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Efeito do treinamento físico no controle barorreflexo da atividade nervosa simpática e freqüência cardíaca em indivíduos hipertensos / The effects of exercise training on baroreflex control of sympathetic nerve activity and heart rate in hypertensive patients

Laterza, Mateus Camaroti 05 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Prévios estudos demonstraram que o treinamento físico melhora o controle barorreflexo da freqüência cardíaca em ratos geneticamente hipertensos. Contudo, o efeito do treinamento físico no controle barorreflexo da atividade nervosa simpática e da freqüência cardíaca em pacientes com hipertensão não é conhecido. Desta forma, foram objetivos deste estudo testar as hipóteses de que o treinamento físico poderia melhorar o controle barorreflexo da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e da freqüência cardíaca em pacientes hipertensos, e que o treinamento físico poderia reduzir os níveis de ANSM e pressão arterial nesses pacientes. MÉTODOS: Vinte pacientes hipertensos, sem uso de medicamentos, foram subdivididos em dois grupos: grupo hipertenso treinado (n=11, idade: 46±2 anos) e grupo hipertenso sedentário (n=9, idade: 42±2 anos). Um grupo de indivíduos normotensos pareados por idade (n=12, idade: 42±2 anos) também foi estudado. O controle barorreflexo da ANSM (microneurografia) e da freqüência cardíaca (ECG) foram avaliados pelo método de infusão venosa de doses crescentes de fenilefrina e nitroprussiato de sódio, e analisados pela equação de regressão linear. A pressão arterial foi medida batimento a batimento pelo método oscilométrico automático. O treinamento físico consistiu de três sessões por semana, com duração de 60 minutos cada, por um período de 4 meses. RESULTADOS: Antes das intervenções, em condições basais, os níveis de pressão arterial e ANSM foram semelhantes entre os grupos hipertensos, mas significativamente aumentados quando comparados com o grupo normotenso. O controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca foi semelhante entre os grupos hipertensos, mas significativamente diminuídos quando comparados ao grupo normotenso. Nos pacientes hipertensos, o treinamento físico reduziu os níveis de pressão arterial (P<0,01) e ANSM (P<0,01), e significativamente aumentou o controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca durante aumentos (P<0,01 e P<0,03, respectivamente) e diminuições (P<0,01 e P<0,03, respectivamente) na pressão arterial. Além disso, após o treinamento físico, não foi mais observada, a diferença inicial na sensibilidade barorreflexa arterial entre os pacientes hipertensos e indivíduos normotensos. Nenhuma mudança significativa foi observada no grupo hipertenso sedentário. CONCLUSÔES: O treinamento físico restaura o controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca em pacientes hipertensos. Adicionalmente, o treinamento físico normaliza os níveis da ANSM e reduz os níveis de pressão arterial nesses pacientes. / Previous studies demonstrated that exercise training improves the baroreflex control of heart rate in spontaneously hypertensive rats. However, the effects of exercise training on baroreflex control of sympathetic nerve activity and heart rate in patients with hypertension are unknown. We hypothesized that exercise training would improve baroreflex control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and heart rate in hypertensive patients and that exercise training would reduce MSNA and blood pressure in these patients. Twenty never-treated hypertensive patients were randomly divided into 2 groups: exercise-trained (n=11, age: 46±2 years) and untrained (n=9, age: 42±2 years) patients. An age-matched normotensive exercise-trained group (n=12, age: 42±2 years) was also studied. Baroreflex control of MSNA (microneurography) and heart rate (ECG) was assessed by stepwise intravenous infusions of phenylephrine and sodium nitroprusside and analyzed by linear regression. Blood pressure was monitored on a beat-to-beat basis. Exercise training consisted of three 60-minute exercise sessions per week for 4 months. Under baseline conditions (before training), blood pressure and MSNA were similar between hypertensive groups but significantly increased when compared with the normotensive group. Baroreflex control of MSNA and heart rate was similar between hypertensive groups but significantly decreased when compared with the normotensive group. In hypertensive patients, exercise training significantly reduced blood pressure (P<0.01) and MSNA (P<0.01) levels and significantly increased baroreflex control of MSNA and heart rate during increases (P<0.01 and P<0.03, respectively) and decreases (P<0.01 and P<0.03, respectively) in blood pressure. The baseline (preintervention) difference in baroreflex sensitivity between hypertensive patients and normotensive individuals was no longer observed after exercise training. No significant changes were found in untrained hypertensive patients. In conclusion, exercise training restores the baroreflex control of MSNA and heart rate in hypertensive patients. In addition, exercise training normalizes MSNA and decreases blood pressure levels in these patients.
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Comportamento da pressão arterial sistêmica e da frequência cardíaca durante a fase de dor da migrânea / Behaviour of blood pressure and heart rate during migraine headache.

Dach, Fabiola 02 August 2010 (has links)
Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) durante a fase de dor da migrânea em pacientes sem hipertensão arterial sistêmica (HAS). Avaliar essas variáveis em função da intensidade de dor e se elas sofrem influência do uso agudo de ibuprofeno. Métodos: Dez pacientes (nove mulheres), entre 21 e 43 anos, com diagnóstico de migrânea foram selecionados. Todos tinham diagnóstico de migrânea sem aura e quatro deles também tinha diagnóstico de migrânea com aura. Eles apresentavam de 3 a 11 dias de dor por mês, não tinham qualquer outro problema de saúde e não estavam em tratamento profilático para migrânea. Além disso, não utilizavam medicamentos que pudessem interferir na PA ou FC. Os pacientes foram submetidos à anamnese e exame físico. Para descartar HAS, foram submetidos a medições convencionais da PA e Medidas Ambulatoriais da Pressão Arterial por 24h. A aquisição das medidas de PA e FC nos períodos livres de dor (interictal) foram realizadas por meio de Medidas Residenciais da Pressão Arterial (MRPA) por quatro a cinco dias consecutivos, com a obtenção de seis medidas ao dia. Para a aquisição das medidas de PA e FC no período de dor da migrânea (ictal), os pacientes foram orientados a fazer MRPA a cada 10 minutos nas duas primeiras horas de dor e, após, a cada 15 minutos até o final da crise. Ainda, deveriam assinalar em um tipo de diário de cefaleia as características da dor a cada hora. Permitiu-se o uso de 400mg de ibuprofeno como tratamento de resgate após o final da segunda hora de dor. Para análise estatística, comparamos os valores de pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM) e FC realizadas no período interictal com as realizadas no período ictal. As variáveis obtidas durante a cefaleia foram comparadas em função da intensidade de dor e em função do uso de ibuprofeno. Resultados: As médias de PAS, PAD, PAM do período ictal foram significativamente menores que as do período interictal (p0,01). Comparando as médias dos valores de PAS, PAD, PAM e FC do período interictal com as do período ictal divididas por hora para as primeiras quatro horas de dor, observamos que houve uma redução progressiva dos valores de PAS, PAD e PAM durante todo esse período (p0,01). Quanto à FC, observamos que houve aumento de seus valores na primeira hora de dor (p0,02). Houve uma tendência de redução dos valores das médias de PAS, PAD e PAM nas dores de moderada e forte intensidade. Com relação ao ibuprofeno, não notamos diferenças nas variáveis. Conclusões: Durante a fase de dor da migrânea ocorre uma redução da PA desde a primeira hora de dor. Por outro lado, há um aumento dos valores da FC apenas na primeira hora de dor. Houve uma tendência de que os valores de PA reduzissem à medida que a dor progredisse de leve para moderada e forte intensidades. O uso de 400mg de ibuprofeno não promoveu alterações nas variáveis analisadas. / Objectives: To analyse the behavior of blood pressure (BP) and heart rate (HR) during migraine headache in patients without hypertension (HBP). To assess the values of BP and HR according to the intensity of pain, and to check if those variable are influenced by 400 mg of ibuprofen. Methods: Ten patients (nine women), 21 to 43 years-old, with migraine diagnosis were select. All of them had migraine without aura and four of them also had migraine with aura. They had from 3 to 11 days of headache a month, no other healthy problem, and werent on migraine prophylactic treatment. Also, they werent using other drugs that could interfere on BP and HR. Patients were submitted to anamnesis and physical examination. Hypertension was ruled out through office and ambulatory BP measurements for 24 hours. To obtain the values of pain-free period, BP and HR were measured through home measurements which were done from 4 to 5 consecutives days, 6 times a day. To obtain the values of migraine headache period, patients were asked to measure their BP and HR from the beginning to the end of the attack. During the first two hour of pain, they should do the measures each 10 minutes, and after that each 15 minutes until the end of the attack. During the last procedure, patients should write in a kind of headache diary their headache characteristics each hour. Using of 400 mg of ibuprofen was just allowed at the end of the second hour of pain. To statistical analysis, the values of systolic (SBP), diastolic DBP), mean (MBP) blood pressure and HR from pain-free period were compared with the values of these variables from headache period. The values of these variables from headache period were also compared according the intensity of pain and the intake of ibuprofen. Results: The mean values of SBP, DBP and MBP from headache period were statistically lower than those from pain-free period (p0,01). Comparing mean values of SBP, DBP, MBP and HR from pain-free period to means from the headache period, separated by hour, for the first 4 hours of pain, we verified there were a progressive reduction of SBP, DBP, MBP during this phase (p0,01). About the HR, we noticed its values raised during the first hour of pain (p0,02). There was a trend of SBP, DBP and MBP values to be lower during moderate and severe pain. Regarding the use of ibuprofen, we didnt notice differences on BP or HR values. Conclusions: During migraine headache, BP values are lower since the first hour of pain. On the other hand, HR values were different just in the first hour of pain where they were higher. There was a trend of BP lowering as the pain progressed from mild to moderate and severe intensity. Ibuprofen (400 mg) didn\'t change the variables values.
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Estudo clínico prospectivo, randomizado e velado, testando dois regimes de ingestão de sódio em pacientes com insuficiência cardíaca agudamente descompensada / Prospective, randomized and blinded clinical study testing two levels of dietary sodium intake in patients with acute decompensated heart failure

Fabricio, Camila Godoy 24 August 2016 (has links)
Introdução: As diretrizes atuais recomendam restrições no sódio dietético para o tratamento de insuficiência cardíaca agudamente descompensada (ICAD), contudo sem embasamento em evidências científicas sólidas. Estudos recentes sugerem que a dieta normossódica é comparável à dieta hipossódica no tocante à resolução da congestão dos pacientes com ICAD. Levanta-se a hipótese de que o emprego de dieta não restrita em sódio pode adicionalmente preservar os níveis de natremia no tratamento dos pacientes com ICAD. Objetivo: Avaliar o efeito de dois níveis de ingestão dietética de sódio em pacientes hospitalizados para o tratamento de ICAD. Casuística e Métodos: Investigamos prospectivamente 44 pacientes internados com ICAD, randomizados em 2 grupos: grupo DH (dieta hipossódica): com dieta restrita em sódio, com 3 g de cloreto de sódio por dia (n = 22; 59,5±11,9 anos, 50% masculinos, FEVE = 30,0±13,6%); e grupo DN (dieta normossódica): com dieta sem restrição de sódio, com 7 g de cloreto de sódio por dia (n = 22; 56,4±10,3 anos; 68,2% masculinos; FEVE = 27,8±11,7%), ambos submetidos à restrição hídrica de 1.000 ml/dia. No tempo basal e no 7° dia de intervenção ou final, caso a pesquisa fosse interrompida antes dos sete dias de intervenção, avaliamos o NT-proBNP sérico, aplicamos uma escala analógica visual de dispneia e outra de bem-estar geral. Diariamente coletamos dados de peso corpóreo, sódio e potássio séricos, creatinina e ureia séricas (função renal), balanço hídrico (BH), dose diária e acumulada de diuréticos e demais medicações para o tratamento de ICAD, pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), e frequência cardíaca (FC). Resultados: Os grupos DH e DN apresentaram, respectivamente: graus semelhantes de diminuição percentual de peso corpóreo (3,9±3,0% vs 3,0±3,4%, p = 0,39), semelhantes doses médias diárias de furosemida (76,9±32,3 mg vs 67,1±20,7 mg, p = 0,5), redução comparável dos níveis de NTproBNP (15,2±40,4% vs 22,8±55,5%, p = 0,6), semelhantes BH acumulados (-3614,8±2809,2 ml vs -2801,5±1962,5 ml, p = 0,3) e melhora dos níveis de escalas visuais de dispneia (3,4±2,1 e 3,0±1,9, p = 0,6) e bem-estar geral (2,7±2,1 e 2,6±2,9, p = 0,9). No 7° dia de intervenção o grupo DH apresentou menores níveis de sódio sérico (135,4±3,5 mmol/L) em comparação ao grupo DN (137,5±1,9 mmol/L; p = 0,05). Houve 4 casos de hiponatremia no 7° dia de intervenção, todos pertencentes ao grupo DH(25%). O grupo DN exibiu valores mais preservados de PAM durante a internação (79,4±2,4 mmHg) quando comparados ao grupo DH (75,5±3,0 mmHg), p = 0,03 e de FC, 73,2±1,6 bpm vs 75,5±2,1 bpm, respectivamente, p = 0,02. A função renal e o potássio sérico não apresentaram diferença significativa entre os grupos. Conclusão: Em pacientes com ICAD, o emprego de dieta normossódica, associou-se à melhor preservação dos níveis de sódio sérico e dos valores de pressão arterial quando comparada à dieta hipossódica. Adicionalmente, o emprego da dieta hipossódica não se associou a benefícios adicionais no tocante à redução da congestão, melhora dos sintomas e na redução da ativação neurohumoral. Esses resultados sugerem que a dieta hipossódica não deva ser usada como rotina no tratamento dos pacientes com ICAD. / Background: The current guidelines endorse the use of low dietary sodium intake for the treatment of acute decompensated heart failure (ADHF). However, this recommendation is not based on robust scientific evidence. New researches suggest that normal sodium diet is comparable to a low sodium diet regarding the congestion resolution in patients of ADHF. We hypothesize that a normal sodium diet is associated with more preserved levels of serum sodium during the hospitalization. Purpose: This study aimed at assessing the effect of two levels of dietary sodium intake in hospitalized patients with ADHF. Methods: We investigated prospectively 44 patients hospitalized for ADHF, randomized to 2 groups: LS (low sodium diet), receiving 3 g/day of dietary sodium chloride (n = 22, 59.5±11.9 y.o., 50% male, LVEF = 30.0±13.6%); and NS (normal sodium diet), receiving 7 g/day of dietary sodium chloride (n = 22, 56.4±10.3 y.o., 68% male; LVEF = 27.8±11.7%). Both groups were submitted to a limit of fluid intake of 1000 ml/day. The primary endpoint was the serum sodium level at day 7. The NT-proBNP levels, a visual analogy scale about dyspnea and wellbeing were measured at baseline and at day 7 or ending, if the search was interrupted before the seven days of intervention. Daily monitoring included: body weight, accumulated fluid balance, daily and cumulative diuretic dose and other medications for treating ICAD, systolic, diastolic and mean blood pressure (BP), heart rate (HR), and serum levels of sodium, potassium, ureic nitrogen and creatinine (renal function). Results: LS and NS groups presented, respectively, similar amount of accumulated fluid balance (-3614.8±2809.2 ml vs - 2801.5±1962.5 ml, p = 0.3), percent body weight reduction(3.9±3.0% vs 3.0±3.4%, p = 0.39) , cumulative furosemide dose (76.9±32.3 mg vs 67.1±20.7 mg, p = 0.5), percent reduction of NT-proBNP levels (15.2±40.4% vs 22.8±55.5%, p = 0.6), improvement in visual analogic scale of dyspnea (3.4±2.1 e 3.0±1.9, p = 0.6) and well-being (2.7±2.1 vs 2.6±2.9, p = 0.9). Additionally, at day 7, the LS group presented lower levels of serum sodium (135.4±3.5 mmol/L) in comparison to the NS (137.5±1.9 mmol/L; p = 0.05). During hospitalization, 4 cases of hyponatremia were observed in seventh day of intervention, all in the LS diet group (25%). The NS group exhibited more preserved values of mean BP (79.4±2.4 mmHg), as compared to the LS group (75.5±3.0 mmHg), p = 0.03, and HR, 73.2±1.6 bpm vs 75.5±2.1 bpm, respectively, p = 0.02. The renal function and serum potassium tests presented no significant difference between groups. Conclusions: In patients with ADHF, the use of low dietary sodium intake is not associated to additional benefits when compared to a normal sodium diet in regard to reduction of congestive manifestations, symptoms resolution and decrease of the neurohumoral activation. In addition, the normal sodium diet was associated to preservation of serum sodium and blood pressure levels. These results suggest that a low sodium diet should not be routinely used for ADHF treatment.
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O efeito da música na ansiedade de pacientes submetidos à cineangiocoronariografia / The effect of music on anxiety of patients undergoing coronary angiography

Watanabe, Danielle Misumi 25 March 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A cineangiocoronariografia é um procedimento médico invasivo que envolve sentimentos de medo e ansiedade. Estudos internacionais têm avaliado o efeito da música como técnica de intervenção para redução da ansiedade utilizando-a antes, durante e depois da cineangiocoronariografia. Contudo, os resultados de sua aplicação durante o procedimento não são consensuais. OBJETIVO: A proposta do presente estudo foi avaliar o efeito da música, aplicada durante a realização do procedimento, na ansiedade de pacientes submetidos à cineangiocoronariografia pela primeira vez. MÉTODOS: Os desfechos estudados foram o nível de ansiedade medido pelo Inventário de Ansiedade Beck, a frequência cardíaca e pressão arterial, ambas medidas pelo método intra-arterial. Participaram do estudo 300 pacientes randomizados entre o grupo controle (procedimento padrão) ou grupo música (cineangiocoronariografia realizada com a intervenção musical). Foi realizado o cegamento da pesquisadora durante toda a coleta e análise estatística dos dados. RESULTADOS: Os grupos eram semelhantes em relação às características de base, bem como dados sobre os hábitos musicais dos pacientes e dados da cineangiocoronariografia. Não foram observadas diferenças entre os grupos controle e música para todos os desfechos estudados: nível de ansiedade (p=0,072), pressão arterial sistólica (p=0,379), pressão arterial diastólica (p=0,152) e frequência cardíaca (p=0,853). Notou-se também que, mesmo antes da realização do procedimento, 80,9% do grupo controle e 76,9% do grupo música já apresentavam o menor nível de ansiedade (mínima). As mulheres mostraram-se mais ansiosas do que os homens (p=0,000 pré-exame e p=0,022 pós-exame). Não houve relação na comparação entre ansiedade e diferentes faixas etárias (p=0,352 pré-exame, p=0,198 pós-exame). CONCLUSÃO: A música aplicada no presente estudo durante a cineangiocoronariografia não se mostrou efetiva na redução dos níveis de ansiedade, pressão arterial e frequência cardíaca dos pacientes submetidos ao procedimento pela primeira vez. Constatou-se também que as mulheres são mais ansiosas do que os homens e que não houve relação entre o nível de ansiedade e faixas etárias / BACKGROUND: Coronary angiography is an invasive medical procedure that involves feelings of fear and anxiety. International studies have evaluated the effects of music intervention to reduce anxiety by using it before, during and after coronary angiography. However, the results of this strategy are not clear. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the effect of music, employed during the procedure, on anxiety of patients undergoing coronary angiography for the first time. METHODS: Outcomes were anxiety level measured by the Beck Anxiety Inventory, heart rate and blood pressure, both measured by intra-arterial method. The study included 300 patients randomized between the control group (standard procedure) or music group (standard procedure with a music intervention). The researcher was blinded throughout the data collection and statistical analysis. RESULTS: Baseline variables were adequatly balanced between both groups, as well as data on musical habits and coronary angiography. No differences were observed between the control group and music group in any of the outcomes: level of anxiety (p = 0.072), systolic blood pressure (p = 0.379), diastolic blood pressure (p = 0.152) and heart rate (p = 0.853). It was also noted that even before the procedure, 80.9% of the control group and 76.9% of the music group had low level of anxiety. Women were more anxious than men (p = 0.000 pre-test and p = 0.022 post-test). No relationship was found between anxiety and age (p = 0.352 pre-test, p = 0.198 post-test). CONCLUSION: The music used in this study during coronary angiography was not effective in reducing anxiety levels, blood pressure or heart rate in patients undergoing the procedure for the first time. It was also found that women are more anxious than men and that there was no relationship between anxiety levels and age
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Relação entre valores de pressão arterial obtidos pela M.A.P.A e o desenvolvimento de lesões em órgãos-alvos nos hipertensos atendidos em ambulatório público de atenção terciária

Landim, Manoel Ildefonso Paz 05 July 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-24T19:40:57Z No. of bitstreams: 1 ManoelPazLandim_dissert.pdf: 2190052 bytes, checksum: 481993ad32fdeb90f77a1b27bf9d7949 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-24T19:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ManoelPazLandim_dissert.pdf: 2190052 bytes, checksum: 481993ad32fdeb90f77a1b27bf9d7949 (MD5) Previous issue date: 2017-07-05 / The causal relationship between hypertension and the development of target organ damage (TOD) is very well established, but the contribution of absolute blood pressure values to the genesis of TOD has been questioned. This study makes a comparative analysis between the values of Blood Pressure and the triggering of Target Organ Lesions in a hypertensive population, in order to verify the possibility of a dependence between high blood pressure figures and the appearance of lesions. Objective - To relate blood pressure levels obtained by ABPM with the appearance of LVH, stroke, CAD and microalbuminuria in a selected population of hypertensive patients. Casuistic and Methods: One hundred and sixty two patients belonging to the FAMERP hypertension outpatient clinic who met the inclusion criteria were studied, and the occurrence of the outcomes was considered. The minimum period of follow-up was five years and the maximum period was fifteen years. At the end of the data collection, statistical analyzes were sufficient to answer if higher values of arterial pressure were related, or not, to greater number of TOD. We also sought to confirm existence of other related variables, which could contribute positively or negatively to the appearance of the outcomes. Results: Only the increase in left ventricular mass and the occurrence of CAD are significantly related to the abnormal behavior of the arterial pressure and, even then, only to the nocturnal mean higher than the reference for mass increase and the diastolic mean of 24 hour ABPM recorded at the end of the observation period for the CAD. The appearance of outcomes, objective of this study is significantly more related to metabolic factors, comorbidities and/or to epidemiological parameters than to the increase in numerical values of blood pressure. The appearance of microalbuminuria in the multivariate analysis was positively related to DMII (p= 0.0029) and TG (p= 0.003). The same can be observed for stroke (male gender with p= 0.009; HDL= 0.016; PAD= 0.003; microalbuminuria p= 0.003 and LVH at the end of the observation p= 0.029). Diabetes mellitus II was also protagonist in the evolution for LVH, with p= 0.030 in the univariate analysis and p= 0.037 when there was multivariate refining. When studying the onset of CAD, besides the pressure component, we have also recorded age older than or equal to 65 years (p= 0.019 in the univariate comparison and p= 0.002 in the multivariate), HDL-c (p= 0.009 in the univariate and p= 0.004 in the multivariate) and PAD (p= 0.047). Conclusions: Increases in blood pressure levels lato sensu were not accompanied by a corresponding increase in the number of CAD, LVH, stroke or microalbuminuria in the studied population, except non dipper / Introdução: A relação causal entre hipertensão e o desenvolvimento de lesões de órgãos-alvo (LOA) está muito bem estabelecida, mas a contribuição dos valores absolutos da pressão arterial na gênese das LOA tem sido questionada. Este estudo faz uma análise comparativa entre os valores de Pressão Arterial e o desencadeamento de Lesões de Órgão-Alvo em uma população de hipertensos, de maneira a verificar a possibilidade de ter havido entre eles uma dependência entre altas cifras tensionais e o aparecimento de lesões. Objetivos: Relacionar os níveis de pressão arterial obtidos pela monitorização ambulatorial da pressão arterial M.A.P.A. com o aparecimento de hipertrofia ventricular esquerda (HVE), acidente vascular cerebral (AVC), doença arterial coronariana (DAC) e microalbuminúria (MICROALB) em uma população selecionada de hipertensos. Casuística e Métodos: Estudamos 162 pacientes pertencentes ao ambulatório de Hipertensão da faculdade de medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) que obedeceram aos critérios de inclusão e consideramos o aparecimento dos desfechos. O prazo mínimo de acompanhamento foi de cinco anos e o máximo de quinze anos. Ao final da coleta de dados fizemos as análises estatísticas suficientes para responder se valores mais altos de pressão arterial estiveram ou não relacionados com maior número de LOA. Também procuramos a existência de outras variáveis afins que pudessem contribuir positiva ou negativamente para o surgimento dos desfechos. Resultados: O aumento da massa ventricular esquerda e o surgimento de DAC estiveram relacionados significativamente com o comportamento anormal da pressão arterial. A média noturna superior à referência esteve relacionada positivamente com o aumento da massa e a média diastólica da M.A.P.A. de 24 horas registrada ao final do período de observação para a DAC. O surgimento dos desfechos, objetivo deste trabalho, esteve muito mais ligado a fatores metabólicos, co-morbidades e ou a parâmetros epidemiológicos do que ao aumento dos valores numéricos da pressão arterial. Na análise multivariada o surgimento de microalbuminúria relacionou-se positivamente com diabetes melitus tipo II (DMII) com p=0,0029 e triglicerídeos (TG) com valor de p=0,003. O mesmo pôde ser observado para AVC, gênero masculino com p= 0,009; fração HDL colesterol (HDL-c) com p= 0,016; doença arterial periférica (DAP) com valor de p= 0,003; possuir microalbuminúria (p= 0,003) e ter hipertrofia ventricular esquerda (HVE) ao término da observação, p= 0,029. DM II também se associou com a evolução para HVE, com p= 0,030 na análise univariada, e p= 0,037 quando houve o refino multivariado. Para o desfecho AVC, HDL-c, microalbuminúria e presença de DAP se associaram a este desfecho. Registramos outros fatores relacionados ao desfecho doença arterial coronariana (DAC), ou seja, idade ≥65 anos (p = 0,019 na comparação univariada e p = 0,004 na multivariada), possuir DAP (p = 0,47) e HDL-c (p = 0,009 na univariada e p = 0,004 na multivariada). Conclusões: O valor das cifras tensionais avaliadas pela M.A.P.A. não se associam a aumento de risco para número de DAC, HVE, AVC ou Microalbuminúria na população estudada, com exceção de descenso noturno incompleto ter se associado ao desenvolvimento de aumento da massa ventricular esquerda e da média diastólica de 24h ter se relacionado positivamente com a evolução para DAC. A fração HDL colesterol (HDL-c) correlaciona-se com a evolução para DAC e AVC. A concomitância de doença arterial periférica (DAP) previa está ligada a DAC e de Microalbuminúria (MICROALB) e hipertrofia ventricular esquerda (HVE) a AVC. Diabetes Mellitus (DM) relaciona-se a aumento da massa ventricular esquerda (MASS VE) e MICROALB. Os valores de triglicerídeos e de ácido úrico (AU) ligam-se ao desenvolvimento de MICROALB.
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Combinação de drogas para o tratamento da Hipertensão Arterial: estratégia para um melhor controle pressórico / Drugs combination for treating arterial hypertension: strategy for a better control

Wille Oigman 22 November 2010 (has links)
A taxa de controle da hipertensão arterial permanece subótima apesar dos amplos e intensos programas institucionais e o número das novas medicações. A combinação de drogas de diferentes mecanismos de ação vem se tornando uma alternativa para aumentar a redução na pressão arterial (PA) e aumentar seu controle, aumentar aderência ao tratamento e reduzir os eventos adversos. Um estudo fatorial 4X4 foi desenhado para determinar a eficácia e a segurança de telmisartana (T) mais anlodipino (A) em pacientes hipertensos estágios I e II. Pacientes hipertensos adultos (N=1461) estágios I e II (pressão arterial basal 153,212,1 &#8260;101,74,3 mm Hg) foram randomizados para 1 de 16 grupos de tratamento com T 0, 20, 40, 80 mg e A 0, 2.5, 5, 10 mg por oito semanas. A maior redução na média das pressões sistólica e diastólica foram observadas com T 80 mg mais A10 mg (- 26,4 &#8260;20,1 mm Hg; p<0,05 comparados com as monoterapias). A taxa de controle da PA foi também maior no grupo T 80mg mais A 10mg (76,5% [controle total] e 85,3% [controle da PA diastólica ]), e taxa de controle da PA >90% com esta combinação. O edema periférico maleolar foi o evento adverso mais frequente e ocorreu no grupo A 10mg (17,8%), porém, esta taxa foi marcadamente menor quando A foi usada associada com T: 11,4% (T20+A10), 6,2% (T40+ A10), e 11,3% (T80+A10). Um subestudo utilizando a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) foi realizado na fase basal e após oito semanas de tratamento. A maior redução média das pressões nas 24 horas a partir do período basal foi registrada para a combinação de telmisartana 80 mg e anlodipino 10 mg e encontrou-se queda de 22,4/14,6 mmHg, de 11,9/6,9 mmHg para anlodipino 10 mg monoterapia e de 11,0/6,9 mmHg para telmisartana 80 mg (p< 0,001). Além disso, resultados relevantes foram também constatados numa análise post hoc de subgrupos incluindo idosos, obesos, diabéticos tipo 2 e hipertensão sistólica. A resposta anti-hipertensiva da combinação foi semelhante, independente de qualquer característica de cada subgrupo. Estes dados demonstram que telmisartana e anlodipino em combinação oferecem substancial redução e controle nas 24 horas superior às respectivas monoterapias em hipertensos estágios I e II. / The rate of control of hypertension remains suboptimal despite widespread educational programs and the increasing number of novel medications. The combination of drugs with different mechanism of action has become an alternative to improve blood pressure reduction and control, enhance adherence to the treatment and reduce adverse events. This randomized 4X4 factorial study determined the efficacy and safety of telmisartan (T) plus amlodipine (A) in hypertensive patients. Adults (N=1461) with stage 1 or 2 hypertension (baseline blood pressure (BP) 153.212.1 &#8260;101.74.3 mm Hg) were randomized to 1 of 16 treatment groups with T 0, 20, 40, 80 mg and A 0, 2.5, 5, 10 mg for 8 weeks. The greatest leastsquare mean systolic &#8260; diastolic BP reductions were observed with T80 mg plus A10 mg (- 26.4 &#8260;20.1 mm Hg; P<.05 compared with both monotherapies). BP control was also greater in the T80-mg plus A10-mg group (76.5% [overall control] and 85.3% [diastolic BP control]), and BP response rates >90% with this combination. Peripheral edema was most common in the A10-mg group (17.8%); however, this rate was notably lower when A was used in combination with T: 11.4% (T20 &#8260; A10), 6.2% (T40 &#8260; A10), and 11.3% (T80 &#8260; A10). Ambulatory BP monitoring (ABPM) was performed, at baseline and after 8 weeks of treatment; the endpoints of interest were the changes from baseline in 24-hour systolic and diastolic BP. Mean reductions from baseline in 24-hour BP for the combination of the highest doses of telmisartan 80 mg and amlodipine 10 mg were -22.4/-14.6 mmHg versus -11.9/-6.9 mmHg for amlodipine 10 mg and -11.0/-6.9 mmHg for telmisartan 80 mg (p< 0.001 for each comparison. This study also presents most of the relevant results in hypertensive patients and a post hoc analysis of subgroups including elderly, diabetics type 2, systolic hypertension and obese patients. These findings demonstrate that telmisartan and amlodipine in combination provide substantial 24 hour BP efficacy that is superior to either monotherapy in patients with stages 1 and 2 hypertension.
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Estresse no trabalho e pressão arterial: reflexões metodológicas sobre linearidade e operacionalização da exposição / Job strain and blood pressura: methodological considerations about linearity and the operationalization of the exposure

Vivianne Cristinne Lima Melo Braga 01 March 2011 (has links)
The demand-control model proposed by Karasek characterizes situations of stress in the workplace, that is defined by job strain resulting from a combination of the effect of psychological demand at work (stressors) and moderators of stress, especially decision authority (decision latitude). There are several ways to operationalize the exposure (job strain) described in the literature, however, there is no consensus about which is the best way to do it. Another issue often neglected, by most authors, is the shape of the exposure-response function in order to explore non-linearity of the association. Hypertension is one of the main cardiovascular disease assessed in studies on the effects of job strain. However, conflicting results reported on the association between job strain and hypertension. The aim of this paper is the study the association between job strain and increased blood pressure/hypertension using different forms of operationalization of stress at work and evaluate the curve of exposure-response regarding the linearity. The work is a sectional study developed in the Pró-Saúde population which consists of public servants of a university in Rio de Janeiro. Regression models using different distributions were used to estimate the association between job strain and blood pressure/hypertension. Nonlinear functions were used to investigate the assumption of linearity of the association between exposure and the outcomes. The results suggest that the relationship between dimension decision latitude and blood pressure is not linear. Significant associations were found between job strain and systolic and diastolic blood pressure for some forms of operationalization of exposure, when analyzed separately. However, when analyzed jointly by means of bivariate response regression models no association was found. Also it was not found association between job strain and hypertension for any form of operationalization of the exposure. The best statistical models were those in which the exposure was operationalizated by means quadrants determined by the median of each of the dimensions and the interaction term between psychological demand and decision latitude. In this study, these were the most adequate way of operationalization. The results also show that the association between the dimension decision latitude and blood pressure is not linear. In conclusion, there is no guarantee of linearity of the association between job strain and blood pressure and that this association can be influenced by the way of operationalization of exposure and outcome or modeling strategy. / O modelo demanda-controle proposto por Karasek caracteriza as situações de estresse no ambiente laboral que é definido pela alta exigência no trabalho resultante da combinação do efeito da demanda psicológica no trabalho (estressores) e moderadores do estresse, especialmente a capacidade de tomar decisões (controle). Existem diversas formas de operacionalizar a exposição (alta exigência no trabalho) descritas na literatura. No entanto, não há consenso sobre qual a melhor operacionalização. Outra questão negligenciada pela maioria dos autores é a forma funcional da curva exposição-resposta ou não linearidade da associação. Entre os desfechos avaliados em estudos sobre os efeitos do estresse no trabalho, usando o modelo demanda-controle, estão as doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial. Contudo, os resultados relatados parecem conflitantes sobre a associação entre o estresse no trabalho e a hipertensão arterial. Os objetivos deste trabalho são estudar a associação entre o estresse no trabalho e aumento da pressão arterial/hipertensão arterial usando as diferentes formas de operacionalização do estresse no trabalho e avaliar a curva exposição-resposta quanto à linearidade. O trabalho é um estudo seccional desenvolvido na população do Estudo Pró-Saúde que é composta por servidores públicos de uma universidade no Rio de Janeiro. Modelos de regressão usando diferentes distribuições foram usados para estimar a associação entre a alta exigência no trabalho e a pressão arterial/hipertensão arterial. Funções não lineares foram utilizadas para investigar a linearidade da associação entre a exposição e os desfechos. Os resultados sugerem que a relação entre a dimensão controle e a pressão arterial seja não linear. Foram observadas associações significativas entre alta exigência no trabalho e pressão arterial sistólica e diastólica para algumas formas de operacionalização da exposição, quando analisados separadamente. No entanto, quando analisadas de forma conjunta por meio do modelo de resposta bivariada não foi encontrada associação. Também não foi encontrada associação entre a alta exigência no trabalho e hipertensão arterial para nenhuma forma de operacionalização da exposição. Os modelos estatísticos com melhor ajuste foram aqueles em que a exposição foi operacionalizada por meio de quadrantes gerados pela mediana de cada uma das dimensões e de forma dicotômica com termo de interação entre demanda psicológica e controle. Neste estudo estas foram as formas mais adequadas de operacionalização. Os resultados também mostram que a associação entre a dimensão controle e a pressão arterial é não linear. Conclui-se que não há garantia de linearidade da associação entre estresse no trabalho e pressão arterial e que essa associação pode ser influenciada pela forma de operacionalização da exposição e do desfecho ou da estratégia de modelagem.
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Avaliação do efeito do chá verde sobre a pressão arterial, função endotelial, perfil metabólico, atividade inflamatória e adiposidade corporal em mulheres pré-hipertensas obesas / Evaluation the effect of green tea on blood pressure, endothelial function, metabolic profile, inflammatory activity and body fat in obese pre-hypertensive women

Lívia de Paula Nogueira 25 April 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países ocidentais. Alguns estudos sugerem que o chá verde tem efeito benéfico sobre diferentes fatores de risco cardiovascular. No entanto, outros estudos não mostraram essa associação. Objetiva avaliar em mulheres pré-hipertensas obesas o efeito do consumo de chá verde sobre: a pressão arterial, a função endotelial, o perfil metabólico, a atividade inflamatória e a adiposidade corporal. Estudos clínico, randomizado, cruzado, duplo-cego e placebo-controlado. Durante 4 semanas as mulheres foram orientadas a ingerir 3 cápsulas de extrato de chá verde por dia (500mg extrato chá verde/cápsula) passando por 2 semanas de washout e posteriormente ingeriam por mais 4 semanas o placebo. As mulheres que iniciaram o estudo tomando placebo posteriormente utilizaram o chá verde. Ou seja, todas as pacientes receberam chá verde e placebo por um mesmo período. No início e final de cada tratamento foram analisadas as variáveis. Foram avaliadas 20 mulheres pré-hipertensas, obesidade grau I e II, idade entre 25 e 59 anos. O local do estudo foi o Laboratório da Disciplina de Fisiopatologia Clínica e Experimental Clinex. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. As variáveis estudadas foram a pressão arterial, índice de hipertemia reativa (avaliada com Endo-PAT2000), proteína C reativa, interleucina-6, fator de necrose tumoral-&#945;, molécula de adesão intercelular e molécula de adesão vascular celular, inibidor de ativador do plasminogênio, fator de crescimento endotelial vascular, E-selectina, adiponectina, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicérides, glicemia, insulina, HOMA, índice de massa corporal, circunferência de cintura, circunferência de quadril, relação cintura quadril e percentual de gordura corporal. Como resultados, na avaliação da pressão arterial pela monitorização ambulatorial da pressão arterial, observou-se redução significativa da pressão arterial sistólica de 24 horas (pré 130,31,7 mmHg vs. pós 127,02,0 mmHg; p= 0,02), pressão arterial sistólica diurna (pré 134,01,7 mmHg vs. pós 130,72,0 mmHg; p= 0,04) e pressão arterial sistólica noturna (pré 122,21,8 mmHg vs. pós 118,42,2 mmHg; p= 0,02), após o consumo do chá verde, em comparação ao uso do placebo. Após o consumo do chá verde foi observado aumento, embora estatisticamente não significativo, no índice de hiperemia reativa (pré 1,980,10 vs. pós 2,220,14), além de redução expressiva na concentração da molécula de adesão intercelular (pré 91,88,0 ng/ml vs. pós 85,85,6 ng/ml) e do fator de crescimento endotelial vascular (pré 195,846,2 pg/ml vs. pós 158,638,7 pg/ml), porém sem significância estatística. As demais variáveis avaliadas não se modificaram de forma significativa após o consumo do chá verde, em comparação ao placebo. Foi observada forte correlação entre redução de pressão arterial sistólica e diastólica de 24hs, avaliada pela monitorização ambulatorial da pressão arterial, e o aumento do índice de hipertemia reativa (r= -0,47; r= -0,50, respectivamente). Os resultados do presente estudo sugerem que o chá verde tem efeito benéfico sobre a pressão arterial e possivelmente sobre a função endotelial. / Cardiovascular diseases are the leading cause of mortality in Western countries. Some studies have suggested that green tea has beneficial effects on different cardiovascular risk factors. However, others have failed to show such an association. Objective to evaluate the effects of green tea on blood pressure, endothelial function, metabolic profile, inflammatory activity and body adiposity in obese pre-hypertensive women. Study clinical, randomized, crossover, double-blinded, placebo-controlled. During 4 weeks women were instructed to ingest 3 capsules of green tea extract per day (500mg green tea extract/capsule), after 2 weeks of washout and then ingested placebo for 4 weeks. The women who began the study with placebo later have used green tea. That is, all patients received placebo and green tea for the same period. At the beginning and end of each treatment the variables were analyzed. Study of 20 women with pre-hypertension, obesity grade I and II, aged between 25 and 59 years. Study site in Laboratory of the Discipline of Clinical and Experimental Pathophysiological Clinex. Rio de Janeiro State University. Variables studied was blood pressure, reactive hyperemia index (evaluated with Endo-PAT2000), C-reactive protein, interleukin 6, tumor necrosis factor alpha, vascular cell adhesion molecule, intercellular adhesion molecule, plasminogen activator inhibitor-1, vascular endothelial growth factor, E-selectin, adiponectin, total cholesterol, low density lipoprotein-cholesterol, high density lipoprotein-cholesterol, triglycerides, blood glucose, insulin, HOMA, body mass index, waist circumference, hip circumference, waist-to-hip ratio and body fat. As results, in the assessment of blood pressure by ambulatory blood pressure monitoring was observed significant reduction in 24 hours systolic blood pressure (pre 130.31.7 mmHg vs. post 127.02.0 mmHg; p= 0.02), daytime systolic blood pressure (pre 134.01.7 mmHg vs. post 130.72.0 mmHg; p= 0.04) and nighttime systolic blood pressure (pre 122.21.8 mmHg vs. post 118.42.2 mmHg; p= 0.02), after consumption of green tea compared with placebo. After consumption of green tea, there was an increase, although not statistically significant, in reactive hyperemia index (pre 1.980.10 vs. post 2.220.14), besides expressive reduction in the concentration of intercellular adhesion molecule (pre 91.88.0 ng/ml vs. post 85.85.6 ng/ml) and vascular endothelial growth factor (pre 195.846.2 pg/ml vs. post 158.638.7 pg/ml), however without statistical significance. The other variables evaluated did not change significantly after consumption of green tea. A strong correlation was observed between reduction in 24 hours systolic blood pressure and 24 hours diastolic blood pressure, assessed by ambulatory blood pressure monitoring, and the increase of reactive hyperthermia index (r= -0.47; r= -0.50, respectively). The results of this study suggest that green tea has a beneficial effect on blood pressure and possibly on endothelial function.
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Efeitos agudos da suplementação de l-arginina e do exercício físico aeróbio nas respostas hemodinâmicas e endócrino-metabólicas em mulheres após a menopausa

Puga, Guilherme Morais [UNESP] 27 March 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-03-27Bitstream added on 2014-06-13T19:00:54Z : No. of bitstreams: 1 puga_gm_dr_rcla.pdf: 645677 bytes, checksum: f6e773d9006f40a03bb08dcde6bcd679 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O óxido nítrico (NO) é formado a partir da L-arginina, e sua formação é dependente da biodisponibilidade deste aminoácido. Baseado nesta relação, vários estudos investigaram os efeitos da suplementação da L-arginina no sistema cardiovascular. Esses possíveis efeitos positivos são similares àqueles produzidos pelo exercício físico. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos da suplementação de L-arginina nas respostas hemodinâmicas e endócrino-metabólicas após uma sessão aguda de exercício físico aeróbio em mulheres hipertensas e normotensas após a menopausa. Participaram deste estudo 16 normotensas e 17 hipertensas. As voluntárias foram submetidas a quatro sessões experimentais de forma aleatória e separadas por no mínimo 72 h, com a suplementação de 9g de L-arginina, ou placebo ou nada (dia controle) dependendo da sessão experimental, e após uma hora desta intervenção, as voluntárias desempenharam exercício aeróbio em esteira ergométrica de 30 minutos, com exceção do dia controle sem suplementação e no dia que houve apenas a suplementação de L-arginina, onde as voluntárias permaneceram em repouso. Sangue venoso foi coletado imediatamente antes e após o exercício, e 45 e 90 min após o término do teste. A pressão arterial foi medida pelo método de medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA) por 24 horas e método convencional. Perfil lipídico, glicemia, citocinas pró e anti-inflamatórias, enzimas antioxidantes e ADMA de jejum, além de insulina, nitrito, nitrato, GMP cíclico, marcadores do estresse oxidativo (Superóxido dismutase (SOD), Malondialdeído (MDA) e Catalase (CAT) ) e marcadores inflamatórios (IL-6, IL-10, IL-1! e TNF) do plasma e/ou soro durante as sessões experimentais foram analisados. Nossos resultados mostraram que para o grupo de mulheres normotensas a suplementação de L-arginina aliada à realização... / Not available
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Efeitos de três programas de treinamento periodizados sobre parâmetros bioquímicos e antropométricos de indivíduos com síndrome metabólica /

Linares, Stephanie Nogueira. January 2017 (has links)
Orientador: Jayme Netto Junior / Banca: Franciele Marques Vanderlei / Banca: Fabio do Nascimento Bastos / Resumo: Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é conhecida como uma complexa interação de indicadores de riscos cardiometabólicos, que englobam simultaneamente a deterioração do metabolismo da glicose, aumento do triglicerídeo, diminuição das lipoproteínas de alta densidade (HDL), obesidade abdominal e hipertensão arterial. Umas das formas de prevenção e tratamento para essa doença é a prática regular de exercício físico. Objetivo: Comparar os efeitos de três programas de treinamento periodizado sobre os indicadores da SM e parâmetros antropométricos e bioquímicos em participantes com Síndrome Metabólica. Método: Participaram do estudo 59 voluntários de ambos os sexos, com idade entre 35 e 60 anos, sedentários, com diagnóstico de SM, distribuídos em quatro grupos, um grupo controle (GC: sem intervenção) e três grupos submetidos a programas de intervenções: treinamento resistido funcional (TF), treinamento resistido convencional (TR) e treinamento aeróbio intervalado (TAI). Os grupos treinamento foram submetidos a programas periodizados de treinamento por um período de 16 semanas, três sessões semanais, com intervalos de recuperação de 24 e 72 horas, totalizando 39 sessões de treino e nove sessões recuperativas. A carga do treinamento foi periodizada de forma progressiva, divida em três níveis de intensidade (leve, moderada e alta) e aplicada de forma individualizada. As avaliações para análise da estatura, impedância bioelétrica corporal, circunferências corporais por meio de fita mé... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre

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