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The Lived Experience of Breastfeeding for Women With Perinatal Depression

Unknown Date (has links)
Exclusive breastfeeding for at least 6 months provides numerous infant and maternal benefits. Yet mothers with risk factors, such as lower education, lower socioeconomic status, younger maternal age, planned cesarean birth, and anxiety and depression, are more likely to stop breastfeeding in the early postpartum period. Few studies have focused on perinatal depression as a risk factor for breastfeeding cessation. To tailor effective interventions, nurses must first understand the lived experience of breastfeeding for mothers at risk for perinatal depression. A descriptive phenomenological study was conducted to elucidate the experience of breastfeeding for mothers with perinatal depression. The study was grounded in Swanson’s middle-range theory of caring. After university Institutional Review Board approval, a purposive sample of 10 women was recruited from various organizations. Participants completed a demographic questionnaire and the Edinburgh Postnatal Depression Scale, and semistructured, audiorecorded face-to-face or telephonic interviews were conducted. The researcher transcribed the data which was transformed into constituents of the mothers’ lived experience by utilizing Giorgi’s descriptive phenomenological method. Five constituents emerged: choosing selflessness, harboring inadequacy, deliberate persevering, discerning meaning, and cherishing intimacy. The constituents embodied the essence of the mothers’ thoughts and feelings connected to breastfeeding. By daily choosing selflessness, mothers consciously decided to breastfeed despite physical or psychological struggles. They often were harboring inadequacy due to ongoing struggles which led to incessant thoughts of maternal incompetence. Yet they successfully breastfed for at least 2 weeks after birth by deliberate persevering. Through breastfeeding, they were discerning meaning to realize their value as mothers. Finally, they reveled in purposeful moments of togetherness with their babies through cherishing intimacy. The study findings inform recommendations for nursing education, practice, research, and policy. Nursing education must include basic breastfeeding and perinatal mental health knowledge in prelicensure curricula and up-to-date lactation management techniques and perinatal mental health awareness training in continuing education. Practicing maternal-child nurses must provide education and support to mothers about advantages and difficulties of breastfeeding throughout the perinatal period. Future research includes determination of support needs for women with perinatal depression with subsequent development and evaluation of therapeutic actions to promote breastfeeding success. / Includes bibliography. / Dissertation (Ph.D.)--Florida Atlantic University, 2017. / FAU Electronic Theses and Dissertations Collection
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Avaliação dos Níveis Séricos de BDNF em Mulheres na Depressão Pós-parto / Brain-derived neurotrophic factor in women with postpartum depression

Gazal, Marta de Oliveira 11 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Marta.pdf: 316598 bytes, checksum: 4827ddafff08a3c37d59d9f11b39691c (MD5) Previous issue date: 2010-12-11 / BACKGROUND: Postpartum depression (PPD) is the most common psychiatric complication observed in women after birth. Some women have a particular sensitivity to hormonal changes, starting in early menarche, which increases their vulnerability to psychological stressing agents that are triggered by environment and physiological factors during life. Decreased serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) levels have been associated to different neuropsychiatric conditions and BDN has been considered as a candidate marker for such disfunctions. The goal of this study was to compare the levels of BDNF between mothers with PPD and control mothers as well as to seek for associations between BDNF levels and the severity of PPD. METHODS: This is a case-control study including 36 mothers with PPD and 36 control mothers. PPD was defined according to the Beck Depression Inventory (BDI). Serum BDNF was assayed with the sandwich ELISA method. RESULTS: Serum levels of BDNF were significantly lower in women with PPD than in control mothers (p = 0.026). No significant correlation between BDI score and serum BDNF levels was observed (r= 0.16, p = 0.09). CONCLUSIONS: Our study suggests that low BDNF levels are associated with PPD, although not with PPD severity. This result point out to the potential usage of BDNF in the screening of PPD, which could promote early treatment and, therefore, reduce the burden to the PPD women and to the health system / O BDNF (brain-derived neurotrophic factor) é um fator neurotrófico que parece estar envolvido na fisiopatologia de muitos transtornos psiquiátricos, incluindo depressão 1. O pós-parto é um período de risco psiquiátrico aumentado no ciclo de vida da mulher. A depressão pós-parto pode se manifestar com intensidade variável, tornando-se um fator que dificulta o estabelecimento de um vínculo afetivo seguro entre mãe e filho, podendo interferir nas futuras relações interpessoais estabelecidas pela criança. Fatores neurotróficos, ou neurotrofinas são famílias de proteínas, nas quais são capazes de promover o desenvolvimento, modulação e sobrevivência dos neurônios no sistema nervoso central (SNC) e periférico. Estes fatores são secretados pelos tecidos e vão atuar de diversas maneiras tais como na modulação sináptica, na apoptose, na diferenciação celular, dentre outras. O BDNF é crítico no desenvolvimento e modulação do SNC 2. As diversas funções das neurotrofinas são mediadas via duas classes de receptores: o Trk (cinase do receptor tropomiosina), da família dos RTKs (receptor da tirosina cinase), e o p75NTR (receptor da neurotrofina p75). Os subtipos dos receptores Trk ligam-se a neurotrofinas maduras com diferentes especificidades. O TrkB preferencialmente liga-se ao BDNF e ao NT4 (neurotrofina-4). O p75NTR liga-se a todas neurotrofinas maduras com baixa afinidade. O p75NTR também pode interagir com outros receptores, incluindo os receptores Trks 3. Para a mulher, o ciclo gravídico-puerperal é considerado período de risco para o psiquismo devido à intensidade da experiência vivida 4. A prevalência deste transtorno pode variar de acordo com os critérios utilizados para o diagnóstico, como o período de início dos sintomas e o método utilizado para a avaliação. Uma meta-análise estimou uma prevalência de 10 13% de depressão pós-parto (DPP) em mulheres 5. Recentemente, Moraes et al. (2006) e Pinheiro et al. (2006) encontraram prevalência de DPP de 19,1% em mulheres na cidade de Pelotas/RS 6,7. A partir da primeira semana após o parto 80% das mulheres apresentam um estado de tristeza materna (baby blues), podendo vir a ser confundido com a depressão. O quadro é benigno e regride por si só por volta do primeiro mês. Os sintomas mais freqüentes são: irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, tristeza, insegurança, baixa auto-estima, sensação de incapacidade de cuidar do bebê, entre outros 8. Recentemente, o envolvimento do BDNF, tem sido foco de interesse na pesquisa relacionada com a regulação dos transtornos de humor e depressão. Interessantemente, diversos estudos caso-controle têm encontrado níveis séricos de BDNF diminuídos em pacientes deprimidos. Nos casos em que a depressão é induzida por alterações nos níveis de BDNF, os sintomas desaparecem após o final do tratamento ou com o uso de antidepressivos 1,9,10. A descoberta de novos marcadores pode não só auxiliar no diagnóstico, monitoramento, como também na escolha do tratamento a ser seguido, bem como no desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da depressão. Existem fortes evidências do envolvimento do BDNF na fisiopatologia da depressão, como esses achados envolveram exclusivamente amostras clínicas oriundas de sistema terciário, o fato de utilizarmos uma amostra comunitária aumenta a representatividade dos achados, e é relevante ao entendimento da neurobiologia e conseqüentemente abre caminho à pesquisa de novas abordagens no tratamento da DPP. Sendo assim o presente estudo pretende utilizar medidas mais sofisticadas para o diagnóstico e intervenção no tratamento da DPP, relacionando essa patologia com a concentração sérica de BDNF
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IMPACTO DO ESTILO DEFENSIVO NA PSICOTERAPIA BREVE DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Magalhães, Pedro Vieira da Silva 25 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 D Pedro.pdf: 353549 bytes, checksum: d62e86c5cd24483c00b64813784ea218 (MD5) Previous issue date: 2006-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / OBJECTIVE: In this study, we evaluated the impact of defense style on outcome and its relation to the therapeutic alliance. METHOD: Women with postpartum depression were allocated to a brief psychotherapeutic intervention. To evaluate defense style and the alliance, the Defense Style Questionnaire and the Working Alliance Inventory were employed. The main outcome was the final score on the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS); anxiety and retention in treatment were also evaluated RESULTS: 59 patients were included; forty-six completed the therapy and 65.4% responded (EPDS<10). Intense use of immature defenses was related to the maintenance of depression and anxiety at endpoint, even when controlled for parity and social class. Results tended to confirm a hierarchy of defense styles. There were no significant correlations with the alliance measures at any sessions. CONCLUSIONS: Intense use of immature defenses was a factor of poor prognosis in psychotherapy, independently of the alliance, which strengthens their status as important variables for treatment selection / Avaliar o impacto dos estilos defensivos no desfecho da psicoterapia breve da depressão pós-parto e a relação dos mesmos com a aliança terapêutica. MÉTODO: Ensaio clínico randomizado, comparando a eficácia de duas intervenções breves para depressão pós-parto. Investigaram-se os mecanismos de defesa e aliança terapêutica mediante o Defense Style Questionnaire e o Working Alliance Inventory. O desfecho principal foi o escore na Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) ao final de 7 sessões. Também foram avaliados sintomas ansiosos e permanência em tratamento. RESULTADOS: Foram incluídas 59 pacientes; 46 completaram todas as sessões e 65,4% responderam ao tratamento (EPDS<10). Não houve correlação entre os estilos defensivos e os domínios da aliança em qualquer sessão. O uso intenso de defesas imaturas esteve relacionado à manutenção de sintomas depressivos e ansiosos ao final do tratamento, mesmo quando controlados para paridade e classe social. Os resultados tenderam a confirmar uma hierarquia que vai de um estilo imaturo a um estilo maduro. CONCLUSÕES: Uso intenso de defesas imaturas indicou mau prognóstico em psicoterapia breve, independentemente da aliança terapêutica, reforçando a possibilidade que sejam variáveis importantes para seleção sistemática para tratamento
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Sintomas depressivos em mulheres no pós-parto residentes em um município do sul de Minas Gerais / Depressive symptoms in postpartum women living in a municipality in southern Minas Gerais

Costa, Elisiany Mello 30 November 2012 (has links)
Introdução: Os transtornos depressivos pós-parto podem afetar a mãe, o bebê e outros membros da família. A depressão pós-parto costuma iniciar na quarta semana e evolui lentamente por várias semanas. Objetivos: Identificar a ocorrência de sintomas depressivos em mulheres no pós-parto e verificar a associação entre sintomas depressivos e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Método: Estudo transversal realizado com 302 mulheres que se encontravam entre 42 e 56 dias após o parto, residentes no município de Lavras (MG). Os dados foram obtidos no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, por meio de entrevista para obtenção da caracterização da puérpera e aplicação da Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), para rastrear a depressão após a gestação. O ponto de corte 13 pontos na EPDS foi adotado para indicar a presença de episódio depressivo. A associação de sintomas depressivos com algumas variáveis maternas foi analisada pelo teste do Qui-Quadrado e regressão logística. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Processo nº 1059/2011/CEP-EEUSP e do Centro Universitário de Lavras - Protocolo nº 1059/2011. Resultados: As mulheres tinham em média 27,04 (±6,12) anos de idade; 49,3% eram de cor branca; média de 10,44 (±2,12) anos de estudo, 85,8% com parceiro. O coeficiente Alpha de Cronbach verificado foi 0,85. A prevalência de sintomas depressivos foi de 11,9%. Houve diferença significativa no nível de etnia (p=0,032), escolaridade (p<0,001); situação conjugal (p<0,001); número de gestação (p=0,004); paridade (p<0,001); descanso (p=0,004); fumo (p<0,001); drogas (p=0,004); planejamento da gestação (p<0,001); aceitação da gestação (p<0,001); gestação desejada (p<0,001); experiência pré-natal (p=0,007); experiência no parto (p=0012); violência antes da gestação (p<0,001); violência na gestação (p<0,001); problema psicológico antes da gestação (p<0,001); problema psicológico na gestação (p<0,001); amamentação (p=0,006) e bebê com problema de saúde (p<0,001). As variáveis associadas ter parceiro, estar amamentado e ter mais filhos foram consideradas fatores de proteção para sintomas depressivos no pós-parto e as variáveis associadas ser negra/parda, fumantes e ter sofrido violência, fatores de risco. Conclusões: A prevalência de sintomas depressivos (11,9%) em mulheres no pós-parto no município de Lavras (MG) está compatível com as da literatura nacional e internacional que se referem como 10% e 20%. O conhecimento das variáveis maternas que podem influenciar a ocorrência de depressão pós-parto é de fundamental importância, para que a equipe de saúde possa intervir de forma precoce e adequada no tratamento das mulheres. / The study objectives were to identify the occurrence of depressive symptoms in postpartum women and the association between depressive symptoms and sociodemographic and obstetric variables. This is a cross-sectional study on 302 women who were between 42 to 56 days after delivery, residents in Lavras (MG). Data were collected from August 2011 to January 2012, through an interview and application of Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). The EPDS is a self-assessment to track depression after pregnancy, which contains 10 statements, each item has a score ranging from 0 to 3, reaching a maximum score of 30. We adopted a cutoff 13 points in EPDS, 59.5% sensitivity, 88.4% specificity in the Brazilian population, to detect depressive symptoms. The reliability was assessed by Cronbach\'s Alpha coefficient and the association of depressive symptoms with some maternal variables were analyzed by chi-square. The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing, University of São Paulo under Opinion No 1059/2011 and the University Center Lavras. The women had an average of 27.04 (± 6.12) years of age; 49.3% white, mean 10.44 (± 2.12) years of education, 85.8% with partner. The Cronbach\'s Alpha coefficient was 0.85 verified. The prevalence of depressive symptoms was 11.9%. There were significant differences in the level of ethnicity (p = 0.032), education (p <0.001), marital status (p <0.001), number of pregnancy (p = 0.004), parity (p <0.001) and resting (p = 0.004) , smoking (p <0.001), drug (p = 0.004); planning pregnancy (p <0.001); acceptance of gestation (p <0.001); desired pregnancy (p <0.001); experience prenatal care (p = 0.007); experience in childbirth (p = 0012); violence before pregnancy (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001); psychological problem before pregnancy (p <0.001); psychological problem during pregnancy (p <0.001); breastfeeding (p = 0.006) and baby with health problems (p <0.001). The prevalence of depressive symptoms (11,9%) in postpartum women in Lavras (MG) is compatible with the national and international literature that refer as 10% to 20%. Knowledge of maternal variables that may influence the occurrence of postpartum depression is critical for the health team can intervene early and appropriate treatment of women.
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Associação entre dificuldades na esfera sexual no puerpério e violência por parceiro íntimo / The association between difficulties in the sexual field after delivery and intimate partner violence

Sussmann, Leanndru Guilherme Pires Reis 24 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A sexualidade, aspecto central do ser humano, influencia o bem estar global do individuo. Neste estudo foi avaliado como a violência por parceiro íntimo associa-se a dificuldades na esfera sexual, em puérperas, entre 6 e 18 meses após o parto. METODOLOGIA: Estudo transversal com 700 mulheres que realizaram o pré-natal em Unidade Básica de Saúde, na zona oeste de São Paulo, entre janeiro 2006 à março de 2007. Foram avaliadas dificuldades na esfera sexual, por meio de questionário e violência por parceiro íntimo, perpetrada somente antes do parto ou no puerpério, por meio de questionário estruturado para este fim. Depressão pós-parto foi avaliada por meio do instrumento SRQ 20, com ponto de corte de 7/8, sendo considerada variável mediadora. Para calcular os coeficientes de associação das vias diretas e indiretas na análise de mediação, foi utilizada análise estrutural (path analysis). RESULTADOS: As prevalências de dificuldades na esfera sexual, violência por parceiro íntimo e depressão pós parto encontradas foram de 30%, 42,8% e 27,8%, respectivamente. A violência ocorrida exclusivamente antes do parto não mostrou associação com dificuldades na esfera sexual pela via direta, nem tampouco pela via indireta por meio da depressão. DISCUSSÃO: Dificuldades na esfera sexual, violência por parceiro íntimo e depressão pós-parto foram muito prevalentes, portanto, a inclusão de questionamentos sobre sexualidade, violência e depressão puerperal no seguimento durante a gravidez e no puerpério é importante para atenção integral à saúde global da mulher. Futuras investigações sobre a relação entre violência, sexualidade e depressão no puerpério são recomendadas. Estudos longitudinais que incluam outros mediadores podem ser realizados para melhor entendimento da cadeia causal e elucidação das variáveis que influenciam, direta e/ou indiretamente, as questões da sexualidade no pós-parto / INTRODUCTION: Sexuality is one of the central aspect of human being and influences several aspects of physical and emotional well-being of the individual. In this study, we evaluated how intimate partner violence is associated with difficulties in the sexual field, in women in postpartum period, between 6 and 18 months after childbirth. METHODOLOGY: A cross-sectional study with 700 women who received prenatal care in a basic health unit in the western area of São Paulo, between January 2006 and March 2007. Difficulties in the sexual field were evaluated through questionnaire and intimate partner violence, perpetrated just before childbirth or also / exclusively in the postpartum period, with a questionnaire structured for that purpose. postpartum depression was evaluated using the SRQ 20 instrument, with a cut-off point of 7/8, being considered as mediating variable. Path analysis was performed to know the different pathways: the direct association between outcome and exposure, and the indirect pathways through the mediator. RESULTS: Prevalence of difficulties in the sexual field, intimate partner violence and postpartum depression were 30%; 42.8%; 27.8%, respectively. Violence occurred exclusively prior to delivery showed no association whit difficulties in the sexual field in the direct path, neither they occur indirectly through postpartum depression. DISCUSSION: Considering that difficulties in the sexual field, intimate partner violence and postpartum depression were prevalent in this study, the inclusion of questions about sexuality, violence and depression is an important step towards integral attention to the global health of the women, given that these are topics usually relegated to a secondary level, at the follow-up of women, during pregnancy and in the puerperium. Longitudinal studies that include other mediators can be performed to better understand the causal chain and elucidation of the variables that influence, directly and / or indirectly, postpartum sexuality issues
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Qualidade de artigos incluídos em revisão sistemática: comparação entre latino-americanos e de outras regiões / Quality articles included in the systematic review: Comparison between Latin-american and others regions.

Sampaio, Maria Imaculada Cardoso 04 October 2013 (has links)
Introdução: A qualidade de um artigo científico é diretamente proporcional à qualidade metodológica e à apresentação dos resultados da pesquisa que o originou. Perguntas, ou hipóteses, muito bem explicitadas, objetivos claramente definidos, metodologia adequada que conduza aos objetivos propostos, com base em procedimentos metodológicos rigorosos e suficientemente descritos e justificados, são elementos essenciais no relato de pesquisas. Objetivo: Avaliar a qualidade metodológica e da apresentação de resultados de artigos sobre prevalência de depressão pós-parto, incluídos em revisão sistemática, comparando artigos latino-americanos e de outras regiões. Metodo: O delineamento do estudo foi de pesquisa documental, com análise crítica da literatura. As etapas de definição das bases de dados, elaboração da estratégia de busca, classificação dos estudos de acordo com os critérios de inclusão e análise dos estudos foram efetuadas por duas revisoras independentes. A qualidade dos artigos foi mensurada de acordo com a Escala de Loney, comparados o desempenho dos artigos latino-americanos e não latino-americanos e a procedência das revistas que os publicaram. Títulos, resumos e palavras-chave também foram avaliados, em função de normas internacionais e terminologias da área. Técnicas estatísticas foram aplicadas e as hipóteses testadas com o uso de testes não paramétricos. Resultados: Foram recuperados 1.894 registros de estudos originais e, após o processo de seleção, 337 foram incluídos na revisão sistemática. Desses, 34 eram estudos latino-americanos que foram avaliados e comparados com uma amostra aleatória pareada de 34 artigos não latino-americanos. A qualidade da apresentação da metodologia e dos resultados dos dois grupos de artigos não apresentou diferença significativa, sendo considerada fraca em ambos os casos. Em relação à procedência das revistas, também, não foram encontradas diferenças significativas. Discussão: Artigos científicos são evidências que podem apoiar a tomada de decisão, tanto na prática clínica como na gestão pública. Para que possam ser utilizados com essa finalidade, a qualidade da metodologia e os resultados devem ser primorosos. Conclusão: Revisar o vasto conhecimento psicológico, gerado nos últimos anos, em revisões sistemáticas, narrativas e exploratórias é um caminho para o registro e análise constante dos procedimentos utilizados e das intervenções que podem promover melhorias na qualidade de vida das pessoas. No entanto, a capacidade do pesquisador em desenvolver estudos que produzam resultados confiáveis e generalizáveis demanda investimentos, tanto na América Latina, quanto em outras regiões. / Introduction: The quality of an article is directly proportional to the methodological quality and to the presentation of its associated research results. Questions or hypothesis well explained, clearly defined objectives, proposed objectives supported by an adequate methodology based on sufficiently described and justified rigorous methodological procedures are all essential elements in the correct presentation of research findings. Objective: Assess the quality of both the methodology and results presentation on articles about postpartum depression, included in systematic review, contrasting Latin-American with foreign articles. Method: The study is of the documentary research type with critical literary analysis. Two independent reviewers performed the definition of the data sources, definition of the search criteria, classification of the studies according to the selection criteria and data analysis. The quality of the articles was measured according to the Loney Scale in comparing the performance of Latin-American and foreign articles and the location of the respective publishing journals. Titles, summaries and keywords were also evaluated in terms of international normative references and field specific terminologies. Technical statistics were applied and the hypothesis tested through the usage of non-parametric tests. Results: 1,894 original study records were retrieved and 337 included in the systematic review after passing through the selection process. Amongst those, 34 were identified as Latin American studies and which were evaluated and compared to a random sample of 34 foreign articles. The quality of both the methodology presentation and results of the two groups or articles did not show a significant difference. In both cases, quality was found to be low. The same results in regards to regional differences could was found when comparing the country of origin of the journals. Discussion: Scientific articles are evidences that can support decision making both in the clinical practice and in public policymaking. That can only be achieved if the quality of methodological quality and results presentation are high. Conclusion: The review of the vast sources of psychological knowledge (created over the last few years) in systematic reviews, narratives and exploratory is a path to record the constant analysis of the utilized procedures and of the intervention methods that could promote quality of life improvements. However, the ability of researchers to develop studies that generate reliable results that can be generalized (both in Latin American and worldwide) requires significant investments.
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Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupo

Azevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

DeFelipe, Renata Pereira 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Aspectos evolutivos da depressão pós-parto e fatores associados / Evolutionary apects of postnatal depression and associated factors

Marcela Nosralla Bottino 26 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A depressão pós-parto (DPP) é uma condição prevalente que afeta globalmente as mulheres puérperas. Uma hipótese evolutiva aborda a depressão, e consequentemente a DPP, como uma resposta proveniente da evolução do comportamento humano ao longo da História, através da seleção natural. A teoria do investimento parental sugere que os pais não investem automaticamente em toda prole; o investimento é direcionado para que o sucesso reprodutivo seja máximo. No caso de os riscos superarem os benefícios reprodutivos, sintomas de depressão se desenvolvem como sinal de alerta. O objetivo do estudo foi identificar fatores associados à DPP que fossem compatíveis com a teoria do investimento parental. Estudo transversal realizado com 811 mães de lactentes até cinco meses de idade, no município do Rio de Janeiro. A presença de DPP foi definida com base no escore da Escala de Edinburgh (EPDS). Fatores potencialmente associados à DPP foram analisados através de regressão logística com ajuste para fatores de confundimento. Os fatores significativamente associados à DPP foram: apoio social inadequado (OR 3,38; IC 95% 2,32-4,94), baixa escolaridade (OR 2,82; IC 95% 1,69-4,70), violência física entre parceiros íntimos na gestação (OR 2,33; IC 95% 1,56-3,47), idade materna inferior a 35 anos (OR 2,20; IC 95% 1,05-4,64), falta de companheiro (OR 1,90; IC 95% 1,16-3,12), internações durante a gestação (OR 1,87; IC 95% 1,12-3,14) e prematuridade do recém-nascido (OR 1,87; IC 95% 1,02-3,42). Em suma, identificamos alguns fatores associados à DPP que podem ser úteis no rastreamento e acompanhamento de mulheres de risco. Alguns dos fatores associados à DPP podem ser explicados através das hipotéses evolutivas contempladas neste estudo. Entretanto, os achados encontrados não são suficientes para esgotar o conhecimento referente a esta questão. Futuras pesquisas devem focar em diferentes abordagens desta condição e acompanhamento das consequências para as mulheres e suas famílias. / Postpartum depression (PPD) is a prevalent condition that affects women globally after they have given birth. An evolutionary hypothesis deals with depression, and consequently PPD, as a response from the evolution of human behavior throughout history, through natural selection. The parental investment theory suggests that parents do not automatically invest in all offspring, so that the investment is directed towards maximum reproductive success. If the risks outweigh fittness benefits, symptoms of depression develop as a warning sign. The objective of the study was to identify factors associated with PPD that were consistent with parental investment theory. Cross-sectional study with 811 mothers of infants up to five months of age in the municipality of Rio de Janeiro. The presence of PPD was defined based on scores on the Edinburgh Scale (EPDS). Factors potentially associated with PPD were analyzed by logistic regression with adjustment for confounding factors. Factors significantly associated with PPD were: inadequate social support (OR 3,38; 95% CI 2,32-4,94), low educational level (OR 2,82; 95% CI 1,69-4,70), physical violence between partners in gestation (OR 2,33; 95% CI 1,56- 3,47), maternal age under 35 years (OR 2,20; 95% CI 1,05-4,64), lack of partner (OR 1,90; 95% CI 1,16-3,12), hospitalization during pregnancy (OR 1,87; 95% CI 1,12- 3,14) and prematurity of the newborn (OR 1,87; 95% CI 1,02- 3,42). In summary, we identified factors associated with PPD which can be useful in tracking and monitoring women at risk. Some of the factors associated with PPD can be explained through the evolutionary hypotheses considered in this study. However, the findings are not sufficient to exhaust the knowledge regarding this question. Future research should focus on different aspects of this condition and monitoring of the consequences for women and their families.
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

Renata Pereira DeFelipe 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively

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