengue têm sido bastante estudados, porém não se conhece suficientemente bem todos os fatores associados a esses óbitos.Objetivo: identificar os fatores associados à mortalidade por dengue no Distrito Federal no período de 2007 a 2015. Métodos: estudo epidemiológico descritivo e analítico tipo caso-controle, de base hospitalar, de 71 óbitos por dengue ocorridos no Distrito Federal, Brasil, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2015. O grupo de casos (pacientes que tiveram dengue com pelo menos um sinal de alarme, internados na rede pública ou privada do DF e evoluíram para óbito), foi comparado com o grupo controle (pacientes que tiveram dengue com pelo menos um sinal de alarme, internados na rede pública ou privada do DF e que sobreviveram). Casos e controles foram confirmados por critério laboratorial. As informações foram coletadas a partir de prontuários médicos, sendo analisadas, entre outras, algumas variáveis relacionadas à qualidade da assistência médica. Utilizou-se a regressão logística para a identificação dos fatores associados aos óbitos. A regressão logística multivariada foi realizada utilizando-se a análise de variância (ANOVA) do modelo completo, empregando-se, posteriormente, o teste qui-quadrado. Resultados: as seguintes variáveis foram selecionadas: “idade maior que 45 anos”, “presença de diabetes”, de “hipertensão arterial sistêmica”, de valores de “uréia maiores que 50 mg/dl”, de “leucócitos menores ou iguais a 4.000/mm3”, “tempo entre o início dos sintomas e o primeiro atendimento maior ou igual a 3 dias” e “percorreu três ou mais serviços de saúde”. Conclusões: as variáveis selecionadas foram consideradas fatores importantes para a ocorrência dos óbitos por dengue no Distrito Federal. Sugere-se a adoção de medidas nos serviços de saúde que garantam um atendimento mais adequado a esses pacientes. / Introduction: while there have been many studies about deaths by dengue, it is not well known all the risk factors associated with such deaths.Objective: to identify the risk factors associated with dengue mortality in the Brazilian Federal District during the period 2007 to 2015.Methods: a case-control, hospital-based, descriptive and analytical epidemiological study of 71 deaths from dengue in the Federal District, Brazil, occurred from January 2007 to December 2015.The case group (patients who had at least one warning sign, from the public or private hospital networks of Federal District, who died) was compared to the control group (patients who had at least one warning sign, from the public or private hospital networks of Federal District, who did not die). Cases and controls were confirmed by laboratorial criteria. The information was gathered by means of medical records, which were also analysed for quality of the medical service offered to the inpatients. Logistic regression was performed to identify the factors associated to the deaths. Multivariate logistic regression was performed using the analysis of variance (ANOVA) of the complete model, the chi-square test being used aftwerwards. Results: the following variables were selected: "age greater than 45 years", "presence of diabetes", "systemic arterial hypertension", "urea values greater than 50 mg / dl", "leukocytes less than or equal to 4,000 / mm3 "," time between onset of symptoms and first care greater than or equal to 3 days "and" went through three or more health services”. Conclusions: the selected variables were considered important factors for the occurrence of dengue deaths in the Federal District, Brazil. It is suggested to adopt measures in the health services that guarantee a more adequate care for these patients.
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Perfil de recém-nascidos de risco atendidos por enfermeiros em ambulatório de seguimento : estudo de coorte retrospectiva / Profile of newborns at risk attended by nurses in follow-up outpacient clinic : a retrospective cohort study / Perfil de los recién nacidos de riesgo atendidos por enfermeros en ambulatorio de seguimiento : estudio de cohorte retrospectivaBeleza, Ludmylla de Oliveira 11 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-07T14:35:07Z
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2017_LudmylladeOliveiraBeleza.pdf: 66432214 bytes, checksum: e5605281c91576af082d80da22292f61 (MD5) / Os recém-nascidos de risco (RNR) são os detentores das maiores taxas de morbimortalidade e dos maiores riscos de desenvolvimento de sequelas incapacitantes, durante a vida. No Brasil, são considerados como fatores de risco ao nascer: baixo peso (<2.500g), prematuridade (idade gestacional menor que 37 semanas), asfixia, crianças internadas ou com intercorrências na maternidade ou serviços neonatais, mãe adolescente ou com baixa instrução, histórico familiar de morte de crianças menores de 5 anos e nascimento em locais de risco. Essa população de RNR deve ser acompanhada de forma diferenciada, sistemática e frequente após a alta, sendo sugeridos programas estruturados e especializados de seguimento. Porém, inexistem estudos nacionais sobre o perfil de RNRs atendidos por enfermeiros e qual o seu real papel no seguimento desta população. Objetivo: Analisar o perfil dos recém-nascidos de risco que foram atendidos por enfermeiros no Ambulatório de Seguimento do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) do Distrito Federal (DF). Método: Estudo de coorte retrospectiva, população composta por dados colhidos de relatório de atendimento e prontuário de todos os RNRs atendidos, entre 2013 e 2016. As variáveis contempladas foram as relativas ao nascimento e à internação (idade gestacional, peso, tempo de internação e diagnósticos médicos), ao atendimento (peso atual, tipo de alimentação, ganho de peso, retornos e orientações realizadas) e à procedência. Os dados foram coletados em um banco de dados construído no programa Microsoft Excel® e exportados para o Programa R. Posteriormente, foram estratificados de acordo com número da consulta, ano de atendimento e com ganho de peso. Para análise dos dados, foram realizadas estatística descritiva, distribuição das frequências e aplicação de testes como Qui-quadrado, Correlação de Spearmann, Mann Whitney, ANOVA e Tukey. Resultados: Foram analisados 882 atendimentos com 629 bebês e famílias, sendo estes atendidos até cinco vezes pelo enfermeiro. O seguimento por enfermeiros mostrou-se útil na promoção do aleitamento materno e na melhoria do ganho ponderal. Necessitaram de mais consultas os bebês que tiveram menor ganho ponderal, que foram prematuros, com menor peso de nascimento e maior tempo de internação. Os diagnósticos médicos e as orientações do enfermeiro mais comuns foram identificados de acordo com a necessidade de mais consultas e com a evolução temporal. Quanto ao ganho ponderal, foram verificados fatores estatisticamente significativos (p<0,05) relacionados à falha no crescimento, sendo eles: menores idade gestacional e peso de nascimento, maior tempo de internação, sexo feminino, existência de alguns diagnósticos como displasia broncopulmonar, apneia da prematuridade, hipoglicemia, dilatação ventricular, pneumotórax, hemorragia e hipertensão pulmonares, atelectasia, cardiopatias congênitas, síndromes genéticas e eventração diafragmática. Conclusão: A hipótese nula foi rejeitada, sendo verificado que é possível a consulta de enfermagem com esta população, com papéis bem delineados e com alcance de resultados positivos que melhoram a assistência. Acredita-se que uma integração entre o hospital e a atenção primária deve ser instituída e que o enfermeiro possa ser um elo valioso, de modo a fornecer cuidado integral, contribuir para que o RNR atinja o seu maior potencial e torne-se um cidadão valioso e produtivo para a sociedade. / Introduction: Newborns at risk (NR) have the highest rates of morbidity and mortality, and also the greatest risk of developing disabilities during life. In Brazil, low birth weight (<2500g), premature (gestational age <37 weeks), asphyxia, hospitalized children or children with complications in maternity ward or neonatal services, teenage mother or with low education, death of children under 5 years in the family history and birth in risky places. This NR population should be monitored in a differentiated, systematic and frequent way after discharge, with structured and specialized follow-up suggested programs. However, there are no national studies on the profile of NRs attended by nurses and what is their real role in the follow-up of this population. Objective: To analyze the profile of newborns at risk who were attended by nurses at the follow-up clinic of the Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) of the Distrito Federal (DF). Method: Retrospective cohort study, a population composed of collected data from the attendance report and medical records of all NRs attended between 2013 and 2016. The variables contemplated were those related to birth and hospitalization (gestational age, weight, length of stay and medical diagnoses), to attendance (current weight, type of feeding, weight gain, returns and orientations performed) and to origin. The data were collected in a database built in the Microsoft Excel® program and exported to Program R. Subsequently, they were stratified according to the number of the appointments, year of attendance and weight gain. So as to acquire data analysis, there has been performed descriptive statistics, frequency distribution and application of tests such as Chi-square, Spearmann Correlation, Mann Whitney, ANOVA and Tukey. Results: A total of 882 appointments were analyzed with 629 infants and families, which of them were attended up until 05 times by the nurse. Follow-up by nurses has proved useful in promoting breastfeeding and improving weight gain. Babies who had lower weight gain, who were premature, with lower birth weight and longer length of stay have been in need of more consultations. The most common medical diagnoses and nurse conducts were identified according to the need for more consultations and the temporal evolution. Regarding the weight gain, statistically significant factors (p <0.05) related to growth failure have been found: lower gestational age and birth weight, longer length of stay, female sex, existence of some diagnoses such as bronchopulmonary dysplasia, apnea of prematurity, hypoglycemia, ventricular dilatation, pneumothorax, pulmonary hemorrhage and hypertension, atelectasis, congenital heart diseases, genetic syndromes and diaphragmatic eventration. Conclusion: The null hypothesis has been rejected and it has been verified that the nursing appointment with this population is feasible, with well-defined roles and achieving positives results that improve health care. It is believed that integration between the hospital and primary care should be instituted and that nurses can be a valuable link in order to provide comprehensive care, to help the RNR achieve its greatest potential and become a remarkable and productive citizen for society. / Introducción: Los recién nacidos de riesgo (RNR) son los poseedores de las mayores tasas de morbimortalidad y de los mayores riesgos de desarrollo de secuelas incapacitantes durante la vida. En Brasil, se consideran factores de riesgo al nacer: bajo peso (<2500g), prematuros (edad gestacional menor de 37 semanas), asfixia, niños internados o con intercurrencias en la maternidad o servicios neonatales, madre adolescente o con baja instrucción, histórico Familiar de muerte de niños menores de 5 años y nacimiento en lugares de riesgo. Esta población de RNR debe ser acompañada de forma diferenciada, sistemática y frecuente después del alta, siendo sugeridos programas estructurados y especializados de seguimiento. Sin embargo, no existen estudios nacionales sobre el perfil de RNR atendidos por enfermeros y cuál es su real papel en el seguimiento de esta población. Objetivo: Analizar el perfil de los recién nacidos de riesgo que fueron atendidos por enfermeros en el Ambulatorio de Seguimiento del Hospital Materno Infantil de Brasilia (HMIB) del Distrito Federal (DF). Método: Estudio de Cohorte retrospectiva, población compuesta por datos recolectados de informe de atención y prontuario de todos los RNR atendidos entre 2013 y 2016. Las variables contempladas fueron relativas al nacimiento e internación (edad gestacional, peso, tiempo de internación y diagnósticos médicos), a la atención (peso actual, tipo de alimentación, aumento de peso, retornos y orientaciones realizadas) y à la procedencia. Los datos fueron recolectados en una base de datos construida en el programa Microsoft Excel® y exportados al programa R. Posteriormente, fueron estratificados de acuerdo con el número de la consulta, año de atención y con aumento de peso. Para análisis de los datos, se realizó estadística descriptiva, distribución de las frecuencias y aplicación de pruebas como Qui-cuadrado, Correlación de Spearmann, Mann Whitney, ANOVA y Tukey. Resultados: Se analizaron 882 atenciones con 629 bebés y familias, siendo estos atendidos hasta 05 veces por el enfermero. El seguimiento por enfermeros se mostró útil en la promoción de la lactancia materna y en la mejora del aumento ponderal. Se necesitaron más consultas a los bebés que tuvieron menor aumento ponderal, que fueron prematuros, con menor peso de nacimiento y mayor tiempo de internación. Los diagnósticos médicos y orientaciones del enfermero más comunes se identificaron de acuerdo con la necesidad de más consultas y con la evolución temporal. En cuanto al aumento ponderal, se verificaron factores estadísticamente significativos (p <0,05) relacionados con la falla en el crecimiento, siendo ellos: menores edad gestacional y peso de nacimiento, mayor tiempo de internación, sexo femenino, existencia de algunos diagnósticos como displasia broncopulmonar, la apnea de la prematuridad, hipoglucemia, dilatación ventricular, neumotórax, hemorragia e hipertensión pulmonar, atelectasia, cardiopatías congénitas, síndromes genéticos y eventración diafragmática. Conclusión: La hipótesis nula fue rechazada, siendo comprobado que es posible la consulta de enfermería con esta población, con papeles bien delineados y con alcance de resultados positivosque mejoran la asistencia. Se cree que una integración entre el hospital y la atención primaria debe ser instituida y que el enfermero pueda ser un vínculo valioso para proporcionar un cuidado integral, contribuir a que el RNR alcance su mayor potencial y se convierta en un ciudadano notable y productivo para la sociedad.
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Alterações neurológicas em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extra-corpóreaRocha, Tais Sica da January 2003 (has links)
Objetivos: analisar o desenvolvimento neuropsicomotor antes e depois de cirurgia cardíaca em crianças através de dois instrumentos: exame neurológico e do teste de Denver II Métodos: foram randomicamente selecionadas os lactentes com indicação de cirurgia cardíaca com utilização de circulação extra-corpórea no período de abril de 2001 a setembro de 2002 Delineamento: coorte prospectivo não controlado Intervenções: Um dia antes da cirurgia eletiva, na alta da unidade de terapia intensiva pediátrica cardíaca e entre 3 a 6 meses após a cirurgia cardíaca os pacientes incluídos no estudo eram submetidos a um exame neurológico padronizado realizado pelo mesmo neurologista pediátrico e ao teste de Denver II aplicado por 2 pediatras de maneira independente, apresentando uma concordância de resultados entre 89-100% . Estatística: O test t student para amostras pareadas para os índices de Denver II . Teste do Qui-quadrado para as categorias do exame neurológico antes e depois de cirurgia. Foi estimado um tamanho amostral de 15 crianças. Resultados: Foram incluídas 20 crianças, com idade média no momento da correção de 6,7 ± 4,2 meses e peso médio 5,3± 2,2 quilogramas. Os defeitos septais ocorreram em 11 casos (55%). O tempo médio de circulação extra-corpórea era 67± 23,6 minutos, com o uso de ultrafiltração modificada. Quinze crianças tinham atraso no desenvolvimento de neuropsicomotor no momento da cirurgia, mas em seis foi observado normalização depois de 3 a 6 meses de seguimento (p=0,11). Quando os índices de Denver II, dentro de cada domínio, foram analisados (índices motor grosseiro, motor fino, linguagem, total e pessoal-social), observou-se um aumento em todos os domínios após a cirurgia, exceto o último (p < 0.05). O percentual médio de melhora nos índices oscilou entre 17 a 23%. Um tamanho de efeito grande foi calculado para linguagem e moderado nas habilidades de motoras. Conclusão: Apesar destas crianças estarem em risco de novos achados neurológicos, os resultados sugerem uma melhora precoce nos índices de desenvolvimento neuropsicomotor após cirurgia cardíaca com extra-corpórea. / Objectives: To analyze the neuro-psychomotor development before and after cardiac surgery in infants through two instruments : neurological examination and Denver II test. Methods: Infants were selected randomicaly and included all with elective surgery during the research time. Infant with previous neurological symptoms and anticonvulsions medications were excluded. Study Design: Prospective uncontrolled cohort. Interventions: Neurological exam made by a pediatric neurologist and Denver II test by 2 different pediatricians. Agreement percent between pediatricians : 89-100% These were applied at the day before the elective surgery, at the cardiac pediatric unit disclosure and 3 to 6 months after surgery. Statistics: The Student t test for paired samples were used for Denver II test indexes and χ2 was applied for neurological exam cathegories before and after surgery. Calculated sample size: 15 infants. Results: 20 infants were included. Mean age at the correction time was 6,7 ± 4,20 months and mean weight 5,3 ± 2,2 kilogram. Majority cardiac defects were septal defects 11 (55%). Mean CPB time was 67± 23,6. All were submitted to modified ultrafiltration. Fifteen infants had delayed neuro-psychomotor development before the surgery but in six it was observed normalization after 3 to 6 months of follow-up (p=0,11). When Denver II test indexes were analyzed inside each domain : gross motor, fine motor, language, total and personal-social, it was observed an increase after follow-up time in all domains except the later (p<0.05). The mean increase percent in each domaim varied between 17 to 23% in relation to before surgery. A big effect size was measured in language and moderate to increase in motor skills after surgery. Conclusion: Despite these children been particularly in risk of new neulogical findings this results suggest an early measurable improvement in neuro-psychomotor development indexes after cardiac surgery when moderate hypothermic CPB were used in infants deserving elective correction.
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Predizendo mortalidade em esclerose sistêmica : análise de uma coorte de 309 pacientes franco--canadenses com ênfase nos achados iniciais como fatores preditivos para sobrevidaLonzetti, Lilian Scussel January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Enterococcus SPP resistente à vancomicina : tipagem molecular, caracterização clínica e associação com mortalidadeSandri, Ana Maria January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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