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Atividade de células entéricas de cordeiros recém-nascidos aleitados com colostro bovino e ovino / Enteric cell activity in newborn lambs fed bovine and ovine colostrum

Débora Botéquio Moretti 07 October 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de aquisição de anticorpos em cordeiros recém-nascidos aleitados com colostro bovino e ovino, bem como a taxa de proliferação celular no epitélio intestinal. Este estudo contribui com informações sobre a aquisição de imunidade passiva nesta espécie, com o conhecimento do desenvolvimento e maturação do trato gastrintestinal no período neonatal, e para a avaliação de uma alternativa de manejo de colostro para estes pequenos ruminantes. Foram utilizados 30 cordeiros recém-nascidos. Às 0 e 6 horas de vida, 12 animais receberam 250 mL de colostro bovino (grupo CB) e outros 12 animais receberam 250 mL de colostro ovino (grupo CO). Amostras de sangue foram coletadas às 0, 6, 24, e 72 horas de vida para quantificação de imunoglobulina G (IgG) e proteína total sérica (PT). Seis animais foram sacrificados aleatoriamente, logo após o nascimento, sem ingestão de colostro, constituindo o grupo controle. Os demais grupos foram abatido às 24 e 72 horas. Amostras do intestino delgado foram coletadas para a quantificação da taxa de divisão celular nas criptas intestinais. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, sendo as variáveis séricas analisadas como medidas repetidas no tempo. Para a variável histológica foi considerado um arranjo fatorial 2 X 2 + 1, tendo como efeitos principais o colostro fornecido, as idades de abate e o grupo controle. As concentrações de IgG sérica às 6, 24 e 72 horas foram significativamente superiores para o grupo CB (16,58±6,19; 34,12±5,67 e 28,77±5,45 mg mL-1) comparado com CO (10,76±6,08, 20,77±6,53 e 20,25±7,3 mg mL-1). A eficiência aparente de absorção (EAA) da IgG mostrou-se inferior no grupo CB (15,06±4,97%) em relação aos animais do grupo CO (25,70±13,08%). O grupo CB apresentou às 24 e 72 horas maiores (P<0,05) valores de PT (7,29±0,87 e 6,89±0,30 g 100mL-1) em relação ao grupo CO (5,73±1,35 e 5,69±0,57 g 100mL-1). Ao nascimento, os animais apresentaram 32,52%, 45,47% e 30,60% de células em divisão para as regiões do duodeno, jejuno médio e íleo, respectivamente. Às 24 horas, os animais do grupo CO apresentaram menor (P<0,0001) porcentagem de células em mitose no duodeno (42,12%) e no íleo (35,66%) em relação aos animais CB, 46,44% e 39,74%, respectivamente. Às 72 horas, foi observada uma porcentagem menor (P<0,0001) de células em divisão nas criptas do duodeno dos animais CO (36,28%), comparados com o grupo CB (43,18%). Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos na porcentagem de células mitóticas nas criptas do jejuno às 24 e 72 horas, bem como nas criptas do íleo às 72 horas (P>0,05). Independente do tratamento, o jejuno foi o segmento com maior (P<0,0001) porcentagem de células mitóticas em todos os períodos. Os valores superiores na taxa de divisão celular no grupo CB indicam que o colostro bovino, provavelmente pela elevada concentração de fatores bioativos e de anticorpos, influencia positivamente o processo de renovação epitelial e que o mesmo pode ser utilizado como fonte alternativa de IgG para cordeiros recém-nascidos. / The objective of this study was to evaluate the antibody acquisition mechanism in newborn lambs fed bovine or ovine colostrum as well as the cell proliferation rate in the intestine epithelium. This study contributes with information about passive immunity acquisition in this specie, with knowledge about development and maturation of the small ruminant intestine tract, and for the evaluations of colostrums management alternative to these small ruminant. Thirty newborn lambs were used. At 0 and 6 hours of life, 12 animals received 250 mL of bovine colostrum (BC group) and another 12 animals received 250 mL of ovine colostrum (OC group). Blood samples were collected at 0, 6, 24, e 72 hours of life for immunoglobulin G (IgG) and total serum protein (TP) quantification. Six animals were randomly slaughtered just after birth, without colostrum intake, constituting the control group. The other groups were randomly slaughtered at 24 and 72 hours. Samples of the small intestine were collected for quantification of cellular division rate in intestinal crypts. A completely randomized desining was used, with the serum variables analyzed as repeated measures on time. For the histological variable it was considered a 2 X 2 + 1 factorial arrangement, having as the main factors colostrum supply, slaughter date and the control group. The IgG serum concentration at 6, 24 and 72 hours were significantly higher for the BC group (16,58±6,19; 34,12±5,67 and 28,77±5,45 mg mL-1) compared with the OC group (10,76±6,08, 20,77±6,53 and 20,25±7,3 mg mL-1). The apparent efficiency of IgG absorption (AEA) were lower for the BC group (15,06±4,97%) in relation to the animals from the OC group (25,70±13,08%). The BC group showed at 24 and 72 hours higher (P<0,05) TP values (7,29±0,87 and 6,89±0,30 g 100mL-1) in relation to the OC group (5,73±1,35 and 5,69±0,57 g 100mL-1). At birth, the animals showed 32,52%, 45,47% and 30,60% cells in division for duodenum, jejunum and ileum, respectively. At 24 hours, the animals from the OC group showed lower (P<0,0001) percentage of cells in mitosis in the duodenum (42,12%) and ileum (35,66%) in relation to the BC animals, 46,44% and 39,74%, respectively. At 72 hours, it was observed lower percentage (P<0,0001) of cells in division in the duodenum crypts of the OC animals (36,28%) compared with the BC group (43,18%). It was not observed significantly difference between treatment in mitotic cell percentage of jejunum crypts at 24 and 72 hours as well as in ileum crypts at 72 hours. Independent of the treatment the jejunum was the segment with higher mitotic cells percentage in all periods. The highest values in cellular division rate in the BC group, probably due to high concentrations of bioactive factors and antibodies, indicates that bovine colostrum influences positively the epithelium renovation process and that it can be used as an alternative source of IgG for newborn lambs.
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Investigação de efeitos imunomoduladores de veneno bruto de Tityus serrulatus sobre funções de linfócitos T humanos / Investigation of the immunomodulatory effects of crude venom of Tityus serrulatus on human T lymphocytes functions

Martins, Andrea Casella 03 February 2012 (has links)
Escorpiões da família Buthidae estão envolvidos na maioria dos envenenamentos em todo o mundo. Tityus é um dos gêneros dessa família, sendo Tityus serrulatus a espécie mais perigosa, por estar envolvida em envenenamentos graves, nos quais as vítimas são crianças, podendo levar a óbito. As manifestações da picada incluem dor local, hipersensibilidade, hipertensão, manifestações cardiovasculares e edema pulmonar. A peçonha do T. serrulatus contem, entre outros componentes, várias toxinas que atuam em canais de K+, Na+ e Ca2+ e que são responsáveis pelos efeitos tóxicos do veneno. Estudos recentes mostraram que a peçonha de T. serrulatus pode ativar macrófagos que são críticos na resposta imune e desempenham papel fundamental na resposta humoral e celular. Entretanto, pouco se conhece sobre os efeitos diretos dessas peçonhas sobre linfócitos humanos. Considerando que a modulação de funções celulares como proliferação, ativação e produção de citocinas pode desempenhar papel importante em envenenamentos, o presente estudo propôs: a) avaliar o efeito citotóxico do veneno bruto de Tityus serrulatus (VTs) sobre células mononucleares do sangue periférico humano (PBMC); b) analisar o efeito do VTs sobre a modulação da expressão de marcadores fenotípicos (CD3, CD4, CD8 e CD19) e de marcadores de ativação celular, incluindo CD69, CD25 e HLA-DR em células T e B; c) avaliar o efeito do VTs sobre a proliferação de linfócitos T; d) avaliar a capacidade do VTs em modular a produção de citocinas pelas PBMC. Ensaios de citotoxicidade foram realizados pela técnica do MTT (3-(4,5-dimethyl-2-thiazolyl-2,5-diphenyl-2H-tetrazolium bromide) e mostraram que as concentrações de 500, 1000 e 2000 ?g/mL do VTs apresentaram citotoxicidade baixa a moderada para PBMC (12,7, 22,2 e 23,7% de redução na viabilidade celular, respectivamente). Concentrações de 25, 50 e 100 ?g/mL não foram citotóxicas. Com base nesses ensaios, estas ultimas concentrações foram utilizadas nos ensaios subsequentes. A citometria de fluxo foi empregada para avaliação da proliferação celular, da expressão de marcadores fenotípicos e de ativação celular, bem como para a quantificação de citocinas nos sobrenadantes de culturas celulares. As concentrações utilizadas não induziram alterações significativas nas subpopulações de linfócitos e não modificaram a expressão de marcadores de ativação em linfócitos T CD4+, CD8+ e B, após 24h de cultivo. O ensaio de proliferação celular, utilizando marcação concomitante com diacetato carboxifluoresceína succinimidyl ester (CFSE) e anticorpos monoclonais contra marcadores fenotípicos e marcadores de ativação celular, permitiu que se avaliasse não só a proliferação, mas a discriminação das diferentes subpopulações celulares e o estado de ativação das mesmas após 96h de cultivo. Os resultados sugerem que o VTs inibe a proliferação de linfócitos estimulados com fitohemaglutinina (PHA), e em especial a porcentagem de linfócitos T CD8+CD25+ (linfócitos T citotóxicos ativados). O VTs não foi capaz de induzir proliferação celular. Em contraste, o VTs quando adicionado isoladamente à cultura de PBMC, nas concentrações de 50 e 100 ?g/mL, induziu a produção de IL-6 (p<0,05 e p<0,01, respectivamente), uma citocina pró-inflamatória que desempenha papeis importantes nas respostas imunes ii inata e adaptativa. A secreção aumentada de IL-6, portanto, não está vinculada a aumento na proliferação celular. A presença do VTs concomitantemente à PHA apresentou tendência para inibição da produção de citocinas por células estimuladas com a PHA, como IL-10, TNF e IFN-gama. Os resultados sugerem que o VTs é uma fonte potencial de substâncias com ações imunomoduladoras sobre linfócitos T humanos e estimulam novas investigações para o esclarecimento dos mecanismos de ação envolvidos, incluindo estudos que considerem a participação dos canais iônicos de linfócitos T nos fenômenos observados. Essas investigações, juntamente com a identificação dos componentes da peçonha, responsável pela atividades observadas, poderão contribuir para a descoberta de ferramentas para estudo dos mecanismos fisiopatológicos do envenenamento, bem como para a descoberta de novas alternativas de tratamento para doenças mediadas pelo sistema imune. / Scorpions of the Buthidae family are involved in most envenomations worldwide. Tityus is one of the genera of this family, being Tityus serrulatus the most dangerous species, because it is involved in severe envenomation, in which the victims are children and it can lead to death. The manifestations of scorpion sting are classified from mild to severe and its clinical signs include local pain, hypersensitivity, hypertension, cardiovascular manifestations and pulmonary edema. T. serrulatus venom contains, among other components, various toxins that act on K+, Na+ and Ca2+ channels, and are responsible for the toxic effects of the venom Recent studies showed that the venom of T. serrulatus (VTs) can activate macrophages that are critical to immune response and play a key role in the humoral and cellular response. However, little is known about the direct effects of these venoms on human lymphocytes. Considering that the modulation of cellular functions such as proliferation and induction of citokines production may play an important role in envenomation, the study proposed: a) to evaluate the cytotoxic effects of crude venom on peripheral blood mononuclear cells, b) to examine the effect of VTs on the modulation of expression of phenotypic markers (CD3, CD4, CD8 and CD19) and markers of cellular activation, including CD69, CD25 and HLA-DR on T and B cells c) to evaluate the VTs effect on the proliferation of T lymphocytes d) to evaluate the ability of VTs to modulate cytokine production by PBMC. Cytotoxicity assays were performed by the technique of MTT (3 - (4,5-dimethyl-2-thiazolyl-2,5-diphenyl-2Htetrazolium bromide) and showed that VTs concentrations of 500, 1000 and 2000 ?g/mL showed low to moderate cytotoxicity to PBMC (12.7, 22.2 and 23.7% reduction in cell viability, respectively). Concentrations of 25, 50 e 100 ?g/mL were not cytotoxic. Based on these tests, these concentrations were used in subsequent trials. Flow cytometry was used to assess cell proliferation, expression of phenotypic markers and cell activation, as well as for the quantification of cytokines in supernatants of cell cultures. The concentrations used did not induce significant changes in subpopulations of lymphocytes and did not modify the expression of activation markers on CD4+, CD8+ and B cells, after 24 hours of culture. The cellular proliferation assay, using simultaneously diacetate carboxyfluorescein succinimidyl ester (CFSE) and monoclonal antibodies against phenotypic markers and cell activation markers, allowed the evaluation not only of proliferation, but the discrimination of different cell subpopulations and activation state of the same after 96h of culture. The results suggest that VTs inhibits the proliferation of lymphocytes stimulated with phytohemagglutinin (PHA), and in particular the percentage of T lymphocytes CD8+ CD25+ (activated cytotoxic T lymphocytes). The VTs were not able to induce cell proliferation. In contrast, the VTs when added alone to the culture of PBMC at concentrations of 50 and 100 ?g/mL induced production of IL-6 (p <0.05 and p <0.01, respectively), a proinflammatory cytokine that plays important roles in innate and adaptive immune responses. The increased secretion of IL-6, therefore, is not linked to increased cell proliferation. The presence of VTs concurrently with PHA tended to inhibit cytokine production by cells stimulated with PHA, as IL-10, TNF and iv IFN-gamma.The results suggest that the VTs is a potential source of substances with immunomodulatory actions on human T lymphocytes and stimulate further research to elucidate the mechanisms of action involved, including studies to consider the participation of ion channels of T lymphocytes in the phenomena observed. These investigations, along with the identification of the components of the venom responsible for the observed activities may contribute to the discovery of tools to study the pathophysiological mechanisms involved in the envenomation as well as for the discovery of new treatment alternatives for diseases mediated by the immune system.
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Estudo das bases mecanísticas da diferenciação neuronal mediada pela atividade de Ca2+ através dos receptores purinérgicos e colinérgicos / Study of mechanistic bases of neuronal differentiation mediated by Ca2+ activity through purinergic and cholinergic receptors

Resende, Rodrigo Ribeiro 27 April 2007 (has links)
Muitos subtipos de receptores são ativados pelo mesmo ligante, mas estão acoplados a diferentes mensageiros secundários podendo produzir sinalização divergente em uma célula, enquanto receptores ativados por diferentes ligantes, mas que compartilham o mesmo mensageiro secundário, podem produzir sinalização convergente. Para examinar as bases mecanísticas que influenciam a proliferação e a diferenciação celular determinamos as funções de liberação intracelular de Ca2+ e a excitabilidade celular mediada pelos receptores purinérgicos e colinérgicos utilizando imageamento de cálcio por microscopia confocal. Para tanto, caracterizamos a participação dos subtipos P2X1-7 e P2Y1,2,4,6 de receptores purinérgicos aos níveis dos transcritos de mRNA e de expressão protéica, assim como pela atividade de induzir os transientes de [Ca2+]i, aumento na concentração livre de cálcio intracelular, durante a diferenciação neuronal de células P19 de carcinoma embrionário, que foram utilizadas como modelo in vitro para o desenvolvimento neuronal precoce. Em células embriônicas os receptores P2Y1,2, P2X4 ou os heteromultímeros de P2X com farmacologia semelhante ao do receptor P2X4 foram os responsáveis pelos transientes de [Ca2+]i induzidos pelo ATP e seus análogos. Ao término da diferenciação neuronal, os receptores P2Y2,6 e P2X2 foram os principais mediadores das respostas de [Ca2+]i. Obtivemos evidências do envolvimento destes receptores na indução da proliferação tanto de células embriônicas como de progenitores neuronais, por ensaios de incorporação de BrdU, e da indução da diferenciação neuronal das células progenitoras, na presença de vários agonistas e antagonistas de receptores purinérgicos. Como resultado desses estudos, a regulação da proliferação e diferenciação celular foi principalmente devida aos subtipos de receptores P2Y1 e P2Y2, já que estes efeitos foram eliminados após a depleção dos depósitos intracelulares de cálcio e pela demonstração de que estes eram os possíveis receptores funcionais. Entre os receptores colinérgicos, fornecemos evidências para a expressão de receptores nicotínicos (nAChRs) e muscarínicos (mAChRs) funcionais durante a diferenciação de células P19. Detectamos a expressão e a atividade dos subtipos de nAChRs formados pelos subtipos &#945;2-&#945;7, &#946;2, &#946;4 e M1-M3 e M5 de mAChRs durante a diferenciação neuronal. As respostas de [Ca2+]i induzidas pelos agonistas dos nAChRs foram observadas em células P19 embriônicas e neuronais. As respostas de [Ca2+]i mediadas pelos receptores muscarínicos, em níveis próximos aos basais em células embriônicas, aumentaram durante a diferenciação. As elevações na [Ca2+]i induzidas pelos nAChRs em células indiferenciadas foram devidas ao influxo de Ca2+ do meio extracelular. Em células diferenciadas em neurônios, os aumentos de transientes de [Ca2+]i induzidos pelos nAChRs foram parcialmente inibidas após o pré-tratamento das células com a rianodina, enquanto as respostas de [Ca2+]i mediadas pelos mAChR não foram afetadas na presença deste composto, sugerindo uma contribuição da liberação de Ca2+ a partir dos depósitos de Ca2+ sensíveis à rianodina para as elevações mediadas pelos nAChRs. Demonstramos também, que a nicotina, agindo através dos nAChRs, inibiu a proliferação em células embriônicas, porém, a induziu em células progenitoras neuronais pela mobilização de Ca2+ dos depósitos intracelulares. A muscarina induziu em células embriônicas o aumento na proliferação via mAChRs acoplados às proteínas G&#945;q/11, e promoveu a diferenciação neuronal via M2 mAChRs em células precursoras neuronais. Estes dados sugeriram que a acetilcolina agindo via mAChR funciona como um mitógeno que ativa as proteínas quinases de trifosfato de inositol (IP3) e que poderia estar envolvida na síntese de DNA durante os estágios iniciais da neurogênese. Nós ainda provemos evidências que as oscilações de [Ca2+]i são características para cada estágio da diferenciação e são iniciadas pela liberação de Ca2+ mediada pelo IP3. As análises da determinação do fenótipo neuronal na presença de vários inibidores da transdução do sinal induzido pelo cálcio residem na liberação de Ca2+ induzida pelo IP3 é necessária para o progresso da diferenciação neuronal. Assim, os sinais espontâneos de [Ca2+]i são propriedades intrínsecas das células em diferenciação. A modulação de sua freqüência e amplitudes especifica a aquisição de um fenótipo de célula neuronal. / Various receptors subtypes are activated by the same ligand although coupled to different second messengers. These receptors act either by inducing divergent signaling in one cell, whereas in another cell different receptors may stimulate the very same pathways producing convergent signaling. We have characterized intracellular Ca2+- release and -influx mediated by purinergic and cholinergic receptors using calcium imaging by confocal microscopy to evaluate the mechanistic bases which influence cell proliferation and differentiation We have characterized the participation of purinergic subtypes P2X1-7 and P2Y1,2,4,6 receptor subtypes at mRNA transcription and protein expression levels as well as receptor-induced changes in free intracellular calcium concentration ([Ca2+]i) during differentiation of P19 embryonal carcinoma cells as an in vitro model for early neuronal development. The participation of individual P2X and P2Y receptor subtypes in the differentiation process was studied by employing different available purinergic receptor agonists and antagonists. In embryonic cells, P2Y1,2, P2X4 receptors, or P2X-heteromultimers with similar P2X4 pharmacology were responsible for ATP and ATP-analog-induced [Ca2+]i transients. Following completion of neuronal differentiation, P2Y2,6 receptors and P2X2 subtypes were the major mediators of the [Ca2+]i-response. Regulation of cell proliferation and differentiation of P19 embryonic and progenitor cells was mostly due to P2Y1 and P2Y2 receptor activation, as these effects were abolished following depletion of intracellular calcium stores, and they are probably the unique functional P2Y receptors at these stages of differentiation. We also provide evidence for expression of functional nicotinic (nAChRs) and muscarinic acetylcholine receptors (mAChRs) during neuronal differentiation of P19 cells. We have detected expression and activity of nAChRs formed by the subunits &#945;2-&#945;7, &#946;2, &#946;4, and M1-M3 and M5 mAChR subtypes along the differentiation process. Receptor response in terms of nicotinic agonist-evoked Ca2+ flux was observed in embryonic and neuronal-differentiated cells. However, mAChRs-induced calcium responses, merely present in undifferentiated P19 cells, increased during neuronal differentiation. The nAChR-induced [Ca2+]i response in undifferentiated cells was due to Ca2+ influx. However, in differentiated P19 neurons the nAChR-induced [Ca2+]i response was partially inhibited following pretreatment of the cells with ryanodine, while the mAChR-induced response remained unaffected, suggesting the contribution of Ca2+ release from ryanodine-sensitive stores to nAChR- but not mAChR-mediated Ca2+ responses. The presence of functional nAChRs in embryonic cells suggests that these receptors are involved in triggering Ca2+ waves during initial neuronal differentiation. In the present study we have also shown that nicotine, acting via nAChRs, inhibited proliferation in embryonic cells, but induced cell division of progenitor cells by Ca2+ mobilization from internal stores. Stimulation of progenitor cells by muscarine led to an increase in DNA synthesis mainly resulting from activation of G&#945;q/11-coupled mAChRs. Muscarine as well promoted differentiation of neural precursor cells by activation of M2 mAChRs subtypes. These data suggest that acetylcholine, acting via mAChRs, functions as a mitogen during early neurogenesis. We also provide evidence that oscillations of [Ca2+]i as characteristics for the respective stage of differentiation are initiated by triphosphate inositol (IP3)-mediated Ca2+-release. Neuronal cell fate determination analysis in the presence of various inhibitors of calcium-induced signal transduction underlined that IP3-mediated Ca2+-release is necessary for neuronal differentiation progress. Thus, spontaneous Ca2+-signals are an intrinsic property of differentiating neural precursor cells. Modulation of their frequency and amplitude is believed to direct the acquisition of a defined neuronal phenotype.
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Caracterização funcional de genes diferencialmente regulados por glicocorticóides e análise do proteoma em linhagem de glioma sensível à hormônios anti-tumorais glicocorticóides / Functional characterization of glucocorticoid differentially regulated genes and proteomic analysis of the anti-tumoral effect of glucocorticoid in a glucocorticoid-sensitive rat glioma cell line

Demasi, Marcos Angelo Almeida 13 May 2005 (has links)
O efeito dos hormônios glicocorticóides (GC) de suprimir o crescimento celular é exercido através de cascatas celulares nas quais a transcrição de genes de resposta primária, mediada direta ou indiretamente pelo receptor de GC, regulam a transcrição e a atividade de um conjunto de genes, incluindo fatores importantes para a progressão no ciclo celular. Entretanto, a conexão funcional entre diversos dos genes ativados ou inibidos por GC e a inibição da proliferação de determinados tipos celulares ainda não é completamente conhecida. Nosso laboratório isolou a variante ST1, a partir da linhagem C6 de glioma de rato, utilizando-a como modelo de estudo do mecanismo de ação de GC como agentes anti-tumorais. O tratamento com GC confere, às células ST1, um crescimento totalmente dependente de soro e ancoragem, morfologia em cultura semelhante à de fibroblastos normais e incapacidade de gerar tumor em camundongos da linhagem \"nude\", caracterizando uma completa reversão fenotípica tanto in vitro como in vivo. Como abordagens para o entendimento do mecanismo molecular da ação de GCs, o laboratório vem buscando a clonagem de produtos gênicos diferencialmente expressos através do uso de técnicas que permitam a análise da abundância relativa dos mRNAs, e mais recentemente, empregando-se a análise da abundância relativa das proteínas através da eletroforese bidimensional (2D-PAGE). As seqüências isoladas por estas metodologias são alvos potenciais para uma posterior análise funcional. Os objetivos gerais deste trabalho foram: a) identificar genes que estão diferencialmente expressos durante a reversão fenotípica das células ST1 induzida por GC, através da análise proteômica (2D-PAGE e espectrometria de massas) e b) determinar a função de um dos genes (Ciclina G) identificado anteriormente no laboratório como sendo induzido durante o tratamento das células ST1 com GC. A metodologia empregada se baseou na comparação dos perfis 2D de proteínas nucleares das células ST1 tratadas ou não (controle) com GC por 5 e 24h. Após análise de imagem, 33 polipeptídios foram considerados como diferencialmente representados após 5h de tratamento, 16 dos quais foram também identificados após 24h de tratamento. Seis destes polipeptídios foram identificados através da análise dos seus perfis de digestão tríptica (PMF). Evidências obtidas por ensaios de Western blot sugerem que um destes polipeptídeos, a Anexina 2 (ANX2), possui a sua localização sub-celular modulada pela ação de GC nas células ST1. A análise do papel da Ciclina G na reversão fenotípica tumoral-normal das células ST1 induzida por GC, foi feita através da sua super-expressão nestas células, utilizando um sistema retroviral, e avaliando-se os efeitos desta super-expressão sobre a resposta das células ST1 a GC, através de ensaios de curva de crescimento e citometria de fluxo. Os dados sugerem que a super-expressão da Ciclina G nas células ST1 intensifica e prolonga o efeito de GC nestas células. / The glucocorticoid (GC) growth suppression response is controlled through cellular cascades in which the transcription of primary response genes regulates the expression and activity of a diverse set of genes including important factors for cell cycle progression. However, the functional connection between the GC-regulated transcriptional events and cell cycle arrest of determined cells is poorly understood at the molecular level. In this context, our lab has isolated the ST1 variant of the C6 rat glioma cell line to study the mechanism of action of GC as anti-tumor agents. GC treatment leads ST1 cells to a dramatic tumoral to normal phenotypic reversion, characterized by inhibition of their growth rate in monolayer, loss of their ability to form colonies in semi-solid medium and to induce tumor formation in nude mice, and morphological changes (flattening). As part of the strategy to understand the anti-tumor action of GC, differentially represented proteins, associated with the phenotypic reversion displayed by ST1 cells have been isolated through mRNA-based blind cDNA cloning and, more recently, by two dimensional electrophoresis (2D-PAGE). The sequences isolated by these two methodologies are potential targets for functional analysis. In the present study, we aimed at a) identifying genes which are differentially expressed during the GC-induced phenotypic reversion of ST1 cells, using the proteomic approach (2D-PAGE and mass spectrometry) and b) determining the functional role of a gene (Cyclin G) which had previously being identified as being induced during GC-treatment of the ST1 cells. The analytical methodology used relied on the comparison of sets of 2D nuclear protein profiles of ST1 cells, maintained in the absence (control) and in the presence of GC for 5 and 24h. After image analysis and visual validation, 33 polypeptides were considered as differentially represented 5 h after treatment, 16 of which were also differentially represented after 24 h. Six of those polypeptides were identified by peptide mass fingerprinting (PMF). Evidence obtained by Western blot analysis indicates that one of those polypeptides, Annexin 2 (ANX2), has its sub-cellular location modulated by GC-treatment of ST1 cells. The role of Cyclin G in the tumoral to normal phenotypic reversion induced by GC in ST1 cells was analyzed by over-expression of Cyclin G using a retroviral system and evaluation of the effects of this over-expression over ST1 cells response to GC, by growth curve and flow cytometry assays. The data suggest that Cyclin G over-expression leads to a more intense and prolonged effect of GC on ST1 cells.
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Estudo de FEF1, uma F-box do Complexo SCF envolvida com a Proliferação Celular no Pistilo de Nicotiana tabacum L. / Study of FEF1, an SCF Complex F-box involved with Cell Proliferation in the Pistil of Nicotiana tabacum L.

Roberto, Luis Fernando 30 April 2015 (has links)
O desenvolvimento dos órgãos vegetativos e florais das angiospermas depende da ação combinada e finamente regulada de eventos de proliferação e expansão celular. Estudar os genes envolvidos com a regulação destes processos permite ampliar nossa compreensão sobre o desenvolvimento da flor, de seus diferentes órgãos, do processo reprodutivo como um todo, além de permitir produzir modificações de interesse econômico. Um gene codificando uma proteína da família F-box foi identificado na biblioteca TOBEST de cDNAs de estigma/estilete de N. tabacum (Quiapim et al., 2009; Abbad, 2012). A maioria das proteínas F-box pertence ao complexo SCF (formado principalmente pelas proteínas SKP1, CUL1 e F-box), participando da marcação de proteínas alvo para a degradação pela via ubiquitina-proteassomo. O gene identificado no TOBEST demonstrou expressão preferencial nos órgãos florais e foi denominado FEF1 (Flower Expressed F-box 1). Plantas de silenciamento e superexpressão deste gene indicaram alterações no tamanho dos órgãos florais, incluindo o pistilo, foco principal de estudo em nosso laboratório (Abbad, 2012). O screening de duplo-híbrido de uma biblioteca de cDNAs de estigma/estilete de N. tabacum identificou a interação com uma SKP1, indicando que a FEF1 poderia atuar junto ao complexo SCF (Abbad, 2012). No presente trabalho foram realizadas análises macroscópicas e microscópicas em pistilos de plantas transgênicas da geração T1, que permitiram: 1) verificar a estabilidade dos transgenes e das alterações fenotípicas na descendência; 2) quantificar e analisar estatisticamente as alterações de tamanho do pistilo; e 3) verificar as alterações em nível celular, que resultaram nas alterações do tamanho do pistilo, ocorridas nas plantas transgênicas. As plantas de silenciamento apresentaram redução estatisticamente significativa do comprimento de pistilos e da largura dos ovários. As análises histológicas permitiram verificar que ocorreu a redução da proliferação celular na zona secretória do estigma e no parênquima do ovário destas plantas. Por outro lado, as plantas de superexpressão demonstraram aumento estatisticamente significativo do comprimento dos pistilos e da largura de estigmas e ovários. Nestas plantas, foi verificado o aumento do número de células na zona secretória do estigma e parênquima do ovário. A interação entre FEF1 e a SKP1 foi confirmada em experimento de BiFC (Bimolecular Fluorescence Complementation), corroborando a participação dessa F-box no complexo SCF. A interação entre estas proteínas ocorre no citoplasma das células vegetais, indicando que este é o local de atuação de FEF1. A participação no complexo SCF confere a essa F-box o papel de seleção dos alvos a serem poliubiquitinados pelo complexo. A análise de candidatos do screening revelou três novos parceiros de interação de FEF1, todos fatores de transcrição da classe I da família TCP, relacionados com a regulação da proliferação celular. Estas proteínas são candidatas à degradação no proteassomo, sinalizada pela marcação promovida pelo complexo SCFFEF1. Deste modo, propomos que a FEF1 desempenhe uma função na regulação do desenvolvimento e do tamanho final dos órgãos florais, mais especificamente do pistilo, através da regulação dos níveis de fatores de transcrição, como as TCPs aqui encontradas, envolvidas com o controle da proliferação celular. / Angiosperms vegetative and flowering organs development depends on a combined influence of finely regulated events of cell proliferation and expansion. The study of genes involved with the regulation of this processes allows the expansion of our knowledge about the flower and its organs development, of the reproductive process and allows the production of modifications of economic interest. One gene coding for an F-box family protein was identified in the TOBEST stigma/style cDNA library of N. tabacum (Quiapim et al., 2009; Abbad, 2012). The majority of F-box proteins belong to the SCF (mainly composed of the SKP1, CUL1 and F-box proteins) complex, participating in the signalization of target proteins for degradation through the ubiquitin-proteasome pathway. The gene identified on TOBEST presented preferential expression on the floral organs and was named FEF1 (Flower Expressed F-box 1). Transgenic plants silencing and overexpressing this gene indicated alteration of the floral organs, including the pistil, the main focus of study in our laboratory (Abbad, 2012). A yeast two-hybrid screening of a N. tabacum stigma/style cDNA library revealed the interaction with a SKP1 protein, indicating that FEF1 possibly functions with the SCF complex (Abbad, 2012). In the present work macroscopic and microscopic analysis of the pistils of T1 generation of transgenic plants were performed, which allowed us to: 1) Confirm the transgene and phenotypic stability through generations; 2) Quantify and statistically analyze the size alterations on the pistils; 3) Analyze the cellular modifications that produced the pistils size alterations observed in the transgenic plants. The plants silencing FEF1 presented a statistically significant reduction of the pistil length and ovary width. Histological analysis allowed the observation that a reduction in cell proliferation occurred in the secretory zone of the stigma and in the ovary parenchyma. On the other hand, overexpression plants presented statistically significant enlargement of pistil length and of stigma and ovary width. In these plants it was observed an increase in cell number in the stigma secretory zone and ovary parenchyma. The interaction between FEF1 and SKP1 was confirmed on a BiFC (Bimolecular Fluorescence Complementation), reinforcing the participation of this F-box protein in the SCF complex. The interaction between these proteins was observed to occur in the cytoplasm of plant cells, indicating that this is the cellular compartment of FEF1 action. The participation in the SCF complex confers this F-box the role of selecting targets for polyubiquitination by the complex. The analysis of candidates of the screening revealed three new interaction partners of FEF1, all of them transcription factors of the class I TCP family, related to the regulation of cell proliferation. These proteins are candidates for degradation by the proteasome, signalized by the polyubiquitination promoted by the SCFFEF1 complex. We propose that FEF1 has a role in the regulation of the development and final size of the floral organs, particularly the pistil, by regulation the levels of transcription factors like the TCPs here revealed, involved with the control of cell proliferation.
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Efeito da terapia com células-tronco musculares e células-tronco mesenquimais na regeneração do músculo esquelético: modulação por ácido oléico. / Effect of muscle stem cells and mesenchymal stem cells transplantation on skeletal muscle regeneration: modulatory effect of oleic acid.

Pinheiro, Carlos Hermano da Justa 26 June 2012 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi investigar alterações na composição de ácidos graxos durante a diferenciação de células-tronco musculares (CTmusc) e seu possível envolvimento na miogênese. Aumento no conteúdo de ácido oléico foi observado. Quando as CTmusc foram tratadas com esse ácido graxo, a miogênese foi acelerada através da estimulação da via de sinalização da beta-catenina. Ainda nas CTmusc, o ácido oléico inibiu a sinalização do Notch e a capacidade proliferativa. Nenhum efeito do tratamento com ácido oléico foi observado na capacidade proliferativa de células-tronco mesenquimais. O transplante de CTmusc e células-tronco mesenquimais aceleram a regeneração e recuperação da função no músculo esquelético lacerado. O pré-tratamento com ácido oléico reduziu a ativação, proliferação e enxerto de CTmusc no músculo esquelético lesionado do hospedeiro e não teve efeito sobre o enxerto de células-tronco mesenquimais. Dessa maneira, o ácido oléico tem efeito modulador no efeito da terapia celular no músculo esquelético lesionado. / The purpose of the present study was to investigate alterations on fatty acid (FA) composition and a possible involvement of FA on muscle stem cell function. Na increase in content of oleic acid was observed when muscle stem cell (muscSC) differentiated to myotube. The treatment with oleic acid accelerated myogenesis through stimulation of beta-catenin signaling pathway. Notch signaling pathway was inhibited by oleic acid reducing the proliferative capacity of muscSC. No effects were observed in mesenchymal stem cells. Transplantation of both muscSC and mesenchymal stem cells accelerates muscle regeneration and recovery of function. The pre-treatment with oleic acid decreased activation, proliferation, differentiation and engrafment of muscSC in host injured muscle. Thus, oleic acid has modulatory effect on cellular therapy in injured skeletal muscle.
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FGF2 de 18kDa e de 22,5kDa: sinalização molecular parácrina e funções biológias / FGF2 species of 18 and 22.5 kDa: paracrine molecular signaling and biological functions

Murata, Gilson Masahiro 05 May 2010 (has links)
FGF2 (Fibroblast Growth Factor 2), o fundador da família FGF, tem funções regulatórias na mitogênese, diferenciação, morfogênese e reparo tecidual. Diversas espécies moleculares de FGF2 compartilham uma seqüência C-terminal comum de 155 aminoácidos, pois se originam de diferentes sítios de iniciação de leitura de um único mRNA. O menor, o FGF2-18kDa, é liberado extracelularmente para se ligar a receptores específicos (FGFRs) para disparar as funções parácrinas e autócrinas pelas quais este fator é conhecido. Por outro lado, as espécies maiores (FGF2-21, 22, 22,5 e 34kDa) são intracelulares se ligam a parceiros moleculares desconhecidos para exercer funções intrácrinas ainda indefinidas. O objetivo desta tese foi produzir espécies recombinantes do FGF2-18 e FGF2-22,5, na forma de proteínas de fusão, para analisar funções biológicas e mecanismos de sinalização. Nas células malignas Y1 de camundongo, os recombinantes de FGF2-18kDa (FGF2-18, His-FGF2-18 e His-FGF2-18-ProA) dispararam uma resposta antagônica estimulando as vias de sinalização mitogênica, mas bloqueando o ciclo celular. Nos fibroblastos não tumorigênicos Balb3T3, estes mesmos recombinantes de FGF2-18kDa dispararam apenas a resposta mitogênica clássica. Todos os efeitos biológicos destes recombinantes de FGF2-18kDa foram bloqueados pelo inibidor específico da proteína quinase de tirosina dos FGFRs, PD173074, demonstrando que são respostas intermediadas pelos FGFRs. Portanto, os domínios estruturais adicionados aos recombinantes de FGF2-18kDa não impediram que estas proteínas se ligassem e ativassem os FGFRs. Por outro lado, o recombinante His-FGF2-22,5 dispara apenas as vias de sinalização mitogênica em ambas as células Y1 e 3T3, mas este efeito biológico não é inibido por PD173074. Estes resultados sugerem que a seqüência N-terminal de 55 resíduos, rica em aminoácidos básicos, impede que o FGF2-22,5kDa se ligue e/ou ative os FGFRs. Entretanto, o recombinante His-FGF2-22,5ProA dispara a resposta antagônica característica do FGF2-18kDa. As implicações destes últimos resultados é que o domínio de ProA adicionado ao C-terminal torna o FGF2-22,5kDa um bom ligante dos FGFRs. A interação física entre ligante e receptor das formas recombinantes His-FGF2-18kDa (ou His-FGF2-18ProA) e FGF2-22,5kDa com os putativos FGFRs foi analisada através da técnica de SPR e os resultados mostram KDs aproximados (Kd18=21, 488.10-9 e Kd22,5=20,70393.10-9), enquanto que o número de sítios ligantes em vesículas microssomais das células é significantemente inferior para o FGF2-22,5kDa. Estes resultados são compatíveis com a existência de receptores diferentes para FGF2-18kDa e FGF2-22,5kDa, uma hipótese ainda a ser definitivamente corroborada. Em conclusão, o FGF2-18kDa, mesmo em formas recombinantes como proteína de fusão, dispara todos os efeitos biológicos descritos para FGF2, através dos FGFRs. Diferentemente, o FGF2-22,5kDa, como fator parácrino, só desencadeou a resposta mitogênica clássica de FGF2, provavelmente através de receptores diferentes dos FGFRs. Os resultados e conclusões desta tese têm um potencial indiscutivelmente relevante para a biologia molecular do câncer, com implicações possíveis em terapia oncológica / FGF2 (Fibroblast Growth Factor 2), the founder of the FGF family, has regulatory functions in mitogenesis, differentiation, morphogenesis and tissue repair. Multiple FGF2 molecular species, sharing a C-terminal sequence of 155 amino acids, are translated from different iniciation sites of the same mRNA. The smaller, the FGF2-18kD, is extracellularly released to bind to specific membrane receptors (FGFRs), performing paracrine and autocrine functions. On the other hand, the larger FGF2s (21, 22, 22.5 and 34kDa) are intracellular species that bind to unknown partners to play still undefined intracrine roles. The aim of this thesis was to produce recombinant species of FGF2-18kDa and FGF2-22,5kDa, in the form of fusion proteins, to analyze functions and signaling mechanisms. In mouse Y1 malignant cells, FGF2-18kD recombinants (FGF2-18kDa and His-FGF2-18kDaProA) triggered an antagonistic response activating mitogenic signaling pathways, but blocking the cell cycle. However, in non tumorigenic Balb3T3 fibroblasts, these same FGF2-18kD recombinants only elicited the classical mitogenic response. All biological effects of these FGF2-18kD recombinants were blocked by the specific inhibitor of FGFR-protein-tyrosine-kinases, PD173074, demonstrating that these responses are mediated by FGFRs. Therefore, the new peptide domains added to FGF2-18kD did not prevent these recombinant fusion proteins to bind and activate FGFRs. Conversely, the recombinant His-FGF2-22,5kDa triggered only mitogenic signaling pathways in both Y1 and Balb3T3 cells, a biological effect not inhibited by PD173074. These results suggested that the additional basic-rich N-terminal sequence of 55 amino acid residues, found in FGF2-22,5kDa, prevents this FGF2 species from binding and / or activate FGFRs. However, surprisingly, the recombinant His-FGF2-22kDaProA triggered the antagonistic response characteristic of FGF2-18kDa. These results imply that the ProA-domain added to the C-terminal end rendered the FGF2-22,5kDaProA a good ligand of FGFRs. The physical interaction between recombinants of both His-FGF2-18kD and His-FGF2-22kDa with putative FGFRs, analyzed by SPR, yielded close KD values (KD18=21, 5.10-9 e K D22,5=20,7.10-9), while the number of binding sites in cell microsomal vesicles were significantly lower for the His-FGF2-22,5kDa. These results are consistent with the existence of different receptors for FGF2 and FGF2-18kD-22,5kDa, a hypothesis that has yet to be definitively confirmed. In conclusion, FGF2-18kD, even as recombinant fusion proteins, triggered all biological effects of FGF2, through FGFRs. Conversely, the FGF2-22, 5kDa only triggered the classical mitogenic response, probably via receptors other than FGFRs. The results and conclusions of this thesis are potentially of great interest in cancer molecular biology, with implications in oncologic therapy.
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FGF-2: estudo de estrutura e função / FGF-2: Study of structure and function

Oliveira, Alexandre Dermargos 01 October 2007 (has links)
FGFs compreendem um grande família de 24 proteínas, participando de processos chaves nos mais variados tecidos, tendo funções parácrina, autócrina e intrácrina, regulando mitogênese, diferenciação celular, morfogênese e cicatrização. Mas, a relação estrutura-função dos FGFs é pobremente entendida. O membro protótipo desta família é o FGF-2, que apresenta quatro isoformas moleculares incluindo a forma de 18 kDa que é secretada e se liga aos receptores específicos (FGFRs) e dispara uma complexa sinalização. As outras isoformas, de alto peso molecular (21, 22 e 22,5 kDa) são expressas por códons alternativos (CUG) e permanecem no interior da célula interagindo com parceiros moleculares desconhecidos. Para antecipar mecanismos e parceiros do FGF-2 HMW foi realizada modelagem molecular desta isoforma que mostrou: uma estrutura do N-terminal da proteína com motivo &#946;&#8594;&#945;&#8594&#946; e manutenção do barril &#946;. A busca por parceiros intracelulares, foi realizada através da técnica do duplo hibrido de levedura, usando um biblioteca de cDNA de cérebro de rato. Foram encontrados 4 possíveis parceiros: BRD2, UBE2I, BRPF1, PC4. Todas essas interações foram confirmadas através do crescimento da levedura em meio sem histidina, produção de &#946;-galactosidase e ensaios de \"pull-down\" com GST. Analises por FACS confirmam que FGF2 não causa apoptose em células adrenais tumorais Y1 de camundongo, mas promovem um acumulo de células na fase S com bloqueio do ciclo celular e da proliferação, configurando uma forma de senescência. Resultados com as células humanas HEK-ER:Ras permitem fazer a seguinte generalização: FGF2 induz senescência em células malignas transformadas pelos oncogenes raso A superexpressão da proteína de fusão FGF-2(18kDa):protA, mas não a da FGF-2(22,5 kDa):protA, protege a célula Y1 da senescência induzida por FGF-2. Por outro lado, a superexpressão destas mesmas isoformas de FGF-2 fusionadas à proteína A em células imortalizadas Balb3T3 não causou transformação celular e nem alterou a resposta mitogênica destas células ao FGF-2 recombinante adicionado ao meio de cultura. Células Y1 quando tratadas com FGF-2 recombinante produz ROS intracelular e libera anions superóxido no meio extracelular. Além disso, o anti-oxidante NAC protege estas células da indução de senescência induzida por FGF-2, sugerindo que ROS pode ser intermediário no disparo de senescência por FGF-2. / FGFs comprise a large fami1y of 24 proteins that play key roles in a number of tissues as local paracrine, autocrine and intracrine regulators of mitogenesis, cellular differentiation, organ morphogenesis and tissue repair. Structure-function relationship among FGFs is still poorly understood. FGF-2, the fami1y prototype member, exists as four molecular species. The 18 kDa form is released to the extracellular milieu and binds to specific receptors (FGFR), initiating a complex array of signals. Other isoforms of higher molecular weights (21, 22 and 22,5 kDa) are translated from alternative codons (CUG) and remain inside of the cell interacting with unknown partners. Aiming to anticipate mechanisms and partners, we modeled the FGF2-HMW molecule, showing that the protein displays &#946;&#8594;&#945;&#8594&#946; motif in the N-terminal region and maintains the &#946;-barrel structure common to ali FGFs. By the yeast two-hybrid method, using a cDNA rat brain library, we found four possible partners for FGF2-HMW: BRD2, UBE2I, BRP1 and PC4. Ali partners were confirmed by yeast growth without histidine, production of &#946;-galactosidase and \"pull-down\" assays with GST. FACS analyses confirmed that FGF2 does not cause apoptosis in mouse Y1 adrenal tumor cells. But, FGF2 inhibited S phase progression blocking cell cycle and proliferation, characterizing a form of senescence. In addition, results obtained with the human HEK-ER:Ras cells support the following general statement: FGF2 triggers senescence in malignant cells transformed by ras oncogenes. Ectopic expression of the fusion protein FGF-2(18 kDa):protA, but not of FGF-2(22,s kDa):protA, protected Y1 cells senescence induced by FGF-2. On the other hand, ectopic expression of FGF-2 isoforms fusioned to protA in Balb3T3 immortalized cells did not cause transformation and neither modified the mitogenic response of this cell to recombinant FGF2. Recombinant FGF-2 stimules Y1 cells to produce intracellular ROS and to release superoxide anions into intracellular medium. Moreover, the ROS scavenger NAC protect Y1 cells from senescence induced by FGF-2, suggesting that ROS may be mediate senescence triggering induced by FGF-2.
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Efeito do fator de necrose tumoral (TNF) em queratinócitos humanos que expressam as proteínas E6 e E7 de papilomavírus humano tipo 16 (HPV 16) / Effect of tumor necrosis factor (TNF) on global gene expression of HPV16 E7 or expressing keratinocytes

Baldi, Carina Victoria Manzini 18 December 2008 (has links)
Os papilomavírus são pequenos vírus de DNA dupla-fita, não envelopados, mucoepiteliotrópicos, capazes de infectar inúmeros vertebrados superiores de maneira espécie-específica. A infecção por estes vírus está associada a uma série de desordens proliferativas que levam desde de a formação de verrugas comuns até a do carcinoma invasivo. Aproximadamente 200 tipos de papilomavírus humano (HPVs) foram identificados, sendo que cerca de 40 deles infectam o trato genital. Dentre estes, os chamados HPVs de alto-risco estão associados etiologicamente ao carcinoma de colo de útero, enquanto que os de baixo-risco estão relacionados às lesões epiteliais benignas. A infecção por HPVs de alto-risco é muito comum, no entanto, a maioria destas é transitória e somente uma pequena proporção de mulheres desenvolvem o carcinoma. Entretanto, algumas mulheres são incapazes de eliminar esta infecção, levando a persistência viral e o conseqüente desenvolvimento da neoplasia. Para que a infecção pelo HPV persista é necessário um mecanismo de escape ao sistema imune do hospedeiro. O mecanismo de escape à resposta imune inata parece ser característico da infecção pelo HPV, pois o ciclo infeccioso deste vírus não promove inflamação. A infecção por HPV promove a liberação de citocinas, tal como o fator de necrose tumoral (TNF). Esta citocina possui um potente efeito citostático em queratinócitos normais e imortalizados com HPV, enquanto que em queratinóctos imortalizados com HPV18 este efeito não é observado. Do mesmo modo, observamos que a expressão do oncogene E6 de HPV16 ou 18 é suficiente para promover resistência ao efeito antiproliferativo do TNF em culturas em monocamada e organotípica. A expressão aumentada e contínua destes ocogenes é sabidamente o principal evento favorável ao desenvolvimento do câncer de colo de útero. Estas proteínas são essenciais na indução da transformação celular, visto que interferem na regulação do ciclo celular e apoptose. O produto dos genes E6 e E7 se liga ao produto dos genes supressores de tumor p53 e pRb, respectivamente, levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. As bases moleculares desta resistência ao TNF ainda são pouco conhecidas. Neste estudo, comparamos o efeito desta citocina em queratinócitos normais e que expressam E6 ou E7. Observamos através de cDNA Microarray a expressão de um grupo de genes, entre eles TCN1, DEK, HMGB2, INHBA, MCM2, MCM5 e MMP9, com expressão diferencial entre as células sensíveis e as resistentes ao TNF. / Papillomaviruses are small, non-enveloped, epitheliotropic, double-stranded DNA viruses that infect mucosal and cutaneous epithelia in a wide variety of higher vertebrates in a species-specific manner. Papillomavirus infections are associated to a series of proliferative disorders that range from common warts to invasive carcinomas. Almost 200 types of human papillomaviruses (HPVs) have been identified and approximately 40 of them infect the genital tract. Only the so-called high-risk HPV types mediate human carcinogenesis, whereas the low-risk HPVs have been linked to benign epithelial lesions. High-risk genital HPV infection is very common, and the majority of individuals clear their infection with time. However, a proportion of women cannot effectively clear the virus, and the persistence of a high-risk HPV is the major risk factor for the development of anogenital malignancies. To persist, HPV must escape the host immune system. Effective evasion of innate immune recognition seems to be the hallmark of HPV infections, since the infectious cycle is one in which viral replication and virion release is not associated with inflammation. Furthermore, HPV infections promote cytokine release, as tumor necrosis factor-alpha (TNF). This cytokine has a potent cytostatic effect on normal and HPV16 immortalized keratinocytes, while it does not affect HPV18 immortalized keratinocytes proliferation. In addition, we have observed that expression of HPV 16 or 18 E7 oncogene is sufficient to overcome TNF antiproliferative effect in monolayer and organotypic cell cultures. The increased and sustained expression of HPV oncogenes, E6 and E7, is the main contributor to the development of cervical cancer. Both E6 and E7 proteins are essential to induce and maintain cellular transformation, due to their interference with cell-cycle and apoptosis regulation. The most manifest function of the E6 protein is to promote the degradation of p53, while E7 is known to bind to and promote the proteasomal degradation of the retinoblastoma tumor suppressor gene product, pRb, and its family members. The molecular basis of TNF resistance is not well understood. In this study we compared the effect of TNF between normal and HPV16 E6 or E7 expressing keratinocytes. We observed by cDNA Microarray the differential expression of a common set of genes in TNF-sensitive cell lines, including TCN1, DEK, HMGB2, INHBA, MCM2, MCM5 and MMP9, that differs from those modulated in TNF-resistant cells.
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Influência do enxerto de pele humana irradiada na regeneração tecidual de camundongos nude / Skin graft influence in human tissue radiated in Nude mice regeneration

Miranda, Jurandir Tomaz de 28 June 2016 (has links)
Nas últimas décadas tem aumentado o interesse pelos enxertos de pele humana radioesterilizadas, para aplicação principalmente em queimaduras extensas e profundas. Isto se deve ao fato destes enxertos apresentarem rápida aderência e menor potencial antigênico, em comparação com os demais tratamentos utilizados. A proposta deste estudo foi avaliar a histoarquitetura do enxerto de pele humana irradiada com doses de 25 kGy, 50 kGy e não irradiada, durante o processo de reparação tecidual, em camundongos Nude submetidos a enxertia de pele na região dorsal. Três grupos de animais receberam enxertos de pele humana irradiada (25 kGy e 50 kGy) e não irradiada e foram eutanasiados no 3º, 7º e 21º dia após a realização da cirurgia. Após os procedimentos histológicos de rotina, as amostras de tecido foram coradas com hematoxilina e eosina (HE) para a quantificação de queratinócitos, fibroblastos, células de defesa e vasos sanguíneos e a reação de imunofluorescência (IF) foi realizada para a determinação da expressão de colágeno do tipo I humano e do colágeno dos tipos I e III de camundongo. A quantificação, tanto das células quanto dos tipos de colágeno foi realizada por análise de imagem, utilizando o programa Image-Pro PLus 6.0. Os resultados histológicos demostraram que a pele humana irradiação, quando enxertada, influencia o aumento do número de células no local de cicatrização ao longo do tempo, principalmente na dose de 25 kGy, além de proporcionar uma melhor dispersão destas células. No 21º dia, os três grupos de animais com enxertia de pele humana tiveram parte do enxerto incorporado no processo de cicatrização. O grupo não irradiado apresentou maior incorporação do enxerto (43%), porém menor produção de colágeno do tipo III de camundongo (22%). Já os grupos com enxertia de pele irradiada apresentaram menor incorporação do enxerto (6 e 15%), mas com maior produção de colágeno do tipo III de camundongo (35% e 28%, para 25 kGy e 50 kGy, respectivamente). Com este estudo pôde-se concluir que o grupo irradiado a 25 kGy, apresenta maior proliferação celular e formação de vasos,além de melhor remodelamento da região de cicatrização. / Over the last few years it has increased the interest in the human skin grafts radio sterilized for application mainly in extensive and deep burns. Because these grafts quickly grip and present antigenic lower potential, compared with other treatments used. The purpose of this study was to evaluate the histoarchitecture of human skin grafts irradiated with doses 25 kGy, 50 kGy and non-irradiated during the pepair tissue process in nude mice submitted by skin grafting in the dorsal region. Three groups of animals received irradiated human skin grafts (25 kGy and 50 kGy) and non-irradiated and were euthanized on the 3rd, 7th and 21th day after the surgery. Indeed, routine histologic procedures, tissue samples were stained with hematoxylin and eosin (HE) for quantification of keratinocytes, fibroblasts, immune cells and blood vessels and immunofluorescence (IF) was performed to determine the expression human collagen type I and collagen type I and III mouse. Therefore, quantification of both the cells and the collagen types was performed by image analysis using Image-Pro Plus 6.0 software. Histologic results demonstrated at a dose of 25 kGy that human skin irradiation when grafted influences the increase in the number of cells in wound site over time and it provides better dispersion of these cells. In addition, on the 21st day, three groups of animals with human skin graft were embedded part of the graft in the healing process. On the other hand, the group not irradiated showed greater incorporation of the graft (43 %), but less production of collagen type III mouse (22 %). Since the groups irradiated skin graft showed lower graft incorporation (6 and 15%), but with greater production of collagen type III mice (35 % and 28 % to 25 kGy and 50 kGy, respectively). In conclusion, this study presented that the group irradiated to 25 kGy and it has a higher cell proliferation and vessel formation, and better remodeling of the healing area.

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