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Sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas com pessoas em tratamento por uso de drogas / Meanings constructed by drug users about Therapeutic Communities inpatient treatmentMelo, Mariane Capellato 15 June 2016 (has links)
A assistência em saúde mental e, mais especificamente, os cuidados às pessoas que fazem uso problemático de álcool e outras drogas foram por muito tempo negligenciadas pelo Estado. Atualmente, existem diferentes formas de tratamento para o uso problemático de drogas, contudo, as políticas públicas atuais têm aumentado o financiamento para internações em Comunidades Terapêuticas. O objetivo deste estudo é compreender os sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas por indivíduos que passaram por estas instituições e atualmente são usuários de um Centro de Atenção Psicossocial II álcool e drogas. Para isto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas em tratamento em um CAPS- AD do município de Ribeirão Preto SP, que passaram por pelo menos uma internação em Comunidades Terapêuticas. Foi realizada uma análise de categoria temática tendo como referencial epistemológico o construcionismo social, levando-se em consideração a influência dos tempos longo, vivido e curto na produção de sentidos. A discussão realizada dialogou com a literatura sobre a Reforma Psiquiátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando-se os critérios éticos da resolução n.º 466 de 12 de Dezembro de 2012. A análise e resultados foi realizada com 10 entrevistas, sendo construídas quatro categorias: 1) Comunidades Terapêuticas e equipamentos da rede de atenção psicossocial; 2) Momentos marcantes como desencadeadores da decisão de internação e suas expectativas; 3) Funcionamento das Comunidades Terapêuticas; e 4) A saída da Comunidade Terapêutica: decisão e experiências na sociedade. As políticas públicas, ao abrir espaço para financiamento das, CTs, tem investido em um modelo pouco estudado e que age em contradição com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. As CTs trabalham unicamente com a abstinência propondo atividades domesticas, do campo (laborterapia) e espirituais, como principais intervenções. Há uma construção social, pautada no discurso moral religioso e jurídico, de que as internações prolongadas seriam a resolução para os problemas relacionados ao uso de drogas, sendo as CTs privilegiadas pelo financiamento público. Contudo, os usuários e familiares são constantemente enganados e expostos a situações de violência (coerção, imposição e punições). Tem-se desconsiderado a complexidade desse campo, impactando na forma como usuários de drogas são descritos e se descrevem. / Mental health assistance and specifically problematic alcohol and drug use care has been neglected by state policies for a long time. Nowadays, there are different sorts of possible treatments for problematic drug use, however, the current public policies has grown funding for Therapeutic Communities (TC) inpatient treatment. This study aims to comprehend the constructed meanings regarding Therapeutic Communities inpatient treatment experienced by patients whose had been treated by this kind of strategy and now are under treatment on Centro de Átenção Psicosocial - Álcool e Drogas of Ribeirão Preto (CAPS-AD).To achieve this, semi-structured interviews were conducted with people on treatment in a CAPS- AD Ribeirão Preto - SP, who have undergone at least one inpatient experience on Therapeutic Communities. A thematic-categorial analysis was carried out using social constructionist epistemology as reference, taking into account the influence of the long-time, short-time and lived-time in the production of meanings. The discussion held dialogued with the literature on the Brazilian psychiatric reform. The project was approved by the Research Ethics Committee, respecting the ethical criteria of Resolution No. 466 of December 12, 2012. The presented analysis and results were based on 10 interviews, being constructed four categories: 1) Therapeutic Communities and equipment of psychosocial care network; 2) Memorable moments as triggers of inpatient admission decision and their expectations; 3) Operation of Therapeutic Communities; and 4) The output of the Therapeutic Community: decision and experiences in society. The public policies fostering funding for TCs, has invested in an understudied model and acts in contradiction with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The TCs works only with the perspective of abstinence treatment, proposing as key interventions: domestic, field (larbotheraphy) and spiritual activities. There is a social construction based on moral-religious and legal discourse that extended inpatient stays would be a resolution for problems related to drug use, and this has made the CTs privileged by public funding. However, TCs users and their family members are constantly deceived and exposed to violence (coercion, enforcement and punishment). It has disregarded the complexity of this field, impacting the way drug users are described and describe themselves.
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Práticas discursivas no cotidiano e a construção de sentidos sobre o cuidado em saúde mental / Discursive practices on the daily and the construction of meanings about mental health carePrado, Juliana de Souza Izidio do, 92981168284 28 June 2018 (has links)
Submitted by Juliana Prado (julianapsiq@gmail.com) on 2018-11-27T19:49:43Z
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Previous issue date: 2018-06-28 / The interest in this research theme stems from the subjective implication of the author, built in her historical and cultural context, and for her professional performance in the practice of mental health care, in a CAPS from Manaus city. The present research aims to analyze the constructed senses on the daily care of a substitutive service in Manaus, from changes in the public policy of mental health care, realizing the complexity and the challenges of the demands accompanied by the interdisciplinary team, of this specialized service, and searching for possibilities that prove strong in the care. The theoretical framework used addresses the paradigmatic changes in the model of mental health care. It supports the process of Brazilian psychiatric reform, with the inclusion of psychosocial factors in health care relationships, and the practice of psychosocial clinic, which is based both on interdisciplinary work and comprehensive care network for the autonomy production. Beginning from this background, we trace the historical path of change in the model of mental health care practices, in both general context and in Manaus, which reflects a delay in the implementation of the policy and RAPS; as well as the appropriation of the actions by the state; and absence of the municipal actors in their execution, characterizing a disjointed network and an insufficient number of services. Herein, the methodological basis is constituted from the constructivist perspective, language centered, in which every day discursive practices are constructors of meanings. Then, participant observation was carried out in the micro places, where these practices are constructed in the daily life. It were collected fictional narratives constructed from the lived, spoken and heard on the field of research, in order to know the meanings of the changes in the mental health care model, for the life of the subjects/users and for the practices of the professionals working on RAPS services. With narratives as units of analysis, it is reflected on the experience of suffering related to the condition of exclusion and social inequality experienced by the subjects/users and on the contradictions that are present in the daily life, considering the challenges and the potentialities for the effectiveness of the psychosocial care. / O interesse pelo tema da pesquisa perpassa pela implicação subjetiva da autora, construída em seu contexto histórico-cultural, e por sua atuação profissional em um CAPS da cidade de Manaus, na prática de cuidados em saúde mental. Percebendo a complexidade e os desafios das demandas acompanhadas pela equipe interdisciplinar desse serviço especializado, e buscando por possibilidades que se mostrem potentes no cuidado, essa pesquisa pretende analisar os sentidos construídos sobre o cuidado no cotidiano de um serviço substitutivo na cidade de Manaus, a partir das mudanças na política pública de atenção à saúde mental. O referencial teórico utilizado aborda as mudanças paradigmáticas do modelo de atenção à saúde mental, que sustentam o processo de reforma psiquiátrica brasileiro, com a inclusão de fatores psicossociais nas relações de cuidados à saúde, e na prática da clínica psicossocial, que se fundamenta no trabalho interdisciplinar e em rede de cuidados integrais para a produção da autonomia. Partindo deste pano de fundo, traça-se o percurso histórico da mudança no modelo das práticas de cuidados em saúde mental em um contexto geral e na cidade de Manaus, que reflete um atraso na implantação da política e efetivação da RAPS, bem como a estadualização das ações e ausência dos atores municipais em sua execução, caracterizando uma rede desarticulada e com um número insuficiente de serviços. A base metodológica para o desenvolvimento do estudo se constitui a partir da perspectiva construcionista, com centralidade na linguagem, em que as práticas discursivas cotidianas são construtoras de sentidos. Para tanto, foi realizada observação participante nos micro lugares em que essas práticas se constroem no cotidiano, onde foram colhidas narrativas ficcionais construídas a partir do vivido, do falado e do ouvido sobre o campo tema da pesquisa, a fim de conhecer os sentidos das mudanças no modelo de atenção em saúde mental, para a vida dos sujeitos/usuários e para as práticas dos profissionais atuantes nos serviços da RAPS. Com as narrativas como unidades de análise, reflete-se sobre a experiência de sofrimento relacionada à condição de exclusão e desigualdade social vivenciada pelos sujeitos/usuários e sobre as contradições que se fazem presentes no cotidiano, considerando os desafios e as potencialidades para a efetivação do cuidado psicossocial.
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Territorialidade em rede de atenção psicossocial no Município de AlagoinhasOliveira, Adriana Antonia de 09 December 2016 (has links)
Submitted by Alane dos Santos Viana (alane.viana@ucsal.br) on 2017-02-07T18:53:05Z
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Previous issue date: 2016-12-09 / A partir da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que organiza os cuidados em saúde mental considerando a perspectiva de território em rede, foi avaliada a Rede de Atenção Psicossocial no município de Alagoinhas-BA no período de 2012 a 2015 na perspectiva de Território em Rede, o que constitui-se no objetivo geral desta pesquisa através da identificação dos pontos de atenção, mostrando sua dinâmica de funcionamento em Rede de Atenção Psicossocial com base no território e os dispositivos de integração na Rede de Atenção Psicossocial através da Territorialidade Psicossocial. Buscou-se avaliar a territorialidade que constitui a RAPS de Alagoinhas-BA, estudando-a enquanto ação concreta que poderá servir como instrumento de avaliação da dinâmica da rede com visão interdisciplinar e abordagem territorial para atuação profissional mais eficaz. Foi realizado levantamento bibliográfico e pesquisa de campo através de entrevistas direcionadas a usuários e/ou familiares, profissionais e gestores, que através da identificação dos pontos de atenção e sua dinâmica de funcionamento, discutiu a atuação na rede e fluxo de pessoas e informações, analisando as estratégias político-institucionais para a organização da rede, incluindo a acessibilidade da população rural e, por último, dentro das perspectivas dos entrevistados, identificou-se os dispositivos de atendimento necessários para a integração da rede psicossocial resultando no desenho da RAPS do município e a sua Territorialidade, que é o nexo que estabelece com a Rede de Atenção Psicossocial do Território, a avaliação da RAPS no município de Alagoinhas-BA na perspectiva de Território e Territorialidade em Rede, permitindo conhecer a realidade construída através das experiências e interação de pessoas e tecnologias de informação. / From the Psychosocial Care Network that organizes the mental health care considering the network territory perspective, it evaluated the Psychosocial Care Network in Alagoinhas-BA starting in 2012 until 2015 in Network prospective Territory , which constitutes the objective of this research by identifying the points of attention, showing its operating dynamics in Psychosocial care Network based in the territory and the integration of devices in Psychosocial care Network by territoriality Psychosocial. We sought to evaluate the territoriality which is the RAPS Alagoinhas-BA, studying it as a concrete action that could serve as an evaluation tool of network dynamics with interdisciplinary vision and territorial approach for more effective professional performance. It conducted literature and field research through interviews directed to users and / or family members, professionals and managers, that through identifying the points of attention and its dynamics of operation, discussed the operation on the network and flow of people and information, analyzing the political and institutional strategies for the organization's network, including accessibility of the rural population and, finally, within the perspectives of respondents, we identified the service as required for the integration of psychosocial network resulting in the design of RAPS the municipality and its territoriality, which is the link it establishes with the Regional Psychosocial Care Network, the evaluation of RAPS in Alagoinhas-BA city from the perspective of territory and territoriality Network, allowing know the reality built through experience and interaction of people and information technology.
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(In)visibilidades no campo da saúde mental infantojuvenil: tessituras e desenlaces na construção da atenção psicossocial e do cuidado em redeFÉLIX, Lívia Botelho 20 December 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-09T16:17:55Z
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Previous issue date: 2016-12-20 / CAPES / Esta tese teve por objetivo compreender a dimensão da prática profissional na construção dos
cuidados em saúde mental infantil em suas imbricações com as representações sociais. Propôsse
a realização de uma pesquisa com ênfase na abordagem qualitativa, desenvolvida em 2 (dois)
estudos. O primeiro estudo se refere a uma pesquisa documental que visou perscrutar as
políticas públicas que orientam os cuidados à saúde mental infantil, apreendendo as
representações normativas de infância e cuidado. Para tanto, foram analisados 28 (vinte e oito)
documentos inseridos na legislação em saúde mental brasileira. Os resultados apontam
invisibilidades e fragmentações nas políticas de saúde mental voltadas para a infância, cuja
construção é atravessada por consensos e dissensos, processos políticos, sócio-históricos e de
influência social. Refletiu-se que a ênfase atribuída por determinados segmentos e as pressões
sociais exercidas para que o Estado intervenha sobre problemas específicos, como o uso de
drogas e o autismo, escamoteia outras demandas e especificidades da infância enquanto
categoria do tipo geracional. O segundo estudo teve a finalidade de analisar a produção de
cuidados formais à saúde mental infantojuvenil em sua relação com as práticas profissionais no
contexto dos serviços de saúde. Participaram desta pesquisa uma gestora da rede de saúde
mental do estado de Pernambuco e 8 psicólogas/os atuantes em Núcleos de Atenção à Saúde da
Família (NASF). Verificou-se uma série de impasses que demonstram a fragilidade da rede
disponível nesse município para atender às crianças com demandas em saúde mental, a exemplo
da insuficiência de serviços substitutivos. No que concerne ao funcionamento e aos desafios
vivenciados pelas/os psicólogas/os em suas atuações no NASF, identificou-se a existência de
precárias condições de trabalho, objetivadas na ausência de recursos físicos e humanos, na
desqualificação dos profissionais e na existência de conflitos na natureza do vínculo (contrato
temporário versus concurso público), dentre outras. Ademais, as representações sociais
subjacentes às práticas e experiências desses profissionais no cuidado de crianças em
sofrimento psíquico apontam conflitos entre tradições e inovações na atuação de psicólogas/os
no NASF. Nesse sentido, destacaram-se as dificuldades de manejo de distintos grupos sociais
(como profissionais de saúde da atenção básica e professores) frente às demandas da infância
no âmbito da atenção básica. Argumenta-se que esse desafio se objetiva na própria anulação da
existência de demandas em saúde mental infantil, visto que ora são construídas pela escola em
seu discurso patologizante e medicalizante, ora são provocadas pela família percebida como
“desestruturada” e “inapta” a cuidar da criança. Verificou-se, assim, que as práticas de cuidado
à saúde mental infantil são construídas em meio às negociações de saberes de distintas ordens
e da experiência vivida face às demandas e às circunscrições das condições concretas de vida e
de trabalho. Conclui-se que a dimensão de (in)visibilidade da criança no campo da saúde mental
em distintos níveis de análise (institucional, organizacional e grupal) é balizada pelo
atravessamento de 3 (três) marcadores que eminentemente remetem à alteridade: a infância, a
loucura e a pobreza. / This thesis aimed to understand the dimension of professional practice in the construction of
care in children's mental health in its relations with the social representations. It was proposed
to carry out research with emphasis on the qualitative approach, developed in 2 (two) studies.
The first study refers to a documentary research that sought to examine the public policies that
guide child mental health care, seizing normative representations of childhood and care.
Therefore, we analyzed twenty-eight (28) documents inserted in the legislation in Brazilian
mental health. The results show invisibility and fragmentation in mental health policies for
childhood, whose construction is crossed by consensus and dissent, political processes, sociohistorical
and social influence. It was conceived that the emphasis given by certain segments
and the social pressures exerted for the State to intervene on specific problems, such as drug
use and autism, conceal other demands and specificity of childhood as a category of
generational type. The second study aimed to analyze the production of formal mental health
care child-juvenile in its relation to professional practices in the context of health services. This
research had the participation of a manager of the mental health network of the state of
Pernambuco and eight psychologists working in Family Health Care Centers (NASF). We
verified a series of impasses that demonstrate the fragility of the network available in this
municipality to attend to children with mental health demands, such as the absence of substitute
services. With regard to the functioning and challenges experienced by the psychologists in
their actions in the NASF, the existence of precarious work conditions was identified,
objectified in the absence of physical and human resources, the disqualification of professionals
and the existence of conflicts arising from the contract (temporary contract versus public
tender), among others. In addition, the social representations underlying the practices and
experiences of these professionals in the care of children in psychic suffering point to conflicts
between traditions and innovations in the performance of psychologists in NASF. In this sense,
the difficulties of managing different social groups (such as primary health care professionals
and teachers) were highlighted in relation to the demands of childhood in basic care. It is argued
that this challenge is aimed at the annulment of the existence of demands on children's mental
health since they are sometimes constructed by the school in
its pathologizing and medicalizing discourse, sometimes caused by the family perceived as
"unstructured" and "incapable” of caring the child. Thus, it was verified that child mental health
care practices are built in the midst of the negotiation of different kinds of knowledge and of
the lived experience of the demands and circumscriptions of the concrete conditions of life and
work. It is concluded that the dimension of (in) visibility of the child in the field of mental
health at different levels of analysis (institutional, organizational and group) is marked by the
crossing of three (3) markers eminently referring to otherness: childhood, insanity and poverty.
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Sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas com pessoas em tratamento por uso de drogas / Meanings constructed by drug users about Therapeutic Communities inpatient treatmentMariane Capellato Melo 15 June 2016 (has links)
A assistência em saúde mental e, mais especificamente, os cuidados às pessoas que fazem uso problemático de álcool e outras drogas foram por muito tempo negligenciadas pelo Estado. Atualmente, existem diferentes formas de tratamento para o uso problemático de drogas, contudo, as políticas públicas atuais têm aumentado o financiamento para internações em Comunidades Terapêuticas. O objetivo deste estudo é compreender os sentidos construídos sobre a internação em Comunidades Terapêuticas por indivíduos que passaram por estas instituições e atualmente são usuários de um Centro de Atenção Psicossocial II álcool e drogas. Para isto, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pessoas em tratamento em um CAPS- AD do município de Ribeirão Preto SP, que passaram por pelo menos uma internação em Comunidades Terapêuticas. Foi realizada uma análise de categoria temática tendo como referencial epistemológico o construcionismo social, levando-se em consideração a influência dos tempos longo, vivido e curto na produção de sentidos. A discussão realizada dialogou com a literatura sobre a Reforma Psiquiátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando-se os critérios éticos da resolução n.º 466 de 12 de Dezembro de 2012. A análise e resultados foi realizada com 10 entrevistas, sendo construídas quatro categorias: 1) Comunidades Terapêuticas e equipamentos da rede de atenção psicossocial; 2) Momentos marcantes como desencadeadores da decisão de internação e suas expectativas; 3) Funcionamento das Comunidades Terapêuticas; e 4) A saída da Comunidade Terapêutica: decisão e experiências na sociedade. As políticas públicas, ao abrir espaço para financiamento das, CTs, tem investido em um modelo pouco estudado e que age em contradição com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica. As CTs trabalham unicamente com a abstinência propondo atividades domesticas, do campo (laborterapia) e espirituais, como principais intervenções. Há uma construção social, pautada no discurso moral religioso e jurídico, de que as internações prolongadas seriam a resolução para os problemas relacionados ao uso de drogas, sendo as CTs privilegiadas pelo financiamento público. Contudo, os usuários e familiares são constantemente enganados e expostos a situações de violência (coerção, imposição e punições). Tem-se desconsiderado a complexidade desse campo, impactando na forma como usuários de drogas são descritos e se descrevem. / Mental health assistance and specifically problematic alcohol and drug use care has been neglected by state policies for a long time. Nowadays, there are different sorts of possible treatments for problematic drug use, however, the current public policies has grown funding for Therapeutic Communities (TC) inpatient treatment. This study aims to comprehend the constructed meanings regarding Therapeutic Communities inpatient treatment experienced by patients whose had been treated by this kind of strategy and now are under treatment on Centro de Átenção Psicosocial - Álcool e Drogas of Ribeirão Preto (CAPS-AD).To achieve this, semi-structured interviews were conducted with people on treatment in a CAPS- AD Ribeirão Preto - SP, who have undergone at least one inpatient experience on Therapeutic Communities. A thematic-categorial analysis was carried out using social constructionist epistemology as reference, taking into account the influence of the long-time, short-time and lived-time in the production of meanings. The discussion held dialogued with the literature on the Brazilian psychiatric reform. The project was approved by the Research Ethics Committee, respecting the ethical criteria of Resolution No. 466 of December 12, 2012. The presented analysis and results were based on 10 interviews, being constructed four categories: 1) Therapeutic Communities and equipment of psychosocial care network; 2) Memorable moments as triggers of inpatient admission decision and their expectations; 3) Operation of Therapeutic Communities; and 4) The output of the Therapeutic Community: decision and experiences in society. The public policies fostering funding for TCs, has invested in an understudied model and acts in contradiction with the guidelines of the Brazilian Psychiatric Reform. The TCs works only with the perspective of abstinence treatment, proposing as key interventions: domestic, field (larbotheraphy) and spiritual activities. There is a social construction based on moral-religious and legal discourse that extended inpatient stays would be a resolution for problems related to drug use, and this has made the CTs privileged by public funding. However, TCs users and their family members are constantly deceived and exposed to violence (coercion, enforcement and punishment). It has disregarded the complexity of this field, impacting the way drug users are described and describe themselves.
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Caracterização da rede de atenção psicossocial do recife e sua interface com a regulação em saúdeSILVA, Alexciane Priscila Da 31 August 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-09-14T19:08:00Z
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Previous issue date: 2015-08-31 / Introdução – O redirecionamento da atenção às pessoas em sofrimento psíquico, da lógica hospitalocêntrica para o cuidado em rede, convive com a fragmentação do cuidado e a insuficiência de serviços extra-hospitalares. Diante disto, em 2011 o Ministério da Saúde instituiu a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) com objetivo de ampliar o acesso à atenção psicossocial e garantir a articulação e integração entre os serviços. Nesse contexto de integração e articulação, a regulação em saúde desponta como mecanismo capaz de organizar fluxos assistenciais que promovam o acesso equânime e o cuidado integral. Objetivo: analisar a organização da RAPS na cidade do Recife e o processo de regulação que incide sob a mesma. Metodologia: trata-se de um estudo qualitativo realizado em Recife – PE. Foram entrevistados 10 sujeitos vinculados à Gerência de Saúde Mental e à Secretaria Executiva de Regulação em Saúde. Para análise das entrevistas, utilizou-se a análise de conteúdo, a partir da técnica de condensação de significado. Documentos oficiais da gestão e dados extraídos dos sistemas de informações em saúde de base nacional complementaram a análise. Resultados: A RAPS Recife para adultos em sofrimento psíquico encontra-se em reorganização. Avançou na expansão de serviços, como a implantação dos leitos integrais de saúde mental em hospitais gerais e o aumento no número dos serviços residenciais terapêuticos e se adequa à formatação ministerial. Mas, a ausência de emergência psiquiátrica municipal e o insuficiente número de CAPS III são seus principais pontos de estrangulamento. A respeito da interface da regulação com a saúde mental, três aspectos se destacam, o processo de regulação que prevê a transformação do CAPS em uma unidade solicitante, com autonomia para marcação de consultas e exames; o processo de regulação dos fluxos de acesso às consultas psiquiátricas e psicológicas; e a supervisão nos serviços de saúde mental. Conclusão: A RAPS Recife encontra-se incompleta e insuficiente e apresenta lacunas que se expressam ora na ausência de pontos de atenção, como é o caso da emergência psiquiátrica municipal ou inexistência de centros de convivência, ora através da fragilidade de alguns de seus componentes, a exemplo a atenção psicossocial estratégica na qual o quantitativo de CAPS III apresenta-se insuficiente. Observa-se também que o estreitamento da relação entre a saúde mental e a regulação consiste em ganho ímpar para o funcionamento da RAPS, para a desconstrução do modelo de medicalização arraigado à prática ambulatorial e para a qualificação dos serviços através da supervisão. / Introduction - The redirection of attention to people in psychological distress, the hospitalcentered
logic for network care, live with the fragmentation of care and lack of outpatient
services. In 2011, the Ministry of Health established the RAPS in order to expand access to
psychosocial care and ensure the coordination and integration between services. In this context
of integration and coordination, health regulation emerges as a mechanism capable of
organizing assistance flows that promote equitable access and comprehensive care. Objective:
To analyze the organization of RAPS in Recife and the regulation process that focuses on the
same. Methodology: This is a qualitative study conducted in Recife - PE. They interviewed 10
subjects linked to Mental Health Management and the Executive Secretariat of Health
regulation. For analysis of the interviews, we used the content analysis, from the meaning of
condensation technique. Official documents management and data extracted from information
systems in national primary health complemented the analysis. Results: The RAPS Recife for
adults in psychological distress is in reorganization. Made progress in expanding services such
as implementation of the whole mental health beds in general hospitals and the increase in the
number of residential care and to suit ministerial formatting. But the absence of municipal
psychiatric emergency and the insufficient number of CAPS III are its main bottlenecks.
Regarding the regulation interface with mental health, three aspects stand out, the process of
regulation which provides for the transformation of CAPS in a requesting unit, with autonomy
for appointments and tests; the process of regulation of flows access to psychiatric and
psychological consultations; and supervision in mental health services. Conclusion: RAPS
Recife is incomplete and inadequate and has gaps that now express themselves in the absence
of points of attention, such as the municipal psychiatric emergency or lack of community
centers, sometimes through the fragility of some of its components, example strategic
psychosocial care in which the amount of CAPS III presents insufficient. It also notes that the
strengthening of the relationship between mental health and regulation consists of odd gain for
the operation of the RAPS, to the deconstruction of the medicalization model rooted in clinical
practice and for the qualification of services over the supervision.
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Saúde mental: concepções e práticas profissionais de um campo em tensão / Mental health: conceptions and professional practices of a field in tension.Silveira, Paula Morena Souto Derenusson 19 February 2016 (has links)
A Reforma Psiquiátrica, atual política de saúde mental, redireciona os recursos da assistência psiquiátrica para o modelo de base comunitária, substituindo o modelo asilar. A abordagem proposta pela Reforma Psiquiátrica procura conjugar o esforço teórico e prático para a construção da Rede de Atenção Psicossocial. O presente trabalho objetivou desvelar concepções e práticas de trabalhadores da saúde mental, construídas na práxis de suas trajetórias profissionais e contextos de vida, em relação à incorporação do modelo de atenção psicossocial ou manutenção de princípios asilares, caracterizadores da tradicional prática profissional em saúde mental. Objetivou também identificar pontos de tensão, que caracterizam interesses de diferentes naturezas, como obstáculos e desafios à implementação da Reforma Psiquiátrica. A pesquisa, de natureza qualitativa, contou com 10 entrevistas de profissionais atuando na área, baseada na técnica de depoimento oral e em roteiro do tipo temático, sendo 3 enfermeiros, 3 psicólogos, 3 psiquiatras e 1 terapeuta ocupacional. Os relatos dos profissionais foram organizados em categorias gerais e específicas tendo em vista a interpretação das narrativas à luz da literatura especializada. Através dos discursos dos profissionais do campo da saúde mental é possível observar que um tensionamento ideológico marca fortemente o espaço da saúde. Alguns profissionais relataram a busca por construir práticas em equipe interdisciplinar, pautadas pelo modelo psicossocial; porém, referem à resistência de outros profissionais da equipe. Praticamente todos os profissionais apresentam discursos de humanização no campo da saúde mental, mas alguns não enunciam visões críticas aos modelos asilares. Alguns trabalhadores revelam a crença na possibilidade de coexistência integrada entre o Modo Asilar e Modo Psicossocial. Para estes trabalhadores de CAPS, é desejável a permanência dos hospitais psiquiátricos e é possível a humanização dos mesmos. Essa questão indica, ao que parece, que as práticas em saúde mental ainda operam sobre premissas epistemológicas diferenciando sujeitos que podem ou não circular no meio social. A existência dos hospitais psiquiátricos, considerados como instituições totais, é problematizada e questionada pela Luta Antimanicomial, indica a permanência da lógica asilar que respalda a continuidade dos hospitais, exclusivamente psiquiátricos, entre os serviços de atendimento, com o apoio de parte dos profissionais da rede de saúde mental. Concordantes com a possibilidade de coexistência do modelo asilar e modelo psicossocial, estes profissionais permitem-nos demonstrar que mesmo uma visão clínica pretensamente humanizadora, que defenda em seu discurso um tratamento digno, pode operar no modelo teórico-metodológico positivista e não está necessariamente vinculada a uma postura política de sujeitos de direitos e de cidadania. Os profissionais que apresentaram em suas narrativas a não concordância com a permanência dos hospitais psiquiátricos, defendem que as transformações sejam clínicas e políticas nos saberes e nas práticas em Saúde Mental. Estes trabalhadores já fizeram ou fazem parte de movimentos sociais, apontados como lugares de reflexão crítica sobre ideias instituídas contribuindo, ao que parece, para o processo de desnaturalização de concepções construídas culturalmente e orientadoras de práticas profissionais. Diante de tais constatações podemos indagar e refletir se a desinstitucionalização, concreta e simbólica, encontra-se no horizonte de uma política pública de atenção em Saúde Mental que realmente tenha como projeto a sua real implementação e se a permanência dos hospitais psiquiátricos e das comunidades terapêuticas estaria descaracterizando as propostas iniciais da construção da Atenção Psicossocial, considerando os interesses privados e a manutenção da lógica asilar, contrários aos princípios do SUS. / The Psychiatric Reform, current mental health policy, redirect the resources from psychiatric assistance to the community-based model, replacing the shelter model. The approach proposed by th Psychiatric Reform seeks to combine the theoretical and practical effort to construct the Psychosocial Attention Web. This work aimed to unveil concepts and practices of mental health workers built during their professional careers and life contexts, regarding the incorporation of the psychosocial care model or maintenance of asylums principles, which characterize the professional practice in mental health. It also aimed to identify points of tension that characterize interests of different natures, such as obstacles and challenges to the implementation of the psychiatric reform in the Brazilian context and in particular in the context of greater São Paulo, in which the survey was conducted. The qualitative research included ten interviews, based on oral testimony technique and theme type script, of which three were professional nurses, three psychologists, three psychiatrists and one occupational therapist. The professional reports were organized into general and specific categories, in view of the interpretation of the narratives in the light of the literature. Using the speech of mental health professionals, it is possible to see that an ideological tension is present at the health production space. Some professionals report the quest for constructing multidisciplinary team practices, guided by the psychosocial model; but they refer to the resistance of other professionals of the team. Practically all the professionals present speeches of humanization of the mental health practice camp, but some of them don´t enunciate critics to the shelter model. Some professionals reveal the belief on the possibility of integrated coexistence between the Shelter Mode and Psychosocial Mode. For these professionals from Psychosocial Attention Centres (CAPS), it is desirable the psychiatric hospitals existence and it is possible the humanization of these hospitals. This issue indicates, as it looks, that the practices at mental health still operate over epistemological premises differing subjects that can or cannot circulate at social enviroment. The existence of psychiatric hospitals, considered as total institutions, is problematized and questioned by the Anti-Asylum Fight, indicates the permanence of the asylum logic that endorse the permanence of the hospitals, exclusively psychiatric, among the health attention services, with part of the mental health professionals support. Agreeing with the coexistance possibility of the shelter model and the psychosocial model, these professionals allow us demonstrate that even a clinical vision supposedly humanizing, that defends in its course a worthy treatment, it can operate at the theoretical-methodological positive model and it is not necessarily attached to a political stance of right and citizenship subjects. The professionals that showed the disagreement with the permanence of the psychiatric hospitals in their speeches defend that the transformations need to be clinical and political at the knowledge and the practices in Mental Health. These workers were and are part of social movements, appointed as critical reflection places about institutionalized ideas contributing, as it looks, to the denaturalization process of conceptions culturally constructed and that orientate the professionals practices. Given these findings we can ask and think if the concrete and symbolic deinstitutionalization is at the horizon of a public policy of Mental Health Attention that really have its real implementation as project and if the permanence of the psychiatric hospitals and therapeutic communities would be decharacterizing the initial proposal of the Psychosocial Attention construction, considering the private interests and the maintenance of the asylum logic, against the SUS principles.
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A rede de serviços de atenção psicossocial na região sudeste da cidade de São Paulo: potencialidades e limitesViega, Larri Padilha 21 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this Master's thesis was to study the attention network of mental health care in the Southeast region of São Paulo. The study proposals have started from the author s everyday life and also from his inquiries while his work in healthcare area. The main objective was to identify the limitations and possibilities of public policy for mental health in that region, in view of the principles and national guidelines for the area and also on the parameters of the psychiatric reform. For this proposal, the guiding question was: What is the network configuration of territorial psychosocial care services in São Paulo? From this questioning, the potential, the contradictions and consequences for population health were investigated. The main conceptual categories used were: network, uninstitutionalization, care, mental health and others. This is a qualitative research that comprised literature, documentary and field researches, and also the observation of services dynamic, considering the work experience and the researcher s everyday as a Social Assistant in healthcare. We interviewed eight services which belong to the network of psychosocial care located in the catchment area of Southeast Health Coordination (three of them were from other jurisdictions). We interviewed eight users and eight professionals as a way of giving voice to the main subject in areas of care. In order to understand the meaning of the testimonies we used content analysis to identify the most important points for the study. As a result, the research shows that although the services have been rated very positively from the point of view of users, the relationship between them is very weak sets, showing that while public policy strategy, the network still requires improvement to their consolidation / A presente dissertação de Mestrado tem como objetivo estudar a rede de atenção em saúde mental na região Sudeste da Cidade de São Paulo. A proposta deste estudo parte do cotidiano do autor e dos questionamentos feitos frente a sua atuação na área da saúde. Como objetivo principal busca-se identificar as limitações e as possibilidades da política pública de saúde mental, na referida região, tendo em vista os princípios e as diretrizes nacionais para a área, sob os parâmetros da Reforma Psiquiátrica. Para isso, parte-se da seguinte pergunta norteadora: Qual a configuração da rede de serviços territoriais de atenção psicossocial no município de São Paulo? A partir deste questionamento, busca-se levantar as potencialidades, as contradições e as consequências para a saúde da população. As principais categorias conceituais utilizadas são: rede, desinstitucionalização, cuidado, saúde mental, entre outras. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que compreende pesquisa bibliográfica, documental e de campo, além de observação da dinâmica de funcionamento dos serviços pesquisados, considerando-se ainda a experiência profissional e o cotidiano do pesquisador que atua como Assistente Social na área da saúde. Foram pesquisados oito serviços pertencentes à rede de atenção psicossocial, localizados na área de abrangência da Coordenadoria de Saúde Sudeste, sendo três de outras jurisdições, e entrevistados oito usuários e oito profissionais, sob a perspectiva de dar voz aos principais sujeitos desses espaços de cuidado. Para a compreensão do significado dos depoimentos é utilizada a análise de conteúdo para identificação dos pontos mais relevantes para o estudo. Como resultado, a pesquisa evidencia que, apesar de os serviços terem sido classificados de forma bastante positiva sob o ponto de vista dos usuários, a articulação entre eles se configura bastante fragilizada, demonstrando que, enquanto estratégia de política pública, a rede ainda requer aprimoramento com vistas à sua consolidação
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Trajetória de sujeitos com transtornos mentais na rede de atenção psicossocial no centro histórico de salvador, Bahia: acessibilidade?Silva, Milena Blumetti da 29 March 2016 (has links)
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Políticas de saúde mental
Rede de atenção psicossocial
Acessibilidade
Barreiras
Centros de atenção psicossocial
Mental health policies;
Psychosocial care network
Accessibility
Barriers
Psychosocial Care Centers on 2016-09-21T20:47:12Z (GMT) / Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2016-09-29T17:30:44Z
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Previous issue date: 2016-03-29 / A pesquisa fez uma análise, a partir da ótica do sujeito com transtorno mental, de suas vivências pelas trajetórias de acesso a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS. Tem por referência o novo modelo em Saúde Mental instituído pela Reforma Psiquiátrica Brasileira de 2001. O problema é pautado da seguinte forma: Como o sujeito com transtorno mental vivencia a sua trajetória para o acesso à RAPS? Assim, o estudo objetivou compreender de que forma o sujeito com transtorno mental acessa os serviços da RAPS; como se dão os acessos e se existem barreiras postas em seu caminho que dificultem ou mesmo retardem a sua trajetória na busca de cuidados. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, de caráter descritivo-exploratório, a partir de uma combinação de estratégias metodológicas, utilizando pesquisa documental por meio de consultas aos arquivos de prontuários de usuários do Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, da observação direta a algumas trajetórias por meio da pesquisa etnográfica e de relatos de trajetórias e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam que os participantes apresentam dificuldades em acessar a rede de cuidados, principalmente por não termos uma rede de serviços bem constituída e que o CAPS não tem conseguido fazer uma articulação em rede, assumindo hegemonicamente os cuidados com a saúde mental, o que não tem favorecido a complexidade de respostas às necessidades sentidas e ao fortalecimento dos exercícios de cidadania ativa dos sujeitos com transtorno mental na busca de direitos legalmente conquistados. / The research is an analysis from the perspective of the individuals with mental illness, their experiences by trajectories of access to Psychosocial Care Network (RAPS). The reference is the new model on Mental Health established by the Brazilian Psychiatric Reform. The problem is guided as follows: How does the subject with mental disorder experiences his/her trajectory to access the Psychosocial Care Network (RAPS)? Thus, the study aims to understand how the subject with mental disorders access the services of RAPS; how to offer access and whether there are barriers put in their way that impede or even slow this trajectory for care seeking. It is a study of qualitative, descriptive and exploratory approach, from a combination of methodological strategies, using documentary research through consultations to CAPS user records files, direct observation to some paths through ethnographic research and trajectories and semi-structured interviews reports. The results show that participants have difficulties in accessing the network care, especially for not having a well-formed service network and CAPS has not been able to make a network joint, assuming hegemonically the care of mental health, which has not favored the complexity of answers to the needs and strengthening of active citizenship exercises of individuals with mental illness in the search for legal rights achieved.
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A Rede de Atenção Psicossocial no Centro Histórico, do município de Salvador, BA: um olhar sobre a política de atenção aos usuários de álcool e outras drogasNery, Flávia Suzanne Goiabeira 23 February 2015 (has links)
Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2016-10-21T12:15:40Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / Estuda-se a Política de Atenção aos usuários de álcool e outras drogas na Rede de Atenção Psicossocial- RAPS, do Centro Histórico de Salvador – BA, através do desenho de pesquisa etnoepidemiológico objetivando descrever a articulação dos pontos de atenção da RAPS, na região estudada; identificar ações das equipes técnicas no enfrentamento do grave problema de saúde pública; levantar elementos que facilitam ou dificultam o acesso do cuidado dos usuários. O método quali-quantitativo utilizou questionários estruturados, observações diretas e diário de campo. À análise de conteúdo da pesquisa qualitativa utilizou-se Bardin (2011). Como resultados destacam-se a alta percepção de problemas de álcool e drogas pelos profissionais no território, o encaminhamento para serviço especializado como o procedimento previsto para acompanhamento de usuários de álcool e outras drogas e ausência de matriciamento na maioria das unidades envolvidas. As principais considerações apontam para a lógica do encaminhamento e da desresponsabilização, a divisão por especialidades e serviços se apresentam estabelecidos no dia a dia das unidades. / This study presents the Policy of Care for users of alcohol and other drugs in the Network of Psychossocial Care (NPC) of the Historical Center of Salvador, Bahia via the ethno epidemiological research design, aiming to describe the articulation of the NPC attention points in the area; to identify the actions taken by the technical teams in addressing the serious public health problem; to identify the elements that facilitate or hinder the users of care access. The qualitative and quantitative method used structured questionnaires, direct observations and field diary. Bardin (2011) was used for the content analysis of qualitative research. The results highlight the high perception of alcohol problems and drug use by professionals in the territory, as well as referral to specialized service as the procedure for monitoring users of alcohol and other drugs and lack of specialized orientation in most of the units involved. The main considerations point to the logic of forwarding and lack of accountability, division by specialties and services that are established on the daily life of the units
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