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Que pedra é essa na clínica do CAPS AD? Um estudo das representações sociais sobre usuários de crack para técnicos de referência de CAPS ADALMEIDA JÚNIOR, Flávio Romero Pedrosa de 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa tem como objetivo investigar as representações sociais sobre usuários de
crack para técnicos que trabalham em CAPS de Álcool e outras Drogas na Região
Metropolitana do Recife. Para o desenvolvimento da temática proposta, buscou-se
embasamento na Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici. Trata-se de
uma pesquisa pluri-metodológica, possibilitando a escolha de variados recursos de
coleta e análise de dados para seu desenvolvimento. Os sujeitos da pesquisa foram
profissionais de saúde mental que trabalham em CAPS AD: médicos clínicos,
psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros. A
coleta de dados ocorreu em duas etapas: primeiramente foi realizada a transcrição e
análise da evolução técnica de 68 prontuários de usuários de crack admitidos em um
CAPS Ad da região metropolitana do Recife no período de janeiro de 2008 a janeiro de
2009. Na segunda etapa, utilizou-se associação livre através de um questionário que foi
respondido por 70 profissionais. A análise dos prontuários foi realizada com o suporte
do software ALCESTE. A Classificação Hierárquica Descendente fez emergir seis
classes, denominadas de: anamnese, riscos à saúde, dificuldades de abstinência,
estratégias para manter-se abstêmio, reconquista da família e relato das perdas. Os
questionários de evocação foram analisados com recurso do software EVOC (Ensemble
de ProgrammesPermettantl’AnalysedesÉvocations), que permitiu delinear a estrutura
das representações sociais a partir de três grupos semânticos: usuário,definição de crack
e consequências de uso. No que se refere às justificativas dos questionários surgiram os
seguintes grupos semânticos: crack e saúde, dependência e sofrimento e problema de
política pública. Tais resultados sugerem que os participantes concretizam suas práticas
tendo como referência as orientações da política de saúde, entretanto, embora com
menor frequência, estão presentes discursos que expressam o medo dos técnicos na
medida em que colocam o usuário no campo moral ou da justiça baseados em noções do
senso comum que classificam os usuários de crack num lugar estigmatizado,
marginalizado
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Representações sociais da violência contida nos jogos eletrônicosLemos, Igor Lins 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T14:04:30Z
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Previous issue date: 2012 / O presente estudo teve como objetivo geral investigar as representações sociais em relação à violência contida nos jogos eletrônicos. De forma específica: analisar os conteúdos manifestados nas sinopses de jogos eletrônicos; averiguar o perfil dos usuários de jogos eletrônicos; identificar de que forma os participantes compreendem os sentidos de violência contidos nos jogos eletrônicos e, por fim, verificar se os participantes estabelecem conexões entre a violência contida nos jogos eletrônicos e comportamentos violentos. Para esse processo foi utilizada como alicerce epistemológico a Teoria das Representações Sociais, que abarcou o caráter plurimetodológico da pesquisa. A teoria das representações enfatiza a forma em que os sujeitos de um determinado grupo constituem teorias, ditas do senso comum, as quais são construídas e compartilhadas em um meio comum, permitindo, desta forma, justificar condutas e posicionamentos diante de objetos de interesse social, aqui compreendido pela violência. Além disso, a presente teoria nos possibilitou investigar a temática dos jogos eletrônicos junto à violência através de um viés distinto de estudos feitos anteriormente sobre essa relação, que se detiveram em análises experimentais e comportamentais controladas em laboratório. Foi buscado, então, compreender este fenômeno diante de uma análise documental, técnica da associação livre e entrevistas. A primeira parte da pesquisa se deteve na análise de cem sinopses de jogos eletrônicos, encontrados em uma lista norte-americana dos jogos mais vendidos de 2007. Na análise dos discursos que compõem as sinopses foi utilizado o software ALCESTE e o resultado apontou que a violência não é abordada de forma direta, ao contrário, são enfatizados aspectos que envolveram a movimentação, a disputa e a diversão. A segunda parte envolveu cem participantes, que preencheram um questionário, com os resultados analisados junto ao SPSS v.18 e, em seguida, realizaram a técnica da associação livre, suscitando conclusões semelhantes, tendo em vista que o termo frequentemente mencionado através da análise pelo software EVOC 2000 foi a diversão. O perfil dos jogadores apresentou resultados voltados para uma parcela predominante de homens, adultos jovens, solteiros, universitários, de classe média, que começaram a jogar na infância, tendo como preferência jogos de esportes e de estratégia, utilizadores de computadores e plataformas específicas (videogames) e que não jogam de forma excessiva. A última parte da pesquisa baseou-se nas entrevistas, realizadas com vinte participantes, que foram trabalhadas através da análise de conteúdo do tipo categorial-temática. Os resultados também revelaram que os usuários não enfatizam a questão da violência em suas falas, colocando o jogo eletrônico como possibilidade de catarse (sendo um sentido dado à violência nesses jogos), aprendizagem, diversão e integração social. Os jogadores divergiram da constatação de que o jogo eletrônico violento possa influenciar em comportamentos de violência. Acredita-se, por fim, que esses usuários façam parte de um grupo específico, chamado de gamers, e que a temática da violência dentro dos jogos eletrônicos pertença à zona muda das representações sociais, não sendo um discurso explícito nas sinopses e nas entrevistas, contudo, existindo nas práticas sociais desta geração de screenagers (indivíduos que nasceram a partir de 1980).
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Representação social da redução de danos para profissionais que atuam pelo Programa Mais Vida da cidade do RecifeMOTA, Vivian Lemos 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T17:12:53Z
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Previous issue date: 2012 / A redução de danos é caracterizada como uma alternativa de saúde pública que
tem por objetivo amenizar os prejuízos causados pelo uso/abuso de drogas.
Entretanto, essa é uma prática polêmica uma vez que possibilita o uso das
drogas, contrapondo-se assim à ideia da abstinência como única possibilidade de
saída da dependência química. A teoria das Representações Sociais forneceu os
subsídios teóricos para analisar como profissionais de saúde compreendem e
orientam suas práticas cotidianas com relação à redução de danos. O estudo teve
por objetivo investigar o conteúdo das representações sociais da redução de
danos para profissionais que atuam no Programa Mais Vida da cidade do Recife.
Foram analisadas, através do software ALCESTE, 30 entrevistas
semiestruturadas, que foram divididas em três blocos de perguntas, realizadas
com profissionais que atuam em quatro Albergues Terapêuticos e seis CAPSAD,
resultando em três dendrograma com 4 classes cada. O primeiro nomeado “O
tratamento de Sucesso e as Drogas”; o segundo, “Gênero e as Drogas”; e o
terceiro “As Políticas voltadas para o uso/abuso de álcool e outras drogas e as
formas de cuidado”. A redução de danos é configurada pelos profissionais como
práticas cotidianas norteadas por explicações que ora se pautam em argumentos
científicos e ora no pensamento do senso comum, o que produz tensões entre os
dois universos de conhecimento. Os profissionais apesar de terem um discurso
acerca da redução de danos, destacam o não uso da droga como a melhor forma
de se ter uma vida saudável, assim, buscam o controle e exercício do poder
científico de uma prática profissional pautada na idéia das drogas como uma
grave ameaça à ordem social e por isso deve ser combatida
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Representações sociais de avaliação em matemática por alunos com baixo desempenhoTeixera, Maria Joseane Santos 26 February 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-13T14:31:56Z
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Previous issue date: 2014-02-26 / CAPES / O estudo objetivou compreender os sentidos das representações sociais de avaliação em matemática expressas por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental com baixo desempenho em Matemática. O aporte norteador da pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais concebida por Serge Moscovici (1961), a Teoria do Núcleo Central (1976), de Jean Claude Abric e a abordagem Culturalista, de Denise Jodelet. Entende-se por representações sociais as teorias coletivas ou as modalidades de saber socialmente constituídas, partilhadas e voltadas para a compreensão do mundo, a comunicação e a orientação das práticas. Na pesquisa, a escolha por uma abordagem plurimetodológica, possibilitou integrar os aspectos quantitativos aos qualitativos, tendo em vista o caráter multidimensional do objeto investigado. O campo empírico compreendeu quatro escolas da rede estadual de ensino. Os participantes foram alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, compondo dois grupos: alunos com bom desempenho e alunos com baixo desempenho em matemática. Análise documental, questionário de associação livre/hierarquização de palavras e técnica de grupo focal foram utilizados como procedimentos de coleta. As palavras que emergiram no questionário de associação livre foram listadas, de acordo com a ordem de importância atribuída por cada participante, e tratadas estatisticamente pelo Software EVOC. As produções discursivas dos alunos foram examinadas e discutidas à luz da análise categorial temática (BARDIN, 1977). O estudo revelou que as representações de avaliação construídas e socializadas entre os participantes da pesquisa trazem a ação de estudar como elemento nuclear exclusivo, denotando a ideia de que cabe ao aluno a aplicação dos esforços do sentido de aprender. Já representações sociais de avaliação em matemática compartilhadas por estes estudantes, evidenciaram as ações de estudar e aprender matemática mediadas pela dificuldade e associadas aos elementos nota, prova, números, contas e cálculos, ancorados na dimensão pedagógica. Sinalizou também a presença dos sentimentos de medo, nervosismo, chatice e nada (ausência de sentido), pertencentes à dimensão sócio-afetiva, e a atenção como proficiência cognitiva mais exigida dos estudantes. A pesquisa indicou que contextos escolares diferentes interferem nas representações sociais de avaliação em matemática, pois os alunos com baixo desempenho, das escolas com bons resultados, trazem o vocábulo estudar como elemento nuclear destas representações, já os alunos com baixo desempenho, das escolas com resultados insuficientes, trazem como núcleo de tais representações os termos prova e dificuldade, o que é indício dos efeitos negativos das situações avaliativas que desconsideram as reais potencialidades dos alunos e que abordam o erro como um não-saber. A análise dos resultados mostrou que a responsabilização do estudante é foco das ideias compartilhas na coletividade sobre o insucesso escolar em matemática; que as práticas avaliativas baseiam-se, grande parte, nos exames (provas) e na notificação - heranças docimológicas -, no constrangimento e na opressão, que servem de processo de seletividade social, sendo ausentes situações ou espaços plurais de interação que permitam aos estudantes sinalizar as falhas ou os percalços na avaliação em matemática, processo pedagógico ainda muito distante de ser formativo e emancipatório em sua totalidade.
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Professora de educação infantil: representações sociais e identidade profissionalSILVA, Idélia Manassés de Barros 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-13T14:43:19Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES / Esta pesquisa teve por objetivo compreender as representações sociais do ser professora de Educação Infantil das docentes de Jaboatão dos Guararapes e suas articulações com a identidade profissional, nessa etapa da Educação Básica. Partimos do pressuposto que o contexto de mudanças, com avanços e retrocessos, vivenciado pela Educação Infantil influencia a imagem que as professoras constroem de si, bem como as representações sociais da profissão. Tomamos como referenciais de base a Teoria das Representações Sociais, nas versões de Moscovici (1978) e Abric (1998) e o conceito de identidade Dubar (1997). Elegemos o município de Jaboatão dos Guararapes como campo empírico e as participantes foram 134 professoras de Educação Infantil em diferentes estágios da carreira. Como procedimentos de coleta de dados, utilizamos a associação livre de palavras e a narrativa. Para análise dos dados da associação livre, lançamos mão do software EVOC e as narrativas foram discutidas como o apoio da técnica de análise de conteúdo de Bardin (1979). Os resultados da associação livre sinalizaram uma estrutura representacional, que guarda aproximação com a literatura recente no campo, considera recursos teóricos e práticos necessários para uma atuação consistente e fundamentada dessas professoras junto às crianças. Os resultados das narrativas reforçaram os achados da associação livre e revelaram que a identidade profissional do ser professora é marcada pela profissionalização. Elas evidenciaram que as competências e habilidades das quais lançam mão para exercer a docência em creches e pré-escolas, não são decorrentes da “natureza” feminina, mas construídas no processo formativo e no próprio exercício profissional. Podemos admitir, mediante os resultados deste estudo, que a visão assistencialista de Educação Infantil vem sendo gradativamente superada entre esse grupo profissional. As expectativas de valorização da própria formação são indicativos de que caminhamos no sentido de uma Educação Infantil mais identificada com o caráter pedagógico. No entanto, convém ressaltar que a qualidade da atuação profissional envolve questões relativas ao aperfeiçoamento profissional, melhores condições de trabalho e salário, valorização pessoal e profissional. Tais elementos são, ainda, pouco considerados quando se trata da profissão docente no Brasil.
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Infratores, apenados e matemática: as representações sociais de escola por professoresLOPES NETA, Natércia de Andrade 19 February 2013 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-15T16:45:52Z
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Previous issue date: 2013-02-19 / Esta dissertação tem como objetivo analisar as representações sociais de Escola por professores da rede pública de Maceió, que lecionam em escolas que atendem e que não atendem a adolescentes infratores ou apenados, e suas relações com o nível de desempenho escolar em Matemática. Partimos da hipótese que existem diferenças entre as RS de escola para professores que lecionam nestes dois grupos de escola, e isso é refletido no baixo desempenho em Matemática. As representações sociais (RS) retratam as maneiras dos sujeitos apreenderem os fatos cotidianos que são difundidos por diversos meios e a partir daí orientam as suas práticas. Assim, adotamos por referencial teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais (Moscovici, 1961), por ela se apresentar como um modelo que ajuda na análise dos fatores que influenciam o fracasso escolar dos alunos em escolas em função dos seus contextos específicos. Esta pesquisa foi desenvolvida em trinta e uma escolas da rede pública de Maceió, com professores do 6º ao 9º ano, totalizando 400 professores. A pesquisa foi dividida em três fases: identificação do perfil dos bairros onde as escolas estão inseridas, onde fizemos um levantamento do índice de criminalidade e da vulnerabilidade social de cada um dos bairros com escolas pesquisadas; aplicação do Questionário de Associação Livre (QAL); e análise das diferenças entre as RS através do plano fatorial de correspondência e do software Tri-deux. Como resultados encontramos que o Núcleo Central das RS de Escola está ancorado na dimensão cognitivo-intelectual preconizada pelas Leis voltadas para a Educação e por pesquisadores como Gilly (2001), Gianotti (2006), Damasceno (2007) e Cerqueira e Santos (2011). Percebemos que existem diferenças entre as RS de escola para professores das escolas que atendem (EQA) a adolescentes infratores e apenados e escolas que não atendem (EQNA), porém esta diferença não tem impacto negativo para ter relação com o desempenho escolar na Prova Brasil de Matemática. Nas EQA destaca-se a função social de disciplinar os alunos, enquanto que nas EQNA o papel da escola é de proporcionar crescimento social e intelectual aos alunos. O que impacta os resultados da escola em Matemática é, sobretudo, a violência nos bairros em que as escolas estão inseridas, reforçando os resultados de Cruz (2006) sobre a relação condições socioeconômicas e fracasso escolar. Nas escolas situadas em bairros violentos, os professores preocupam-se em ensinar, independente de estar havendo aprendizagem dos alunos. Dentro de uma situação de precariedade do bem público, segundo os professores, a escola tem a função de faz de conta para estes professores. Nas escolas situadas em bairros não violentos existe uma troca de experiências entre alunos e professores, isto é considerado um valor sócio-moral que culmina com o papel da escola de incutir sabedoria aos discentes.
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Formação pedagógica nas representações sociais de estudantes de licenciaturasGOMES, Viviane Cordeiro 15 March 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-17T14:54:42Z
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Previous issue date: 2013-03-15 / Esta pesquisa teve por objetivo apreender as representações sociais da formação pedagógica
dos estudantes das licenciaturas diversas do Centro de Educação da UFPE. Partimos do
pressuposto de que os estudantes dos diferentes cursos de licenciatura compartilhavam de
uma representação social negativa e desvalorizada de formação pedagógica, como
aprendizagem que pouco acrescentava à sua formação específica, sendo a desvalorização, no
nosso pressuposto, decorrente do desprestígio social da profissão. O referencial teóricometodológico
adotado na pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais de Serge
Moscovici (1978), na proposta original do autor em colaboração com D. Jodelet. Trata-se de
uma pesquisa de natureza qualitativa, abordagem que possibilita a identificação do universo
de sentidos e significados que os indivíduos atribuem aos fatos e eventos estudados. O estudo
tomou campo empírico o Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco-
UFPE. Participaram da investigação 185 estudantes matriculados em diferentes cursos de
licenciaturas no 1º semestre de 2012. Eles estavam vinculados aos três turnos de oferta e em
diferentes períodos de formação. Como procedimentos de coleta de dados, utilizamos: a
associação livre de palavras e o grupo focal. Os dados foram tratados e discutidos à luz da
Análise de Conteúdo de Bardin (2010), sendo as evocações provenientes da associação livre
de palavras organizadas em campos semânticos (análise lexical) e os emergentes do debate
realizado nos grupos focais organizados segundo as categorias temáticas. Os resultados da
associação livre de palavras indicaram que as representações sociais dos estudantes das
licenciaturas estão mescladas de elementos positivos e negativos para com a formação
pedagógica. Percebemos que ora ela é vista de forma otimista, como sendo importante por
direcionar o exercício profissional do professor, ora é contraproducente, centrada em
reclamações quanto à falta desarticulação teoria/prática, falta de reconhecimento da profissão
docente, descompromisso dos professores. Os resultados dos grupos focais revelaram uma
representação social que dialoga com os achados das evocações livres. Nos grupos focais
ficou evidenciado sentido compartilhado de formação pedagógica centrada em questões
didáticas e metodológicas. Contudo, agregam novos elementos a essa representação quando
associam as representações de formação pedagógica à importância da pluralidade e
relacionamento entre cursos nas salas de aula, interdisciplinaridade, a desvalorização da
formação pedagógica pelos professores dos centros específicos, além da desarticulação das
disciplinas pedagógicas com a realidade social do aluno. O debate nos grupos focais, também
permitiu identificar algumas diferenças nas representações sociais dos estudantes das três
grandes áreas de formação: saúde, exatas e humanas. A pesquisa apontou a necessidade de
estudos que busquem aprofundar as implicações da pluralidade de cursos e interlocução entre
os estudantes das diferentes áreas; estudos que possam aprofundar a construção de
representações e suas interferências nas práticas sociais dos professores licenciados que atuam
na Educação Básica; além de investigações de cunho colaborativo que envolvam e favoreçam
o trabalho mútuo entre os centros específicos e os de educação de modo a se buscar
alternativas mais concretas que superem a dicotomia entre o específico e o pedagógico, ainda
resistente e persistente na formação dos licenciandos.
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Representações sociais de tecnologia compartilhadas pelos professores e suas relações com a prática pedagógica em função da região em que atuamSilva, Valdirene Moura da 12 March 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-13T14:57:22Z
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Previous issue date: 2015-03-12 / CAPES / O objetivo dessa dissertação é analisar as Representações Sociais de tecnologia em sala de aula dos professores e suas relações com a prática pedagógica, identificando os elementos constitutivos e nucleares dessas representações e analisando se há diferenças entre as representações sociais de tecnologia dos professores de Recife e do interior de Pernambuco. Pressupomos que a concepção de tecnologia dos professores interfere na prática de sala de aula. Destarte, discorremos sobre os diálogos aos que se referem à tecnologia no âmbito da inclusão digital. Como recurso teórico-metodológico utilizamos a Teoria das Representações Sociais proposta por Moscovici (1961). A pesquisa analisou as Representações Sociais de 457 docentes de escolas públicas da rede municipal e estadual, distribuídos no estado de Pernambuco. Para o levantamento de dados, usamos o questionário de associação livre, observação e entrevista. Como auxílio para análise de dados, utilizamos o software Tri-deux e análise de conteúdo. Diante dos resultados, podemos dizer que conhecimento, inovação e aprendizagem, estão no cerne das Representações Sociais de tecnologia na sala de aula dos referidos professores e a relação desse saber com a prática pedagógica está atrelada a região que atuam. Percebemos também distanciamentos das regiões, sobretudo, da Metropolitana com o Sertão ou da Zona da Mata e até mesmo a do São Francisco. É importante mencionar por meio das análises que a faixa etária apresenta considerável diferença entre os grupos, pois, os mais jovens atrelam a tecnologia na sala de aula à realidade, celular, livro, calculadora, ou seja, demonstram uma visão de ferramenta, mas também de real, atual, do que está sendo vivenciado hoje. Já os professores mais velhos apresentam como um conceito em construção, pois as palavras mencionadas foram progresso, criatividade, informação, qualidade, praticidade, modernidade, interação, estímulo, motivação, associadas à categoria aspectos humanos.
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Doação de órgãos: ponderações dos familiares sobre a recusaGrudka Lira, Gerlene 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Esta dissertação teve por objetivo a construção de dois artigos versando sobre a recusa familiar para doação de órgãos. O primeiro, de revisão, buscou identificar os fatores que contribuíram para a formação do conhecimento que ancora a tomada de decisão pela recusa familiar da doação de órgãos com base nos constructos da teoria das representações sociais. O resgate da literatura proporciona melhor compreensão para os profissionais de saúde do processo de doação de órgãos e consequentemente da recusa familiar, com base em ferramenta conceitual de entendimento das realidades sociais. O segundo artigo, teve como objetivo compreender as representações sociais de familiares de potenciais doadores que recusaram a doação de órgãos com a finalidade de transplante. Através do método qualitativo e de um desenho descritivo exploratório, foram entrevistados nove familiares que tiveram o parente notificado regularmente através da Central de Transplantes do Estado de Pernambuco. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo na modalidade temática e quatro temas fundamentaram este estudo: Qualidade da assistência prestada decisiva na recusa da doação; o corpo é inviolável, crença na possibilidade de retorno à vida e; núcleo familiar cenário da tomada da decisão
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A imagem do lugar: da veiculação à experimentação dos fronts turísticos de MaceióEmília de Gusmão Couto, Maria January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Esta tese explora a construção da Imagem de um Lugar com forte destinação
turística: Maceió e seus fronts turísticos localizados no Nordeste do Brasil. Num primeiro
momento, examina-se o conteúdo da imagem turística transmitida conforme divulgado em
diversas mídias, buscando-se identificar que elementos constroem a Imagem Veiculada e
como estas construções se relacionam a questões como globalização e identidade local. Para
decompor tais imagens e seus significados, utilizam-se, como base teórica, os conceitos
sígnicos da lógica peirciana e os processos de objetivação e ancoragem, formulados pela
Teoria das Representações Sociais. Num segundo momento, investiga-se a Imagem
Experimentada, resultante da vivência de turistas em Maceió. São desenvolvidas avaliações
sensitivas, valorativas e icônicas, no sentido de discutir que elementos são fundamentais no
estabelecimento da imagem cognitiva da cidade. Os resultados apontam para a existência de
uma imagem veiculada que marginaliza, a uma condição secundária, as especificidades locais,
enfatizando a construção de um lugar homogeneizado pela obediência a um modelo regional
turístico, voltado para a exploração da imagem global de tropicalidade. As imagens
experimentadas pelos turistas, pela particularidade de sua construção, indicam uma
categorização das imagens referentes a lugares urbanos, lugares tropicais urbanos e lugares
tropicais idílicos. Identifica-se, ainda, a existência de imagens gerais que são representadas
como pertencentes a vários lugares, numa demonstração de que seus elementos constitutivos
não são específicos, mas adquirem uma cognição abrangente. São discutidas, também, as
construções de imagens particulares a cada um destes lugares, assim como avaliações de suas
qualidades e a construção de um sentido de agradabilidade. Finalmente, os resultados são
inseridos em uma discussão sobre o papel da imagem de Maceió, que não a diferencia de
qualquer outra cidade litorânea, tropical, no fortalecimento de sua posição turística num
contexto de globalização
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