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Morfotipagem, caracterização fisiológica de leveduras isoladas de secreção vaginal e sensibilidade a própolis e lectinasSevero Gomes, Bruno 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As leveduroses, em especial as candidoses, vêm assumindo papel de grande relevância na patologia
humana. O trato genital feminino pode ser acometido por processos inflamatórios e infecciosos, os
quais são diagnosticados pela análise da secreção vaginal. Diversas espécies de leveduras têm sido
isoladas da vulva e da vagina, em casos normais e de vulvovaginite. Com o objetivo de
caracterizar fisiologicamente, realizar a morfotipagem e analisar o perfil enzimático desses
fungos e avaliar atividade antifúngica de própolis brasileiras (verde e vermelha), como
também de lectinas de sementes de leguminosas do Brasil (Dviol, DRL, ConBr e LSL),
foram utilizadas trinta amostras de vinte e três espécies de leveduras isoladas de secreção
vaginal de mulheres grávidas e não grávidas. Todas as culturas estão depositadas na Micoteca -
URM, Departamento de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco e foram submetidas a
confirmação taxonômica de acordo critérios clássicos os quais se baseiam em provas morfológicas e
fisiológicas. A morfotipagem foi utilizada como método de diferenciação entre espécies. Foi
verificado que dos 30 isolados, todos (100%) apresentaram crescimento a temperatura ambiente (TA
= 28°C ± 1° C) e a 37°C e 17 (57%) cresceram a 42°C. Os morfotipos apresentaram diferenças
significativas independente da espécie, presença ou ausência sintomática. Em relação à detecção da
atividade enzimática, foi observada atividade proteásica em dois isolados (6,6%) Candida maritima
URM 4976 e C. obtusa URM 4982. A atividade fosfolipásica foi detectada em 20 isolados (66,7%),
utilizando como substrato à lecitina de soja, em diferentes temperaturas. Das 30 amostras de
leveduras testadas, todas foram sensíveis à anfotericina B com CIMs variando de 0,06mg/mL a
1mg/mL. Em relação ao fluconazol, seis amostras apresentaram resistência com CIMs, acima de
64mg/mL. Das amostras de leveduras analisadas apenas três isolados foram susceptíveis ao extrato
aquoso da própolis verde. O extrato alcoólico da própolis verde apresentou atividade antifúngica
entre 2-1,024μg/mL. A atividade fungicida do extrato alcoólico da própolis vermelha foi verificada
em todas as amostras analisadas, cuja média geométrica ficou entre 8-161,1μg/mL. Os dados
obtidos demonstram que todas as amostras de leveduras isoladas de secreção vaginal foram
sensíveis ao extrato alcoólico da própolis vermelha. O potencial antifúngico da própolis vermelha
para essas espécies sugerem aplicações futuras como tratamento alternativo para leveduroses
vaginais. As lectinas DRL, ConBr e DvioL, apresentam potencial antifúngico, frente a leveduras
isoladas de secreção vaginal, formando assim, um campo promissor para elaboração de novas
estratégias terapêuticas em relação as leveduroses vaginais e consequente promoção da saúde da
mulher. Assim a caracterização de leveduras isoladas de secreção vaginal, bem como a
determinação de sua atividade enzimática, pode contribuir para o entendimento da epidemiologia
das vulvovaginites e auxiliar no tratamento das pacientes
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Abordagem biotecnológica em Proteus mirabilisMichelim, Lessandra 28 November 2008 (has links)
O gênero Proteus é caracterizado pela rápida mobilidade, fenômeno denominado swarming . Quanto à homologia de seu DNA, apresenta apenas uma discreta relação com o da Escherichia coli. Freqüentemente relacionado com infecções urinárias, facilitadas pela sua capacidade em degradar uréia, tem sido encontrado colonizando cateteres e sondas vesicais, principalmente a espécie Proteus mirabilis. Devido a sua crescente importância na prática clínica, tanto como agente infeccioso de difícil erradicação, quanto como microrganismo com possibilidade de produzir β-lactamases de espectro expandido, seu controle no ambiente hospitalar tornou-se essencial. A necessidade da correta identificação dessa bactéria estimulou com que métodos de identificação molecular sejam constantemente estudados e aprimorados para essa finalidade. Métodos baseados em PCR têm se mostrado úteis, mas precisam ser validados para a rotina laboratorial. Diversos fatores de patogenicidade, ou seja, características biológicas de Proteus que favorecem a sua participação em processos infecciosos têm sido identificados, tais como: a capacidade de mobilidade e fixação celular, produção de protease, urease e hemolisina. Diversos autores inferem que a correta co-regulação desses fatores de virulência durante a diferenciação de swarming está relacionada com a capacidade de colonizar e invadir o tecido do hospedeiro. Vários estudos sugerem que extratos vegetais podem ser importantes produtos no controle de P. mirabilis ao interferir em sinais de quorum sensing , e consequentemente, na diferenciação celular e expressão de fatores de virulência. Neste sentido, os terpenos, compostos presentes em óleos essenciais, podem representar uma alternativa viável no controle de infecções por esses microrganismos. As proteases microbianas vêm se destacando como importantes fatores de virulência devido a ação direta sobre proteínas do hospedeiro, particularmente imunoglobulinas. O estudo em P. mirabilis tem sido focalizado na protease ZapA (mirabilisina), enzima capaz de degradar IgA, IgG, entre outras proteínas. Trabalhos relatam que não somente ZapA é regulada durante o swarming , mas também hemolisinas, fatores ligados à diferenciação celular e hiperprodução do flagelo. Assim sendo, na presente tese foram avaliados distintos sistemas via PCR (RAPD, ERIC-PCR, REP-PCR, BOX-PCR e ISSR) para caracterização molecular de isolados clínicos de P. mirabilis, o efeito de monoterpenos sobre a diferenciação celular e a produção de fatores de patogenicidade dessas bactérias, e realizado um estudo bioinformático sobre o complexo de metaloproteases com base no recentemente publicado genoma de P. mirabilis. / O gênero Proteus é caracterizado pela rápida mobilidade, fenômeno denominado swarming . Quanto à homologia de seu DNA, apresenta apenas uma discreta relação com o da Escherichia coli. Freqüentemente relacionado com infecções urinárias, facilitadas pela sua capacidade em degradar uréia, tem sido encontrado colonizando cateteres e sondas vesicais, principalmente a espécie Proteus mirabilis. Devido a sua crescente importância na prática clínica, tanto como agente infeccioso de difícil erradicação, quanto como microrganismo com possibilidade de produzir β-lactamases de espectro expandido, seu controle no ambiente hospitalar tornou-se essencial. A necessidade da correta identificação dessa bactéria estimulou com que métodos de identificação molecular sejam constantemente estudados e aprimorados para essa finalidade. Métodos baseados em PCR têm se mostrado úteis, mas precisam ser validados para a rotina laboratorial. Diversos fatores de patogenicidade, ou seja, características biológicas de Proteus que favorecem a sua participação em processos infecciosos têm sido identificados, tais como: a capacidade de mobilidade e fixação celular, produção de protease, urease e hemolisina. Diversos autores inferem que a correta co-regulação desses fatores de virulência durante a diferenciação de swarming está relacionada com a capacidade de colonizar e invadir o tecido do hospedeiro. Vários estudos sugerem que extratos vegetais podem ser importantes produtos no controle de P. mirabilis ao interferir em sinais de quorum sensing , e consequentemente, na diferenciação celular e expressão de fatores de virulência. Neste sentido, os terpenos, compostos presentes em óleos essenciais, podem representar uma alternativa viável no controle de infecções por esses microrganismos. As proteases microbianas vêm se destacando como importantes fatores de virulência devido a ação direta sobre proteínas do hospedeiro, particularmente imunoglobulinas. O estudo em P. mirabilis tem sido focalizado na protease ZapA (mirabilisina), enzima capaz de degradar IgA, IgG, entre outras proteínas. Trabalhos relatam que não somente ZapA é regulada durante o swarming , mas também hemolisinas, fatores ligados à diferenciação celular e hiperprodução do flagelo. Assim sendo, na presente tese foram avaliados distintos sistemas via PCR (RAPD, ERIC-PCR, REP-PCR, BOX-PCR e ISSR) para caracterização molecular de isolados clínicos de P. mirabilis, o efeito de monoterpenos sobre a diferenciação celular e a produção de fatores de patogenicidade dessas bactérias, e realizado um estudo bioinformático sobre o complexo de metaloproteases com base no recentemente publicado genoma de P. mirabilis.
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Caracterização quanto a fatores de patogeniciade de fungos filamentosos isolados da praia de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, PEOLIVEIRA, Luciana Gonçalves de January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Os fungos compreendem um grupo de microrganismos sapróbios, cosmopolitas ou simbiontes importantes componentes dos ecossistemas, constituindo o maior grupo de microrganismo responsável pela produção de enzimas. Considerando a escassez de trabalhos que tratam da micota filamentosa em ambientes marinhos, este trabalho teve como objetivos isolar, identificar e caracterizar quanto a fatores de patogenicidade fungos filamentosos do solo e da água da praia de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, PE. Foram realizadas quatro coletas de solo e de água, durante os períodos chuvosos e de estiagem, em três pontos aleatórios ao longo da praia, durante a baixa-mar do dia. De cada amostra de solo foi feita uma suspensão de 50g de solo em 90ml de água destilada esterilizada. Desta, foi semeado 0,5ml na superfície de Ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol (100mg/L) em placas de Petri. Da água, 0,5 ml foi semeado em placas de Petri, nas mesmas condições das utilizadas para o solo. Foram isoladas 57 espécies correspondentes a 19 gêneros de fungos filamentosos. Aspergillus e Penicillium foram os mais representativos tanto no solo como na água. Foram testadas 54 espécies de fungos quanto aos fatores de patogenicidade: crescimento a 37ºC, atividades proteásica e fosfolipásica, das quais, Aspergillus carbonarius, A. flavipes, A. niger, A. terreus, Penicillium corylophilum, P.citrinum, P. purpurogenum, P. solitum, Talaromyces wortmanii, Phoma capitulum apresentaram positividade para os três parâmetros utilizados
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Estudo da ocorrencia de Escherichia coli enterotoxigenica (ETEC) e "Shiga-toxin-producing" Escherichia coli (STEC) em produtos de laticiniosDuarte, Arlete 12 September 1999 (has links)
Orientador: Domingos da Silva Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T14:01:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Microbiologia / Mestre em Genética e Biologia Molecular
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Caracterização cultural, patogênica e serológica de Colletotrichum da antracnose e da ramulose do algodoeiro / not availableAna Maria Peralta Ottonello 05 March 1992 (has links)
Este trabalho se propôs a comparar isolados de Colletotrichum da antracnose e da ramulose do algodoeiro. Sob o ponto de vista cultural, patogênico e serológico. Testes de avaliação de crescimento em meios mínimos ou em BDA com cloreto de trifenil tetrazólio e de sensibilidade a fungicidas mostraram que a ramulose e mais sensível ao cloreto de trifenil tetrazólio e ao Thiram, além de nutricionalmente deficiente. Testes de inoculação em sementes e em ápices destacados de algodoeiro cv.IAC 20 evidenciaram que isolados de Colletotrichum da ramulose são menos eficientes em causar damping-off do que os de antracnose mas os únicos capazes de causar necrose em ápices destacados de plantas jovens. Testes serológicos de dupla difusão em ágar e imunofluorescencia indireta feitos usando antissoro preparado contra conídios dos dois fungos, revelaram menor numero de antígenos miceliais em isolados da ramulose. Em vista das diferenças detectadas e os critérios taxonômicos vigentes, sugere-se que os isolados de Colletrichum da antracnose e da ramulose sejam considerados raças 1 e 2 respectivamente de Colletotrichum gloeosporioides f.Sp. Gossypii existindo a possibilidade da ocorrência de outras raças / not available
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Caracterização morfológica, auxanográfica e patogênica de Colletotrichum gossypii South. e Colletotrichum gossypii - South. var. Cephalosporioides Costa e Fraga JR. / not availableChristina Dudienas 08 August 1990 (has links)
Foram realizadas comparacões morfológicas auxanográficas e patogênicas entre Colletotrichum gossypii e Colletotrichum gossypii var. Cephalosporioides. No aspecto morfológico foram estudados: o número de núcleos nos conídios, a morfologia de apressórios e o tamanho dos conídios. Quanto à auxanográfia foram estudados os requerimentos nutricionais. A patogenicidade foi avaliada em maçãs destacadas e em plântulas de dois cultivares de algodoeiro: Nu-15 (suscetível a ramulose) e IAC-17 (mais resistente a ramulose), através da inoculação dos fungos. Ambos fungos apresentam conídios uninucleados e apressórios morfologicamente semelhantes. Quanto ao tamanho de conídios os fungos são diferentes. O agente da ramulose pode apresentar conídios de comprimento maior que 16 µm enquanto que todos os conídios do agente da antracnose são menores que 16 µm. Também auxanograficamente os dois fungos são diferentes: o colletotrichum causador da ramulose e deficiente em asparagina ou ácido aspártico, enquanto que o causador da antracnose e auxoautotrófico para fatores de crescimento. Quanto a patogenicidade em maçãs destacadas de IAC-17 e em plântulas de Nu-15 e IAC-17 os fungos comportaram-se de maneira semelhante. Em maçãs destacadas do cultivar Nu-15 o fungo causador da antracnose foi mais patogênico que o causador da ramulose / Comparaisons among Colletotrichum gossypii and Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides cultures in the morphological, auxanographic and pathogenic aspects were perfomed. The number of nuclei in the conidia, the morphology of the apressoria and the size of the conidia were evaluated in the morphological aspect. Nutritional requirements were studied in the auxanographic aspect. The pathogenicity was evaluated on detached bolls and seedlings of two cultivars of cotton plant: Nu-15 and IAC-17. Conidia of both fungi are uninucleated and the morphology of their appressoria is similar. Regarding the size of the conidia the fungi are different. The fungus responsible for the ramulosis can have conidia with a lenght larger than 16 µm while all the others conidia from the agent that produces anthracnosis are smoller than 16 µm. Auxanographically the two fungi are also different: The fungus responsible for the ramulosis is deficient in asparagin or aspartic acid, while the responsible for the anthracnosis is auxoautotrophic for gowth factors. The fungi were similar in pathogenicity in detached bolls of the IAC-17 and seedlings of Nu-15 and IAC-17 of cotton. The fungi were different in pathogenecity in detached bolls of Nu-15. The fungus responsible for the anthracnosis was more pathogenic than the responsible for the ramulosis in this cultivar
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Patogenicidade de Cepas de Listeria monocytogenes isoladas de alimentos e material clinico cultivadas em diferentes temperaturasSilva, Vera Lucia Nobrega da 20 July 2018 (has links)
Orientador: Edir Nepomuceno da Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-20T03:20:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo estudar a patogenicidade de cepas de L. monocytogenes cultivadas a 4, 22 e 37°C em células Vero, macrófagos e embriões de galinha. Foram utilizados dois grupos de cepas: um isolado de listeriose humana e outro isolado de alimentos, tendo sido incluído uma cepa padrão patogênica "Scott A" e uma cepa de L. innocua, avirulenta. Primeiramente, determinamos algumas características morfológicas, bioquímicas e sorológicas das cepas. Todas apresentaram as características próprias da espécie, sendo que as amostras isoladas de casos clínicos humanos eram pertencentes ao sorotipo 4b. As que foram isoladas de alimentos eram pertencentes ao sorotipo 1/2a e 1/2b. Em outra fase estudamos a cinética de invasão e multiplicação de L. monocytogenes em cultivo de células Vero e macrófagos e o efeito da temperatura de cultivo da bactéria neste processo. Em macrófagos, a invasão e multiplicação foi mais efetiva do que em células Vero, e dependente do tempo após a inoculação e temperatura de cultivo das cepas. As cepas clínicas apresentaram maior capacidade de multiplicação a 4 e 37°C do que as isoladas de alimentos. A cepa 132 procedente de alimento foi mais invasiva em macrófagos do que as outras duas da mesma origem. A inoculação de L monocytogenes em células Vero não serviu para diferenciar as cepas clínicas das alimentares, nem mostrou diferença entre cepas cultivadas em diferentes temperaturas. Na última etapa da pesquisa, determinamos a dose letal 50% (DL50) para embriões de galinha. Embriões de galinha serviram como bom modelo para o estudo da patogenicidade de cepas cultivadas e mantidas em diferentes temperaturas. Cepas cultivadas e mantidas a 4°C se mostraram mais patogênicas do que cepas cultivadas e mantidas em temperaturas mais elevadas / Abstract: We studied pathogenicity of L. monocytogenes strains grown at 4, 22 and 37°C on Vero cells, macrophages and chicken embryos. Two groups of strains were used: one isolated from human listeriosis and another isolated from food, including one standard pathogenic "Scott A" strain and one avirulent L. innocua For all strains, it was established morphologically, some biochemical characteristics and serogrouping. All have shown its own species characteristics. Samples isolated from human listeriosis belonged to serovar 4b and the ones isolated from food belonged to serovar 1/2a and 1/2b. The kinetics of invasion and multiplication at L. monocytogenes on Vero and macrophage cell cultures and the effect of the growth temperature on the bacteria in this process was studied. With macrophages, the invasion and multiplication were more effective than with Vero cells, and was dependant on inoculation time and cultivation temperature of the strains. The clinical strains showed a better ability for multiplication at 4 and 37°C than the ones isolated from food. One strain from food was more invasive for macrophages than the other two ones from the same origin. The inoculation of L. monocytogenes on Vero cells was not useful to differentiate the clinical from the food strains. One did not even show any difference between strains growth at different temperatures. The lethal dose 50% (LD50)for chicken embryos was established for all strains and its appear a good model to the study pathogenicity of cultured strains kept at different temperatures. Strains cultured and kept at 4°C showed more pathogenicity than the ones cultured and kept at higher temperatures / Mestrado / Mestre em Tecnologia de Alimentos
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Comparação de três diferentes modelos animais para avaliação de patogenicidade de cepas de Pasteurella multocida isoladas de aves e suínos, e associação da patogenicidade a diferentes grupos molecularesPilatti, Roberta Marmitt January 2018 (has links)
Apesar de ser uma bactéria que compõe a microbiota respiratória, sob algumas circunstâncias pode manifestar-se como um agente patogênico primário ou secundário, causando doença em aves e outros animais. Como agente primário, P. multocida leva a grandes perdas econômicas, causando cólera em aves, rinite atrófica em suínos e septicemia hemorrágica em bovinos e bubalinos. P. multocida é uma espécie heterogênea e a patogenicidade dos isolados pode ser amplamente variável. A suscetibilidade do hospedeiro a essas cepas varia consideravelmente entre espécies. Inoculações experimentais em camundongos e aves são comumente usadas para avaliar a patogenicidade de diferentes cepas, mas os resultados são geralmente subjetivos e pouco mensuráveis. O objetivo deste trabalho foi estabelecer uma nova metodologia para classificar a patogenicidade de cepas de P. multocida, através da formulação de um índice padrão. Para determinar esse índice, foram selecionadas 97 amostras de P. multocida, isoladas de cólera em aves e rinite em suínos. Cem microlitros de uma cultura bacteriana contendo 103 UFC/mL de cada isolado de P. multocida, foram inoculados pela cavidade córioalantoide, em 3 ovos embrionados. Além da mortalidade causada pela infecção, o tempo de morte e as lesões macroscópicas foram avaliados. Diferenças significativas foram observadas entre isolados de aves e suínos em relação aos índices de patogenicidade. O número de lesões e o percentual de bactérias recuperadas dos embriões inoculados também variaram de acordo com a origem do isolado. A partir dos índices observados, os isolados foram distribuídos em três classes de patogenicidade: alta, média e baixa. A avaliação dos diferentes índices de patogenicidade, estudados neste trabalho, permitem o estabelecimento de novos modelos de avaliação de patogenicidade de isolados de P. multocida e podem ser uma alternativa aos modelos subjetivos até então utilizados. A comparação dos índices de patogenicidade obtidos nos diferentes modelos analisados nos permite afirmar que a variação esperada para os diferentes modelos não pode ser observada. A análise dos diferentes perfis genéticos obtidos para as cepas de origem aviária, a partir da clivagem do gene ompH e da técnica de PCR-RFLP também não revelou diferença estatística entre os perfis obtidos e suas respectivas patogenicidades obtidas no modelo experimental de camundongos. / Although it is a bacterium that makes up the respiratory microbiota, under some circumstances it may manifest itself as a primary or secondary pathogen, causing disease in birds and other animals. As a primary agent, P. multocida leads to severe economic losses, causing cholera in birds, atrophic rhinitis in pigs and hemorrhagic septicemia in cattle and buffaloes. P. multocida is a heterogeneous species and the pathogenicity of the isolates can be widely variable. The susceptibility of the host to these strains varies considerably between species. Experimental inoculations in mice and birds are commonly used to evaluate the pathogenicity of different strains, but the results are generally subjective and poorly measurable. The objective of this work was to establish a new methodology to classify the pathogenicity of P. multocida strains by formulating a standard index. To determine this index, 97 samples of P. multocida, isolated from cholera in birds and rhinitis in swine, were selected. One hundred microliters of a bacterial culture containing 103 CFU / mL of each P. multocida isolate were inoculated by the chorioallantoic cavity in 3 embryonated eggs. In addition to infection mortality, time of death and macroscopic lesions were assessed. Significant differences were observed between isolates of birds and pigs in relation to pathogenicity indexes. The number of lesions and the percentage of bacteria recovered from the inoculated embryos also varied according to the origin of the isolate. From the observed indices, the isolates were distributed in three pathogenicity classes: high, medium and low. The evaluation of the different pathogenicity indexes, studied in this work, allows the establishment of new pathogenicity evaluation models of P. multocida isolates and may be an alternative to the subjective models previously used. The comparison of the pathogenicity indices obtained in the different models analyzed allows us to state that the variation expected for the different models can not be observed. The analysis of the different genetic profiles obtained for the strains of avian origin, from the cleavage of the ompH gene and the PCR-RFLP technique also did not reveal statistical difference between the profiles obtained and their respective pathogenicities obtained in the experimental model of mice. Key words: Pasteurella multocida, pathogenicity index, embryonated eggs, mice, chicks.
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Interações entre diferentes espécies de Candida na candidose experimental em modelos de invertebrados e vertebrados /Rossoni, Rodnei Dennis. January 2013 (has links)
Orientador: Juliana Campos Junqueira / Banca: Antonio Olavo Cardoso Jorge / Banca: Ewerton Garcia de Oliveira Mima / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro e in vivo as interações entre as diferentes espécies de Candida por meio da formação de biofilme em placas de 96 poços, indução de candidose experimental em modelo de Galleria mellonella e de camundongos imunossuprimidos. Foram estudadas as cepas padrão das seguintes espécies: C. albicans (ATCC 18804), C. krusei (ATCC 6258) e C. glabrata (ATCC 90030). A partir de cada espécie, foram formados biofilmes monotípicos e heterotípicos no fundo da placa de 96 poços por 48 h. A seguir, a quantidade de biofilme formado foi analisada pela determinação do número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL). G. mellonella foi inoculada com suspensões homotípicas e heterotípicas de Candida (105 células/mL) e incubadas a 37°C. Durante 5 dias, o número de lagartas mortas foi avaliado diariamente para análise da curva de sobrevivência. Em outro experimento, após 0, 2, 4, 8, 12 e 24 h da infecção por Candida, a hemolinfa das lagartas foi extraída para contagem das células fúngicas (UFC/mL). Para a indução da candidose bucal em camundongos, os animais foram inoculados com suspensões microbianas homotípicas ou heterotípicas contendo 108 células/mL. Após 48 h da última inoculação, amostras do dorso da língua foram coletadas e semeadas em ágar cromogênico HiCrome para contagem de UFC/mL recuperadas da cavidade bucal. Em seguida, os animais foram eutanasiados e as línguas retiradas para análise macroscópica e microscópica. A análise dos dados de UFC/mL dos biofilmes in vitro, de Candida na hemolinfa de G. mellonella e da recuperação dos camundongos foi feita por Análise de Variância, Teste de Tukey ou t de Student. A análise da curva de sobrevivência foi realizada utilizando o teste Log-rank (Mantel-Cox). Para avaliação dos escores obtidos na análise macroscópica e histológica foram aplicados os testes de Krusk-Wallis ou Mann-Whitney ... / Abstract: The aim of this study was to evaluate in vitro and in vivo interactions between different Candida species through the formation of biofilms in 96-well plates, induction of experimental candidiasis in Galleria mellonella model and immunosuppressed mice. We studied the standard strains of the following species: C. albicans (ATCC 18804), C. krusei (ATCC 6258) and C. glabrata (ATCC 90030). Monotypic biofilms of each species and heterotypic biofilms were performed on the bottom of 96-well plate for 48 h. Then, the amount of biofilm was analyzed by determining the number of colony forming units (CFU/mL). The larvae of G. mellonella were inoculated with homotypic and heterotypic suspensions of Candida (105 cells/mL) and incubated at 37°C. For 5 days, the number of dead larvae was assessed daily for survival curve analysis. In another experiment, after 0, 2, 4, 8, 12 and 24 h of infection with Candida, hemolymph of worms was extracted for counting the fungal cells (CFU/mL). For induction of oral candidiasis in mice, the animals were inoculated with homotypic or heterotypic microbial suspensions containing 108 cells/mL. After 48 h of the last inoculation, samples of the tongue were collected and seed in HiCrome chromogenic agar for counting of CFU/mL recovered from the oral cavity. Then, the animals were euthanized and their tongues removed for macroscopic and microscopic analysis. The analysis of Candida biofilms in vitro CFU/mL, the hemolymph of G. mellonella and recovery of mice were made by ANOVA, Tukey test or Student's t test. The analysis of the survival curve was performed using GraphPad Prism using the Log-rank test (Mantel - Cox). Kruskal-Wallis or Mann-Whitney were applied for evaluation scores of macroscopic and histological analysis (p≤0,05). The results of biofilms in vitro have demonstrated a lower number of CFU/mL of C. albicans biofilms in heterotypic biofilm compared ... / Mestre
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Diversidade cultural, morfológica e patogênica de isolados de Lasiodiplodia theobromae associados a frutíferas tropicais. / Cultural, morphological and pathogenic isolates Lasiodiplodia theobromae associated with tropical fruit.Lima, Joilson Silva January 2011 (has links)
LIMA, J. S. Diversidade cultural, morfológica e patogênica de isolados de Lasiodiplodia theobromae associados a frutíferas tropicais. 2011. 57 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-07-17T20:42:49Z
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Previous issue date: 2011 / Lasiodiplodia theobromae is an ubiquitous, polyphagous and opportunistic fungus with a reduced pathogenic ability. Nevertheless, it may infect several plant species over tropical and temperate regions, causing many different kinds of symptoms. The increasingly expansion of diseases caused by L. theobromae in tropical fruit plants has been imposing severe losses both at orchard level and in post-harvest at market, threaten the fruit crop industry in Northeast Region of Brazil. Therefore there is an urgent need for research pursuing basic knowledge on population biology of the fungus and host-pathogen interactions. This study aimed to characterize a L. theobromae population which has been associated to tropical plant species growing under different ecosystems in northeastern Brazil. Colony growth in culture, color and size of conidia and ability to cause disease upon inoculation on cashew nut (Anacardium occidentale), soursop (Annona muricata), yellow mombin (Spondias mombin) and Brazil plum (Spondias tuberosa) were evaluated. He study was carried out at Plant Pathology Lab and screenhouse of Embrapa Agroindustria Tropical in Fortaleza, Ceará State. Results showed a high diversity of morphology and hyphal growth among fungus isolates. Also, a very high variability on disease expression upon inoculation into four plant species was observed. However, it was found a lack of specificity of isolates as to infect cashew plants, since all isolates were able to infect cashew with similar high aggressiveness, which demonstrated a high degree of susceptibility of cashew clone used (CCP 76). Similar results were found also for soursop plants as host. Brazil plum showed a very high resistance to all isolates. The data points out for the existence of morphological and pathogenic interactions within L. theobromae population studied. According with the results, altitude and region of isolate origin has no effect on the studied features. / Lasiodiplodia theobromae é um fungo cosmopolita, polífago e oportunista, com reduzida especialização patogênica, que infecta espécies de plantas em regiões tropicais e temperadas, causando os mais variados sintomas. A crescente expansão das doenças causadas por L. theobromae em frutíferas tropicais vem causando inestimáveis perdas, tanto no sistema produtivo como em pós-colheita, representando uma ameaça à fruticultura no Nordeste. Daí a necessidade de conhecimentos básicos sobre a biologia populacional e a interação do patógeno com as plantas hospedeiras. Este estudo teve como objetivo caracterizar isolados de L. theobromae associados a frutíferas tropicais de diferentes regiões, avaliando o aspecto cultural, morfológico e patogênico. Foram avaliados o crescimento micelial, coloração da colônia, dimensões dos conídios e patogenicidade dos isolados em mudas de cajazeira, cajueiro, gravioleira e umbuzeiro. O trabalho foi realizado na Casa de Vegetação e no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Agroindústria Tropical. Os dados de caracterização morfocultural mostraram haver alta diversidade na população do patógeno. As inoculações realizadas nas quatro diferentes espécies hospedeiras apontaram alta variabilidade patogênica entre os isolados do fungo. Em mudas de cajueiro CCP 76 não foi possível observar especificidade patogênica, pois todos os isolados apresentaram similar nível de agressividade, demonstrando a suscetibilidade deste clone ao patógeno, suscetibilidade essa, também observada em gravioleira. O umbuzeiro foi a espécie que apresentou maior resistência ao fungo. Os dados mostraram que existe interação entre as características morfoculturais e a agressividade dos isolados de L. theobromae. De acordo com os resultados, a altitude dos locais de origem dos isolados não influencia em suas características morfoculturais e patogênicas.
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