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Evolução hematológica e do conteúdo de ferro em recém-nascidos de termo e pré-termo tardios, com e sem crescimento intrauterino restrito, durante os primeiros dois meses de vida / Hematological and iron content evolution in term and late pre-term newborns, with and without intrauterine growth restriction, during the first two months of lifeYamada, Renato Takeshi 31 May 2012 (has links)
O Ferro (Fe) atua em vários processos metabólicos, principalmente do neurodesenvolvimento, cujo conteúdo corporal é ainda de difícil determinação, podendo sofrer influência de fatores como a prematuridade e o Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR). Este estudo objetivou descrever a evolução hematológica e do conteúdo de Fe em Recém-Nascidos (RN) de Termo (T) e Pré-Termo Tardios (PT T), com e sem CIUR, em aleitamento materno exclusivo, durante os primeiros dois meses de vida, analisando a influência da prematuridade, presença de CIUR e evolução nutricional. Incluiu-se 95 RN: Grupo 1A, 25 RN PT T sem CIUR; Grupo 1B, 24 RN PT T com CIUR; Grupo 2A, 21 RN T sem CIUR e Grupo 2B, 25 RN T com CIUR. A presença de CIUR foi determinada pelo peso nascimento <P5 para a curva de Alexander. Determinou-se ao nascimento, com um e dois meses de idade: medidas antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico) e Índice de Massa Corporal (IMC), Hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht), Reticulócitos (Ret), Volume Corpuscular Médio (VCM), Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), Variação da Distribuição das Células Vermelhas (RDW), Capacidade de Ligação do Fe (CLFe), Saturação de Transferrina (SatTf), Fe sérico e Ferritina. As análises estatísticas basearam-se: Teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov para testar normalidade. ANOVA One-Way ou Kruskall-Wallis para a análise das variáveis contínuas; Teste Exato de Fischer ou Qui-quadrado para comparação de proporções; Coeficiente de Pearson para análise de correlações. Odds Ratio e respectivos 95% Intervalos de Confiança para avaliação do risco de anemia. Significância de 5%. As medidas antropométricas e IMC evoluíram com aumento ao longo do tempo (p<0,001). Os valores hematológicos reduziramse ao longo do tempo (p<0,001). A Hb foi maior nos grupos com CIUR ao nascimento e no T sem CIUR com dois meses (p<0,001). A variação relativa da Hb entre dois meses e nascimento foi maior no PT T com CIUR e menor no T sem CIUR (p<0,001). As reservas de Fe modificaram-se em todos os grupos. A CLFe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e com um mês vida (p=0,008). O Fe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e menor no PT T com CIUR que os grupos RN T com um mês de vida (p=0,007). A ferritina não apresentou diferenças entre os grupos. A Resumo _____________________________________________________________________________________________ xxxii SatTf foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e a variação relativa da SatTf superior no PT T com CIUR (p=0,001). A Hb correlacionouse com o peso em todos os grupos (p<0,001) e a Ferritina nos PT T sem CIUR (r=-0,3250; p=0,0068) e com CIUR (r=-0,3280; p=0,0063). A anemia foi mais frequente nos grupos com CIUR (90,5% PT T com CIUR e 90% T com CIUR), sendo maior entre os RN de T com CIUR em relação aos sem CIUR (OR=16,500; p=0,0013) e nos PT T com CIUR em relação aos T sem CIUR (OR=17,417; p=0,0005). Provavelmente, as diferentes evoluções das reservas de Fe e a maior redução da hemoglobina no PT T com CIUR deveram-se à influência da prematuridade e do CIUR sobre seu crescimento. O CIUR parece ser o fator mais importante no desenvolvimento de anemia em RN em aleitamento materno exclusivo, pois somente os grupos com CIUR apresentaram risco de anemia aos dois meses de idade / Iron (Fe) acts in several metabolic processes, especially neurodevelopmental ones, which body content is still the difficult access and could be influenced by factors, such as, prematurity and Intrauterine Growth Restriction (IUGR). This study aimed at describing the hematological evolution and iron body content in Term (T) and Late Pre-Term (LPT) Newborns (NB), with and without IUGR, exclusive breastfeeding, during the first two months of life, and analyzing the prematurity influence, UGR presence and nutritional evolution. 95 NB were included: Group 1A, 25 LPTNB without IUGR, Group 1B, 24 LPTNB with IUGR, Group 2A, 21 TNB without IUGR and Group 2B, 25 TNB with IUGR. The presence of IUGR was determined by birth weight <P5 of Alexander Curve. At birth, one and two months of age were determined: anthropometric measures (weight, length, cephalic circumference) and Body Mass Index (BMI), Hemoglobin (Hb), Hematocrit (Ht), Reticulocytes, mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin, red blood cells distribution width, serum Fe, ferritin, Iron Binding Capacity (IBC) and Transferrin Saturation (TfSat). Statistical analysis was based on: Kolmogorov-Smirnov Test was used to verify normality. ANOVA One-Way or Kruskal-Wallis Test for continuous variables analysis, Fisher\'s Exact Test or Chi-Square Test for Comparison of proportions, Pearson Coefficient for correlations analysis, Odds Ratio and 95% Confidence Intervals for evaluation of anemia risk, Multiple Regression Stepwise Backward and Binary Logistic Regression for risk factors of Hb and anemia analysis at two months. Significance was set at 5%. The anthropometric measures and BMI increased along the time (p<0.001) and the hematological values decreased (p<0.001). The Hb was higher in groups with IUGR at birth and in T without IUGR at 2 months (p<0.001). The relative variation between 2 months and birth was higher in LPT with IUGR and lower in T without IUGR (p<0.001). The iron stores were modified in all the groups along the time. The IBC was higher in T without IUGR at birth (p<0,001) and 1 month of life (p=0.008). The serum iron was higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and lower in LPT with IUGR than in the T NB groups at 1 month at life (p=0.007). Ferritin levels did not differ among the groups. The TfSat levels were higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and the relative variation of TfSat was higher in LPT with IUGR (p=0.001). The Hb correlated with weight in all the groups (p<0.001) and the Ferritin in LPT without IUGR (r=-0.3250; p=0.0068) and with IUGR (r=-0.3280; p=0.0063). The anemia was more frequent in IUGR groups (90.5% in LPT with IUGR and 90% in T with IUGR). The anemia risk was hugher in T with IUGR than in without IUGR (OR=12.37, p=0.0022) and in LPT with IUGR in relation to T without IUGR (OR=13.06, p=0.0019). The different evolutions of the iron stores and the higher reduction of Hb in LPT with IUGR could be an effect of prematurity and IUGR influence on their growth. The IUGR must be the most important anemia development factor in exclusive breastfeeding NB, because only groups with IUGR showed risk for anemia at two months of age
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Epidemiologia das infecções de corrente sanguínea por enterobactérias produtoras de betalactamase de espectro expandido: estudo caso-controle em Unidade Neonatal do Norte do BrasilSILVA, Danille Lima da January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Bacilos gram-negativos, em especial enterobactérias, estão entre os agentes mais comuns de sepse neonatal. O objetivo desta pesquisa foi estudar as infecções de corrente sanguínea (ICS) por enterobactérias produtoras de betalactamase de espectro expandido (ESBL) em pacientes internados em unidade neonatal da região norte do Brasil. Estudo retrospectivo, caso-controle de neonatos admitidos em unidade neonatal, entre 01 janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2011, com ICS tardia com hemoculturas positivas para Klebsiella sp., Serratia sp., Enterobacter sp. ou E. coli, isoladas, segundo os critérios do National Committee for Clinical Laboratory Standards. Foram identificados 153 neonatos com ICS por enterobactéria, dos quais 87 (56,8%) estavam infectados por enterobactéria produtora de ESBL, com incidência de 8,6 casos para cada 1000 recém-nascidos admitidos. Foram estudados 132 pacientes, divididos em casos (ESBL +) e controles (ESBL -), com 66 em cada (1:1). A maioria dos casos foi acometida nos primeiros dias de vida (34,8% vs. 9,1%, p=0,001), principalmente em 2007 (19,7%) e fez uso de dois antibióticos (59,1% vs. 33,3%, p=0,01). O grupo controle fez mais uso de cateter venoso central (62,1% vs. 45,4%, p= 0,037) e de nutrição parenteral (75,7% vs. 48,5%). A curva de distribuição de enterobactérias de acordo com a produção de ESBL evidenciou maior número de casos em 2007 e 2008 (56%), com uma maior chance de aquisição de enterobactéria ESBL (+) nestes anos (78% e 72%, respectivamente), e maior número de isolados ESBL negativo em 2010 e 2011 (72,7%). A evolução a óbito foi maior entre os casos (40,9% vs. 24,2%, p= 0,031) e a maioria morreu até 30 dias após o episódio de ICS (92,6% vs. 50,0%, p= 0,002). Na análise multivariada, a evolução a óbito por ESBL positivo permaneceu como variável independente (OR=3,47 IC 1,33 – 9,06). Concluiu-se que houve uma maior incidência de ICS por enterobactéria produtora de ESBL nos dois primeiros anos do estudo (2007 – 2008), com probabilidade de aquisição deste tipo de infecção de até 78%. A mortalidade neonatal foi elevada, sendo três vezes maior quando comparada a infecções por enterobactérias sensíveis. A mudança do perfil de resistência das enterobactérias, com redução do número de casos de infecção por ESBL ao longo do tempo foi resultado da implementação de medidas de controle de disseminação e seleção de resistência bacteriana na unidade neonatal, e coincidiu com a revisão dos protocolos assistenciais, como maior utilização de cateter central de inserção percutânea e protocolo de nutrição parenteral no período de 2010 e 2011. / Gram-negative bacilli, especially Enterobacteriacea, are frequently associated with neonatal sepsis. A retrospective case-control study was performed to study bloodstream infections (BSI) caused by extended-spectrum beta-lactamase-producing (ESBL) enterobacteria in a neonatal unit the northern region of Brazil. This research was undertaken of all neonates admitted between 1st January 2007 and 31st December 2011 to the neonatal care unit, who had late-onset sepsis with blood cultures positive for Klebsiella sp., Enterobacter sp., Serratia sp. and Escherichia coli, performed according to National Committee for Clinical Laboratory Standards criteria. There were 153 neonates with gram-negative septicaemia, 87 newborns were infected with ESBL-producing enterobacteria, with incidence of 8.63 cases per 1000 newborns admitted. These were studied 132 patients, divided in two groups, cases (ESBL +) and controls (ESBL -), of 66 each (1:1). Most cases were affected in the first days of life (34,8% vs. 9,1%, p=0,001), especially in 2007 (19,7%), and made use two antibiotics (59,1% vs. 33,3%, p=0,01). The control group made more use of central venous catheter (62,1% vs. 45,4%, p=0,037) and parenteral nutrition (75,7% vs. 48,5%, p=0,001). The distribution curve of enterobacteria in accordance with the production of ESBL throughout the study period showed a greater number of cases in 2007 and 2008 (56,05%), with a higher chance of acquiring ESBL-producing enterobacteria these years (78% e 72%, respectively), and a higher number of controls for 2010 and 2011 (72,7%). The evolution to more deaths occurred among the cases (40,9% vs. 24,2%, p=0,031) and the majority died within 30 days of the episode of ICS (92,6% vs. 50,0%, p=0,002). In multivariate analysis, the evolution to death by ESBL-producing remained as an independent variable (OR=3,47 IC 1,33 – 9,06). It was concluded that there was a higher incidence of ESBL-producing enterobacteria BSI for the first two years of the study (2007 - 2008), with probability of acquiring this type of infection of up to 78%. The neonatal mortality was high, being three times greater when compared to infections by non-ESBL-producing enterobacteria. The change of the resistance profile of BSI by enterobacteria, reducing the number of cases of ESBL over time was a result of the implementation of control measures for dissemination and selection of bacterial resistance in the neonatal unit, and coinciding with the revision of care protocols as increased use of PICC and parenteral nutrition protocol in the period from 2010 to 2011.
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Análise morfológica e imunohistoquímica de placentas caninas provenientes de eutocia e distociaCosta, Isadora Frazon. January 2015 (has links)
Orientador: Nereu Carlos Prestes / Coorientador: Maria Denise Lopes / Banca: Carla Fredrichsen Moya-Araujo / Banca: Maria Dalva Cesário / Resumo: A placentação e o desenvolvimento das membranas fetais na espécie canina atualmente são estudados de forma extensiva, já que o conhecimento da morfologia da placenta possibilita reconhecer corretamente alterações patológicas e sua possível correlação com a viabilidade neonatal. O presente estudo tem como objetivo a caracterização morfológica e imunohistoquímica de placentas de cadelas provenientes de eutocia e distocia. Para o desenvolvimento deste experimento foram coletadas 80 placentas, de acordo com o tipo de parto as placentas foram divididas em três grupos experimentais, GN (n=40) placentas obtidas de parto normal, GC (n=28) placentas obtidas de cesariana e GAUP (n=12) placentas obtidas de cadelas em atonia uterina primária. Fragmentos 1cm x 1cm foram seccionados da região próxima ao cordão umbilical e armazenados em formol tamponado 10% durante 48 horas, a seguir, foram transferidos para álcool 70%, no qual permaneceram até o processamento para o estudo histopatológico e imunohistoquímico. Foram reconhecidas áreas de hemorragia, necrose, inflamação e calcificação nas placentas dos três grupos estudados. A hemorragia no parênquima placentário foi identificada em todos os grupos experimentais, não apresentando diferença significativa. A necrose evidenciada junto a face materna foi uma constante nos grupos avaliados, entretanto foram observados na região lamelar focos e áreas de necrose no GC e GAUP, porém estes achados não foram estatisticamente relevantes quanto a comparação ao GN. A inflamação foi raramente observada no GN, esteve pouco presente no GC e predominou nas amostras placentárias do GAUP. Os focos de calcificação identificados foram mais notórios no GC e GAUP. Nos grupos estudados foram observadas alterações discretas quanto a integridade histológica dos hematomas marginais. Nas placentas GN a imunomarcação para vimentina mostrou-se intensa e homogênea em toda zona lamelar, fato... / Abstract: Placentation and the development of fetal membranes in dogs are currently studied extensively, since the knowledge of morphology of the placenta enables properly recognize pathological changes and its correlation with neonatal viability. We aimed to characterize morphologically and immunohistochemically placentas of bitches from eutocia and dystocia. For that 80 placentas were collected and classified according to the type of delivery into three experimental groups,GN (n = 40) placentas obtained from normal delivery, GC (n = 28) placentas obtained from cesarean section and GAUP (n = 12) placentas obtained from bitches with uterine atony. 1cm x 1cm pieces were cut from the region near the umbilical cord and stored in 10% buffered formalin for 48 hours following, were transferred to 70% alcohol, which remained until processing for histopathological and immunohistochemical study. In this research, areas of hemorrhage, necrosis, inflammation and calcification were observed in the placentas in all three groups. Hemorrhagic areas were identified in the placental parenchyma in all groups, without significant difference. The evident necrosis in the placenta maternal face was constant in the groups, we observe areas and spots of necrosis in the lamellar region in GC and GAUP, but those findings were not statistically significant when compared to GN. Inflammation was rarely observed in the GN and it was observed in a few samples in the GC, however it was predominant in samples from GAUP. Calcification spots were observed in GC and GAUP. In the studied groups, discrete alterations were observed when histological integrity of marginal hematomas was evaluated. In GN the immunostaining for vimentin proved to be intense and homogeneous throughout lamellar zone, however this was not observed in GC and GAUP, which presented immunostaining characterized by variation of intensity. For cytokeratin there was no difference between experimental groups. The RP... / Mestre
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Teste das microbolhas est?veis e contagem dos corpos lamelares no l?quido amni?tico para predi??o da s?ndrome do desconforto respirat?rio no rec?m-nascido prematuroSteibel, Gustavo 05 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-05 / Introdu??o: ? medida que o tratamento profil?tico ou precoce com surfactante mostrou-se vantajoso nos rec?m-nascidos prematuros com imaturidade pulmonar, renovou-se o interesse na busca de testes diagn?sticos nesta ?rea. A contagem dos corpos lamelares (CCL) e o teste das microbolhas est?veis (TME) no l?quido amni?tico s?o exames r?pidos e de baixo custo que podem ser realizados durante o trabalho de parto. Possivelmente, o uso combinado destes exames pode aumentar seus desempenhos diagn?sticos, por?m esta hip?tese ainda n?o foi testada. Objetivo: avaliar o desempenho do TME e da CCL no l?quido amni?tico, na predi??o da s?ndrome do desconforto respirat?rio (SDR) em rec?m-nascidos prematuros. M?todos: foi coletado l?quido amni?tico durante a ces?rea ou por via vaginal, em partos prematuros ocorridos no Hospital S?o Lucas da PUCRS no per?odo de mar?o de 2006 a novembro de 2007. A CCL foi realizada logo ap?s a coleta do material pelo contador de plaquetas Sysmex XT-1800I e o TME foi realizado posteriormente, pelo autor, cego para o desfecho. O diagn?stico de SDR foi estabelecido pela apresenta??o cl?nica e um raio-x de t?rax caracter?stico ou por rec?m-nascido que recebeu surfactante profil?tico e apresentava uma contagem de microbolhas no aspirado traqueal < 120 μNb/mm2 e/ou necessitou da segunda dose de surfactante. Resultados: dos 111 pacientes estudados, 20 (18%) apresentaram SDR. A m?dia do peso foi 2062 ? 639 gramas enquanto que a idade gestacional m?dia foi 32.8 ? 3 semanas. Para um ponto de corte <12.000 corpos lamelares/μL a sensibilidade, a especificidade e a raz?o de verossimilhan?a positiva da CCL foram 90% (IC95%: 68-99%), 81% (IC95%: 72-89%) e 4.8 (IC95%: 3.2 7.4%) respectivamente. Para um ponto de corte X5 microbolhas/mm2, o TME apresentou uma sensibilidade de 90% (IC95%: 68-99%), uma especificidade de 79% (IC95%: 69-87%) e uma raz?o de verossimilhan?a positiva de 4.3 (IC95%: 2.8-6.6%). Usando os testes em conjunto (TME <7 μb/mm2 E CCL X12000 corpos lamelares/μL, para definir imaturidade pulmonar), a raz?o de verossimilhan?a positiva aumentou para 10.2 (IC95%: 5.2-20.2) e a especificidade aumentou para 91% (IC95%: 83-96%), enquanto que a sensibilidade permaneceu inalterada em 90% (IC95%: 68-99%). Conclus?o: a CCL e o TME no l?quido amni?tico possuem desempenho diagn?stico similar quando usados em separado para predizer a SDR. O uso combinado dos dois testes pode aumentar a especificidade e a raz?o de verossimilhan?a positiva sem modificar a sensibilidade.
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Uso de surfactante em modelo experimental de S?ndrome de Aspira??o de Mec?nioColvero, Mauricio Obal 31 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-31 / Introdu??o: apesar de estar ocorrendo com menos freq??ncia, a s?ndrome de aspira??o de mec?nio ainda ? uma causa comum de insufici?ncia respirat?ria em rec?mnascidos a termo. Devido ? inativa??o do surfactante pelo mec?nio, o lavado broncoalveolar e a reposi??o de surfactante v?m sendo estudados nos ?ltimos anos. Objetivo: avaliar o efeito do lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do e dose complementar de surfactante em modelo animal de s?ndrome de aspira??o de mec?nio. M?todos: foram utilizados 25 porcos a termo rec?m-nascidos, sendo ventilados com par?metros fixos durante todo o estudo. Ap?s a indu??o da aspira??o de mec?nio com 5ml/kg de mec?nio a 20%, os animais foram randomizados em 4 grupos: grupo I (n=9) - controle; grupo II (n=6) - lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do (15ml/kg); grupo III (n=5) - lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do (15ml/kg) seguido de dose complementar de surfactante (Curosurf? 100mg/kg); e grupo IV (n=5) - dose de surfactante (Curosurf? 100mg/kg) sem lavado broncoalveolar. As gasometrias arteriais foram coletadas 30 minutos e 3 horas ap?s a administra??o do mec?nio. Resultados: houve melhora significativa da PaO2 na gasometria coletada 30 minutos ap?s a indu??o da s?ndrome de aspira??o de mec?nio apenas no grupo III comparativamente ao grupo I [ PaO2 44+27 e 10+11, respectivamente (p=0,005)]. Ap?s 3 horas da interven??o, manteve-se uma melhora na oxigena??o apenas do grupo III comparativamente ao grupo controle [ PaO2 69+65 e 12+21, respectivamente (p=0,03)]. Conclus?o: a realiza??o de lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do seguida de dose complementar de surfactante melhora a oxigena??o em curto prazo em modelo experimental de s?ndrome de aspira??o de mec?nio.
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Interven??o precoce versus interven??o tardia com lavado broncoalveolar e surfactante em modelo experimental de s?ndrome de aspira??o de mec?nioPereira, Manuel Ant?nio Ruttkay 22 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-22 / Introdu??o: a s?ndrome de aspira??o de mec?nio ? causa de insufici?ncia respirat?ria grave e de mortalidade significativa em neonatos a termo. Devido ? obstru??o das vias a?reas e ? inativa??o do surfactante causados pelo mec?nio, o lavado broncoalveolar e a reposi??o de surfactante v?m sendo estudados nos ?ltimos anos. O momento ?timo para a interven??o terap?utica ainda n?o est? determinado. Objetivo: comparar o efeito do uso precoce com o efeito do uso tardio da interven??o com lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do, seguido de uma dose complementar de surfactante, em um modelo animal de s?ndrome de aspira??o de mec?nio. M?todos: utilizaram-se 15 porcos rec?m-nascidos, ventilados com par?metros fixos durante todo o experimento. Ap?s a indu??o da aspira??o de mec?nio com 5 ml/kg de mec?nio a 20%, os animais foram randomizados em 3 grupos: grupo I (n=5) - controle; grupo II (n=5) - lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do (15 ml/kg) seguido de dose complementar de surfactante alfa poractante (Curosurf?) 100 mg/kg - interven??o precoce; grupo III (n=5) - lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do (15 ml/kg) seguido de dose complementar de surfactante alfa poractante 100 mg/kg - interven??o tardia. Seis gasometrias arteriais foram coletadas em intervalos espec?ficos ao longo das seis horas do experimento. Resultados: os valores m?dios de PaO2 antes das interven??es precoce e tardia foram 52,60?13,33 e 66?32,27 mmHg (p=0,658); 30 minutos ap?s cada procedimento terap?utico 96,80?33,07 e 101,40?86,74 mmHg (p=0,894); e tr?s horas ap?s cada um dos tratamentos 122,80?76,79 e 142,20?113,71 mmHg (p= 0,672), respectivamente. A melhora na oxigena??o tr?s horas ap?s a interven??o foi significativa tanto no grupo da interven??o precoce [(ΔDPaO2 = 70,20?23,67 (p=0,013)] quanto no da interven??o tardia [(ΔPaO2 = 92,48?35,16 (p=0,022)], o que n?o foi observado no grupo controle. Conclus?o: o lavado broncoalveolar com surfactante dilu?do, seguido de dose complementar de surfactante, aplicado tr?s horas ap?s a indu??o da doen?a, produziu uma melhora na oxigena??o em curto prazo semelhante aquela obtida com sua aplica??o imediata, em modelo experimental de s?ndrome de aspira??o de mec?nio. Ambas as interven??es produziram uma melhora na oxigena??o em curto prazo, quando comparadas a um grupo controle.
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Cateter arterial umbilical e desfecho cl?nico em rec?m-nascidos de extremo baixo pesoOliveira, Marinez Casarotto de 04 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-04 / Objective: To describe the use of umbilical artery catheter (UAC) and compare the clinical outcome according to the presence or absence of umbilical arterial catheter in extremely low birth weight infants. Methods: This is a retrospective cohort study, conducted in two neonatal intensive care units. All infants with a birth weight less than or equal to 1000 grams who were hospitalized in these units from January 2006 to December 2010 were included. Neonates were divided into three groups: the first group consisted of patients who had no medical indication for catheter placement, the second group, the patients who had indication for UAC placement and the catheter was placed and group 3 the ones who had the indication for UAC placement but its passage was not possible because there was no progression in the artery. The 3 groups were compared in terms of weight, gestational age, Apgar scores, sex, hospital care, type of delivery and prenatal care performance. Groups 2 and 3 were compared in relation to mortality, development of hypernatremia or hyponatremia, hypoglycemia, to the number of blood gases collected, number of blood transfusion, necrotizing enterocolitis, bronchopulmonary dysplasia, late sepsis and intracranial hemorrhage. Results: One hundred and twenty-one preterm infants were included in the study. The umbilical arterial catheter (UAC) was recommended to 106 (88%) of newborns. It was possible to pass the UAC in 77 (63%) of neonates and in 29 (24%) it was not possible. The newborn infants who had the indication for UAC placement had gestational age, birth weight and Apgar score lower in the first minute than the patients who had no indication for UAC. The patients of the groups in which catheterization was indicated (groups 2 and 3) were similar in terms of demographic characteristics and perinatal conditions. Comparing the two groups in respect to clinical outcome, there was no difference in mortality, presence of hyponatremia or hypernatremia, hypoglycemia, number of blood transfusions, bronchopulmonary dysplasia, retinopathy, late sepsis and intracranial hemorrhage. The diagnosis of necrotizing enterocolitis was four times higher in the group that the umbilical arterial catheter was attempted without success (OR:4,20; IC 95%: 1,49-11,86; p =0,007). Conclusion: The outcomes of patients catheterized or not were similar, with the exception of necrotizing enterocolites, which was more frequent in the group in which the umbilical artery catheterization was attempted without success. / Objetivo: Descrever o uso do cateter arterial umbilical (CAU) e comparar o desfecho cl?nico de acordo com a presen?a ou n?o do cateter arterial umbilical em rec?m-nascidos de extremo baixo peso. M?todos: Trata-se de um estudo retrospectivo de coorte, realizado em duas unidades de cuidados intensivos neonatais. Foram inclu?dos todos os rec?m-nascidos com peso igual ou menor que 1000 gramas que internaram nestas unidades no per?odo de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. Os neonatos foram divididos em tr?s grupos: no grupo 1 foram inclu?dos os pacientes que n?o tiveram indica??o pelo m?dico assistente da coloca??o de cateter; no grupo 2, os pacientes que tiveram a indica??o de coloca??o de CAU e o cateter foi colocado; e no grupo 3 os pacientes que tiveram a indica??o da coloca??o do CAU, mas n?o foi poss?vel sua passagem por n?o se conseguir sua progress?o na art?ria. Os 3 grupos foram comparados quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, Apgar, sexo, hospital de atendimento, tipo de parto e realiza??o de pr?-natal. Os grupos 2 e 3 foram comparados quanto ? mortalidade, desenvolvimento de hipernatremia ou hiponatremia, hipoglicemia, ao n?mero de gasometrias coletadas, n?mero de transfus?es sangu?neas, enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepse tardia e hemorragia intracraniana. Resultados: Cento e vinte e um pr?-termos <1000 gramas foram inclu?dos no estudo. O CAU foi indicado em 106 (88%). Foi conseguido em 77(63 %), e em 29(24%) n?o foi poss?vel. Os rec?m-nascidos com a indica??o da coloca??o do CAU tiveram a idade gestacional, peso de nascimento e Apgar no primeiro minuto menores em rela??o aos pacientes que n?o foi indicado o CAU. Os pacientes dos grupos para os quais foi indicado o cateterismo (grupo 2 e 3) foram semelhantes em rela??o ?s caracter?sticas demogr?ficas e condi??es perinatais. Na compara??o dos dois grupos em rela??o ao desfecho cl?nico n?o houve diferen?as na mortalidade, presen?a de hiponatremia ou hipernatremia, hipoglicemia, n?mero de transfus?es sangu?neas, displasia broncopulmonar, retinopatia da prematuridade, sepsis tardia e hemorragia intracraniana. O diagn?stico de enterocolite necrosante foi quatro vezes maior no grupo em que o CAU foi tentado sem ?xito (OR:4,20; IC 95 %:1,49-11,86; p =0,007). Conclus?o: Os desfechos dos pacientes cateterizados ou n?o foram similares, com exce??o da enterocolite necrosante, que foi mais frequente no grupo em que o cateterismo da art?ria umbilical foi tentado sem ?xito.
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Psicanálise, saúde e desenvolvimento humano na prática profissional do analista em unidade de terapia intensiva neonatal / Psychoanalysis, health and human development in the practice of an analyst in the neonatal intensive care unit.Santos, Prislaine Krodi dos 29 May 2009 (has links)
Com base nas observações e na escuta de uma analista em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTI Neonatal), um conjunto articulado do saber e do fazer da prática clínica em psicanálise foi sendo construído ao longo do trabalho em um hospital. As situações-limite vividas pelos recém-nascidos, por seus pais e pela equipe de saúde delimitaram uma marca na história desses personagens que por lá passaram. Os conceitos de angústia e de desamparo, buscados na teoria psicanalítica freudiana, possibilitaram uma releitura dos extremos de vida e morte paradoxalmente presentes nesse cenário e em seus personagens: cenário tenso, repleto de conflitos e angústias a serem nomeados, em meio ao desamparo enquanto situação e condição humana. A UTI Neonatal coloca um desafio ao analista que dela escolhe se ocupar, em meio a fios, tubos, apitos, monitores e equipamentos altamente tecnológicos, regras, olhares e proibições. Tomar o bebê e sua família como interlocutores permite uma comunicação que transita do indizível do horror que se vive para o nomeado e passível de (re)significação. O caminho para a construção do papel do analista nesse cenário está apresentado e delineado em seus limites, alcances e possibilidades de atuação. / Based on the observations of an analyst in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU), an articulated set of knowledge and clinical practice in psychoanalysis has been built through the work developed in a hospital. The situations experienced by newborns, by parents and by the health team mark the history of these people who passed through there. The concepts of anguish and helplessness, researched in Freudian psychoanalytic theory, enabled rereading the extremes of life and death, paradoxically present in that scenario and its characters: a tense scenario, full of conflicts and anxieties to be identified, in the midst of helplessness as a human situation and condition. The NICU poses a challenge to the analyst who chooses to work there among wires, tubes, whistles, monitors, and high technologic equipment, rules, glances and prohibitions. Considering the baby and his/her family as interlocutors allows a special communication that changes the unspeakable horror in which they live into one that can be named and given significance. The path to the construction of the analyst\'s role in this scenario is presented and outlined in its limits, scope and possibilities of action.
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Ambiente virtual de aprendizagem em reanimação cardiorrespiratória em neonatologia / Virtual learning environment in neonatal cardiopulmonary resuscitationRita de Cassia Vieira Rodrigues 20 May 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar um ambiente virtual de aprendizagem em reanimação cardiorrespiratória em Neonatologia. Consiste em um ambiente virtual de aprendizagem voltado ao ensino, atualização e capacitação de alunos de Graduação em Enfermagem. O estudo constituiu-se de uma pesquisa metodológica aplicada e de produção tecnológica. A metodologia para criação de ambientes virtuais de aprendizagem utilizou cinco fases: análise, desenho, desenvolvimento, avaliação e administração. O planejamento e o desenvolvimento do conteúdo e de todas as situações didáticas tiveram como base o design instrucional contextualizado, que propõe o desenho de atividades sistemáticas de ensino-aprendizagem em conformidade com o contexto, as necessidades e objetivos do aprendiz. Assim, o resultado foi a criação do ambiente virtual de aprendizagem denominado ENFNET. Este ambiente multimídia encontra-se hospedado no servidor da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e apresenta hipertextos, recursos de áudio, vídeo, imagens e simulação de casos clínicos. A avaliação do ENFNET foi realizada por alunos do Curso de Graduação em Enfermagem e por especialistas nas áreas de Informática, Educação, Neonatologia e Educação a Distância. Os especialistas em Informática avaliaram aspectos relacionados ao tempo de resposta, qualidade da interface, ferramentas e recursos utilizados no ambiente virtual de aprendizagem. Os alunos e demais especialistas avaliaram os seguintes elementos: aspectos educacionais, interface do ambiente e recursos didáticos. O ENFNET foi avaliado positivamente na maioria dos itens investigados e mostrou-se como uma estratégia importante para auxiliar na aprendizagem, no desenvolvimento de habilidades e na capacitação profissional em enfermagem. Concluiu-se que, a metodologia de desenvolvimento utilizada foi fundamental para criar um ambiente virtual de aprendizagem dinâmico que poderá propiciar a aprendizagem ativa, a experimentação e a vivência de situações reais do cotidiano da profissão, bem como a capacitação do aluno para exercitar a tomada de decisões e atitudes de liderança em situações de urgências neonatais, baseadas na simulação de casos reais, promovendo o saber fazer reflexivo com o uso das tecnologias da informática e da informação / The objective of this study was to develop and to evaluate a virtual environment of learning in the Attendance of Neonatal Cardiopulmonary Resuscitation directed toward education continued in nursing. It constituted an applied methodological research and a technological production. The methodology used to develop the virtual learning environment was composed by five phases: analysis, drawing, development, evaluation and administration. The planning and development of the content and all the didactic situations were based on contextualized instructional design, which considers the drawing of systematic activities about teaching and learning in compliance with the context, the necessities and objectives of the apprentice. Thus, the result was the creation of the virtual learning environment named ENFNET. This multimedia environment is hosted in the server of the Nursing School at the University of São Paulo and presents hypertexts, audio and video resources, images and clinical cases simulation. The ENFNET evaluation was done by pupils of the Graduation Course in Nursing and by specialists in areas Computer science, Education, Neonatologia and Distance Education areas. Computer science specialists evaluated aspects referring to reply time, interface quality and tools and resources used in the virtual learning environment. The evaluation carried through for the pupils and the other specialists corresponded to the following elements: educational aspects, environment interface and didactic resources. The ENFNET was positively evaluated in the majority of investigated items and revealed itself as an important strategy to assist in learning, the abilities development and the professional qualification of the user. In conclusion, the development methodology used was fundamental to create a dynamic virtual learning environmental that might be able to provide an active learning, experimentation and the existence of real urgency neonatal situations, starting from real cases simulation, promoting the reflexive know how to do with the use of computer and information technologies
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Evolução hematológica e do conteúdo de ferro em recém-nascidos de termo e pré-termo tardios, com e sem crescimento intrauterino restrito, durante os primeiros dois meses de vida / Hematological and iron content evolution in term and late pre-term newborns, with and without intrauterine growth restriction, during the first two months of lifeRenato Takeshi Yamada 31 May 2012 (has links)
O Ferro (Fe) atua em vários processos metabólicos, principalmente do neurodesenvolvimento, cujo conteúdo corporal é ainda de difícil determinação, podendo sofrer influência de fatores como a prematuridade e o Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR). Este estudo objetivou descrever a evolução hematológica e do conteúdo de Fe em Recém-Nascidos (RN) de Termo (T) e Pré-Termo Tardios (PT T), com e sem CIUR, em aleitamento materno exclusivo, durante os primeiros dois meses de vida, analisando a influência da prematuridade, presença de CIUR e evolução nutricional. Incluiu-se 95 RN: Grupo 1A, 25 RN PT T sem CIUR; Grupo 1B, 24 RN PT T com CIUR; Grupo 2A, 21 RN T sem CIUR e Grupo 2B, 25 RN T com CIUR. A presença de CIUR foi determinada pelo peso nascimento <P5 para a curva de Alexander. Determinou-se ao nascimento, com um e dois meses de idade: medidas antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico) e Índice de Massa Corporal (IMC), Hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht), Reticulócitos (Ret), Volume Corpuscular Médio (VCM), Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), Variação da Distribuição das Células Vermelhas (RDW), Capacidade de Ligação do Fe (CLFe), Saturação de Transferrina (SatTf), Fe sérico e Ferritina. As análises estatísticas basearam-se: Teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov para testar normalidade. ANOVA One-Way ou Kruskall-Wallis para a análise das variáveis contínuas; Teste Exato de Fischer ou Qui-quadrado para comparação de proporções; Coeficiente de Pearson para análise de correlações. Odds Ratio e respectivos 95% Intervalos de Confiança para avaliação do risco de anemia. Significância de 5%. As medidas antropométricas e IMC evoluíram com aumento ao longo do tempo (p<0,001). Os valores hematológicos reduziramse ao longo do tempo (p<0,001). A Hb foi maior nos grupos com CIUR ao nascimento e no T sem CIUR com dois meses (p<0,001). A variação relativa da Hb entre dois meses e nascimento foi maior no PT T com CIUR e menor no T sem CIUR (p<0,001). As reservas de Fe modificaram-se em todos os grupos. A CLFe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e com um mês vida (p=0,008). O Fe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e menor no PT T com CIUR que os grupos RN T com um mês de vida (p=0,007). A ferritina não apresentou diferenças entre os grupos. A Resumo _____________________________________________________________________________________________ xxxii SatTf foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e a variação relativa da SatTf superior no PT T com CIUR (p=0,001). A Hb correlacionouse com o peso em todos os grupos (p<0,001) e a Ferritina nos PT T sem CIUR (r=-0,3250; p=0,0068) e com CIUR (r=-0,3280; p=0,0063). A anemia foi mais frequente nos grupos com CIUR (90,5% PT T com CIUR e 90% T com CIUR), sendo maior entre os RN de T com CIUR em relação aos sem CIUR (OR=16,500; p=0,0013) e nos PT T com CIUR em relação aos T sem CIUR (OR=17,417; p=0,0005). Provavelmente, as diferentes evoluções das reservas de Fe e a maior redução da hemoglobina no PT T com CIUR deveram-se à influência da prematuridade e do CIUR sobre seu crescimento. O CIUR parece ser o fator mais importante no desenvolvimento de anemia em RN em aleitamento materno exclusivo, pois somente os grupos com CIUR apresentaram risco de anemia aos dois meses de idade / Iron (Fe) acts in several metabolic processes, especially neurodevelopmental ones, which body content is still the difficult access and could be influenced by factors, such as, prematurity and Intrauterine Growth Restriction (IUGR). This study aimed at describing the hematological evolution and iron body content in Term (T) and Late Pre-Term (LPT) Newborns (NB), with and without IUGR, exclusive breastfeeding, during the first two months of life, and analyzing the prematurity influence, UGR presence and nutritional evolution. 95 NB were included: Group 1A, 25 LPTNB without IUGR, Group 1B, 24 LPTNB with IUGR, Group 2A, 21 TNB without IUGR and Group 2B, 25 TNB with IUGR. The presence of IUGR was determined by birth weight <P5 of Alexander Curve. At birth, one and two months of age were determined: anthropometric measures (weight, length, cephalic circumference) and Body Mass Index (BMI), Hemoglobin (Hb), Hematocrit (Ht), Reticulocytes, mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin, red blood cells distribution width, serum Fe, ferritin, Iron Binding Capacity (IBC) and Transferrin Saturation (TfSat). Statistical analysis was based on: Kolmogorov-Smirnov Test was used to verify normality. ANOVA One-Way or Kruskal-Wallis Test for continuous variables analysis, Fisher\'s Exact Test or Chi-Square Test for Comparison of proportions, Pearson Coefficient for correlations analysis, Odds Ratio and 95% Confidence Intervals for evaluation of anemia risk, Multiple Regression Stepwise Backward and Binary Logistic Regression for risk factors of Hb and anemia analysis at two months. Significance was set at 5%. The anthropometric measures and BMI increased along the time (p<0.001) and the hematological values decreased (p<0.001). The Hb was higher in groups with IUGR at birth and in T without IUGR at 2 months (p<0.001). The relative variation between 2 months and birth was higher in LPT with IUGR and lower in T without IUGR (p<0.001). The iron stores were modified in all the groups along the time. The IBC was higher in T without IUGR at birth (p<0,001) and 1 month of life (p=0.008). The serum iron was higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and lower in LPT with IUGR than in the T NB groups at 1 month at life (p=0.007). Ferritin levels did not differ among the groups. The TfSat levels were higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and the relative variation of TfSat was higher in LPT with IUGR (p=0.001). The Hb correlated with weight in all the groups (p<0.001) and the Ferritin in LPT without IUGR (r=-0.3250; p=0.0068) and with IUGR (r=-0.3280; p=0.0063). The anemia was more frequent in IUGR groups (90.5% in LPT with IUGR and 90% in T with IUGR). The anemia risk was hugher in T with IUGR than in without IUGR (OR=12.37, p=0.0022) and in LPT with IUGR in relation to T without IUGR (OR=13.06, p=0.0019). The different evolutions of the iron stores and the higher reduction of Hb in LPT with IUGR could be an effect of prematurity and IUGR influence on their growth. The IUGR must be the most important anemia development factor in exclusive breastfeeding NB, because only groups with IUGR showed risk for anemia at two months of age
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