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Correlação do diagnóstico pré e pós videolaparoscópico de pacientes submetidas a procedimento cirúrgico

Argentino, Gislaine Laperuta Serafim January 2017 (has links)
Orientador: Jorge Nahás Neto / Resumo: Objetivo: Avaliar a concordância entre o diagnóstico ginecológico pré- e pós-laparoscópico, a fim de verificar se existem diferenças consideráveis na confirmação diagnóstica utilizando técnica cirúrgica minimamente invasiva. Métodos: Estudo descritivo retrospectivo de levantamento de prontuários com amostra de conveniência. Foi realizada análise comparativa de dados referentes ao diagnóstico clínico de 315 pacientes submetidas a procedimento cirúrgico laparoscópico no Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar da Faculdade de Medicina de Botucatu – FMB/UNESP entre o período de março de 2010 a outubro de 2016. A comparação entre os diagnósticos pré- e pós-operatório foi realizada pelo teste de concordância considerando as proporções de ocorrências. Resultados: A laparoscopia auxiliou na elucidação diagnóstica de 59,6% dos casos de infertilidade (P>0,05) e de 93,7% dos casos de dor pélvica crônica de causa indeterminada (P<0,01), além de ser conclusiva na elucidação do diagnóstico de abdômen agudo e na exclusão de abscesso tubo-ovariano (P<0,05). A laparoscopia, ainda, aumentou em 76,7% o diagnóstico de aderências pélvico-abdominais (P>0,05). Conclusão: O uso da laparoscopia demonstrou diferenças consideráveis na confirmação diagnóstica, notadamente nos casos de dor pélvica crônica de etiologia indeterminada. / Abstract: Objective: To evaluate the concordance between the pre and post-laparoscopic gynecological diagnosis in order to verify if there are considerable differences in the diagnostic confirmation using a minimally invasive surgical technique. Methods: Retrospective descriptive study of a survey of medical reports with convenience sample. It was made a comparative analysis of data referring the clinical diagnosis of 315 patients submitted to laparoscopic surgical procedure in the Gynecological Endoscopy and Family Planning Section of Botucatu Medical School - FMB / UNESP between March 2010 and October 2016. The comparison between the pre- and postoperative diagnoses was made by the concordance test considering the proportions of occurrences. Results: Laparoscopy assisted in the diagnostic elucidation of 59.6% of infertility cases (P>0.05) and 93.7% of cases of chronic pelvic pain of indeterminate cause (P<0.01), besides being conclusive in the elucidation of the diagnosis of acute abdomen and in the exclusion of tube-ovarian abscess (P<0.05). Laparoscopy also increased the diagnosis of pelvic-abdominal adhesions (P>0.05) in 76.7%. Conclusion: The use of laparoscopy demonstrated considerable differences in diagnostic confirmation, especially in cases of chronic pelvic pain of undetermined etiology. / Mestre
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Correlação do diagnóstico pré e pós videolaparoscópico de pacientes submetidas a procedimento cirúrgico / Correlation between pre- and post-operative diagnosis in patients undergoing videolaparoscopic surgery

Argentino, Gislaine Laperuta Serafim [UNESP] 29 August 2017 (has links)
Submitted by GISLAINE LAPERUTA SERAFIM ARGENTINO null (giserafim@yahoo.com.br) on 2017-10-18T13:16:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado Gislaine Publicaçao.pdf: 5703913 bytes, checksum: c9ee15cb3dfd3bc350df78bce43ea2b8 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-10-23T18:49:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 argentino_gls_me_bot.pdf: 5703913 bytes, checksum: c9ee15cb3dfd3bc350df78bce43ea2b8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-23T18:49:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 argentino_gls_me_bot.pdf: 5703913 bytes, checksum: c9ee15cb3dfd3bc350df78bce43ea2b8 (MD5) Previous issue date: 2017-08-29 / Objetivo: Avaliar a concordância entre o diagnóstico ginecológico pré- e pós-laparoscópico, a fim de verificar se existem diferenças consideráveis na confirmação diagnóstica utilizando técnica cirúrgica minimamente invasiva. Métodos: Estudo descritivo retrospectivo de levantamento de prontuários com amostra de conveniência. Foi realizada análise comparativa de dados referentes ao diagnóstico clínico de 315 pacientes submetidas a procedimento cirúrgico laparoscópico no Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar da Faculdade de Medicina de Botucatu – FMB/UNESP entre o período de março de 2010 a outubro de 2016. A comparação entre os diagnósticos pré- e pós-operatório foi realizada pelo teste de concordância considerando as proporções de ocorrências. Resultados: A laparoscopia auxiliou na elucidação diagnóstica de 59,6% dos casos de infertilidade (P>0,05) e de 93,7% dos casos de dor pélvica crônica de causa indeterminada (P<0,01), além de ser conclusiva na elucidação do diagnóstico de abdômen agudo e na exclusão de abscesso tubo-ovariano (P<0,05). A laparoscopia, ainda, aumentou em 76,7% o diagnóstico de aderências pélvico-abdominais (P>0,05). Conclusão: O uso da laparoscopia demonstrou diferenças consideráveis na confirmação diagnóstica, notadamente nos casos de dor pélvica crônica de etiologia indeterminada. / Objective: To evaluate the concordance between the pre and post-laparoscopic gynecological diagnosis in order to verify if there are considerable differences in the diagnostic confirmation using a minimally invasive surgical technique. Methods: Retrospective descriptive study of a survey of medical reports with convenience sample. It was made a comparative analysis of data referring the clinical diagnosis of 315 patients submitted to laparoscopic surgical procedure in the Gynecological Endoscopy and Family Planning Section of Botucatu Medical School - FMB / UNESP between March 2010 and October 2016. The comparison between the pre- and postoperative diagnoses was made by the concordance test considering the proportions of occurrences. Results: Laparoscopy assisted in the diagnostic elucidation of 59.6% of infertility cases (P>0.05) and 93.7% of cases of chronic pelvic pain of indeterminate cause (P<0.01), besides being conclusive in the elucidation of the diagnosis of acute abdomen and in the exclusion of tube-ovarian abscess (P<0.05). Laparoscopy also increased the diagnosis of pelvic-abdominal adhesions (P>0.05) in 76.7%. Conclusion: The use of laparoscopy demonstrated considerable differences in diagnostic confirmation, especially in cases of chronic pelvic pain of undetermined etiology.
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Correlação da algometria, escala análogo visual, escala numérica de avaliação da dor em mulheres com dor pélvica crônica

Alfonsin, Mariane Meirelles January 2013 (has links)
Introdução: A Dor Pélvica Crônica (DPC) é um problema social, com alta prevalência, acometendo mulheres na idade reprodutiva. Cada vez mais salientamos a importância de investigar instrumentos apropriados para avaliação da dor, facilitando na prática clínica a escolha do melhor método que torne mais completa a avaliação de aspectos da intensidade na mensuração da dor crônica. Portanto, o objetivo deste estudo é correlacionar diferentes instrumentos de avaliação da intensidade dolorosa, a escala numérica (EN), escala visual analógica (EVA) e a algometria de pressão, nas mulheres com DPC, a fim de identificar o instrumento que melhor expressa o quadro doloroso. Métodos: foram avaliadas pelo ginecologista oitenta mulheres encaminhadas ao ambulatório do serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), trinta e três mulheres apresentaram algum aspecto dos nossos critérios de não inclusão. Selecionamos para participar do estudo quarenta e sete pacientes com DPC, sendo que vinte pacientes apresentavam endometriose diagnosticada por videolaparoscopia e vinte e sete pacientes apresentavam outras causas ginecológicas. Utilizamos no estudo um roteiro para anamnese cujos dados relacionados com a DPC foram coletados, tais como diagnóstico, tratamento, sintomatologia e locais da dor. Escores de dor foram classificados de acordo com a intensidade, através das escalas de dor (EN e EVA), instrumentos baseados no autorrelato do indivíduo e algometria de pressão, para verificar o limiar de dor à pressão das pacientes. Na análise dos dados, a concordância entre as escalas foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e a associação entre as escalas com o algômetro foi avaliada pelo coeficiente de correlação de Spearman, o nível de significância adotado foi de 5% (P<0,05). Resultados: As participantes do estudo tinham idade média de 38,3 ± 7,6 anos. Utilizamos o ICC para análise da correlação entre os instrumentos de relato da percepção dolorosa, ou seja, entre as EN e EVA, em relação à dor (0,992), na dismenorreia (1,00) e na dispareunia (0,996), e encontramos excelente concordância entre as escalas, com P<0,01. As associações da algometria com as escalas foram moderadas e inversas, apresentando diferenças estatisticamente significativas, quanto maior a pontuação nas escalas EN e EVA em relação à dispareunia, menores os valores no algômetro, exceto nos pontos LA1 e LA2 em ambos os lados. Também houve associação inversa das escalas EN e EVA na dismenorréia, no ponto LAB2 lado direito e associação inversa no ponto PS lado direito com a escala EVA de dor, com diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: As escalas são instrumentos eficientes para avaliação da dor, podendo ser utilizada tanto a EN quanto a EVA na avaliação da intensidade dolorosa. Na avaliação das mulheres com DPC devemos utilizar a algometria de pressão associada à EN ou EVA, instrumentos inversamente proporcionais, confiáveis e sensíveis, tornando menos subjetiva a avaliação da dor para melhor expressar o quadro doloroso. / Introduction: The Chronic Pelvic Pain (CPP) is a social problem, with high prevalence, affecting women in reproductive age. Increasingly, has been emphasised the importance of investigating appropriate instruments for evaluation of pain in clinical practice, by facilitating the choice of the best method to make more complete the evaluation in measuring intensity aspects of chronic pain. Therefore, the objective of this study is to correlate different painful intensity assessment tools, the numeric scale (NS), visual analogue scale (VAS) and algometry pressure, in women with CPP, in order to identify the instrument that best expresses the pain. Methods: were evaluated by the gynecologist eighty women referred to the Gynecology and Obstetrics service, Clinical Hospital of Porto Alegre (HCPA), thirty three women had some aspect of our criteria for not inclusion. The study included forty seven patients, twenty patients had endometriosis diagnosed by laparoscopy and twenty seven patients had other gynecological causes. For the analyses in this study we used a road map for anamnesis whose data related to the CPP was collected, such as diagnosis, treatment, symptoms and pain locations. In addition, pain scores were classified according to intensity, through the pain scales (NS and VAS), based on self-report instruments of individual and algometry, to verify the pressure pain threshold of the patients. Statistically, the agreement between scales was assessed by intraclass correlation coefficient (ICC) and the association between the scales with the algometer were evaluated by Spearman's rank correlation coefficient, the level of significance adopted was 5% (P<0,05). Results: Study participants had an average age of 38.3 ± 7.6 years old. In the statistical analysis, we used ICC reporting instruments of perception painful I mean, between NS and VAS regarding pain (0,992), in dysmenorrhoea (1.00) and Dyspareunia (0.996), and we found excellent correlation between scales, with P<0,01. The associations of algometria with the scales were moderate and inverses, showing differences statistically significant, the higher the score NS and VAS in relation to Dyspareunia smaller values in algometer, except in points LA1 and LA2 on both sides. Indeed, there were also inverse association of scales NS and VAS on dysmenorrhea, in point LAB2 in the right side and inverse association in point PS in the right side with scale VAS of pain, with statistically significant differences. Conclusion: the scales are effective instruments for evaluation of pain, and may be used both in NS and VAS at painful intensity evaluation. In the evaluation of women with CPP should be used the algometry pressure associated with NS or VAS, instruments inversely proportional, reliable and sensitive, making less subjective pain assessment to better express the pain.
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Qualidade de vida e função sexual de mulheres com dor pélvica / Quality of life and sexual function of women with chronic pelvic pain

Luz, Rosa Azevedo da 26 July 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-12-13T10:42:05Z No. of bitstreams: 2 Tese - Rosa Azevedo da Luz - 2018.pdf: 1830561 bytes, checksum: 8a560c6377396b6810e18029f452005b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-12-13T11:41:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Rosa Azevedo da Luz - 2018.pdf: 1830561 bytes, checksum: 8a560c6377396b6810e18029f452005b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-13T11:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Rosa Azevedo da Luz - 2018.pdf: 1830561 bytes, checksum: 8a560c6377396b6810e18029f452005b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-07-26 / Objectives: To compare the quality of life (QoL) and sexual function of women with and without chronic pelvic pain and to investigate factors associated with QoL and sexual dysfunction in women with chronic pelvic pain. Methods: A cross-sectional study conducted between October 2014 and February 2016 at the gynecology outpatient clinic of the Federal University of Goiás Teaching Hospital, Goiânia, Goiás, Brazil evaluated 200 women, 100 with and 100 without chronic pelvic pain. Sociodemographic, clinical and behavioral characteristics were investigated. Pain intensity was measured using a visual analogue scale. QoL was evaluated using the World Health Organization’s short-form WHOQOL-BREF questionnaire, and the Female Sexual Function Index was used to evaluate sexual function. Anxiety and depression were investigated using the Hospital Anxiety and Depression Scale. Student’s ttest, the chi-square test and the Mann-Whitney test were used to compare sociodemographic, clinical and behavioral characteristics between the groups. A generalized linear model was used to compare QoL and sexual function scores between the groups and to identify factors associated with QoL in the women with chronic pelvic pain. Multiple logistic regression analysis was used to identify factors associated with sexual dysfunction in women with chronic pelvic pain. Results: The mean age of the participants with chronic pelvic pain was 37.8 ± 8.0 years compared to 37.2 ± 9.6 years for those without this condition (p=0.648). Analysis adjusted for potential confounding factors showed that women with chronic pelvic pain had significantly lower QoL scores for the physical health (p<0.001) and social relationships (p=0.025) domains. Anxiety, depression, pain intensity, diabetes mellitus, arterial hypertension, sexual dysfunction, lower monthly income and marital status (not having a partner) were factors found to be negatively associated with QoL. Employment status (being employed/in paid work), parity (≥ 1) and menopausal status (postmenopausal) were positively associated with QoL. The prevalence of sexual dysfunction was 81% in the women with chronic pelvic pain and 58% in those without it (p=0.003). Women with chronic pelvic pain had significantly lower scores in the desire (p=0.038), arousal (p=0.002), lubrication (p=0.011), orgasm (p<0.002) and pain (p<0.001) domains. There were no statistically significant differences with respect to the satisfaction domain or the overall score. Depression was the only factor found to be positively and independently associated with sexual dysfunction in women with chronic pelvic pain (p=0.012). Conclusions: QoL was poorer in the group of women with chronic pelvic pain, with various factors being negatively associated with QoL in this group. Sexual dysfunction was also more common in the group with chronic pelvic pain, with these women scoring lower in most of the sexual function domains. Depression was positively associated with sexual dysfunction in the chronic pelvic pain group. These findings highlight the need to take into consideration the influence of various different factors that affect the QoL of women with chronic pelvic pain. Furthermore, these results suggest that women with chronic pelvic pain should be routinely screened for sexual dysfunction, taking into account the effect of psychological factors. / Objetivos: Comparar a qualidade de vida e a função sexual entre mulheres com e sem dor pélvica crônica e investigar os fatores associados à qualidade de vida e à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica. Métodos: Conduziu-se um estudo de corte transversal entre outubro de 2014 e fevereiro de 2016, no Ambulatório de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil. Participaram do estudo 200 mulheres, sendo 100 com dor pélvica crônica e 100 sem dor pélvica crônica. Foram investigadas características sociodemográficas, clínicas e comportamentais. A intensidade da dor foi aferida aplicando-se a escala analógica visual. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário da Organização Mundial de Saúde o WHOQOL-versão abreviada. Para avaliar a função sexual utilizou-se o Female Sexual Function Index. Ansiedade e depressão foram investigadas, utilizando-se a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Para comparar as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais entre os dois grupos foram utilizados os testes t de Student, Qui-quadrado e Mann-Whitney. Utilizou-se o modelo linear generalizado para comparar os escores de qualidade de vida e de função sexual entre os grupos e identificar os fatores associados à qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. Utilizou-se a análise de regressão logística múltipla para identificar os fatores associados à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica. Resultados: A média de idade das participantes com dor pélvica crônica foi de 37,8±8,0 anos e daquelas sem dor pélvica crônica de 37,2±9,6 anos (p=0,648). Após a análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, mulheres com dor pélvica crônica apresentaram escores significativamente menores de qualidade de vida nos domínios físico (p< 0,001) e relações sociais (p=0,025). Verificou-se que ansiedade, depressão, intensidade da dor, diabetes mellitus, hipertensão arterial, disfunção sexual, menor renda familiar mensal e estado marital (sem companheiro) associaram-se negativamente à qualidade de vida. A situação de trabalho (estar empregada/ter um trabalho remunerado), paridade (≥1) e estado menopausal (pósmenopausa) relacionaram-se positivamente à qualidade de vida. A prevalência de disfunção sexual foi de 81% em mulheres com dor pélvica crônica e de 58% em mulheres sem dor pélvica crônica (p=0,003). Mulheres com dor pélvica crônica apresentaram escores significativamente menores nos domínios desejo (p=0,038), excitação (p=0,002), lubrificação (p=0,011), orgasmo (p<0,002) e dor (p<0,001). Não houve diferença significativa no domínio satisfação e no escore total. Depressão foi o único fator associado positivamente e independentemente à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica (p=0,012). Conclusões: Mulheres com dor pélvica crônica apresentaram pior qualidade de vida do que aquelas sem dor pélvica crônica. Foram identificados vários fatores que se associaram negativamente à qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. A disfunção sexual foi mais comum em mulheres com dor pélvica crônica do que em mulheres sem dor pélvica crônica. Mulheres com dor pélvica crônica apresentaram menores escores na maioria dos domínios da função sexual. A depressão associou-se positivamente à disfunção sexual de mulheres com dor pélvica crônica. Estes achados demonstram a necessidade de considerar a influência de diversos fatores sobre a qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica. Além disso, os achados indicam a necessidade de rastrear rotineiramente a disfunção sexual em mulheres com dor pélvica crônica, considerando a influência de fatores psicológicos.
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GESTAÇÃO E VIA DE PARTO: INFLUÊNCIA SOBRE A PELVE E ASSOALHO PÉLVICO DE PRIMÍPARAS

Severo, Alexandre Rodrigues 13 July 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T17:54:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AlexandreRodriguesSevero.pdf: 2176832 bytes, checksum: cb83fa1d94c7a57e1f88035744527c66 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T17:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AlexandreRodriguesSevero.pdf: 2176832 bytes, checksum: cb83fa1d94c7a57e1f88035744527c66 (MD5) Previous issue date: 2018-07-13 / The gestational period can represent a special moment in the woman's life, in which she experiences anatomical, physiological, biochemical, social and cultural changes and readaptations, as well as a process of preparation for changes and new responsibilities. However, changes caused by cesarean delivery or normal delivery may lead to tissue-level repercussions in the pelvic floor and impairment of pelvic mobility in women. Thus, Manuscript 1 aimed to perform a search in the literature on articles that deal with the relationship between natural delivery and cesarean delivery with urinary incontinence, fecal incontinence, strength and mobility of the pelvic floor. Articles published and indexed in the LILACS, Medline, PubMed, Scopus and PEDro databases were evaluated in the last ten years. Four articles were found. Two of them present a relationship between the type of delivery and the probable predisposition to the development of changes such as urinary and fecal incontinence. The other two studies report the predisposition to poor counseling on the contraction performed during the time of delivery. It is concluded that the articles presented suggest the relationship between the birth and muscle strength, pelvic floor mobility and the development of changes such as urinary and fecal incontinence. Manuscript 2 aimed to evaluate the perineal strength and pelvic mobility of primiparous women and to report them to characteristics of gestation and the way of delivery. The sample consisted of twenty-four primiparous women, over 18 years of age, who underwent cesarean delivery or normal delivery with and without episiotomy or forceps and were evaluated in the period from three to six months after gestation. The evaluations were done through evaluation form, perineometry and flexion test sitting and standing. The evaluation of muscle strength, time of contraction and pelvic mobility and their relationship with gestational and clinical variables showed that the women presented a reduction in strength and time of contraction and alteration of pelvic mobility, regardless of the way of delivery; that some clinical and gestational characteristics seem to be related to the pelvic floor musculature and pelvic mobility. It was concluded that there was a reduction in strength and time of contraction and alteration of pelvic mobility, regardless of the way of delivery. In general, some clinical and gestational characteristics seem to influence pelvic strength and mobility. Thus, early evaluation to more accurately identify the repercussions of such pathways may avoid pelvic symptoms. The product generated from the dissertation was a folder entitled: Natural Childbirth, Cesarean Delivery, repercussions on the organism, containing information pertinent to possible changes from gestation and delivery, training for perineal strengthening and postural care for prophylaxis of complications generated during childbirth, as well the puerperium. / O período gestacional pode representar um momento especial na vida da mulher, no qual ela vivencia alterações e readaptações anatômicas, fisiológicas, bioquímicas, sociais e culturais, além de um processo de preparação para as mudanças e novas responsabilidades. No entanto alterações geradas pela cesariana ou pelo parto normal podem levar a repercussões em nível tecidual no assoalho pélvico e prejudicar a mobilidade pélvica das mulheres. Assim, o estudo objetivou buscar a relação entre os tipos de vias de parto e sua influência sobre a musculatura e mobilidade pélvica de primíparas. O Manuscrito 1 teve como objetivo realizar uma busca na literatura sobre artigos que tratam da relação entre o parto natural e cesariana com incontinência urinária, incontinência anal, força e mobilidade do assoalho pélvico. Foram avaliados artigos publicados e indexados nos bancos de dados LILACS, Medline, PubMed, Scopus e PEDro, nos últimos dez anos. Como resultados foram encontrados quatro artigos. Dois deles apresentam uma relação entre o tipo de parto e a provável predisposição ao desenvolvimento de alterações como incontinência urinária e fecal. Os outros dois estudos relacionam a predisposição à uma má orientação sobre a contração realizada durante o momento do parto. Conclui-se que os artigos apresentados sugerem uma relação entre a via de parto e força muscular, mobilidade do assoalho pélvico e o desenvolvimento de alterações como incontinência urinária e fecal. O Manuscrito 2 objetivou avaliar a força perineal e a mobilidade pélvica de mulheres primíparas e relacionar com características da gestação e via de parto. A amostra foi composta por vinte e quatro mulheres primíparas, maiores de 18 anos, as quais foram submetidas a cesariana ou parto normal com/sem episiotomia ou fórceps e avaliadas no período de três a seis meses após o parto. As avaliações se deram por meio de ficha de avaliação, perineometria e teste de flexão sentado e em pé. A avaliação da força muscular, tempo de contração e mobilidade pélvica e suas relações com variáveis gestacionais e clínicas mostrou que as mulheres apresentaram redução da força e tempo de contração e alteração da mobilidade pélvica, independente da via de parto e; que algumas características clínicas e da gestação parecem estar relacionadas com a musculatura de assoalho pélvico e a mobilidade pélvica. Conclui-se que houve redução da força e tempo de contração e alteração da mobilidade pélvica, independente da via de parto. De maneira geral, algumas características clínicas e da gestação parecem influenciar a força e a mobilidade pélvica. Dessa forma, a revisão de literatura referente ao Manuscrito 1, e os dados apurados no Manuscrito 2 deram subsídios para elaboração de um produto. O produto gerado a partir da dissertação foi um folder intitulado: Parto Natural, Cesariana, repercussões sobre o organismo, contendo informações pertinentes às possíveis alterações oriundas da gestação e do parto, treino para fortalecimento perineal e para profilaxia de complicações geradas durante o parto, bem como puerpério.
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Dor pélvica crônica de origem não visceral: caracterização da amostra, avaliação da excitabilidade cortical e resultado do tratamento com sessão única de estimulação magnética transcraniana do córtex motor / Non-visceral origin chronic pelvic pain: sample characterization, assessment of cortical excitability and result of treatment with single session of transcranial magnetic stimulation of the motor cortex

Telma Regina Mariotto Zakka 14 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica não visceral constitui desafio clínico, justificável pela diversidade de estruturas presentes na pelve e pelo amplo arcabouço musculoesquelético que a envolve, sustenta e protege, o que dificulta seu diagnóstico e tratamento. Várias são as causas de sua ocorrência e vários sistemas orgânicos podem estar nela envolvidos, isolada ou associadamente, incluindo-se especialmente o geniturinário, o gastrointestinal, o neuropsicológico e o musculoesquelético. OBJETIVOS: Caracterizar-se clínica e demograficamente uma amostra composta de mulheres com dor pélvica crônica de origem não visceral refratária ao tratamento convencional e avaliar-se do efeito analgésico da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) na magnitude da dor, psiquismo, função sexual e qualidade de vida. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Dezoito doentes foram aleatorizadamente incluídas em dois grupos (A e B) de estudo para receber tratamento inicial com EMTr ativa (EMTr-a) ou EMTr sham (EMTr-s) respectivamente, aplicadas na área de representação da pelve e períneo do córtex motor primário. EMTr-a foi realizada com a frequência de 10Hz; 80% do limiar motor de repouso totalizando 3000 pulsos por sessão. A EMTr-s foi realizada com uma bobina desconectada e uma segunda bobina ativa aplicada perpendicularmente à primeira e ligada de modo a emitir sons e reverberações sobre o escalpo semelhantes ao da EMTr. Três semanas após a sessão de EMTr-a, as doentes do grupo A foram tratadas com EMTr-s e as do grupo B com EMTr-a. As avaliações foram realizadas no momento basal (D-7), e nos dias, -1, +7, + 21, +28 e +36 do início do estudo. Foram utilizados os seguintes inventários validados para a língua portuguesa: Inventário Breve de Dor; DN-4, Questionário de descritores breve de dor McGill, Inventário de Sintomas de Dor Neuropática, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, Índice da Função Sexual Feminina, WHOQOL-breve, Escala Visual Analógica e Questionário para Avaliação da Dor Pélvica e um algiometro para avaliar a sensibilidade dolorosa muscular na pelve e quadril. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A DPC era intensa, havia escores elevados de ansiedade e depressão, a dor causou impacto negativo nas atividades físicas e diárias, na autopercepção do estado de saúde, na função sexual feminina e na qualidade de vida e houve elevada ocorrência da síndrome dolorosa miofascial nos músculos pélvicos e do quadril. A EMTr-a proporcionou melhora significativa da dor nas doentes tratadas inicialmente com EMTr-a e a EMTr-s causou melhora significativa e menos marcante da dor quando foi precedida do tratamento com a EMTr-a. Não houve modificação significativa dos valores dos escores de depressão e ansiedade e dos valores dos escores do Índice da Função Sexual Feminina nas doentes inicialmente tratadas com EMTr-a e ocorreu aumento do valor do escore ansiedade nas doentes inicialmente tratadas com EMTr-s. Houve aumento dos valores dos domínios \"psicológico\" e \"meio ambiente\" do WHOQOL-breve nas doentes tratadas inicialmente com EMTra. O resultado do tratamento inicial com EMTr-a ou EMTr-s influenciou o resultado do segundo procedimento. O limiar motor em repouso estava elevado, a inibição intracortical reduzida e a facilitação intracortical normal. Houve correlação entre o limiar motor de repouso e o maior número de descritores afetivos do Questionário de Dor McGill e entre a redução da inibição intracortical e o número aumentado de descritores afetivos do mesmo questionário. A estimulação magnética transcraniana repetitiva é procedimento seguro e alternativa terapêutica para doentes com DPC / INTRODUCTION: Non-visceral chronic pelvic pain is clinical challenge due to the diversity of structures present in the pelvis and the widespread musculoskeletal framework that surrounds, supports and protects, which makes its diagnosis and treatment very difficult and usually unsatisfactory. Many are its causes and various organs may be involved in its occurrence, either alone or in association, especially the genitourinary, gastrointestinal, musculoskeletal and neuropsychological structures. OBJECTIVES: Clinical and demographic characterization of a sample of women with non-visceral chronic pelvic pain refractory to conventional treatments and evaluation of the analgesic efficacy of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in the magnitude of pain, psychic, sexual function and quality of life. PATIENTS AND METHODS: Eighteen patients were randomly included into two groups (A and B) accordingly the use of active rTMS (rTMS-a) or sham rTMS (rTMS-s), respectively, applied in the representation area of the pelvis and motor cortex perineum primary as the first approach. rTMS-a was performed with 10Hz, 80% of the muscle resting threshold and 3000 pulses per session. s-rTMS was performed with a disconnected coil and a second coil applied perpendicularly to the first one to generate sounds and reverberations on the scalp similar to rTMS-a. Three weeks after the session of rTMS-a the group A patients were treated with rTMS-s and the group B patients with rTMS-a. The evaluations were performed at baseline (D-7), and on days -1, +7, +21, +28 and +36 from the start of the study. The following inventories validated for the Brazilian-Portuguese language were used, Brief Pain Inventory were used; DN-4, Questionnaire brief descriptors of McGill Symptoms Inventory Neuropathic Pain, Hospital Anxiety and Depression Scale, Female Sexual Function Index, WHOQOL-brief, Visual Analogue Scale and the Questionnaire for Assessment of Pelvic Pain. A muscle algometer to assess muscle soreness in the pelvis and hip was also used. RESULTS AND CONCLUSIONS: The DPC was severe, the patients presented high scores of anxiety and depression, pain caused negative impact on physical and daily activities, self-perceived health status, female sexual function and quality of life and there was high incidence of myofascial pain syndrome the pelvic muscles and hip. rTMS-a provided significant improvement of pain in patients initially treated with rTMS-a and rTMS-s resulted in significant but less expressive improvement in pain when it was preceded by treatment with rTMS-a. There was no significant change in the values of the scores of depression and anxiety and of the Female Sexual Function Index in patients initially treated with rTMS-a it and there was an increase in the value of the score anxiety in patients initially treated with rTMS-s. There was improvement of the \"psychological\" and \"environment\" dominions of the WHOQOL-brief in patients initially treated with rTMS-a. The results of initial treatment with rTMS-a or rTMS-s influenced the outcome of the second procedure. The resting motor threshold was high, the intracortical inhibition was reduced, and the intracortical facilitation normal. There was correlation between the resting motor threshold and the affective descriptors of the McGill Pain Questionnaire and between reduced intracortical inhibition and the increased number of affective descriptors of the same questionnaire. rTMS is a safe procedure and therapeutic alternative for patients with DPC
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Abordagem fisioterapêutica da dispareunia na mulher com dor pélvica crônica: comparação entre duas técnicas. Trial clínico, randomizado / Physiotherapeutic approach of dyspareunia in women with chronic pelvic pain: comparison between two techniques. A randomized clinical trial

Ana Paula Moreira da Silva 07 May 2018 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar a efetividade da massagem perineal de Thiele e a efetividade da eletroestimulação intravaginal no tratamento de mulheres com dor pélvica crônica (DPC) e dispareunia causada por espasmo dos músculos pélvicos, comparar as duas técnicas e seus efeitos sobre a dor, risco de ansiedade e depressão e na função sexual. MÉTODOS: Foi realizado um estudo clínico randomizado, com alocação aleatória dos sujeitos da pesquisa em grupos paralelos, grupo A: 14 mulheres tradadas com massagem perineal e grupo B: 16 mulheres tradadas com eletroestimulação intravaginal. Foram incluídas mulheres com diagnóstico de DPC e dispareunia superficial causada por espasmo de músculos pélvicos, foram excluídas mulheres com dispareunia sem espasmo de músculos pélvicos, mulheres grávidas, menopausadas e que constassem em seus prontuários: vasculopatias, neuropatias, diabetes ou tireoideopatias. Foram recrutadas no Ambulatório de Dor Pélvica Crônica (AGDP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade São Paulo (HC/FMRP- USP). Sendo realizadas avaliações através de exame físico e aplicação dos questionários EVA, McGILL, HAD e FSFI e coleta de dados demográficos. Após término do tratamento essas mulheres foram reavaliadas com a periodicidade de uma, quatro, doze e 24 semanas por um avaliador alheio ao tipo de tratamento por elas realizado. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas quando comparada a efetividade de uma técnica em relação à outra em nenhum dos tempos de reavaliação. Porém foram encontrados resultados significativos dentro de cada grupo entre os tempos antes do tratamento e depois do tratamento (1, 4, 12 e 24 semanas após). Em relação à melhora da dor (EVA, McGILL) e função sexual (FSFI), não foram encontradas diferenças significativas em relação às técnicas de tratamento e o risco para ansiedade e depressão. CONCLUSÃO: As duas modalidades de tratamento foram efetivas na melhora da dor, sugerindo assim o uso delas separadamente ou em associação nos casos de DPC associado a dispareunia superficial secundária a espasmos de músculos pélvicos. / OBJECTIVES: Evaluate the effectiveness of Thiele perineal massage and the effectiveness of intravaginal electrostimulation in treating women with Chronic pelvic pain (CPP) and dyspareunia caused by spasm of the pelvic muscles, to compare two techniques and their pain effects, anxiety and depression risks and sexual function. METHODS: Was realized a clinical trial randomized with random allocation of people in parallel groups. Group A:14 women treated with perineal massage and group B:16 women treated with intravaginal electrostimulation. Inclusion criteria: Women with CPP and superficial dyspareunia caused by spasms of the pelvic muscles diagnosed and exclusion criteria: Dyspareunia without spasm in pelvic muscles, pregnant, menopause and with medical records of vasculopathies, neuropathies, diabetes, thyroid disease. These women were recruited in the Clinic of Chronic Pelvic Pain of the Hospital of Ribeirão Preto Medical School of the University of São Paulo (HC/FMRP-USP). Evaluation with physical examination and application of VAS, McGill pain, HAD and SFIF and the collection of demographic data were performed. After end of treatment these women were re-evaluated after 1, 4, 12 and 24 weeks follow-up by a foreign evaluator to the type of treatment. RESULTS: No significant differences were found when comparing the effectiveness of one technique in relation to the other in any of the reevaluation times. However, significant results were found within each group between pre-treatment and post-treatment times (1, 4, 12, and 24 weeks post-treatment). In relation to the improvement of pain (EVA, McGILL) and sexual function (FSFI), no significant differences were found regarding treatment techniques and the risk for anxiety and depression. CONCLUSION: The two treatment modalities were effective in improving pain, thus suggesting their use separately or in combination in cases of DPC associated with superficial dyspareunia secondary to pelvic muscle spasms.
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Inteligência artificial aplicada ao auxilio no diagnóstico da dor pélvica crônica / Artificial intelligence applied to aid in the diagnosis of chronic pelvic pain

Vinícius Oliverio 18 April 2018 (has links)
A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição clínica comum, inclusive no Brasil. Estudos do nosso núcleo de pesquisa evidenciam uma prevalência em torno de 11%. Ela é, dentre outros agravos, causa recorrente de procura a serviços de saúde, falta ao trabalho e baixa produtividade. Com a inserção definitiva da mulher no mercado de trabalho a doença tem impactado negativamente no desempenho econômico desse grupo, afetando diretamente a atividade econômica domiciliar. Todavia, o diagnóstico da causa desta condição clínica não é trivial e erros podem ocorrer devido à falta de conhecimento sobre o assunto, portanto, a criação de um sistema que possa auxiliar no diagnóstico e na identificação das causas desta condição clínica é de grande importância para que os erros de diagnósticos sejam minimizados e para que esta condição seja tratada da melhor maneira possível. Contudo, o presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial que auxilie no diagnóstico da DPC em seu estágio inicial, minimizando erros e tempo de tratamento por meio da mineração de dados em uma base médica previamente preenchida com casos já diagnosticados como auxilio a aprendizagem do sistema. / Chronic pelvic pain (CPP) is a common clinical condition, including in Brazil. Studies held by our research group shows evidences of a prevalence around 11%. It is, among other illness, a recurrent cause of lack of productivity, work miss and utilization of healthcare services. As the women is each time more inserted in the labor force this condition is impacting negatively the economic performance of this group, affecting directly the domestic economic activity. However, the diagnostic of the cause of this condition is not trivial, and mistakes can happen due to the lack of knowledge about the matter, therefore, the creation of a system that may help in the diagnosing and identification of the causes of this clinical condition is of great importance to the decrease of mistaken diagnoses leading to a better treatment of the condition. However, the current work has as objective the development of an artificial intelligence system that help in the CPP diagnose in its initial stage, decreasing mistakes and treatment time by using data mining in a medical database previously filled with already diagnosed cases as auxiliary to the learning of the system.
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O efeito do sistema intra-uterino de levonorgestrel (SIU-LNG) no fluxo das artérias uterinas, volume uterino e espessura endometrial em pacientes com endometriose pélvica: estudo comparativo com o análogo de GNRH (GnRHa) / The effect of System Intrauterine levonorgestrel (LNG-IUS) in the uterine artery flow, volume uterinoe Endometrial thickness in patients with endometriosis Pelvic: comparative study with the GnRH analogue (GnRHa)

Luiz Alberto Manetta 13 December 2007 (has links)
Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar os índices de Pulsatilidade (IP) e Resistência (IR) das artérias uterinas, o volume uterino e a espessura endometrial após o uso do Sistema Intra-uterino de Levonorgestrel (SIU-LNG) ou do agonista do GnRHa (GnRHa) em pacientes portadoras de endometriose pélvica. Pacientes e métodos: Setenta e nove mulheres voluntárias, com idade entre 18 e 40 anos, foram incluídas neste ensaio clínico comparativo, prospectivo, randomizado e controlado. Dezoito foram eliminadas do estudo baseadas nos critérios de exclusão, As 61 pacientes remanescentes foram divididas em dois grupos: 31 pacientes fizeram parte do grupo SIU-LNG (uma foi excluída antes da inserção por apresentar-se grávida) e 30 fizeram parte do grupo GnRHa. Foram submetidasa exame ultra-sonográfico transvaginal bidimensional no dia em que iniciaram o tratamento (inserção do SIU-LNG ou administração de uma ampola de 3,75 mg de GnRHa por via intra-muscular) e seis meses após, avaliando a espessura endometrial, o volume uterino e os IR e IP das artérias uterinas. Resultados: Ambos tratamentos promoveram redução da espessura endometrial (6.08±3.00mm para 2.70±0.98mm e 6.96±3.82mm para 3.23±2.32mm - média ±SD, grupo SIU-LNG e grupo GnRHa, respectivamente). O volume uterino teve redução no grupo usuário do GnRHa (86.67±28.38cm3 para 55.27±25.52cm3) sem alteração significativa nas usuárias do SIU-LNG (75.77±20.88cm3 para 75.97±26.62cm3). Em relação à ascularização uterina, notamos incremento dos IP das artérias uterinas em ambos os grupos (grupo SIU-LNG: artéria uterina direita de 2.38±0.72 para 2.76±0.99 (média ±SD) e artéria uterina esquerda 2.46±0.70 para 2.87±0.96, e grupo GnRHa: artéria uterina direita 2.04±0.59 para 3.12±0.98 eartéria uterina esquerda 2.24±0.59 para 3.15±0.89). Em relação ao IR das artérias uterinas, observamos incremento no grupo GnRHa em ambas artérias e somente na artéria uterina esquerda no grupo SIU-LNG (grupoSIU-LNG - artéria uterina direita de 0.85±0.08 para 0.88±0.07 e artéria uterina esquerda de 0.86±0.07 para 0.89±0.06, e grupo GnRHa: artéria uterina direita de 0.81±0.07 para 0.93±0.09 e artéria uterina esquerda 0.84±0.06 para 0.93±0.09). No entanto, ao compararmos as diferenças, a elevação foi significativamente maior nas usuárias do GnRHa. Conclusões: Ambos GnRHa e SIU-LNG promoveram redução na espessura endometrial e aumento no IP das artérias uterinas. Houve redução do volume uterino nas usuárias do grupo GnRHa, não se alterando no grupo SIU-LNG. Em relação ao IR, houve incremento em ambas as artérias nas usuárias de GnRHa e somente na artéria uterina esquerda nas usuárias do SIU-LNG. / Objectives:The objective of the present study was to compare the uterine arteries pulsatility index (PI) and resistence index (IR), uterine volume and endometrial thickness changes promoted by the use of the levonorgestrel intrauterine device (LNG-IUD) and the gonadotropin-releasing hormone analogue (GnRHa)in patients with endometriosis. Methods: Seventy nine women aged 18 to 40 years were included in this randomized controlled trial. Eighteen was excluded based on the exclusion criteria. The patients were randomly allocated in two groups: 31 women who used the LNG-IUD (since one became pregnant before insertion and wasexcluded) and 30 who used monthly GnRHa injections. They were submitted to a transvaginal two dimensional ultrasound scan on the day the treatment started and 6 months later, for the evaluation of uterine arteries PI, uterine arteries RI, uterine volume and endometrial thickness. Results: The use of LNG-IUD promoted an ndometrial thickness decrease (6.08±3.00mm to 2.7±0.98mm; mean±SD) as does the use of GnRHa (6.96±3.82mm to 3.23±2.32mm). The uterine volume decreased in the GnRHa group (86.67±28.38cm3to 55.27±25.52cm3), but not in the LNG-IUD group (75.77±20.88cm3 to 75.97±26.62cm3). Uterine arteries PI increased in both groups : Uterine arteries PI: LNG-IUD right uterine arterie 2.38 ± 0.72 to 2.76 ± 0.99 and left uterine arterie 2.46 ± 0.70 to 2.87 ± 0.96, and GnRHa right uterine arterie 2.04 ± 0.59 to 3.12 ± 0.98 and left uterine arterie 2.24±0.59 to 3.15 ± 0.89. Uterine arteries RI increased in both arteries in GnRHa and only in the left uterine arterie in the LNG-IUD :Uterine arteries RI : LNG-IUD right uterine arterie 0.85 ± 0..08 to 0.88 ± 0.07 and left uterine arterie 0.86 ± 0.07 to 0.89 ± 0.06, and GnRHa right uterine arterie 0.81 ± 0.07 to 0.93 ± 0.09 and left uterine arterie 0.84 ± 0.06 to 0.93 ± 0.09 . However, the increase was significant higher in the GnRHa group. Conclusions: Both GnRHa and LNG-IUD promoted an endometrial thickness decrease and an increase in the uterine arteries PI. The uterine volume decreased in women who used GnRHa, but not in those who used LNG-IUD.
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Estudo da prevalência de maus tratos na infância em mulheres com dor pélvica crônica / Study of the prevalence of childhood maltreatment in women with chronic pelvic pain

Kalil Antonio Salotti Tawasha 22 April 2015 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica é uma condição clínica de elevada prevalência, cuja compreensão da fisiopatologia envolvida, ainda é parcial. A IASP (International Association for Study of Pain) define DPC como: dor crônica ou persistente percebida em estruturas relacionadas à pelve (sistema digestório, urinário, genital, miofascial ou neurológico), frequentemente associada com consequências emocionais, sexuais, comportamentais e cognitivas negativas, assim como com sintomas sugestivos de disfunções daqueles sistemas. Incluem-se tanto dor cíclica, como dismenorreia, quanto acíclica. Do ponto de vista temporal, considera-se crônica, via de regra, quando a duração é igual ou superior a seis meses (http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ClassificationofChronicPain/Part_II-F.pdf; acessado em 13 de novembro de 2014). Está associada a diversas comorbidades e impacto conjugal, social e econômico desfavorável. Embora sugestivo, não temos dados objetivos de países em desenvolvimento sobre a associação de maus tratos sofridos na infância com dor pélvica crônica e sua relação com sintomas de ansiedade e depressão. Objetivos: Investigar a prevalência de maus tratos na infância em mulheres com dor pélvica crônica e sua correlação com os transtornos do humor. Casuísticas e Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal, no qual foram incluídas 77 mulheres com DPC atendidas consecutivamente em um ambulatório especializado de dor pélvica crônica. Optamos também por avaliar um grupo de 77 mulheres saudáveis atendidas no ambulatório de ginecologia geral. Utilizamos o Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI) para avaliar a prevalência de maus tratos gerais e específicos, enquanto que os escores de risco para ansiedade e depressão foram obtidos pela Escala de Medida de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HAD) e a intensidade de dor foi avaliada a partir da Escala Analógica Visual (EVA). A análise estatística dos dados se deu pelo teste DAgostino para averiguar se as variáveis contínuas apresentavam distribuição normal. Optamos por avaliarmos a diferença entre os grupos através do teste de Wilcoxon (Mann-Whitney) e a análise de diferenças entre proporções utilizamos o teste Qui-Quadrado. Para atingir o objetivo foi proposto uma análise de correspondência múltipla Foi utilizado a plataforma multivariada para avaliar a correlação entre o QUESI e os escores de ansiedade e depressão com estimativa de robustez para não considerar eventuais outliers. Resultados: A prevalência de maus tratos na infância foram 77,9% e 64,9%, respectivamente para mulheres com e sem DPC (p = 0.05). Em relação a exposição a 3 e/ou 4 eventos múltiplos de maus tratos na infância, obtivemos as seguintes prevalências para as mulheres com e sem DPC, respectivamente: 23,4% e 15,6% (p= 0.05); 18,2% e 10,4% (p= 0.03). A prevalência de abuso sexual, abuso físico, abuso emocional, negligência física e negligência emocional, respectivamente para mulheres com DPC e saudáveis, foram: 29,9% e 20,8% (p= 0.19); 45,4% e 31,2% (p= 0.07); 48% e 35,1% (p= 0.10); 58,4% e 44,1% (p= 0.08) e 58,4% e 41,5% (p= 0.04). Somente o subtipo negligência emocional apresentou diferença estatisticamente significativa. A prevalência de sintomas significativos de ansiedade e depressão nos grupos com dor e controle foram respectivamente: 55,8% (43/77) e 40,2% (31/77) (p= 0.05); 45,4% (35/77) e 23,4% (18/77) (p= <0.01). Quando correlacionamos os dados obtidos nos instrumentos QUESI e HAD no grupo de DPC e controle, observamos uma correlação positiva entre elas, porém não identificamos a mesma correlação nos subtipos abuso sexual (HAD-D) e negligência física (HAD-A) no grupo controle. A análise de correspondência múltipla mostra uma correspondência entre presença de dor pélvica crônica e raça (cor não branca) e escolaridade abaixo de 10 anos; e correspondência entre sintomas significativos de ansiedade e depressão com múltiplos maus tratos (mais que dois ou três) e, especificamente com negligência emocional, abuso emocional, abuso físico e abuso sexual. Conclusões: Mulheres com DPC apresentam índices de negligência emocional maiores que o grupo de mulheres saudáveis e maiores indices de risco de transtornos de humor específicos quando correlacionados ambos instrumentos. Pacientes com DPC apresetaram sintomas de depressão e ausência de atividade laboral remunerada que se associam de modo independente, sendo fatores de riscos que podem levar, à longo prazo, o desenvolvimento de DPC na população feminina. / Background: Chronic pelvic pain is a clinical condition of high prevalence, whose understanding of the pathophysiology involved, is still partial. IASP (International Association for the Study of Pain) define CPP as chronic or persistent pain perceived in the pelvis related structures (digestive system, urinary, genital, myofascial or neurological), often associated with emotional, sexual, behavioral and cognitive negative consequences, as well as with symptoms suggestive of dysfunction of those systems. Include both cyclic pain, such as dysmenorrhoea, the acyclic. The time point of view, it is considered chronic, as a rule, when the duration is less than six months (http://www.iasp-pain.org/files/Content/ContentFolders/Publications2/ClassificationofChronicPain/Part_II-F.pdf; accessed on November 13, 2014). Is associated with several comorbidities and marital impact, social and economic unfavorable. Although suggestive, we have no objective data from developing countries on the involvement of abuse suffered in childhood with chronic pelvic pain and its association with symptoms of anxiety and depression. Objectives: To investigate the prevalence of child maltreatment in women with chronic pelvic pain and its correlation with mood disorders. Patients and Methods: We conducted a cross-sectional study, in which were included 77 women with CPP seen consecutively in an outpatient clinic for chronic pelvic pain. We chose also evaluate a group of 77 healthy women attended the general gynecology outpatient clinic. We use the Childhood Trauma Questionnaire (QUESI) to assess the prevalence of poor general and specific treatment, while the risk scores for anxiety and depression were obtained by the Hospital Anxiety and Depression Rating Scale (HAD) and pain intensity was evaluated from the Visual Analogue Scale (VAS). Statistical analysis of data was by D\'Agostino test to see if continuous variables normally distributed. We chose to evaluate the difference between the groups using the Wilcoxon test (Mann-Whitney) test and the analysis of differences between proportions used the chi-square test. To achieve the goal has been proposed a multiple correspondence analysis. We used multivariate platform to evaluate the correlation between the QUESI and the scores of anxiety and depression with robustness estimated not to consider any outliers. Results: The prevalence of childhood maltreatment were 77.9% and 64.9% respectively for women with and without CPP (p = 0.05). Regarding exposure to 3 and / or 4 multiple events of childhood maltreatment, we obtained the following rates for women with and without CPP, respectively: 23.4% and 15.6% (p = 0.05); 18.2% and 10.4% (P = 0.03). The prevalence of sexual abuse, physical abuse, emotional abuse, physical neglect and emotional neglect, respectively for women with CPP and healthy, were 29.9% and 20.8% (p = 0.19); 45.4% and 31.2% (p = 0.07); 48% and 35.1% (p = 0.10); 58.4% and 44.1% (p = 0.08) and 58.4% and 41.5% (P = 0.04). Only the emotional neglect subtype showed a statistically significant difference. The prevalence of significant symptoms of anxiety and depression in groups with pain control and were, respectively, 55.8% (43/77) and 40.2% (31/77) (p = 0:05); 45.4% (35/77) and 23.4% (18/77) (p = <0.01). When we correlate the data from the instruments QUESI and HAD in CPS and control groups, we observed a positive correlation between them, but did not identify the same correlation in subtypes sexual abuse (HAD-D) and physical neglect (HAD-A) in the control group. Multiple correspondence analysis shows a correlation between the presence of chronic pelvic pain and race (non-white) and schooling below 10 years; and correspondence between significant symptoms of anxiety and depression with multiple abuse (more than two or three) and specifically with emotional neglect, emotional abuse, physical abuse and sexual abuse. Conclusions: Women with CPP have higher emotional neglect rates that the group of healthy women and higher indices of risk specific mood disorders when correlated both instruments. Patients with CPP show symptoms of depression and lack of paid work activity that are associated independently, and risk factors that can lead in the long run, the CPP development in the female population.

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