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Avaliação do potencial terapêutico da Bougainvillea glabra choisy frente à neurotoxicidade induzida por paraquat em Drosophila melanogaster / Therapeutic potential evaluation of Bougainvillea glabra choisy on paraquat induced-neurotoxicity in Drosophila melanogaster

Soares, Jefferson de Jesus 18 August 2017 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-12-03T16:44:19Z No. of bitstreams: 1 JEFFERSON SOARES.pdf: 2368041 bytes, checksum: d0bf3fbdf45a445f633e578aa1e4f499 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2018-12-03T16:45:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JEFFERSON SOARES.pdf: 2368041 bytes, checksum: d0bf3fbdf45a445f633e578aa1e4f499 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-03T16:45:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JEFFERSON SOARES.pdf: 2368041 bytes, checksum: d0bf3fbdf45a445f633e578aa1e4f499 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / O herbicida paraquat (PQ) é reconhecido como um dos principais fatores de risco para a manifestação da Doença de Parkinson (DP) por causar destruição dos neurônios dopaminérgicos, disfunção mitocondrial e estresse oxidativo. Por isso, o PQ vem sendo utilizado como neurotoxina para a indução de sintomas semelhantes à DP em diferentes modelos experimentais. A DP é caracterizada por alterações motoras oriundas principalmente da perda seletiva e progressiva dos neurônios dopaminérgicos. Como o estresse oxidativo desempenha um papel importante na patogênese da DP, o tratamento com antioxidantes sintéticos e/ou naturais pode ser útil para diminuir a ou prevenir o aparecimento de sintomas da DP. Atualmente há uma intensa busca por antioxidantes naturais oriundos principalmente de plantas medicinais que possam ser eficazes no tratamento dos sintomas da DP. Extratos preparados a partir das folhas da Bougainvillea glabra são utilizados na medicina tradicional, no entanto, suas ações no sistema nervoso ainda não foram estudadas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o possível efeito neuroprotetor do extrato etanólico das folhas de B. glabra (EBG) sobre alterações comportamentais e bioquímicas em moscas (Drosophila melanogaster) expostas ao PQ. Um segundo objetivo desse trabalho foi desenvolver um novo método de exposição a pesticida de modo a suprir as limitações do método tradicional em meio ágar. Com relação ao primeiro objetivo, moscas do tipo selvagem (macho, 14 dias de idade) foram concomitantemente expostas a uma dieta contendo PQ (3,5 mM) e EBG (120 μg/mL) por 4 dias. Após o tratamento foram realizadas as análises comportamentais e bioquímicas. As moscas expostas ao PQ tiveram uma diminuição da capacidade locomotora e apresentaram uma maior mortalidade que o grupo controle. A neurotoxicidade do PQ também foi associada a uma diminuição dos níveis de dopamina, aumento da atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) além de um aumento da produção de espécies reativas e peroxidação lipídica. A coexposição com EBG protegeu contra a mortalidade, melhorou o desempenho locomotor, impediu a redução dos níveis de dopamina e diminuiu a atividade da AChE, produção de espécies reativas e peroxidação lipídica. As análises fitoquímicas do EBG revelaram a presença de importantes compostos antioxidantes como fitol, esqualeno, α,γtocoferol, stigmasterol, geranilgeraniol, quercetina e ácidos cafeico, vanílico, cumárico e ferúlico. Nossos resultados mostram que as folhas de B. glabra podem ser consideradas um agente eficaz na prevenção de distúrbios neurológicos, onde a depleção de dopamina e/ou o estresse oxidativo estão envolvidos com a DP. Com relação ao segundo objetivo, nós desenvolvemos um novo método de exposição da Drosophila melanogaster a pesticidas denominado “alimentação líquida contínua” (ALC) visando suprir as limitações existentes no método tradicional de exposição em meio ágar como, incerteza quanto à biodisponibilidade e quantidade de pesticidas ingeridos além da elevada manipulação das moscas em tratamento. Nesse método, a alimentação (junto com o pesticida) é disponível na forma líquida para as moscas através de capilares suspensos no frasco de tratamento. O método ALC apresentou várias vantagens em relação ao método com ágar, tais como: melhor biodisponibilidade da alimentação, menor consumo de reagentes, e pouca manipulação das moscas em tratamento. Nós esperamos que o método ALC possa ser útil em futuras investigações sobre a toxicidade de pesticidas e que também possa ser utilizado em outras áreas que utilizam a D. melanogaster como modelo experimental. / The paraquat herbicide (PQ) is recognized as one of the main risk factors for the manifestation of Parkinson's disease (PD). PQ has already been shown to cause destruction of dopaminergic neurons, mitochondrial dysfunction and oxidative stress, being used as neurotoxin for the induction of PDlike symptoms in different experimental models. PD is characterized by motor alterations originating mainly from the selective and progressive loss of dopaminergic neurons. As oxidative stress plays an important role in the pathogenesis of PD, treatment with synthetic and / or natural antioxidants may be useful in slowing or preventing the onset of PD symptoms. Therefore, there is currently an intense search for natural antioxidants derived mainly from medicinal plants that may be effective in the treatment of PD symptoms. Extracts prepared from the leaves of Bougainvillea glabra are used in traditional medicine, however, their actions in the nervous system have not yet been studied. Thus, the objective of this work was to evaluate the possible neuroprotective effect of ethanol extract from B. glabra leaves (BG extract) on behavioral and biochemical changes in flies (Drosophila melanogaster) exposed to PQ. Wild type flies (male, 14 days old) were concomitantly exposed to a diet containing PQ (3.5 mM) and BG extract (120 μg /mL) for 4 days. After the treatment, behavioral and biochemical analyzes were performed. Flies exposed to PQ had a decrease in locomotor capacity and had a higher mortality than the control group. The neurotoxicity of PQ was also associated with a decrease in dopamine levels, increased activity of the acetylcholinesterase enzyme (AChE), and increased production of reactive species and lipid peroxidation. Coexposure with BG extract prevented mortality, improved locomotor performance, prevented depletion of dopamine levels, and decreased AChE activity, reactive species production and lipid peroxidation. The phytochemical analyzes of BG extract revealed the presence of important antioxidant compounds such as phytol, squalene, α, γtocopherol, stigmasterol, geranilgeraniol, quercetin and caffeic, vanillic, coumaric and ferulic acids. Our results show that B. glabra leaves can be considered an effective agent in the prevention of neurological disorders, where dopamine depletion and / or oxidative stress are involved in PD. Generally in pesticide toxicity studies with D. melanogaster, exposure to pesticides occurs by introducing them into the feed medium in agar medium. Unfortunately, this type of exposure has several limitations such as: uncertainty about the bioavailability and amount of pesticides ingested besides the high manipulation of the flies being treated due to the need of medium exchange. Thus, this work also aimed to develop a new method of exposure to pesticides in order to overcome the limitations of the method using the agar medium. We developed the method called "Continuous Liquid Feeding" (CLF). In this method, feed (along with the pesticide) is available in liquid form to the flies through suspended capillaries in the treatment vial. The CLF method presented several advantages over the agar method, such as: better feed bioavailability, lower reagent consumption, and little handling of the flies under treatment. We hope that the CLF method may be useful in future investigations on the toxicity of pesticides and that it can also be used in other areas that use D. melanogaster as an experimental model.
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Avaliação dos efeitos neuroprotetores do extrato etanólico de Caliphruria subedentata e o fármaco galantamina em células indiferenciadas SH-SY5Y expostas ao peptídeo beta-amiloide(1-42) / Evaluation of neuroprotective effects of ethanolic extract of Caliphruria subedentata and drug galanthamine on undifferentiated SH-SY5Y cells exposure to amyloid beta peptide(1-42)

Castillo Ordóñez, Willian Orlando 10 November 2016 (has links)
A Doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência em idosos, a etiologia é multifatorial e a fisiopatologia da doença é complexa, com um novo caso acontecendo a cada sete segundos; globalmente, a doença está se tornando em uma lenta pandemia. Bioquimicamente, a DA é caracterizada pela presença das placas neuríticas (PNs) e os novelos neurofibrilares (NNFs). O peptídeo beta peptide1-42 (A?(1-42)) é o principal componente das placas neuríticas e tem sido fortemente associado ao estresse oxidativo, desregulação colinérgica e morte celular. Os múltiplos mecanismos envolvidos na patogênese criam consideráveis dificuldades para identificar alvos terapêuticos apropriados. As abordagens terapêuticas atuais melhoram temporariamente os sintomas da DA; no entanto, apesar de esforços intensivos, nenhum dos tratamentos disponíveis hoje conseguiu alterar o curso da doença. Porém, algumas das terapias mais relevantes para o tratamento da doença estão baseadas na atividade inibidora da acetilcolinesterase (AChE). Nos últimos anos, os alcaloides pertencentes à família Amaryllidaceae têm recebido muita atenção devido à atividade anticolinérgica e antioxidante. A galantamina foi o primeiro alcaloide isolado a partir de diferentes espécies de Amaryllidaceas e é o mais recente inibidor da AChE aprovado para o tratamento sintomático da DA. Este fato tem motivado a pesquisa de outros alcaloides como possíveis moduladores da doença em adição à atividade inibitória da AChE. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar se o extrato de Caliphruria subedentata e a galantamina modulam a neurotoxicidade induzida pelo A?(1-42) na linhagem celular SH-SY5Y indiferenciada. Para compreender os mecanismos de neuroproteção, um conjunto de ensaios foi realizado tais como atividade inibitória da AChE, ensaios clonogênico, micronúcleos com bloqueio na citocinese celular (CBMNcyt), cometa; análises por microscopia eletrônica de transmissão (MET) e de metilação. Os resultados mostraram que tanto o extrato quanto a galantamina diminuíram significativamente a citotoxicidade e genotoxicidade induzida pelo A?(1-42). Além disso, ambos os tratamentos modularam alterações morfológicas mitocondriais induzidas pelo peptídeo. Em conclusão, os resultados deste estudo demonstraram que, em adição à atividade inibitória da AChE, tanto o extrato de C. subedentata quanto a galantamina exercem propriedades antigenotóxicas. Essas propriedades relevantes da Amaryllidaceaes e o fármaco tornam-se um potencial valioso para continuar sendo explorado. / Alzheimer´s disease (AD) is the most common type of dementia in elderly population, the etiology is multifactorial and the pathophysiology of the disease is complex, with a new case occurring every seven seconds; globally, the disease itself is becoming a slowly pandemic. Biochemically, the AD is characterized by presence of the neuritic plaques and neurofibrillary tangles. Amyloid beta peptide1-42 (A?(1-42)) is the principal component of neuritic plaques and it has been strongly associated with oxidative stress, cholinergic deregulation and cell death. The multiple mechanisms involved in the pathogenesis create considerable difficulty to identify appropriate targets. The current therapeutics approaches for AD improve temporally the symptoms; and despite intensive efforts, none of the treatments available today alter the course of disease. Nervertheless, some of the most relevant therapies for the treatment of disease are based on acetylcholinesterase (AChE) inhibitor activity. In recent years, alkaloids belonging Amaryllidaceae family have received great attention due to the well-known anticholinergic and antioxidant activity and the galanthamine was the first alkaloid isolated from different species of Amaryllidacea and it is the most recently AChE inhibitor approved for the symptomatic treatment of AD. This fact has motivated the screening of other alkaloids as possible modulators of disease in addition acetylcholinesterase activity. Purpose this study was to investigate whether C. subedentata extract and galanthamine modulate A?(1-42)- induced neurotoxicity in the undifferentiated SH-SY5Y cell line. To understand the mechanisms of the neuroprotection, a set of biomarkers such as AChE activity, clonogenic, cytokinesis block micronucleus cytome (CBMNcyt) and comet assays; beside transmission electron microscope (TEM) and methylation analyses were realized. The results showed that C. subedentata extract and galanthamine were capable to significantly reduce the A?(1-42)- induced cytotoxicity and genotoxicity. Furthermore both treatments modulated A?(1-42)- induced mitochondrial morphological alterations. In conclusion, this study demonstrated that in addition to inhibition of acetylcholinesterase (AChE), the extract of C. subedentata and galanthamine exert antigenotoxic properties. This relevant property of Amaryllidaceaes and galanthamine are worthwhile exploring further which may improve the development of new diseases-modifying agents.
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A cultura de astrócitos adultos como ferramenta de estudos para compreensão da funcionalidade cerebral

Souza, Débora Guerini de January 2016 (has links)
Astrócitos são células gliais com fundamental importância no sistema nervoso central (SNC), tanto em condições fisiológicas quanto patológicas. Estas células são essenciais na plasticidade neural, no metabolismo de neurotransmissores, na defesa antioxidante, na regulação do metabolismo energético, na homeostase iônica, na resposta inflamatória, na manutenção da barreira sangue-cérebro, na migração neuronal e na estabilização da comunicação entre as células. Assim, alterações em funções astrocitárias (como as que ocorrem no envelhecimento) estão relacionadas a importantes alterações na funcionalidade cerebral. Desta forma, esta tese teve por objetivo demonstrar que a cultura de astrócitos derivada de ratos Wistar adultos, desenvolvida e caracterizada pelo nosso grupo de pesquisa, pode ser um modelo de estudo fidedigno e versátil das propriedades celulares astrocitárias. Nossos resultados apontam que esta metodologia pode ser utilizada para elucidar o perfil de aminoácidos e gliotransmissores assim como da atividade enzimática glial e gerenciamento de neurotransmissores. Também demonstramos que a cultura adulta não é derivada de progenitores neurais e que parâmetros mitocondriais observados no cérebro adulto foram reproduzidos in vitro. A análise de respostas a estímulos demonstrou ser variável, dependendo da idade dos animais. Da mesma forma, o uso de culturas de diferentes idades revelou o efeito antienvelhecimento da guanosina, sugerindo sua atividade glioprotetora. Finalmente, demonstramos que culturas preparadas a partir de animais neonatos submetidas a um modelo de senescência in vitro apresentam respostas diferentes das apresentadas por culturas preparadas a partir de animais adultos e/ou envelhecidos, demonstrando que o modelo mais adequado para elucidar propriedades astrocitárias do cérebro maduro é o derivado de animais adultos. Portanto, demonstramos com este estudo a importância da disponibilidade de uma ferramenta como a cultura de astrócitos adultos e elucidamos características bioquímicas, celulares e moleculares desta ferramenta, evidenciando algumas de suas diferenças em comparação à cultura preparada a partir de ratos neonatos. Assim, ampliamos a compreensão das propriedades e funções celulares desta ferramenta, fornecendo respostas mais aproximadas às respostas fornecidas por astrócitos do cérebro maduro in vivo, especialmente no estudo do envelhecimento e das doenças neurodegenerativas. / Astrocytes are glial cells of pivotal importance in the central nervous system (CNS), both in physiological and pathological conditions. Some of their roles include neural plasticity, neurotransmitter metabolism, antioxidant defenses, control of energy metabolism, ionic homeostasis, inflammatory response, formation and maintenance of blood-brain barrier, neuronal migration and cellular communication. Thus, changes in astrocytic function (such as occurs in aging) are related to changes in brain function. The aim of this thesis was to demonstrate that astrocyte cultures from adult Wistar rats (developed and characterized by our research group) might be a reliable and versatile tool for studying astrocytic cellular properties. Our results suggest that this culture model is suitable to study the amino acids content and gliotransmitters, as well as glial enzymatic activity and neurotransmitter management. Next, we showed that the astrocyte cultures are not derived from neural progenitors and tissue mitochondrial parameters were reproduced in in vitro cultures. Responses to stimulus were variable, depending on the animals’ age. Accordingly, guanosine presented an anti-aging effect, indicating its glioprotective activity. Finally, we showed that cultures prepared from newborn rats submitted to an in vitro senescence model presented different responses when compared with mature animals, indicating that our culture model is the most suitable model to represent astrocytic properties in the mature brain. Therefore, this study demonstrates the relevance of this tool to understanding the biochemical, cellular and molecular properties of adult astrocytes, showing some differences related to the culture prepared from newborn animals. Thus, we amplify the comprehension about cellular functions of this tool, providing closer responses related to mature brain in vivo, especially regarding studies about aging and neurodegenerative diseases.
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Avaliação da neurotoxicidade do Bisfenol A em cultura primária de hipocampo / Evaluation of Bisphenol A neurotoxicity in primary culture of hippocampus.

Silva, Mariana Aguilera Alencar da 31 August 2016 (has links)
O Bisfenol A (BPA) é usado na fabricação de plásticos de policarbonato e resinas epóxi. A exposição pré-natal a esse agente pode causar diversos efeitos, tais como: antecipação da puberdade, hiperplasia de próstata, diminuição do número de espermatozoides, diminuição dos níveis de testosterona, alteração do desenvolvimento e organização tecidual da glândula mamária, diminuição da resposta celular induzida por hormônios, câncer de mama, diabetes, doenças cardiovasculares, alterações das funções de enzimas hepáticas, além de efeitos sobre o desenvolvimento cognitivo. Poucos estudos avaliam os efeitos do BPA sobre as células neuronais, porém existem evidências de que este agente induza a apoptose. O presente trabalho tem como objetivo estudar a neurotoxicidade do BPA, avaliando vias de sinalização que levam a indução da apoptose em cultura primária de hipocampo. As células foram expostas ao BPA nas concentrações de 50, 100, 150, 200, e 250 µM (0,1% DMSO v/v) pelos períodos de 6, 12, 24, e 48 horas para a realização dos ensaios da atividade mitocondrial (MTT) e citotoxicidade pela liberação da enzima Lactato Desidrogenase (LDH). A partir dos resultados de MTT e LDH, foram adotados novos horários de exposição (3, 6 e 9 horas) utilizando somente as concentrações de 200 e 250 µM. Neste novo desenho experimental, foi realizada a quantificação da concentração de BPA na cultura primária por HPLC-PDA, determinação da concentração de Ca2+ intracelular pela quantificação da fluorescência do Fluo-4 AM, caracterização dos mecanismos envolvidos na morte celular por citometria de fluxo e Western Blotting, e avaliação dos receptores de estrógeno ER-α e ER-β por Western Blotting. Nossos resultados apontam que aproximadamente 20% de BPA na concentração de 250 µM após 6 horas de exposição e 18% para a concentração de 200 µM com 9 horas de exposição foram absorvidos pela cultura celular. O ensaio do MTT mostrou que as células expostas a 200 e 250 µM de BPA, por 12, 24 e 48 horas, apresentaram diminuição significativa da função mitocondrial em relação ao controle. Porém, não houve liberação de LDH para o meio de cultura para nenhuma das concentrações de BPA em nenhum dos períodos de incubação, o que sugere que não houve rompimento da membrana plasmática. Foi observada atividade apoptótica somente com a concentração de 250 µM no período de exposição de 6 horas por citometria de fluxo. Não foram encontradas células em necrose, nem alteração na concentração de cálcio intracelular em nenhuma das condições estudadas. Na avaliação dos marcadores de morte celular, observamos aumento da razão de Bax/Bcl-2 para a concentração de 250 µM em todos os períodos de exposição e aumento das caspases 8, 9 e 3 para a concentração de 250 µM no período de exposição de 6 horas, indicando que o BPA deve ativar tanto a via intrínseca como a extrínseca no processo de apoptose. Verificamos ainda, por Western Blotting, que a cultura primária de hipocampo apresenta os receptores de estrógeno ER-α e ER-β. A exposição ao BPA aumentou os ER-α e ER-β avaliados por Western Blotting para as duas concentrações estudadas no período de 6 horas de exposição e, para o período de exposição de 9 horas, houve um aumento do ER-α para a concentração de 250 µM e do ER-β para a concentração de 200 µM. É possível concluir que o BPA pode levar a morte das células neuronais hipocampais por apoptose por ambas as vias intrínseca e extrínseca, sendo o processo de morte celular mais evidente para a concentração de 250 µM no período de 6 horas de exposição. Sugerimos ainda que o aumento observado em ambos os receptores de estrógeno possa representar uma tentativa de interrupção ou reversão do processo de morte celular. / Bisphenol A (BPA) is used in the manufacture of polycarbonate plastics and epoxy resins. The prenatal exposure to this agent may cause several effects, such as anticipation of puberty, prostate hyperplasia, reduced number of sperm, reduced testosterone levels, alteration in the development and tissue organization of the mammary gland, decreased cellular response induced by hormones, breast cancer, diabetes, cardiovascular disease, changes in the functions of liver enzymes, and effects on cognitive development. Few studies have evaluated the effects of BPA in neuronal cells, however there are evidences that this agent may induce apoptosis. This work aims to study the neurotoxicity of BPA, by analyzing the signaling pathways of apoptosis in hippocampus primary culture. Cells were exposed to BPA at 50, 100, 150, 200, and 250 µM (0.1% DMSO v/v) for 6, 12, 24, and 48 hours for the assay of mitochondrial activity (MTT) and the release of the enzyme lactate dehydrogenase (LDH). From the results of MTT and LDH, new exposure times (3, 6 and 9 hours) and only 200 and 250 µM were used. In this new experimental design we performed the quantification of the BPA concentration in the primary culture by HPLC-PDA, intracellular Ca2+ quantification by Fluo-4 AM assay and the characterization of the mechanisms involved in cell death by flow cytometry and Western Blotting assays. Furthermore, evaluation of the estrogen receptor ER-α and ER-β was done by Western Blotting. Our results demonstrate that about 20% of the BPA concentration of 250 µM after 6 hours of exposure and 18% for the concentration of 200 µM with 9 hours of exposure were absorbed by the cell culture. Cells exposed to 200 and 250 µM of BPA for 12, 24 and 48 hours, showed a significant decrease in mitochondrial function, by the MTT assay, compared to control. However, there was no release of LDH into the culture medium for any of the BPA concentrations in any of incubation times studied, which suggests no rupture of the plasma membrane by BPA. Apoptotic activity was observed after 6 hours of exposure to 250µM BPA by flow cytometry. It was not observed cell necrosis and changes in intracellular calcium concentration in any of the studied conditions. Regarding the cell death markers, exposure to 250 µM BPA in all periods of exposure resulted in an increased Bax/Bcl-2 ratio; moreover, an increase in caspase 8, 9 and 3 was detected after exposure to 250 µM BPA for 6 hours. Taken together, these findings indicate that BPA activates both the intrinsic and the extrinsic pathway during the apoptotic process. We also verified by Western Blotting the presence of the estrogen receptors ER-α and ER-β at the primary culture of hippocampus, and that they can be modulated by BPA. The exposure to 200 and 250 µM BPA for 6 hours caused an increase of ER-α and ER-β, however, 9 hours of exposure to 200 µM and 250 µM BPA increased the expression of ER-α and ER-β, respectively. In conclusion, BPA can lead hippocampal neuronal cells to death by both, intrinsic and extrinsic, apoptotic pathways and this process is more evident at 250 µM BPA after 6 hours of exposure. Furthermore, we suggest that the increase of both estrogen receptors might represent an attempt to interrupt or reverse the cell death process.
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Efeitos neurodegenerativos da metilecgonidina e da cocaína em cultura celular primária de hipocampo / Neurodegenerative effects of methylecgonidine and cocaine in hippocampal primary cell culture

Raphael Caio Tamborelli Garcia 28 September 2009 (has links)
O uso da cocaína na forma de crack vem crescendo nos últimos anos quando comparado às demais vias de administração. Contribuem para esse fato a obtenção quase imediata de efeitos e a maior facilidade de uso, que dispensa a necessidade de material injetável. O usuário de crack sofre os efeitos não só da cocaína, mas também de seu produto de pirólise, a metilecgonidina (AEME). Existem evidências de que a cocaína leva à neurodegeneração, entretanto a participação da AEME nesse processo ainda não foi estudada. A proposta deste estudo foi investigar a participação da AEME no processo neurodegenerativo utilizando cultura primária de hipocampo realizada a partir de fetos de ratos. Foram realizados ensaios de viabilidade celular (MTT) e da atividade da lactato desidrogenase (LDH), além da avaliação morfológica por microscopia de fluorescência. Foi estudada também a participação do dano oxidativo no processo de neurodegeneração, como a formação de aduto de DNA; atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) e glutationa S-transferase (GST); e a produção de malonaldeído (MDA), um biomarcador de peroxidação lipídica. Tanto a cocaína quanto a AEME mostraram-se neurotóxicas. A partir dos ensaios de viabilidade e da avaliação morfológica foi possível inferir que, em células hipocampais, a cocaína leva à morte celular tanto por necrose quanto por apoptose e que a provável via envolvida na neurodegeneração da AEME é a apoptose. A AEME não causou lesão direta ao DNA, uma vez que não foi observada a formação de adutos nem com a desoxiguanosina (d-G), a base nitrogenada mais reativa, nem com DNA comercial. Mais ainda, nossos resultados mostraram que a AEME e a cocaína, nas concentrações de 1 e 2 mM, respectivamente, foram equipotentes e a incubação concomitante das duas substâncias nessas concentrações apresentou efeito aditivo após 48 horas de exposição. A morte de células hopocampais evidenciada a partir de 24 horas de exposição foi precedida pela diminuição da atividade da GPx após 3 horas de incubação tanto com a AEME e a cocaína, quanto com a associação entre essas substâncias. A atividade da GST também diminuiu, no entanto, somente após 6 horas de exposição, antecedendo a morte celular. Não foi observada alteração na atividade da GR. Houve um aumento, porém, não estatisticamente significativo, de MDA após 48 horas de incubação. Nossos resultados sugerem uma maior susceptibilidade à neurodegeneração com o uso de crack do que com a cocaína isoladamente. / Smoking crack has increased in the last years when compared to the other routes of cocaine administration. Its advantage is the quicker and stronger high effects and its ease of use without the need of needles. Smoking crack involves inhaling not only cocaine, but also its pyrolysis product, methylecgonidine (AEME). There are evidences that cocaine causes neurodegeneration, but AEME involvement in this process has not been studied yet. The aim of this study was to investigate AEME participation in neurodegeneration using a primary hippocampus culture made from rat fetuses. Cellular viability assays (MTT), lactate dehydrogenase activity (LDH) and morphological evaluations with fluorescence microscopy were performed. The involvement of oxidative injury in the neurodegeneration process was also studied through DNA adduct formation; the evaluation of antioxidants enzymes activities as glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR) and glutathione S-transferase (GST); and the production of malonaldehyde (MDA), a lipoperoxidation biomarker. Both cocaine and AEME showed neurotoxic effects. Through viability assays and morphologic evaluations we can suggest that, in hippocampal cells, cocaine cell death mechanism involves not only necrosis, but also apoptosis and that AEME pathway involved in neurodegeneration is only apoptosis. AEME did not produce a direct DNA injury, as no DNA adduct was observed with desoxyguanosine (d-G), the most reactive nitrogenous base, nor with commercial DNA. Moreover, our results showed that 1 and 2 mM of AEME and cocaine, respectively, were equipotent and the concomitant incubation of both compounds in those concentrations showed additive effect after 48 hours of exposure. Hippocampal cell death at 24 hours was preceded by a decrease in GPx activity after 3 hours of incubation with AEME, cocaine and association between these two compounds. GST activity also decreased but only after 6 hours of exposure, also before cell death. There was no alteration in GR activity. There was an increase, although not statistically significant, in MDA after 48 hours of exposure. As smoking crack abusers are exposed to both cocaine and AEME, our results suggest a higher susceptibility to neurodegeneration in smoking crack than with cocaine alone.
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Papel de selenoproteínas na neurotoxicidade induzida por metilmercúrio, em camundongos, e potencial bioinseticida de uma alga da Antártica (Prasiola crispa) em modelo de Drosophila melanogaster

Zemolin, Ana Paula Pegoraro 20 August 2012 (has links)
Submitted by Diego Santos (diegosantos@unipampa.edu.br) on 2015-04-10T11:49:39Z No. of bitstreams: 1 111010003.pdf: 1306168 bytes, checksum: 65e96979f53ded7b91f629af13358a87 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T11:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 111010003.pdf: 1306168 bytes, checksum: 65e96979f53ded7b91f629af13358a87 (MD5) Previous issue date: 2012-08-20 / O metilmercúrio (MeHg) é um agente tóxico que causa importantes prejuízos à saúde humana e ambiental. Parte desses efeitos está relacionado a sua capacidade de induzir estresse oxidativo. Os mecanismos precisos pelos quais o MeHg leva ao estresse oxidativo ainda não estão bem esclarecidos. Dados na literatura apontam para a participação de selenoproteínas como a glutationa peroxidase e a tioredoxina redutase neste processo. Neste estudo, buscou-se investigar o papel de isoformas de glutationa peroxidase (GPx1 e GPx4) e da tioredoxina redutase (TrxR1) na neurotoxicidade induzida por MeHg em camundongos, focando na atividade e expressão destas proteínas. Nossos resultados mostraram, que o tratamento de camundongos Swiss machos adultos com MeHg (40 mg/L na água de beber) durante 21 dias causa uma diminuição significativa na atividade das enzimas GPx e TrxR no córtex e cerebelo dos animais tratados, em comparação com os controles. Observou-se também uma significativa redução na expressão de GPx1, GPx4 e TrxR1 no cerebelo dos animais tratados, enquanto que no córtex apenas GPx4 e TrxR1 foram afetadas. Concomitantemente a estes resultados, observou-se um aumento significativo na atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT, GR e GST no cerebelo e da CAT no cortex. A expressão de HSP70 foi significativamente aumentada no cerebelo dos animais tratados. Estes dados denotam uma clara resposta celular antioxidante frente aos efeitos tóxicos do MeHg em nosso modelo, reforçando dados da literatura que indicam o estresse oxidativo como um importante mecanismos na neurotoxicidade induzida por este organometal. Além disso, nossos resultados apontam para isoformas de glutationa peroxidase e tioredoxina redutase como importantes alvos moleculares do MeHg e, ao menos, em nosso conhecimento, este é o primeiro estudo demonstrando o papel da GPx4 na neurotoxicidade induzida por este agente tóxico ambiental. Outro objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos biológicos do extrato da alga Prasiola crispa(PcE), oriunda do continente Antártico, nos modelos de Drosophila melanogaster e Nauphoeta cinérea. Organismos adaptados a ambientes extremos como a Antártica tendem a apresentarem uma constituição única em termos de metabólitos secundários. Desta forma, estudos que visem à elucidação de efeitos biológicos de organismos oriundos destas regiões tendem a apresentarem relevância do ponto de vista biotecnológico. Nossos dados apontam para um potencial biocida de PcE nos modelos de mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) e barata cinerea (Nauphoeta cinerea), visto que a administração do extrato induziu toxicidade nos dois modelos. A toxicidade em D. melanogaster foi avaliada como percentagem de mortalidade, atividade locomotora (geotaxia negativa) e alterações bioquímicas incluindo atividade acetilcolinesterase (AChE) e marcadores de estresse oxidativo.Também foi investigada a ação cardiotóxica do extrato no modelo de coração semi-isolado de barata cinerea. A administração do extrato(2mg/ml) foi feita por 24 horas e, nas moscas, causou um aumento massivo na mortalidade (aumento de 7,6 vezes em relação ao controle). Também foi observado um aumento significativo na atividade locomotora, indicando uma ação neurotóxica do extrato. A atividade AChE, os níveis de glutationa e formação de hidroperóxido manteve-se inalterada. A atividade da glutationa S-transferase aumentou significativamente após a administração de PcE, já a atividade da catalase diminuiu significativamente em moscas que receberam o extrato. No modelo de coração semi-isolado de barata, foi observado uma diminuição da freqüência cardíaca. A incubação do extrato com DTNB, um forte agente oxidante, bloqueou significativamente o efeito cardiotóxico do extrato, sugerindo que compostos redutores podem ser responsáveis pelo efeito observado. Desta forma, este estudo demonstrou os efeitos tóxicos de PcE, em dois modelos de inseto, sugerindo seu potencial como bioinseticida. Os mecanismos precisos relacionados a este efeito ainda necessitam de esclarecimentos, entretanto, alterações em sistemas antioxidantes vitais podem estar envolvidos. / Methylmercury (MeHg) is a toxic agent that causes severe damage to human health and the environment. These effects are related to its ability to induce oxidative stress. The precise mechanisms by which MeHg leads to oxidative stress are not well understood. Data from literature point to the involvement of selenoproteins such as glutathione peroxidase and thioredoxin reductase in this process. In this study, we sought to investigate the role of isoforms of glutathione peroxidase (GPx4 and GPx1) and thioredoxin reductase (TrxR1) in MeHg-induced neurotoxicity in mice, focusing on activity and expression of these proteins. Our results showed that treatment of adult male mice Swiss with MeHg (40 mg / L in drinking water) for 21 days causes a significant decrease in GPx and TrxR enzyme activity in the cerebral cortex and cerebellum of treated animals when compared to controls. We also observed a significant reduction in the expression of GPx1, GPx4 and TrxR1 in the cerebellum of the treated animals, whereas in the cortex only GPx4 and TrxR1 are affected..In parallel, we observed a significant increase in antioxidant enzymes SOD, CAT, GR and GST in the cerebellum and CAT in cortex. HSP70 expression was significantly increased in the cerebellum of the treated animals. These results show a clear antioxidant cell response against the toxic effects of MeHg in our model, reinforcing the literature data indicating oxidative stress as an important mechanism in the neurotoxicity induced by this organometal. Furthermore, our results point to isoforms of glutathione peroxidase and thioredoxin reductase as important molecular targets of MeHg and, at least, to our knowledge, this is the first study demonstrating the role of GPx4 in the neurotoxicity induced by this toxic environmental agent. Another objective of this study was to investigate the biological effects of the extract of the alga Prasiola crispa (PcE), from the Antarctic continent, in the insect models Drosophila melanogaster and Nauphoeta cinerea. Organisms adapted to extreme environments such as Antarctica tend to present a unique composition in terms of secondary metabolites. Thus, studies aimed at elucidating the biological effects of organisms from these areas tend to be relevant in a biotechnological point of view. Our data demonstrates a potential biocide PcE effect in the fruit fly (Drosophila melanogaster) and lobster cockroach (Nauphoeta cinerea), since the administration of the extract induced toxicity in both models. Toxicity in D. melanogaster was assessed as percentage of mortality, locomotor activity (negative geotaxis) and biochemical measurements including acetylcholinesterase (AChE) and markers of oxidative stress. We also investigated the cardiotoxic action of the extract in a cockroach semi-isolated heart model. The administration of the extract (2 mg / ml) for 24 hours toflies, caused a massive increase in mortality (7.6-fold increase compared to control). We also observed a significant increase in locomotor activity, indicating a neurotoxic action of the extract. AChE activity, glutathione levels and the formation of hydroperoxide remained unchanged. The activity of glutathione S-transferase significantly increased after administration of PcE while catalase activity was significantly decreased in flies that received the extract. A significant decrease in heart rate in the cockroach semi-isolated heart model was observed after PcE administration. The incubation of the extract with DTNB, a strong oxidizing agent, significantly blocked the cardiotoxic effect of the extract, suggesting that reducing compounds may be responsible for the observed effect. Thus, this study demonstrated, for the first time, the toxic effects of PcE, in two insect models, suggesting its potential as a bioinsecticide. The precise mechanisms related to this effect still need clarification, however, changes in vital antioxidant systems may be involved.
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EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE AFLATOXINA B1 NAS CONVULSÕES INDUZIDAS EM RATOS / EFFECT OF ORAL ADMINISTRATION OF AFLATOXIN B1 IN PENTYLENETETRAZOL-INDUCED SEIZURES IN RATS

Trombetta, Francielle 14 August 2014 (has links)
Aflatoxins are produced by Aspergillus flavus fungi, mainly A. parasiticus and A. nomius. Aflatoxin B1 (AFB1) is the most common and highly toxic mycotoxin, presents carcinogenic, mutagenic and teratogenic effects. This mycotoxin has been detected in cultures of worldwide importance such as maize, groundnuts, beans, rice, wheat, cotton, sorghum, fruit and also in animal feed. AFB1 exerts its effects after its conversion into liver 8,9-epoxide by the action of cytochrome P-450, which reacts with cellular macromolecules, including proteins, RNA and DNA. Furthermore, there is an increase in levels of reactive oxygen species, altered neurobehavioral performance, damage to motor coordination, and decreased protein levels. Studies show that AFB1 alter the levels of neurotransmitters such as norepinephrine, serotonin and dopamine, and it is known that these changes influence the behavior of animals, also inhibits the activity of the enzyme Na+, K+-ATPase. This enzyme in the brain is essential for the maintenance of the electrochemical gradient, maintenance of resting potential and the release and uptake of neurotransmitters. Thus, a decrease in activity Na+, K+-ATPase could cause increased neuronal excitability, facilitating the occurrence of seizures. Thus, the aim of this study was to investigate the influence of AFB1 in facilitating seizures induced by a subconvulsant dose of pentylenetetrazol (PTZ), and evaluate its toxic effects on the brain, by determining the activity of Na+, K+-ATPase and oxidative stress parameters after acute exposure to AFB1 in rats. EEG recording of the animals was performed after acute oral administration of AFB1 (250 mg/kg) followed by a subconvulsant dose of pentylenetetrazol (30 mg/kg, ip). Prior administration of AFB1 to PTZ reduced the latency of myoclonus, did not alter the total amplitude of the brain waves, and concomitant exposure to PTZ reduced the activity total, α1 and α2/α3 of the enzyme Na+, K+-ATPase in the cerebral cortex. In the hippocampus, the AFB1 and PTZ reduced total and α2/α3 activity of the Na+, K+-ATPase. The AFB1 not alter the activity of catalase (CAT), and glutathione-S-transferase (GST) in the cerebral cortex of animals. We conclude that AFB1 exerts neurotoxic effect, facilitating seizures induced by PTZ possibly by inhibiting Na+, K+-ATPase activity. / As aflatoxinas são produzidas principalmente pelos fungos Aspergillus flavus, A. parasiticus e A. nomius. A aflatoxina B1 (AFB1) é a micotoxina mais frequente e altamente tóxica, apresenta efeitos carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos. Esta micotoxina tem sido detectada em culturas de importância em todo o mundo, como milho, amendoim, feijão, arroz, trigo, algodão, sorgo, frutas e também em rações de animais. A AFB1 exerce seus efeitos após sua conversão hepática em 8,9-epóxido, pela ação de enzimas do citocromo P-450, o qual reage com macromoléculas celulares, incluindo proteínas, RNA e DNA. Além disso, há um aumento nos níveis de espécies reativas de oxigênio, alteração do desempenho neurocomportamental, prejuízos à coordenação motora, e diminuição dos níveis proteicos. Estudos revelam que a AFB1 altera os níveis de neurotransmissores como a norepinefrina, serotonina e dopamina, e sabe-se que estas alterações influenciam no comportamento dos animais, como também inibe a atividade da enzima Na+,K+-ATPase, enzima que no cérebro, é essencial para a manutenção do gradiente eletroquímico, manutenção dos potenciais de repouso e liberação e captação de neurotransmissores. Assim, uma diminuição da atividade Na+,K+-ATPase pode ocasionar aumento da excitabilidade neuronal, facilitando a ocorrência de convulsões. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a influência da AFB1 em facilitar as convulsões induzidas por uma dose subconvulsivante de pentilenotetrazol (PTZ), e avaliar seus efeitos tóxicos sobre o cérebro, através da determinação da atividade da Na+,K+-ATPase e parâmetros de estresse oxidativo após a exposição aguda à AFB1 em ratos. Foi realizado o registro eletroencefalográfico dos animais após a administração oral aguda de AFB1 (250 μg/kg) seguida por uma dose subconvulsivante de pentilenotetrazol (30 mg/kg, i.p.). A administração prévia da AFB1 ao PTZ reduziu a latência das mioclonias, não alterou a amplitude global das ondas cerebrais, e a exposição concomitante ao PTZ reduziu a atividade total, α1 e α2/α3 da enzima Na+,K+-ATPase no córtex cerebral. No hipocampo, a AFB1 e o PTZ reduziram a atividade total e α2/α3 da Na+,K+-ATPase. A AFB1 não alterou a atividade da catalase (CAT) e da glutationa-S-transferase (GST) no córtex cerebral dos animais. Concluímos que a AFB1 exerce efeito neurotóxico, facilitando as convulsões induzidas por PTZ, possivelmente devido à redução da atividade da enzima Na+,K+-ATPase.
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A cultura de astrócitos adultos como ferramenta de estudos para compreensão da funcionalidade cerebral

Souza, Débora Guerini de January 2016 (has links)
Astrócitos são células gliais com fundamental importância no sistema nervoso central (SNC), tanto em condições fisiológicas quanto patológicas. Estas células são essenciais na plasticidade neural, no metabolismo de neurotransmissores, na defesa antioxidante, na regulação do metabolismo energético, na homeostase iônica, na resposta inflamatória, na manutenção da barreira sangue-cérebro, na migração neuronal e na estabilização da comunicação entre as células. Assim, alterações em funções astrocitárias (como as que ocorrem no envelhecimento) estão relacionadas a importantes alterações na funcionalidade cerebral. Desta forma, esta tese teve por objetivo demonstrar que a cultura de astrócitos derivada de ratos Wistar adultos, desenvolvida e caracterizada pelo nosso grupo de pesquisa, pode ser um modelo de estudo fidedigno e versátil das propriedades celulares astrocitárias. Nossos resultados apontam que esta metodologia pode ser utilizada para elucidar o perfil de aminoácidos e gliotransmissores assim como da atividade enzimática glial e gerenciamento de neurotransmissores. Também demonstramos que a cultura adulta não é derivada de progenitores neurais e que parâmetros mitocondriais observados no cérebro adulto foram reproduzidos in vitro. A análise de respostas a estímulos demonstrou ser variável, dependendo da idade dos animais. Da mesma forma, o uso de culturas de diferentes idades revelou o efeito antienvelhecimento da guanosina, sugerindo sua atividade glioprotetora. Finalmente, demonstramos que culturas preparadas a partir de animais neonatos submetidas a um modelo de senescência in vitro apresentam respostas diferentes das apresentadas por culturas preparadas a partir de animais adultos e/ou envelhecidos, demonstrando que o modelo mais adequado para elucidar propriedades astrocitárias do cérebro maduro é o derivado de animais adultos. Portanto, demonstramos com este estudo a importância da disponibilidade de uma ferramenta como a cultura de astrócitos adultos e elucidamos características bioquímicas, celulares e moleculares desta ferramenta, evidenciando algumas de suas diferenças em comparação à cultura preparada a partir de ratos neonatos. Assim, ampliamos a compreensão das propriedades e funções celulares desta ferramenta, fornecendo respostas mais aproximadas às respostas fornecidas por astrócitos do cérebro maduro in vivo, especialmente no estudo do envelhecimento e das doenças neurodegenerativas. / Astrocytes are glial cells of pivotal importance in the central nervous system (CNS), both in physiological and pathological conditions. Some of their roles include neural plasticity, neurotransmitter metabolism, antioxidant defenses, control of energy metabolism, ionic homeostasis, inflammatory response, formation and maintenance of blood-brain barrier, neuronal migration and cellular communication. Thus, changes in astrocytic function (such as occurs in aging) are related to changes in brain function. The aim of this thesis was to demonstrate that astrocyte cultures from adult Wistar rats (developed and characterized by our research group) might be a reliable and versatile tool for studying astrocytic cellular properties. Our results suggest that this culture model is suitable to study the amino acids content and gliotransmitters, as well as glial enzymatic activity and neurotransmitter management. Next, we showed that the astrocyte cultures are not derived from neural progenitors and tissue mitochondrial parameters were reproduced in in vitro cultures. Responses to stimulus were variable, depending on the animals’ age. Accordingly, guanosine presented an anti-aging effect, indicating its glioprotective activity. Finally, we showed that cultures prepared from newborn rats submitted to an in vitro senescence model presented different responses when compared with mature animals, indicating that our culture model is the most suitable model to represent astrocytic properties in the mature brain. Therefore, this study demonstrates the relevance of this tool to understanding the biochemical, cellular and molecular properties of adult astrocytes, showing some differences related to the culture prepared from newborn animals. Thus, we amplify the comprehension about cellular functions of this tool, providing closer responses related to mature brain in vivo, especially regarding studies about aging and neurodegenerative diseases.
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A cultura de astrócitos adultos como ferramenta de estudos para compreensão da funcionalidade cerebral

Souza, Débora Guerini de January 2016 (has links)
Astrócitos são células gliais com fundamental importância no sistema nervoso central (SNC), tanto em condições fisiológicas quanto patológicas. Estas células são essenciais na plasticidade neural, no metabolismo de neurotransmissores, na defesa antioxidante, na regulação do metabolismo energético, na homeostase iônica, na resposta inflamatória, na manutenção da barreira sangue-cérebro, na migração neuronal e na estabilização da comunicação entre as células. Assim, alterações em funções astrocitárias (como as que ocorrem no envelhecimento) estão relacionadas a importantes alterações na funcionalidade cerebral. Desta forma, esta tese teve por objetivo demonstrar que a cultura de astrócitos derivada de ratos Wistar adultos, desenvolvida e caracterizada pelo nosso grupo de pesquisa, pode ser um modelo de estudo fidedigno e versátil das propriedades celulares astrocitárias. Nossos resultados apontam que esta metodologia pode ser utilizada para elucidar o perfil de aminoácidos e gliotransmissores assim como da atividade enzimática glial e gerenciamento de neurotransmissores. Também demonstramos que a cultura adulta não é derivada de progenitores neurais e que parâmetros mitocondriais observados no cérebro adulto foram reproduzidos in vitro. A análise de respostas a estímulos demonstrou ser variável, dependendo da idade dos animais. Da mesma forma, o uso de culturas de diferentes idades revelou o efeito antienvelhecimento da guanosina, sugerindo sua atividade glioprotetora. Finalmente, demonstramos que culturas preparadas a partir de animais neonatos submetidas a um modelo de senescência in vitro apresentam respostas diferentes das apresentadas por culturas preparadas a partir de animais adultos e/ou envelhecidos, demonstrando que o modelo mais adequado para elucidar propriedades astrocitárias do cérebro maduro é o derivado de animais adultos. Portanto, demonstramos com este estudo a importância da disponibilidade de uma ferramenta como a cultura de astrócitos adultos e elucidamos características bioquímicas, celulares e moleculares desta ferramenta, evidenciando algumas de suas diferenças em comparação à cultura preparada a partir de ratos neonatos. Assim, ampliamos a compreensão das propriedades e funções celulares desta ferramenta, fornecendo respostas mais aproximadas às respostas fornecidas por astrócitos do cérebro maduro in vivo, especialmente no estudo do envelhecimento e das doenças neurodegenerativas. / Astrocytes are glial cells of pivotal importance in the central nervous system (CNS), both in physiological and pathological conditions. Some of their roles include neural plasticity, neurotransmitter metabolism, antioxidant defenses, control of energy metabolism, ionic homeostasis, inflammatory response, formation and maintenance of blood-brain barrier, neuronal migration and cellular communication. Thus, changes in astrocytic function (such as occurs in aging) are related to changes in brain function. The aim of this thesis was to demonstrate that astrocyte cultures from adult Wistar rats (developed and characterized by our research group) might be a reliable and versatile tool for studying astrocytic cellular properties. Our results suggest that this culture model is suitable to study the amino acids content and gliotransmitters, as well as glial enzymatic activity and neurotransmitter management. Next, we showed that the astrocyte cultures are not derived from neural progenitors and tissue mitochondrial parameters were reproduced in in vitro cultures. Responses to stimulus were variable, depending on the animals’ age. Accordingly, guanosine presented an anti-aging effect, indicating its glioprotective activity. Finally, we showed that cultures prepared from newborn rats submitted to an in vitro senescence model presented different responses when compared with mature animals, indicating that our culture model is the most suitable model to represent astrocytic properties in the mature brain. Therefore, this study demonstrates the relevance of this tool to understanding the biochemical, cellular and molecular properties of adult astrocytes, showing some differences related to the culture prepared from newborn animals. Thus, we amplify the comprehension about cellular functions of this tool, providing closer responses related to mature brain in vivo, especially regarding studies about aging and neurodegenerative diseases.
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2,2 -DISSELENETO DE DITIENILA, UM COMPOSTO ORGÂNICO DE SELÊNIO COM ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E NEUROPROTETORA EM RATOS / 2,2 -DITHIENYL DISELENIDE, AN ORGANOSELENIUM COMPOUND WITH ANTIOXIDANT AND NEUROPROTECTIVE ACTIVITIES IN RATS

Bortolatto, Cristiani Folharini 02 March 2012 (has links)
Oxidative stress has been implicated in the pathophysiology of several neurological diseases since the brain is an organ highly susceptible to oxidative damage. Temporal lobe epilepsy (TLE) has been widely studied due to the high prevalence rate and refractoriness to drug treatment. In addition, the ELT can be associated with psychiatric comorbidities, such as depression. Since many organoselenium compounds have antioxidant and neuroprotective properties, this study investigated the effects of 2,2'-dithienyl diselenide (DTDS) on seizures induced by kainic acid (KA), an experimental model of TLE, as well as its antioxidant potential in vitro and antidepressant-like activity in rats. The results showed that DTDS (100 mg/kg, per oral) reduced seizures induced by KA administration (10 mg/kg, intraperitoneal), which were demonstrated by behavioral tests and electroencephalographic analysis. The increase in the hippocampal content of reactive species and protein carbonylation as well as the stimulation of Na+ K+ ATPase activity caused by KA were reduced by DTDS (50 and 100 mg/kg). In addition, DTDS (100 mg/kg) protected against hippocampal degeneration resulting from exposure of rats to KA. DTDS, at low concentrations (μM range), reduced the content of reactive species, protein carbonylation and lipid peroxidation in rat brain homogenate in vitro and presented mimetic properties to dehydroascorbate (DHA) reductase and glutathione Stransferase (GST), important enzymes for antioxidant function. The results also revealed that DTDS was effective in inhibiting the activity of monoamine oxidase (MAO) A and B in rat brain homogenate in vitro (25-100 μM) and in causing a reduction on immobility time of rats in the forced swimming test (FST) (50 and 100 mg/kg, per oral). These findings suggest that DTDS produced an anticonvulsant action in the KA model and attenuated the subsequent oxidative damage and neuronal loss in hippocampus. Furthermore, the data showed that DTDS had antioxidant and MAO non-selective inhibitor effects in rat brain in vitro and antidepressant-like action in rats. Therefore, DTDS may be useful as a therapy for the treatment of comorbidity ELT/depression. / O estresse oxidativo tem sido implicado na patofisiologia de diversas doenças neurológicas uma vez que o cérebro é um órgão altamente susceptível ao dano oxidativo. A epilepsia do lobo temporal (ELT) tem sido amplamente estudada devido à alta taxa de prevalência e refratariedade ao tratamento medicamentoso. Além disso, a ELT pode estar associada com comorbidades psiquiátricas, tais como a depressão. Tendo em vista que muitos compostos orgânicos de selênio apresentam propriedades antioxidantes e neuroprotetoras, este trabalho investigou os efeitos do 2,2 -disseleneto de ditienila (DSDT) sobre as convulsões induzidas por ácido caínico (KA), um modelo experimental de ELT, bem como seu potencial antioxidante in vitro e atividade do tipo antidepressiva em ratos. Os resultados mostraram que o DSDT (100 mg/kg, via oral) reduziu as convulsões induzidas pela administração de KA (10 mg/kg, intraperitoneal), as quais foram demonstradas a partir de testes comportamentais e análise eletroencefalográfica. O aumento do conteúdo hipocampal de espécies reativas e de carbonilação de proteínas bem como a estimulação da atividade da Na+ K+ ATPase causados pelo KA foram reduzidos por DSDT (50 e 100 mg/kg). Além disso, o DSDT (100 mg/kg) protegeu contra a degeneração hipocampal resultante da exposição de ratos ao KA. O DSDT em baixas concentrações (na faixa de μM) reduziu o conteúdo de espécies reativas, carbonilação de proteínas e peroxidação lipídica em homogenato de cérebro de ratos in vitro e apresentou propriedades miméticas à deidroascorbato (DHA) redutase e à glutationa Stransferase (GST), enzimas importantes para a função antioxidante. Os resultados também revelaram que o DSDT foi efetivo em inibir a atividade da monoamino oxidase (MAO) A e B em homogenato de cérebro de ratos in vitro (25-100 μM) e em causar uma redução no tempo de imobilidade de ratos no teste do nado forçado (TNF) (50 e 100 mg/kg, via oral). Estes achados sugerem que o DSDT produziu uma ação anticonvulsivante no modelo do KA e atenuou o subseqüente dano oxidativo e a perda neuronal em hipocampo. Além disso, os dados mostraram que o DSDT teve efeito antioxidante e inibidor não-seletivo da MAO em cérebro de ratos in vitro bem como ação do tipo antidepressiva em ratos. Portanto, o DSDT pode ser útil como uma terapia para o tratamento da comorbidade ELT/depressão.

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