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Influências de um programa de educação motora com três diferentes abordagens interventivas no desempenho motor de crianças nascidas pré-termo

Rech, Daniele Marimon Ruzzante January 2005 (has links)
Esse estudo teve o objetivo de verificar as influências de um programa de educação motora com três diferentes abordagens interventivas no desempenho motor de crianças de seis a nove meses de idade,nascidas pré-termo. Os participantes foram distribuídos intencionalmente em três grupos, sendo que 19 crianças participaram de intervenções direcionadas pela pesquisadora, de forma individual, em ambiente domiciliar (GI), 19 crianças participaram de intervenções direcionadas pela pesquisadora, em pequenos grupos de quatro a cinco crianças, no ambulatório de fisioterapia do Hospital da Criança Santo Antônio (GG) e 17 crianças participaram de intervenções realizadas por seus responsáveis, em ambiente domiciliar, após os mesmos receberem orientações prévias da pesquisadora (GD). Os responsáveis pelas crianças de todos os grupos assistiram a uma palestra inicial e um vídeo, assim como orientações prévias ao programa, e receberam o protocolo das atividades que compunham o programa de educação motora. Inicialmente, foi solicitado que todos os responsáveis preenchessem o questionário do Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) e o Relatório de Atividades de Rotina Diária das crianças. Foi solicitado também que trouxessem a carteira de identificação da criança e a nota de alta hospitalar, a fim de se adquirir os dados referentes às condições orgânicas neonatais das crianças. Cada criança foi avaliada no início do estudo através do Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Após, todas as crianças participaram de um programa de 24 sessões de intervenção motora, com uma das três diferentes abordagens, de acordo com o seu grupo interventivo. As intervenções eram baseadas em tarefas de perseguição visual aos brinquedos, estabilidade postural, deslocamento e atividades manipulativas com os brinquedos. Tendo em vista a distribuição não-normal das variáveis na amostra, a análise estatística foi realizada através de testes não-paramétricos. Portanto, o teste T de Wilcoxon foi utilizado para realizar as comparações do desempenho motor e da rotina diária em cada grupo nos diferentes tempos. A seguir, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis, a fim de se comparar o desempenho motor e a rotina diária das crianças nos diferentes grupos. Nos casos em que esse teste acusou diferenças significativas entre os grupos, foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, no intuito de se identificar quais os grupos diferiam entre si. As associações entre o desempenho motor e as demais variáveis foram realizadas através do teste de correlação de Spearman e do teste Qui-quadrado. Em todas as análises realizadas, considerou-se um nível de significância de 5%. Como resultado, verificou-se que as crianças do GI e do GG apresentaram um incremento significativo no seu desempenho motor (respectivamente, p=0,001 e p=0,002), o que não foi observado nas crianças do GD (p=0,078). Além disso, as crianças do GI apresentaram desempenho motor superior quando comparadas com as crianças do GG (p=0,015) e do GD (p=0,003) ao final do estudo. Não foi encontrada diferença significativa no desempenho motor entre as crianças dos grupos GG e GD (p= 0,364). Quanto à rotina diária, observou-se que as crianças do GG foram as que demonstraram uma maior quantidade de modificação em atividades que refletem maior liberdade e estimulação no ambiente domiciliar. Não foram encontradas associações significativas das condições orgânicas, sócioeconômicas ou das atividades de rotina diária das crianças com seu desempenho motor. Conclui-se que o programa de educação motora com abordagem direcionada individual foi superior às demais abordagens no impacto sobre o desempenho motor de crianças nascidas pré-termo. / The goal of this research was to verify the influences of a motor educational program with three distinct approaches of interventions on motor development of children with six to nine months of age, who were born preterm. The subjects were intentionally allocated to these three groups. Nineteen children took part in interventions directed by the researcher, in an individual approach, at their homes (GI), 19 children took part in interventions directed by the researcher, in groups of four or five children, on the physical therapy ambulatory of Hospital da Criança Santo Antônio (GG) and 17 children took part in interventions performed by their parents, at their homes, after receiving orientations given by the researcher (GD). All parents watched to a lecture and received the same orientations before the program, as well as a protocol with the activities which composed the motor educational program. Initially, it was asked for the parents to fulfill the questionnaire of Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) and a written report of children daily activities. As results, it was verified that children in GI and GG presented a significant improvement in motor performance (respectively, p=0,001 and p= 0,002), which was not observed in children of GD (p=0,078). Moreover, children in GI presented a grater motor performance when compared to GG (p=0,015) and GD (p= 0,003) at the end of study. It was not observed significant difference in motor performance between GG and GD at the end of study (p=0,364). Considering the daily routine, it was observed that children in GG presented the greatest modifications in activities which reflected more liberty and stimulation at home context. It was not observed significant correlations between organic conditions, social-economical conditions and daily routine activities with motor performance of children. We concluded that the motor educational program with individual approach, directed by the researcher, was better than the others in improving motor development of preterm children.
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Análise dos marcadores bioquímicos fosfatase alcalina óssea específica e deoxipiridinolina no metabolismo ósseo de recém-nascidos pré-termo submetidos a fisioterapia motora

Vignochi, Carine Moraes January 2010 (has links)
Introdução: Recém-nascidos prematuros hospitalizados costumam receber manuseio mínimo com objetivo de protegê-los de estresse. Como resultado desta inatividade pode ocorrer aumento da reabsorção óssea e desmineralização. Objetivo: Avaliar a formação óssea de recém-nascidos prematuros antes e após um protocolo de fisioterapia motora, por meio dos marcadores bioquímicos fosfatase alcalina óssea específica (FAO) e deoxipiridinolina urinária (DPID). Método: Ensaio clínico randomizado que incluiu 30 recém-nascidos com idades gestacionais de até 35 semanas e peso adequado para a idade gestacional randomizados em grupo controle (GC) e grupo fisioterapia (GF). No GF foi aplicado o protocolo de fisioterapia motora que consistiu de 15 minutos diários de movimentos passivos com compressões articulares suaves, cinco dias por semana. Diariamente foram obtidos dados sobre alimentação e peso corporal. FAO e DPID foram coletados na entrada e na alta hospitalar, em ambos os grupos. Foi realizado teste de ANCOVA para comparar as médias dos grupos. Resultados: No início do estudo a idade gestacional, a idade gestacional corrigida, o peso de nascimento e o gênero foram similares entre os grupos. Na oferta de nutrientes, tempo de uso de nutrição parenteral total e ventilação mecânica os grupos mostraram-se homogêneos. No GF o aumento nos níveis de FAO foi de 22,44 ± 3,49 U/L após a intervenção, ao passo que o GC apresentou aumento de 2,87 ± 3,99 U/L (p= 0,003). No GF houve redução nos níveis de DPID de 28,21 ± 11,05 nmol/mmol, enquanto no GC houve aumento de 49,95 ± 11,05 nmol/mmol (p<0,001). Conclusão: Uma proposta de intervenção fisioterapêutica aplicada por meio de exercícios passivos e por um curto período de tempo (15 minutos), diariamente ao longo de quatro semanas, associada com adequada alimentação, resulta em efeitos favoráveis ao metabolismo ósseo dos recém-nascidos prematuros. Os benefícios da prevenção e do tratamento da doença metabólica óssea da prematuridade, além de uma alimentação adequada, devem incluir estes exercícios passivos com suaves compressões articulares a fim de melhorar a qualidade óssea do prematuro. / Introduction: Preterm infants need minimal handling in order to protect them from stress, resulting in bone resorption and demineralization. Objetives: To evaluate bone formation in newborn preterm infants before and after a physical therapy protocol, by means of biochemical markers bone-specific alkaline phosphatase (BAP) and urinary deoxypyridinoline (DPD). Method: Randomized controlled clinical trials included 30 newborn preterm infants with gestational ages of 35 weeks or less and appropriate weight for gestational age were randomized into control group (CG) and physiotherapy group (PG). Physical therapy protocol consisted of 15 minutes of daily passive movements with gentle joint compression, five days a week. Daily data were obtained on feeding and body weight. BAP and DPD were collected before and after intervention in both groups. ANCOVA test was performed to compare the means of both groups. Results: At baseline, gestational age and corrected gestational age, birth weight and gender were similar between groups. The supply of nutrients, time of use of Total Parenteral Nutrition and mechanical ventilation were similar among groups. The increase of BAP levels for PG was 22.44 ± 3.49 U/L, whereas CG presented an increase of 2.87 ± 3.99 U/L (p= 0.003). There was a reduction on DPD levels for PG of 28.21 ± 11.05 nmol/mmol, and an increase of 49.95 ± 11.05 nmol/mmol (p< 0.001) in GC. Conclusion: Physiotherapy intervention results in beneficial effects to bone metabolism of preterm infants and should be included in the standard care of preterm infants.
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Avaliação da ativação leucocitária em recém- nascidos prematuros de mães com pré-eclampsia

Faulhaber, Fabrízia Rennó Sodero January 2011 (has links)
A neutropenia é um achado freqüente em recém-nascidos de mães com pré-eclampsia. Estudos avaliando a ativação leucocitária nestes recém-nascidos são escassos. No entanto, as principais citocinas pró-inflamatórias envolvidas são a IL-8 e o GRO-α. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis plasmáticos de IL-8 e GRO-α em recémnascidos prematuros de mães com pré-eclampsia. Metodologia: Foram incluídos recém-nascidos com idade gestacional menor de 36 semanas e peso de nascimento inferior a 2000 gramas, sendo divididos em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de pré-eclampsia materna. Os critérios de exclusão foram: malformações congênitas, erro inato de metabolismo ou anormalidades cromossômicas, infecções do grupo STORCH, óbito na sala de parto e recém-nascidos nos quais as mães possuíam hipertensão crônica sem a presença de pré-eclampsia. Nas primeiras 48 horas de vida, no momento de coleta assistencial, uma pequena amostra adicional de sangue foi obtida para dosagem de IL-8 e GRO-α pelo método de enzimoimunoensaio. Foram usados os testes qui-quadrado, T student, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e regressão logística múltipla. Resultados: 119 recém-prematuros (64 sem pré-eclampsia e 55 com pré-eclampsia). Os grupos foram similares quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, escore de Apgar no 5’minuto, sepse, doença de membrana hialina , ventilação mecânica, nutrição parenteral total, enterocolite necrosante, hemorragia periventricular. O grupo com préeclampsia apresentou mais neutropenia, foi mais PIG, parto cesariano e menos bolsa rota superior a 18 horas. Os níveis de IL-8 foram maiores no grupo sem pré-eclampsia materna [157.1 pg/ml (86.4-261.3) e 26.54 pg/ml (3.6-87.2) p<0.001 para não préeclampticos e pré-eclampticos, respectivamente]. Após análise por regressão múltipla apenas a ausência de pré-eclampsia foi associada com níveis elevados de IL-8. Conclusão: O prematuro de mãe com pré-eclampsia apresenta níveis reduzidos de IL-8, sugerindo que a ativação leucocitária possa estar prejudicada nestes recém-nascidos. / Neutropenia is frequent in newborn infants of preeclamptic mothers.Information on leukocyte activation in those newborns is scarce, but IL-8 and GRO- are the main proinflammatory cytokines involved. The aim was to study IL-8 and GRO- plasma levels in preterm newborn infants of preeclamptic mothers. Methods: Newborn infants with gestational age < 36 weeks and birth weight < 2000 grams were included and divided: non-preeclamptic and preeclamptic groups. Exclusion criteria: major congenital malformations, inborn errors of metabolism or chromosomal anomalies,STORCH infections, inborn preterm that died in the delivery room, and those whose mothers had chronic hypertension without preeclampsia. During the regular blood sample collection in the first 48 hours, a small amount was used for IL-8 and GRO- measurement by enzyme immunoassay. Chi-square, Student s t test, Mann Whitney test, Kruskal-Wallis and multiple logistic regression model were employed. Results: 119 preterm infants (64 non-preeclamptic and 55 preeclamptic). They were similar in birth weight, gestational age, Apgar scores at 5 minutes, sepsis, SDR, mechanical ventilation, TPN, NEC, intraventricular hemorrhage and death. The preeclamptic group had more neutropenia, SGA, C Section, and less rupture of membranes for > 18 hours. IL-8 was higher in the non-preeclamptic [157.1 pg/ml (86.4-261.3) e 26.54 pg/ml (3.6-87.2) p<0.001 non-preeclamptic and preeclamptic groups, respectively]. GRO-α was similar [229.5 pg/ml (116.6-321.3) and 185.5 pg/ml (63.9-306.7) p=0.236 in non-preeclamptic and preeclamptic groups, respectively]. After multiple regression analysis only absence of preeclampsia was associated with high IL-8 levels. Conclusions: Preterm newborn infants of preeclamptic mothers have a decreased plasma level of IL-8, suggesting that the leukocyte activation may be impaired in infants of preeclamptic mothers.
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Crescimento pulmonar em lactentes pré-termo sadios

Friedrich, Luciana January 2007 (has links)
Justificativa do estudo: Existem evidências crescentes de redução de fluxos expiratórios em crianças nascidas pré-termo sem doenças respiratórias neonatais. O seguimento destes pacientes sugere que haja um catch-up de função pulmonar durante os primeiros anos de vida. Objetivos: Medir a função pulmonar de lactentes pré-termo sadios (sem patologias respiratórias neonatais) durante os primeiros dois anos de vida e analisar o efeito de dados perinatais no crescimento pulmonar destes pacientes. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo com controles históricos. Pacientes e métodos: Foram recrutados neonatos pré-termo menores de 34 semanas de idade gestacional que não necessitaram de ventilação mecânica ou oxigenoterapia prolongada no período neonatal. O grupo controle consistiu de lactentes normais a termo menores de três anos. Duas medidas longitudinais de função pulmonar foram realizadas após 40 semanas e após os 12 meses de idade corrigida., através da técnica de Compressão Torácica Rápida Os principais testes estatísticos utilizados na análise dos dados foram a análise de covariância e a regressão linear. Resultados: Os lactentes pré-termo apresentaram redução nos fluxos expiratórios forçados, com volumes pulmonares normais, em ambos os testes. A melhora da função pulmonar entre os testes foi semelhante entre os dois grupos. O uso breve de oxigênio no período neonatal foi associado a uma melhora nos fluxos e a exposição ao tabagismo antes do nascimento, a fluxos mais reduzidos. Conclusões: Fluxos expiratórios persistentemente reduzidos na presença de capacidades vitais normais e a ausência de catch-up no crescimento pulmonar dos pacientes pré-termo sugerem que o nascimento pré-termo per se está relacionado a um desenvolvimento pulmonar alterado. / Rationale: There is growing evidence of reduced expiratory flows in preterm infants without respiratory troubles at birth. Longitudinal follow-up of these children suggests there is a catch-up of lung function in the first years of life. Objectives: To measure lung function in healthy preterm infants (without neonatal respiratory disease) in the first two years of life, and analyze the effect of perinatal variables in lung growth of these group. Study: Prospective cohort study with historic controls. Patients and methods: Preterm infants less than 34 gestational weeks and with no need for mechanical ventilation or prolonged oxygen support after birth were recruited. Controls consisted of less than three year-old healthy term infants. Longitudinal lung function measures were carried out after 40 weeks and 12 months of corrected gestational age, through the Rapid Thoracic Compression Technique. The main statistical tests used were covariance analysis and linear regression. Results: Preterm infants showed reduced expiratory flows and normal lung volumes in both tests. The improvement of lung function between the two tests were similar in both groups. Brief oxygen use in the neonatal period was associated with better flows, and antenatal smoking exposure was associated to more reduced flows. Conclusions: Persistently reduced flows in the presence of normal forced vital capacity and the absence of catch-up growth in airway function suggest that premature birth is associated with altered lung development.
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O estudo doppler da função cardíaca fetal e da artéria umbilical na rotura prematura das membranas amnióticas pré-termo

Müller, Ana Lúcia Letti January 2009 (has links)
Introdução: A conduta padrão para gestante com Rotura Prematura das Membranas Amnióticas (ROPREMA) com idade gestacional (IG) inferior a 34 semanas, sem trabalho de parto e sem evidências clínicas de infecção ou sofrimento fetal é a expectante, onde a interrupção só é feita quando se identificam sinais de infecção ou comprometimento fetal, pois as complicações da prematuridade pesam mais. No feto, a infecção intrauterina é também conhecida como Síndrome de Resposta Inflamatória Fetal (SRIF). Já se sabe que em mais de 50% dos casos de ROPREMA pré-termo os fetos desenvolverão a SRIF, e identificá-la torna-se importante no manejo das complicações neonatais. Alguns estudos têm demonstrado que a interrupção da gestação antes das 34 semanas pode ser benéfica para fetos já atingidos pela infecção, não diagnosticada pelos métodos atualmente usados. Objetivos: Verificar se existe associação entre as alterações do Doppler cardíaco e da artéria umbilical e a SRIF, confirmada por sepse neonatal e corioamnionite histológica em pacientes com ROPREMA pré-termo, para interferência no manejo expectante. Métodos: Realizado estudo de coorte controlado com pacientes com gestação única, maiores de 18 anos, com ROPREMA confirmada, atendidas no Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CO – HCPA), com IG entre 24 a 33 semanas e 4 dias, que internaram para conduta expectante, no período de outubro de 2007 a março de 2008. A conduta incluiu uso de corticóide, rastreamento de infecções através do hemograma e realização de perfil biofísico fetal (PBF) diário nestas pacientes de acordo com a rotina. Além disso, realizou-se ecocardiografia fetal com Doppler e estudo Doppler da artéria umbilical a cada 7-10 dias até a interrupção da gestação. Os controles foram pacientes com gestação única de evolução normal, com a mesma IG e com pré-natal em unidade básica de saúde, incluídas com a realização da ecocardiografia fetal, acompanhadas até o nascimento. As placentas com seus anexos foram enviados para exame histopatológico e foram acompanhados os recém-nascidos (RNs) para investigação do diagnóstico de sepse neonatal. Resultados: Foram incluídas 15 pacientes com ROPREMA pré-termo (grupo 1) e 15 controles (grupo 2). A sepse neonatal foi diagnosticada em 73,3% e a corioamnionite histológica confirmou-se como marcador para a SRIF em 86,7% das pacientes do grupo 1 versus 6,7% de sepse e 26,7% de corioamnionite no grupo 2 (P < 0,001 e 0,003, respectivamente), onde também houve casos de ROPREMA a termo, com indução imediata do parto. No grupo 1, o PBF só foi alterado em 30% das pacientes, o hemograma mostrou-se infeccioso em 35%, a infecção ovular clínica só foi diagnosticada em 20%, e 27,3% dos RNs sépticos tiveram sua gestação interrompida somente pela IG limite de 34 semanas. Os parâmetros do Doppler cardíaco como o tempo de ejeção e o índice Tei (índice de desempenho miocárdico) do ventrículo esquerdo mostraram diferença significativa entre os grupos (P=0,003 e 0,007 respectivamente). O índice Tei foi mais alto no grupo 1 do que no grupo 2 (0,628 x 0,508), onde o valor dos controles normais foi semelhante aos valores encontrados na literatura. A média do índice de resistência (IR) da artéria umbilical das pacientes do grupo 1 foi estatisticamente diferente da média utilizada nos exames de ultrassonografia na população, considerando-se a amostra de controles representativa da mesma (0,661 x 0,611; P=0,02). No grupo 1, o IR também mostrou diferença significativa entre os RNs sépticos e os não-sépticos (0,692 x 0,576; P=0,003). Os valores do IR da artéria umbilical das pacientes com ROPREMA cujos RNs foram diagnosticados com sepse neonatal estavam no limite superior da normalidade deste índice de acordo com os achados da literatura. Conclusões: O estudo demonstrou que existem alterações do Doppler cardíaco e da artéria umbilical em pacientes com ROPREMA pré-termo, possivelmente relacionadas com a presença de comprometimento inflamatório fetal confirmado pelo diagnóstico de corioamnionite e sepse neonatal. Este achado pode interferir na atual conduta utilizada no manejo expectante da ROPREMA pré-termo, levando à interrupção da gestação antes de 34 semanas.
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Restrição do crescimento extrauterino, amamentação e avaliação da adesão e influência da suplementação com micronutrientes nas prevalências de deficiências de ferro, zinco e vitamina A em prematuros / Extrauterine growth restriction, breastfeeding and evaluation of adherence and influence of micronutrient supplementation on the prevalence of iron, zinc and vitamin A deficiencies in premature infants

Freitas, Brunnella Alcantara Chagas de 13 November 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-02-16T14:47:16Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1381811 bytes, checksum: 24e19a173c97a69949e93d8fc095b69f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-16T14:47:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1381811 bytes, checksum: 24e19a173c97a69949e93d8fc095b69f (MD5) Previous issue date: 2015-11-13 / Objetivos: analisar o crescimento de prematuros nas primeiras semanas de vida e fatores associados à restrição de crescimento extrauterino; identificar e analisar as variáveis associadas à menor duração do aleitamento materno em prematuros acompanhados em serviço secundário de referência; analisar o grau de adesão à suplementação preconizada de ferro, polivitamínico e zinco para prematuros, os fatores associados e sua influência nas prevalências de anemia e deficiências de ferro, zinco e vitamina A. Métodos: para o primeiro objetivo, realizou-se estudo transversal com prematuros em unidade de terapia intensiva (n=254). Construíram-se curvas de medianas de peso para as quatro primeiras semanas de vida de acordo com a idade gestacional. Definiu-se a restrição de crescimento extrauterino pelos escores z do peso ≤ −2 para a idade corrigida na alta hospitalar e analisou-se sua associação com variáveis perinatais, assistenciais e morbidades pela regressão de Poisson. Para o segundo objetivo, realizou-se coorte retrospectiva de prematuros acompanhados em centro de referência secundária (n=103). A duração do aleitamento materno e os fatores associados foram analisados pela regressão de Cox. Para o terceiro objetivo, realizou-se coorte prospectiva com prematuros acompanhados em serviço de saúde de referência secundária (n=58). A adesão à suplementação de micronutrientes, sua influência nas prevalências de anemia e deficiências de ferro, zinco e vitamina A e os fatores associados foram analisados pela regressão de Poisson. Resultados: no primeiro artigo, a restrição de crescimento extrauterino acometeu 24% dos prematuros. Aqueles com idade gestacional superior a 32 semanas concentraram maior frequência de pequenos para a idade gestacional e não recuperaram as medianas de peso ao nascer até a terceira semana de vida, enquanto os com idade gestacional inferior a 32 semanas ficaram maior tempo sem dieta enteral. Associaram-se à restrição de crescimento extrauterino nascer pequeno para a idade gestacional (RP 6,14; IC 95% 3,33-11,33; p<0,001) e tempo sem dieta enteral (RP 1,08; IC 95% 1,04-1,13; p=0,010). No segundo artigo, a duração mediana do aleitamento materno foi 5,0 meses. O risco de interrupção do aleitamento materno entre prematuros de idade gestacional inferior a 32 semanas foi 2,6 vezes maior em relação aos que nasceram com 32 semanas ou mais e o risco de interrupção do aleitamento materno em prematuros que estavam em aleitamento materno complementado na primeira consulta ambulatorial foi 3,0 vezes maior em relação aos que estavam em aleitamento materno exclusivo na primeira consulta. No terceiro artigo, somente 65,5% dos prematuros estudados apresentaram alta adesão à suplementação de micronutrientes, considerada inadequada. Aos seis meses de idade corrigida, as prevalências respectivas de anemia e deficiências de ferro e zinco foram 38,3%, 68,9% e 34,6%, mas nenhum prematuro apresentou deficiência de vitamina A. A baixa adesão aos suplementos associou-se à anemia (RP 2,52; IC 95% 1,04-6,07; p=0,040) e deficiência de zinco (RP 3,12; IC 95% 1,25-7,74; p=0,014). A baixa escolaridade materna se associou à baixa adesão aos três suplementos (RP 4,52; IC 95% 1,29-15,86; p=0,018). Conclusões: a restrição de crescimento extrauterino ocorre entre prematuros de todas as idades gestacionais, ressaltando-se a participação do nascimento pequeno para a idade gestacional e das práticas nutricionais na sua gênese. A duração mediana do aleitamento materno entre os prematuros encontrou-se aquém do preconizado e sua interrupção se associou à idade gestacional inferior a 32 semanas e ao fato de não estar mais em aleitamento materno exclusivo na primeira consulta ambulatorial. A baixa escolaridade materna se associou de forma independente com a baixa adesão de utilização de ferro, zinco e vitamina A em prematuros, com impacto nas prevalências de anemia e deficiências de ferro e zinco aos seis meses de idade corrigida. / Objectives: to analyze the growth of preterm infants in the first weeks of life and associated factors with extrauterine growth restriction; to identify and analyze variables associated with shorter duration of breastfeeding in prematures followed in a secondary reference service; to analyze the degree of adherence to recommended iron, multivitamin and zinc supplements for premature infants, associated factors and their influence on the prevalence of anemia and deficiencies of iron, zinc and vitamin A. Methods: for the first goal, a cross-sectional study was done with premature infants in intensive care unit (n = 254). We built up weight median curves for the first four weeks of life according to gestational age. The extrauterine growth restriction was defined as weight z scores ≤ -2 for the corrected age at hospital discharge and we analyzed its association with perinatal variables, assistance and morbidity by Poisson regression. For the second goal, we developed a retrospective cohort of premature infants followed up in a secondary reference center (n = 103). The duration of breastfeeding and associated factors were analyzed by Cox regression. For the third goal, a prospective cohort was developed with premature followed up in a of secondary reference health service (n = 58).The adherence to the micronutrient supplementation, its influence on the prevalence of anemia and deficiencies of iron, zinc and vitamin A and associated factors were analyzed by Poisson regression. Results: in the first article, the extrauterine growth restriction occurred in 24% of premature infants. Those with 32 or more gestational age weeks focused higher frequency of small for gestational age and did not regain the weight median birth until the third week of life, while those with less than 32 gestational age weeks were longer without enteral nutrition. The extrauterine growth restriction was associated with born small for gestational age (PR 6.14, 95% CI 3.33 to 11.33; p <0.001) and time without enteral diet (PR 1.08, 95% CI 1.04 to 1.13; p = 0.01). In the second article, the median duration of breastfeeding was 5.0 months. The risk of discontinuation of breastfeeding among preterm gestational age less than 32 weeks was 2.6 times higher than those who were born at 32 weeks or more and the risk of stopping breastfeeding in preterm infants who were supplemented breastfeeding in the first outpatient visit was 3.0 times higher compared to those who were exclusively breastfed in the first consultation. In the third article, only 65.5% of the preterm infants exhibited high adherence to micronutrient supplementation, that was considered inappropriate. At six months corrected age, their prevalence of anemia and iron and zinc deficiencies were 38.3%, 68.9% and 34.6%, but nobody presented vitamin A deficiency. The low adherence to supplements was associated with anemia (OR 2.52, 95% CI 1.04 to 6.07; p = 0.040) and zinc deficiency (PR 3.12, 95% CI 1.25 to 7.74; p = 0.014). Low maternal education level was associated with poor adherence to the three supplements (PR 4.52, 95% CI 1.29 to 15.86; p = 0.018). Conclusions: extrauterine growth restriction occurs between premature infants of all gestational ages, highlighting the participation of small for gestational age birth and nutritional practices in its genesis. The median duration of breastfeeding among preterm was below the recommended and its discontinuation was associated with gestational age less than 32 weeks and the fact no longer in exclusive breastfeeding in the first outpatient visit. Low maternal education was associated independently with poor adherence of using iron, zinc and vitamin A in premature infants, with an impact on prevalence of anemia and iron deficiencies and zinc at six months corrected age.
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Prevalência e fatores associados ao baixo peso, muito baixo peso ao nascer e à prematuridade no estado do Ceará / Prevalence and factors associated with low weight, very low birth weight and prematurity in the state of Ceará

Pinheiro, Úrsula Maria Pessoa 29 August 2017 (has links)
PINHEIRO, U. M.P. Prevalência e fatores associados ao baixo peso, muito baixo peso ao nascer e à prematuridade no Estado do Ceará. 2017. 98 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-11-14T12:50:35Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_umppinheiro.pdf: 3286199 bytes, checksum: 46f4dd25fa9bde44d8f799051c1e2f75 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-11-14T12:55:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_umppinheiro.pdf: 3286199 bytes, checksum: 46f4dd25fa9bde44d8f799051c1e2f75 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T12:55:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_umppinheiro.pdf: 3286199 bytes, checksum: 46f4dd25fa9bde44d8f799051c1e2f75 (MD5) Previous issue date: 2017-08-29 / Low birth weight (LBW) and prematurity are two of the major classifiers of the neonate as newborns at risk, and may lead to a problem without child development and survival commissions in adult life. According to the World Health Organization, these classifiers have increased significantly in recent years, especially in more developed regions. The present study aims to measure the prevalence and to identify the factors associated with LBW, very low birth weight (LBWB) and prematurity in children up to 3 years of age in the state of Ceará. Methods: a cross-sectional, population-based study using the 2007 Maternal and Child Health Research in Ceará (PESMIC) data. A reference population for children 0-35 months of age. The sample size was 1,494 children, and the sampling process, in a stratified, systematic and clustered manner. Variables related to socioeconomic, maternal and child characteristics were collected through the questionnaire. As dependent variables "gestational age" and "birth weight" were categorized. An analysis of the determinants occurred through the construction of a theoretical model hierarchical, by the SPSS, with 5% of significance. Results: as prevalences of LBW, LBWB and prematurity, 6.2%, 2.3% and 8.7%, respectively. Participate in the Bolsa Família program (OR = 2.0, 95% CI 1.0-4.1, p = 0.042), have a health plan (OR = 2.3, 95% CI 1.0 - 5.4, p = 0.041) and cesarean section (OR = 6.2, 95% CI 1.7 - 22.2, p = 0.002) presented association with MBPV; (OR = 1.6, 95% CI, 1-2.4, p = 0.041), single mother (OR = 1.7, 95% CI 1.1-2.8, p = 0.021) (OR = 1.8, 95% CI 1-3.3, p = 0.05) and maternal hypertension (OR = 2.1, 95% CI 1.3-3.4, p = 0.003) They were associated with LBW; Residing in an urban area, not participating in the Bolsa Família program, having a health plan, maternal hypertension and cesarean delivery were associated with prematurity. Conclusions: Low socioeconomic and nutritional conditions of women and a strong association of cesarean delivery with BPN / MBPN and prematurity are conditions that reflect the reality of the semi-arid region of the Brazilian Northeast; Public health measures and actions are necessary in order to reduce the risks to the health of the mother / child binomial. / O baixo peso ao nascer (BPN) e a prematuridade são dois dos principais classificadores do neonato como recém-nascidos de risco, e podem levar a problemas no desenvolvimento infantil e possíveis comorbidades na vida adulta. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estes classificadores têm aumentado significativamente nos últimos anos, principalmente em regiões mais desenvolvidas. O presente estudo tem como objetivo medir a prevalência e identificar os fatores associados ao BPN, muito baixo peso ao nascer (MBPN) e à prematuridade, em crianças de até 3 anos de idade, no estado do Ceará. Métodos: estudo transversal, de base populacional, que utilizou os dados da Pesquisa de Saúde Materno-Infantil do Ceará (PESMIC) de 2007. A população de referência foi composta por crianças de 0 a 35 meses de idade. O tamanho da amostra foi de 1.494 crianças, e o processo amostral ocorreu de forma estratificada, sistemática e por conglomerados. Variáveis referentes às características socioeconômicas, maternas e das crianças foram coletadas através de questionário. As variáveis dependentes “idade gestacional” e “peso ao nascer” foram categorizadas. A análise dos determinantes deu-se através da construção de um modelo teórico hierarquizado, pelo SPSS, com 5% de significância. Resultados: As prevalências de BPN, MBPN e prematuridade foram 6,2%, 2,3% e 8,7%, respectivamente. Participar do Programa Bolsa Família (OR=2,0; IC95% 1,0 – 4,1; p=0,042), dispor de plano de saúde (OR=2,3; IC95% 1,0 – 5,4; p=0,041;) e parto cesáreo (OR=6,2; IC95% 1,7 – 22,2; p=0,002) apresentaram associação com MBPN; não dispor de plano de saúde (OR=1,6; IC95% 1-2,4; p=0,041), ser mãe solteira (OR=1,7; IC95%1,1-2,8; p=0,021), mãe não ser alfabetizada (OR=1,8;IC95% 1-3,3; p=0,05) e hipertensão materna (OR=2,1; IC95% 1,3-3,4; p=0,003) associaram-se com BPN; residir em zona urbana, não participar do programa Bolsa Família, dispor de plano de saúde, hipertensão materna e parto cesáreo associaram-se com prematuridade. Conclusões: Baixas condições socioeconômicas e nutricionais da mulher e a forte associação do parto cesáreo com BPN/MBPN e prematuridade são condições que refletem a realidade do semiárido do Nordeste brasileiro; medidas e ações públicas de saúde são necessárias, a fim de reduzirem os riscos à saúde do binômio mãe/filho.
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Paternidade no contexto da prematuridade : da interação do bebê ao 3º mês após a alta hospitalar

Medeiros, Fernanda Borges de January 2012 (has links)
O presente estudo buscou compreender os percursos singulares rumo à paternidade no contexto da reprodução assistida, desde a gestação até o primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Foi realizado um estudo de caso coletivo longitudinal. Participaram três homens que se submeteram, junto com as esposas, à fertilização in vitro, sendo a causa da infertilidade masculina ou mista. Os pais responderam entrevistas semiestruturadas em três momentos: a) terceiro trimestre de gestação; b) terceiro mês de vida do(s) bebê(s); e c) final do primeiro ano de vida do(s) bebê(s). Os percursos singulares foram relatados e analisados a partir da metodologia do relato clínico. Buscou-se, a partir daí, (re)construir esses três percursos, com seus desafios singulares de elaboração e integração da experiência da paternidade, bem como os desafios no percurso da pesquisadora. Pode-se perceber a solidão dos homens que passaram pela experiência da infertilidade e do tratamento, especialmente por eles terem referido que cuidaram mais do que se sentiram cuidados. Destaca-se a importância de se oferecer um espaço de escuta para esses homens, não só em uma situação de pesquisa, mas também na prática do profissional de saúde mental que trabalha nesse contexto. / This study investigated the unique pathways toward fatherhood in the context of assisted reproduction, from pregnancy to the first year of the babies’ lives. A collective longitudinal case study was conducted. Participants were three men who had undergone, along with their wives, in vitro fertilization. The cause of their infertility was male or mixed. Fathers answered semi-structured interviews in three moments: a) third trimester of pregnancy; b) their babies’ third month of life; c) their babies’ first year of life. The unique pathways have been reported and analyzed based on the clinical report methodology. These three pathways were (re)constructed, with their unique challenges concerning elaboration and integration of fatherhood experience, as well as the researcher’s challenges. Loneliness could be felt in the reports of men who have experienced infertility and treatment. They said they cared more than were cared for. The importance of providing a space for listening to these men is emphasized, not only in a research situation, but also in the practice of mental health professionals who work in this context.
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A preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo

Esteves, Carolina Marocco January 2009 (has links)
A preocupação materna primária é um estado psicológico muito especial da mãe, em que sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tal estado tem início ainda na gestação, sendo acentuado no seu final, estendendo-se até as primeiras semanas ou meses após o parto. O objetivo deste estudo foi o de investigar a preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo. Participaram do estudo quatro mães de bebês nascidos pré-termo, com idades entre 22 e 28 anos, todas casadas. Os bebês estavam internados na UTINeo de um hospital universitário público e tinham nascido entre 30 e 37 semanas e com peso médio de 1000g a 2500g. Os bebês não apresentavam complicações clínicas sérias. Como parte de seu estágio de mestrado, a autora integrou a equipe de Psicologia do hospital e realizou atendimentos psicológicos com as mães, quando elas foram então convidadas a participar do estudo. Foram então realizadas duas entrevistas, uma sobre a gestação e outra sobre a maternidade no contexto da prematuridade. Para fins deste estudo, foi utilizado um delineamento de estudo de caso coletivo que buscou investigar semelhanças e diferenças nas respostas maternas com base em três categorias: Preocupação materna primária na gestação, Preocupação materna primária e o nascimento pré-termo e Preocupação Materna Primária no Puerpério. Análise de conteúdo qualitativa revelou diversas semelhanças entre os casos mostrando que o contexto da prematuridade parece ter agregado mais angústia e inseguranças às mães que estavam em processo de desenvolvimento da preocupação materna primária. No entanto, a presença de diversos indicadores sugerem que a prematuridade do bebê não impediu que estas conseguissem ingressar na preocupação materna primária. Nesse sentido, é plausível se pensar que apesar de a prematuridade e suas intercorrências, terem afetado inicialmente a preocupação materna primária após o choque inicial, as mães do presente estudo relataram fortes indicadores da presença deste processo, o que, com certeza, contribuiu para a qualidade da relação e desenvolvimento do filho/a. / The primary maternal preoccupation is a special psychological state of the mother, when her sensitivity in relation to her baby becomes exacerbated. This state starts early in pregnancy but is marked on its end, extending through the first weeks or months after birth. The aim of this study was to investigate the primary maternal preoccupation in the mothers of preterm birth babies. Four mothers of preterm birth babies participated in the study. Their ages were between 22 and 28 years old and all of them were married. The babies were interned in the Neonatal Intensive Care Unit (UTINeo) of a public university hospital and were born with gestational age between 30 and 37 weeks, and with medium weight that varied from 1000g to 2500g. The babies did not present serious clinical complications. As part of the Master’s research, the author joined the Psychology’s Staff of the hospital and realized psychological treatment with the mothers, when they were invited to participate in the study. Two interviews were collected: one about gestation and another about motherhood in the prematurity context. Their answers were examined through content analysis. For this study, a collective case-study design was used to investigate the particularities and similarities of the answers, based on three categories: Primary maternal preoccupation in gestation, Primary maternal preoccupation and the preterm birth and Primary maternal preoccupation in the puerperium. Content analysis indicated similarities between the cases, showing that prematurity context brought more distress and insecurities to the mothers whom were in process of establishing primary maternal preoccupation. However, the presence of indicators suggests that the prematurity of the baby did not prevent the establishment of primary maternal preoccupation in the mothers. Accordingly, it’s plausible to think that, despite the prematurity and its intercurrences have affected the primary maternal preoccupation, after the initial shock, the mothers of the present study showed presence of the indicators of this process, which, of course, contributed to the quality of the relationship and development of the child.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.

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