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Nas tramas de outra odisséia: as tessituras míticas em Viajes de Penélope, de Juana Rosa Pita

Barbosa, Giliard Avila January 2013 (has links)
Submitted by Josiane ribeiro (josiane.caic@gmail.com) on 2015-05-08T16:47:49Z No. of bitstreams: 1 GILIARD AVILA BARBOSA.pdf: 1037727 bytes, checksum: 127c8347010f2e3107c10a3458f2919d (MD5) / Approved for entry into archive by Vitor de Carvalho (vitor_carvalho_im@hotmail.com) on 2015-05-08T18:21:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GILIARD AVILA BARBOSA.pdf: 1037727 bytes, checksum: 127c8347010f2e3107c10a3458f2919d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-08T18:21:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GILIARD AVILA BARBOSA.pdf: 1037727 bytes, checksum: 127c8347010f2e3107c10a3458f2919d (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta dissertação constitui-se como uma leitura estética da obra Viajes de Penélope, da escritora Juana Rosa Pita. Seu objetivo é compreender de que maneira a autora reinterpreta o mito de Penélope, utilizando como hipotexto a Odisseia, de Homero. O trabalho parte da compreensão do mito como discurso-matriz da literatura, conhecimento que, inerente à poética pitiana, transita entre o universal e o particular. Em um primeiro momento, a poeta é apresentada, e as imagens mais representativas de sua obra são analisadas, dando uma visão de conjunto daquilo que pode ser caracterizado como a “poética pitiana”. Depois, a an|lise debruça-se especificamente sobre Viajes de Penélope, investigando as facetas da releitura mítica elaborada pela autora: a reinterpretação do mito, os múltiplos eus que se impõem em suas tessituras mítico-poéticas, suas imagens mais representativas. Ao final, busca-se apontar caminhos para uma reflexão acerca da contribuição de Viajes para a conformação de uma estética da diáspora. / Esta disertación está constituida como una lectura estética de Viajes de Penélope, obra de la escritora Juana Rosa Pita. Su objetivo es comprender de qué modo la autora reinterpreta al mito de Penélope, al utilizar como hipotexto la Odisea de Homero. El trabajo parte de la comprensión del mito como discurso-matriz de la literatura, conocimiento que, inherente a la poética pitiana, transita entre lo universal y lo particular. En un primer momento, se presenta la poeta, y las imágenes más representativas de su obra son analizadas, lo que nos da una visión de conjunto de aquello que puede ser caracterizado como la “poética pitiana”. Después, el an|lisis pone atención específicamente sobre Viajes de Penélope, alinvestigar las facetas de la relectura mítica realizada por la autora: la reinterpretación del mito, los múltiples yos que se imponen en sus tejeduras mítico-poéticas, sus imágenes más representativas. Al final, el trabajo se direcciona hacia una reflexión a respecto de la contribución de Viajes para la conformación de una estética de la diáspora.
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Poética e Retórica nas Heroides de Ovídio: uma análise da epístola I De Penélope a Ulisses / Poetics and Rhetoric in the Heroides: an analysis of the epistle I Penelope to Ulysses

Vansan, Jaqueline [UNESP] 09 May 2016 (has links)
Submitted by JAQUELINE VANSAN null (jaque.vansan@yahoo.com.br) on 2016-06-24T15:58:49Z No. of bitstreams: 1 POÉTICA E RETÓRICA NAS HEROIDES DE OVÍDIO.pdf: 3119617 bytes, checksum: 5a64e6f59683127029a22458c65aeda2 (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: Inserir a data de defesa na folha de aprovação. Corrija estas informações e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-06-27T17:05:30Z (GMT) / Submitted by JAQUELINE VANSAN null (jaque.vansan@yahoo.com.br) on 2016-06-27T18:07:34Z No. of bitstreams: 1 POÉTICA E RETÓRICA NAS HEROIDES DE OVÍDIO.pdf: 3119297 bytes, checksum: 4260bcf166d6673471999d4f369ec024 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-06-27T20:15:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 vansan_j_me_arafcl.pdf: 3119297 bytes, checksum: 4260bcf166d6673471999d4f369ec024 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T20:15:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vansan_j_me_arafcl.pdf: 3119297 bytes, checksum: 4260bcf166d6673471999d4f369ec024 (MD5) Previous issue date: 2016-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Públio Ovídio Nasão (43 a. C. - 17 d. C) foi um dos autores mais versáteis e prolíficos do período augustano da Literatura Latina, deixando-nos como legado uma obra que abarca desde elegias que cantam aventuras e decepções amorosas ou lamentam o exílio, a poemas didáticos ou de caráter etiológico. Em meio aos primeiros escritos do autor encontram-se as Heroides, coleção de 21 elegias epistolares, tradicionalmente dividida em duas séries: a primeira formada por correspondências nas quais heroínas lendárias remetem súplicas ou lamentos aos amados distantes; a segunda, por trocas de cartas entre célebres casais do mito. Escrito provavelmente entre 20 e 16 a.C., o conjunto de poemas destaca-se pela forma com que foi composta, na qual se juntam ao gênero epistolar, elementos e metro próprios da elegia amorosa romana e uma escrita que revela traços da retórica cultuada na época. E, se por um lado, não se pode afirmar categoricamente que Ovídio seja o pioneiro a valer-se de tal mescla de gêneros, uma vez que Propércio já havia utilizado o modo epistolar anteriormente no terceiro poema a integrar o livro IV de sua obra elegíaca, por outro lado, sabe-se que é pela arte ovidiana que o formato é largamente desenvolvido e ganha status de coleção, inovando, ainda, ao buscar na tradição literária a voz presente em cada uma das correspondências. Ao se levar em consideração a singularidade proporcionada por esse entrecruzamento de gêneros e estilo de escrita, tem-se um produtivo foco de estudo, uma vez que a forma possibilita a identificação de conceitos ligados tanto às poéticas e como aos estudos retóricos desenvolvidos na Antiguidade, e os respectivos efeitos que causam na tessitura poética das epístolas. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo, além de reunir informações sobre as Heroides e dos componentes de sua arquitetura literária, analisar os recursos retórico-poéticos que participam da construção da primeira epístola que integra a obra, “De Penélope a Ulisses”, a fim de entender, por meio do próprio poema, a peculiaridade da construção da coleção de cartas e destacar a expressividade poética do texto. / Publius Ovidius Naso, more commonly known as Ovid (43 BCE–17 CE), was one of the most versatile and prolific writers of the Augustan period of Latin literature. His legacy ranges from elegies that talk about love adventures and disisllusions or lament exile to didatic or etiological poems. Among the first works of this writer are the Heroides, a collection of twenty-one poems in epistle form, traditionally divided into two series. The first consists of letters in which legendary heroines send their entreaties and laments to their distant loved ones, and the second of letters exchanged between famous mythical couples. Possibly written between 20 and 16 BCE, this collection of poems stands out for its composition, which combines the epistle form, elements and metrics characteristic of Roman love elegies, and a writing style that shows traces of the rhetoric celebrated at the time. And, if on one hand, it cannot be categorically said that Ovid is a pioneer in using this mix of genres, since Propertius had already used the epistle form in the third poem in Book IV of his elegiac work, on the other hand, it is widely known that it was through the art of Ovidius that the genre developed and gained a collection status. Ovid also brought new innovation to the epistolary genre by seeking in the literary tradition the voice present in each letter. A productive study can be made of the uniqueness of this crossing of writing genres and styles, since the form allows for the identification of concepts associated both with the poetics and with the rhetorical studies developed in antiquity, and the respective effects that they have on the poetic process of the epistles. Therefore, in addition to gathering information on the Heroides and the components of their literary architecture, this study aims to analyze the rhetorical-poetic resources that aided in writing the first epistle, “Penelope to Ulysses,” in order to understand, through the poem itself, the peculiarity of the construction of this collection of letters, and to highlight the poetic expressiveness of the text.
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The penelopiad: a reconstrução do mito por margaret atwood

Leite, Maria do Rosário Silva 27 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:40:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 546651 bytes, checksum: c72cdf3c4a94d186c6d09337285d33e1 (MD5) Previous issue date: 2010-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present work analyses the novel The Penelopiad: The Myth of Penelope and Odysseus (2005), by the Canadian author Margaret Atwood, translated into Portuguese as A Odisséia de Penélope (2005), a narrative characterized as a recreation of the homeric myth. This novel offers its reader an opportunity of coming back to Greece, now having Penelope as a protagonist and narrator, opening the possibilities of representing this figure of classical myhtology beyond Homer s representations. According to Homer s narrative, in tune with patriarchal understanding of gender relations, women, specially Greek women, should become mothers and remain inside the gineceu, what his Penelope did. However, in the reconstruction and rereading of this epic text presented by Atwood, Penelope invites us to look through the brumes of the past in order to listen to possibly different arrangements about the story of her life. It is in this context that our work intends to present and discuss Atwood s Penelope, recognizing other possibilities of retelling this classic text, deconstructing Homer s view at different points and aspects. Thus, by examining the brackets, the intersticial spaces of the homeric narrative, Atwood reconstructs the character and the myth, enabling her Penelope to speak about everything that was silenced in the homeric text, revealing her view, opinion and explanation about those events. / O presente trabalho analisa The Penelopiad: The Myth of Penelope and Odysseus (2005), da autora canadense Margaret Atwood, traduzida para a língua portuguesa, como A Odisséia de Penélope (2005), narrativa caracterizada como recriação do mito homérico. Tal romance proporciona ao leitor um retorno à Grécia antiga, agora com Penélope como protagonista e narradora, abrindo o leque de representações desta figura da mitologia clássica para além da criação de Homero. De acordo com a narrativa homérica, afinada com a construção de um masculino bastante fortalecido à época, a mulher, especialmente a grega, caberia a maternidade e o enclausuramento no gineceu, atividades cumpridas à risca por Penélope, o que reconhecemos na personagem homérica. Porém, na reconstrução e releitura da épica desenvolvida por Atwood, Penélope convida-nos a espiar por entre as névoas de seu passado para ouvirmos a orquestração das falas de toda a sua vida. É nesse contexto que este trabalho pretende apresentar a Penélope de Atwood, reconhecendo uma outra possibilidade criada por esta autora canadense de contar a história clássica, desconstruindo a versão apresentada por Homero em diversos momentos. Portanto, examinando, pois, as lacunas ou espaços intersticiais da narrativa homérica, Atwood reconstrói a personagem, ou o mito, concedendo a sua protagonista o direito de se pronunciar sobre o que no texto original passará em silêncio, revelando seu olhar, sua opinião e suas explicações sobre o desenrolar dos fatos.
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PENÉLOPE E EMMA VOANDO NO TEMPO.

Pimenta, Allyne Alves Marques 01 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T11:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Allyne Alves Marques Pimenta.pdf: 632366 bytes, checksum: 87dfc304d0c6139f4be0ea48dbe76efd (MD5) Previous issue date: 2012-02-01 / This work is mainly aimed to develop a study of evolution of the feminine being, his voice, his sexuality, swaying and precepts that make up your identity, engaging in the rich history of characters Penelope and Emma Bovary, analyzing the dimensions of the heroin Penelope as initial prototype and Emma Bovary as her frontal negation passing by Lisístrata, as an element of disruption and destabilization as many female archetypes of Western literature throughout the ages. The analysis is extended to the study of the role of women in societies where the heroines are inserted studied here, in communion with the theory that art is the representation of an entire history of a people at a given time. The counterpoints are located, at first, in Emma Bovary, seeking the fulfillment of their wishes, unlike Penelope, submissive just waiting for her husband. Concomitantly, Ulysses is the negation of Charles Bovary, even with their treachery, it is still a great man and praised her husband, Charles contrary to the bland, which is not able to arouse and maintain the feeling of passion in his wife, who was looking unhappy marriage love so desired. It happens to break with the bourgeois and sexist society, which always spread that the wife should be restricted to the heart of the home. Therefore, this study goes through several literary characters, and also makes a brief analysis of the various types of love present in marital relations, confronted the figures of the submissive woman who passively accept their fate and woman fighter who seeks fulfillment in all their spheres. / Este trabalho tem como objetivo central desenvolver um estudo da evolução do ser feminino, de sua voz, de sua sexualidade, dos meneios e preceitos que compõem sua identidade, ocupando-se da rica trajetória das personagens Penélope e Emma Bovary, analisando as dimensões da heroína que tem em Penélope o seu protótipo inicial e Ema Bovary como sua negação frontal, passando por Lisístrata, como elemento de ruptura e desestabilização tal como vários arquétipos femininos da literatura ocidental ao longo dos tempos culminado no estudo de personagens contemporâneas. A análise se estenderá ao estudo do papel feminino nas sociedades em que estão inseridas as heroínas aqui estudadas, em comunhão com a teoria que a arte é a representação de toda uma história de um determinado povo em determinada época. Os contrapontos situam-se, a priori, em Emma Bovary, que busca pela realização de seus desejos, ao contrário de Penélope, submissa que apenas espera por seu esposo. Concomitante, Ulisses é a negação de Charles Bovary, mesmo com suas traições, ainda é um louvado homem e grandioso esposo, contrário ao insípido Charles, que não é capaz de despertar e manter o sentimento de paixão na esposa, que, infeliz, procura fora do casamento o amor tão sonhado. Acontece a ruptura com a sociedade machista e burguesa, que sempre disseminou que a esposa deveria ficar restrita apenas ao seio do lar. Ruptura que se verifica solidificada no atual século. Para tanto, este estudo perpassa várias personagens literárias e, ainda, realiza uma breve análise dos tipos vários de amor presentes nas relações conjugais, confrontando as figuras da mulher submissa, que aceita passivamente o seu destino, e da mulher lutadora, que busca a sua realização em todas as suas esferas.
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A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada : a métis e a kléos da rainha tecelã de Homero / Icarius daughter, well-behaved Penelope : métis and kléos of Homer’s weaver queen

Outeiro, Marina Pereira January 2017 (has links)
A presente pesquisa, denominada “A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada: métis e kléos da rainha tecelã de Homero”, pretende averiguar de que maneira Penélope, personagem do épico homérico Odisseia, utiliza-se da tecelagem para articular sua astúcia e, assim, alcançar fama em sua comunidade. Considera-se Penélope como um paradigma, com o intento de realizar uma análise sobre as diferentes representações do feminino manifestas na Odisseia, de modo a refletir sobre possíveis correspondências entre a filha de Icário e demais personagens femininas retratadas na epopeia com os princípios formadores de comportamentos e práticas sociais relativas às mulheres gregas do século VIII a.C. Assume-se a prerrogativa de que a tecelagem de Penélope, ao ser efetuada com inteligência astuciosa, permite-lhe obter mais do que um tecido, na medida em que contribui para a propagação de sua fama. Reconhecendo o prestígio conferido pelos gregos aos poemas homéricos, ao privilegiarem-se os aportes teóricos do imaginário e da representação, torna-se possível verificar como Penélope e as demais personagens da Odisseia, concomitantemente, inspiravam e expressavam os principais atributos das mulheres gregas do explanado período histórico. / This research, named “Icarius’ daughter, well-behaved Penelope: métis and kléos of Homer’s weaver queen”, intends to verify how Penelope, the epic character of Homer’s Odyssey, makes use of weaving in order to articulate her craftiness and reach fame in her community. Penelope is considered a paradigm, so as to analyze the different representations of the feminine manifest in Odyssey. This is aimed in order to reflect on possible correspondences between Icarius’ daughter and the other feminine characters portrayed in the epic, with the principles that shape the behavior and social practices related to Greek women of the 8th century BC. The prerogative assumed is that Penelope’s weaving, by being made with cunning intelligence, allows her to obtain more than fabric and contributes to the propagation of her fame. Acknowledging the prestige conferred to Homeric poems by the Greeks, giving priority to theoretical approaches of the imaginary and representation, it is possible to verify how Penelope and the other characters in Odyssey, concomitantly inspired and expressed the main attributes of the Greek women of the referred historical period.
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A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada : a métis e a kléos da rainha tecelã de Homero / Icarius daughter, well-behaved Penelope : métis and kléos of Homer’s weaver queen

Outeiro, Marina Pereira January 2017 (has links)
A presente pesquisa, denominada “A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada: métis e kléos da rainha tecelã de Homero”, pretende averiguar de que maneira Penélope, personagem do épico homérico Odisseia, utiliza-se da tecelagem para articular sua astúcia e, assim, alcançar fama em sua comunidade. Considera-se Penélope como um paradigma, com o intento de realizar uma análise sobre as diferentes representações do feminino manifestas na Odisseia, de modo a refletir sobre possíveis correspondências entre a filha de Icário e demais personagens femininas retratadas na epopeia com os princípios formadores de comportamentos e práticas sociais relativas às mulheres gregas do século VIII a.C. Assume-se a prerrogativa de que a tecelagem de Penélope, ao ser efetuada com inteligência astuciosa, permite-lhe obter mais do que um tecido, na medida em que contribui para a propagação de sua fama. Reconhecendo o prestígio conferido pelos gregos aos poemas homéricos, ao privilegiarem-se os aportes teóricos do imaginário e da representação, torna-se possível verificar como Penélope e as demais personagens da Odisseia, concomitantemente, inspiravam e expressavam os principais atributos das mulheres gregas do explanado período histórico. / This research, named “Icarius’ daughter, well-behaved Penelope: métis and kléos of Homer’s weaver queen”, intends to verify how Penelope, the epic character of Homer’s Odyssey, makes use of weaving in order to articulate her craftiness and reach fame in her community. Penelope is considered a paradigm, so as to analyze the different representations of the feminine manifest in Odyssey. This is aimed in order to reflect on possible correspondences between Icarius’ daughter and the other feminine characters portrayed in the epic, with the principles that shape the behavior and social practices related to Greek women of the 8th century BC. The prerogative assumed is that Penelope’s weaving, by being made with cunning intelligence, allows her to obtain more than fabric and contributes to the propagation of her fame. Acknowledging the prestige conferred to Homeric poems by the Greeks, giving priority to theoretical approaches of the imaginary and representation, it is possible to verify how Penelope and the other characters in Odyssey, concomitantly inspired and expressed the main attributes of the Greek women of the referred historical period.
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A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada : a métis e a kléos da rainha tecelã de Homero / Icarius daughter, well-behaved Penelope : métis and kléos of Homer’s weaver queen

Outeiro, Marina Pereira January 2017 (has links)
A presente pesquisa, denominada “A filha de Icário, Penélope bem-ajuizada: métis e kléos da rainha tecelã de Homero”, pretende averiguar de que maneira Penélope, personagem do épico homérico Odisseia, utiliza-se da tecelagem para articular sua astúcia e, assim, alcançar fama em sua comunidade. Considera-se Penélope como um paradigma, com o intento de realizar uma análise sobre as diferentes representações do feminino manifestas na Odisseia, de modo a refletir sobre possíveis correspondências entre a filha de Icário e demais personagens femininas retratadas na epopeia com os princípios formadores de comportamentos e práticas sociais relativas às mulheres gregas do século VIII a.C. Assume-se a prerrogativa de que a tecelagem de Penélope, ao ser efetuada com inteligência astuciosa, permite-lhe obter mais do que um tecido, na medida em que contribui para a propagação de sua fama. Reconhecendo o prestígio conferido pelos gregos aos poemas homéricos, ao privilegiarem-se os aportes teóricos do imaginário e da representação, torna-se possível verificar como Penélope e as demais personagens da Odisseia, concomitantemente, inspiravam e expressavam os principais atributos das mulheres gregas do explanado período histórico. / This research, named “Icarius’ daughter, well-behaved Penelope: métis and kléos of Homer’s weaver queen”, intends to verify how Penelope, the epic character of Homer’s Odyssey, makes use of weaving in order to articulate her craftiness and reach fame in her community. Penelope is considered a paradigm, so as to analyze the different representations of the feminine manifest in Odyssey. This is aimed in order to reflect on possible correspondences between Icarius’ daughter and the other feminine characters portrayed in the epic, with the principles that shape the behavior and social practices related to Greek women of the 8th century BC. The prerogative assumed is that Penelope’s weaving, by being made with cunning intelligence, allows her to obtain more than fabric and contributes to the propagation of her fame. Acknowledging the prestige conferred to Homeric poems by the Greeks, giving priority to theoretical approaches of the imaginary and representation, it is possible to verify how Penelope and the other characters in Odyssey, concomitantly inspired and expressed the main attributes of the Greek women of the referred historical period.
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O mito de Penélope e sua retomada na literatura brasileira : Clarice Lispector e Nélida Piñon

Dumith, Denise de Carvalho January 2012 (has links)
Através desta tese, objetivamos identificar a presença e demonstrar a relevância do mito de Penélope na Literatura Brasileira por meio da obra de duas autoras que, metonimicamente, representam o imaginário penelopiano da sociedade nacional do século XX, analisando-o comparativamente com o mito homônimo existente na Odisséia, de Homero. Outra meta é desnudar o modus operandi pelo qual se efetua a reatualização mítica por parte das autoras na criação de seus universos textuais. Assim sendo, selecionamos o romance Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres e o conto “Os obedientes”, de Clarice Lispector, além de A doce canção de Caetana e “Colheita”, de Nélida Piñon, para realizar o confronto. Na primeira parte desta análise, contemplamos o mito de Penélope no seu nascedouro literário e, no intento de melhor situar o leitor, fragmentamos sua ação a partir dos principais mitemas compositivos, quais sejam: a espera, a tecedura e o engodo, seguidos da devida contextualização espaçotemporal. Na segunda parte, os mesmos mitemas são enfocados nas obras de Lispector, no primeiro capítulo, e de Piñon, no segundo, com o intuito de revelar a manutenção e/ou subversão do desempenho mítico, situando-os na contemporaneidade. Consideramos várias contribuições teóricas relacionadas ao estudo do mito de Penélope, além das relações sociais e interculturais que envolve a respeito do sujeito feminino na história, permeado de significações (re)veladas pela estética. Entre esses subsídios, constam, em especial, os traçados teóricos de Gilbert Durand e de Gérard Genette, auxiliados pelos de Hannah Arendt, Aristóteles, Mikhail Bakhtin, Alfredo Bosi, Junito Brandão, Peter Burke, Antonio Candido, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Mircea Eliade, Felix Guattari, Carl Gustav Jung, Platão, Raymond Trousson, Jean-Pierre Vernant e Nízia Villaça, bem como as dos demais pesquisadores constantes da bibliografia. / Cette thèse tente de démontrer l’importance du mythe de Pénélope et sa présence notable dans na Littérature Brésilienne. Tout cela à travers l’analyse comparative du mythe homonyme de l’Odyssée d’Homère et sa réactualization mythique à partir des auteurs Clarice Lispector dans le roman Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres et le conte “Os obedientes”, et Nélida Piñon dans A doce canção de Caetana (roman) et “Colheita” (conte). Elle vise également à présenter comment s’effectue la création d’un univers textuel qui lui est propre. Afin de mieux situer notre lecteur, la première partie de notre thèse présente une analyse des principaux mythèmes composant le mythe de Pénélope, a savoir : l’attente, la tissage et la ruse situés dans l’espace et le temps de sa création littéraire. Finalement, dans la seconde partie, nous abordons cette figure sous la même division mythemique dans les oeuvres-corpus contemporaines avec l’intention de révéler sa manutention ou subversion. Nous avons consideré des contribuitions théoriques concernant à l’étude du mythe de Pénélope, au-delà des relations sociales et interculturelles qui concernent le sujet féminin dans l’histoire, imbriqué des significations décelés par l’estéthique. Comme cadre théorique, cette étude s’est inspirée principalement des concepts proposés d’abord par les théoriciens Gilbert Durand et Gérard Genette, et aussi des considérations de Hannah Arendt, Aristóteles, Mikhail Bakhtin, Alfredo Bosi, Junito Brandão, Peter Burke, Antonio Candido, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Mircea Eliade, Felix Guattari, Carl Gustav Jung, Platão, Raymond Trousson, Jean-Pierre Vernant et Nízia Villaça.
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O mito de Penélope e sua retomada na literatura brasileira : Clarice Lispector e Nélida Piñon

Dumith, Denise de Carvalho January 2012 (has links)
Através desta tese, objetivamos identificar a presença e demonstrar a relevância do mito de Penélope na Literatura Brasileira por meio da obra de duas autoras que, metonimicamente, representam o imaginário penelopiano da sociedade nacional do século XX, analisando-o comparativamente com o mito homônimo existente na Odisséia, de Homero. Outra meta é desnudar o modus operandi pelo qual se efetua a reatualização mítica por parte das autoras na criação de seus universos textuais. Assim sendo, selecionamos o romance Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres e o conto “Os obedientes”, de Clarice Lispector, além de A doce canção de Caetana e “Colheita”, de Nélida Piñon, para realizar o confronto. Na primeira parte desta análise, contemplamos o mito de Penélope no seu nascedouro literário e, no intento de melhor situar o leitor, fragmentamos sua ação a partir dos principais mitemas compositivos, quais sejam: a espera, a tecedura e o engodo, seguidos da devida contextualização espaçotemporal. Na segunda parte, os mesmos mitemas são enfocados nas obras de Lispector, no primeiro capítulo, e de Piñon, no segundo, com o intuito de revelar a manutenção e/ou subversão do desempenho mítico, situando-os na contemporaneidade. Consideramos várias contribuições teóricas relacionadas ao estudo do mito de Penélope, além das relações sociais e interculturais que envolve a respeito do sujeito feminino na história, permeado de significações (re)veladas pela estética. Entre esses subsídios, constam, em especial, os traçados teóricos de Gilbert Durand e de Gérard Genette, auxiliados pelos de Hannah Arendt, Aristóteles, Mikhail Bakhtin, Alfredo Bosi, Junito Brandão, Peter Burke, Antonio Candido, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Mircea Eliade, Felix Guattari, Carl Gustav Jung, Platão, Raymond Trousson, Jean-Pierre Vernant e Nízia Villaça, bem como as dos demais pesquisadores constantes da bibliografia. / Cette thèse tente de démontrer l’importance du mythe de Pénélope et sa présence notable dans na Littérature Brésilienne. Tout cela à travers l’analyse comparative du mythe homonyme de l’Odyssée d’Homère et sa réactualization mythique à partir des auteurs Clarice Lispector dans le roman Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres et le conte “Os obedientes”, et Nélida Piñon dans A doce canção de Caetana (roman) et “Colheita” (conte). Elle vise également à présenter comment s’effectue la création d’un univers textuel qui lui est propre. Afin de mieux situer notre lecteur, la première partie de notre thèse présente une analyse des principaux mythèmes composant le mythe de Pénélope, a savoir : l’attente, la tissage et la ruse situés dans l’espace et le temps de sa création littéraire. Finalement, dans la seconde partie, nous abordons cette figure sous la même division mythemique dans les oeuvres-corpus contemporaines avec l’intention de révéler sa manutention ou subversion. Nous avons consideré des contribuitions théoriques concernant à l’étude du mythe de Pénélope, au-delà des relations sociales et interculturelles qui concernent le sujet féminin dans l’histoire, imbriqué des significations décelés par l’estéthique. Comme cadre théorique, cette étude s’est inspirée principalement des concepts proposés d’abord par les théoriciens Gilbert Durand et Gérard Genette, et aussi des considérations de Hannah Arendt, Aristóteles, Mikhail Bakhtin, Alfredo Bosi, Junito Brandão, Peter Burke, Antonio Candido, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Mircea Eliade, Felix Guattari, Carl Gustav Jung, Platão, Raymond Trousson, Jean-Pierre Vernant et Nízia Villaça.
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O mito de Penélope e sua retomada na literatura brasileira : Clarice Lispector e Nélida Piñon

Dumith, Denise de Carvalho January 2012 (has links)
Através desta tese, objetivamos identificar a presença e demonstrar a relevância do mito de Penélope na Literatura Brasileira por meio da obra de duas autoras que, metonimicamente, representam o imaginário penelopiano da sociedade nacional do século XX, analisando-o comparativamente com o mito homônimo existente na Odisséia, de Homero. Outra meta é desnudar o modus operandi pelo qual se efetua a reatualização mítica por parte das autoras na criação de seus universos textuais. Assim sendo, selecionamos o romance Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres e o conto “Os obedientes”, de Clarice Lispector, além de A doce canção de Caetana e “Colheita”, de Nélida Piñon, para realizar o confronto. Na primeira parte desta análise, contemplamos o mito de Penélope no seu nascedouro literário e, no intento de melhor situar o leitor, fragmentamos sua ação a partir dos principais mitemas compositivos, quais sejam: a espera, a tecedura e o engodo, seguidos da devida contextualização espaçotemporal. Na segunda parte, os mesmos mitemas são enfocados nas obras de Lispector, no primeiro capítulo, e de Piñon, no segundo, com o intuito de revelar a manutenção e/ou subversão do desempenho mítico, situando-os na contemporaneidade. Consideramos várias contribuições teóricas relacionadas ao estudo do mito de Penélope, além das relações sociais e interculturais que envolve a respeito do sujeito feminino na história, permeado de significações (re)veladas pela estética. Entre esses subsídios, constam, em especial, os traçados teóricos de Gilbert Durand e de Gérard Genette, auxiliados pelos de Hannah Arendt, Aristóteles, Mikhail Bakhtin, Alfredo Bosi, Junito Brandão, Peter Burke, Antonio Candido, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Mircea Eliade, Felix Guattari, Carl Gustav Jung, Platão, Raymond Trousson, Jean-Pierre Vernant e Nízia Villaça, bem como as dos demais pesquisadores constantes da bibliografia. / Cette thèse tente de démontrer l’importance du mythe de Pénélope et sa présence notable dans na Littérature Brésilienne. Tout cela à travers l’analyse comparative du mythe homonyme de l’Odyssée d’Homère et sa réactualization mythique à partir des auteurs Clarice Lispector dans le roman Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres et le conte “Os obedientes”, et Nélida Piñon dans A doce canção de Caetana (roman) et “Colheita” (conte). Elle vise également à présenter comment s’effectue la création d’un univers textuel qui lui est propre. Afin de mieux situer notre lecteur, la première partie de notre thèse présente une analyse des principaux mythèmes composant le mythe de Pénélope, a savoir : l’attente, la tissage et la ruse situés dans l’espace et le temps de sa création littéraire. Finalement, dans la seconde partie, nous abordons cette figure sous la même division mythemique dans les oeuvres-corpus contemporaines avec l’intention de révéler sa manutention ou subversion. Nous avons consideré des contribuitions théoriques concernant à l’étude du mythe de Pénélope, au-delà des relations sociales et interculturelles qui concernent le sujet féminin dans l’histoire, imbriqué des significations décelés par l’estéthique. Comme cadre théorique, cette étude s’est inspirée principalement des concepts proposés d’abord par les théoriciens Gilbert Durand et Gérard Genette, et aussi des considérations de Hannah Arendt, Aristóteles, Mikhail Bakhtin, Alfredo Bosi, Junito Brandão, Peter Burke, Antonio Candido, Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, Mircea Eliade, Felix Guattari, Carl Gustav Jung, Platão, Raymond Trousson, Jean-Pierre Vernant et Nízia Villaça.

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